EQUIPE: Me. Daniel Pereira Me. Paulo Eduardo Aydos Bergonci Dra. Janine Oliveira Arruda

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1 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE PLANORBÍDEOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UHE SÃO JOSÉ, BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IJUÍ, RS: ÊNFASE NA IDENTIFICAÇÃO DE POPULAÇÕES DE GASTRÓPODES DO GÊNERO BIOMPHALARIA. EQUIPE: Me. Daniel Pereira Me. Paulo Eduardo Aydos Bergonci Dra. Janine Oliveira Arruda

2 Sumário 1. Introdução Material e Métodos Estações de Coleta Fase de Pré enchimento Fase de Pós enchimento Amostragem Determinação das Espécies Exame da infestação por cercárias de Schistosoma mansoni Análise dos dados Resultados Número de espécies Fase de Pré enchimento Fase de Pós enchimento Abundância Relativa Fase de Pré enchimento Fase de Pós enchimento Distribuição espacial Fase de Pré enchimento Fase de Pós enchimento Índices de Riqueza e Diversidade Fase de Pré enchimento Análise de Risco da Esquitossomose e Detecção do Schistosoma mansoni Recomendações Referências Bibliográficas ANEXO I FOTOS DE CAMPO ANEXO II LAUDOS... 35

3 1. Introdução A esquistossomose é uma doença transmissível, parasitária, provocada por vermes trematódeos do gênero Schistosoma, com seis espécies (S.mansoni, S. hematobium, S. japonicum, S. intercalatum, S. mekongi e S. malayensis) que podem provocar doença no homem, sendo que no continente americano existe apenas o S. mansoni. A doença ocorre em grande parte do Brasil, com casos raros na região Sul, geralmente em localidades sem ou inadequado saneamento básico. Para que ocorra a transmissão da doença, é indispensável à presença do homem (hospedeiro definitivo) que excreta os ovos do verme pelas fezes, e dos caramujos aquáticos do gênero Biomphalaria, que atuam como hospedeiros intermediários, liberando as larvas infectantes do S. mansoni nas coleções hídricas utilizadas pelos seres humanos susceptíveis à doença, onde se contaminam pela pele e mucosas (BRASIL, 2008). O presente trabalho realiza o mapeamento de populações de planorbídeos, com ênfase no gênero Biomphalaria na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil. 2. Material e Métodos 2.1 Estações de Coleta Fase de Pré-enchimento Nas campanhas 1 e 2, o levantamento de moluscos gastrópodes do gênero Biomphalaria foi realizado em 8 estações de coleta, distribuídas na área do empreendimento (figura 1): Estação de Coleta 1 (E1, 28 9'39.99"S e 54 47'43.93"O), açude próximo a estrada, com macrófitas apenas nas margens e água com boa transparência, fundo barrento; Estação de Coleta 2 (E2, 28 9'40.59"S e 54 47'40.41"O), açude próximo a estrada, com macrófitas em toda a superfície e água turva, fundo lodoso; Estação de Coleta 3 (E3, 28 11'24.45"S e 54 45'31.54"O), córrego com macrófitas emergentes, algas filamentosas, água turva e fundo lodoso; Estação de Coleta 4 (E4, 28 10'39.12"S e 54 44'19.20"O), banhado com vegetação aquática diversificada, algas filamentosas, água turva e fundo lodoso; Estação de Coleta 5 (E5, 28 12'33.79"S e 54 43'46.49"O), córrego e banhado seco, foi substituída pela E8 na segunda campanha. Estação de Coleta 6 (E6, 28 12'37.78"S e 54 42'31.73"O), banhado com vegetação aquática diversificada, algas filamentosas, água turva e fundo lodoso; Estação de Coleta 7 (E7, 28 10'12.03"S e 54 46'9.19"O), açude com fundo barrento e água um pouco turva, com macrófitas somente nas margens;

4 Estação de Coleta 8 (E8, 28 12'44.76"S e 54 44'44.55"O), córrego rico em macrófitas, na área de Mato Queimado, em substituição ao E5 na segunda campanha Figura 1: Fase pré-enchimento: estações de coleta 1 a 8 na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil.

5 2.1.2 Fase de Pós-enchimento Após o enchimento da barragem a maioria das estações de coleta amostradas anteriormente foram inundadas. Desta forma, foram escolhidas novas estações de coleta (figuras 2, 3 e 4) concentradas na área mais lêntica do lago com potencial de colonização pelos moluscos planorbídeos, especialmente o gênero Biomphalaria. Figura 2: Fase pós-enchimento: estações de coleta 1 a 8 na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil.

6 Figura 3: Fase pós-enchimento: estações de coleta 1 a 4 na UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil: estação 1 (A e B); estação 2 (C e D); estação3 (E e F); estação 4 (G e H).

7 Figura 4: Fase pós-enchimento: estações de coleta 5 a 8 na UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil: estação 5 (A e B), estação 6 (C e D); estação 7 (E e F); estação 8 (G e H).

