Perspectivas para a Inflação

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1 Perspectivas para a Inflação Carlos Hamilton Araújo Setembro de 20 1

2 Inflação Cenário Prospectivo O Copom avalia que: Reduziram-se os riscos à concretização de um cenário inflacionário benigno - reversão de estímulos, ajuste da taxa básica, desaceleração/reversão da recuperação do G3. Existem riscos de elevação da inflação no curto prazo - reversão da queda dos preços dos alimentos (choque de oferta). Um risco importante para a não concretização do cenário central advém das condições do mercado de trabalho. Há muita incerteza (externa e doméstica), mas, de acordo com nossas hipóteses de trabalho, a convergência da inflação para o valor central da meta tende a se concretizar. O Copom reafirma que, caso a inflação não convirja tempestivamente para o valor central da meta, a política monetária vai atuar a fim de garantir que a meta seja atingida. 2

3 I. Setor Externo 3

4 % Crescimento do PIB Mundial países emergentes mundo países desenvolvidos PIB mundial 20: -0,6% 1ª queda em 60 anos projeção Fonte: FMI (WEO abr/20, at. /) 4

5 Brasil Reino Unido Suécia Noruega Polônia México Chile África do Sul* Colômbia Nova Zelândia Austrália EUA China Índia* % em 12 meses Inflação em Países Selecionados ago/ ago/ ago/ Fonte: Bloomberg * até ho/ 5

6 Expectativas de Inflação para 20 em Países Selecionados % em 12 meses 12 Argentina Brasil México Chile RU China Euro EUA Japão mar mai set nov mar mai set Fonte: Consensus 6

7 20=0 Evolução dos Preços das Commodities (em R$) 170 no ano 12m energéticas agrícolas 15,4% 31,0% metálicas 2,6% 21,6% energéticas -5,7% 9,5% 1 agrícolas metálicas abr out abr out abr out abr set* Fontes: S&P e Goldman Sachs *até 27/9 7

8 20=0 1966=0 CRB x Termos de Troca termos de troca (esq.) CRB (dir.) nov 03 set mai mar nov set ago Fontes: Bloomberg e Funcex 8

9 US$ bilhões Exportações e Importações balança comercial acumulado em 12 meses exportações 181,2 164, superávit em 12 meses: US$17,1 bilhões importações ago Fonte: MDIC 9

10 Projeções para o Balanço de Pagamentos Déficit em transações correntes para 20 permanece no mesmo nível previsto no Relatório anterior, com alteração em sua composição Investimentos estrangeiros diretos e em portfólio financiam o balanço de pagamentos e permitem fortalecimento das reservas RI - Jun/ RI - Set/ Período Balança comercial 25,3 13,0 15,0 11,0 Serviços -19,2-24,7-26,7-30,1 Juros -9,1-9,4-9,4-9,5 Lucros e Dividendos -25,2-32,0-32,0-36,0 Transf. Unilaterais 3,3 3,5 3,5 4,0 Transações correntes -24,3-49,0-49,0-60,0 Amortizações MLP -30,1-28,6-29,5-30,1 Desembolsos MLP 35,8 36,6 46,4 46,0 Taxa de rolagem 88% 125% 175% 150% IED 25,9 38,0 30,0 45,0 Portfólio 46,7 35,0 38,0 36,0 Ativos de reserva -46,7-16,7-24,7-4,8 Hiato Financeiro 42,3 7,0 19,5 5,1 Bancos -5,8 5,6-0,3-5,1

11 % do PIB Saldo em Conta Corrente/PIB ,5-2,5-2, * Fonte: BCB * 20/11:projeção 11

12 % Dívida x Capital capital de risco (IED + ações totais /passivo bruto) dívida (renda fixa total/passivo bruto) * Fonte: BCB * até agosto/ 12

13 pontos básicos Risco Brasil x Demais Emergentes Brasil emergentes exc. BR e ARG diferença 24/9: set Fonte: JPMorgan Chase 13

