ANOS ao serviço da mediação de seguros. Jornal dos Seguros n.º 573/Ano XI Edição de 9/07/2012 Página

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1 Exportações PORTUGAL E ANGOLA ESTUDAM SEGUROS DE CRÉDITO PORTUGAL e Angola vão estudar a criação de seguros de crédito de incentivo à troca de exportações para os dois países, disse ontem em Luanda o ministro da Economia e do Emprego. Álvaro Santos Pereira falava à imprensa no final da conferência organizada pelas Ordens de Engenheiros de Portugal e Angola, sobre o crescente papel da engenharia portuguesa no crescimento e desenvolvimento de Angola. "Estamos a estudar a possibilidade de desenvolver toda uma série de instrumentos para apoiar as nossas empresas e as nossas indústrias, quer ao nível dos seguros de crédito para a exportação, das empresas angolanas que querem exportar para Portugal, quer das empresas portuguesas que querem exportar para Angola", disse o ministro português. Álvaro Santos Pereira acrescentou que os dois governos estão também a estudar outros mecanismos para apoiar a diversificação da economia angolana. "Acima de tudo, estamos num clima de confiança muitíssimo elevado que mostra que os dois governos estão totalmente empenhados em facilitar os climas de negócios, promover a integração económica e promover a integração económica para níveis que nunca foram atingidos entre duas economias irmãs", acentuou. Oje 06/07/2012 GNR DESFAZ BURLA A SEGURADORAS O NIC de Guimarães desmantelou ontem um esquema de burlas a seguradoras com simulação de acidentes. Há quatro detidos, 39 arguidos e foram apreendidas 26 viaturas. A GNR, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) do Destacamento Territorial de Guimarães, desmantelou ontem um esquema de burla a seguradoras que ascende a mais de meio milhão de euros e que se prendia com a simulação de acidentes de viação. O NIC já estava na pista da burla e associação criminosa há vários meses e ontem realizou 42 buscas domiciliárias em vários concelhos dos distritos de Braga, Porto e Vila Real, com particular incidência em Guimarães, Braga, Vizela, Santo Tirso e Maia numa operação designada Seguro amigo. Foram apreendidas 26 viaturas, quase todas de gama alta, de marcas como Mercedes, BMW, Audi, entre outras, bem como diverso material e documentação relacionada com os crimes. O NIC de Guimarães terá indícios de cerca de duas dezenas de acidentes simulados, que envolviam os proprietários das viaturas, as oficinas onde eram feitas as supostas reparações e angariadores. As burlas prejudicaram várias seguradoras num montante global que ascende a meio milhão de euros. Trinta e nove arguidos Além de 38 buscas domiciliárias, a GNR realizou diligências em duas oficinas nos concelhos de Braga e de Guimarães e em dois armazéns. Na sequência das buscas, foram detidas quatro pessoas - todos homens com idades entre os 23 e os 53 anos, residentes em Braga, Guimarães e Vizela, por suspeita de burla e associação criminosa. Os quatro detidos - um militar do Exército, dois mecânicos e um quarto elemento, - são hoje presentes a primeiro interrogatório judicial e aplicação de eventuais medidas de coação. Das diligências de ontem, que mobilizaram 150 militares do DTER de Guimarães, do Comando Territorial de Braga com reforço de efetivos dos Comandos de Viana do Castelo, Vila Real, Porto e Aveiro, resultaram mais 39 arguidos. Correio do Minho 04/07/2012 ANABELA DE ARAÚJO CORREIA / AON PORTUGAL Idade: 42/ Empresa: Aon Portugal/ Função: Diretora/ Setor de atividade: Sinistros Que qualidades pessoais lhe permitiram ter sucesso? O senso, que costuma ser bom, a organização e método de trabalho, a predisposição para aprender e o gosto em ajudar a resolver problemas. Como se descreve profissionalmente? Profissionalmente sou uma pessoa exigente, comigo e com os outros, mas sempre disponível para aprender, para partilhar o que sei e para colaborar na resolução de problemas. Há alguém em particular que tenha influenciado a sua carreira? Costumo dizer que, na minha vida profissional, sempre tive muita sorte porque fui sempre encontrando as pessoas certas na hora certa: Primeiro, cruzei-me com quem teve a paciência e disponibilidade para me ensinar os aspetos técnicos dos seguros e dos sinistros. Depois tive o privilégio de trabalhar com quem me ensinou a "ouvir os clientes e as suas necessidades". A seguir, a vida trouxe-me um grande amigo que me ensinou que, para além do conhecimento e do "saber ouvir", também é fundamental "saber estar". Enfim, como a aprendizagem é um processo continuo, tenho a certeza de que o número de pessoas que influenciam e vão influenciar o meu percurso profissional vai ser sempre crescente.

2 Como mede o seu sucesso? Francamente, acho que só estarei em condições de responder a essa pergunta no final da minha vida profissional, quando tiver tempo para pensar sobre o que fiz... até lá, estou mais preocupada em construir o percurso propriamente dito. Qual foi a sua maior conquista? Profissionalmente, a minha maior conquista foi o dia em que tive a possibilidade de confirmar que a competência, empenho e dedicação são sempre reconhecidos pelos nossos clientes, parceiros e colegas. Onde espera estar daqui a cinco anos? Acho que a tentar convencer alguém de que a mudança e inovação são essenciais para mover o mundo. Qual seria o seu emprego de sonho? Até agora, sempre vivi o meu emprego de sonho. Que conselhos dá a quem pretenda enveredar por esta área? Que tenham a vontade e a humildade de aprender com quem estiver disponível para os ensinar e que não deixem de aproveitar as oportunidades que a vida lhes for colocando no caminho. Profissionalmente, sou uma pessoa exigente comigo e com os outros Oje 03/07/2012 VOLVO OCEAN RACE A Groupama confirmou a vantagem alcançada nas últimas regatas e garantiu a vitória na Volvo Ocean Race. A equipa liderada pelo skipper Franck Cammas tornou-se a segunda embarcação francesa a conseguir o feito na prova Expresso 07/07/2012 Seguros CSB CRESCE 63% NOS PRÉMIOS DE SEGUROS DE RISCO DE ADMI- NISTRADORES A CSB mediação de seguros cresceu, nos primeiros quatro meses do ano, 63% dos prémios de seguro de responsabilidade civil, para 260 mil euros, com destaque para a responsabilidade Profissional e de Administradores. Esta subida deve-se a uma tendência crescente de os administradores só aceitarem estes cargos de responsabilidade mediante a contratação de um seguro de responsabilidade civil para precaver situações decorrentes da solidariedade inerentes às decisões dos boards. Diário Económico 05/07/2012 José Diogo Albuquerque diz que é "integralmente comunitário" MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PREPARA NOVO SISTEMA DE SEGU- ROS DE COLHEITA Está a ser preparado um novo sistema de seguros de colheita "integralmente comunitário e muito mais universal e abrangente que o atual", adiantou o secretário de Estado da Agricultura. José Diogo Albuquerque afirmou que o novo seguro, que vai trabalhar a partir de Setembro tanto com os agricultores como com as seguradoras, deverá vigorar a partir do próximo quadro comunitário de apoio para o desenvolvimento rural, a partir de Para já, o governante disse estar a tentar resolver o problema do passivo de 60 milhões de euros, acumulado desde 2005 pelo Sistema Integrado de Proteção de Colheitas (Sipac) junto das seguradoras e que os produtores afirmam estar a servir de pretexto para as companhias se recusarem a fazer seguros a alguns agricultores. José Diogo Albuquerque afirmou que o Ministério tem estado em contacto com as seguradoras e que já pediu à Federação Nacional de Organizações de