Dia Mundial da Saúde. Associação Comercial de São Paulo. 1. Introdução. Movimento Ame o Coração Relatório de Resultado:
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1 Assoiação Comerial de São Paulo Loal: Pateo do Collegio 1. Introdução A prevalênia da obesidade vem aumen tando entre os adultos, tanto nos países desen volvidos quanto naqueles em desenvolvi mento (Popkin, 2007). Em relação aos dados mundiais sobre a obesidade, a prevalênia em todo o mundo quase dobrou desde Em 2008, mais de 1,4 bilhões de adultos estava aima do peso. Destes, mais de 200 milhões de homens e quase 300 milhões de mulheres eram obesos. Aproximadamente 65% da população mundial vive em países onde o exesso de peso e a obesidade matam mais pessoas que o baixo peso (OMS, 2014). No Brasil, riou-se o sistema denominado Vigilânia de Fatores de Riso e Proteção para Doenças Crônias por Inquérito Telefônio (VIGITEL), que pretende gerar informações ontínuas sobre a frequênia e a distribuição dos prinipais fatores de riso ou proteção para doenças rônias no país. Segundo o VIGITEL, foi enontrado um aumento na prevalênia de exesso de peso, diabetes e hipertensão arterial sistêmia em adultos (Ministério da Saúde, 2010). Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de também mostraram que o exesso de peso foi diagnostiado em aproximadamente um quinto dos adolesentes, ultrapassando em seis vezes a frequênia do défiit de peso; e a obesidade orrespondeu a era de um quarto do total de asos de exesso de peso (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístia IBGE, 2010). De aordo om a Organização Mundial da Saúde, os fatores de riso mais importantes para a morbimortalidade relaionada às doenças rônias não transmissíveis (DCNT) são: sobrepeso ou obesidade, hipertensão arterial sistêmia, hiperolesterolemia, ingestão insufiiente de frutas, hortaliças e leguminosas, inatividade físia e tabagismo. Índie de Massa Corporal O Índie de Massa Corporal (IMC) é um dos indiadores preonizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para a avaliação do estado nutriional, alulado a partir da seguinte fórmula: peso atual (kg) / estatura (m)2. Tem sido utilizado para analisar a assoiação entre o exesso de peso e a morbidade ardiovasular. No entanto, o IMC não leva em onsideração a distribuição da omposição orporal do indivíduo, importante informação para se avaliar o riso de doença ardiovasular: a fórmula do IMC tem relação direta om o peso, medida únia que representa a somatória de todos os ompartimentos orporais. Portanto, foi avaliada também a medida da irunferênia abdominal. Cirunferênia Abdominal Existem, na atualidade, diversas formas de avaliar o teido adiposo orporal e sua distribuição, entre elas, a medida de irunferênia abdominal (CA). A CA reflete o onteúdo de gordura viseral, e vários estudos têm registrado que está assoiada à oorrênia de doenças metabólias e ardiovasulares. A OMS estabelee omo ponto de orte para o riso ardiovasular aumentado a medida de CA igual ou superior a 94 m em homens, 80 m em mulheres auasianas e muito aumentado para maior ou igual a 102 m e 88 m, respetivamente (NCEP, 2000). Soluções de Comuniação em
2 Assoiação Comerial de São Paulo Loal: Pateo do Collegio 2. Resultados do Movimento Ame o Coração A ação do Movimento Ame o Coração foi realizada no dia 7 de Abril de 2014, em omemoração ao Dia Mundial da Saúde. O evento aonteeu no Pateo do Collegio, no entro da idade de São Paulo (SP). Foi montada uma tenda para Avaliação do Estado Nutriional, na qual foram realizadas medidas de peso, estatura e irunferênia abdominal. Como medida línia foi feita a aferição da pressão arterial sistêmia. Como parâmetro bioquímio, foi dosada a onentração apilar de olesterol total. Foram atendidas 1013 pessoas (45% homens e 55% mulheres), entre as faixas etárias de anos. Abaixo segue a tabela referente ao número de avaliados e a faixa etária orresponde: Tabela 1: Distribuição por faixa etária das avaliações realizadas Faixa Etária Número de Indivíduos % Adolesentes (>10 a 18) 12 1,3 Meninos 5 - Meninas 5 - Adultos (>18 a 60) ,8 Homens Mulheres Idosos (>60 anos) ,9 Homens Mulheres Total Avaliação do Estado Nutriional de Adolesentes A avaliação do estado nutriional de adolesentes se deu pela relação IMC/idade, analisada pelas urvas da OMS (2006) separadas por sexo. Soluções de Comuniação em
