RIU. Palmas v. 4, n. 6 mar. / set. de 2011

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1 06 RIU Palmas v. 4, n. 6 mar. / set. de 2011

2 RIU Diretoria da Faculdade Católica do Tocantins Prof.ª MsC. Clarete de Itoz Diretora Geral Prof.ª MsC. Maria Rosa Arantes Pavel Vice-diretora de Ensino, Pesquisa e Extensão Rudinei Spada Vice-diretor Administrativo Financeiro Galileu Marcos Guarenghi Vice-Diretor de Planejamento e Desenvolvimento - RIU É um periódico semestral com publicação da Faculdade Católica do Tocantins. Tem como proposta de ser de um canal de divulgação de trabalhos científicos de docentes, discentes e pesquisadores. A Revista recebe colaborações científicas da comunidade externa, pois não pretende ser um canal exclusivo da instituição que representa. Editora: Prof.º MsC. Claudemir Andreaci Correção Linguística: Prof. MsC. Carlos Henrique Lopes de Almeida Capa e Diagramação: Fábio Cabral Santos Impressão e Acabamento: Gráfica Santo Expedito Tiragem: 60 exemplares impressos Conselho Editorial Cássia Regina de Lima Claudemir Andreacci Geovanne Ferreira Rebouças José Lopes Soares Neto Osnilson Rodrigues Silva Silvia Schigueko Kondo Ramos Comitê Editorial Alex Coelho - Faculdade Católica do Tocantins Alexandre Tadeu Rossini da Silva - Universidade Federal do Tocantins Alice Chaves de Carvalho Gomes - Universidade Federal do Vale do São Francisco André Pereira Raposo - Faculdade Católica do Tocantins Anderson Luiz Fernandes Perez Univ. Federal de Santa Catarina Ariádne Scalfoni Rigo - Universidade Federal do Vale do São Francisco Cid Tacaoca Muraishi - Faculdade Católica do Tocantins Claudia Noleto Maciel Luz - Faculdade Católica do Tocantins Daniela Moreira de Carvalho - Universidade Federal Rural de Pernambuco Eliane Pozzebon Universidade Federal de Santa Catarina Elizângela Inocêncio Mattos - Fundação Universidade do Tocantins Evandro Borges Arantes - Faculdade Católica do Tocantins Fabiano Ricardo Barbosa Pizetta - Faculdade Católica do Tocantins Fabio Favarin - Universidade Tecnológica Federal do Paraná Flavio Augustus da Mota Pacheco - Faculdade Católica do Tocantins Gentil Veloso Barbosa - Universidade Federal do Tocantins Geovanne Ferreira Rebouças Faculdade Católica do Tocantins Gislaine Piccolo de Lima - Universidade Estadual do Oeste do Paraná Gustavo Miler - Faculdade Católica do Tocantins Helga Midori Iwanmoto - Universidade Federal do Tocantins Herlon Alves Bezerra - Univ. Federal do Vale do São Francisco Igor Yepes - Faculdade Católica do Tocantins Jeová Torres Silva Junior - Universidade Federal do Ceará José Rodrigues Vieira - Faculdade Castro Alves Márcia Machado - Fundação Universidade Federal do Tocantins Maria Beatriz Manno Bolanger - Faculdade Católica do Tocantins Maria Inês Ramos Azevedo - Fundação Universidade do Tocantins Mário César Hamdan Gontijo - Universidade Presidente Antônio Carlos Mônica Cristina Rovaris Machado - Fundação Universidade Federal do Tocantins Nilcéia Valdati - Faculdades Integradas ASSESC Osnilson Rodrigues Silva - Faculdade Católica do Tocantins Paula Chies Schommer - Universidade do Estado de Santa Catarina Roberto de Oliveira Santos - Faculdade Católica do Tocantins Ronaldo Rodrigues Coimbra - Fundação Universidade Federal do Tocantins Sandra Ferreira Efeta Treinamento e Desenvolvimento Sandra Alberta Ferreira - Universidade Federal do Tocantins Terezinha da Conceição Costa-Hübes - Unioeste Cascavell As opiniões emitidas nos artigos assinados são de total responsabilidade dos respectivos autores. Todos os direitos de reprodução, tradução e adaptação reservados. R454 Revista integralização universitária/faculdade Católica do Tocantins. v. 4, n. 6 (mar.2011/set.2011)._ Palmas-To: Faculdade Católica do Tocantins, Semestral ISSN Pesquisa científica - Periódico 2. Produção científica - Periódico 3. Ciência e conhecimento - Periódico I. Católica do Tocantins CDU 001(05) Ficha Catalográfica elaborada pela Bibliotecária da Católica do Tocantins Maria Paixão Souza-CRB-2 / 720 Publicação da Faculdade Católica do Tocantins Palmas v.1, n.6 Abril /Setembro

3 SUMÁRIO 1 CIÊNCIAS AGRÁRIAS Efeito da ação do homem na fertilidade dos solos da região de Palmas - TO... 3 Paulo Alberto M. Cirilo, César Augusto Costa Nascimento, Dr. Cid Tacaoca Muraishi e Thiago Magalhães de Lazari GESTÃO Avaliação econômica de Sistemas Agroflorestais implantados em reserva legal no assentamento Mariana Palmas - TO Rodrigo da Silva Bitencourt, Jesiel da Silva, Mayco Duarte, Thayane Gomes, César Augusto Costa Nascimento e Dr. Cid Tacaoca Muraishi TECNOLOGIA HTML5 como Ferramenta para o Desenvolvimento de Jogos Interativos Web Castro H. C. Souza, Jader L. Nascimento e Alex Coelho Recomendações para a Realização de Simulações de Rede WLAN Usando NS Jean Nunes Araújo e Claudio de Castro Monteiro Utilizando Cenários Virtuais para a Simulação de Ambientes Domésticos Controlados por Celular...33 Silvano Maneck Malfatti, Igor Yepes e Gabriel Lacerda dos Santos

4 2 APRESENTAÇÃO A RIU é um mecanismo de publicação da Faculdade Católica do Tocantins, que tem por premissa a socialização de trabalhos dos professores, dos alunos e dos pesquisadores. Este é o Volume 3, Número 6. A partir desse exemplar, a revista é apresentada por meio eletrônico, com acesso na página Como veículo de divulgação de estudos e pesquisas nas áreas de Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Agrárias e Ciências Exatas e da Terra a RIU deverá ter três tipos básicos de leitores professores pesquisadores, acadêmicos e outras pessoas interessadas em ciência. Com referência a assuntos técnicos, os artigos deveram cobrir todas as áreas - sem enfatizar nenhuma delas preferencialmente. Considerando todos esses cenários e fatos, cremos que a circulação de mais um meio de divulgação seja benéfico não apenas à nossa Instituição como também as demais IES de todo o país, pois a RIU estará aberta a colaborações das demais IES brasileiras que queiram cooperar para o desenvolvimento de ciência, da técnica e do ensino. Neste número apresentamos publicações nas áreas de: Ciências Agrárias, Gestão e Tecnologia. Na área de Ciências Agrárias discute-se o efeito da ação do homem na fertilidade dos solos da região norte de Palmas TO; na área de Gestão avalia-se economicamente sistemas agroflorestais implantados em reserva legal no assentamento Mariana; na área de Tecnologia é apresentada a ferramenta HTML5 para desenvolvimento de jogos interativos web, recomendações para a realização de simulações de rede WLAN usando NS-2 e a utilização de cenários virtuais para a simulação de ambientes domésticos controlados por celular. Os trabalhos são recebidos por fluxo contínuo no riu@catolica-to.edu.br. Mais informações no site: Boa leitura! Prof. Claudemir Andreaci Editor