8 Estação de Coleta 1 (28 10'26.37"S e 54 47'51.33"O) (G e H), margem direita do lago próximo ao barramento com presença de macrófitas aquáticas das famílias Cyperaceae, Poaceae, assim como a macrófita flutuante Pistia stratiotes. Estação de Coleta 2 (28 8'29.88"S e 54 46'30.94"O) (E e F); junto a estrada que foi inundada, com presença de macrófitas aquáticas das famílias Cyperaceae, Poaceae, Polygonaceae. Estação de Coleta 3 (28 9'17.47"S e 54 45'52.67"O), com presença de plantação de cana próximo ao lago, nas margens várias macrófitas emergentes. Estação de Coleta 4 (28 9'14.70"S e 54 45'45.46"O) (G e H), com presença de macrófitas aquáticas flutuantes (Pistia statriotes, Salvinia sp. e Lemnaceae). Estação de Coleta 5 (28 9'39.27"S e 54 44'1.57"O), neste local anterior ao barramento se situava um pequeno córrego que recebia alguns lançamentos de esgotos da área urbana de Cerro Largo, como podia ser constatado pelo odor pútrido; após o barramento do rio Ijuí o córrego teve seu escoamento alterado em decorrência da elevação do nível do rio, formando nesta área um banhado rico em macrófitas aquáticas com formas biológicas diversificadas. Estação de Coleta 6 (28 10'30.29"S e 54 44'24.49"O), margem com tocos de madeiras e macrófitas das famílias Cyperaceae, Poaceae, Polygonaceae. Estação de Coleta 7 (28 10'46.00"S e 54 44'18.80"O), margens com camalotes da macrófita aquática flutuante Eichhornia crassipes, além de espécies de Cyperaceae. Foram observados muitos tocos de madeira flutuando junto à margem. Estação de Coleta 8 (28 12'50.78"S e 54 45'11.14"O), margem com presença de macrófitas aquáticas das famílias Cyperaceae e Poaceae Amostragem Na fase de pré-enchimento foi realizada a primeira campanha em 25 e 26 de janeiro de 2010 e a segunda em 05 e 06 de julho de Na fase de pós-enchimento, foi realizada a terceira campanha em 22 e 23 de março de Os planorbídeos foram coletados por meio de concha coletora de moluscos (malha 0,5mm) conforme recomendações de BRASIL (2008) (figura 5). Diferentes microhábitats foram amostrados (sedimento, macrófitas e algas filamentosas). Na primeira campanha foram obtidas nove réplicas do conjunto de microhábitats amostrados com a passagem da concha. Devido à baixa incidência de planorbídeos coletados na primeira campanha, na segunda, foram utilizadas

9 30 conchadas como esforço amostral (figura 6). Embora os estudos ecológicos exijam esforço amostral padronizado, optou-se por aumentar o esforço amostral devido à necessidade de obter material suficiente para a determinação específica e para o exame de detecção de Schistosoma mansoni. As amostras foram envolvidas em gaze úmida e transportadas em potes plásticos à temperatura ambiente, com a finalidade de realizar os testes de detecção de Schistosoma mansoni. Alguns espécimes foram anestesiados com mentol a fim de facilitar a determinação, sendo posteriormente fixados em álcool 70% (parte mole) e em seco (a concha). Figura 5. Coletor de moluscos para a coleta de Planorbídeos segundo BRASIL (2008). Figura 6. Coleta de moluscos planorbídeos na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil. A) utilização da concha coletora; B) córrego com algas e macrófitas emergentes nas margens; C) ambiente típico de planorbídeos do gênero Drepanotrema; D) coleta de planorbídeos com a concha coletora em córrego; E) ambiente típico de planorbídeos do gênero Biomphalaria Determinação das Espécies As espécies de planorbídeos foram determinadas de acordo com PARAENSE & DESLANDES

10 (1956, 1957 e 1958), PAN AMERICAN HEALTH ORGANIZATION (1968), PARAENSE (1975), CARVALHO et al. (2008) e BRASIL (2008) Exame da infestação por cercárias de Schistosoma mansoni. As espécies do gênero Biomphalaria, B. tenagophila e B. peregrina, foram transportadas vivas para o laboratório enroladas na gaze úmida. No laboratório, foram removidas da gaze e colocadas em potes com água destilada. Os potes foram submetidos à iluminação incandescente durante quatro horas. O exame da infestação de cercárias em planorbídeos foi realizado por meio da técnica do estímulo luminoso conforme CARVALHO et al. (2008) (figura 7). Figura 7. Exame de planorbídeos do gênero Biomphalaria por meio da técnica do estímulo luminoso. a) moluscos enrolados na gaze úmida, b) moluscos sendo removidos da gaze; c) e d) moluscos nos potes sob iluminação Análise dos dados Os resultados foram expressos em abundância, ou seja, o número de indivíduos coletados por conchada (amostrador). Os índices de riqueza de espécies de Margalef (D mg ), o de diversidade de Shannon-Weiner (H ) e esperado de Shannon-Weiner (H max ) e a equitatividade de Pielou (J ) foram calculados de acordo com MAGURRAN (1988). O índice de Shannon-Weiner valoriza a abundância proporcional (ou relativa) das espécies enfatizando a riqueza e homogeneidade. O índice de Margalef (D mg ) expressa a riqueza ponderada pelo tamanho amostral e pelo recíproco de Simpson (1/D), que representa a medida de dominância influenciada pelas espécies mais comuns, ou seja, a