Produtores (FNOP) indicação de quais os agricultores que têm tido problemas na contratação de seguros "para falar com as seguradoras". O secretário de Estado acredita que, na iminência de uma solução, a situação com as seguradoras tenderá a melhorar. Segundo afirmou, a "dívida insustentável" do Sipac às seguradoras aconteceu por "desorçamentação crónica do sistema", já que este tem tido um custo da ordem dos 19 milhões de euros anuais, sendo orçamentado consecutivamente com 8 a 9 milhões. Esta situação obrigou o atual Governo a limitar os apoios das bonificações do Sipac "para adequar o seu custo ao orçamento", de forma a "estancar a dívida para o futuro", disse José Diogo Albuquerque. Por outro lado, o Ministério tem "procurado alternativas que não tinham sido utilizadas até agora", ou seja, um sistema de seguros equivalente ao que existe atualmente, mas com financiamento comunitário. Nesse sentido, foi aberta uma portaria de seguros de colheita na vinha com financiamento comunitário e outra nas frutas, adiantou. "Com as poupanças que vamos gerar, pagamos a dívida às seguradoras", afirmou. Novo sistema é mais "vantajoso e flexível"

3 O secretário de Estado da Agricultura garantiu que o novo sistema de seguros de colheita vai ser mais "vantajoso e flexível" para os agricultores, assegurando mais coberturas. "Este sistema é mais abrangente, porque permite alargar a outras aleatoriedades, como pragas e doenças", afirmou o governante. O secretário de Estado sublinhou, por outro lado, que o novo sistema será financeiramente "mais sustentável" porque, ao contrário do que existia no passado, passa a contar com financiamento comunitário. "Pretende-se transformar um sistema nacional mais limitado num sistema comunitário mais abrangente", disse. José Diogo Albuquerque garantiu que, face ao novo modelo de financiamento, o sistema deixará de acumular prejuízos sucessivos, frisando que as dívidas do antigo modelo às seguradoras são de 60 milhões de euros. O secretário de Estado avançou que o novo sistema já permitiu realizar a maior apólice da Europa, envolvendo 14 mil produtores de vinho verde, celebrada entre a Comissão de Viticultura e uma seguradora. O secretário de Estado mostrou-se seguro de que o modelo vai ter sucesso em todo o país. "Há noutras regiões, como cooperativas e organizações de produtores, que estão a candidatar-se", disse, acrescentando que "tem havido um crescimento contínuo. Este é o pontapé de saída para, no futuro, termos um seguro de colheita e de gestão de riscos muito diferente do atual". O governante de Estado lembrou que no caso de os seguros serem contratualizados por organizações de agricultores, assumindo um carácter coletivo, haverá lugar a bonificações dos prémios. Mostrando-se confiante no sucesso do sistema, admitiu que o objetivo é, no futuro, os apoios comunitários estarem dependentes da obrigatoriedade de haver seguros de colheita. Gazeta Rural 15/06/2012 Opinião UMA EXECRÁVEL AÇÃO DE MARKETING Durante anos a fio os prémios e outras remunerações devidos aos trabalhadores foram canalizados para Seguros de Vida, ou de Complemento de Reforma, feitos na seguradora AXA. A Empresa apresentava-os como «custos de exercício» para não pagar impostos. Mas dos quais ainda nenhum trabalhador foi beneficiário. Onde pára o dinheiro é um «mistério» que tarda em ser esclarecido. Mas as famílias dos trabalhadores do Centro de Produção de Mangualde da PSA Peugeot-Citroen podem visitar a empresa! Em 2007 a empresa recebeu do governo português, para além de benefícios fiscais em sede de IRC, 8,6 milhões de euros (Resolução do Conselho de Ministros nº 34/2007) para criar mais 80 postos de trabalho acima dos que tinha e manter a laboração até Onde pára o dinheiro é outro «mistério». Em vez disso despediu perto de 500 trabalhadores. Cerca de 400 contratados e temporários que não viram os seus contratos renovados e 80 efetivos que aceitaram a rescisão amigável. Implementou um banco de horas duma forma ilegal, meses antes da entrada em vigor do diploma legal. Jornal do Centro 06/07/2012 Responsabilidade social «AXA CHALLENGE» Mais de 380 colaboradores da AXA Portugal aderiram ao «AXA Challenge», iniciativa de responsabilidade social corporativa que decorreu em simultâneo em todas as empresas do grupo a nível mundial, no passado mês de junho. O objetivo foi percorrer o máximo de quilómetros para angariar fundos a reverter para um projeto nacional. Cada quilómetro valia um euro e foi segundo o mote «Around the World for People Protection» que todos os colaboradores AXA se propuseram a percorrer 40 mil quilómetros, valor equivalente a uma volta ao globo terrestre. Em Portugal, foram percorridos três mil quilómetros, que se traduziram em três mil euros a reverter para o projeto «XY», da associação Espaço T, cuja finalidade é prevenir e combater todo o tipo de violência junto de jovens. A seguradora preparou uma ação que integrou desde caminhadas a passeios de bicicleta, colocar passadeiras na empresa e incentivar os colaboradores a trocar o elevador pelas escadas. A iniciativa pretendeu ainda alertar para a proteção do ambiente e para a adoção de hábitos saudáveis. Human 05/07/2012 Seguros - Tudo o que as seguradoras não querem que você saiba / Não aceite a perda total nem o valor venal VALOR VENAL VS VALOR REAL A companhia de seguros só lhe dá umas centenas de euros pelo seu carro e declarou-o como perda total? Dizemlhe que vai ter de aceitar o valor venal e ficar sem carro? Se não teve culpa no acidente, então leia as próximas linhas e saiba como reclamar os seus direitos. Não há nada como falar com os advogados. Esta frase aplica-se a este artigo e aos leitores que estão na situação que descrevemos acima. Se não é o seu caso, decerto conhece alguém que já passou por este calvário. A falta de informação

4 acaba por impedir que seja feita justiça e, na maioria das vezes, conduz à aceitação do que é dito e estipulado pela seguradora. O seu carro, seja ele qual for, vale o que o mercado estiver disposto a pagar por ele. O Guia do AUTOMÓVEL publica as cotações de modelos entre 2002 e 2011, uma informação que lhe servirá quando tiver de levar o seu caso à barra dos tribunais. Sim, porque o valor venal resolve-se em tribunal, não se resolve ao telefone com o funcionário da seguradora. Mais adiante explicaremos com detalhes e exemplos reais. Vamos seguir um acidente passo a passo para que saiba o que fazer se um dia lhe acontecer um acidente semelhante... 1 MOMENTO DO ACIDENTE Foi envolvido num acidente sem feridos e o seu carro ficou em muito mau estado. A culpa do acidente não foi sua. Prepare-se para um tortuoso caminho para reclamar o que é seu. 2 O QUE FAZER NO LOCAL DO ACIDENTE Deve verificar se existem feridos e chamar as unidades de emergência médica. Sinalizar corretamente o local (triângulo), vestir o colete e tomar providências de segurança para com os restantes ocupantes dos veículos, para que se retirem da estrada. De seguida deve identificar o culpado e não deixar alterar a posição dos veículos. Se tiver um telemóvel fotografe o acidente de vários ângulos. Procure de seguida testemunhas, antes ainda de chamar a polícia. Os nomes e contactos telefónicos vão ser fundamentais mais adiante. Não deixe escapar as testemunhas. Se o culpado assumir a sua culpa no acidente deverão preencher em conjunto a declaração amigável. Peça os documentos e carta verde do culpado para se certificar de todos os dados. À mínima dúvida chame a polícia para tomar conta da ocorrência. Não seja condescendente nesta fase porque pode pagar caro mais adiante. 