5 CIÊNCIAS AGRÁRIAS Efeito da ação do homem na fertilidade dos solos da região de Palmas - TO 3 Paulo Alberto M. Cirilo César Augusto Costa Nascimento Dr. Cid Tacaoca Muraishi Thiago Magalhães de Lazari Resumo: Com a expansão de novas fronteiras agrícolas visando à criação de gado, estimula comumentemente a prática de queimadas ilegais. Esta prática, associada ao fato de que 78% dos solos do Cerrado são ácidos e de baixa fertilidade natural, vêm provocando o depauperamento dos solos. Os efeitos dos impactos antrópicos vêm se agravando de forma preocupante, provocando algumas vezes, mudanças bruscas no clima da regiões. Este trabalho teve como objetivo comparar a fertilidade dos solos da Faculdade Católica do Tocantins - Campus de Ciências Agrárias e Ambientais, com áreas de pastagens degradas, áreas cultivadas e com vegetações nativas. A metodologia utilizada seguiu a linha exploratória, descritiva e bibliográfica. Para os dados secundários foram realizados trabalhos de campo através de coleta de materiais e análises laboratoriais. Ao comparar valores de ph encontrados nas áreas degradadas e cultivadas, verificou-se elevados teores de acidez e baixos teores de fósforo. Quanto às avaliações com potássio, observou-se que as áreas cultivadas com pastagem e aquelas cujas vegetações se encontravam conservadas obtiveram valores elevados em função da ciclagem de nutrientes realizado pelas gramíneas. Quanto as análises de cálcio, magnésio e alumínio livre, os menores teores foram encon-trados nas áreas cultivadas com pastagem, fator decorrente da depauperação em função do superpastejo e manejo inadequado da distribuição de nutrientes. Os percentuais de matéria orgânica também foram avaliados, sendo os níveis mais elevados encontrados nas áreas com vegetações remanescentes. Concluiu-se com este trabalho que a ação do homem afeta diretamente a fertilidade dos solos podendo melhorar quando realizado adequadamente e piorando quando se faz as queimadas indiscriminadas. Palavras-chave: Análise química, textura, APP, pastagem degradada, área cultivada. Abstract: With the expansion of new agricultural frontiers in order to create cattle, commonly promotes the practice of illegal burning. This practice, coupled with the fact that 78% of the Cerrado soils are acidic and low fertility, have led to the depletion of soils. The effect of human impacts has been worsening alarmingly, causing sometimes sudden changes in the climate of regions. This study aimed to compare the fertility of soils from Católica do Tocantins - Campus de Ciências Agrárias e Ambientais, with areas of degraded pastures, cultivated areas and native vegetation. The methodology followed the line exploratory, descriptive and bibliographical. For the secondary data were conducted field work by collecting materials and laboratory analysis. When comparing ph values found in degraded and cultivated, there was high levels of acidity and low phosphorus. As for evaluations with potassium, it was observed that the areas sown to pasture and those whose vegetations were kept high values obtained according to the cycling of nutrients carried by grasses. As the analysis of calcium, magnesium and aluminum free, the lowest levels were found in cultivated areas of pasture, due to the depletion factor as a function of overcrowding and inadequate management of the distribution of nutrients. The percentage of 1 Graduando do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental da Faculdade Católica do Tocantins Campus de Ciências Agrárias e Ambientais. 2 Professor - orientador da Faculdade Católica do Tocantins Centro de Ciências Agrárias e Ambientais: cid@ catolica-to.edu.br (Autor para correspondência) 4 Professor de Agronomia da Faculdade Católica do Tocantins: thiago@catolicato.edu.br.

6 4 organic matter were also evaluated, with the highest levels found in areas with vegetation remnants. It concluded with this work that the man's action directly affects the fertility of the soil may improve when performed properly and getting worse when you make the indiscriminate burning. Key words: Chemical analysis, texture, APP, degraded pasture, cultivated area. 1. Introdução Em termos gerais, a intensa mobilização dos solos tropicais traz como conseqüência sua desagregação superficial, sujeita à formação de uma fina crosta resultante da dispersão das partí-culas do solo, e ainda outra camada sub-superficial compactada, resultante tanto da pressão exercida pelo peso dos implementos agrícolas como pela ação direta dos pneus (CASTRO et al., 1987). No cerrado, como nas demais regiões tro-picais, a mineralização da matéria orgâ-nica chega a ser cinco vezes mais rápida do que aquela observada em regiões tem-peradas (DERPSCH, 1997). O cerrado com 1,8 milhões de km2, representada pelas regiões do Brasil Central e Centro Oeste, é hoje responsável pela produção de 35% de grãos do país (soja e milho) e com uma pecuária em franca evolução. Os solos desta região são predominantemente latossolos, cerca de 85% da área, de baixa fertilidade (DEMA- TTÊ & DEMATTÊ, 1993). O uso intenso das terras exploradas com culturas perenes ressalta a necessidade de se manter uma exploração racional, a fim de preservar o potencial produtivo dos solos; assim, o conhecimento das propriedades químicas e físicas do solo é uma ferramenta fundamental para direcionar práticas que reduzam o depauperamento a níveis toleráveis (THEODORO, 1999). Em virtude do avanço da fronteira agrícola na Região Amazônica, a floresta, como ecossistema em equilíbrio, vem sofrendo grandes alterações em sua estrutura natural, agravada por oscilações climáticas relacionadas com El Niño. Este avanço torna-se ainda mais preocupante, tendo em vista que 78 % dos solos da região são ácidos e de baixa fertilidade natural, o que limita o uso contínuo na agricultura (SANCHEZ, 1976) citado por (MELO, et al., 2006). De acordo com Fernandes e Muraoka (2002) Solos ácidos e com alta saturação por Al, apresentam problemas na solubilidade de seus compostos, principalmente nutrientes, sendo que, no caso do P, com o abaixamento do ph ocorre diminuição em sua disponibilidade para as plantas. O fósforo (P) é o nutriente mais limitante da produtividade de biomassa em solos tropicais. Os solos brasileiros são carentes de P, em conseqüência do material de origem e da forte interação do P com o solo, A aplicação de P em doses elevadas em solos intemperizados é justificada pela intensa fixação desse elemento, ocasionando baixo conteúdo de P disponível (RAIJ, 1991). O fósforo (P) é amplamente distribuído na natureza, sendo encontrado em todas as células, o que significa que todas as fontes alimentares (vegetais ou animais) são potenciais fontes de fósforo. É encontrado também em bebidas car-bonatadas na forma de fosfato. Assim, pode-se considerar rara sua deficiência primária (BOUR et al., 1976). O K é o cátion mais abundante nos tecidos vegetais, sendo absorvido da solução do solo em grandes quantidades pelas raízes na forma do íon K+. Este nutriente, porém, não faz parte de nenhuma estrutura ou molécula orgânica, sendo encontrado como cátion livre ou adsorvido, o que o torna facilmente trocável das células ou dos tecidos, com alta mobilidade intracelular. As necessidades de K para o ótimo crescimento das plantas situam-se na faixa de g kg-1 da massa das partes vegetativas secas da planta, das frutas e dos tubérculos, entretanto as plantas têm a capacidade de absorver quantidade de K superior à sua necessidade, o que comumente é denominado consumo de luxo de K (MEURER, 2006). O aumento da temperatura do solo com o uso do fogo pode provocar a oxidação da matéria orgânica, concentrando os teores de P ligados a Al, Fe e Ca e diminuindo os teores de P de compostos orgânicos, além de reduzir os teores de Ca, K e Mg na solução do solo pela lixiviação

