Inclusão digital em um país desigual: muito além da tecnicidade

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1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E ARTES JOYCE ARIANE DE SOUZA Inclusão digital em um país desigual: muito além da tecnicidade São Paulo 2014

2 JOYCE ARIANE DE SOUZA Inclusão digital em um país desigual: muito além da tecnicidade Monografia apresentada ao Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, em cumprimento às exigências do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, para obtenção do título de Especialista em Gestão Integrada da Comunicação Digital nas Empresas. Orientador: Prof. Dr. Mauro Wilton de Sousa São Paulo 2014

3 Autorizo a reprodução total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Souza, Joyce Ariane de Comunicação digital nas empresas: uma avaliação. Joyce Ariane de Souza: orientador Prof. Dr. Mauro Wilton de Sousa. - São Paulo, fls. Monografia (Especialização Lato Sensu) Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, Sociedade da Informação. 2. Inclusão digital. 3. Exclusão digital. 4. Marginalização digital. 5. Tecnologia da informação e da comunicação. 6. Inclusão social.

4 Nome: SOUZA, Joyce Ariane de Título: Inclusão digital em um país desigual: muito além da tecnicidade Monografia apresentada ao Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, em cumprimento às exigências do Curso de Especialização Lato Sensu, para obtenção do título de Especialista em Gestão Integrada da Comunicação Digital para Ambientes Corporativos, sob orientação do Prof. Dr. Mauro Wilton de Sousa. Aprovado em: Banca Examinadora Prof. Julgamento: Instituição: Assinatura: Prof. Julgamento: Instituição: Assinatura: Prof. Julgamento: Instituição: Assinatura:

5 RESUMO SOUZA, Joyce Ariane de. Inclusão digital em um país desigual: muito além da tecnicidade f. Monografia (Especialização Lato Sensu) Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, Os últimos 200 anos da história foram marcados pelo surgimento de novas tecnologias, cuja rápida evolução invadiu todas as esferas da vida humana, transformando radicalmente o modo de produção empreendido desde o século XX, criando, assim, o que se denominou Sociedade da Informação. Desenvolvida de maneira díspar entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, as novas tecnologias, que inicialmente pareciam contrubuir com uma globalização democrática, ampliaram o contexto da desigualdade social, relacionado diretamente ao não acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Esta monografia estuda as consequências deixadas pela revolução tecnológica em um país desigual, mais especificamente no Brasil. O estudo apresenta a mudança do modo capistalista, a estratificação social ocasionada pelo digital e a importância do entendimento dos termos exclusão e inclusão para o desenvolvimento de Programas de Inclusão Digital. Apresenta-se uma reflexão crítica do desenvolvimento das iniciativas públicas de inclusão digital no Brasil, desde o registro dos discursos dos principais programas até sua eficácia perante os atores marginalizados, de acordo com conceitos advindos da esfera digital, como dromoaptidão. Palavras-chave: Sociedade da Informação. Inclusão digital. Exclusão digital. Marginalização digital. Tecnologia da informação e da comunicação. Inclusão social.

6 ABSTRACT SOUZA, Joyce Ariane de. Digital inclusion in an unequal country: beyond the technicality XX f. Monografia (Especialização Lato Sensu) - Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, The last 200 years of history have been marked by the emergence of new technologies, whose rapid development has invaded all spheres of human life, radically transforming the mode of production undertaken since the twentieth century, thus creating what is called Information Society. Developed in a diverse way between developed and developing countries, new technologies, which initially seemed to contribute with a democratic globalization, actually expanded the context of social inequality, not directly related to access to Information and Communication Technologies (ICTs). This monograph regards the consequences left by the technological revolution in an unequal country, more specifically in Brazil. In this sense this study introduces the changes of the capistalism, social stratification caused by the digital and the importance of understanding the terms exclusion and inclusion for the development of Digital Inclusion Program. It presents a critical view about the development of public digital inclusion initiatives in Brazil, from the record of the programs discourse to its real effectiveness against marginalized actors, according to concepts under digital sphere, as like the concept of dromoaptidão (or dromo-apititude). Key words: Information Society. Digital inclusion. Digital divide. Digital marginalization. Information and communication tecnhnology. Social inclusion.

7 AGRADECIMENTOS A todos que partilharam comigo os momentos árduos, conflituosos, mas também muito gratificantes da trajetória dos estudos e da construção desta monografia. Agradeço, primeiramente, à minha família, que sempre me deu condições financeiras e emocionais para prosseguir com os estudos, e ao meu namorado, pelo incentivo incessante na procura de novos conhecimentos e pela paixão com a qual busca construir um mundo mais igualitário. A vocês, meu amor verdadeiro e único. À memória do meu amigo e mestre, Dr. Celso Charuri. Minha eterna gratidão. Aos mestres que, ao longo da minha pequena trajetória acadêmica, proporcionaram-me leituras, debates e experiências engrandecedoras. Aos amigos do Digicorp pelo intercâmbio de ideais, reflexões e apoio nos momentos de desespero na reta final desta monografia. Aos autores que percorri ao longo da redação deste trabalho. Sem os legados deixados continuamente pelos senhores(as) não seria possível a conclusão desta monografia. Meu eterno respeito.

8 AGRADECIMENTO ESPECIAL Ao Prof. Dr. Mauro Wilton de Sousa, por acreditar que eu podia contribuir com os estudos acerca da inclusão digital no Brasil, pelos encontros e aulas incríveis, que me proporcionavam ainda mais energia para o estudo e para a escrita desta monografia, e pelos cafés, regados a reflexões sobre o modo capitalista em que estamos inseridos. Meu muito obrigada!