14 Setor Externo Economia global não mantém ritmo de crescimento observado no início do ano Incerteza elevada (duplo mergulho ou baixo crescimento por período prolongado) Expectativas inflacionárias ancoradas e adiamento da normalização das condições monetárias Preços de commodities se elevaram (choque de oferta, preços de moedas) e com alta volatilidade No Brasil, ritmo de atividade contribui para redução do superávit comercial Perspectivas para financiamento permanecem favoráveis 14

15 Setor Externo Cenário Prospectivo Para o Copom, o cenário central incorpora menor ritmo de atividade econômica global, não contempla deterioração excessiva das condições financeiras e, assim, seus efeitos sobre a dinâmica dos preços domésticos tendem a ter viés desinflacionário 15

16 II. Condições Financeiras 16

17 R$ bilhões Operações de Mercado de Capitais Domésticas emissão primária de títulos mercado secundário 20 até 24 de setembro: Aliansce Shop. R$0,2 bi PDG Realty R$1,6 bi Br Properties R$0,3 bi Primav Ecorodovias R$0,5bi Mills R$0,3 bi Even R$0,2 bi Banco do Brasil R$2,7 bi Total R$ 5,7 bi mercado secundário 20: R$16,4 bi * ações** debêntures outros emissões secundárias Fonte: CVM *acumulado 12 meses até agosto ** acumulado 12 meses até 24/9 17

18 2004=0 Evolução do Crédito PF e PJ crescimento % PF PJ dir. ago /ago 17,1 11,9 29,6 ago / 1,7 1,7 3,3 em 20,7 7,6 17,7 pessoas físicas pessoas jurídicas direcionado ago Fonte: BCB 18

19 % endividamento, % comprometimento, % Boxe: Endividamento e Comprometimento da Renda Incorporação do conceito de Massa Salarial Ampliada Disponível Endividamento e comprometimento da renda disponível endividamento comprometimento da renda 39,1 23,8 Endividamento e comprometimento da renda com financiamento habitacional mar endividamento 8, 2,0 1,6 1,2 1,03 0,8 comprometimento da renda 0,4 nov mar nov mar nov mar Estabilidade no nível de comprometimento Comprometimento referente ao crédito habitacional é baixo, apesar da expansão desse segmento 19

20 var. em 12 meses, % R$ bilhões Boxe: Crédito a Empresas do Ramo Imobiliário Crédito habitacional às famílias cresceu 51% em 12 meses, mas representa apenas 3,5% do PIB Impulsiona o crédito a empresas do ramo imobiliário, destacadamente construtoras e incorporadoras 60 Crédito habitacional Crédito para incorporação e construção de imóveis 40 total incorporação construção

21 Juros Reais Ex-Ante (Swap de 360 dias) 40 swap de 360 dias méd. 00/03: 14,9% méd. 96/99: 18,4% méd. 04/05: 11,5% méd. /: 7,4 % set* 5,8 Fontes: BCB e BM&F *24/9 21

22 Condições Financeiras Mercado de capitais com desempenho positivo - destaque para emissões de ações por empresas do setor de construção e incorporação Crédito em expansão - destaque para habitacional, consignado, veículos (PF) e financiamentos com recursos direcionados (PJ) Taxas de juros mantêm tendência declinante nos empréstimos às famílias e ascendente no crédito às empresas Endividamento das famílias cresce de forma equilibrada, com estabilidade da taxa de comprometimento de renda 22

23 Condições Financeiras Cenário Prospectivo Para o Copom, o cenário central incorpora moderação no ritmo de expansão do crédito 23

24 III. Demanda 24

25 Contribuições da Demanda Interna e do Setor Externo ao Crescimento do PIB p.p ,8 12, setor externo demanda interna -1,0-2,9-3,3 1T 03 3T 03 1T 04 3T 04 1T 05 3T 05 1T 3T 1T 3T 1T 3T 1T 3T 2T Fonte: BCB 25

