Palavras - chave: Acompanhante terapêutico. Reforma psiquiátrica. CAPSi. Psicanálise.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Palavras - chave: Acompanhante terapêutico. Reforma psiquiátrica. CAPSi. Psicanálise."

Transcrição

1 UMA PROPOSTA DE ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO INFANTO-JUVENIL NO CAPSi DO MUNICÍPIO DE SANTA LUZIA MG. Carla Bonfim Barbosa 1 Resumo Este artigo visa apresentar o Acompanhamento Terapêutico (AT) 2 como estratégia de intervenção no Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil (CAPSi) de Santa Luzia-MG, que atende crianças e adolescentes portadores de transtornos mentais graves. Discute o contexto da Reforma Psiquiátrica, assim como história, bases teóricas e metodológicas do AT. Analisa a função do estagiário de psicologia e do acompanhante terapêutico (at) infanto-juvenil dos serviços substitutivos aos manicômios, entendendo o estagiário como capaz de: abstrair-se do rótulo da doença mental e enxergar a criança além da patologia; situar-se em uma posição menos institucionalizada; ocupar um lugar transitório e não o fixo papel de psicólogo; acompanhar, amparar a criança e/ou o jovem, esvaziando-se do ideal de cura; questionar, sugerir e criticar a equipe, impedindo a acomodação por parte de seus membros. Aponta as especificidades e efeitos do AT com autistas, a partir da psicanálise e clínica do sujeito. Identifica: a impossibilidade de neutralidade; a necessidade da aspiração do at em estar com o acompanhado; o espaço escolar como principal palco de inserção social infanto-juvenil e território para a realização do AT; o oferecimento do corpo do acompanhante, na prática com autistas, como potencializador do reconhecimento e delimitação do corpo ao acompanhado. Propõe a livre circulação dos estagiários e a liberdade para acompanhar qualquer paciente com grave transtorno mental como ferramenta metodológica. Conclui que a inserção do AT infanto-juvenil é possível no CAPSi desde que se privilegie pacientes com transtornos mentais mais graves, já que considera a impossibilidade de estendê-lo ao grande número de usuários. Palavras - chave: Acompanhante terapêutico. Reforma psiquiátrica. CAPSi. Psicanálise. 1 Graduando em Psicologia, 9º Período, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Núcleo São Gabriel, Estagiária do Centro de Atenção Psicossocial de Santa Luzia/MG. Contato: cacabbarbosa@hotmail.com 2 Usarei a sigla AT para me referir a Acompanhamento Terapêutico e at para acompanhante terapêutico.

2 1. INTRODUÇÃO O presente artigo faz uma reflexão sobre o Acompanhamento Terapêutico infanto-juvenil como possibilidade de intervenção no serviço de saúde mental comunitário, Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil (CAPSi), que atende crianças e adolescentes portadores de transtornos mentais graves no município de Santa Luzia-MG. Acredito que o tema será de grande valia tanto para o meio acadêmico, quanto para os serviços de saúde mental e, conseqüentemente à sociedade, ao propor uma extensão da prática de AT voltada ao infanto-juvenil, na medida em que enfatiza a psicopatologia infantil, sobre a qual se tem poucos estudos. A psicopatologia infantil constitui-se em uma área de atuação emergente na saúde mental desde a segunda metade do século XX. Por ser este um campo um tanto recente, existe uma necessidade considerável de crescimento na qualidade de trabalhos desenvolvidos, na quantidade de profissionais atuantes e de intensificação no que diz respeito à publicação de trabalhos científicos. O interesse pela psicopatologia infantil se estabeleceu após a participação no Programa de Intercambio do segundo semestre de 2008 oferecido pela Secretaria de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais em convênio com a Universidade de los Andes, Santiago do Chile, no qual viabilizou o curso da disciplina Psicopatologia Infantil II, assim como outras. Ao encontro disso, a atuação como at na saúde mental infanto-juvenil, ainda em andamento, iniciou-se a partir do oferecimento do Estágio Supervisionado VIII em Saúde Mental pertencente ao currículo de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, unidade São Gabriel, em parceria com o CAPSi e supervisionado pela professora Aline Mendes Aguiar. Posteriormente, configurou-se como um estágio bolsista vinculado à Prefeitura Municipal de Santa Luzia-MG. O CAPSi da Prefeitura Municipal de Santa Luzia está localizado no bairro Boa Esperança há aproximadamente dois anos, desde sua criação. O CAPSi atualmente conta com uma equipe multidisciplinar composta por: 1 Coordenadora, 1 Gerente Administrativo, 9 Psicólogos, 1 Psiquiatra, 1 Pediatra, 2 Assistentes Sociais, 3 Terapeutas Ocupacionais, 1 Enfermeira-chefe, 5 Técnicos e Auxiliares de enfermagem, 2 Estagiários de Psicologia, 2 Recepcionistas, 1 Porteiro, 1 Motorista e 2 Auxiliares de Serviços Gerais, sendo uma equipe com aproximadamente 32 funcionários. O CAPSi realiza projetos que visam a acolher às famílias, articular a rede em