9 O capitalismo transformou o mundo e durante este processo se transformou. Edilson Cazeloto

10 SUMÁRIO INTRODUÇÃO SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Contexto contemporâneo O paradigma da Sociedade da Informação Desigualdade social e o pertencimento EXCLUSÃO E INCLUSÃO NAS NOVAS TECNOLOGIAS Estratificação social Exclusão e inclusão digital CENÁRIO DA EXCLUSÃO E INCLUSÃO DIGITAL NO BRASIL Exclusão digital no Brasil Inclusão digital no Brasil CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 41

11 INTRODUÇÃO Frente ao contexto das mudanças ocasionadas a partir da revolução tecnológica e que invadiu todas as esferas da vida humana desde o final dos anos 1980 em todo o mundo, construiu-se uma sociedade informacional. Este estudo concentra-se na reflexão sobre a inclusão digital em um país desigual, mais especificamente no Brasil, pelo prisma da importância do desenvolvimento de programas de inclusão digital com bases que vão além da tecnicidade, visando minimizar a desigualdade social ampliada pela globalização digital. A nova economia é, decerto neste momento, uma economia capitalista. De fato, pela primeira vez na história, todo o planeta é capitalista ou depende de sua ligação às redes capitalistas globais. [...] a nova economia tem/terá por base um surto no crescimento da produtividade resultante da capacidade de se usar a nova tecnologia da informação para alimentar um sistema de produção fundamentado nos conhecimentos. [...] Contudo, a nova economia não deixa de ter falhas e riscos. Sua expansão é muito desigual em todo o planeta [...] afeta a tudo e a todos, mas é inclusiva e exclusiva ao mesmo tempo; os limites da inclusão variam em todas as sociedades, dependendo das instituições, das políticas e dos regulamentos. (CASTELLS, 2013, p ) Como descrito acima, nas palavras de Castells (2013), nas últimas décadas, assistiu-se a uma profunda transformação social, política e econômica. A tecnologia trouxe uma nova forma de organização em que a informação tornou-se mercadoria, ou seja, fonte de valor e poder, invertendo a lógica do capitalismo clássico em que o poder concentrava-se na produção de bens de consumo. Dessa forma, não só o acesso aos aparatos tecnológicos, mas a troca de conhecimento na rede, ou seja, a inteligência coletiva 1, como denomina Pierre Lévy (2007), possibilitada pela Internet, tornaram-se fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico e a participação ativa e democrática dos indivíduos na Sociedade da Informação. 1 É uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização das competências [...]. A coordenação das inteligências em tempo real provoca a intervenção de agenciamentos de comunicação que, além de certo limiar quantitativo, só podem basear-se nas tecnologias digitais da informação. (LÉVY, 2007, p. 28-9). 11

12 A emergência da sociedade da informação recolocou o debate sobre o potencial das tecnologias para ampliar o desenvolvimento, reduzir os níveis de pobreza, aumentar a liberdade dos indivíduos e aprimorar a democracia. [...] No Brasil, a expressão exclusão digital passou a caracterizar o fenômeno das barreiras socioeconômicas, colocadas diante da maioria da população, para uso das tecnologias da informação, desde o final dos anos (SILVEIRA, 2011, p. 49). Ao contextualizar as mudanças ocasionadas pela Sociedade da Informação e o desenvolvimento de políticas públicas de inclusão digital no Brasil, este trabalho poderá oferecer subsídios para a avaliação sobre o potencial dos conceitos desses programas e o que na prática eles exercem para minimizar o quadro de exclusão no país. Os objetivos desta monografia, portanto, são: 1) Analisar o contexto contemporâneo da Sociedade da Informação e os impactos causados pela revolução tecnológica em um país desigual, mais especificamente, o Brasil; 2) Entender as características da estratificação social ocasionada pela revolução tecnológica e os conceitos de exclusão/marginalização e inclusão digital; 3) Percorrer e analisar as indagações críticas sobre as proposições e a práticas de programas públicos de inclusão digital no Brasil. Tais objetivos traduzem a questão que permeia o desenvolvimento desta monografia desde a sua formulação até as considerações finais: Os programas públicos de inclusão digital no Brasil apresentam potencial significativo de mudança no cenário da exclusão/marginalização em um país desigual, especialmente sob os pontos de vista que vão além da tecnicidade e consideram fundamentais conceitos como velocidade e acesso material e cognitivo às novas tecnologias da informação e comunicação? Neste contexto, tecnicidade assume o conceito de histórico de concretização, ou seja, de aprendizado dos objetos técnicos, como do computador, para que um sujeito seja incluído digitalmente. Dessa forma, este trabalho se consolidou em três capítulos: O Capítulo 1, denominado Sociedade da Informação, aborda as principais características do contexto contemporâneo e as transformações derivadas da revolução tecnológica, que afetou direta ou indiretamente a vida de toda a humanidade. Esse capítulo perpassa aspectos desde a reestrutução do capitalismo até o sentimento de pertencimento gerado no sujeito que não participa diretamente desse novo quadro político, econômico e social. 12

13 No Capítulo 2, Exclusão e inclusão nas novas tecnologias, temas como estratificação social e exclusão e inclusão digital são conceituados com base em estudiosos da esfera digital, a fim de obter parâmetros para uma análise crítica do cenário de políticas públicas de inclusão digital no Brasil. O Capítulo 3, Cenário da exclusão e inclusão digital no Brasil, traz dados recentes sobre o acesso às novas tecnologias no país, de acordo com o poder socioeconômico da população, e analisa a proposição e a prática de alguns programas de inclusão digital mediante conhecimentos adquiridos ao longo da construção do segundo capítulo. Por fim, as considerações finais apresentam uma reflexão crítica sobre os programas de inclusão digital no Brasil e um possível caminho para a melhora das políticas públicas no âmbito do digital. Para entender e analisar todo o contexto contemporâneo aqui exposto, este trabalho adotou o método de pesquisa bibliográfica e realizou uma revisão literária multidisciplinar, com exposição e análise de conceitos que perpassam a Comunicação, a Sociologia, as Ciências Sociais e a Filosofia. 13

14 1. SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO 1.1 Contexto contemporâneo A Sociedade da Informação 2, advinda do avanço tecnológico ocorrido no final dos anos 1980, é hoje uma realidade inquestionável, seja para os indivíduos participantes ativamente, seja para os que apenas sofrem com seus efeitos de exclusão ou marginalização, como denominam alguns autores, como Demo (2007, p. 4) ao afirmar que: os que estão fora são parte do mesmo sistema, dentro da mesma unidade de contrários. É notório que essa realidade inquestionável invadiu todas as esferas da vida humana e está presente tanto em atividades rotineiras, por exemplo, nas formas de pagamento via cartões, como nos sistemas educacional, político e financeiro. Com uma rápida evolução global, a informação transformou-se em um bem maior, modificando a base material de nossas vidas, como descreve Castells (2013, p. XXIX-XXX): A revolução tecnológica, com seus dois principais campos inter-relacionados, as tecnologias de comunicação baseadas em micro-eletrônica e a engenharia genética, continuou a aumentar de ritmo, transformando a base material de nossas vidas. As redes se tornaram a forma organizacional predominantemente de todos os campos da atividade humana. A globalização se intensificou e se diversificou. As tecnologias de comunicação construíram a virtualidade como uma dimensão fundamental da nossa realidade. Essa nova realidade, absorvida de forma diversa no mundo, deixou um vácuo nas camadas sociais da população, em especial, nos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Tal vácuo consistiu na formação de uma nova estratificação social, baseada em características advindas da esfera digital, como a velocidade e a dromoaptidão, conceitos que serão explorados posteriormente. Nesse contexto, nota-se que a participação e a atuação direta na rede é possível somente para os indivíduos incluídos, ou seja, para aqueles que detém de poder econômico para aquisições materiais (como infraestrutura de acesso e computador) e 2 Termo utilizado para definir o contexto contemporâneo vivido, no qual todas as esferas (política, econômica e social) estão pautadas pela informatização, resultado da revolução tecnológica (CASTELLS, 2013). 14