7 (FASSBENDER & BORNEMISZA, 19-87). A desestruturação do solo, a compactação e a redução nos teores de matéria-orgânica são considerados os principais indutores da degradação dos solos agrícolas. Tal degradação, com todas as suas implicações e nefastas conseqüências, tem resultado no desafio de viabilizar sistemas de produção que possibilitem maior eficiência energética e conservação ambiental, criando-se novos paradigmas tecnológicos baseados na sustentabilida-de. Nas atuais metodologias de manejo sustentável para os sistemas agrícolas pro-dutivos, a fertilidade do solo assume uma abran-gência maior que a habitual, expres-sada apenas nos parâmetros de acidez, disponibilidade de nutrientes e teor de ma-téria orgânica. Os parâmetros físicos, co-mo armazenamento e conservação de á-gua, armazenamento e difusão do calor e permeabilidade ao ar e à água, passam a ter relevância na avaliação da fertilidade do solo (DENARDIN & KOCHHANM, 1993). A agricultura tem passado por transformações tecnológicas significativas em função da necessidade de conciliar o manejo conservacionista do solo com a busca constante da redução dos custos de produção. Dessa forma, o sistema plantio direto intensificou-se no Brasil, particularmente na região dos cerrados. Dos dez milhões de hectares atualmente ocupados por culturas anuais nos cerrados, aproximadamente dois milhões estão sob plantio direto, dados significativos para um período de apenas 16 anos (RESCK, 1998). O Plantio direto tem-se mostrado muito mais que um método de conservação do solo e vem contribuindo para a sustentabilidade da agricultura, mantendo altas produções, sem danificar o solo e o meio ambiente (AMARAL, 2001). Entre as culturas anuais, a soja destaca-se no plantio direto, principalmente na rotação com pastagens e outras forrageiras, revolucionando a produção agropecuária (SA- TURNINO, 2001). Em 2007/08, o Brasil figurou como o segundo produtor mundial de soja, responsável por 64,3 das 220,8 milhões de toneladas produzidas em nível global, ou seja, 29,1 % da safra mundial (DEPARTA- MENTO DE AGRICULTURA DOS ES- TADOS UNIDOS, 2008). O experimento teve como objetivo comparar a fertilidade dos solos da Faculdade Católica do Tocantins, Campus de Ciências Agrárias, comparando áreas de pastagens degradas, áreas cultivadas e vegetação nativa. 2. Metodologia 2.1. LOCALIZAÇÃO E CARACTE- RIZAÇÃO DA ÁREA EXPERIMEN- TAL As amostras foram coletadas na área da Faculdade Católica do Tocantins, Campus de Ciências Agrárias em Palmas TO, com coordenadas geográficas 48 16'34 W e 10 32'45 S e altitude de 230 m. Segundo a classificação internacional de Köppen, o clima da região é do tipo C2wA'a'- Clima úmido subúmido com pequena deficiência hídrica, no inverno, evapotranspiração potencial média anual de mm, distribuindo-se no verão em torno de 420 mm ao longo dos três meses consecutivos com temperatura mais elevada, apresentando temperatura e precipitação média anual de 27,5º C e 1600 mm respectivamente, e umidade relativa média de 80 % (INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA - INMET, 2009). O solo da área em estudo foi previamente classificado como Associação de LATOSSOLO VEME- LHO-AMARELO concessionário ou não textura média e argilosa relevo suave ondulado + SOLOS CONCRECIONÁ- RIOS INDISCRIMINADOS Tb textura indiscriminada relevo suave ondulado e ondulado ambos DISTRÓFICOS (EM- BRAPA, 1999) HISTÓRICO DA ÁREA As amostras de solo foram coletadas no mês de maio, nas áreas experimentais aleatoriamente. Na área cultivada, foi semeado na safra 2007/08 a cultura do milho, de forma convencional, utilizandose grade, nas áreas de pastagens, encontra- 5

8 6 capoeira foram superiores em mais de 100 %, quando comparadas às quantidades de K em leguminosas utilizadas na revegetação. Os autores destacam que tal fato se deve à baixa eficiência dos solos da área em reter este nutriente, devido à perda de matéria orgânica e argila em razão do processo erosivo, que contribui para o aumento das perdas de K por lixiviação, devido a sua alta mobilidade. vou-se que os solos analisados possuem características texturais voltadas para arenoso. Para as áreas cultivadas com pastagem, as características demonstram o solo levemente argiloso, possuindo maior capacidade de retenção de nutrientes e umidade. Gráfico 03 Valores de cálcio, magnésio e alumínio para as áreas estudadas Palmas Em relação aos teores de cálcio, magnésio e alumínio, observa-se que para os teores de cálcio, a área de pastagem degradada, possui os piores teores, se diferenciando da área cultivada e de APP, uma vez que a área cultivada foi corrigida com calcário calcítico, importante fonte de cálcio para as culturas, refletindo também nos teores de alumínio, o qual foi neutralizado. Nas áreas de pastagens, estando estas em estado de degradação, ocorre uma maior concentração de alumínio e conseqüentemente uma maior acidez da área. As áreas de APP, encontrase próximo ao ideal quanto aos teores de cálcio, teores estes entre 2,0 e 5,0 cmolc.dm3, e valores próximos a zero de alumínio. Gráfico 04 Valores de textura para as áreas estudadas Palmas De acordo com o gráfico 04, obser- Gráfico 05 Valores de Matéria Orgânica para as áreas estudadas Palmas Em relação aos teores de matéria orgânica, observa-se que os teores para as áreas, onde já ocorreram previa mecanização se encontra abaixo dos teores ideais, 10 g.kg-1, e na área de preservação permanente, mesmo sendo uma área não muito fechada, com presença de vegetação abundante, possui um teor propício em relação as demais áreas. A matéria orgânica promove efeitos benéficos na adsorção de materiais orgânicos e água no solo, disponibilizando aos poucos macro e micronutrientes para os elementos presentes no solo. Os teores de matéria orgânica nas pastagens geralmente são baixo devido principalmente a ação do fogo, uma vez que o estado do Tocantins, possui um costume muito antigo de queimar as pastagens na época da seca, com isso faz com que a matéria orgânica queime e mineralize, disponibilizando rapidamente os nutrientes para as plantas. O fogo representa o meio mais rápido e econômico de que o colono dispõe para limpar e fertilizar a área de cultivo. Sob a ação da queima, de ventos e chuvas, movimento de partículas, lixiviação e escoamento superficial, o solo desprotegido perde nutrientes contidos nas cinzas. Considerando a alta pluviosidade da região amazônica, o efeito da perda anual de nutrientes intensifica-se, dado que mesmo uma pequena inclinação do terreno promove incremento da erosão