3 Assoiação Comerial de São Paulo Loal: Pateo do Collegio Na amostra total de adolesentes, enontramos 75% om sobrepeso e 25% lassifiados omo eutrófios (ver Gráfio 1). Gráfio 1: Classifiação do Estado Nutriional de Adolesentes de aordo om IMC/idade. 2.2 Avaliação do Estado Nutriional de Adultos A avaliação do estado nutriional de adultos se deu pela lassifiação proposta pela OMS (1998), de aordo om o quadro abaixo: Quadro 1: Classifiação do Estado Nutriional pelo IMC de adultos. IMC (kg/m2) Classifiação < 16,0 Magreza grau III 16,0 a 16,9 Magreza grau II 17,0 a 18,5 Magreza grau I 18,5 a 24,9 Eutrofia 25 a 29,9 Pré-obesidade 30 a 34,9 Obesidade I 35 a 39,9 Obesidade II 40 Obesidade III Fonte: OMS (1998) Soluções de Comuniação em
4 Assoiação Comerial de São Paulo Loal: Pateo do Collegio A amostra total foi omposta por 62,8% adultos, sendo que 68% enontravam-se aima da faixa de peso normal (38% om exesso de peso e 30% om obesidade), e apenas 31% dos adultos enontravam-se dentro da faixa de normalidade do peso. Este quadro é bastante preoupante, devido às diversas ompliações que o exesso de peso pode desenadear nas pessoas, e também no impato negativo na qualidade de vida delas. O número de indivíduos om baixo peso não foi representativo (aproximadamente 1% da amostra total) (Ver Gráfio 2). Gráfio 2: Classifiação do Estado Nutriional de Adultos de aordo om o IMC. Ao estratifiar por gênero, podemos observar que o perfil de exesso de peso (sobrepeso e obesidade) se manteve em relação à amostra total. A frequênia de eutrofia nos homens foi de 32% e 30% nas mulheres. Observou-se 33% dos homens e 43% das mulheres om sobrepeso e 33% dos homens e 27% das mulheres om obesidade. Importante ressaltar que o sobrepeso esteve mais presente nas mulheres que nos homens e na amostra total avaliada. Em relação à normalidade do IMC, pode-se pereber que houve uma melhora disreta dos homens em relação às mulheres, pois 32% dos homens e 30% das mulheres foram lassifiados omo eutrófios. Ver Gráfio 3 e 4. Soluções de Comuniação em
5 Assoiação Comerial de São Paulo Loal: Pateo do Collegio Gráfio 3: Classifiação do Estado Nutriional de Adultos do sexo masulino. Gráfio 4: Classifiação do Estado Nutriional de Adultos do sexo feminino. Soluções de Comuniação em
6 Assoiação Comerial de São Paulo Loal: Pateo do Collegio 2.3 Avaliação do Estado Nutriional de Idosos A avaliação do estado nutriional de idosos foi feita por meio da lassifiação proposta por Lipshitz (1994), de aordo om o quadro abaixo: Quadro 2: Classifiação do Estado Nutriional pelo IMC de Idosos IMC (kg/m2) Classifiação < 22,0 Baixo peso 22,0 a 27,0 Eutrofia > 27,0 Sobrepeso Fonte: Lipshitz (1994) Na população avaliada foi observado que 24% dos idosos apresentavam baixo peso, 29% eutrofia e 47% sobrepeso. Importante destaar que quase metade dos idosos apresentou exesso de peso, sendo este fato preoupante em relação aos fatores de riso para a inidênia de doenças rônias não transmissíveis, prinipalmente as relaionadas à saúde ardiovasular. Ver Gráfio 5. Gráfio 5: Classifiação do Estado Nutriional de Idosos de ambos os sexos. Soluções de Comuniação em
7 Assoiação Comerial de São Paulo Loal: Pateo do Collegio Em relação ao sexo, podemos observar que o exesso de peso se manteve em destaque: 51% dos homens e 44% das mulheres foram lassifiados om sobrepeso, 29% e 30% om eutrofia, e 20% e 26% om baixo peso, respetivamente. Ver Gráfio 6 e 7. Gráfio 6: Classifiação do Estado Nutriional de Idosos de sexo masulino. Gráfio 7: Classifiação do Estado Nutriional de Idosos de sexo feminino. Soluções de Comuniação em
8 Assoiação Comerial de São Paulo Loal: Pateo do Collegio 2.4 Avaliação dos fatores de riso de Doenças Cardiovasulares A OMS estabeleeu omo ponto de orte para riso ardiovasular aumentado a medida da irunferênia abdominal (CA) igual ou superior a 94 m em homens e 80 m em mulheres auasianas (Quadro 3). Quadro 3: Cirunferênia abdominal e riso de ompliações metabólias assoiadas om obesidade Cirunferênia Abdominal (m) Riso de Compliações Metabólias Homens Mulheres Elevado Muito Elevado Fonte: I Diretriz Brasileira de Diagnóstio e Tratamento da Síndrome Metabólia (2004) Na amostra total, 61% dos indivíduos apresentaram em algum grau exesso de peso. E em onsideração à omposição orporal, observamos que 74% apresentaram riso elevado (22%) ou muito elevado (52%) para doença ardiovasular. Esses fatos evideniam que apenas a lassifiação do IMC não é sufiiente para monitorarmos o riso de doença ardiovasular na população, visto que nem todos os indivíduos om CA elevada apresentaram IMC elevado. Ver distribuição da lassifiação do riso ardiovasular na amostra total no Gráfio 8. Gráfio 8: Classifiação do Riso de Compliações Metabólias de aordo om a Cirunferênia Abdominal em ambos os sexos. Soluções de Comuniação em