11 probabilidade de dois indivíduos capturados ao acaso pertencerem à mesma espécie. Os cálculos foram realizados pelo software QUANTA (BROWER et al., 1997b). A medida de semelhança entre as estações de coleta foi verificada através do índice de dissimilaridade de Bray-Curtis (método de ligação do centróide). Ambos os procedimentos descritos acima foram realizados com o auxílio do software PCORD Resultados 3.1. Número de espécies Fase de Pré-enchimento Na fase de pré-enchimento, na primeira campanha foram registradas quatro espécies de moluscos gastrópodes da família Planorbidae: duas do gênero Biomphalaria, B. oligoza e B. tenagophila, e duas do gênero Drepanotrema, D. heloicum e D. cimex. As estações de coleta que apresentaram o maior número de espécies de planorbídeos foram as estações 1 e 6, enquanto que nas estações 5 e 7 estes moluscos não foram encontrados (figura 8). Ainda na mesma fase, na segunda campanha foram registradas seis espécies de moluscos gastrópodes da família Planorbidae: duas do gênero Biomphalaria, B. peregrina e B. tenagophila, três do gênero Drepanotrema, D. heloicum, D. lucidum e D. cimex, e uma do gênero Antillorbis, A. nordestensis. As estações de coleta que apresentaram o maior número de espécies de planorbídeos foram as estações 1, 2, 3 e 6, enquanto que nas estações 4, 7 e 8 estes moluscos não foram encontrados (figura 9). Figura 8. Fase pré-enchimento: número de espécies de planorbídeos registradas nas estações de coleta (E1 a E7) na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil (primeira campanha).

12 Figura 9. Fase pré-enchimento: número de espécies de planorbídeos registradas nas estações de coleta (E1 a E8) na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil (segunda campanha) Fase de Pós-enchimento Na terceira campanha foram registradas apenas duas espécies de moluscos gastrópodes da família Planorbidae: uma do gênero Biomphalaria, B. tenagophila, e uma do gênero Drepanotrema, D. heloicum (Figura 10). 4 3 Espécies (N) E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8 Estações de coleta Figura 10. Fase pós-enchimento: número de espécies de planorbídeos registradas nas estações de coleta (E1 a E8) na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil (terceira campanha).

13 Para o Brasil são citadas onze espécies do gênero Biomphalaria (BRASIL, 2008) (figura 11). VEITENHEIMER-MENDES et al. (1992) realizou o levantamento da malacofauna das nascentes do rio Gravataí, no Banhado Grande, e registrou seis espécies de Drepanotrema, quatro de Biomphalaria e uma de Antillorbis, todas ocorrendo em macrófitas aquáticas. PEREIRA et al. (2000a) registraram quatro espécies de planorbídeos, sendo duas do gênero Biomphalaria, no sistema de irrigação da microbacia do arroio Capivara, afluente do rio Jacuí, no Município de Triunfo, RS. Resultado semelhante foi obtido no levantamento de gastrópodes da bacia do rio Camaquã por PEREIRA et al. (2000b). B. tenagophila é um dos planorbídeos mais comuns em áreas úmidas do Rio Grande do Sul, não ocorrendo somente no Planalto Médio e Alto Uruguai (FRÓES & LIMA, 1975). A espécie ocorre em charcos, áreas rasas de lagos, açudes, canais de irrigação e drenagem e águas calmas nas margens de pequenos riachos e rios (PAHO/ WHO, 1968). Habita tanto o sedimento de fundo quanto os estolões e raízes de macrófitas aquáticas (DMAE, 1975; PEREIRA et al. 2000a; 2000b; VEITENHEIMER-MENDES et al., 1992). Segundo PARAENSE (1984), no Rio Grande do Sul ocorrem duas subespécies de Biomphalaria tenagophila, B. tenagophila guaibensis e B. tenagophila tenagophila. Um recente levantamento das espécies do gênero, no Estado do Rio Grande do Sul, registrou B. tenagophila guaibensis em corpos hídricos dos Municípios de Santa Vitória do Palmar, Jaguarão, Pelotas, Dom Pedrito, Camaquã e Arroio Grande.

14 Figura 11. Conchas das espécies de Biomphalaria que ocorrem no Brasil segundo BRASIL (2008): A, B. glabrata (Say, 1818); B, B. tenagophila (Orbigny, 1835); C, B. straminea (Dunker, 1848), D, B. amazonica Paraense, 1966; E, B. peregrina (Orbigny, 1835); F, B. intermedia (Paraense & Deslandes, 1962); G, B. kuhniana (Clessin, 1883); H, B. schrammi (Crosse, 1864); I, B. oligoza Paraense, 1875; J, B. occidentalis Paraense, 1981; L, B. tenagophila guaibensis Paraense, 1984.