3 promoção da saúde mental e potencializar a inserção social; não obstante, conta, a partir do primeiro semestre de 2009, com uma parceria com a PUC Minas que introduziu estagiários de psicologia na instituição de saúde mental para serem acompanhantes terapêuticos. A implementação de tal proposta de estágio se configurou como um desafio, por dois motivos: primeiro, porque alguns psicólogos da instituição temiam que a prática pudesse retirar os pais e/ou outros familiares do lugar de responsabilidade sobre a criança, podendo tornar-se simplesmente mais cômoda aos cuidadores e produzir uma dependência por parte deles; segundo, porque de acordo com os coordenadores do estágio era desconhecida a existência de material bibliográfico voltado ao AT infantil. Ao perceber que os estudos sobre o AT infantil ainda são algo escassos no Brasil também apontado por Coelho (2007) surgiu então, o interesse em pesquisar as funções do at infantil, que posteriormente veio a focalizar-se na prática infanto-juvenil com autistas, após o contato com uma criança e uma adolescente diagnosticadas autistas. Tal precariedade literária em relação ao AT infantil concebe relevância acadêmica ao tema e justifica a necessidade de se investir em pesquisas que abordem práticas interventivas na área da saúde mental infantil, principalmente após a Reforma Psiquiátrica. Nesse contexto, essa pesquisa tem como objetivo estudar o AT infanto-juvenil, com enfoque no trabalho com autistas, buscando compreender, relacionar e discutir as funções e especificidades dessa prática, assim como também abordar os efeitos do Acompanhante Terapêutico nas evoluções do autismo. Tal estudo potencializa avanços na Reforma Psiquiátrica, uma vez que o Acompanhamento Terapêutico dedica-se à promoção de avanços na condição de vida de portadores de sofrimento mental grave, através do fortalecimento dos laços sociais e da cidadania. 2. DESENVOLVIMENTO A loucura tem sua história marcada por muitas transformações. Sabe-se que a loucura nem sempre foi tomada por doença mental e, antes disso, a sociedade a via como um estado mais livre, no qual qualquer pessoa poderia ser cometida. Foi através de Pinel, no contexto capitalista, que a loucura passou a ser tomada como doença mental. A partir da Revolução Francesa, surgiu

4 uma tentativa de moralização social e a loucura passou a ser inadmissível mediante os ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade buscados pela revolução. Pinel institui, então, a loucura como causada pela falta de moral e criou um primeiro método clínico que se propunha a observar, descrever e classificar os comportamentos dos loucos acreditava que era preciso educar os doentes mentais para o convívio social. O modelo de Pinel, porém, não possuía o objetivo de cura e, durante muitos anos, os pacientes foram exilados do convívio social pelas instituições totais de altos muros. A partir de meados da década de 70 se instaurou no Brasil uma série de denúncias de abandono e maus tratos nos hospitais psiquiátricos, assim também como de desvios financeiros no sistema de saúde público. Esses foram, dentre outros muitos acontecimentos, fatores importantes para a instauração da Reforma Psiquiátrica no Brasil, nas décadas de 80 e 90, que critica o asilo como instrumento de controle e de retirada de cidadania. A partir da reforma foram criados serviços substitutivos aos manicômios, como os Centros de Atenção Psicossociais, que se propunham a um tratamento mais humanizado. (TENÓRIO, 2002). A Reforma Psiquiátrica, porém, não se restringe à retirada de manicômios e criação de CAPS, mas também abrange a criação de uma série de outros serviços e políticas públicas que possibilitem a redemocratização e a cidadania. Essa é a grande problemática do cenário atual, no qual ainda é necessário descentralizar a noção de saúde mental e compreender a importância de uma rede de protagonistas no território. A prática do AT surgiu em decorrência do movimento anti-psiquiátrico inglês, da psiquiatria democrática italiana e da psicoterapia institucional francesa, ocorrendo as primeiras intervenções em Buenos Aires. (BARRETO, 2000 p.19). Embora não seja objetivo deste trabalho permear a discussão sobre a eficácia das práticas realizadas por profissionais de outras áreas, senão a psicologia, cabe ressaltar que especialistas das mais diversas áreas têm se dedicado à realização de intervenções que eles próprios nomeiam por AT. Para Mannoni citado por Tafuri (2006) o trabalho de AT já iniciava no momento em que os estagiários circulavam pela instituição acompanhando qualquer criança que quisessem. Dessa maneira, ela atribuiu aos seus sessenta estagiários na Fundação Bonneuil a função de transitar pela a instituição acompanhando os pacientes em suas atividades. Para ela, o estagiário não tem o papel de interpretar, analisar ou o de tratar, apenas o de acompanhar a criança em seu sofrimento;

5 ou seja, seu posto é o de conviver com a criança, do modo dela, a partir da história de vida, da cultura e dos sentimentos trazidos pelo estagiário. (MANNONI apud TAFURI, 2006). Isso porque Tafuri, corroborando a idéia de Mannoni, não acredita na neutralidade do estagiário e atribui fundamental importância ao desejo do estagiário de realizar o acompanhamento. Coelho (2007) conceitua o AT como uma intervenção clínica com objetivo de (re)inserir socialmente portadores de transtorno mental através do trânsito em ambientes do dia-a-dia. Barreto (2000) atribui ao at a função de amparar, acompanhar e sustentar o paciente em suas funções existenciais. Compara o at a um agasalho humano que acompanha o paciente em sua angústia, seus temores, sua desconfiança, inclusive nos momentos de maior equilíbrio, com a diferença de que o agasalho é um isolante térmico entre o sujeito e o meio fato que torna a comparação inapropriada, já que uma das funções do AT auxiliar a inserção do paciente ao meio em que vive (BARRETO, 2000 p.72). De acordo com Barreto (2006) o AT infantil é possível tanto em situações de crise como em situações isentas de crise e bem contemplado com crianças psicóticas e autistas, sendo o AT muito utilizado em instituições argentinas com crianças em situação de rua, assim também como no Brasil, em Santos-SP. Afirma também que o espaço escolar é o principal palco de inserção social infanto-juvenil e território para a realização do AT. Segundo Mannoni citado por Tafuri (2006), o estagiário não se comporta como um médico, especialista da psicanálise ou educador. Ao contrário, deve enxergar a criança além da doença e estabelecer novas formas de pensar sobre e de estar com o infante; deve falar de um outro lugar capaz de extrair o sujeito do persecutório da doença. Além disso, os estagiários apóiam com seus questionamentos as pesquisas dos membros da equipe, e suas críticas tanto quanto suas interrogações impedem qualquer estagnação (MANNONI apud TAFURI, 2006). Havia um homem que ameaçava se jogar com seu bebê no vazio, do alto da Torre Eiffel em Paris. Foram mobilizados a polícia, psiquiatras e bombeiros. Quanto mais os policiais insistiam em fazer o homem desistir de se jogar com o bebê mais aumentavam as suas ameaças. Chegou então uma jovem, externa dos hospitais de Paris, com uma cara de preocupação. Ela lhe diz: cuidado com a corrente de ar, o bebê vai se resfriar (MANNONI apud TAFURI, 2006) De acordo com Mannoni citado por Tafuri, foi através da intervenção citada acima que o homem, tranquilamente, desceu da Torre Eiffel com o bebê. Para a autora, a fala da jovem,