9 Assoiação Comerial de São Paulo Loal: Pateo do Collegio Com a amostra estratifiada pelo sexo, podemos observar que as mulheres apresentaram um perfil mais aterogênio que os homens, levando em onsideração a medida da CA. Entre as mulheres, 16% apresentaram riso muito elevado e 65% riso elevado para doença ardiovasular. Perfil distinto foi enontrado entre os homens, onde 29% apresentaram riso muito elevado e 36% elevado para doença ardiovasular. Esta diferença em termos de distribuição da gordura orporal, medida pela CA, já era esperada, devido à diferença da omposição orporal entre os sexos. Ver distribuição da lassifiação do riso ardiovasular na amostra total, de aordo om o sexo no Gráfio 9 e 10. Gráfio 9: Classifiação do Riso Cardiovasular de aordo om a Cirunferênia Abdominal no sexo masulino. Gráfio 10: Classifiação do Riso Cardiovasular de aordo om a Cirunferênia Abdominal no sexo feminino. Soluções de Comuniação em
10 Assoiação Comerial de São Paulo Loal: Pateo do Collegio A assoiação da medida da irunferênia abdominal om o IMC pode ofereer uma forma ombina da de avaliação de riso e ajudar a diminuir as limitações de ada uma das avaliações antropométrias isoladas. Como o exesso de peso se assoia om maior prevalênia de hipertensão arterial sistêmia (HAS), desde os jovens até os idosos, foi aferida a pressão arterial sistólia e diastólia. Na vida adulta, mesmo entre indivíduos fisiamente ativos, o inremento de 2,4 kg/m2 no índie de massa orporal (IMC) aarreta em maior riso de desenvolver hipertensão. Os fatores de riso são mais prevalentes quanto maior o grau de obesidade. A obesidade entral também se assoia om HAS, e deve ser foo na terapia nutriional destes indivíduos (SBH, 2010). Foi realizada uma únia medida de pressão arterial, por isso a lassifiação utilizada foi referente à medida asual em onsultório (ver Quadro 4). Quadro 4: Classifiação da pressão arterial de aordo om a medida asual no onsultório (> 18 anos). Classifiação Pressão Arterial Sistólia Pressão Arterial Diastólia Ótima < 120 < 80 Normal < 130 < 85 Limítrofe HAS Estágio HAS Estágio HAS Estágio HAS Sistólia Isolada 140 < 90 Quando a pressão sistólia e a diastólia situam-se em ategorias diferentes, a maior deve ser utilizada para lassifiação da pressão arterial. Fonte: SBH (2010) Soluções de Comuniação em
11 Assoiação Comerial de São Paulo Loal: Pateo do Collegio Na amostra total, era de 38% dos indivíduos foram lassifiados om pressão arterial ótima e normal e 62% omo limítrofes e hipertensos. E ao dividirmos por sexo, podemos enontrar nos homens valores de 27% e 73%, respetivamente. E entre as mulheres, 46% e 54%, respetivamente. Ver Gráfio abaixo. Gráfio 11: Classifiação da pressão arterial oasional na amostra total. Gráfio 12: Classifiação da pressão arterial oasional no sexo masulino. Soluções de Comuniação em
12 Assoiação Comerial de São Paulo Loal: Pateo do Collegio Gráfio 13: Classifiação da pressão arterial oasional no sexo feminino. A relação entre o aumento de peso e da pressão arterial é quase linear, sendo observada em todas as faixas etárias. Perdas de peso e da irunferênia abdominal orrelaionam-se om reduções da PA e melhora de alterações metabólias assoiadas. Assim, as metas antropométrias a serem alançadas são o índie de massa orporal (IMC) menor que 25 kg/m2 e a CA < 102 m para os homens e < 88 para as mulheres (ABESO, 2010). Ao analisarmos a onentração apilar de olesterol total observamos que na amostra total foi enontrado em média 201,7 mg/dl, entre os homens 198,8 mg/dl e nas mulheres 204,3 mg/dl. Como parâmetro para lassifiação de dislipidemia, os valores utilizados na prátia ínia são os preonizados pela Soiedade Brasileira de Cardiologia (2007), nos quais os pontos de orte para olesterol total são: <200 desejável, limítrofe e 240 mg/dl alto. Na amostra avaliada, 43% do total, sendo 47% dos homens e 52% das mulheres, foram lassifiados omo adequados (Ver Gráfio 14-16). Entretanto, a lassifiação adotada para o diagnóstio de dislipidemia tem omo ritério o jejum de 12 horas e a avaliação da onentração plasmátia de olesterol e/ou trigliérides, e na presente avaliação foi feita a análise da onentração apilar e om medida de olesterol ao aaso (sem 12 horas de jejum). Gráfio 14: Classifiação do olesterol total. Soluções de Comuniação em