9 se degradada, com pastagens de capim Andropogon, pastagens estas com mais de cinco (5) anos, nas áreas de APP, encontrase protegidas, em estagio de regeneração FORMA DE COLETA O material para análise foram coletadas na área do Campus de Ciências Agrárias, onde realizamos a coleta de 20 amostras simples em toda a área que após serem juntadas formaram uma amostra composta. As amostras foram coletadas na camada de 0-0,20m com um auxílio de um enxadão e um balde afim de melhor homogeneizar as amostras AVALIAÇÕES CARACTERÍSTICAS QUÍMI- CAS E FÍSICAS DOS SOLOS As características químicas dos solos serão analisadas no Laboratório de Solos da Faculdade Católica do Tocantins, de acordo com a metodologia da (EM- BRAPA, 1998) Gráfico 01 Valores de ph para as áreas estudadas Palmas A deficiência de fósforo (P) nos solos brasileiros é generalizada. Como conseqüência, a produtividade das pastagens é baixa, assim como são baixos os índices zootécnicos dos animais. Nesta situação a adubação fosfatada é considerada de vital importância, principalmente na fase de estabelecimento de pastagem. Na área cultivada, os teores de fósforo, estão próximos ao ideal que seria na faixa de 10 a 20 mg dm3 (Comissão de Fertilidade de solos de Goiás, 1988), no entanto, as demais áreas encontram-se abaixo do necessário, demonstrando assim a deficiência de fósforo nos solos do cerrado. 3. Forma de análize dos resultados Os dados foram analisados por meio de gráficos, conforme a seguir. 4. Resultado e discussões De acordo com o gráfico 01, observamos que, quando comparamos os valores de ph, das áreas em estudo do campus de ciências agrárias com as áreas que já foram previamente cultivadas e as áreas de pastagens degradadas, todas se encontram com elevados teores de acidez. A área definida como Área de preservação permanente (APP) também se encontra com elevados níveis de acidez, entretanto relativamente abaixo dos índices encontrados nas demais áreas. Gráfico 02 Valores de fósforo e potássio para as áreas estudadas Palmas Os teores de potássio, na área cultivada encontra-se abaixo do aceitável, 1 50 mg dm-, estando somente as áreas de pastagens e de APP, os teores ideais. Espíndola et al. (2006) observaram maior acúmulo de K nas gramíneas, sendo a decomposição dos resíduos e a liberação do K mais lentas na estação seca. Costa et al. (2004) avaliaram o aporte deste material em uma área degradada e revegetada com leguminosas arbóreas, e observaram que as concentrações de K nas folhas e nos galhos da

10 8 (SAMPAIO et al. 2003). 5- Conclusões ŸO valor do ph sofreu variações, onde a Área de Preservação Permanente - APP e as áreas cultivadas estão melho-res corrigidas; ŸO teores de fósforo encontram-se baixos, destacando-se a área previamente cultivada. Para os teores de potássio, a pastagem se destacou devido a ciclagem das gramíneas, seguido da Área de Preservação Permanente APP; ŸPara os teores de cálcio, magnésio e alumínio a área de pastagem se diferenciou, principalmente por estar mais degradada e não possuir a capacidade de ciclar o nutriente. ŸQuanto a textura e teor de matéria orgânica, os solos estão classificados como arenosos e somente a área de APP encontra-se estabilizada em relação aos teores de matéria orgânica no solo. 6. Referencias AMARAL, M. Plantio direto evolui no Brasil. Informe Agropecuário, v.22, p.3, BOUR, N. J. S.; SOULLIER, B. A.; ZEMEL, M. B. Phosphate transport into brush-border membrane vesicles isolated from rat small intestine. Biochem. Journal., v. 160, p , CASTRO, O.M. de; VIEIRA, S.R.; MARIA, I.C. Sistemas de preparo do solo e disponibilidade de água. In: SIMPÓSIO SOBRE O MANEJO DE ÁGUA NA AGRICULTURA, Campinas, Anais... Campinas : Fundação Cargill, p COMISSÃO DE FERTILIDADE SE SOLOS DE GOIÁS. Goiânia GO. Recomendações de corretivos e fertili-zantes para Goiás. 5ª aproximação. Goiânia UFG/EMGOPA, p. COSTA, G.S.; FRANCO, A.A.; DAMASCENO, R.N.; ARIA, S.M. Aporte de nutrientes pela serrapilheira em uma área degradada e revegetada com leguminosas arbóreas. Revista Brasileira de Ciências do Solo, 28: , DEMATTE, J.L.I; DEMATTE, J.A.M. Comparações entre as propriedades quí-micas de solos das regiões da floresta amazônica e do cerrado do Brasil Central. Scientia agrícola (Piracicaba, Braz.) 1993, vol. 50, no. 2, pp DENARDIN, J.E.; KOCHHANN, R.A. Requisitos para a implantação e manutenção do sistema plantio direto. In: EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Trigo. Plantio direto no Brasil. Passo Fundo : Aldeia Norte, p Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Oferta e demanda de soja, O Estado de São Paulo, São Paulo, 14 jan Suplemento Agrícola, Caderno G4. DERPSCH, R. Agricultura sus-tentável. In: SATURNINO, H.M.; LANDERS, J.N. (Ed.) O meio ambiente e o plantio direto. Brasília : EMBRAPA, SPI, 1997b. p E M P R E S A B R A S I L E I R A D E PESQUISA AGROPECUÁRIA, Análise químicas para avaliação da fertilidade do solo, 1998, 40p. ESPINDOLA, J.A.A.; GUERRA, J.G.M.; ALMEIDA, D.L.; TEIXEIRA, M.G. & URQUIAGA, S. Decomposição e liberação de nutrientes acumulados em legu-mino-sas herbáceas perenes consorciadas com bana-neiras. Revista Brasileira de Ciências do So-lo, 30: , FERNANDES, C.;MURAOKA.T. Absorção de fósforo por híbridos de milho cultivados em solo de cerrado. Scientia. agrícola. (Pira-cicaba, Braz.). 2002, vol.59, n.4, pp INSTITUTO NACIONAL DE ME- TEOROLOGIA INMET- Dados mete-rológ i c o s, d i s p o n í v e l n a i n t e r n e t : acesso dia 6 de Maio de MELO, V. F. et al. Caracterização física, química e mineralógica de solos da colônia agrí-cola do Apiaú (Roraima, Amazônia), sob dife-rentes usos e após queima. Revista Brasileira de Ciências do Solo. 2006, vol.30, n.6, pp MEURER, E.J. Potássio. In: FER-NANDES, M.S. Nutrição mineral de plan-tas. Viçosa, MG, Universidade Federal de Viçosa, p RAIJ, B. van. Fertilidade do solo e adu-bação.

11 Piracicaba: Ceres; Potafos, p. 9 RESCK, D.V.S. Plantio direto desafios para os cerrados. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FER- TILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 23., Caxambú, Resumos. Lavras: UFLA; SBCS; SBM, p SATURNINO, H.M. Evolução do plan-tio direto e as perspectivas nos cerrados. Informe Agropecuário, v.22, p.5-12, SAMPAIO, F. A. R.; FONTES, L. E. F.; COSTA, L. M.; UCKSCH, I.. Balanço de nutrientes e da fitomassa em um Argissolo Amarelo sob floresta tropical amazônica após a queima e cultivo com arroz. Revista Brasileira de Ciências do Solo. 2003, vol.27, n.6, pp THEODORO, V. C. A. Caracterização de sistemas de produção de café orgânico, em conversão e convencional f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, 1999.

