Wir" nmn PARECER N 1D8Ú1. das relações de trabalho daquela Instituiçâo. Da Fundaçao de Atendimento ao Deficiente
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- Fátima Álvares Garrido
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1 PROCx_x., `**? «Wir" èay ESTAD0 DO RI0 GRANDE DO SUL PROCURADORIA GERAL 00 ESTAD0 PARECER N 1D8Ú1 Fundaçao de Atendimento ao Deficiente e ao Superdotado no Rio Grande do Sul (FADERS). Exame médico na demissão: artigo 168, item II, e 1, letra a, da Cons01i? daçao das Leis do Traba lho. Portaria n 24, de (DOU ) da Secretaria da Segurança e Saúde no Trabalho: NORMA REGULAHENTADORA n 07. Da Fundaçao de Atendimento ao Deficiente e ao Superdotado no Rio Grande do Sul vem a esta Procuradoria Gera1 do Estado expediente em que se cogita da aplicabilidade ou não da Portaria n 04, de 29 de dezembro de 1994, da Secretaria da Segurança e Saúde no Trabalho, que baixou a Norma Reguladora n 7 Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (NR-PCMSO), quanto ao exame médico demissional (item , e"), no âmbito das relações de trabalho daquela Instituiçâo. Em princípio, entende a FADERS que 0 "estabelecido nesta Portaria não abrange as atividades desenvolvidas na FADERS, excetuando-se, porém, aquelas desenvolvidas em certas oficinas abrigadas, desde que oficialmente comprovadas por pericia médica" (Í1. 05). /É <í?q O Faz se referência à circunstância de que o SEMAPI só tem homologado rescisões de contrato de trabalho desacompanhadas do atestado médico demissional, com O compromisso de que a Fundaçao passe a apresentá-lo nas próximas oportunidades. relatório. nmn
2 \,.,;_ ý!,,..-. yj7jçî«x:~y ~ h 7 M À 1. Estabelece o artigo 168, item II, e 1*, alínea a", da Consolídação das Leis do Trabalho: "Art será obrigatório exame médico por conta do empregador, nas condições estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares expedidas pelo Ministério do Trabalho e da Previdêncía Socialî I - na admissão: II? na demissão: III? periodicamente. 1 0 Ministério do Trabalho baixará instruções relativas aos casos em que serão exigíveis exames: a) por ocasião da demissão: b) complementares." (grifei) 2. Este preceito teve nova redação com a Leí (federal) n 7.855, de 24 de outubro de É interessante relembrar que a anterior redação do artigo 168 da Consolídação também previa a efetivação obrigatória de exame médico "por ocasião da cessação do contrato de trabalho, nas atividades a serem discriminadas pelo Ministério do Trabalho, desde que o último exame tenha sido realizado há mais de 90 dias" (art. 168, 4 ). Demais disso, o mesmo ditame, no 3, exigia a renovação do exame médico admissório "de seis em seis meses, nas atividades e operações insalubres.e, anualmente, nos demais casos. -2- PEWUB
3 Èmgî _ Ao tratar do tema? MEDIDAS PREVENTIVAS DE MEDICINA DO TRABALHO, sob a égíde da legislação que veio a ser reformada, SEGADAS VIANNA explica que aquelas não teriam qualquer resultado se o empregador não tivesse conhecimento prévio de que o empregado tem condições físicas e mentais para O exercício da função que pleiteia", sendo insuficiente a boa aparência e a abreugrafia, cabendo exames complementares a critério médico (ex: audição, visão, sensibilidade tátil, etc,). 0 tratadista ressalta que o artigo 168 da CLT determína a obrigatoriedade do exame médico, procedido quanto da admissão..." (lnstituições de Direito do Trabalho, Freitas Bastos, 1981, v. II, p. 804). EDUARDO GABRIEL SAAD, na mesma oportunidade, esclarecia que os exames obrigatórios são os préadmissionais e os intercalares: se o empregado realizava serviços insalubres, é obrigatório o exame médico por ocasião da cessação do contrato de trabalho. Esta última exigência era, à ocasião, explicada pelo Ministro do Trabalho como sendo forma de "prevenír litígios tendo por objeto doença profissional". Já SAAD assevera que "vislumbramos no exame médico por ocasião da dispensa do empregado uma utilidade diferente daquela assinalada pelo Ministro do Trabalho (prevenção de litígios judiciais devidos a imaginárias doenças profissionais). 