3 RECLAMAR A REPARAÇÃO O seu carro está muito danificado e não pode circular. Chame a assistência em viagem ou um serviço de reboque. Leve o carro para um concessionário oficial da marca e guarde o recibo do reboque. Os próximos dias vão ser determinantes para os passos seguintes. O seu carro vai ser sujeito a peritagem e orçamentação da reparação. É aqui que começam os problemas. O carro tem 10 anos, um valor no mercado de usados a rondar os 5000 euros e a reparação cifra-se em 6500 euros. A seguradora vai querer pagar o valor venal e oferece-lhe 1500 euros pelo seu carro. Com este valor você não consegue comprar um carro igual e em condições semelhantes. A injustiça começa aqui. Não pediu para ser abalroado por outro carro, tinha um bem que valia 5000 euros e de repente destruíram a sua propriedade e querem pagar-lhe menos de metade do valor real. Só há uma palavra para definir esta situação: Injustiça. E quando a justiça falta, os tribunais são o caminho. Mas para optar por esse caminho terá de tomar outras medidas. Saiba quais... 4 PREPARAÇÃO PRÉVIA No momento em que reclama a peritagem do seu carro deve enviar por fax ou um pedido de veículo de substituição. Esse pedido vai ser recusado pela seguradora. Na verdade não recusam, apenas atrasam a resposta semana após semana. Vá a um rent-a-car e alugue um carro. Terá de provar em tribunal que o veículo é essencial para o desempenho da sua profissão e para as tarefas de mobilidade da sua família. Guarde todas as faturas da rent-a-car e alugue de preferência o utilitário mais barato que a rent-a-car tiver. Deste modo, ninguém poderá dizer que andou de Ferrari à conta da seguradora. Essa fatura é para juntar à do reboque e a outras mais que serão reclamadas em tribunal... com os respetivos juros. Quantos mais anos passarem para resolução do processo, mais os juros contam. Se o concessionário oficial dá o carro com irrecuperável não há muito a fazer em matéria de reparação. No entanto, se o problema está no custo da reparação, pode sempre procurar outros orçamentos mais baixos que se situem no valor de mercado do seu carro. Pode até aceitar um orçamento com peças mais baratas que as de origem, desde que não comprometam a sua segurança e a dos que transporta. 5 A "LEI" DA SEGURADORA Apesar dos orçamentos mais baixos a seguradora não vai querer pagar e vai tentar dar o seu carro como perda total. Alegam com a decisão da peritagem. Não se esqueça que os peritos trabalham para a seguradora e são realmente peritos em defender quem lhes paga e você não está na lista de clientes. Não se intimide com o que diz o perito. Os peritos são serviçais das companhias que raramente são considerados pelos juízes em tribunal. Provavelmente porque os magistrados sabem da parcialidade dos peritos. Se recusar vai ouvir um rol de ameaças veladas do outro lado da linha e lições sobre o Decreto-Lei 291/07 e outros mais, como forma de o demoverem a ir mais adiante. No entanto, este decreto está repleto de deveres para as seguradoras, que nem todas cumprem conforme decretado. Portanto, tudo o que a seguradora não quer é que você vá para tribunal. É chegada a hora de procurar um advogado. A partir deste momento todos os danos pessoais, morais, psicológicos, patrimoniais, lucros cessantes, etc., são para contabilizar e juntar ao respetivo pedido de indemnização. A recusa da companhia em devolver-lhe um veículo semelhante ao que tinha antes do acidente começa a contar em euros a partir daqui. E já não é só o carro, é a sua vida alterada e prejudicada que vai a tribunal. Há um culpado que passou essa culpa

5 para a seguradora que por sua vez recusou assumir essa culpa e disponibilizou um valor irrisório para o ressarcir dos danos causados. A lei diz simplesmente isto: "O valor venal do veículo antes do sinistro corresponde ao seu valor de substituição no momento anterior ao acidente". Compre o Guia do AUTOMÓVEL do mês em que teve o acidente e guarde-o. O Instituto Nacional de Estatística utiliza as nossas cotações de carros usados para fazer os seus cálculos e estatísticas de preços. Se o INE valida a nossa informação, não há razão para o tribunal não a validar também. 6 CASOS REAIS Existem muitos casos de pessoas que não gostam de ser injustiçadas e decidiram levar os casos até aos tribunais. Um Acórdão do Tribunal de Coimbra proferido em 2008 demonstra factos bem diferentes do que as seguradoras contam os sinistrados. A seguradora ofereceu 750 euros alegando que a restituição "in integro" era excessivamente onerosa porque a reparação se situava nos 2995 euros. O reclamante não aceitou. O tribunal de primeira instância condenou a seguradora a pagar respondendo desta forma: "se a seguradora não quer a reparação in natura, «compete-lhe alegar e provar que o autor podia adquirir no mercado, por um determinado preço (mais baixo do que a reparação), um outro veículo que lhe satisfizesse de modo idêntico as suas necessidades... "danificadas"»". O STJ já tinha anteriormente recusado as alegações da seguradora com este texto que merece a sua leitura: "o entendimento no sentido de não ser aconselhável a reparação quando o custo desta é superior ao valor comercial do veículo é válido apenas quando o veículo danificado é novo ou a reparação não garanta a restituição do lesado à situação anterior. Em todo o caso, salvo melhor opinião, esse entendimento não pode servir para, em benefício do responsável, não restituir o lesado à situação que teria se não fosse a lesão. Um veículo muito usado fica desvalorizado e vale pouco dinheiro, mas, mesmo assim, pode satisfazer as necessidades do dono, enquanto que a quantia, muitas vezes irrisória, equivalente ao seu valor comercial pode não conduzir à satisfação dessas mesmas necessidades, o que é o mesmo que dizer que pode não reconstituir a situação que o lesado teria se não fossem os danos. (...) A excessiva onerosidade, diga-se, não pode resultar apenas da circunstância de a reparação custar mais que o valor comercial, antes tem de ser aferida também em função da situação económica do devedor, e é evidente que não há nenhuma Companhia de Seguros que não possa suportar o custo da reparação em causa". Nesta decisão do Tribunal da Relação, a seguradora, pagou o valor da reparação com os juros a contarem desde a data do acidente, pagou o valor do carro de substituição que se recusou a dar ao lesado e danos patrimoniais resultantes de lucros cessantes na atividade comercial em que o lesado e a esposa trabalhavam e que garantiam o seu sustento. Outro caso resolvido em 2011 pelo Tribunal da Relação do Porto em que a lesada não aceitou as condições da companhia e reclamou 6033 euros de reparação do veículo, 1056 euros por perdas salariais, 1500 euros de danos não patrimoniais, 1000 euros por privação de uso do veículo e euros de danos biológicos e 4000 euros de dano estético, tudo isto acrescido de juros legais até ao efetivo e integral pagamento. A seguradora queria dar à lesada 1200 euros de valor venal. A seguradora invocava o artigo 20 do Decreto-lei 83/2006 que diz o seguinte: "De acordo com tal normativo, a indemnização por perda total é cumprida em dinheiro quando, como no caso dos autos, o valor da reparação e dos salvados seja superior a 100% do valor venal do veículo, calculado com base no valor de venda no mercado no momento anterior ao acidente e o valor de indemnização por perda total é determinado com base no valor venal do veículo, calculado nos termos do número anterior. No caso dos autos, o valor da reparação era de 6.033,54 euros ultrapassando 500% o valor venal do veículo à data do acidente. Daí que, face à matéria de facto dada como provada, a recorrente só esteja