6 exterior ao contexto da doença, auxilia o homem a retirar-se da crise psicótica e relacionar-se com o meio social. No AT infantil, principalmente autistas, o acompanhante precisa ser detentor de um olhar diferenciado junto à família e ao mesmo tempo ocupar um lugar de amor, cuidando para não ser tragado pela loucura da família e não destituir os pais e/ou responsáveis dos cuidados com a criança. É no olhar materno que o infanto encontra a si mesmo ; a mãe espelha ao bebê aquilo que ela é, sua vitalidade. Assim, é essencial que o at devolva para o outro aquilo que ele é ou a capacidade do outro e acompanhe o paciente em locais que permitam conhecer a dinâmica familiar. (BARRETO, 2006). Barreto (2000) afirma que a indiferenciação dos corpos entre o paciente e o acompanhante é corriqueira e, não somente arriscada, mas também uma maneira primitiva de se comunicar. O autor, em alusão a Winnicott, considera tal indiferenciação inerente e essencial ao desenvolvimento do acompanhado, desde que o acompanhante discrimine os momentos em que ela é sustentável. Assim, Barreto (2006) aponta a tarefa de oferecer o corpo ao acompanhado como uma especificidade importante na prática com crianças. Com enfoque no AT realizado por estagiários de psicologia, a metodologia desse estudo se constituiu em uma pesquisa qualitativa, porque esta não se baseia no critério numérico para garantir sua representatividade e tem a finalidade obter informações conceituais, subjetivas. Incide tanto em revisões bibliográficas como observações clínicas no CAPSi de Santa Luzia, semanalmente supervisionadas por um mestre da área. Faz análise profunda e específica de um objeto em especial, que permite a averiguação das características significativas através da descoberta e da interpretação em contexto. Para tanto, foram realizadas pesquisas bibliográficas de fevereiro a maio de 2009; visitas no CAPSi de Santa Luzia por 10 horas semanais nos meses de fevereiro e março de 2009; visitas no CAPSi por 20 horas semanais, desde abril até junho de 2009; supervisões uma vez por semana pela professora Aline Aguiar Mendes, no primeiro semestre de 2009, em decorrência do estágio curricular; e supervisões uma vez por semana pelos psicólogos Ângela Patrícia Souza e Moura e Celso Renato Silva, de abril a junho de 2009, em decorrência do estágio bolsista oferecido pela Prefeitura de Santa Luzia- MG. Nesse contexto, a prática de estágio iniciou-se através da simples circulação pela instituição, acompanhando acolhimentos e o andamento das atividades de permanência dia; não

7 tendo, portanto, nenhuma informação teórica que embasasse um AT infanto-juvenil. Disposta a estar com as crianças, mesmo sem qualquer acesso anterior ao prontuário ou diagnóstico, passei a participar de jogos e oficinas que eram realizadas com os pacientes, como também a conhecer os pacientes a partir do que eles contavam em conversas e a partir das relações que eles estabeleciam nas brincadeiras, com os outros jovens e com os profissionais da equipe. Essa tarefa de acompanhar as crianças em sua permanência dia no serviço de saúde mental e em seu sofrimento, esvaziando-me das expectativas de cura em relação a esses pacientes, tem relação com a prática da psicanálise. Nessa proposta de escutar e de não objetificar o paciente, fez-se necessário a realização de um esforço para considerar as crianças e os adolescentes como sujeitos singulares. Após algumas semanas de acompanhamento dos pacientes em permanência dia, se sucede um contato com uma adolescente autista de 15 anos de idade com história de cárcere privado por toda a infância, que será chamada no presente estudo pelo nome fictício, Laura. No primeiro contato, Laura estava sentada à mesa junto a uma caixa cheia de lápis de cores e um papel. Durante todo o dia, ela tirava e guardava os lápis, às vezes rabiscando a folha; quase não falava, apenas repetia frases. No segundo dia, lá estava ela, todo o tempo no mesmo lugar, sem os lápis e o papel. Não imaginava como poderia lidar com ela e talvez a equipe compartilhasse também do mesmo sentimento. Foi a partir da disponibilidade de acompanhar a Laura em seu sofrimento que a equipe começou a escutar dela algumas palavras: muitas delas aparentemente frases soltas e desconexas; mas outras autênticas e bem contextualizadas. Durante o acompanhamento, percebeu-se que mesmo as frases que aparentemente são repetições sem nexo, possuem um contexto. Por exemplo, certa vez, em que Laura estava no balanço e por trás dela outra paciente começou a puxar seu cabelo. Após a paciente repeti-lo várias vezes, Laura voltou o olhar para essa paciente e disse-lhe me respeita, eu sou sua mãe. Pouco tempo depois dizia ainda a menina tá quieta, pra que mexer com a menina e parece uma tentação, fica mexendo com a menina (sic). Outra vez, alguém disse a Laura que iria escovar os dentes dela, porque estavam muito sujos e, imediatamente, falou com tom forte e pausadamente, com certo tom de reprovação, olha o dente dessa menina (sic). Outro ocorrido importante deu-se após a agitação de outra adolescente em permanência dia, com ameaças verbais de cunho persecutório em relação a mim. Passado o fervor,

