CRESCIMENTO ECONÔMICO E ESTRUTURA DO SETOR EXTERNO: UMA ANÁLISE EM PAINEL DE DADOS. Veridiana Ramos Carvalho FEA USP. Gilberto Tadeu Lima FEA - USP

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1 CRESCIMENTO ECONÔMICO E ESTRUTURA DO SETOR EXTERNO: UMA ANÁLISE EM PAINEL DE DADOS Verdana Ramos Carvalho FEA USP Glberto Tadeu Lma FEA - USP Resumo: O artgo estma em que medda as taxas de crescmento econômco de longo prazo de um extenso conjunto de países têm sdo determnadas por condções relatvas ao equlíbro das contas externas. Para tanto, emprega uma metodologa que anda não hava sdo utlzada na lteratura correspondente, utlzando os estmadores de efeto fxo e efeto aleatóro para um panel de dados e possbltando, assm, uma análse mas abrangente do crescmento sob restrção externa. Palavras-chave: crescmento econômco; restrção externa; estmadores de efeto fxo e efeto aleatóro. Abstract: The paper estmates to what extent the rates of economc growth of a large sample of countres have been determned by condtons assocated to external equlbrum. To that end, t s used a methodology that had not been used so far n the lterature, the fxed and random estmators, whch are employed to panel data, so that, t s possble to have a more general vew of the balance-of-payment constraned growth. Keywords: economc growth; external constrant; fxed effects and random effects estmators. Classfcação JEL: O11, C23 Classfcação ANPEC: Área 5 Crescmento, Desenvolvmento e Insttuções

2 1. Introdução O estudo de crescmento econômco é um tópco central em teora econômca e fonte de ntenso debate entre as dferentes correntes de pensamento econômco. Retomando o lustratvo exemplo colocado por Barro e Sala--Martn (2004), a renda per capta dos EUA era de US$ em 1870 e passou a US$ em 2000, a segunda maor renda per capta mundal (após o pequeno país de Luxemburgo). Isso correspondeu a uma taxa méda de crescmento de 1,8% a.a. Se a economa amercana tvesse crescdo a uma taxa de 0,8%, próxmo ao desempenho da Índa, a renda per capta em 2000 sera US$ e os EUA seram, ao nvés de segundo, 45º colocado em um rankng de 150 países. Esse exemplo reforça a mportânca de se avançar no estudo da enorme dvergênca entre as rendas per capta dos países, fruto acumulado de dferentes comportamentos das taxas de crescmento de longo prazo. Nessa mesma lnha, o gráfco abaxo lustra dados de renda per capta para alguns países seleconados no ano de 2004, possbltando uma melhor vsualzação dessa dvergênca. Gráfco 1 Produto Naconal Per Capta (2004) 50,000 PRODUTO NACIONAL BRUTO PER CAPITA (2004) 40,000 30,000 20,000 10,000 0 Etopa Inda Indonesa Chna Talanda Brasl Argentna Malasa Chle França Alemanha UK Japão Estados Undos Fonte: WDI World Development Indcator- Banco Mundal De manera bastante sntétca, uma lnha de explcações sobre a dvergênca de renda entre os países se basea na análse da função de produção agregada. Nessa vsão, o crescmento econômco pode ser explcado pelas dferenças entre o crescmento de captal físco, captal humano, trabalho e a produtvdade total de fatores. Essa últma, a produtvdade total de fatores, é emprcamente auferda como resíduo das demas varáves e conhecda como resíduo de Solow. Resultados com base nessa metodologa foram obtdos por Mankw, Romer and Wel (1992), entre outros. Em mutos desses trabalhos, como no caso de Hall e Jones (1999), a produtvdade total de fatores é a prncpal explcação da dvergênca do produto por trabalhador entre países. Alternatvamente às explcações e resultados baseados no nstrumental de função de produção agregada, stua-se uma lteratura menos ortodoxa e bem mas heterogênea. Uma das mportantes referêncas dessa lnha é a modelagem de crescmento sob restrção externa. Em lnhas geras, essa lnha teórca basea-se no dagnóstco de que um dos prncpas lmtadores ao crescmento se manfesta no equlbro das contas externas. Em outras palavras, a estrutura produtva e as condções de compettvdade do país condcona a partcpação no comérco

