MODELOS DE ATENÇÃO EM SAÚDE

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1 PARADIGMAS DE SAÚDE E MODELOS DE ATENÇÃO EM SAÚDE

2 MODELO (Aurélio, 1986) Objeto destinado a ser reproduzido por imitação Aquilo que serve de exemplo ou norma norma

3 PARADIGMA (Edgar M orin, 2001) O paradigma a prom ove e seleciona os conceitosm estres da inteligibilidade, determ ina as operações lógicas fundam entais, está oculto sob a lógica e privilegia determinadas operações em detrimento de outras (...) os indivíduos conhecem, pensam e agem segundo paradigm as inscritos culturalm ente neles (p.25). O paradigma é inconsciente mas irriga o pensam ento consciente, controla-o (...) determ ina conceitos, com anda discursos e/ou teorias (p.26).

4 Diferentes Paradigm as Filosóficos Diferentes Paradigmas as Científicos Diferentes CONCEPÇÕ ÇÕES de Homem, Corpo, Sociedade, Cultura, Q ualidade de Vida, Saúde, D oença, A tenção Diferentes MODELOS de ATENÇÃ ÇÃO

5 GRANDE PARADIGMA DO OCIDENTE (Inaugurado com Descartes, século XVII) Morin (2001): Caracteriza-se por disjunções e oposições Sujeito/Objeto - Alma/Corpo Espírito/M atéria - Q ualidade/q uantidade Finalidade/Causalidade - Sentim ento/razão Liberdade/D eterm inism o - Existência/Essência Produz um a concepção sim plificadora do universo físico, biológico, antropossocial

6 Paradigm a m édico ocidental m oderno - Elem entos estruturantes - (paradigm a flexneriano) Mecanicismo Biologicismo Individualismo Especialização Tecnificação Curativismo

7 HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA Surge articulada à Técnica Científica e à Medicina. Esta última, estrutura-se com base nas ciências positivas (paradigm paradigma a cartesiano), com base em um conceito de doença (e não de saúde) e em uma concepção reducionista do corpo humano que o desconecta das relações que constituem os significados da vida. A Nova Saúde Pública (ou Saúde Coletiva) toma como objeto a tríade Saúde/Doença/Atenção em seu processo histórico, social, econôm ico, político, cultural. Busca superar o paradigm a filosófico cartesiano e o paradigm a m édico ocidental. (Ver referência)

8 Campo Campo transdisciplinar transdisciplinar de de conhecim conhecim entos entos e práticas, práticas, construído construído historicam historicam ente ente Sociologia Política SAÚDE A ntropologia Educação CO LETIVA Ciências Biológicas (especialidades) Filosofia Ética N ova Geografia A dm inistração Psicologia

9 O SENTIDO DA MUDANÇA NO SUS (M endes, 1999, p.234) Concepção de saúde-doença Paradigm a sanitário Prática sanitária Ordem governativa da cidade N egativa Flexneriano A tenção m édica Gestão m édica Positiva Produção social da saúde Vigilância da Saúde Gestão social

10 FENÔMENO SAÚDE/DOENÇA (M inayo, 1996, p ) (...) a saúde e a doença envolvem uma com plexa interação entre aspectos físicos, psicológicos, sociais e am bientais da condição hum ana e de atribuição de significados. (...) importam tanto por seus efeitos no corpo como pelas suas repercussões no im aginário (...) A o am pliar suas bases conceituais, as ciências sociais da saúde não se tornam menos científicas, (...) se aproximam com maior lum inosidade dos contornos dos fenôm enos que abarcam.

11 PENSAMENTO COMPLEXO (M orin, 2002) É a viagem que busca um modo de pensamento capaz de respeitar a m ultidim ensionalidade, a riqueza, o mistério do real Noção de causalidade linear/determ inista Noção de causalidade m útua e interrelacionada Interações, retroações, atrasos, interferências, sinergias, desvios, reorientações

12 O PENSAMENTO COMPLEXO Incita a distinguir e fazer com unicar ao invés de isolar e separar, reconhecer traços singulares, originais, históricos, do fenômeno em vez de ligá- los a determinações ou leis gerais: perceber a unidade e a multiplicidade em vez de fragmentá entá- lo em categorias separadas ou homogeneizá ogeneizá-lo em um a indistinta totalidade (M orin, 2002) É impossível conhecer as PARTES sem conhecer o TODO,, nem tampouco conhecer o todo sem conhecer as partes

13 EDUCAÇÃO e COM PLEXIDADE (M orin, 2002) Muitos sofrimentos foram causados por erros e ilusões ao longo da história humana e de maneira aterradora no século XX. (...) O problem a cognitivo é de importância antropológica, política, social e histórica A reforma paradigmática que a Educação necessita enfrentar refere-se à nossa aptidão para organizar o conhecim ento.

14 EDUCAÇÃO e COM PLEXIDADE (Petraglia Petraglia,, 1999) As instituições bloqueiam os espíritos que desejam se transformar Como Como contribuir para que os caminhos da reform a do pensam ento se façam??? Os professores devem colocar-se a serviço de uma reforma do pensamento. Quem Quem educará os educadores? Apoiar a EDUCAÇÃO em ciências de um novo tipo

15 ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Movimento histórico mundial que inaugura um novo PARADIGMA DE SAÚDE Busca superar os anteriores Coerência ética, filosófica, teórica e m etodológica com NOVA CONCEPÇÃO DE SAÚDE Busca integrar aspectos considerados validos Paradigm a Flexneriano e Paradigm a Saúde Pública Com nova sustentação ético-política N ova cultura Saúde/Cuidado Valores Conhecimentos - M odelos de Atenção/Gestão

16 VIGILÂNCIA DA SAÚDE Modelo de Atenção Apoiado no paradigma PRODUÇÃO SOCIAL DA SAÚDE (M endes, 1999) O bjeto Com plexo TERRITÓRIO-PROCESSO Problemas de Saúde complexos Nós em intrincadas redes de múltiplas dimensões Biológicas, sociais, econôm icas, culturais, políticas, sanitárias, organizacionais, subjetivas que agem e retroagem entre si Só podem ser compreendidos em contexto

17 PROMOÇÃO DE SAÚDE (Paradigma baseado em APS) VIGILÂNCIA DA SAÚDE (M odelo de A tenção contexto brasileiro) Um determinado modo de organizar o conjunto das práticas de saúde Exercita o pensam ento com plexo no contexto da saúde brasileiro (história e cultura) Concepção e valor ético da Saúde Um novo objeto (território-processo) Novos princípios (Sistema, Serviços e M odos de Produzir)

18 SSC Sistemas/organizações Sistemas/organizações COM COM PLEXOS PLEXOS GHC Unidade Unidade de de Saúde Saúde O rganização com plexa Estrutura, Sujeitos, Processos com unicativos Cultura Cultura e e renovação renovação cultural cultural Sociedade Sistem a de Saúde

19 O pensamento complexo não é o pensamento onisciente. Pelo contrário (...) sabe que é local, situado em um tempo e em um momento. (...) não é o pensamento completo; (...) sabe de antemão que sempre há incerteza. Por isso mesmo escapa do dogmatismo arrogante que reina nos pensam entos não com plexos. (...) m as não cai num ceticism o resignado (...) se lança à aventura incerta do pensamento (...). Certam ente é bom ter certeza, mas se é uma falsa certeza, isso é muito ruim. (Morin. In: Schnitm an,, 1996)

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