8 imediatamente Laura me puxou sua at levemente pelo braço e disse me dá um abraço. A resposta foi dou, seguida de um abraço. A paciente riu. A técnica de enfermagem disse gostou de você. Nesse momento sua at, autora desse estudo, se afastou e Laura a olhou nos olhos e disse quero abraço. Dessa vez, a resposta foi vem aqui então e me dá. Ela se aproximou e encostou os braços na at como um abraço e riu afastando-se rapidamente. Desde então Laura vem aproximando-se de sua acompanhante solicitando: um dia tocar mãos dela; no outro pentear seu cabelo com os dedos, enquanto diz vou pentear, vai ficar bonito ; em outro momento abraça a at; e, por último, pede para deitar no seu colo. Seu relacionamento com a acompanhante terapêutica, especificamente, tem progredido consideravelmente; e, além disso, tem se comunicado melhor e mantido contato visual com a equipe, realizando avanços em relação ao quadro autista. Existe da parte de sua at, uma persistência em mostrar-se disponível na relação com Laura. Para isso, quase todos os acompanhamentos tem iniciado com um simples movimento de me sentar ao lado dela e esperar que ela interaja de alguma maneira com a acompanhante. O resultado tem sido sempre de um contato físico da parte de Laura, como os citados anteriormente. Após visita à casa da acompanhada, mudanças no comportamento da paciente, conversas com a mãe e com o técnico de referência, será feita uma tentativa de inserção de Laura na APAE do município de Santa Luzia. A idéia é de que o AT possa ocupar também o território escolar. 3 CONCLUSÃO O CAPSi se configura como outro espaço de formação, permitindo a relação do conteúdo teórico aprendido na Universidade com a prática no serviço de saúde mental e progredir na Reforma Psiquiátrica. No CAPSi o estagiário ocupa um lugar raro, diferente de qualquer outro profissional, se comporta um tanto descontextualizado do cotidiano que impõe ao profissional produzir quantitativamente. Isso justifica a importância dessa proposta de estágio, como possibilitadora de um novo olhar voltado ao paciente do CAPSi a visão de alguém que não está totalmente institucionalizado. Assim, o estagiário, mais que outro membro da equipe, tem a oportunidade de

9 pensar e tratar o sujeito em uma relação em que a instituição se afaste um pouco da posição de grande Outro (um outro invasivo). Até mesmo o lugar que o estagiário ocupa como aluno, que significa fora da luz, já tende a uma posição diferente da posição de saber. É esse um lugar importante para na relação e manejo com o psicótico, de acordo com a psicanálise aplicada. No que se refere ao estagiário como acompanhante terapêutico, sua posição é valiosa, pois lhe permite ocupar um lugar transitório e não o fixo papel de psicólogo, educador, médico ou cuidador. O at não consegue ser unicamente nada disso, porém é, ao mesmo tempo, um pouco de tudo isso; tem assim uma função circular, com o objetivo de acompanhar, amparar a criança e/ou o jovem, esvaziando-se do ideal de cura. É necessário que o estagiário de psicologia não se permita ocupar o mesmo lugar do psicólogo dentro da instituição, para que não seja comparado a uma mão de obra menor remunerada ou a um profissional menos qualificado. Se o estagiário vacila nisso e se posicionar como o psicólogo, passa a ter um papel quase inútil, no qual seria mais proveitoso que a instituição contratasse um profissional graduado e com maior experiência. O estagiário deve encontrar e estabelecer seu espaço, mesmo que haja um movimento quase natural da equipe para que ele trabalhe como um psicólogo. É importante que ele não se exima da dúvida e do questionamento para que ele possa questionar, sugerir e criticar a equipe, impedindo a acomodação por parte de seus membros. Embora, até então, o estágio não tivesse recebido a nomenclatura de Acompanhante Terapêutico (AT), devido à dificuldade de se referenciar teoricamente uma prática voltada ao infantil, conclui-se que, ainda que não notado, já era desenvolvido um trabalho de AT, na medida em que o estagiário circulava pela instituição acompanhando qualquer criança que quisesse na realização de suas atividades e, principalmente, em seu sofrimento. A livre circulação dos estagiários e a liberdade para acompanhar qualquer paciente com grave transtorno mental se configurou como uma ferramenta metodológica essencial para o êxito da prática do AT infanto-juvenil, porque é impossível ser um at neutro. Dessa forma, o anseio do at em realizar o AT é fundamental para a prática. Outra metodologia interessante é o oferecimento do corpo na prática com a adolescente cuja hipótese diagnóstica é o autismo, tal método tem funcionado como potencializador do reconhecimento e delimitação do corpo ao acompanhado.

10 Contudo, conclui-se que a inserção do AT infanto-juvenil é possível no CAPSi, desde que se privilegie pacientes com transtornos mentais mais graves, considerando a impossibilidade de estendê-lo ao grande número de usuários. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARRETO, Kleber Duarte (2000). Ética e Tecnica no Acompanhamento Terapêutico: Andanças com Dom Quixote e Sancho Pança. São Paulo: Unimarco. BARRETO, Kleber Duarte (2006). Acompanhamento Terapêutico com crianças. São Paulo: Sobornost, vídeo-disco (1h 51 min): NTSC: son., color. COELHO, Carlos Frederico Macedo. Convivendo com Miguel e Mônica: uma proposta de Acompanhamento Terapêutico de crianças autistas Dissertação (Mestrado em Clínica Psicologia Clínica e Cultura) Universidade de Brasília. Disponível em: Acesso em: 16 de abril de FERNANDES, Lia Ribeiro. O olhar do engano: autismo e Outro primordial. São Paulo: Escuta, p. GEISSMANN, Claudine e Pierre A criança e sua psicose. São Paulo: Casa do. Psicólogo. GRAÑA, R Apresentação à Edição Brasileira. RIBEIRO, Thais da Cruz Carneiro. Acompanhar é uma Barra: Considerações Teóricas Sobre o Acompanhamento Psicoterapêutico. Psicologia Ciência e Profissão (2) TAFURI, Maria Izabel. A Clínica Psicanalítica e o Trabalho de Acompanhamento Terapêutico: um interseção possível. São Paulo: Escuta, Disponível em: Acesso em: 17 de maio de TENÓRIO, Fernando. A reforma psiquiátrica brasileira, da década de 1980 aos dias atuais: história e conceito. História, Ciências, Saúde. Manguinhos, Rio de Janeiro, vol. 9(1):25-59, jan.- abr

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO AUTOR(ES): THAIS

Leia mais

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 Resumo: Os atos anti-sociais são para Winnicott, quando ocorrida a perda da confiabilidade no ambiente,

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

PSICODIAGNÓSTICO: FERRAMENTA DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA¹

PSICODIAGNÓSTICO: FERRAMENTA DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA¹ PSICODIAGNÓSTICO: FERRAMENTA DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA¹ OLIVEIRA, Micheli Viera de 2 ; MELLO, Lauren Machado 2 ; OLIVEIRA, Vânia Fortes³. 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Psicólogas graduadas pelo Centro

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares.