obrigada a pagar a referida quantia de 1.200,00 euros a este título". O Tribunal respondeu de forma diferente. Não atendeu ao decreto-lei e remeteu para o Código Civil, referindo: "A reparação natural, se for possível, pode ocorrer através da entrega de um bem idêntico ou através da entrega de valor equivalente, que possibilite a reparação ou restauração do bem danificado. Na verdade, o que releva, neste apuramento, é o interesse do lesado e não o do lesante, já que está em causa determinar a forma pela qual se deve reconstituir a situação que existiria, se não se tivesse verificado o evento que obriga à reparação (artigo 562. do Código Civil). Este entendimento expressa, no fundo, uma realidade da vida de todos conhecida, ou seja, o parâmetro para aferir do valor do custo da reparação, que indemnize integralmente o dano, nos termos previstos na lei, e que dê cabal sentido ao princípio da diferença previsto no artigo 566., nº 2 do Código Civil, seguramente enformado do princípio transversal da boa-fé, é o de que o valor do bem danificado tem de ser aferido no contexto do património do lesado, atendendo-se ao valor do uso e às utilidades que o mesmo extraía do bem (que alguns denominam valor patrimonial), o que, em regra, se distancia, para mais, do mero valor venal do bem. Por ser assim, a aferição da excessiva onerosidade não pode apenas ficar dependente da mera comparação numérica. Não o tendo demonstrado, nem sequer alegado ou provado que com o valor venal do veículo, o lesado poderia adquirir outro veículo idêntico para a mesma finalidade, assiste ao lesado o direito de ser indemnizado pelo valor da reparação, por ser o único que, face à prova dos autos, lhe permite ser investido na situação anterior ao evento lesivo, através da reparação do veículo, em conformidade com o disposto nos artigos 562º e 566º do Código Civil". Com esta decisão do Tribunal da Relação, a seguradora não conseguiu os seus intentos de pagar apenas o valor venal. CONCLUSÃO

6 Com estes dois exemplos, que fazem jurisprudência, e outros mais que poderíamos aqui publicar, a injustiça só avança se o leitor se deixar manipular em momentos importantes do processo. Não aceite ludo como se fosse uma verdade absoluta. A prova disso está nos casos que lhe mostrámos. O valor venal e a perda total são figuras que valem se as quiser aceitar. Servem também para evitar esquemas de aproveitamento por parte de pessoas sem escrúpulos que tentam lesar as seguradoras. Se estiver a agir de boa-fé, será difícil destruírem o valor do seu património, se não tiver contribuído em nada para esse acontecimento. Guarde esta revista no porta-luvas do seu carro junto com a declaração amigável. Quem anda na estrada está exposto ao risco. Guia Automóvel 05/07/2012 Cosec alerta que 2013 "ainda vai ser difícil" para as empresas nacionais - Entrevista a Berta Dias da Cunha "A SINISTRALIDADE ESTE ANO MAIS DO QUE DUPLICOU, EXCETO NA EXPORTAÇÃO" A Cosec estima que a economia portuguesa continue a atual tendência de degradação, no próximo ano, levando a um forte nível de sinistralidade na área dos seguros de crédito, em especial nas vendas destinadas ao mercado interno, já que a situação das exportações continua em contra ciclo. "O risco de incumprimento tem aumentado bastante, as insolvências estão a crescer muito fortemente", e sem avisos especiais, pelo que a prevenção é cada vez mais essencial, alerta Berta Dias da Cunha, administradora da Cosec. O ano de 2013 "ainda vai ser difícil". No ano passado, a Cosec melhorou substancialmente os seus resultados. A que se deveu esse desempenho? O ano de 2011 foi particularmente positivo para a Cosec. Os resultados mantiveram-se em linha com os de 2010, os prémios cresceram, tivemos a melhor taxa de retenção de clientes. Em 2011, tivemos um total de prémios de 33,2 milhões de euros, crescemos quase 5% em relação ao ano anterior, e só considerando o seguro de crédito, crescemos até um pouco mais (5,8%), porque a caução, que é a nossa outra área de negócio, teve uma evolução ligeiramente negativa. Essa parte é compreensível, porque com a interrupção das obras públicas e a redução da atividade imobiliária (as cauções estão muito associadas às obras públicas), obviamente que essa evolução não nos permitiu ter um ano positivo em termos de prémios na área de caução. Quanto é que representa essa área para a Cosec? Cerca de 2,6 milhões de euros, portanto, menos de 10% dos nossos prémios. Mas o nosso core business, que é o seguro de crédito, teve uma evolução positiva. Também sentimos uma crescente procura para a parte de exportação. Temos feito várias ações e a nossa oferta tem sido muito direcionada para o apoio à exportação. A maioria das vossas coberturas é para a exportação ou para vendas nacionais? Ainda é, maioritariamente, para coberturas nacionais, mas enquanto as garantias que prestamos para o mercado externo têm vindo sempre a crescer, as do mercado doméstico têm tido um comportamento inverso. A relação entre as duas está cada vez mais próxima. Das nossas coberturas, cerca de 54% é para o mercado doméstico e 46% para a exportação. Antes, era uma relação mais distante, de cerca de dois terços/ um terço. Mas isto, no fundo, é fruto da própria evolução do mercado. Como é que veem a reação das empresas portuguesas relativamente aos mercados externos? Nota-se uma crescente procura. Mesmo empresas que estavam muito direcionadas para o mercado doméstico, estão a fazer um grande esforço de compensar o que não conseguem colocar aqui - fruto da retração do consumo e da procura - e estão a tentar exportar para outros países. E, aí, o seguro de crédito é fundamental, porque há um desconhecimento muito maior do devedor e do seu risco. Sentimos também que as linhas de apoio ao seguro de crédito lançadas pelo Estado, e que foram aprovadas agora no início do ano, também têm sido um grande estímulo, porque, por vezes, o risco não nos permite cobrir a totalidade das vendas, e esta alavanca permite complementar a nossa garantia, dentro de certas regras definidas pelo Estado. Mesmo se a nossa cobertura for zero, para o mercado externo, o Estado, também dentro de certas regras, garante uma cobertura, mas partilhada com o próprio segurado, ou seja, o Estado cobre 60% nesse caso, e o próprio exportador assume o restante risco. Isto permite que o exportador tenha aqui uma boa ajuda na assunção do risco quando exporta. Mas havia algumas críticas sobre o aumento dos prémios, por causa da crise, para os segurados. Os prémios aumentaram fruto do aumento do número de clientes. Quanto à taxa que cobramos, em 2011, a taxa média do portefólio manteve-se estável. O crescimento dos prémios em 2011 não se deveu, assim, ao aumento dos preços nem sequer das vendas dos próprios segurados, que apenas cresceram ligeiramente, mas a principal justificação para o crescimento dos nossos prémios foi o facto de termos mantido praticamente toda a nossa carteira de clientes que vinha de 2010 e termos angariado novos clientes. E o valor das garantias totais atribuídas pela Cosec foi de quanto? Estamos a cobrir no total 8,5 mil milhões de euros, sendo que 3,8 mil milhões se referem ao mercado externo e 4,7 mil milhões ao mercado interno. Continuamos, de facto, a crescer no mercado externo e diminuímos no interno em relação