15 cognitivas (para estudos constantes com o objetivo de acompanhar a velocidade de transformação das novas tecnologias da informação e da comunicação). Enquanto os países desenvolvidos discutem a implementação de tecnologias móveis de última geração como o iphone 3, muitas nações em desenvolvimento não possuem sequer uma rede de telecomunicação capaz de garantir o acesso universal de sua população aos serviços de comunicação de base, muito menos à Internet. (BALBONI, 2007, p. 1) É esse cenário, dos excluídos e dos incluídos digitalmente, que este trabalho pretende indagar, ainda que de forma sucinta, em virtude do escopo de uma monografia de pós-graduação. Objetiva-se discutir o que tem sido realizado no Brasil para minimizar o impacto gerado pela revolução tecnológica e pela sua nova forma de organização em rede, à qual será chamada de âmbito da Sociedade da Informação (CASTELLS, 2013). 1.2 O paradigma da Sociedade da Informação A rápida evolução das tecnologias da informação 4 especialmente a convergência das telecomunicações e da informática transformou radicalmente o modo de produção empreendido desde os anos 1980 e criou uma ruptura com os padrões da sociedade industrial, desenvolvendo um novo modo capitalista de produção. O capitalismo transformou o mundo e, durante esse processo, se transformou. [...] esse capitalismo global impõe as metas e os padrões de desenvolvimento, regula as relações trabalhistas, delimita os marcos simbólicos, desestabiliza as formas culturais tradicionais, estabelece os critérios de aferição das performances e constrói hierarquia internacional de privilégios e comando. (CAZELOTO, 2008, p. 20). Invadindo globalmente toda a esfera econômica, política e social, a tecnização e a informatização, presentes no cerne desse novo capitalismo, transformaram o 3 Segundo Ethevaldo Siqueira (2007), trata-se de um celular sem teclado, com tela gigante, sensível ao toque dos dedos, câmera digital de 2 megapixels, memória para armazenar até 8 gigabytes de músicas, fotos ou vídeos, acesso à Internet, capacidade para enviar e receber s e Sistema operacional OSX, entre outros recursos (BALBONI, 2007, p. 1). 4 As tecnologias da informação abrangem o conjunto convergente de tecnologias em microeletrônica, computação (software e hardware), telecomunicações/radiodifusão e optoeletrônica (CASTELLS, 2013, p. 49). 15

16 conhecimento em um bem maior, fonte de valor e poder, o que provocou profundas alterações na organização do trabalho, com a passagem do modelo taylorista-fordista para o modelo da especialização flexível 5. No modelo taylorista ou também chamado de organização científica do trabalho, característico da sociedade industrial, a organização do trabalho se baseava na rígida repartição de tarefas, na hierarquia de funções entre supervisão humana especializada (trabalho intelectual) e execução (trabalho manual) e na otimização entre tempo, produtividade e lucro, este último o centro do modo de produção. Já no paradigma informacional, surge uma nova organização do trabalho, centrada na flexibilização dos processos em decorrência da rápida transformação cultural, tecnológica e institucional vivenciada na economia informacional. Segundo Cazeloto (2008, p. 28) uma das transformações mais radicais de nosso tempo seria justamente o fato de que o trabalho deixou de ser uma centralidade. A própria empresa mudou seu modelo organizacional para adaptar-se às condições de imprevisibilidade introduzidas pela rápida transformação econômica tecnológica. A principal mudança pode ser caracterizada como a mudança de burocracias verticais para a empresa horizontal. A empresa horizontal parece apresentar sete tendências principais: organização em torno do processo, não da tarefa; hierarquia horizontal; gerenciamento em equipe; medida do desempenho da equipe; maximização dos contatos com fornecedores e clientes; informação, treinamento e retreinamento de funcionários em todos os níveis. (CASTELLS, 2013, p. 20) Esse novo cenário, no qual todas as atividades humanas se encontram cada vez mais dependentes das infraestruturas eletrônicas da informação, é conhecido como sociedade da informação. Amplamente estudada e debatida nas últimas décadas, essa nova sociedade mantém como característica intrínseca o conhecimento e a informação, vastamente difundidos pelas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Para Castells (2013), esse processo só ocorre pelo surgimento das estruturas básicas em rede 6. 5 Termo adotado por Piore e Sabel para descrever a atual evolução organizacional no trabalho: é a transição da produção em massa para a produção flexível (CASTELLS, 2013, p. 211). 6 Rede é um conjunto de nós interconectados. Nó é o ponto no qual uma curva se entrecorta. [...] Redes são estruturas abertas capazes de expandir de forma ilimitada, integrando novos nós desde que consigam comunicar-se dentro da rede, ou seja, desde que compartilhem os mesmo códigos de comunicação (por exemplo, valores ou objetivos de desempenho) (CASTELLS, 2013, p. 567). 16