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. Marianna Salgado Cavalcante de Vasconcelos mary_mscv16@hotmail.com Jadiel Djone Alves da Silva jadieldjone@hotmail.com

Leia mais

O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL EM UMA EQUIPE INTERDISCIPLINAR Edmarcia Fidelis ROCHA 1 Simone Tavares GIMENEZ 2

O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL EM UMA EQUIPE INTERDISCIPLINAR Edmarcia Fidelis ROCHA 1 Simone Tavares GIMENEZ 2 O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL EM UMA EQUIPE INTERDISCIPLINAR Edmarcia Fidelis ROCHA 1 Simone Tavares GIMENEZ 2 RESUMO: Este artigo tem como objetivo, mostrar o papel do assistente social dentro de uma equipe

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 53 Discurso na solenidade de lançamento

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Redes Intersetoriais no Campo da Saúde Mental Infanto-Juvenil

Redes Intersetoriais no Campo da Saúde Mental Infanto-Juvenil Redes Intersetoriais no Campo da Saúde Mental Infanto-Juvenil Cintia Santos Nery dos Anjos 1 O tema deste estudo refere-se a operacionalização da intersetorialidade no campo da Saúde Mental Infanto-Juvenil

Leia mais

Como saber que meu filho é dependente químico e o que fazer. A importância de todos os familiares no processo de recuperação.

Como saber que meu filho é dependente químico e o que fazer. A importância de todos os familiares no processo de recuperação. Como saber que meu filho é dependente químico e o que fazer A importância de todos os familiares no processo de recuperação. Introdução Criar um filho é uma tarefa extremamente complexa. Além de amor,

Leia mais

O APOIO MATRICIAL COMO PROCESSO DE CUIDADO NA SAÚDE MENTAL

O APOIO MATRICIAL COMO PROCESSO DE CUIDADO NA SAÚDE MENTAL O APOIO MATRICIAL COMO PROCESSO DE CUIDADO NA SAÚDE MENTAL Patrícia de Bitencourt Toscani 1 Durante a década de 70, o processo da Reforma Psiquiátrica possibilitou construir uma nova política de saúde

Leia mais

UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ

UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ Autores: Jaqueline Lima PALOMBO (Bolsista PIBIC-EM/CNPq); Nadia Rocha VERIGUINE (Orientadora); Ângelo Augusto FROZZA (Co-orientador). Introdução

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

INSTITUCIÓN: Programa Primeira Infância Melhor. Departamento de Ações em Saúde Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul

INSTITUCIÓN: Programa Primeira Infância Melhor. Departamento de Ações em Saúde Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul EXPERIENCIA PRESENTADA EN FORMATO PÓSTER: Primeira Infância Melhor Fazendo Arte: Relato de experiência da Política Pública do Estado do Rio Grande do Sul/ Brasil na formação lúdica de visitadores domiciliares

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO?

COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO? COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO? Apresentação Ir para a escola, passar um tempo com a família e amigos, acompanhar as últimas novidades do mundo virtual, fazer um curso de inglês e praticar um esporte são

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO

INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO 1º N1 1. Espaços e Práticas Culturais 40h N1 2. Oficina de Artes Visuais 80h N1 3. Prática de Leitura e escrita 80h

Leia mais

Direitos Reservados à A&R - Reprodução Proibida

Direitos Reservados à A&R - Reprodução Proibida Direitos Reservados à A&R - Reprodução Proibida AUTISMO: UMA REALIDADE por ZIRALDO MEGATÉRIO ESTÚDIO Texto: Gustavo Luiz Arte: Miguel Mendes, Marco, Fábio Ferreira Outubro de 2013 Quando uma nova vida

Leia mais

Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira?

Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira? Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira? - Tem alguém com quem você gostaria de fazer contato? - Porque você não o fez até agora? - Por que é importante aprender a fazer esses contatos?

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA CENTRO DE REFERÊNCIAS TÉCNICAS EM PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS CONVERSANDO SOBRE A PSICOLOGIA E O SUAS

CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA CENTRO DE REFERÊNCIAS TÉCNICAS EM PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS CONVERSANDO SOBRE A PSICOLOGIA E O SUAS 1. Categorias profissionais que já compõem o SUAS RS: - Psicólogo - Assistente Social - Advogado - Educador Social - Nutricionista - Pedagogo - Enfermeiro - Estagiários - Supervisores e Coordenação - Técnico

Leia mais

Fazendo a diferença nos Serviços de Saúde: Visão do Técnico Especialista

Fazendo a diferença nos Serviços de Saúde: Visão do Técnico Especialista Fazendo a diferença nos Serviços de Saúde: Visão do Técnico Especialista Tec. de Enfermagem Claudia Sterque claudiasterque@yahoo.com.br 11 de novembro de 2010 VISÃO DO TÉCNICO ESPECIALISTA Quando comecei

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA RESUMO Os educadores têm se utilizado de uma metodologia Linear, que traz uma característica conteudista; É possível notar que o Lúdico não se limita

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FACULDADE ANGLO-AMERICANO

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FACULDADE ANGLO-AMERICANO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FACULDADE ANGLO-AMERICANO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O Estágio, pela sua natureza, é uma atividade curricular obrigatória,

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Curso de Especialização em GESTÃO EM SAÚDE MENTAL

Curso de Especialização em GESTÃO EM SAÚDE MENTAL Curso de Especialização em GESTÃO EM SAÚDE MENTAL ÁREA DO CONHECIMENTO: Saúde. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Gestão em Saúde Mental. PERFIL PROFISSIONAL: Entender

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6]

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] O tema central desta edição do Boletim Informativo será a Psicologia Infantil. A Psicologia Infantil é a área da Psicologia que estuda o desenvolvimento da

Leia mais

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos O pedagogo David Bomfin, 50 anos, deixou, há algum tempo, de

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

No dia 18 de maio participamos de diversas atividades em comemoração ao dia de luta antimanicomial na cidade de Pelotas e Rio Grande.