15 B. oligoza é outra espécie muito comum da malacofauna de áreas úmidas. Este gastrópode foi registrado tanto no sedimento quanto em macrófitas de áreas alagadas da bacia do rio Jacuí (PEREIRA et al., 2000a), rio Gravataí (VEITENHEIMER-MENDES et al., 1992) e rio Camaquã (PEREIRA et al., 2000b). Recentemente foi registrada em área similar dos municípios de São Gabriel e Capão do Leão (PEPE et al., 2009). Assim como B. oligoza, B. peregrina também cohabita os mesmos ambientes palustres do Estado do rio Grande do Sul, ocorrendo em macrófitas aquáticas de diferentes formas biológicas. D. cimex e D. heloicum são comuns em todo o Rio Grande do Sul, ocorrendo no mesmo habitat ocupado pelas espécies do gênero Biomphalaria. No entanto, os gêneros em questão parecem apresentar preferências ambientais distintas. Em campo, foram verificadas populações numerosas de D. heloicum em açudes de água mais limpa, enquanto as espécies de Biomphalaria foram encontradas em açudes de água rica em material orgânico vegetal em decomposição. As espécies de ambos os gêneros são raspadoras de perifíton. No entanto, as espécies de Biomphalaria devido ao maior tamanho demandam maior quantidade de alimento, que é mais abundante em ambientes eutróficos. D. heloicum foi registrado por VEITENHEIMER-MENDES et al. (1992) nas nascentes do rio Gravataí, no Banhado Grande, ocorrendo em macrófitas aquáticas. D. lucidum ocorre em ambientes semelhantes do Estado. PEREIRA et al. (submetido) registrou esta espécie para a microbacia do arroio Velhaco, em macrófitas aquáticas flutuantes na margem do arroio. VEITENHEIMER-MENDES et al. (1992) registrou Antillorbis nordestensis para diferentes tipos de substratos constituídos de macrófitas aquáticas nas nascentes do rio Gravataí, no rio Grande do Sul Abundância Relativa Fase de Pré-enchimento As abundâncias relativas das espécies de planorbídeos encontram-se discriminadas nas figuras 11 a 19. D. heloicum apresentou a maior abundância relativa (97%) na estação de coleta 1, seguida de B. oligoza (2%) e D. cimex (1%) (figura 12). Na segunda campanha, D. heloicum também apresentou a maior abundância relativa (58%), seguido por D. cimex (38%) e D. lucidum (4%) (figura 13). Estes planorbídeos ocorreram junto às gramíneas presentes nas margens do corpo d água. O açude se apresentava como um espelho d água, com macrófitas emergentes apenas nas margens.

16 B.tenagophila 0% Título do Gráfico Título do Gráfico B. oligoza B. oligoza B.tenagophila 2% D. cimex 2% 0% D. cimex 1% 1% D. heloicum 97% D. heloicum 97% Figura 12. Fase pré-enchimento: abundância relativa das espécies de planorbídeos registradas na de estação de coleta (E1) na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil (primeira campanha). Drepanotrema lucidum 4% Biomphalaria peregrina 0% Biomphalaria tenagophila 0% Drepanotrema cimex 38% Drepanotrema heloicum 58% Figura 13. Fase pré-enchimento: abundância relativa das espécies de planorbídeos registradas na de estação de coleta (E1) na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil (segunda campanha). Na primeira campanha, B. oligoza apresentou a maior abundância relativa (89%) na estação de coleta 2, seguida de D. heloicum (11%) (figura 14). Estes planorbídeos ocorreram junto às gramíneas e no sedimento nas margens. Este açude apresentava macrófitas emergentes em quase toda sua extensão intercalados com estandes flutuantes de gramíneas. Apresentava aspecto de banhado com muito lodo. Na segunda campanha, D. cimex apresentou a maior abundância relativa (96%), seguida de B. peregrina (4%) (figura 15).

17 D. heloicum 11% D. cimex 0% Título do Gráfico B.tenagophila 0% B. oligoza 89% Figura 14. Fase pré-enchimento: abundância relativa das espécies de planorbídeos registradas na de estação de coleta (E2) na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil (primeira campanha). Drepanotrema lucidum 0% Biomphalaria peregrina 4% Drepanotrema heloicum 0% Biomphalaria tenagophila 0% Drepanotrema cimex 96% Figura 15. Fase pré-enchimento: abundância relativa das espécies de planorbídeos registradas na de estação de coleta (E2) na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil (segunda campanha). Na primeira campanha, B. tenagophila apresentou a maior abundância relativa (80%) na estação de coleta 3, seguida de B. oligoza (20%) (figura 16). O local onde foram registrados foi um pequeno córrego eutrofizado, com presença de gramíneas e algas filamentosas. Na segunda campanha, D. heloicum apresentou a maior abundância relativa (88%), seguida de B. tenagophila (6%) e Antillorbis nordestensis (6%) (figura 17).