17 A revolução da tecnologia da informação e a reestruturação do capitalismo introduziram uma nova forma de sociedade, a sociedade em rede. Essa sociedade é caracterizada pela globalização das atividades econômicas decisivas do ponto de vista estratégico; por sua forma de organização em redes; pela flexibilidade e instabilidade de emprego e da individualização da mão-de-obra. (CASTELLS, 2013, p. 67) Desenvolvida em primeira instância pelos Estados Unidos, pela necessidade de alimentar a reestruturação do capitalismo e manter o seu poder na hierarquia internacional, a revolução tecnológica da informação foi iniciada e impulsionada pelos Estados em todo o mundo, porém contou também com uma gama de empresários inovadores, que não poderiam estar a par desse novo sistema e massificaram a revolução tecnológica, como os que iniciaram e até hoje mantém o Vale do Silício 7. Esse novo contexto global, que avança de forma assustadoramente rápida e enérgica, possibilita, de acordo com Castells (2013, p ), a análise de cinco paradigmas centrais: a informação é matéria-prima; as novas tecnologias penetram em todas as atividades humanas; a lógica de redes encontra-se presente em qualquer sistema ou conjunto de relações; a flexibilidade de organização e reorganização de todos os processos, organizações e instituições existentes na sociedade informacional, e, por fim: [...] a crescente convergência de tecnologias específicas para um sistema altamente integrado, no qual trajetórias tecnológicas antigas ficam literalmente impossíveis de se distinguir em separado (CASTELLS, 2013, p. 109, grifo do autor). Com tantos atores empenhados na sua revolução, a tecnologia da informação é até: [...] genericamente compreendida como uma ágora de conhecimento, onde a informação estaria universalmente disponível. Mais do que isso, uma estrutura dinâmica em cujas redes a informação flui, potencializando processos produtivos, a democracia direta e a diversidade cultural. (BALBONI, 2007, p. 8). Embora a difusão do informacionalismo ocorresse em processos inseparáveis em escala global e, portanto, devesse acontecer de forma igualitária em todo o mundo, a lógica do capital não permitiu esse processo e cada sociedade, de acordo com o seu 7 O Vale do Silício (em inglês: Silicon Valley), na Califórnia, Estados Unidos, é uma região na qual está situado um conjunto de empresas implantadas a partir da década de 1950 com o objetivo de gerar inovações científicas e tecnológicas, destacando-se na produção de circuitos eletrônicos, na eletrônica e informática. VALE DO SILÍCIO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, Disponível em: < Acesso em: 1 jul

18 processo histórico político, econômico e social, agiu e reagiu de forma distinta à chegada da sociedade da informação. Segundo o Information Economy Report , da ONU, o desenvolvimento igualitário e democrático em relação ao acesso à rede no mundo está longe de ser uma realidade, em especial quando o assunto é concectividade em banda larga. A média de penetração em economias desenvolvidas é de 28 assinaturas para cada 100 pessoas, 6 nos países em desenvolvimento e apenas 0,2 nos países menos desenvolvidos. A realidade apresentada por dados demostra que as revoluções tecnológicas ocorrem apenas em algumas sociedades e são difundidas em áreas geográficas relativamente limitadas, de acordo com o poder do capital desenvolvido ao longo da história. Com isso, há consideráveis segmentos da população que estão desconectados do novo sistema tecnológico. A construção social das novas formas dominantes de espaço e tempo desenvolve uma mata-rede que ignora as funções não essenciais, os grupos sociais subordinados e os territórios desvalorizados. Com isso, gera-se uma distância social infinita entre essa meta-rede e a maioria das pessoas, atividades e locais no mundo. (CASTELLS, 2013, p. 573) Nota-se, então, que nem a sociedade informacional nem o pós-industrialismo trouxeram a utopia da emancipação (política, econômica e cultural) por meio do conhecimento e da informação amplamente disponíveis, o que houve é que modificouse o modo de produção capitalista, como um rearranjo interno que tende a realizar a recomposição da hegemonia do capital em um cenário de intensas transformações sociais (CAZELOTO, 2008, p. 28). 1.3 Desigualdade social e o pertencimento Mesmo sendo um entusiasta da sociedade da informação e dos frutos advindos da revolução tecnológica, Castells (2013) reconhece que parcelas significativas da população mundial não possuem condições cognitivas e econômicas para se conectar a rede, muito menos de acompanhar a velocidade incessante das atualizações no âmbito da tecnologia: o que se sabe hoje, amanhã não existe mais. 8 Disponível em Information Economy Report, 2013, UNCTAD, em < >. Acesso em: 15 maio

19 Parece haver uma lógica de excluir os agentes da exclusão, de redefinição dos critérios de valor e significado em um mundo em que há pouco espaço para os não-iniciados em computadores, para os grupos que consomem menos e para os territórios não atualizados com a comunicação. Quando a Rede desliga o Ser, o Ser, individual ou coletivo, constrói seu significado sem a referência instrumental global: o processo de desconexão torna-se recíproco após a recusa, pelo excluídos, da lógica unilateral de dominação estrutural e exclusão social. (CASTELLS, 2013, p. 60) É notório que há uma lógica no processo de exclusão e, consequentemente, na ampliação da desigualdade social na esfera da tecnologia. Em um país em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, a desigualdade social, econômica e política é uma realidade vivenciada e caracterizada pela distribuição de poder e renda ou, ainda, pela posição ocupada na produção (trabalho), conforme conceito de Karl Marx: Tratando-se dos proletários, ao contrário, a sua condição de vida, o trabalho, e com este todas as condições de existência da sociedade atual, converteram-se para eles em algo fortuito, no qual cada proletário de per si não tinha o menor controle, e sobretudo nenhuma organização social podia lhe dar tal controle. A contradição entre a personalidade do proletário individual e sua condição de vida, tal como lhe é imposto, isto é, o trabalho, revela-se ante si mesmo, sobretudo porque já se vê sacrificado a partir de sua infância, por não ter dentro de sua classe as condições que o coloquem em outra situação. (MARX e ENGELS, 1989, p , apud HIRANO, 2002, p. 129) Nessa lógica, a classe menos favorecida, ou seja, os proletários, não interessa para a nova sociedade informacional, pois o consumo passa a ser o cerne do seu desenvolvimento capitalista e a prole não tem poder de consumo, seja de bens materiais ou de intelectuais. Para Castells (2013), o novo capitalismo dissolve a coletividade e a existência de seres individuais impera na sociedade informacional: [...] em nível mais profundo da nova realidade social, as relações sociais de produção foram desligadas de sua existência real. O capital tende a fugir em seu hiperespaço de pura circulação, enquanto os trabalhadores dissolvem sua entidade coletiva em uma variação infinita de existências individuais. Nas condições da sociedade em rede, o capital é coordenado globalmente. 19