12 10 GESTÃO Avaliação econômica de Sistemas Agroflorestais implantados em reserva legal no assentamento Mariana Palmas - TO Rodrigo da Silva Bitencourt Jesiel da Silva Mayco Duarte Thayane Gomes César Augusto Costa Nascimento Dr. Cid Tacaoca Muraishi Graduando do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental da Faculdade Católica do Tocantins Campus de Ciências Agrárias e Ambientais. 2 Professor - orientador da Faculdade Católica do Tocantins Centro de Ciências Agrárias e Ambientais: cid@catolica-to.edu.br (Autor para correspondência) Resumo: O Código Florestal prevê que propriedades rurais localizadas na Amazônia Legal cuja vegetação seja Cerrado devem manter 35% de sua área com cobertura vegetal arbórea. Assim, a pesquisa se desenvolveu no assentamento Mariana, Município de Palmas, Tocantins, numa área de 6 ha de Reserva Legal com o objetivo de avaliar a situação econômica de um sistema agroflorestal implantado para a recuperação de uma área de reserva legal em um assentamento.. Três famílias foram responsáveis pela restauração da área, através de módulos agroflorestais temporários. Dois indicadores foram utilizados para avaliação econômica da produção agrícola na área: Valor Presente Líquido (VPL) com os valores, R$674,30, R$563,64 e R$9137,35 e Relação Benefício-Custo (RB/C) com os indicadores, R$1,95, R$1,02 e R$3,55, respectivos entre as denominadas: família 1, família 2 e família 3. Os resultados indicaram valores positivos em todas as famílias analisadas sendo que apenas a família 2 apresentou índice de menor rentabilidade levando à conclusão de que sistemas agroflorestais podem ser adotados na recuperação de áreas de reserva legal em propriedades rurais. Palavras-chave: Sustentabilidade, Agricultura Familiar, Economia. Abstract: The Forest Code provides that farms located in the Amazon, the vegetation is cerrado should keep 35% of its area covered by vegetation. Thus, the research has developed in the settlement Marian, City of Palmas, Tocantins, in an area of 6 ha of legal reserve in order to assess the economic situation of an agroforestry system deployed to recover a reserve area in a legal settlement.. Three families were responsible for the restoration of the area, through agroforestry temporary modules. Two indicators were used for the economic evaluation of agricultural production in the area: Net Present Value (NPV) with the values of R$ R$ and R$ 9, and Benefit-Cost (RB / C) with indicators, R$ 1.95, R$ 1.02 and R$ 3.55, between the respective called: family first, family second and family third. The results showed positive values in all families analyzed and only the second family had a ratio of lower profitability leading to the conclusion that agroforestry systems can be adopted for recovery of legal reserve areas in rural properties. Keywords: Sustainability, Family Agriculture, Economics. 1. Introdução A legislação ambiental prevê que todas as propriedades rurais devem reservar parte de sua área com vegetal natural, o que é chamado de Reserva Legal (RL). A Reserva Legal tem importante papel am-biental, contribuindo para conservação da biodiversidade e a manutenção do equi-líbrio ecológico. E como essas áreas são plausíveis de uso, desde que não se prati-que o desmatamento também exercem função

13 no fornecimento de bens econô-micos de forma sustentável (CAMPOS et al., 2002). Ainda que sua importância ambiental e seu potencial econômico sejam reconhecidos por vários setores da socie-dade, a realidade é que existem barreiras culturais, normativas, técnicas e econômicas para que tais exigências legais sejam cumpridas pelos agricultores. No caso de pequenos produtores familiares, esse problema tende a se agravar, em razão da pouca disponibilidade de área para o cultivo e sobrevivência da família (RAMOS FILHO e FRANCISCO, 2004). Nesse sentido, as combinações agro-florestais podem representar uma alter-nativa de agregação econômica à recuperação florestal, levando à incorporação de árvores com potencial econômico em propriedades rurais. A integração entre espécies arbóreas e culturas agrícolas não visa somente à produção, mas também à melhoria na qualidade dos recursos ambientais, graças às interações ecológicas e econômicas que acontecem nesse processo, uma vez que a presença de árvores favorece a ciclagem de nutrientes, confere proteção ao solo contra erosão e melhora o micro clima local (VALLA- DARES-PÁDUA et al.,1997). Todavia, para que os cultivos agrícolas e as árvores possam se combinar de forma compatível, garantindo a produção, deve apresentar r e q u e r i m e n t o s n u t r i c i o n a i s e s - sencialmente diferentes e, ao mesmo tempo, características físicas e morfo-lógicas distintas (ANDRADE, 2002). Mitigar e, posteriormente, reverter o processo de destruição do meio ambiente implica, em adotar soluções econômicas e práticas agrícolas que permitam aos produtores melhorar suas condições de vida, ao mesmo tempo preservar e/ou recuperar remanescentes florestais. Para tal, os sistemas agroflorestais apresentam enorme potencial como fonte de soluções alternativas para os problemas enfrentados na agricultura convencional, permitindo, principalmente aos pequenos produtores, retornos econômicos e maior conservação dos recursos naturais (MONTAGNINI, 1992; DUBOIS et al., 1996). Apesar de toda viabilidade econômica, os sistemas agroflorestais não são adotados em larga escala no Brasil. Em geral, são praticados pelos pequenos produtores em áreas marginais da propriedade ou em terrenos já degradados (AN- DRADE, 2002). Também essas comunidades têm dificuldade para compreender os complexos mecanismos e benefícios biológicos decorrentes da prática agroflorestal. Por isso, as considerações econômicas e sociais, sendo mais facilmente compreendidas, devem ser sempre exaltadas (CONSTANTIN, 2004). Entretanto a análise socioeconômica em projetos agroecológicos é uma das etapas primordiais nas pesquisas de desenvolvimento florestal, visando ao desenvolvimento sustentável (MASCHIO et al.1994). Segundo FERRAZ (2003) dentro dos pilares da sustentabilidade, a abordagem econômica é a mais discutida nas avaliações de agroecossistemas, devido ao seu elevado peso nas decisões humanas. Porém, as interpretações convencionais confundem a sustentabilidade econômica com a maior duração da produção e do máximo do rendimento Para obter os dados econômicos, pesquisadores utilizam entre outros, indicadores de rentabilidade como Relação Benefício / Custo (RB/C) e o Valor Presente Líquido (VPL), que segundo DOSSA et.al (2000) o RB/C é um indicador de eficiência econômicofinanceira por sugerir o retorno dos investimentos a partir da relação entre a receita total e as despesas efetuadas para viabilizá-la, ou seja, indica quantas unidades de capital recebido como benefício são obtidas para cada unidade de capital investido e o VPL está entre as alternativas mais sólidas para análise de investimentos, tem-se como o dado mais consistente o VPL, que estima o valor atual de um fluxo de caixa, usando para isso uma taxa mínima de atratividade do capital. Assim, o VPL determina a viabilidade de um cultivo pela diferença positiva entre benefícios e custos. A atividade será desejável se o VPL for superior ao valor do investimento. Logo, devem-se trazer os valores de cada período de tempo 11