13 Assoiação Comerial de São Paulo Loal: Pateo do Collegio Gráfio 15: Classifiação olesterol total nos homens. Gráfio 16: Classifiação olesterol total nas mulheres. Os níveis sérios de olesterol e trigliérides se elevam em função do onsumo alimentar aumentado de olesterol, de arboi dratos, de áidos graxos saturados, de áidos graxos trans e de exessiva quantidade de alorias. Por isso, a seleção ade quada destes itens poderá ontribuir de maneira efiaz no ontrole das dislipidemias. É fundamental que as preferênias alimentares sejam respeitadas, que a alimentação tenha a omposição adequada e o que o paladar seja agradável. O indivíduo deverá ser orientado aera de omo seleionar os grupos alimentares, os alimentos, a quantidade a ser onsumida e o modo de preparo, bem omo as possíveis substituições. Soluções de Comuniação em
14 Assoiação Comerial de São Paulo Loal: Pateo do Collegio 3. Conlusão Esta ação do Movimento Ame o Coração mostrou que, independente do sexo e da idade, a obesidade e suas ompliações (hipertensão e exesso de olesterol no sangue, por exemplo) estão presentes em uma parela signifiativa da amostra avaliada, e por serem importantes fatores de riso para as doenças ardiovasulares, mereem atenção. Com isso, evidenia-se a neessidade de programas de eduação nutriional ontinuados, que abordem medidas preventivas em espaços alternativos, tais omo, omunidades, empresas, esolas e lubes, pois estas ações podem ontribuir para a prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida do indivíduo. Além de orientar e inentivar a população a aderir estilo de vida saudável. Referênias Bibliográfias Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatístia (IBGE). Pesquisa de Orçamentos Familiares Antropometria e estado nutriional de rianças, adolesentes e adultos no Brasil. [Internet]. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatístia; 2010 [ited 12:49:54]. Available from: POFpubliaao.pdf. Lipshitz, DA. Sreening for nutritional status in the elderly. Primary Care, v. 21, n. 1, p , Ministério da Saúde. Seretaria de Vigilânia em Saúde. Seretaria de Gestão Estratégia e Partiipativa. Vigitel Brasil 2009: vigilânia de fatores de riso e proteção para doenças rônias por inquérito telefônio / Ministério da Saúde, Seretaria de Vigilânia em Saúde, Seretaria de Gestão Estratégia e Partiipativa. Brasília: Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde (OMS). Obesity and Overweight. [aesso em 01/05/2014]. Disponível em: mediaentre/fatsheets/fs311/en/index.html. Organização Mundial da Saúde (OMS). The World Health Report 2002: Reduing Risks, Promoting Healthy Life. World Health Organization. Obesity: preventing and managing the global epidemi. WHO Tehnial Report Series, Geneva, n. 894, 1998 (Tehnial Report Series, n. 894). Organização Mundial da Saúde (OMS). WHO Child Growth Standards: Length/height-for-age, weight-forage, weight-for-length, weight-for-height and body mass index-for-age. Methods and development. WHO, Geneva (2006). Popkin BM. Global ontext of obesity. Handbook of Obesity Prevention. 2007; Soiedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Diagnóstio e Tratamento da Síndrome Metabólia. Arquivos Brasileiros de Cardiologia - Volume 84, Suplemento I, Abril Soiedade Brasileira de Cardiologia. IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Ateroslerose Departamento de Ateroslerose da Soiedade Brasileira de Cardiologia Arquivos Brasileiros de Cardiologia - Volume 88, Suplemento I, Abril Soiedade Brasileira de Hipertensão (SBH). VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol 2010; 95(1 supl.1): Third Report of Cholesterol Eduation Program (NCEP) Expert Panel on Detetion, Evaluation, and Treat ment of High Blood Cholesterol in Adults (Adult Treatment Panel III) NIH publiation n Soluções de Comuniação em
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