20 (CASTELLS, 2013, p ) Com a distribuição desigual de recursos relacionados à tecnologia da informação e da comunicação, no entanto, propaga-se a consolidação das classes sociais, o que difere do apontado por Castells, já que as classes sociais são definidas por condições comuns ou como afirma Marx: Idênticas condições, idênticas antíteses e idênticos interesses (MARX e ENGELS, 1989, p apud HIRANO, 2002, p. 129), ou seja, são seres individuais que, em virtude dessas características, atuam em conjunto e são tratados por políticas públicas, no âmbito da tecnologia, como grupos que acessam (incluídos) ou não (excluídos) a rede. Dessa maneira, o incluído (digitalmente) é caracterizado como um indivíduo de alta renda e o excluído como um indivíduo de renda baixa, que sofre fortemente o processo de desigualdade social. Nesse cenário, a propagação da importância das tecnologias de informação e comunicação e do compartilhamento do conhecimento na rede, motiva o sentimento de pertencimento no cidadão excluído. Admite-se, pois, que não é difícil apontar que a dimensão subjetiva que motiva o pertencer a um todo é, no caso, o próprio sentimento de pertencimento, acionado de alguma forma pela necessidade já presente nesse todo que é buscado como objeto-fim. (SOUSA, 2010, p. 37) No contexto do informacionalismo, esse objeto-fim pode ser amplamente caracterizado pela busca por melhorias nas condições sociais vivenciadas pelos menos privilegiados no novo modelo de produção capitalista, em que a qualificação cognitiva 9 e técnica, em especial, em relação às novas tecnologias, proporcionam melhor posicionamento no mercado de trabalho e, consequentemente, ampliação da renda. O sentimento de pertencimento ao comum em relação ao digital é caracterizado no Brasil pelo desenvolvimento de comunidades, que se reúnem em torno de projetos para compartilhar essencialmente uma reivindicação por diferença (SILVERSTONE, 1999 apud SOUSA, 2010, p. 39), consolidando assim o exercício de estar junto 9 Cognição é o ato ou processo da aquisição do conhecimento que se dá através da percepção, da atenção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem. COGNIÇÃO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, Disponível em: < Acesso em: 1 jul

21 socialmente e disseminando que, apesar da sociedade informacional ser caracterizada também pelo individualismo, quando se sente a par de um sistema e se encontra um comum, estes se unem, assim como ocorria na luta de classes. Se pertencer também é expressão marcante de uma crise de nossa era, é tanto mais buscado à medida que a sociedade não provê condições de realizá-lo, e identidade e pertencimento se confundem. [...] Esse caráter efêmero e transitório que as comunidades podem assumir não invalida o sentimento que motiva buscá-las, à procura de conexão, de um pertencer e estar com, ainda que com as possíveis características do que Castells denomina de Mass Self Communication (intercomunicação individual, 2006) ou Flichy criticamente denomina de comunicação de massa individual ou sociedade do individualismo conectado (2004). (SOUSA, 2010, p. 40). Como apresenta Castells (2013, p. 59), as novas tecnologias da informação não são simplesmente ferramentas a serem aplicadas, mas processos a serem desenvolvidos. Usuários e criadores podem tornar-se a mesma coisa. Da falta do conhecimento dessas novas tecnologias resulta a exclusão e a inclusão digital no âmbito socioeconômico de acesso à rede, em que os menos favorecidos encontram-se impossibilitados de participar e interagir de forma autônoma e protagonista dos recursos oferecidos por uma sociedade em plena expansão. 21

22 2. EXCLUSÃO E INCLUSÃO NAS NOVAS TECNOLOGIAS 2.1 Estratificação social A Sociedade da Informação, como definida no capítulo anterior, apresenta características únicas, como a dominância da tecnologia na ordem mundial, como conceitua Eugênio Trivinho 10 em sua obra A dromocracia cibercultural, 2007: [...] a configuração material e a atmosfera simbólica e imaginária internacionais da era pós-industrial avançada, corresponde à informatização e virtualização generalizada da vida social, seja no âmbito do trabalho, seja no do tempo livre configuração e atmosfera que não reduzem, portanto, ao que desenrola apenas na interioridade do cyberspace, estando, antes, aquém e além dessa rede. (TRIVINHO, 2007a, p. 101) Analisar este cenário, em que o capitalismo surge reestruturado, o cotidiano informatizado e a ênfase não se concentra mais na produção e sim no consumo, por isso a flexibilização dos processos e da empresa horizontal, não é tarefa simples, porém fundamental para entender a exclusão e inclusão digital, além de ampliar a visão de tecnicidade apresentada como primordial em programas sociais de inclusão digital, que serão analisados no último capítulo deste trabalho. Mediante essas análises pretende-se demonstrar que variantes são postas de lado em detrimento da tecnicidade e do acesso às ferramentas de inclusão, como o computador e a banda larga. Poucos são os casos em que a cognição e os ganhos pela interação na rede são estruturados e postos em exaltação e prioridade em políticas públicas e projetos de inclusão. Em outras palavras, em que pesem as possibilidades de ganhos sociais no uso intensivo de ferramentas informáticas, essas virtualidades, normalmente associadas às características intrínsecas do computador, visto como objeto tecnológico em si, podem se dissipar diante dos usos concretos de máquinas, sempre presididos por relações hierárquicas e de poder que lhes são igualmente inerentes. (CAZELOTO, 2008, p. 107) 10 Eugênio Trivinho intitula esse período histórico como Cibercultura. Neste trabalho, o período histórico atual será denominado como Sociedade da Informação, pois acredita-se que Cibercultura está em declínio da popularidade na literatura especializada (FELINTO, 2011). 22