14 12 para o valor atual, tanto dos investimentos quanto dos custos e receitas. Assim, esta pesquisa teve como objetivo a avaliação econômica de um sistema agroflorestal implantado para a recuperação de uma área de reserva legal em um assentamento. 2. Metodologia 2.1. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO O assentamento Mariana foi criado em 2001, para acomodar antigos moradores do povoamento Canela, devido à formação do lago da usina hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães, construído pela INVESTICO. Inicialmente contava com 13 famílias assentadas, em 2002 passou a ter 20 famílias na região. Localizado no sudeste do município de Palmas, entre os rios São João e Chupé, na Sub bacia do rio São João. O local fazia parte de uma fazenda que se dedicava a criação de gado, transformando a paisagem da região em extensas áreas de pastagem (SEPLAN- TO, 2007) A vegetação na região sul e sudeste é coberta pela vegetação de cerrado, predominante do Planalto Central do Brasil. Existem dois tipos predominantes de solos na região, os Latossolos e os solos Litólicos. A região está sob domínio climático tropical semi-úmido, caracterizado por apresentar uma estação com estiagem aproximada de 4 meses. Com temperaturas que variam entre 23 e 26 C, sendo crescente no sentido do Sul para o Norte e índices de pluviosidade, o clima recebe a classificação de AW Tropical de verão úmido e período de estiagem no inverno, de acordo com a classificação de Koppen. A estiagem varia de 3 a 5 meses, sendo as precipitações pluviais crescentes do Sul para o norte (1500 a 1750 mm/ano) e do Leste para o Oeste (1000 a 1800 mm/ano). Janeiro se caracteriza por ser o mais chuvoso e agosto o mais seco (SEAGRO- TO, 2007). O assentamento Mariana, localizado no Município de Palmas, possui atualmente 20 famílias assentadas. Possui uma área de 430 ha de domínio privado, demarcada em 2001 sendo 150,5 ha (35%) alocados como Reservas Legais. Parte desse total necessita ser restaurada, pois se encontra totalmente degradada. A área experimental de Reserva Legal do assentamento Mariana implantada por meio de sistema agroflorestal totaliza 6 ha. A área foi igualmente dividida e entregue a três famílias moradoras desse assentamento para ser cultivada e manejada, conforme a aptidão agrícola e recursos (financeiros e humanos) de cada uma dessas famílias, totalizando três módulos agroflorestais de 2 ha cada (RU- RALTINS, 2006). Os custos iniciais do sistema foram financiados pela empresa Petrobrás Ambiental, com pesquisas desenvolvidas pelo Ruraltins, órgão municipal que oferece assistência técnica aos produtores do assentamento há 2 anos. O preparo do solo foi feito com arado a trator e grade niveladora, e a prevenção contra erosão foi feita por meio de terraços, onde foram plantados feijão-de-corda (Vigna unguiculata), espécies leguminosas fixadoras de nitrogênio. O espaçamento entre as espécies arbóreas foi de 4 m x 2 m em toda a área. A prática agroflorestal adotada foi o Taungya, que é um consórcio de curto período entre árvores e culturas agrícolas que permanecem no sítio até que o sombreamento da copa das árvores permita a produção. ( até que as copas das árvores se toquem ). Esse tipo de consórcio envolve espécies florestais de interesse econômico, uma vez que estas representariam o componente econômico após determinado período. Na área de Reserva Legal do assentamento Mariana, as árvores representam um componente econômico com papel ambiental na restauração de um fragmento florestal. As três famílias envolvidas no projeto irão cultivar as entrelinhas do sistema, enquanto o sombreamento do componente arbóreo permitir. Apesar da permissão legal para manejo do componente arbóreo, a área será abandonada para que a comunidade florestal se estabeleça e sirva como corredor ecológico, interligando fragmentos florestais na

15 paisagem da região (RODRIGUES, 2005). As mesmas famílias envolvidas poderão, então, reiniciar esses sistemas em outras áreas do assentamento a serem recuperadas CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICO A coleta dos dados foi realizada por meio de questionário com as três famílias envolvidas no projeto de recuperação da área de reserva legal, com questões voltadas para o levantamento de todos os custos e benefícios gerados desde o início do plantio. Assim, consideraramse como custos tudo aquilo que foi gasto pelos produtores para o plantio e manejo da área, o que inclui sua mão-de-obra, remunerada a R$40,00/ dia, que é o valor pago na região. Os benefícios se referem aos valores de produção e comercialização das culturas agrícolas produzidas na área durante todo o período de cultivo agrícola na área, que foi de dois anos. A tabulação dos dados e cálculo dos critérios de avaliação foram feitos usando-se uma planilha do Microsoft Excel Resultados e discussão Na Tabela 01, apresentam-se os resultados do Valor Presente Líquido (VPL) e da Relação Benefício-Custo (RB/C) nos três módulos agroflorestais analisados, enquanto a Tabela 02 apresenta a produção agrícola de cada família durante o período de cultivo do sistema. Nesta primeira análise, não estão inclusos os custos com a implantação do sistema, uma vez que estes foram subsidiados às famílias como incentivo para a implantação do sistema. Pode-se interpretar o VPL como o lucro obtido pela atividade. Portanto, valores positivos indicam que a atividade é viável economicamente. A RB/C é o retorno de capital para cada unidade monetária investida. Assim, valores inferiores a R$1,00 indicam prejuízo de investimentos. Os resultados indicam valores positivos para as três famílias analisadas. O cultivo da mandioca foi o responsável pelo maior sucesso econômico da família 3, sendo a cultura de maior retorno econômico. Apesar do valor positivo de VPL para a família 2, a atividade agroflorestal praticada foi a menos rentável, conforme indica a RB/C. Indicador Familia 1 Familia 2 Familia 3 VPL¹ R$ 674,30 R$ 563, ,35 RB/C¹ R$1,95 R$ 1,02 R$ 3,55 Fonte: Ruraltins e Pesquisa de campo, outubro de Tabela 1 Indicadores de avaliação econômica dos três módulos agroflorestais implantados pelas famílias do assentamento Mariana, na área de reserva legal. Cultura Quantidade Família 1 milho 1,9 toneladas açaí 700 quilos Família 2 milho 1,12 toneladas mandioca 2,7 toneladas Família 3 mandioca 2,4 toneladas feijão milho Fonte: Ruraltins e pesquisa de campo 200 quilos 2,3 toneladas Tabela 1 Indicadores de avaliação econômica dos três módulos agroflorestais implantados pelas famílias do assentamento Mariana, na área de reserva legal. O milho é a segunda cultura de maior rentabilidade para as famílias. Seu baixo custo de produção (aquisição de sementes e mão-de-obra), quando comparado com as demais culturas, faz que a atividade se torne viável economicamente. De acordo com Rodrigues (2005), a produção de grãos em áreas externas às propriedades é rentável não apenas pela comercialização, mas devido ao uso para alimentação animal, uma vez que as famílias envolvidas com o trabalho na área de reserva legal possuem animais de cria em suas propriedades. O emprego das análises econômico-financeiras é apoiar o processo de tomada de decisão, tanto dos produtores quanto dos pesquisadores que desenvolvem novos projetos e tecnologias no setor. É através dessas análises que será possível assegurar os recursos destinados à produção e formular recomendações de opções produtivas mais vantajosas de se 13