18 D. cimex 0% Título do Gráfico D. heloicum 0% B. oligoza 20% B.tenagophila 80% Figura 16. Fase pré-enchimento: abundância relativa das espécies de planorbídeos registradas na de estação de coleta (E3) na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil (primeira campanha). Biomphalaria tenagophila 7% Antillorbis nordestensis 6% Drepanotrema heloicum 87% Figura 17. Fase pré-enchimento: abundância relativa das espécies de planorbídeos registradas na de estação de coleta (E3) na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil (segunda campanha). Na primeira campanha, D. heloicum apresentou a maior abundância relativa (65%) na estação de coleta 4, seguida de B. oligoza (35%) (figura 18). Neste local os planorbídeos ocorreram em um banhado na planície de inundação do rio Ijuí, no sedimento e macrófitas do gênero Heteranthera (Pontederiaceae). Na segunda campanha, não foram encontrados planorbídeos nesta estação de coleta e sim apenas conchas de Gundlachia concentrica, Ancylidae.

19 Título do Gráfico B.tenagophila 0% B. oligoza 35% D. heloicum 65% D. cimex 0% Figura 18. Fase pré-enchimento: abundância relativa das espécies de planorbídeos registradas na de estação de coleta (E4) na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil (primeira campanha). Na campanha 1, B. tenagophila apresentou a maior abundância relativa (45%) na estação de coleta 6, seguida de B. oligoza (33%) e D. heloicum (22%) (figura 19). Neste banhado natural, os planorbídeos ocorreram tanto no sedimento quanto junto à macrófitas do gênero Heteranthera (Pontederiaceae). Na camapanha 2, B. tenagophila apresentou a maior abundância relativa (45%) na estação de coleta 6, seguida de B. oligoza (60%), D. heloicum (20%) e D. heloicum (20%) (figura 20). Neste banhado natural, os planorbídeos ocorreram tanto no sedimento quanto junto à macrófitas do gênero Heteranthera (Pontederiaceae). D. heloicum Título do Gráfico 22% D. cimex 0% B.tenagophila 45% B. oligoza 33% Figura 19. Fase pré-enchimento: abundância relativa das espécies de planorbídeos registradas na de estação de coleta (E6) na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil (primeira campanha).

20 Drepanotrema heloicum 20% Biomphalaria tenagophila 60% Drepanotrema cimex 20% Figura 20. Fase pré-enchimento: abundância relativa das espécies de planorbídeos registradas na de estação de coleta (E6) na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil (segunda campanha) Fase de Pós-enchimento Na fase de pós-enchimento (Figuras 21 a 28) a ocorreu predominantemente B. tenagophila em todas estações de coleta, exceto na Estação de Coleta 3, onde ocorreram também dois indivíduos de D. heloicum (Figura 23). Os valores de abundância para B. tenagophila foram respectivamente: E1(2 indivíduos), E2 (4), E3 (2), E4 (14), E5 (6), E6 (2), E7 (0) e E8 (1). fico B.tenagophila 100% Figura 21. Fase pós-enchimento: abundância relativa das espécies de planorbídeos registradas na de estação de coleta (E1) na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil (terceira campanha).

21 fico B.tenagophila 100% Figura 22. Fase pós-enchimento: abundância relativa das espécies de planorbídeos registradas na de estação de coleta (E2) na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil (terceira campanha). fico B.tenagophila 100% Figura 23. Fase pós-enchimento: abundância relativa das espécies de planorbídeos registradas na de estação de coleta (E3) na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil (terceira campanha). fico B.tenagophila 100% Figura 24. Fase pós-enchimento: abundância relativa das espécies de planorbídeos registradas na de estação de coleta (E4) na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil (terceira campanha).

22 D. heloicum 50% B.tenagophila 50% Figura 25. Fase pós-enchimento: abundância relativa das espécies de planorbídeos registradas na de estação de coleta (E5) na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil (terceira campanha). fico B.tenagophila 100% Figura 26. Fase pós-enchimento: abundância relativa das espécies de planorbídeos registradas na de estação de coleta (E6) na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil (terceira campanha). fico B.tenagophila 100% Figura 27. Fase pós-enchimento: abundância relativa das espécies de planorbídeos registradas na de estação de coleta (E7) na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil (terceira campanha).

23 fico B.tenagophila 100% Figura 28. Fase pós-enchimento: abundância relativa das espécies de planorbídeos registradas na de estação de coleta (E8) na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, RS, Brasil (terceira campanha) Distribuição espacial Fase de Pré-enchimento Por meio do agrupamento (dissimilaridade de Bray-Curtis, método de ligação pelo Centróide) das estações de coleta (E1 a E7) quanto à ocorrência de espécies de planorbídeos na área de influência da UHE São José, foram verificados quatro grupos de estações de coleta na primeira campanha (figura 29): grupo A, representado pela estação de coleta 1, com dominância de D. heloicum; grupo B, representado pelas estações de coleta 2 e 4, com percentual elevado de B. oligoza; grupo C, representado pelas estações de coleta 3 e 6, com dominância de B. tenagophila; grupo D, representado pelas estações de coleta 5 e 7, sem registros de planorbídeos. Figura 29. Fase pré-enchimento: agrupamento (dissimilaridade de Bray-Curtis, método de ligação pelo Centróide) de estações de coleta (E1 a E7) quanto à ocorrência de espécies de planorbídeos na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil (primeira campanha). Na segunda campanha foram verificados quatro grupos de estações de coleta (figura 30): grupo A, representado pela estação de coleta 1 e 3, com dominância de D. heloicum; grupo B,