26 Consumo das Famílias e Formação Bruta de Capital Fixo dessaz., 1995= consumo das famílias formação bruta de capital fixo 1 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T 1T 2T Fonte: IBGE 26

27 escala: 0-0 Confiança do Empresário Industrial T 3T 1T 3T 1T 3T 1T 3T 1T 3T* Fonte: CNI *3T : dados de /ago 27

28 dessazonalizado, 2003=0 R$ bilhões Crédito e Vendas no Varejo 175 média móvel de 3 meses crédito PF - concessão acumulada no mês (dir.) vendas no varejo* (esq.) ago 20 Fontes: IBGE e BCB *até ho/ 28

29 Massa Salarial Real ,9 5,8 6,9 4,2 3,9 1,6-8, Fonte: IBGE 8,9 ago ago 29

30 dessaz., set 05=0 Confiança dos Consumidores T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T Fonte: FGV 30

31 Demanda Demanda externa contribui negativamente para a expansão da demanda agregada - essa dinâmica deve ter continuidade Investimentos em forte recuperação - confiança do empresário e utilização da capacidade instalada elevadas sugerem continuidade Persiste tendência de expansão do consumo das famílias - mercado de trabalho, crédito e confiança 31

32 Demanda Cenário Prospectivo O Copom avalia que as perspectivas para a evolução da demanda continuam favoráveis, entre outros fatores, pelos sinais de continuidade da expansão da oferta de crédito, pela confiança de consumidores e de empresários em patamar elevado e pela robustez do mercado de trabalho 32

33 IV. Oferta 33

34 mm3m, dessaz., 20 = 0 Produção Industrial geral bens de capital 75 bens intermediários bens de consumo duráveis 70 semiduráveis e não duráveis mar mai set nov mar mai set nov mar mai Fonte: IBGE 34

35 escala: Confiança do Setor de Serviços jun ago out dez fev abr jun ago out dez fev abr jun ago Fonte: FGV 35

36 milhões de toneladas Safra Agrícola ,9 estimativa IBGE 148, ,1 134, ,6 119,3 112,6 117, * Fonte: IBGE * até agosto/ 36

37 dessazonalizado, % Utilização da Capacidade Instalada FGV CNI* Fiesp* ago Fontes: BCB, CNI, FGV e Fiesp *até ho/ 37

38 dessazonalizado, % Taxa de Desemprego ,7% ago Fonte: IBGE 38

39 Boxe: Emprego Formal Privado por Nível de Qualificação 11,5 variação percentual 8,6 7,8 BQ (construção civil) BQ (exclusive construção civil) BQ (total) AQ (total) 9,1 6,9 6,8 1,9 2,8 0,5 0,9 ago/ 20-0,2-0,1 ago/ ago/ Crise afetou pouco o ritmo de crescimento do emprego qualificado Construção sustenta crescimento de empregos de baixa qualificação 39

40 dessazonalizado, 2002=0 IBC-Br nov 03 set mai mar nov set Fonte: BCB 40

41 Oferta Indústria foi o setor mais atingindo pela crise, especialmente, o segmento de bens de consumo duráveis Atividade fabril recuperou-se e a produção retornou aos níveis pré-crise Confiança do setor de serviços em patamares elevados, e após quatro meses em recuo se recuperou em agosto Estimativa de safra recorde em 20, com desempenho expressivo de soja e milho Mercado de fatores com margem estreita de ociosidade; em particular, cabe notar que em alguns setores não se tem observado moderação nas negociações salariais O IBC-Br indica que, na margem, a atividade segue no mesmo patamar em que se encontrava em abril 41

42 Oferta Cenário Prospectivo O Copom avalia que as perspectivas para o segundo semestre e para os próximos anos indicam que a economia deverá crescer em ritmo condizente com taxas de crescimento avaliadas como sustentáveis em longo prazo 42