16 14 implementar. Em caso de projetos agroflorestais, a análise deve estabelecer se sua implementação tem potencial de ser rentável, considerando-se as características físicas e biológicas do sítio. Para a avaliação econômica da lucratividade, é necessária uma ou várias safras para análise, tendo, portanto, pequena escala de tempo. Já a avaliação da sustentabilidade econômica requer maior escala temporal e não pode estar dissociada de sua escala sistêmica, ou seja, da amplitude da área de estudo, o que leva em consideração suas características hierárquicas e a complementaridade com o ambiente externo (FERRAZ, 2003). Neste trabalho, o diagnostico econômica do consórcio agroflorestal está, assim, ligado à microeconomia das zonas produtivas da propriedade rural em pequena escala de tempo, que de acordo com DOSSA et al. (2000) se caracterizam pela natureza das atividades agrícolas, pelos meios de produção disponíveis e pela qualificação da mão de obra colocada para produzir mais eficientemente. Em suma, o que se deseja de um sistema de produção é a otimização do uso dos fatores de produção (terra, mão-deobra, capital e tecnologia) com redução de custos, o que gera, conseqüentemente, maior renda na propriedade. Assim, esta é uma situação específica na qual o objetivo final da implantação do sistema é o estabelecimento de um fragmento florestal, onde não haverá mais o cultivo agrícola nas entrelinhas, mas continuará seus rendimentos com a produção de frutos nativos e exóticos, como açaí (Euterpe oleracea Mart) e cupuaçu (Theobroma Grandiflorum) e a implantação de outras técnicas permitidas, por exemplo, a apicultura. Porém, torna-se impossível fazer considerações sobre a sustentabilidade desse consórcio, visto que essa associação entre as árvores e as culturas agrícolas é temporária, e o componente arbóreo representará um elemento de rentável a longo prazo, devido à demora no crescimento das arbóreas. Isso não inviabiliza as análises econômicas sobre a geração de renda para essas famílias, nem descarta o uso dos sistemas agroflorestais como metodologia para a recuperação de áreas de reserva legal ou, mesmo, como sistema de produção para agricultores assentados no Mariana. Para uma região como esta, a adoção de sistemas agroflorestais representa uma estratégia interessante de produção, onde sistemas agroflorestais poderiam representar alternativa para a diversificação da propriedade, além de conferir proteção ao solo contra erosão. Porém, a reconstituição de áreas degradadas é um processo de elevado custo financeiro, cujas iniciativas são recentes e as metodologias utilizadas ainda estão sendo discutidas no meio científico, a fim de evitar possíveis erros que acarretariam no fracasso do plantio e, conseqüentemente, no desperdício financeiro. Assim, um processo participativo, como o que foi adotado no assentamento Mariana, poderia reduzir esses custos, gerando receitas desde a implantação do plantio, graças ao consórcio com culturas agrícolas, e futuramente com o manejo sustentável do componente arbóreo. Por fim, Amador (2003) afirmou que o fator econômico é hoje uma mola que freia ou incentiva as ações em qualquer esfera e deve ser considerado na restauração dos ecossistemas, uma vez que pode cumprir um papel inovador, conciliando restauração, conservação com rentabilidade. 4. Considerações finais Desta forma, podemos afirmar que os sistemas agroflorestais podem ser adotados na recuperação de áreas de Reserva Legal em propriedades rurais, podendo gerar renda ao produtor graças ao consórcio agrícola. Sua maior ou menor viabilidade econômica irá depender de um manejo mais intensificado na área para a produção agrícola e de preços satisfatórios para venda no mercado. Por fim, recomenda-se continuidade em pesquisas como esta na região, com o intuito de avaliar o desenvolvimento dessas áreas a longo prazo, que permitam avaliar a produtividade da área para cada cultura praticada, fazendo comparações com as médias de produção encontradas na região e analisando o

17 máximo de retorno (produtivo e financeiro) que pode ser esperado por hectare plantado. Também seria fundamental proporcionar maiores vivências em Sistemas Agroflorestais para as famílias que irão se envolver futuramente em projetos dessa natureza, para que elas tenham plena compreensão dessa prática agrícola como oportunidade produtiva e financeira associada à recuperação florestal. 5. Referencias AMADOR, D. B. Restauração de ecossistemas com sistemas agroflorestais. Disponível em: saf. cnpgc. embrapa.br/publicacoes/14.pdf Acesso em: 15 out ANDRADE, Cecília Félix. Avaliação qualitativa de impactos ambientais no pólo agroflorestal custódio freire, município de rio branco, estado do acre. Disponível em: balhos.../eixo11/020.pdf. Acesso 07 nov CAMPOS, J. B.; COSTA FILHO, L. V.; NARDINE, M. M. Recuperação da reserva legal e a conservação da biodiversidade. Cadernos de Biodiversidade, v.3, n.1, p.1-3, COSTANTIN, Aline Maria. Introdução aos Sistemas Agroflorestais. Disponível em: e7.pdf. Acesso em: 17 out DOSSA, D.; CONTO, A.J.de Aplicativo com análise de rentabilidade para sistemas de produção de florestas cultivadas e de grãos. Colombo: Embrapa Florestas, p. agroforestales: princípios y aplicaciones em los trópicos. 2.ed. San Jose: Organizacion Estudos Tropicales, RAMOS-FILHO, L. O.; FRAN- CISCO, C.E.S. Legislação florestal, siste-mas agroflorestais e assentamentos rurais em São Paulo: restrições ou oportunidades? In: CONGRE-SSO BRASILEIRO DE SISTEMAS AGROFLO-RESTAIS, 5., 2005, Curitiba. Anais... Colombo: Embrapa, p RODRIGUES, E. R. Estratégia agroflorestal para a recuperação de áreas de reserva legal em assentamentos de reforma agrária: um estudo de caso no Pontal do Paranapanema f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Paraná, Curitiba, SECRETARIA DA AGRICUL- TURA, PECUARIA E ABASTECIMEN- TO DO ESTADO DO TOCANTINS- SE- AGRO-TO. Informações Gerais do Estado Climatologia. Disponível em: Acesso em: 12 nov SEPLAN. Secretaria de Planejamento do Estado do Tocantins. Atlas do Tocantins, Disponível em: Acesso em: 10 out VALLADARES-PÁDUA, C. et al. Módulos agroflorestais na conservação de fragmentos florestais da Mata Atlântica. Revista Experiências PDA, v.2, p.7-33, DUBOIS, J.C.L. Manual agroflorestal para a Amazônia.Rio de Janeiro:REBRAF, p. FERRAZ, J. M. G. As dimensões da sustentabilidade e seus indicadores In: MARQUES, J. F.; SKORUPA, L. A.; FERRAZ, J. MASCHIO, L. M. de A. et al. A agrofloresta na ótica da teoria de sistemas. In: CONGRESSO BRASILEIRO SOBRE SISTE- MAS AGROFLORESTAIS, 1.,1994, Porto Velho.Anais... Colombo: Embrapa.,1994. v.2. p MONTAGNINI, F. Sistemas