24 representado pelas estações de coleta 4, 7, 8 e 6 baixa abundância de planorbídeos; grupo C, representado pelas estações de coleta 2, com dominância de D. cimex. Figura 30. Fase pré-enchimento: agrupamento (dissimilaridade de Bray-Curtis, método de ligação pelo Centróide) de estações de coleta (E1 a E8) quanto à ocorrência de espécies de planorbídeos na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil (segunda campanha) Fase de Pós-enchimento Por meio do agrupamento (dissimilaridade de Bray-Curtis, método de ligação pelo Centróide) das estações de coleta (E1 a E8) quanto à ocorrência de espécies de planorbídeos na área de influência da UHE São José, foram verificados três grandes grupos de estações de coleta na primeira campanha (figura 31): grupo A, representado pela estação de coleta 1 e 2, com baixa abundância de B. tenagophila; estações de coleta 4, 5, 6, 7 e 8, com níveis intermediários de abundância de B. tenagophila; e estação de coleta 3, com níveis elevados de abundância de B. tenagophila; Figura 31. Fase pós-enchimento: agrupamento (dissimilaridade de Bray-Curtis, método de ligação pelo Centróide) de estações de coleta (E1 a E8) quanto à ocorrência de espécies de planorbídeos na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil (terceira campanha) Índices de Riqueza e Diversidade Fase de Pré-enchimento Os valores dos índices de riqueza de Margalef (figura 32 e 33) e diversidade de Shannon-Wiener (H ) (figura 34 e 35) foram muito reduzidos em ambas as campanhas de coleta. Deve ser

25 considerado que os valores foram calculados com base numa taxocenose, o que pode conferir valores reduzidos para os índices avaliados. Quando considerados estudos pretéritos como o de VEITENHEIMER-MENDES et al. (1992) esperar-se-ia um maior número de espécies de planorbídeos. No entanto, o pequeno tamanho dos corpos d água e o fato de muitos destes estarem isolados não formando uma área úmida contínua, como no Banhado Grande, nas nascentes do rio Gravataí (RS), talvez tenha contribuído para o menor número de espécies, refletindo nos valores dos índices de riqueza e diversidade. A grande variabilidade do substrato em que ocorrem também deve ter contribuído para os baixos valores de diversidade devido à alta abundância de algumas espécies em detrimento de outras, conforme demonstram os valores de equitabilidade. Outro fator, é que na época amostrada as populações encontradas eram muito reduzidas, o que deve estar relacionado com a dinâmica temporal da população e as variáveis ambientais (clima, nível e qualidade da água) na época da coleta. São raros os estudos sobre a dinâmica populacional de planorbídeos em áreas úmidas do Estado. Figura 32. Valores do índice de riqueza de Margalef (D mg ) nas estações de coleta (E1 a E7) quanto à ocorrência de espécies de planorbídeos na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil (primeira campanha).

26 Riqueza E1 E2 E3 E4 E6 E7 E8 Dmg Figura 33. Valores do índice de riqueza de Margalef (D mg ) nas estações de coleta (E1 a E7) quanto à ocorrência de espécies de planorbídeos na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil (segunda campanha). Figura 34. Valores do índice de diversidade de Shannon-Wiener (H ), valores máximos esperados de diversidade de Shannon-Wiener (H ) e valores de equitabilidade de Pielou (J ) nas estações de coleta (E1 a E7) quanto à ocorrência de espécies de planorbídeos na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil (primeira campanha).

27 3 Diversidade 2 1 H' H'max J' 0 E1 E2 E3 E4 E6 E7 E8 Figura 35. Valores do índice de diversidade de Shannon-Wiener (H ), valores máximos esperados de diversidade de Shannon-Wiener (H ) e valores de equitabilidade de Pielou (J ) nas estações de coleta (E1 a E7) quanto à ocorrência de espécies de planorbídeos na área de influência da UHE São José, bacia do rio Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil (segunda campanha) Fase de Pós-enchimento Na fase de pós-enchimento, devido a ocorrência exclusiva de B. tenagophila em sete das oito estações de coleta, exceto na Estação de Coleta 5, onde ocorreu também D. heloicum, o valores obtido para riqueza de Margalef foi zero. Na estação 5, foi verificado 1,66 para riqueza de Margalef, 0,69 para diversidade de Shannon-Wiener observado e máximo esperado, já que a equitabilidade foi igual a 1. Ocorreram mudanças na riqueza e diversidade de espécies de planorbídeos nas campanhas pós-enchimento, que passou a ser dominada por Biomphalaria tenagophila, principal vetor da esquistossomose e espécie resistente a alterações ambientais, registrada até em pontos com lançamentos de esgotos em Porto Alegre (DMAE, 1975) Análise de Risco da Esquitossomose e Detecção do Schistosoma mansoni. Na fase de pré-enchimento, o presente estudo registrou a presença da espécie B. tenagophila nas estações de coleta 3 e 6. No entanto, foram encontrados poucos organismos e estes eram muito jovens. Esta espécie é um hospedeiro natural da esquistossomose, conforme BRASIL (2008). Não foram registradas as demais espécies hospedeiras naturais e potenciais que constam na literatura (Quadro 1). B. oligoza e as espécies do gênero Drepanotrema não são hospedeiras da esquistossomose, mas atuam como hospedeiros intermediários de outros trematódeos que parasitam aves e mamíferos silvestres, assim como B. tenagophila (VEITENHEIMER-MENDES, 1981; VEITENHEIMER-MENDES & ALMEIDA-CAON, 1989; VEITENHEIMER-MENDES et al., 1992; 1995).