7 a dezembro de Esta evolução também se prende com o nível de sinistralidade, que tem vindo a aumentar. Em 2011, ainda não se sentiu muito esse efeito, porque a nossa atividade tem alguma décalage entre o momento em que assumimos o risco e a altura do sinistro. Mas, a partir do segundo semestre de 2011, começámos já a sentir uma degradação clara da situação, sobretudo no mercado doméstico, e, em 2012, a sinistralidade não está numa evolução exponencial porque, entretanto, começámos a tomar medidas de contenção, mas mudámos completamente o patamar da sinistralidade e estamos num patamar bastante mais elevado do que no ano passado. E isso corresponde a quanto? Estamos em mais do dobro do nível de sinistralidade do ano passado. O que significa que podemos estar a falar de uma taxa de sinistralidade da ordem dos 70%. Para toda a carteira ou só para o mercado doméstico? É taxa global, porque a do mercado doméstico é mais elevada. O que alivia um pouco a situação é o facto do mercado externo se estar a comportar muito bem. Não assistimos, para já, a um aumento da sinistralidade nos mercados externos. Mesmo em relação a Espanha, que, como sabemos não está muito bem, não estamos a sentir uma degradação dos níveis ditos normais. Mas estamos a monitorizar muito de perto, porque estamos naturalmente receosos em relação a diversos mercados, como Espanha, Itália... Para já, estamos muito satisfeitos com esta sustentação do mercado externo, porque isto permite que as coisas se componham um pouco, o que foi completamente diferente da crise passada - em 2008/9 -, em que quer o mercado doméstico quer o externo estavam extremamente problemáticos e, portanto, não havia escapatória. Quais são os melhores e os piores mercados externos? Em termos de sinistralidade, a Alemanha e a França continuam com bom comportamento. O nosso produto está extremamente relacionado com a situação económica de cada país. A evolução do PIB tem uma correlação enorme com a sinistralidade no nosso ramo, portanto, os países que conseguem crescer, que têm menos insolvências, necessariamente são aqueles que têm menos sinistralidade. Sempre que temos situações de degradação ou de estagnação, imediatamente se reflete na nossa atividade. Mesmo as nossas exportações, que são muito para a área do consumo - o têxtil, o calçado, mesmo o papel são produtos muito sensíveis à conjuntura. Sobretudo o têxtil e o calçado... se as lojas começam a fechar, se não vendem, o risco de insolvência desses importadores é maior. E quais então é que estão piores, além de Espanha e de Itália? Espanha, porque além de tudo é o nosso primeiro mercado de destino. Itália teve também alguma sinistralidade. Depois, acaba por ser bastante disperso. As garantias concedidas pela Cosec para o mercado espanhol atingiram no ano passado os 850 milhões de euros, o que representou um aumento de 18%. Como está agora a situação? E em 2012 continua a crescer. Estamos atualmente, com 886 milhões de euros (dados de abril). Continua numa evolução crescente, relativamente ao ano passado, ao período homólogo, cresceu cem milhões de euros. Em termos de setores de atividade, quais os mais dinâmicos a nível de exportação? Claramente, o setor do papel tem um peso enorme é um dos maiores exportadores nacionais -, temos também o têxtil e o calçado, que se transformaram em casos de sucesso, depois de se terem reestruturado. Houve muitas falências, mas hoje as empresas que operam estão num segmento muito mais competitivo, com tecnologia, por exemplo, os têxteis técnicos, que são produtos de grande valor. O calçado também está num momento muito bom, em termos de colocação nos mercados externos, provavelmente algumas empresas não vendem mais porque não têm capacidade de produção. O setor alimentar tem sido um dos que mais apostou na transferência do mercado doméstico para o exterior. Temos várias empresas do setor alimentar com exportações relevantes, quer nos congelados, por exemplo, quer nos produtos transformados de carne, conservas, entre outros produtos. Em algumas situações, o mercado de Angola é importante para este tipo de exportações. Mas até agora estava a falar de exportações para mercados europeus. Para Angola as empresas lá têm outro tipo de coberturas... Para Angola, fazemos a cobertura essencialmente através da linha com o apoio do Estado. Embora também possamos cobrir Angola nas nossas apólices, em termos de preço e de coberturas não é tão vantajoso, devido à questão da dificuldade em avaliar o risco deste mercado. Há menos informação, muitas vezes são vendas pontuais e, portanto, o próprio exportador não tem experiência com o importador, pelo que isso aumenta o risco atribuído à operação. De todo o modo, a experiência quer através da nossa carteira quer através da carteira do Estado - é bastante positiva, porque, efetivamente, não tem havido sinistralidade. Mas com esse nível de sinistralidade - da ordem dos 70% - não se vão agravar os prémios a pagar pelas empresas no próximo ano? A nossa política tem sido sempre idêntica ao longo do tempo. Os clientes que têm uma situação deficitária, no momento da renovação, nós procuramos ajustar as condições de acordo com o histórico de sinistralidade do próprio cliente, portanto, é caso a caso. Há uma taxa média para toda a carteira de vendas do cliente, não subimos o preço. Claro que se a sinistralidade se agrava, potencialmente há mais clientes que poderão ver esta situação de ajuste de prémio, mas será dentro dos padrões normais de ajustamentos que já fazíamos.

8 Então que resultados preveem obter este ano? No ano passado, tivemos lucros de 4,5 milhões de euros e ativos líquidos totais de 108 milhões. Com a degradação que começámos a notar no segundo semestre do ano passado, 2012, está a ser, de facto, muito complicado. Estamos a tentar ajustar as nossas políticas de análise de risco de forma cada vez mais seletiva, porque há uma característica que se verifica: há uma concentração, como referi, da sinistralidade no mercado doméstico e, dentro deste, uma concentração enorme no setor da construção. Estamos a tentar ser mais seletivos em termos da subscrição de novos clientes em setores complicados, nomeadamente no preço a que estamos disponíveis para subscrever esses riscos; e nos riscos que estamos a cobrir fazemos um acompanhamento muito próximo, com visitas regulares às entidades sobre as quais temos garantias, no sentido de monitorizar o risco, em vez de ficar à espera das contas periódicas que apresentam. A construção representa, de facto, mais de metade da nossa sinistralidade, e a seguir, mas bastante mais distante, toda a área de pequenos e médios distribuidores de produtos alimentares e de consumo, de uma forma geral. São retalhistas ou grossistas? São pequenos e médios grossistas. Também temos alguns retalhistas, mas aí a sinistralidade é pequena, em termos de valores, como os cafés, restaurantes... Agora, quando estamos a falar de pequenas empresas grossistas, de caráter comercial, algumas de âmbito regional, com um balanço muito frágil, basta um pequeno incumprimento de um cliente para pôr em causa a empresa. Já era uma área problemática, mas agora estamos a sentir uma degradação do risco, e são essencialmente estes dois setores. E essas empresas também não têm capacidade de exportação... Exatamente. Todas as empresas que, pelo seu negócio, não têm capacidade para se direcionar para mercados alternativos, de facto, estão em grande risco. Não estamos muito otimistas para 2012, em termos de nível de sinistralidade, estamos muito apreensivos. Têm também um produto novo com o BPI para fomentar a exportação, o "BPI Exportação Segura". Como está a correr? Procurando encontrar soluções que apoiem os exportadores, criámos com o BPl um produto exclusivo para os seus clientes, que permite que as empresas, sobretudo PME, que estão a iniciar um processo de exportação, ou que têm um ou dois clientes nos mercados externos possam cobrir apenas as