23 A hipótese é que características estruturantes da Sociedade da Informação como, por exemplo, a velocidade, sejam as novas formas de estratificação social junto as categorias econômicas. A velocidade está intrinsecamente presente na informatização do cotidiano e talvez seja a característica mais influente no processo de hierarquização e estratificação da Sociedade da Informação, pois é ela quem dita as regras nas múltiplas e constantes interações nas redes. Desta forma, cabe averiguar que o acesso veloz aos elementos materiais neste caso à Internet e aos simbólicos é uma realidade somente para países desenvolvidos, como a Coreia do Sul, a Suécia, a Islândia, a Dinamarca, a Finlândia, a Noruega, entre outros. Segundo relatório anual da União Internacional de Telecomunicações (UIT) Medindo a Sociedade de Informação o número de domicílios com acesso à Internet está aumentando em todas as regiões do mundo, porém as diferenças hierárquicas persistem: as taxas de acessibilidade ao final de 2013, de acordo com estimativas da UIT, chegaram a quase 80% no mundo desenvolvido, em comparação com 28% nos países em desenvolvimento. Estima-se, ainda, que 1,1 bilhão de domicílios em todo o mundo ainda não estão conectados à Internet, 90% dos quais estão situados nos países em desenvolvimento. Os dados mostram que a Sociedade da Informação, amplamente desenvolvida no final do século XX, criou um ambiente destinado à elite mundial, que se beneficia, com os poderes políticos, econômicos, sociais e culturais, da atuação em e na rede. Para os menos favorecidos, a tecnologia e a velocidade, características intrínsecas deste momento histórico, também são presentes, porém desenvolvendo novas formas de dominação, pelo que se denominou de digital divide, digital apartheid ou, no Brasil, exclusão digital. No período contemporâneo de transição, o interregno glogal, podemos assistir ao surgimento de uma nova topografia da exploração e de novas hierarquias econômicas, cujas linhas desenham-se acima e abaixo das fronteiras nacionais. Estamos vivendo num sistema de apartheid global. Devemos deixar claro, no entanto, que o apartheid não é apenas um sistema de exclusão, como se as populações subordinadas fossem simplesmente isoladas, sem valor e 11 Disponível em: Measuring the Information Society Report, 2013, UIT, < D/Statistics/Pages/publications/mis2013.aspx>. Acesso em: 15 maio

24 descartáveis. No Império global de hoje, tal como acontecia antes na África do Sul, a apartheid é um sistema produtivo de inclusão hierárquica que perpetua a riqueza de poucos graças ao trabalho e à pobreza de muitos. Desse modo, o corpo político global também é um corpo econômico definido pelas divisões globais de trabalho e poder. (NEGRI et al., 2005 apud SILVEIRA, 2008, p. 51). Por meio das transformações ocorridas no período contemporâneo, como o declínio da centralidade do trabalho na constituição do sujeito (CAZELOTO, 2008, p. 110), é possível observar a existência de uma nova estratificação social baseada no digital, ou seja, no acesso aos recursos necessários para a participação na Sociedade da Informação e na dromoaptidão. O conceito de dromoaptidão foi desenvolvido por Trivinho (2007a) pelas premissas lançadas por Paul Virilio 12 em Velocidade e Política (1997). Dromo, do prefixo grego drómos, expressa a ideia de corrida, andamento, rapidez e aptidão, segundo o dicionário Michaellis, é a capacidade natural de adquirir conhecimentos ou habilidades motoras 13. Assim, a dromoaptidão pode ser interpretada como a capacidade material e cognitiva de ser veloz. No âmbito do digital, trata-se do acesso irrestrito às novas tecnologias, por exemplo, aos computadores de ponta disponíveis no mercado, e também à capacidade de interação na rede, ou seja, na prática cultural do indivíduo em ser emissor e receptor no universo das novas TICs. Indubitavelmente, a dromoaptidão é uma capacidade que depende cada vez mais da destreza no domínio das TIC, que podemos chamar também de tecnologias da velocidade. Esta capacidade de acompanhar a velocidade das inovações, de saber utilizar habilmente as últimas ferramentas, de remixar técnicas distintas, recombinar conteúdos de modo original, só pode ser realizado pelos incluídos digitais. (SILVEIRA, 2008, p. 59) Dessa forma, é possível compreender as novas formas de subordinação existentes na Sociedade da Informação. A capacidade de ser veloz e a aptidão no ambiente digital abrangem competências econômicas, que em países em desenvolvimento ficam à cargo da elite, como a aquisição e a troca constante de 12 Paul Virilio (Paris, França, 1932) é filósofo, urbanista francês, arquiteto, polemista, pesquisador e autor de vários livros sobre as tecnologias da comunicação. PAUL VIRILIO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, Disponível em: < Acesso em: 01 ago Disponível em: < Acesso em: 24 ago

25 tecnologias e o conhecimento cognitivo e pragmático das linguagens da informática, em processo de constante mutação. Na medida em que a distribuição social das senhas infotécnicas, da dromoaptidão conforme e, portanto, dos acessos, realizada via mercado, é aleatoriamente desigual e se, por um par de anos, fosse equitativa, não resistiria à lógica da reciclagem estrutural arranjam-se, como princípios seja de causação, seja de reverberação encadeada, as condições propícias de produção de uma estratificação sociodromocrática flexível em cujo topo figura a nova casta dos privilegiados, a elite cibercultural dromoapta, que opera quase inteiramente no filão virtual do tempo real e já nem toca mais no solo das zonas urbanas, então convertido em lugar morto de passagem, visto a partir do automóvel, do helicóptero ou do jato particular; e em cuja parte interior se confina uma extensa e espessa área povoada por um proletariado historicamente reescalonado, assim converso em camada social dromoinapta pelo modus operandi sistêmico da cibercultura, ordem renovada de seres descartáveis a cujos cérebros o presente lança a sobrecarga de defasagem patrocinada pela miséria informática socialmente produzida. (TRIVINHO, 2005, p. 72, grifos do autor) O acesso aos recursos materiais e cognitivos da Sociedade da Informação é um privilégio da elite mundial, amplamente desenvolvido e motivado pela resstruturação do capitalismo. Talvez isso justifique a falta de interesse das populações em destinarem recursos financeiros para uma inclusão digital mundial ampla e eficiente, em que a tecnicidade e o mercado de trabalho não sejam pautas únicas e fundamentais. Não basta simplesmente prover uma infra-estrutura de acesso. É necessário que ela seja veloz. Do mesmo modo, é fundamental que as pessoas sejam capacitadas cognitivamente, formadas para realizarem no mesmo ritmo das elites a busca de suas necessidades e a defesa dos seus direitos. (SILVEIRA, 2008, p. 60) Entender essa nova conjuntura da estratificação social, baseada na velocidade, no controle ao acesso e no desenvolvimento cognitivo, permite observar com um olhar mais crítico os conceitos de inclusão e exclusão, bem como os discursos de legitimação dos programas de inclusão digital realizados no Brasil, abordados a seguir. 25