No dia 18 de maio participamos de diversas atividades em comemoração ao dia de luta antimanicomial na cidade de Pelotas e Rio Grande. Apresentamos no dia 9 de março na semana de abertura dos cursos de Mestrado e Doutorado, na Faculdade de Enfermagem, da UFPEL Universidade Federal de Pelotas, a experiência de estagio em Trieste. Neste

Leia mais

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

O ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO DE UMA CRIANÇA AUTISTA DE QUATRO ANOS DE IDADE: ANGÚSTIAS E DESAFIOS. Resumo

O ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO DE UMA CRIANÇA AUTISTA DE QUATRO ANOS DE IDADE: ANGÚSTIAS E DESAFIOS. Resumo O ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO DE UMA CRIANÇA AUTISTA DE QUATRO ANOS DE IDADE: ANGÚSTIAS E DESAFIOS Carlos Frederico de Macedo Coelho [*] Resumo O presente trabalho tem como objetivo discutir o Acompanhamento

Leia mais

O TEMPO NO ABRIGO: PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA, GARANTIA DE SINGULARIDADE

O TEMPO NO ABRIGO: PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA, GARANTIA DE SINGULARIDADE Cuidando de quem cuida Instituto de Capacitação e Intervenção Psicossocial pelos Direitos da Criança e Adolescente em Situação de Risco O TEMPO NO ABRIGO: PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA, GARANTIA DE SINGULARIDADE

Leia mais

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social PAPÉIS COMPETÊNCIAS

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social PAPÉIS COMPETÊNCIAS PAPÉIS E COMPETÊNCIAS O SERVIÇO PSICOSSOCIAL NO CREAS... O atendimento psicossocial no serviço é efetuar e garantir o atendimento especializado (brasil,2006). Os profissionais envolvidos no atendimento

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

RELATO DE ESTÁGIO PEDAGÓGICO VOLUNTÁRIO NA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO

RELATO DE ESTÁGIO PEDAGÓGICO VOLUNTÁRIO NA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO RELATO DE ESTÁGIO PEDAGÓGICO VOLUNTÁRIO NA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO Elaine Cristina Penteado Koliski (PIBIC/CNPq-UNICENTRO), Klevi Mary Reali (Orientadora), e-mail: klevi@unicentro.br

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Aspectos externos: contexto social, cultura, rede social, instituições (família, escola, igreja)

Aspectos externos: contexto social, cultura, rede social, instituições (família, escola, igreja) Lembretes e sugestões para orientar a prática da clínica ampliada e compartilhada Ampliar a clínica significa desviar o foco de intervenção da doença, para recolocá-lo no sujeito, portador de doenças,

Leia mais

Mostra de Projetos 2011. Grupo Atitude Vila Macedo

Mostra de Projetos 2011. Grupo Atitude Vila Macedo Mostra de Projetos 2011 Grupo Atitude Vila Macedo Mostra Local de: Piraquara Categoria do projeto: I - Projetos em implantação, com resultados parciais. Nome da Instituição/Empresa: Centro de Referência

Leia mais

Comunicação e Cultura Fortaleza

Comunicação e Cultura Fortaleza Comunicação e Cultura Fortaleza Contexto Em Fortaleza, o projeto Mudando sua Escola, Mudando sua Comunidade, Melhorando o Mundo! trabalhou nas atividades de produção de jornais escolares com a participação

Leia mais

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio 1. Substitua as palavras destacadas e copie as frases, tornando os fragmentos abaixo mais elegantes, além de mais próximos à língua padrão e à proposta

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

Manual do Estagiário 2008

Manual do Estagiário 2008 Manual do Estagiário 2008 Sumário Introdução... 2 O que é estágio curricular... 2 Objetivos do estágio curricular... 2 Duração e carga horária do estágio curricular... 3 Requisitos para a realização do

Leia mais

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO CAPÍTULO I DEFINIÇÕES GERAIS E OBJETIVOS Art. 1º - As presentes normas têm por objetivo organizar e disciplinar o Estágio Curricular Supervisionado

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

PROJETO VEM CUIDAR DE MIM

PROJETO VEM CUIDAR DE MIM PROJETO VEM CUIDAR DE MIM APRESENTAÇAO DA ENTIDADE O Asilo Dr. Carlos Romeiro, Instituição de Longa Permanência, com sede na rua dos Vicentinos, nº 33, Bairro Queluz, Conselheiro Lafaiete MG, Obra Unida

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA E HUMANIZAÇÃO: Mudanças na ótica e na ética das relações durante a residência médica

RESIDÊNCIA MÉDICA E HUMANIZAÇÃO: Mudanças na ótica e na ética das relações durante a residência médica RESIDÊNCIA MÉDICA E HUMANIZAÇÃO: Mudanças na ótica e na ética das relações durante a residência médica Autores: Glenda Garrafa Mori glendagmori@yahoo.com.br Irene Abramovich iabramo@uol.com.br Paulo Monteiro

Leia mais

Programa de Apoio a Pacientes Oncológicos e

Programa de Apoio a Pacientes Oncológicos e Programa de Apoio a Pacientes Oncológicos e Família Secretaria Municipal de Saúde CASC - Centro de Atenção a Saúde Coletiva Administração Municipal Horizontina RS Noroeste do Estado Distante 520 Km da

Leia mais

Prioridades para o PA 2014 Comunidade Externa. Câmpus Restinga Junho, 2013. Desenvolvimento Institucional