faturas dessas operações apenas, em vez de cobrirem toda a carteira. Muitas vezes, estas empresas que estão a começar a exportar não têm uma massa crítica suficiente para contratar um produto na sua globalidade. Então achámos que esta possibilidade de segmentação - seria uma ajuda importante para o cliente que vende ainda para poucos clientes externos. Nesse sentido, pode recorrer a este produto caso seja atribuída a garantia. O cliente do BPI pode cobrir a exportação com o seguro, e depois, se fizer outra venda passados três meses, por exemplo, pode voltar a cobrir esse risco... - Operação a operação -... Operação a operação. Mas se o cliente quiser um produto global, pode contratá-lo também, embora não seja viável para dimensões demasiado pequenas. Portanto, pensámos que esta possibilidade poderia ser muito interessante para PME que têm estes "episódios" de exportação, e, posteriormente, se a empresa evolui e começa a ter um programa mais sustentado de exportação, aí já faz sentido evoluir para o produto global. Foi a primeira vez que criámos um produto de seguro de crédito em toda a rede BPI - há aqui também uma familiarização com o produto pela própria rede bancária, que correu muito bem -, e até ao momento estamos a ter uma grande adesão. E quais são as perspetivas para 2013? Acreditamos que o próximo ano ainda vai ser difícil. Por isso, é um risco enorme as empresas nesta altura estarem sem seguro de crédito. O risco de incumprimento tem aumentado muito, as insolvências estão a crescer muito fortemente. E o que nos preocupa ainda mais são aquelas empresas que vão para insolvência sem sinal prévio de alarme, isso está a acontecer com maior frequência. Temos empresas que tiveram contas de 2010 razoáveis, tinham um nível de endividamento aceitável, que exportavam, e de um momento para o outro, sem termos qualquer incidente de pagamento, apresentam-se à insolvência. Isto é extremamente difícil de prever para nós, quanto mais para quem não tem a nossa rede de informação, é um risco enorme. Isso deve-se a uma maior morosidade nos pagamentos? Sim, há mais morosidade, mais alargamento dos prazos... há empresas que entram em colapso, ou porque não recebem dos clientes, ou não conseguem renegociar a sua dívida no banco, ou junto de fornecedores. E esta situação de inviabilidade está a acontecer de uma forma muito surpreendente, aqueles indicadores de degradação que estávamos habituados a monitorizar, têm agora de ser analisados de outra forma. Qual é a quota de mercado da Cosec? Em abril, estávamos com 49,6%. Terminámos o ano com 49%, situamo-nos normalmente nos 49%. O segundo operador tem 27%, portanto, estamos numa posição bastante confortável. Queria ainda destacar que, no âmbito das linhas do Estado, o Estado reconheceu que grande parte das linhas foram colocadas por nós e, portanto, tivemos um reforço dos montantes que nos estão afetos. Assim, passámos a dispor de mais 100 milhões de euros na Linha OCDE I, que permite cobrir os mercados doméstico e externo, e mais 400 milhões de euros na Linha OCDE II, destinada apenas à expor-

9 tação. Estamos a desenvolver esforços adicionais para fazer chegar estas vantagens aos exportadores. A nossa estratégia para 2012 e 2013 é muito assente na proximidade com os clientes e na monitorização dos riscos. Actualidade 05/07/2012 BOLSAS MAPFRE PARA INVESTIGAÇÃO A Fundação MAPFRE tem 1,2 milhões de euros para financiar bolsas de investigação nas áreas de Seguros, Prevenção, Saúde e Meio Ambiente. O objetivo destas bolsas é facilitar a formação nestas áreas e possibilitar o intercâmbio de experiências. Candidaturas até 19 de outubro Fundação MAPFRE Expresso 07/07/2012 Seguros MULTICARE VOLTA A RECEBER CERTIFICAÇÃO DE QUALIDADE COMO SEGURADORA DE SAÚDE A companhia de seguros de saúde do grupo CGD recebeu, pelo segundo ano consecutivo, a Certificação de Qualidade. No comunicado ontem divulgado, a Multicare informa que "já tinha sido a primeira seguradora de saúde em Portugal a obter a Certificação de Qualidade e um ano depois renova". Para José Nunes Coelho, presidente da Multicare, esta certificação "veio contribuir de forma determinante para a interiorização dos princípios, política e procedimentos de qualidade". Diário Económico 06/07/2012 Seguros AVIVA PREPARA VENDA DE UM TERÇO DAS DIVISÕES A AVIVA planeia abandonar quase um terço das suas unidades, com o objetivo de reforçar as reservas de capital e de limitar o impacto da turbulência económica na Zona Euro. Deste modo, a segunda maior seguradora britânica em valor de mercado pretende vender um conjunto de 16 divisões consideradas não estratégicas, incluindo a sua filial sul-coreana e algumas parcerias que mantém no mercado italiano, indica um comunicado ontem divulgado. A companhia quer colocar os seus níveis de capital em linha com os de outras seguradoras entre os 160% e os 170% das reservas exigidas pelos reguladores, em comparação com os atuais 140%. Sublinhe-se que a Aviva detém 18 mil milhões de libras (22,3 mil milhões de euros) em dívida pública europeia, mais do que qualquer outra seguradora do Reino Unido. Acresce que a empresa apresenta reservas de capital inferiores e mais voláteis do que as das suas concorrentes e um preço das ações que desvalorizou 60% nos últimos cinco anos. As vendas da divisão norte-americana da Aviva e da sua participação na seguradora holandesa Delta Lloyd poderiam impulsionar o capital para o nível de 170% pretendido, referem os analistas consultados pela agência Bloomberg. Oje 06/07/2012 Alterações climáticas - Proteja-se neste mundo em mudança! A CULPA É DO TEMPO? Porque o clima já não é o que era e os desastres naturais se sucedem com maior frequência e severidade, muitos deles agravados pela mão humana, a indústria de seguros e resseguros debate-se com a necessidade de introduzir alterações profundas ao seu modelo de negócio para riscos catastróficos. Mudanças que também se exigem nas empresas, nos governos e em toda a sociedade. Oitenta e quatro mil milhões de euros. Foi este o valor desembolsado em 2011 pela indústria seguradora para suportar indemnizações relacionadas com catástrofes naturais, de acordo com o mais recente relatório da resseguradora Swiss Re. O número é avassalador e, quando somado aos 4,6 mil milhões de euros de prejuízos decorrentes de catástrofes provocadas pelo Homem, faz de 2011 o segundo ano mais caro de sempre na história da indústria seguradora. Os terramotos na Turquia, Nova Zelândia e Japão juntam-se às inundações na Austrália para justificar um negro quadro de prejuízos materiais e perdas de vidas humanas. No total, os prejuízos totais provocados por todas as catástrofes de 2011 somam 283 mil milhões de euros (370 mil milhões de dólares), onde 57% deste valor diz respeito ao terramoto do Japão e todas as suas devastadoras consequências. Ainda assim, nota a Swiss Re, as coberturas de seguros contra terramotos no Japão tinham ainda uma baixa penetração antes de 2011, o que levou a indústria seguradora a ser chamada para indemnizar apenas 17% dos prejuízos contabilizados. Se o nível de proteção contra sismos através de apólices de seguro fosse mais elevado no Japão aquando da ocorrência do abalo de 8,9 graus na escala de Richter, 2011 teria obviamente ficado na história da indústria seguradora como o ano mais caro de sempre. Já na Nova Zelândia, onde a proteção contra sismos por via do seguro é mais elevada, sobretudo nas propriedades residenciais, os prejuízos suportados pelas (res) seguradoras na sequência do terramoto