18 16 TECNOLOGIA HTML5 como Ferramenta para o Desenvolvimento de Jogos Interativos Web 1 Graduando de Graduação de Sistemas de Informação da Faculdade Católica do Tocantins Campus Sede. 2 Mestre em Ciência da Computação Professor do colegiado de Sistemas de Informação da Faculdade Católica do Tocantins alex@catolica-to.edu.br Resumo: Atualmente se busca facilitar o acesso a informação e o conhecimento por meios de elementos de interesse comum e em constante transformação como a web e jogos interativos. Uma das formas mais utilizadas para tais perspectivas consiste na introdução de jogos nos mais diversos contextos, facilitando a absorção, o aprendizado e a construção do conhecimento. Porém, para que isso ocorra é necessário considerar além de fatores específicos ligados ao processo de desenvolvimento de jogos, que existam tecnologias de desenvolvimento que auxiliem nesse processo. Diante disso, e considerando tanto o alcance da web quanto a sua facilidade de disponibilizar conteúdo é importante que sejam consideradas tecnologias que permitam utilizar todo o potencial disponibilizado pela corrida tecnológica. Neste sentido, vem surgindo um novo conceito de linguagem de desenvolvimento web: a HTML 5, sendo uma evolução da HTML 4, credenciadas pelo consorcio W3C, responsável em criar e manter tais padrões web. A utilização do HTML 5 combinada a criação de procedimentos para games online abre caminho para criação de jogos interativos. Logo, o objetivo deste trabalho é apresentar o desenvolvimento de jogos interativos realizado com a utilização da linguagem HTML 5. Palavras-chaves: HTML 5, Jogos interativos educacionais, W3C. Abstract: Today is seeking to facilitate access to information and knowledge by means of elements of common interest and in constant transformation and continues as the web and interactive games. One of the most used for such views is the introduction of gaming in various contexts, facilitating absorption, learning and knowledge building. But for that to happen we need to consider in addition to Castro H. C. Souza Jader L. Nascimento Alex Coelho specific factors related to the process of game development, there are developing technologies that assist in this process. Given this, and considering the scope of the web as its ease of content available is considered to be important technologies that use the full potential offered by the technology race. In this sense, has emerged a new concept in web deve-lopment language: HTML 5, and an evolution of HTML 4, accredited by the W3C consortium, responsible for creating and maintaining these web standards. The combined use of HTML 5 establishing procedures for online gaming opens way for creation of interactive games. Therefore, the aim of this work is development interactive games with HTML 5. Keywords: HTML 5, Interactive educational games, W3C. 1. Introdução O avanço tecnológico e a constante busca por novas formas de auxiliar no processo de entretenimento e distribuição de conteúdo culminam com a criação de elementos que tornem tal processo atrativo. A criação de jogos pode ser considerada uma das estratégias mais importantes neste sentido, no qual está presente e são trabalhadas nos mais diversos âmbitos, desde o ensino fundamental até o processo de aprendizagem com conteúdos específicos ligados a áreas como administração, contabilidade e engenharia. Como exemplo, pode ser citado a criação de jogos comerciais de empresas e autarquias, como o SEBRAE em seu âmbito nacional. Logo, é importante considerar que a utilização da internet neste contexto ainda é pouco explorada devido a falta de tecnologias que forneçam suporte 1 1 2

19 17 Figura 1: Demonstração da aplicação Muro em ipad. FONTE: Deviantart (2010) consistente e adequado para que tais ferramentas educacionais não sejam reféns de empresas de tecnologia. Nos últimos anos muito se trabalhou para que isso se torne uma realidade. Com o advento do HTML 5 (W3C, 2010), diversas possibilidades podem ser exploradas, dentre elas, a criação de jogos educacionais para o ensino. Como se trata de uma nova tecnologia, outras possibilidades podem ser vislumbradas e tratadas com boas perspectivas. Logo, o presente trabalho apresenta uma breve explanação sobre esta nova tecnologia, bem como o desenvolvimento de procedimentos reutilizáveis para a produção dos jogos interativos. 2. Estado da arte A linguagem de marcação HTML (Hiper Text Mark-up Language) derivou-se da linguagem de marcação pioneira SGML (Standard Generalized Mark-up Language) desenvolvida na década de 60, sofrendo adaptações com o intuito de auxiliar na estruturação e apresentação de documentos em um navegador - browser. A atualização do HTML 4.01 passou por período de uma década sem grandes modificações (W3C, 2010). Pela necessidade de uma reestruturação, a W3C(World Wide Web Consortium) buscou melhorias e inovações para facilitar tanto o trabalho de desenvolvedores quanto no simples uso da web por usuários domésticos. Também contando com a ajuda da WHATWG (Web Hypertext Application Technology Working Group), esta sendo desenvolvida a quinta versão da linguagem de apresentação HTML, que chega ao merc a d o q u e b r a n d o b a r r e i r a s d e compatibilidade na exibição de vídeos via internet, utilização da geolocalização padronizada e aprimoramento no uso offline de aplicações web, permitindo com isso a fácil exibição de gráficos interativos em browsers, além de outros serviços que ainda estão em fase de aperfeiçoamento e prometem revolucionar o modo como a

20 18 web é desenvolvida e utilizada (TA- BLELESS, 2010). Diante das mudanças ofertadas por este novo padrão de desenvolvimento web, uma infinidade de aplicações das mais diversas categorias já vem sendo criadas por desenvolvedores de todo o mundo. Desde simples remodelagens de paginas construídas com o antigo HTML4, até aplicações robustas, tido como um novo conceito de aplicações denominadas Web App, como por exemplo, o Muro (MACMAGAZINE, 2010). Desenvolvida pela DeviantArt a aplicação é um editor gráfico que demonstra o poder do HTML5, podendo ser utilizado até em ipad's, como ilustra a Figura 1. O HTML (Hyper Text Markup Language) que inicialmente foi definido como sendo a linguagem de marcação base da web, foi concebido para ser uma linguagem para descrever semanticamente documentos científicos embora sua finalidade e concepção foi adequada aos longos dos anos. Em sua quinta versão o HTML está passando por uma revisão importante, uma nova tecnologia para criação e desen-volvimento de paginas esta sendo criada pela W3C (World Wide Web Consortium) buscando se adequar aos novos padrões da web que se m o d i f i c a r a m d e s d e s u a u l t i m a atualização, feita em 1999 (W3C, 2010). O funcionamento do HTML5 está em fase experimental e diversas empresas aderiram a essa tecnologia. Para tanto, já estão sendo utilizadas novas tecnologias propostas pela nova HTML em diversos serviços, principalmente no que tange a apresentação de conteúdo e criação de jogos interativos na web (SLIDESHARE, 2010). Diante disso, é importante analisar a influência do tema, suas possibilidades e recursos visuais e sonoros para a criação de um jogo. Dentre estes recursos o HTML 5 oferece novas possibilidades para o desenvolvimento web, o que torna possível o desen-volvimento de jogos, sem a necessidade de plataformas auxiliares ou mesmo codecs especiais (SLIDESHARE, 2010). O HTML 5 promete ser uma revolução na Web devido a sua função mais polemica: não precisar de ferramentas externas para acesso a vídeos, jogos, imagens, áudios ou qualquer outro recurso disponibilizado, assim, reduzindo ou até mesmo extinguindo a necessidade da utilização do aplicativo Flash Player da Adobe, bem como semelhantes. O HTML 5 favorece a criação de aplicações mais elaboradas, com mais e melhores recursos, enriquecendo ainda mais a atual web. Tomando o exemplo apresentado na Figura 1, aliado ao enorme avanço das tecnologias que são empregadas a web atual, surgem também uma gama de procedimentos reutilizáveis para jogos online. Isso culmina com a possibilidade de tais procedimentos virem a se tornar um engine, no caso um motor para jogos online web. Um engine, também denominada game engine, é definido como um software ou conjunto de bibliotecas utilizadas para facilitar o desenvolvimento de jogos ou qualquer outra aplicação que utilize gráficos em tempo real (3DENGINES, 2010). Em sua maioria tais procedimentos são distribuídos como API's ou em conjunto com ferramentas que auxiliam no desenvolvimento, por meio de scripts reutilizáveis preconcebidos, que são adaptados as necessidades apresentadas, conhecidos como middleware's. Um exemplo de jogo que utiliza recursos do HTML 5 e Javascript estilo 8-bits é o Leave Me Alone (AKIHABARA, 2010) apresentado na Figura 2. Tal jogo interativo embora não apresente documentação completa da engine apresenta em algumas demonstrações recursos interessantes até então trabalhados sobre Figura 2: Interface do jogo Leave Me Alone FONTE: Akihabara (2010)

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