43 V. Inflação 43

44 % a.m. IPCA Mensal ,00 méd ,46% méd. 20 0,48% 0,75 0, * méd. 20 0,26% méd. 20 0,36% méd. 20 0,35% méd. 20 0,39% 0,25 0,00-0, ago Fontes: IBGE e BCB *expectativa de mercado de 24/9 44

45 % a.a. Núcleos do IPCA 9 IPCA: medidas de núcleo (acumulado em 12 meses) 8 7 dupla ponderação c/ suavização 3 por exclusão (Ex2) ago Fonte: BCB 45

46 % a.a. IPCA Comercializáveis x Não-Comercializáveis acumulado em 12 meses 8 não-comercializáveis 6 4 comercializáveis ago Fonte: BCB 46

47 % a.a. % a.a. IPCA Serviços x Não-Comercializáveis 9,5 acumulado em 12 meses serviços (dir.) 7,5 8,5 7,0 7,5 6,5 6,5 6,0 5,5 4,5 não-comercializáveis (esq.) 5,5 5,0 3,5 4,5 05 ago 05 mar out mai dez fev set abr ago Fonte: BCB 47

48 % em 12 meses IPCA Segmentos Selecionados alimentação e bebidas 12 8 serviços IPCA monitorados -2 ago Fonte: BCB 48

49 p.p. Boxe: Inflação de Alimentos 0,4 0,3 0,2 0,1 0,0-0,1-0,2 0,28 0,14 0,13-0,13 0,00 0,22-0, 0,18 0,03-0,3-0,4-0,5-0,38 -abr mai-ago alimentos in natura (peso: 1,96%) açúcares e derivados (peso: 0,90%) cereais, leguminosas e oleaginosas (peso: 0,97%) pescados, aves e leite (peso: 3,41%) outros alimentos (peso: 7,90%) Fontes: IBGE e BCB 49

50 % a.m. Inflação ao Produtor (IPA-DI) 2,5 2,0 1,5 1, ,0 4,3 9,4 9,8-4,1 11,3 5,0 05 * 11* méd. 20: 0,75% méd. 20: 0,78% méd. 20: 1,01% 0,5 0,0-0,5-1,0-1, méd. 2005: -0,% méd. 20: 0,35% méd. 20: -0,35 ago Fontes: FGV e BCB *expectativa de mercado de 24/9 50

51 % a.a. % a.a. IPA: Preços Agrícolas x Industriais variação acumulada em 12 meses agrícola (esq.) industrial (dir.) ago Fonte: FGV 51

52 % a.a. IPCA em 12 Meses e Metas de Inflação 8 6 IPCA (acumulado em 12 meses) ago : 4,49% expectativas de mercado* 20: 5,05% fev 12 Fontes: IBGE e BCB *24/9 52

53 IPCA < expectativas IPCA > expectativas pontos percentuais Surpresa Inflacionária (em 12 meses)* 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5-1,0-1, ago Fonte: BCB *ocorrida-prevista(t-12) 53

54 % a.a. Expectativas de Mercado para o IPCA ,8 5,6 5,4 5,2 20 5,0 4,8 4, ,4 4,2 mar abr mai jun ago set out nov dez fev mar abr jun ago set* Fonte: BCB *até 24/9 54

55 % a.t. Expectativas de Mercado para o IPCA: Dados Trimestrais 2,2 2,0 1,8 1,6 1,4 1,2 1, T 1,26 1,52 1,23 2, 1,62 2T 0,81 2, 1,32 1,0 1, 3T 0,89 1, 0,63 0,46 1,01 4T 1,43 1, 1, 1,44 1,21 2T 1T 1T11 4T 4T11 2T11 3T11 0,8 0,6 0,4 3T mar abr jun ago set out dez fev mar mai jun ago set* Fonte: BCB *até 24/9 55