10 ocorrido em fevereiro do ano passado corresponderam a 80% dos 9 mil milhões de euros de perdas totais sofridas. As inundações na Austrália conquistaram rapidamente o epíteto de pior desastre natural de sempre daquele país em matéria de prejuízos. Mas, bem vistas as contas, as inundações da Austrália registaram pedidos de indemnizações à indústria seguradora no valor de 1,5 mil milhões de euros, quando as cheias na Tailândia ultrapassaram os 9 mil milhões de euros em indemnizações pagas pelos seguros. E aos terramotos e cheias juntam-se ainda os tornados que devastaram vários estados norte-americanos, gerando pedidos de indemnização à indústria seguradora na ordem dos 20 mil milhões de euros que, ainda assim, estão longe das perdas geradas em 2005 pelos furacões Katrina, Wilma e Rita (94 mil milhões de euros). REFLEXÃO URGENTE Podendo ser cientificamente discutível se o número de catástrofes naturais está a aumentar, se a sua frequência se está a intensificar, se os prejuízos gerados são cada vez mais avultados ou se a divulgação mediática de cada caso é que amplifica a sua dimensão, o certo é que a indústria seguradora tem registado um volume crescente de indemnizações pagas na sequência de desastres naturais em todo o mundo. "Infelizmente, todos os indicadores demonstram que tal realidade veio para ficar e manifestará sempre um forte potencial de agravamento, em função do constante acelerar das alterações climáticas em curso no nosso planeta, pelo que existe atualmente uma preocupação e focalização generalizada dos principais operadores do setor a nível internacional com este tipo de risco", constata Nuno Rodrigues, diretor técnico dos Ramos Patrimoniais da Generali. Aliás, este especialista da multinacional italiana explica inclusive que algumas linhas de negócio, como as patrimoniais, "que eram tecnicamente e estatisticamente vistas como riscos independentes, começam finalmente e corretamente a ser analisadas como riscos dependentes, dada a expressiva dispersão geográfica e efeito de cúmulo que um evento do presente tipo tendencialmente apresenta, sob pena de existirem erros ou estimativas desadequadas no cálculo das reais exposições a eventos naturais e consequente insuficiência de reservas de capitais intrínsecos, o que poderá contribuir, em última instância, para a falência técnica de parte do setor perante a ocorrência de novos e mais violentos eventos naturais". Por estas razões, a indústria seguradora e resseguradora deverá estar atenta e objetivar cada vez mais o custo da proteção destes riscos, alega Lurdes Póvoas, diretora do Serviço de Estudos Técnicos, Resseguro e Desenvolvimento de Produtos da MAPFRE. "Quanto mais desenvolvidos estiverem os países atingidos por um fenómeno da natureza de grande magnitude maior será o prejuízo económico e menores serão as perdas humanas. O mesmo é dizer que eventos catastróficos que atinjam países como EUA, Japão, países nórdicos ou Alemanha têm a probabilidade de ter um custo muitíssimo superior a catástrofes semelhantes que ocorram em África ou em países como o Brasil e a Tailândia", refere a responsável da MAPFRE. E além das mudanças culturais aqui implicitamente equacionadas, nomeadamente no que diz respeito ao incremento do grau de proteção dos bens e serviços através de seguros, há que rever necessariamente todo o contexto tarifário destes riscos, adverte Paula Rios, administradora da corretora MDS. "De facto, quer os seguradores, quer os resseguradores têm vindo a debruçar-se, há já algum tempo, sobre os riscos climáticos, desde a ameaça crescente de aumento de danos em propriedade, que se têm agravado muitíssimo nos últimos anos, até a potenciais reclamações por responsabilidade civil decorrente dessas alterações (por exemplo, emissões de gases de estufa, com graves danos para o ambiente e para a saúde humana). Sendo, tradicionalmente estes riscos considerados de severidade, esta crescente frequência faz com que tenham de ser encarados também nesta perspetiva, o que certamente levará a mudanças, quer em termos de condições quer de pricing do risco", antevê. A LIÇÃO DA MADEIRA Foi com a tempestade ocorrida na Madeira, a 20 de fevereiro de 2010, que Portugal se viu, mais recentemente, confrontado com os efeitos devastadores de um desastre natural. E as lições começaram a surgir. Pelo menos o mercado segurador nacional tomou consciência da necessidade de elaboração de mapas de risco, que estudem as zonas geográficas do território nacional com uma maior propensão/exposição a eventos naturais consequentes de alterações climáticas. "Tais mapas de risco permitirão às seguradoras conhecer melhor as suas atuais e futuras exposições desta índole, calculando o que poderão ser as suas responsabilidades máximas em caso de futuros eventos", explica Nuno Rodrigues, da Generali, para quem "tal passo, atualmente em curso, é vital para que o mercado nacional possa recorrer aos convencionais métodos de transferência de responsabilidade (resseguro) de um modo mais eficiente, zelando e acautelando assertivamente pelos seus interesses e, consequentemente, os dos seus clientes", argumenta o responsável da Generali. E estarão as empresas portuguesas devidamente preparadas para fazer face ao risco catastrófico? A resposta pode estar, em muitos casos, na dimensão. "Encontramos um maior domínio em termos de gestão de risco nas de maior dimensão ou pertencentes a grupos internacionais. Já nas PME em geral existe um maior esforço a fazer e, obviamente, o atual contexto de crise não será o que mais privilegie este tipo de atuação preventiva", reconhece Paula Rios, da MDS. Também Lurdes Póvoas, na MAPFRE, admite desconfiar muito do grau de preparação das empresas portuguesas para enfrentar riscos catastróficos. Ainda mais quando os portugueses tendem a associar o conceito de catástrofes somente a terramotos, ainda que nem para esses evidenciem grande sensibilidade para a sua proteção. Lurdes Póvoas critica esta posição tão comum ao povo luso. "Comentamos fervorosamente o terramoto de 1755 sem nos lembrarmos, ou des-

11 conhecendo, a importância, pela sua magnitude, do sismo de Lisboa de 1531, e esquecendo, pois raramente mencionamos, o sismo de 1969, quando a terra voltou a tremer", recorda. Mas as críticas dos operadores vão muito além do tecido empresarial. "Também o Estado português, ao longo destes anos, não apresentou, e muito menos conseguiu, implementar um plano nacional que, de forma organizada e com afetação de recursos próprios, tivesse como objetivo fazer frente aos prejuízos em consequência de uma catástrofe", acusa Lurdes Póvoas. "Nem conseguimos seguir o exemplo do nosso país vizinho, que há mais de 40 anos tem institucionalizado um consórcio para fazer frente aos referidos prejuízos, sejam eles de que espécie forem", compara a responsável da multinacional espanhola. Na Generali, Nuno Rodrigues centra a sua reflexão no custo do resseguro associado a este tipo de eventos e conclui ser expectável um aumento desse mesmo custo em Portugal nos próximos anos, não só pela dimensão das perdas registadas pelos principais operadores mundiais de resseguro, mas também pela consequente necessidade de reequilíbrio dos seus resultados técnicos. "Tal aumento de custos de resseguro dificilmente poderá ser transposto aos clientes em si, dado o difícil ambiente económico que caracteriza atualmente a economia nacional e europeia, e ainda a acérrima competitividade do mercado nacional em termos de preços de apólices de seguro, o que irá pressionar ainda mais os resultados técnicos em múltiplas linhas de negócio e rentabilidade das companhias", prevê Nuno Rodrigues. De uma forma geral, conclui ainda Lurdes Póvoas, a possível ocorrência de uma catástrofe é tratada