Prioridades para o PA 2014 Comunidade Externa. Câmpus Restinga Junho, 2013. Desenvolvimento Institucional Prioridades para o PA 2014 Comunidade Externa Câmpus Restinga Junho, 2013 Desenvolvimento Institucional APRESENTAÇÃO O presente relatório deve ser considerado como um Anexo ao Diagnóstico das Prioridades

Leia mais

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho SOUSA, Pedro H. 1 Palavras-chave: Mercado de Trabalho, Formação Acadêmica, Empreendedorismo. Introdução: O mercado de trabalho

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica

5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica 5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica Guia para gestores MINISTÉRIO DA SAÚDE Introdução As diretrizes aqui apresentadas apontam para uma reorganização do modelo

Leia mais

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião Família Qual era a profissão dos seus pais? Como eles conciliavam trabalho e família? Como era a vida de vocês: muito apertada, mais ou menos, ou viviam com folga? Fale mais sobre isso. Seus pais estudaram

Leia mais

DA TEORIA À PRÁTICA: UMA ANÁLISE DIALÉTICA

DA TEORIA À PRÁTICA: UMA ANÁLISE DIALÉTICA DA TEORIA À PRÁTICA: UMA ANÁLISE DIALÉTICA JURUMENHA, Lindelma Taveira Ribeiro. 1 Universidade Regional do Cariri URCA lindelmafisica@gmail.com FERNANDES, Manuel José Pina 2 Universidade Regional do Cariri

Leia mais

UNISINOS Universidade do Vale dos Sinos Comunicação Social Habilitação em Relações Públicas. Projeto de Estágio Integrado

UNISINOS Universidade do Vale dos Sinos Comunicação Social Habilitação em Relações Públicas. Projeto de Estágio Integrado UNISINOS Universidade do Vale dos Sinos Comunicação Social Habilitação em Relações Públicas Projeto de Estágio Integrado Claudia Dias Maria Cristiane Pereira Priscila Sanches Apresentação O Instituto do

Leia mais

PROCESSO DE TRABALHO DO ENFERMEIRO QUE ATUA EM UNIDADE DE INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA.

PROCESSO DE TRABALHO DO ENFERMEIRO QUE ATUA EM UNIDADE DE INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA. PROCESSO DE TRABALHO DO ENFERMEIRO QUE ATUA EM UNIDADE DE INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA. Alan Cristian Rodrigues Jorge¹ Ana Claudia Soares de Lima² Romaldo Bomfim Medina Junior³ Thiana Sebben Pasa² O presente

Leia mais

De volta para vida: a inserção social e qualidade de vida de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial

De volta para vida: a inserção social e qualidade de vida de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial De volta para vida: a inserção social e qualidade de vida de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial Eliane Maria Monteiro da Fonte DCS / PPGS UFPE Recife PE - Brasil Pesquisa realizada pelo NUCEM,

Leia mais

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Nesta aula, apresentaremos o panorama geral das comorbidades envolvidas na dependência química que serão estudadas ao

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

TERCEIRA IDADE - CONSTRUINDO SABERES SOBRE SEUS DIREITOS PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

TERCEIRA IDADE - CONSTRUINDO SABERES SOBRE SEUS DIREITOS PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA TERCEIRA IDADE - CONSTRUINDO SABERES SOBRE SEUS DIREITOS PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Gabriela Pereira Batista, graduanda em enfermagem (UNESC Faculdades) gabrielabio_gabi@hotmail.com

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 29 Discurso na cerimónia de premiação

Leia mais

Você é comprometido?

Você é comprometido? Você é comprometido? Não, isso não é uma cantada. O que o seu chefe quer saber é se você veste a camisa da organização. Você adora seu trabalho e desempenha suas funções com eficiência, mas não aposta

Leia mais

Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates

Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates 1º ano do Ensino Fundamental I O que você gosta de fazer junto com a sua mã e? - Dançar e jogar um jogo de tabuleiro. - Eu gosto de jogar futebol

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DOS USUÁRIOS QUE FAZEM USO DE PSICOTRÓPICOS DE UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

CARACTERIZAÇÃO DOS USUÁRIOS QUE FAZEM USO DE PSICOTRÓPICOS DE UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA CARACTERIZAÇÃO DOS USUÁRIOS QUE FAZEM USO DE PSICOTRÓPICOS DE UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Ana Eliedna Nogueira, Universidade Potiguar, eliednanog@hotmail.com Rúbia Mara Maia Feitosa, Universidade

Leia mais

A INTERNET COMPLETOU 20 ANOS DE BRASIL EM 2015.

A INTERNET COMPLETOU 20 ANOS DE BRASIL EM 2015. A INTERNET COMPLETOU 20 ANOS DE BRASIL EM 2015. Isso nos permite afirmar que todas as pessoas nascidas após 1995 são consideradas NATIVAS DIGITAIS, ou seja, quando chegaram ao mundo, a internet já existia.

Leia mais

Aprenda a Tirar Vantagem da 2º Maior Ferramenta de Buscas do Mundo!

Aprenda a Tirar Vantagem da 2º Maior Ferramenta de Buscas do Mundo! Aprenda a Tirar Vantagem da 2º Maior Ferramenta de Buscas do Mundo! Usar o Youtube profissionalmente é o upgrade que o seu negócio precisa para alavancar e obter muito mais vendas, contatos e visitas!

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA Ementário/abordagem temática/bibliografia básica (3) e complementar (5) Morfofisiologia e Comportamento Humano Ementa: Estudo anátomo funcional

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

TÍTULO: A ENFERMAGEM E OS USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS NO CAPS: RELATO DE VIVÊNCIAS.