0 exame, por ocasião da rescisão do contrato de trabalho, servirá para a investigação clínica posterior das condições de adaptação do empregado ao novo serviço". Ainda aduz que a Norma n 7 implantou um mecanismo de troca de informações entre as empresas sobre as condições de saúde do empregado" (CLT Comentada, Ltr, 1986, p. 138). 4. Na atual redação do artigo 168 do Díplo ma Consolidado, VALENTIM CARRION abstém-se de comentários quanto aos exames demissionais; preocupou?se, no entanto, em esclarecer que foram retiradas as restrições ao uso de médicos das empresas ou outros facultativos, N já que a despesa corre por conta do empregador (comentá- <QN\ rios à consolidação das Leis do Trabalho, RT, 1992, p. 158). - 3 PE4)79
4 5, Uma análise atenta do preceito, após a edição da Leí (federal) n' 7.855, de 24 de outubro de 1989, leva à conclusão de que a matéria ou substrato da regra jurídica não sofreu alterações_ dentro do atual quadro, restando apenas formalmente diferente, quanto ao tema do processo. 6. Ocorre que está dito, presentemente, que o exame médico será obrigatório igualmente na demissão: no entanto, este principio cede à explicação contida no 1 da norma, ao prever que "o Hinistério do Trabalho baixará instruções relativas aos casos eu que serão exigíveis exames... por ocasião da denissão". 7. A circunstância cessação do contrato de trabalho - por si só defluentemente da lei, não obriga à realização de exame médico demissional: esta formalidade só será obrigatória nos casos e hipóteses que vierem a ser especificados em instrução do Ministério do Trabalho. 8. Ora, a Portaría n 24, de (DOU de ), da Secretaría da Segurança e Saúde no Trabalho aprovou o novo texto da Norma Regulamentadora n 7 Exames Médicos -, estabelecendo a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional: PCMSO, visando à saúde do conjunto de trabalhadores item 7.4.1, declara que o PCMS0 deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos: admissional, periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional, compreendendo avaliação clinica, que abrange anamnese ocupacional. e exame físico-mental e exames complementares, nos termos da NR e Anexos num
5 \æ.] ègmyá 8: 10. Observa se aqui que os exames periódicos são requeridos, não apenas para os trabalhadores sujeitos a risco, senão igualmente para o trabalhador comum ("os demais"), em intervalos de um ou de dois anos, conforme faixas etárias e previsão do subitem ' _ 11. No que diz respeito ao exame médico demissional, o subitem dita que "Seja realizado obrigatoriamente dentro dos quinze dias antecedentes ao desligamento do trabalhador". Não sensibiliza o intérprete de tal regra a circunstância, por si só, de ali constar o vocábulo "obrigatória", mesmo porque o artigo 168 do Diploma consolidado determina que esta análise seria exigível nos casos previstos em instruções do Ministério do Trabalho7 isto significa que a exigibilidade do exame médico demissional não decorre ex?vi-legis, ou seja, do artigo 168 da CLT. Cumpríria que a NR especificasse, como o faz com os exames intercalares, as hipóteses em que fosse necessário o exame ao término da relação de emprego. Como a NR é omissa quanto ao detalhamento, tem-se de concluir que todo e qualquer empregado deve se submeter à exigência da NR, quando despedido. 12. EM VISTA D0 EXPOSTO, concluo no sentido de que estão obrigatoriamente sujeitos a exame médico demissional todos os empregados da FADERS. É o parecer. Porto Alegre, 11 de julho de ELAINE DE ALBUQUERQUE PETRY PROCURADORA D0 ESTADO_ Processo n / PEÅDŠ
6 \ *1» ESTAUO 00 RIO GRANDE 00 SUL FF10cUF1AOOR1A SERA1. 00 ESTAD0 1*1 11/ ~ `<~??? r 1,.1.?..'r11't F1 F 11 1:: 1:1111:. 'Å 1.1 xg; ž" 1 11" 1E-:1;*1..1*.11* 'IOSOI, 11.:1 I"1' ;,. <:!1 :-:.E11.1î' C1 1' * 1 " 1:, ' :1a.I '1 1' ;;1 è; 1::ÇI.1r1 1.Í11Z.. î`2l.zg Ja 1.. 1xa ,1; 1*:È 1.1 1EÏÏ 1? 13 1 Fî 1*., 1 Q: 1.; i 1-:11 Z, 1: -. [11113 ESÍ » 1:í 1EE :.1. Fxx1l1:. :.I -'J, E;.a.i 1.11: Exxç. Žíxw, 1.::1:1111 ='? 151 LÏFIEEÃ :=Çí 1; 1i>0 :1*. IEÏ de ir ',. ANDRÉ DA ROCHA - OCURADOR-GERAL. D0 ESTAD0 '
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