por todos - Estado, sociedade civil e companhias (res) seguradoras - com "extrema benevolência e pouca objetividade e seriedade". Lamentando a falta de rigor na avaliação dos bens seguros, que considera ser prática generalizada, Lurdes Póvoas diz mesmo que, "pior que a falta de rigor, talvez seja a falta de consciência da necessidade de segurar, sendo o próprio Estado um mau exemplo dessa prática, pois assume, em muitos momentos, a prática do auto-seguro e estamos em crer que, na ocorrência de uma catástrofe, se verá a braços com prejuízos que nunca serão minimamente recuperados". Oje Mais Seguro 24/04/2012 TRANQUILIDADE ENTREGOU CONTA À NOSSA A Tranquilidade, que até agora era trabalhada pela Euro RSCG, fez uma consulta ao mercado e acabou por entregar a conta de publicidade à agência Nossa. A conta da seguradora do grupo BES junta-se agora a outras contas como a do Minipreço. A agência associada ao WyGroup vai ser responsável pelo desenvolvimento de campanhas de produto e institucionais, bem como junto dos mediadores e nas 38 lojas da Tranquilidade. Do Papel 05/05/2012 O DESAFIO DE PROTEGER EM TEMPOS ADVERSOS O setor dos seguros é, por definição, uma área concebida para lidar com a surpresa, com o imprevisto, com o infortúnio. Dir-se-á que todas as indústrias estão, de alguma forma, obrigados a lidar com estas vicissitudes, mas nenhuma como esta faz destes fatores o âmago e grande desafio da sua atividade. Esta capacidade de lidar e reagir ao imprevisto torna-se ainda mais premente, tendo em conta a conjuntura económica em que nos encontramos atualmente. O impacto da crise é inegável e não devemos, de maneira alguma, ignorar os efeitos que tem sobre as famílias e empresas portuguesas. É, por isso, fulcral explicar às pessoas que uma apólice é muito mais do que o preço do prémio ao final do mês: é uma garantia de estabilidade e de segurança. As famílias portuguesas estão, mais do que nunca, preocupadas não só com o curto prazo, mas, acima de tudo, com o impacto que as decisões que tomam agora terão no futuro. E, sendo a MetLife uma seguradora com intervenção no ramo Vida, Acidentes Pessoais, "Employee Benefits" e Proteção de Crédito, é esta preocupação que está no âmago do nosso trabalho: prevenir determinadas situações e proteger a estabilidade das famílias e, por outro lado, assegurar a sua capacidade de ultrapassar os infortúnios que não conseguem controlar. Mas a nossa responsabilidade começa mais cedo e vai ainda para além disso. Começa no que referi acima: em alertar os nossos clientes de que as decisões do presente têm impacto e dão os seus frutos no futuro. E é por isso que temos uma abordagem consultiva aos nossos clientes, assente no aconselhamento e na precaução a longo prazo. É neste sentido que vai o nosso desafio de todos os dias, tendo sempre em mente que só o podemos fazer tentando responder às necessidades de cada pessoa e de cada empresa em concreto. Mas as pessoas e empresas não querem usufruir desta segurança de qualquer forma e a qualquer custo. Querem aceder-lhe de forma prática, não burocrática, de fácil adesão e subscrição. É por isso essencial privilegiar não só a adaptabilidade das soluções às necessidades específicas de cada um, mas também procurar, o mais possível, desburocratizar o processo de subscrição da apólice, que não tem de ser, nem deve ser, um mecanismo moroso e inimigo do utilizador. Pelo contrário, tem de ser fácil, rápido e, fundamentalmente, de perceção clara. Na atual conjuntura, além do dinheiro, também o tempo é um bem precioso e o futuro chega sempre depressa demais. Por isso mesmo, o tempo é de decisão. Oje Mais Seguro 24/04/2012

12 A INTERNACIONALIZAÇÃO: OS NOVOS DESCOBRIDORES PORTU- GUESES Os portugueses possuem uma reputação histórica e secular de descobridores e aventureiros "por mares nunca antes navegados". Os mares que enfrentamos hoje são, talvez, mais turbulentas do que aqueles onde os nossos ancestrais navegaram, ambos contendo uma panóplia de riscos associados que, tal como antes, devem ser devidamente geridos e minimizados para o sucesso desta nova era de descobrimentos. Assistimos diariamente ao encerramento de dezenas de empresas que por dificuldades diversas não conseguiram singrar num ambiente de forte competitividade, onde o crédito fácil e barato ia permitido absorver algumas decisões erradas de investimento e de gestão. A modernização tecnológica, a especialização da mão-de-obra, a gestão de novos riscos associados à conjetura macroeconómica foram áreas onde as empresas que não sobreviveram mais pecaram nos investimentos não realizados ou efetuados sem o devido estudo prévio, quer técnico, quer financeiro, acabando por ditar a sua falência e muitas destas empresas possuíam um potencial enorme na diversificação da indústria e do comércio em Portugal. O mercado interno contrai-se a cada dia que passa e as poucas boas notícias que vamos vendo e lendo nos principais órgãos de informação são o aumento exponencial das exportações, nomeadamente para mercados fora da UE e a redução gradual das importações melhorando o desequilíbrio que se verificava na nossa balança comercial nos últimos 5 anos, prevendo-se, inclusive, que a mesma possa vir a ser excedentária em Assim, a internacionalização das empresas portuguesas apresenta-se no contexto económico português e europeu como uma nova descoberta, um novo cabo da Boa Esperança, que teremos de ultrapassar para viabilizar a sobrevivência do tecido empresarial português e dinamizar a economia portuguesa. As grandes empresas portuguesas presentes nesse mundo fora são exemplos de sucesso e de excelência e outras começam a ser referências especializadas nas suas áreas. Contudo, é necessário demonstrar o poder e a capacidade criativa das nossas PME em integrar esta internacionalização e partirem à aventura de novos mercados, permitindo um crescimento sustentado dos seus resultados financeiros. Nesta aventura devem suportar-se de todo o apoio necessário para o seu sucesso e conquista de novos mercados, nomeadamente na gestão de riscos fortuitos e humanos que possam colocar em causa a viabilidade da empresa. A utilização de parceiros internacionais conhecedores dos novos mercados e das suas realidades é uma medida de extrema importância no sucesso deste novo desafio. No âmbito da gestão de riscos, os seguros têm um relevo fundamental na proteção de ativos, responsabilidades, transações comerciais e recursos humanos, bem como no cumprimento das obrigações legais dos novos países. As soluções existentes no mercado, nacional e internacional, são variadas e somente através de um especialista (corretor de seguros) será possível obter uma proteção mais completa e efetiva no desafio que cada novo país apresenta e, simultaneamente, com as melhores opções de custo. Adicionalmente, a gestão de riscos poderá ser efetuada ao nível central e desde a sede em Portugal ou descentralizada atribuindo a autonomia necessária às sucursais no estrangeiro mas com controlo central de custos. As empresas na senda da internacionalização não são iguais e os riscos que os novos mercados apresentam e o seu impacto também não, por isso será crucial que as soluções de proteção adotadas sejam específicas e desenhadas às necessidades de cada empresa e da sua realidade para que, dessa forma, a focalização seja total no "core business" e no planeamento estratégico da conquista do novo mercado. Assim, quem "da ocidental praia lusitana" partir será, seguramente, a um destino certo, conhecedor e já conhecido, rumando a um sucesso certo. Oje Mais Seguro 24/04/2012

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