28 B. tenagophila apresenta riscos quanto a ocorrência de esquistossomose, embora poucos casos sejam registrados apenas no Município de Esteio na Grande Porto Alegre. Com a finalidade de prevenir a ocorrência da doença será necessário acompanhar as populações deste planorbídeo que poderão crescer em decorrência do aumento da área úmida e proliferação de macrófitas após o enchimento do reservatório. Na segunda campanha, os testes de detecção realizados em ambas as espécies de Biomphalaria, B. tenagophila (hospedeira natural) e B. peregrina (hospedeira potencial) não acusaram infestação por Schistosoma mansoni. Na terceira campanha, na fase pós-enchimento também não foram detectadas cercarias nos moluscos. Os testes de detecção devem ser realizados a cada campanha do monitoramento, já que os focos de planorbídeos tendem a aumentar na área do lago e principalmente onde ocorrer o crescimento excessivo de macrófitas aquáticas de forma flutuantes ou emergentes com tipos de sistemas radiculares com potencial para se tornarem microhabitats para estas espécies de moluscos. As macrófitas aquáticas Eichhornia crassipes, Pistia statriotes e Salvinia spp. são habitats propícios para a ocorrência destes moluscos. PEREIRA et al. (2000) verificou a ocorrência de B. tenagophila em raízes de duas espécies do gênero Salvinia. A macrófita flutuante livre Eichhornia crassipes se desloca até mesmo contracorrente devido à ação dos ventos sobre suas folhas largas, como se fosse um barco a vela. Esta e outras plantas flutuantes podem auxiliar na dispersão do molusco pelo reservatório (PALOMBO & PEREIRA, 1992). Portanto, o controle de macrófitas aquáticas se faz necessário como medida indireta de controle populacional, dos habitats e dos mecanismos de dispersão destes moluscos. Cabe ressaltar outro mecanismo de dispersão de macrófitas aquáticas emergentes, que utilizam troncos flutuantes, onde germinam e posteriormente se deslocam e se dispersam como se estivessem jangadas (figura 36). Estas macrófitas podem atingir outras áreas do reservatório onde podem se associar a outras espécies flutuantes e formar estantes maciços com potencial para abrigo e reprodução dos planorbídeos. Verificou-se que a espécie B. tenagophila, vetor potencial da esquistossomose se dispersou pela área inundada, assim como a diversidade de habitats adequados ao estabelecimento de populações do molusco aumentou.

29 Figura 36: Fase pós-enchimento: margem com troncos e estandes de Eichhornia crassipes (A); Eichhornia crassipes; Cyperaceae sendo transportadas por troncos flutuantes no lago (C, D, E e F).

30 Quadro 1. Espécies do gênero Biomphalaria com e sem potencial para a transmissão da esquistossomose (BRASIL, 2008). Hospedeiras naturais B. glabrata (Say, 1818) B. tenagophila (Orbigny, 1835) B. straminea (Dunker, 1848) Hospedeiras B. amazonica Paraense, 1966 potenciais B. peregrina (Orbigny, 1835) Não hospedeiras B. intermedia (Paraense & Deslandes, 1962) B. kuhniana (Clessin, 1883) B. schrammi (Crosse, 1864) B. oligoza Paraense, 1875 B. occidentalis Paraense, 1981 B. tenagophila guaibensis Paraense, Recomendações Monitorar sazonalmente as populações de B. tenagophila em todas as estações de coleta amostradas. Dar continuidade à realização de testes de detecção de cercarias do Schistosoma mansoni. Caso seja identificada infecção por cercárias avaliar, com base nos dados populacionais, a necessidade de estratégias de controle de populações, que podem abranger métodos físicos, químicos e biológicos. Desenvolver material educativo no sentido de prevenir contaminação quando os testes de infestação forem positivos. Controlar as populações de macrófitas aquáticas, substrato essencial para os moluscos, e a qualidade da água, visto que preferem locais eutrofizados.