56 frequência relativa (%) Expectativas para o IPCA medianas: 30/6: 5,55 30/7: 5,27 3/9: 5, <4,40 <4,60 <4,80 <5,00 <5,20 <5,40 <5,60 <5,80 <6,00 <6,20 <6,40 <6,60 Fonte: BCB 56

57 frequência relativa (%) Expectativas para o IPCA medianas: 30/6: 4,80 30/7: 4,80 3/9: 4, <4,20 <4,40 <4,60 <4,80 <5,00 <5,20 <5,40 <5,60 <5,80 <6,00 <6,20 <6,40 <6,60 <6,80 Fonte: BCB 57

58 Inflação Inflação ao consumidor recuou nos últimos meses, para tanto com forte contribuição de alimentos Menor desaceleração dos preços dos não-comercializáveis, particularmente serviços Inflação ao produtor em patamar elevado, em parte, decorrente da elevação dos preços das commodities Melhora significativa das expectativas de inflação para 20 e ligeira piora para 2011 Alimentos com papel fundamental na dinâmica da inflação, amplificando os dois momentos distintos: alta nos quatro primeiros meses; baixa no quadrimestre de maio a agosto As expectativas de inflação, nos dois casos, reagiram essencialmente no sentido de corrigir os erros de previsão aparentemente não se identificaram efeitos de segunda ordem 58

59 VI. Projeções para a Inflação e o PIB 59

60 % Projeção de Inflação: Modelos VAR dez mar jun set dez mar 11 jun 11 set 11 dez 11 mar 12 jun 12 set 12 Fonte: BCB 60

61 Projeção de Inflação Cenário de Referência (Juros Constantes de,75%) Intervalo de probabilidade 50% Período 30% Projeção Obs.: inflação acumulada em 12 meses (% a.a.). % central ,6 4,6 4,7 4,7 4,8 4,9 4, ,5 4,7 4,9 5,1 5,2 5,4 5, ,8 4,1 4,3 4,5 4,8 5,1 4, ,6 3,9 4,2 4,5 4,8 5,1 4, ,7 4,1 4,5 4,9 5,2 5,6 4, ,6 4,0 4,4 4,8 5,2 5,6 4, ,6 4,0 4,5 4,9 5,3 5,7 4, ,2 3,7 4,2 4,6 5,0 5,5 4, ,2 3,7 4,2 4,6 5,1 5,6 4,4 Fonte: BCB 61

62 Projeção de Inflação Cenário de Mercado 1/ Intervalo de probabilidade 50% Período 30% Projeção % central ,6 4,6 4,7 4,7 4,8 4,9 4, ,6 4,8 4,9 5,1 5,2 5,4 5, ,9 4,2 4,4 4,6 4,8 5,0 4, ,7 4,0 4,3 4,5 4,8 5,1 4, ,7 4,2 4,5 4,9 5,3 5,7 4, ,5 4,0 4,4 4,8 5,2 5,7 4, ,3 3,9 4,4 4,8 5,3 5,8 4, ,9 3,5 4,0 4,5 5,1 5,7 4, ,7 3,4 4,0 4,6 5,2 5,9 4,3 Obs.: inflação acumulada em 12 meses (% a.a.). 1/ De acordo com a Gerin. Fonte: BCB 62

63 Trajetória das Metas e Projeções Referentes à Inflação Acumulada em 12 Meses 7 6 meta cenário de mercado cenário de referência % set dez mar jun set dez mar 11 jun 11 set 11 dez 11 mar 12 jun 12 set 12 Fonte: BCB 63

64 Projeções do Relatório de Inflação de Junho/20 Cenário de referência Cenário de mercado ,0 5, ,1 5, ,4 5, ,9 4, ,8 4, ,0 4, ,0 4, ,1 4, ,8 4,3 Fonte: BCB 64