TÍTULO: A ENFERMAGEM E OS USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS NO CAPS: RELATO DE VIVÊNCIAS. Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: A ENFERMAGEM E OS USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS NO CAPS: RELATO DE VIVÊNCIAS. CATEGORIA:

Leia mais

Papo com a Especialista

Papo com a Especialista Papo com a Especialista Silvie Cristina (Facebook) - Que expectativas posso ter com relação à inclusão da minha filha portadora da Síndrome de Down na Educação Infantil em escola pública? Quando colocamos

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

SUPERANDO TRAUMAS EM MATEMÁTICA

SUPERANDO TRAUMAS EM MATEMÁTICA SUPERANDO TRAUMAS EM MATEMÁTICA Luciene da Costa Santos Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) luciene283@hotmail.com Joelma Patez de Almeida Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

Leia mais

Produtividade e qualidade de vida - Cresça 10x mais rápido

Produtividade e qualidade de vida - Cresça 10x mais rápido Produtividade e qualidade de vida - Cresça 10x mais rápido Você já pensou alguma vez que é possível crescer 10 vezes em várias áreas de sua vida e ainda por cima melhorar consideravelmente sua qualidade

Leia mais

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo ESTUDO SONHO BRASILEIRO APRESENTA 3 DRIVERS DE COMO JOVENS ESTÃO PENSANDO E AGINDO DE FORMA DIFERENTE E EMERGENTE: A HIPERCONEXÃO, O NÃO-DUALISMO E AS MICRO-REVOLUÇÕES. -- Hiperconexão 85% dos jovens brasileiros

Leia mais

3 BLOCOS TEMÁTICOS PROPOSTOS. Ensino Religioso História Geografia. cotidiano

3 BLOCOS TEMÁTICOS PROPOSTOS. Ensino Religioso História Geografia. cotidiano 1 TÍTULO DO PROJETO O REGISTRO DE NASCIMENTO 2 CICLO OU SÉRIE 1º CICLO OU SÉRIE 1º CICLO 7 anos 3 BLOCOS TEMÁTICOS PROPOSTOS Ensino Religioso História Geografia Alteridade (O Eu/ EU sou História local

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Conhecendo e compartilhando com Rosário e a rede de saúde

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Conhecendo e compartilhando com Rosário e a rede de saúde UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Faculdade de Ciências Médicas Departamento de Saúde Coletiva Residência Multiprofissional em Saúde Mental e Coletiva Relatório Referente à experiência de Estágio Eletivo

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO MEDIADOR DE NOVOS CONHECIMENTOS 1

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO MEDIADOR DE NOVOS CONHECIMENTOS 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO MEDIADOR DE NOVOS CONHECIMENTOS

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO JAN/FEV.

BOLETIM INFORMATIVO JAN/FEV. BOLETIM INFORMATIVO JAN/FEV. 2013 [Edição 5] Mais um ano se inicia, novas oportunidades, novas aprendizagens e para iniciamos esse novo ano, algo comum de se fazer são as METAS. A Meta que destitinei ao

Leia mais

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Serviço de Rádio Escuta da Prefeitura de Porto Alegre Emissora: Rádio Guaíba Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Data: 07/03/2007 14:50 Programa: Guaíba Revista Apresentação:

Leia mais

TRANSTORNO DO AUTISTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

TRANSTORNO DO AUTISTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL FACULDADE MÉTODO DE SÃO PAULO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ERIKA DE SOUZA NOGUEIRA JENIFFER OLIVEIRA RODRIGUES COSTA JESSICA PRISCILLA TESLENCO MARTINS PINHEIRO TRANSTORNO DO AUTISTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Leia mais

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com 7 DICAS IMPERDÍVEIS QUE TODO COACH DEVE SABER PARA CONQUISTAR MAIS CLIENTES www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com As 7 dicas imperdíveis 1 2 3 Identificando seu público Abordagem adequada

Leia mais

A PARTICIPAÇÃO EM GRUPOS DE PESQUISAS E A OPORTUNIDADE DE CRESCIMENTO E VISIBILIDADE DA ENFERMAGEM 1

A PARTICIPAÇÃO EM GRUPOS DE PESQUISAS E A OPORTUNIDADE DE CRESCIMENTO E VISIBILIDADE DA ENFERMAGEM 1 A PARTICIPAÇÃO EM GRUPOS DE PESQUISAS E A OPORTUNIDADE DE CRESCIMENTO E VISIBILIDADE DA ENFERMAGEM 1 NASCIMENTO, Letícia 2 ; NEVES, Eliane Tatsch 3 ; PIESZAK, Greice Machado 4 ; POTRICH, Tassiana 5 RESUMO

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

HISTÓRIAREAL. Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada. Rodrigo Pinto. Microsoft

HISTÓRIAREAL. Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada. Rodrigo Pinto. Microsoft HISTÓRIAREAL Rodrigo Pinto Microsoft Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada Com a enorme quantidade de informação, o funcionário perde o controle do que é prioritário para

Leia mais

A EXTENSÃO EM MATEMÁTICA: UMA PRÁTICA DESENVOLVIDA NA COMUNIDADE ESCOLAR. GT 05 Educação Matemática: tecnologias informáticas e educação à distância

A EXTENSÃO EM MATEMÁTICA: UMA PRÁTICA DESENVOLVIDA NA COMUNIDADE ESCOLAR. GT 05 Educação Matemática: tecnologias informáticas e educação à distância A EXTENSÃO EM MATEMÁTICA: UMA PRÁTICA DESENVOLVIDA NA COMUNIDADE ESCOLAR GT 05 Educação Matemática: tecnologias informáticas e educação à distância Nilce Fátima Scheffer - URI-Campus de Erechim/RS - snilce@uri.com.br

Leia mais

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da Introdução O interesse em abordar a complexidade da questão do pai para o sujeito surgiu em minha experiência no Núcleo de Atenção à Violência (NAV), instituição que oferece atendimento psicanalítico a

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 38 Discurso na cerimónia do V Encontro

Leia mais

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014 Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. RESUMO Adriana Vieira de Lima Colégio Marista Arquidiocesano

Leia mais

TROCANDO OS FILHOS DE ESCOLA: UM PEQUENO GUIA PARA OS PAIS

TROCANDO OS FILHOS DE ESCOLA: UM PEQUENO GUIA PARA OS PAIS TROCANDO OS FILHOS DE ESCOLA: UM PEQUENO GUIA PARA OS PAIS Marisa Meira Assim como não existe a escola ideal para todas as crianças, também em muitos casos será preciso trocar de escola. Apresentamos abaixo

Leia mais