26 2.2 Exclusão e inclusão digital Compreender a exclusão e a inclusão digital se tornou fundamental no contexto contemporâneo, uma vez que o tema tem sido pauta mundial de políticas públicas, econômicas, sociais e culturais em decorrência do acelerado processo de evolução da Sociedade Informacional e de suas consequências. Conforme analisado anteriormente, a reestruturação do capitalismo, marcada pela revolução tecnológica ocorrida principalmente no final do século XX, ocasionou uma nova estratificação social, relacionada ao acesso às novas tecnologias e à dromoaptidão, mantendo, assim, a hierarquia de poder centralizada em uma elite mundial. Com base nesse contexto e na garantia à comunicação, considerada um dos direitos fundamentais de acordo com o artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, os termos exclusão e inclusão digital entraram em cena na dinâmica da Sociedade da Informação, na maioria das vezes, por meio da implantação de programas direcionados à informatização. No âmbito global, pode-se dizer que o debate iniciou-se com a junção da União Internacional de Telecomunicações (UIT), da Secretária Geral da ONU e de grandes corporações para uma reunião de cúpula de chefes de Estado com o propósito de construir um consenso mundial sobre os caminhos dessa nova sociedade. A Cúpula da Sociedade da Informação (CMSI World Summit of Information Society), como foi nomeada, ocorreu em duas fases: 2003 em Genebra e 2005 em Tunis. Já no primeiro encontro, desenvolveu-se um plano de ação com compromissos políticos e sociais e uma declaração de princípios. A Declaração de Princípios de Genebra aborda os diferentes desafios enfrentados pelo mundo em rede e propõem a superação da brecha digital transformando a exclusão em oportunidade para o desenvolvimento de uma Sociedade da Informação global: Nós também estamos plenamente conscientes de que os benefícios da revolução da tecnologia da informação são hoje distribuídos de forma desigual entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento e dentro das sociedades. 14 O Art. 19 da Declaração Universal dos Direitos do Homem traz: Todo o homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios, independentemente de fronteiras. Disponível em: < Acesso em: 25 ago

27 Estamos totalmente empenhados em transformar esse fosso digital numa oportunidade para todos, especialmente para aqueles que correm o risco de ficar para trás e ser ainda mais marginalizados. 15 (Declaração de Princípios de Genebra, 2003, tradução nossa). A CMSI, diferentemente de outras Cúpulas patrocinadas pelas Nações Unidas, incluiu o setor privado como ator-chave e, como pontuado por Silveira (2008, p. 2),: Sem a participação expressiva de Chefes de Estados, produziu apenas um documento em que a questão da divisão digital aparece como central, mas nenhuma medida foi adotada. No Brasil a exclusão e a inclusão digital começam a ganhar coro político em 2000, com o lançamento do Livro Verde Sociedade da Informação no Brasil (TAKAHASHI, 2000). É justamente no âmbito dessas iniciativas que se identificam as desigualdades quanto ao acesso de grandes contingentes populacionais às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Tais desigualdades vêm sendo denominadas genericamente como digital divide, gap digital, apartheid digital, infoexclusão, ou exclusão digital, e têm justificado a formulação de numerosas políticas públicas com a finalidade de minimizá-las. (BONILLA e PRETTO, 2011, p. 24) No Brasil, todas essas terminologias culminaram no termo exclusão digital. O termo exclusão já era utilizado no campo das Ciências Sociais para caracterizar a forma de organização de segmentos da sociedade em relação a sua forma de organização e seus direitos sociais, políticos e econômicos. No âmbito do digital, o termo tonou-se um sinal da época, que, marcada pela revolução tecnológica e pela atuação cada vez mais em rede após do boom da Internet, no ano 2000 nega o acesso e a interação a uma maioria, tornando o que seria um lugar-comum da Sociedade Informacional em algo excludente e elitista, já que o acesso está relacionado ao poder financeiro e educacional (DEMO, 2007). Apesar de exclusão digital refletir a atual realidade social, alguns autores divergem quanto a sua eficácia. Para Demo (2007, p. 6), o conceito de exclusão: 15 DECLARATION of Principles Building the Information Society, 2003: a global challenge in the new Millennium: We are also fully aware that the benefits of the information technology revolution are today unevenly distributed between the developed and developing countries and within societies. We are fully committed to turning this digital divide into a digital opportunity for all, particularly for those who risk being left behind and being further marginalized. Disponível em: < Acesso em: 02 jun

28 [...] tende a ser estanque: ou fora ou dentro. Como os pesquisadores mais críticos sugerem, trata-se de percepção equivocada, já que os que estão fora são parte do mesmo sistema, dentro da mesma unidade de contrários. Ademais, ao serem os pobres incluídos, o que costuma ocorrer é a inclusão na margem, ou seja, continuam marginalizados, ainda que um pouco mais dentro do sistema. [...] Deixa-se de perceber que estar fora é modo de estar dentro, dialeticamente falando. A produção de pobres não é fortuita, mas própria do sistema. Com essa visão, o autor utiliza o termo marginalização para designar as múltiplas discriminações ocorridas no digital, como a cognitiva. O mais importante é reconhecer que a marginalização do digital está se tornando uma das mais drásticas, tanto porque segrega pessoas e sociedades do usufruto tecnológico, quanto porque agrava a pobreza política: estar analfabeto não é apenas não saber ler, escrever e contar, é principalmente estar fora do mundo digital, em especial das oportunidades de saber pensar mediadas por plataformas informacionais. (DEMO, 2007, p. 7-8) Já Silveira (2008), para analisar o termo exclusão, observa algumas considerações feitas por Lévy (1999) ao abordar o tema de modo simplista, ao contemplar que a exclusão se dá na esfera daqueles que ainda não tiveram acesso a uma nova tecnologia, sem fazer distinção entre todos os processos inseridos nesta realidade. Porém, ao mesmo tempo, Silveira destaca lampejos importantes de Lévy ao alertar que o excluído está desconectado. Não participa da densidade relacional e cognitiva das comunidades virtuais e da inteligência coletiva (LÉVY, 1999, p. 238). Ao analisar não só Lévy (1999), mas também Warschauer (2006), que reforça que o termo exclusão digital aponta somente para o processo de tecnicidade e acesso, Silveira (2008) afirma que o termo até pode parecer simplista, mas que a interpretação depende do viés do observador. Para o autor o termo: [...] diz respeito a um processo social e econômico que impede as pessoas de participarem plenamente de uma ou das várias esferas de que a sociedade é composta. Mas, dada a complexidade da sociedade, o termo exclusão assume uma dimensão muito ampla quando se refere a sociedade do que quando é utilizado referindo-se ao bloqueio do 28