65 Projeção de PIB com Juros Fixos em,75% - Cenário de Referência IV I II III IV I II III IV I II III IV Fonte: BCB 65

66 Inflação Cenário Prospectivo O Copom avalia que: Reduziram-se os riscos à concretização de um cenário inflacionário benigno - reversão de estímulos, ajuste da taxa básica, desaceleração/reversão da recuperação do G3 Existem riscos de elevação da inflação no curto prazo - reversão da queda dos preços dos alimentos (choque de oferta) Um risco importante para a não concretização do cenário central advém das condições do mercado de trabalho Há muita incerteza (externa e doméstica), mas, de acordo com nossas hipóteses de trabalho, a convergência da inflação para o valor central da meta tende a se concretizar O Copom reafirma que, caso a inflação não convirja tempestivamente para o valor central da meta, a política monetária vai atuar a fim de garantir que a meta seja atingida 66

67 frequência relativa (%) Expectativas para a Selic 12 Meses à Frente mediana: 11,75 média: 11,78 modas:,75 e 12, <,0 <,5 <11,0 <11,5 <12,0 <12,5 <13,0 <13,5 14,00 <14,5 <15,0 Fonte: BCB 67

68 Boxe: Poder da Política Monetária no Brasil Média Mínimo Máximo 68

69 frequência relativa (%) Potência da Política Monetária - Mercado aumento de 0pbs na Selic por um ano mediana: 25,0 média: 25,7 moda: <0 < <20 <30 <40 <50 <60 <70 redução da inflação no horizonte de 1 ano (pbs) Fontes: analistas do mercado 69

70 Boxe: Taxa de Juros Real de Equilíbrio (cont.) Taxa de juros real de equilíbrio em países selecionados País Autor Período Taxa de juros real de equilíbrio Desenvolvidos Alemanha Manrique e Marques ,5% Área do Euro Smets e Wouters % Mésonnier e Renne % Austrália Basdevant et al % 2,5% Canadá Djoudad et al % Estados Unidos Laubach e Williams % Noruega Norges Bank % Nova Zelândia Björksten e Karagedikli ,8% Reino Unido Amato ,5% Suécia Basdevant et al % 2,5% Suíça Basdevant et al % Emergentes Chile Fuentes e Gredig 20 2% 3,6% Colômbia Soto et al % Costa Rica Muñoz e Tenorio 20 3,3% Peru Humala e Rodríguez 20 6% 17% Polônia Brzoza-Brzezina % Venezuela Cartaya et al ,5% 5% Fontes: Cartaya et al. (20), Cuaresma et al. (2005), Fuentes e Gredig (20), Humala e Rodríguez (20), Muñoz e Tenorio (20) e Soto et al. (20). 70

71 Boxe: Taxa de Juros Real de Equilíbrio (cont.) Evolução do swap real de 360 dias swap real de 360 dias expectativas de inflação para 12 meses à frente

72 Boxe: Taxa de Juros Real de Equilíbrio (cont.) Evolução da taxa de juros (swap) real de equilíbrio estimação recursiva via modelagem estrutural de pequeno porte 72

73 Boxe: Taxa de Juros Real de Equilíbrio Evidências apontam redução da taxa de juros real de equilíbrio nos últimos anos no Brasil: Redução do swap real de 360 dias Estimativas da taxa neutra via Regra de Taylor Estimação recursiva da taxa neutra via modelagem estrutural de pequeno porte Amadurecimento do regime de metas, estabilização da economia, grau de investimento, superávits primários, etc. Recuo no prêmio de risco inflacionário Redução do prêmio de risco de default soberano e cambial 73

74 frequência relativa simples (%) frequência relativa acumulada (%) Taxa Real de Juros - Mercado mediana: 6,75 média: 6,55 modas: 6,5 e 7 Fontes: analistas do mercado 63,3% < 7,0 (excl.) 20,4% < 6,0 (excl.) <4,0 <5,0 <6,0 <7,0 <8,0 <9,0 <,

75 Perspectivas para a Inflação Carlos Hamilton Araújo setembro de 20 75

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