31 5. Referências Bibliográficas BRASIL Diretrizes técnicas: Programa de Vigilância e Controle da Esquistossomose (PCE). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Vigilância e controle de moluscos de importância epidemiológica. 2. ed. Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 178 p. : il. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). BROWER, J.E.; ZAR, J.H.; von ENDE, C.N. 1997b. Quantitative analysis in ecology. WN. C. Brow publisher, Iowa. CARVALHO, O; JANNOTTI-PASSOS, L.K.; MENDONÇA, C.L.F.; CARDOSO, P.C.M.; CALDEIRA, R.L Moluscos Brasileiros de Importância Médica. Centro de Pesquisas René Rachou, FIOCRUZ, Série Esquitossomose n.7, 1. ed., 96 p. DMAE Departamento Municipal de Águas e Esgotos Ocorrência de Biomphalaria na cidade de Porto Alegre. DMAE 18: FRÓES, O.M.; LIMA, D.F Contribuição ao estudo da biogeografia, sistemática e ecologia dos Planorbideos (Gastropoda; Planorbidae) do Rio Grande do Sul. Iheringia série Zoologia, 47: MAGURRAN, A.E Ecological Diversity and Its Measurement. Princeton University Press, 192p. Pan American Health Organization, 1968: Pan American Health Organization, A Guide for the identification of the snail intermediate hosts of Schistosomiasis in the Americas. Scientific publication no. 168, october PAHO/WHO A guide for the identification of the snail intermediate hosts of Schistosomiasis in the Americas. Whashington: PAHO/WHO. 122p. PALOMBO, C.R.; PEREIRA, M.D.B Monitoramento de plantas aquáticas por satélite. Ambiente 6: PARAENSE, W.L Estado atual da sistemática dos planorbídeos brasileiros. Arquivos do Museu Nacional 55: PARAENSE, W.L.; DESLANDES, N The Brazilian species of Drepanotrema. I. D. anatinum (Orbigny, 1835). Revista Brasileira de Biologia 16 (4): PARAENSE, W.L.; DESLANDES, N The Brazilian species of Drepanotrema. III. D. depressissimum (Moricand, 1837). Revista Brasileira de Biologia 17(3): PARAENSE, W.L.; DESLANDES, N The Brazilian species of Drepanotrema. IV. D. cimex (Moricand, 1837). Revista Brasileira de Biologia 18 (2):

32 PARAENSE, W. L Biomphalaria tenagophila guaibensis ssp.n. from southern Brazil and Uruguay (Pulmonata: Planorbidae). I. Morphology. Memórias do Instituto Osvaldo Cruz 79(4): PEPE, M.S.; CALDEIRA, R.L.; CARVALHO, O. S.; MULLER, G.; JANNOTTI-PASSOS, L.K.; RODRIGUES, A.P.; AMARAL, H.L.; BERNE, M.E.A Biomphalaria molluscs (Gastropoda: Planorbidae) in Rio Grande do Sul, Brazil. Memórias do Instituto Osvaldo Cruz 104(5): PEREIRA, D.; KONRAD, H.G. & PALOSKI, N.I. 2000a. Gastrópodos límnicos da bacia do rio Camaquã, RS, Brasil. Acta Biologica Leopoldensia 22(1): PEREIRA, D.; VEITENHEIMER-MENDES, I.L., MANSUR, M.C.D., SILVA, M.C.P. 2000b. Malacofauna límnica do sistema de irrigação do arroio Capivara e áreas adjacentes, Triunfo, RS, Brasil. Biociências 8 (1): VEITENHEIMER-MENDES, I. L Cercarias em Biomphalaria tenagophila (Orbigny,1835) (Mollusca: Planorbidae) de Guaiba, Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia Série Zoologia (60): VEITENHEIMER-MENDES, I. L Cercarias em moluscos planorbideos de Camaquã, Rio Grande do Sul, Brasill. Revista Brasileira de Biologia 42(3): VEITENHEIMER-MENDES, I.L.; ALMEIDA-CAON, J.A Drepanotrema kermatoides (Orbigny,1835)(Mollusca,Planorbidae), hospedeiro de um paramfistomídeo (Trematoda), no Rio Grande do Sul, Brasil. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 84 (1): VEITENHEIMER-MENDES, I.L.; LOPES-PITONI, V.L.; SILVA, M.C.P.; ALMEIDA-CAON, J.E.; SCHRÖDER-PFEIFER, N Moluscos (Gastropoda e Bivalvia) ocorrentes nas nascentes do rio Gravataí, RS, Brasil. Iheringia Série Zoologia (73): VEITENHEIMER-MENDES, I.L.; OHLWEILER, F.P.; BLUM, C Cercárias (Platyhelminthes:Trematoda) em Ancylidae e Planorbidae (Mollusca:Gastropoda) em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Biociências 3 (1): ZAR, J. H Biostatistical Analysis. 4th ed. Prentice Hall, New Jersey, USA, 663pp.

33 ANEXO I FOTOS DE CAMPO

34 B D Anexo 1. Fotos de campo. A) Coleta com concha, B) concha com planorbídeos, C) e D) Acondicionamento dos planorbídeos em gaze e E) Coleta na Estação 8.

35 ANEXO II - LAUDOS

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