29 direito de uso autônomo da comunicação em rede. Exclusão social se dá no mercado de consumo, no mercado de trabalho, na esfera pública, no cenário dos direitos do cidadão e até aos bloqueis para o acesso ao ensino público e gratuito. (SILVEIRA, 2008, p. 50) É essa busca pelo entendimento do período histórico atual, bem como as consequências deixadas na sociedade, por meio da exclusão gerada pelo apartheid digital, seja na esfera social e/ou econômica, que surgiram estudos e mapeamentos para minimizar os impactos e criar programas de inclusão digital. No entanto, nesse contexto, o que seria inclusão? Assim, como o termo exclusão se torna amplo e, por vezes, ambíguo na Sociedade da Informação, com a inclusão o processo não é muito diferente. O termo incluir, de acordo com o dicionário Michaellis 16, significa: inserir, introduzir; abranger, compreender. Estas são palavras presentes em planejamentos públicos e privados de inclusão digital, porém limitadas à maneira tecnocrática, em que se acredita que somente o acesso já é suficiente para sanar o abismo entre os marginalizados e a elite dominadora do cenário informacional. Os programas de inclusão digital que privilegiam apenas o acesso ou a profissionalização (dimensão de mercado) dos seus usuários deixam de lado a dimensão da cidadania (direito humano universal à comunicação) e da capacidade de apropriação e uso autônomo das tecnologias, se resumindo a apenas mais uma forma de utilizar um esforço público de sociedades pobres para consumir produtos dos países centrais ou ainda para reforçar o domínio oligopolista de grandes grupos transnacionais. (SILVEIRA, 2008, p. 62) Ao encontro da necessidade de ampliação da temática do termo incluir e da abordagem realizada pelos programas de inclusão, Lemos e Costa (2005) questionam os pressupostos, largamente aceitos, denominando-os como dogmas da inclusão digital e acreditam que somente remetendo a severos questionamentos sobre o contexto atual é que se pode chegar a uma análise mais assertiva do que vem a ser essa inclusão, que deve ir além da tecnicidade, ou seja, envolver também a esfera cognitiva: 16 Disponível em: < Acesso em: 25 ago

30 O que será essa Sociedade da Informação? Quem será esse indivíduo incluído? E o que ele fará em posse dessas novas ferramentas? Pouco importa. Não há garantias de empregabilidade e a velocidade do sucateamento tecnológico é enorme. O discurso da inclusão digital feito dessa forma parece contentar apenas algumas empresas, ONGs e tecnoutópicos que vão nos vender, sob essa ideologia, mais e mais brinquedinhos tecnológicos. (LEMOS e COSTA, 2005, p. 6) Cabe agora analisar até que ponto as ações de inclusão digital no Brasil potencializam a rigidez dos termos exclusão e inclusão ou potencializam as interações e as possibilidades dos indivíduos atuarem de forma ativa, participativa, seletiva e construtora para si e para o ambiente em que estão inseridos. 30

31 3 CENÁRIO DA EXCLUSÃO E INCLUSÃO DIGITAL NO BRASIL 3.1 Exclusão digital no Brasil Com fortes investimentos do Governo Federal nos últimos anos em programas de redução da pobreza, o Brasil passou por profundas transformações sociais, com redução dos índices de pobreza e crescimento econômico, diminuindo assim as desigualdades regionais do país, de acordo com o Relatório Territorial Brasil , da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) 18. O relatório destaca que as políticas voltadas a disseminar os benefícios do crescimento econômico têm sido eficazes na redução da desigualdade social no país, principalmente em relação ao acesso à educação, o que permite um número reduzido de desemprego no país, porém alerta que a educação não segue o mesmo ritmo da economia. Apesar dos avanços, o relatório aponta que o Brasil apresenta ainda ampla desigualdade social e ocupa a segunda pior posição no ranking dos 34 países mais industrializados do mundo. Em relação aos estudos realizados no país, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2013) 19, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstra que, considerando os rendimentos de todas as fontes de renda (incluindo, além da renda do trabalho, outras como patrimônios e investimentos), a distribuição teve tendência decrescente, o que indica melhora na distribuição de renda no país. O Índice de Gini, que mede o grau de concentração de uma distribuição, cujo valor varia de zero (perfeita igualdade) até um (desigualdade máxima) caiu continuamente, mas em patamares diferentes: ficou estável em 2001 e ,569; diminuiu para 0,504 em 2012 e, em 2013, voltou aos indicativos de 2011, de 0,505 (ver 17 Disponível em: < Acesso em: 01 set A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico é um órgão que reúne os 34 países mais industrializados do mundo e fornece uma plataforma comparativa de políticas económicas, solução de problemas comuns e coordenação de políticas domésticas e internacionais. Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, Disponível em: < Desenvolvimento_Econ%C3%B3mico&oldid= >. Acesso em: 12 set IBGE, Disponível em: < Acesso em: 18 set

32 gráfico a seguir). Gráfico 1 Índice de Gini. Fonte: IBEG 2014 De acordo com a pesquisa, no ano de 2013 os 10% mais pobres receberam, em média, R$ 235 por mês, valor 3,5% superior ao registrado no ano anterior, e os 10% mais ricos concentraram 41,2% do total de rendimento de trabalho ganhando em média, R$ 6.930, valor 6,4% maior do que em Motivo pelo qual o Índice Gini registrou uma estagnação no avanço na distribuição igualitária de renda no Brasil, já que houve uma ligeira queda de 0,002. De maneira geral, a renda dos trabalhadores subiu 5,7% acima da inflação de 2012 para 2013, aumentando de R$ para R$ por mês. De todas as fontes analisadas, o Amazonas foi o estado que teve o maior aumento da renda, 12,8%, atingindo R$ 1.455, enquanto o Acre, o Amapá e o Espírito Santo tiveram queda no rendimento. O Distrito Federal apresenta o maior rendimento médio, com R$ 3.114, ante R$ em São Paulo, o segundo colocado. As menores médias estão em três estados nordestinos: Ceará (R$ 1.019), Piauí (R$ 1.037) e em Alagoas (R$ 1.052). O Índice de Gini mostra, portanto, que apesar dos avanços ocorridos nos últimos anos, a desigualdade social ainda é o problema mais sério enfrentado pela população brasileira e que se concentra especialmente nas regiões Nordeste e Norte. Ao analisar os serviços de telecomunicações existentes no Brasil, é possível verificar que a exclusão digital acompanha o cenário da exclusão social, ou seja, as 32

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