3 exteror e nfluenca dretamente o crescmento econômco. Sob condções de nserção nternaconal desfavorável, seja através da deteroração dos termos de ntercâmbo, seja através da perversdade das elastcdades renda das mportações e exportações, o país transfere renda ao exteror, prejudcando dretamente crescmento econômco. Assm, da mesma forma que os estudos baseados na função de produção agregada, a lteratura de crescmento sob restrção externa tem sdo submetda a dversos testes empírcos com vstas a uma avalação de seu poder explcatvo. Os prmeros testes empírcos propostos se basearam na déa de teste conjunto, ou seja, testes a serem aplcados conjuntamente a um grupo de países, como propõe Thrlwall (1979) e, posterormente, McGregor e Swales (1985). Contudo, o estudo desenvolvdo em McCombe (1989) apontou uma sére de problemas nesse teste conjunto, assocados fundamentalmente à endogenedade. Dessa manera, a partr desse trabalho, a grande maora das aplcações empírcas de modelos de crescmento sob restrção externa passou a empregar o nstrumental econométrco de séres de tempo para estmação das elastcdades por país1. Com sso fo possível avançar na nvestgação empírca, evtando os problemas de endogenedade do teste conjunto apontados por McCombe (1989). O presente trabalho, por seu turno, recupera a déa de teste conjunto para verfcação empírca do nstrumental de crescmento econômco sob restrção de dvsas. Com base em um panel de dados, propõe-se uma nova metodologa de teste, utlzando os estmadores de efeto fxo e efeto aleatóro e assm reduzndo os problemas de endogenedade apontados por McCombe (1989). Utlzando essa nova metodologa, aplcou-se um teste para um total de 137 países com a base de dados do WDI. Assm, torna-se possível fazer uma análse mas abrangente dos resultados do modelo de crescmento sob lmtação de dvsas. O restante do artgo está organzado da segunte manera. O tem 2 descreve os elementos da abordagem do crescmento econômco sob restrção externa que darão substrato teórco ao exercíco empírco. O tem 3 recupera a metodologa de teste dos desses modelos e apresenta a nova metodologa proposta por este trabalho. O tem 4, por sua vez, descreve sucntamente o método de estmação por efeto fxo e efeto aleatóro. O tem 5 apresenta e comenta os prncpas resultados da estmação. O tem 6 apresenta algumas consderações fnas. 2. Modelos de Restrção Externa Para nvestgar as dvergenca das rendas percapta e da taxa de crescmento entre países, o estudo empírco reportado e comentado no que segue estmou em que medda as taxas de crescmento econômco de um conjunto de países têm sdo determnadas por condções assocadas ao equlíbro das contas externas. Para tanto, empregou-se uma abordagem ao crescmento econômco sob restrção externa desenvolvda pelo economsta nglês Anthony Thrlwall. Em sua formulação ncal, Thrlwall (1979) assm especfca a condção de equlíbro externo: PX d = PME f (1) 1 Anda que dversos estudos (como Hussan (1999), Ansar (2000), Holand, Vera e Canuto (2005), entre outros) tenham aplcado o teste para um conjunto de países, a estmação das elastcdades era feta para cada país basedas no nstrumental de séres de tempo.

4 onde X é a quantdade de exportações de bens e servços não-de-fatores, P d é o preço das exportações em moeda naconal, M é a quantdade de mportações de bens e servços não-defatores de produção, P f é o preço das mportações em moeda estrangera e E é a taxa de câmbo nomnal. Nessa formulação ncal, portanto, o equlíbro externo envolve somente a balança comercal. Expressando as varáves da eq. (1) em termos de taxa de crescmento, obtemos: pd x pf m e + = + + (2) onde as letras em mnúsculo ndcam as respectvas taxas de crescmento. Assumndo formas multplcatvas tradconas, com elastcdades constantes, para as mportações e as exportações, obtemos: PE f ψ π M = a( ) Y (3) Pd Pd η ε X = b( ) Z (4) PE f onde a e X são constantes postvas, ψ < 0 é a elastcdade-preço da demanda por mportações, η < 0 é a elastcdade-preço da demanda por exportações, Y é a renda doméstca, Z é o nível da renda mundal, π é a elastcdade-renda da demanda por mportações, enquanto ε é a elastcdade-renda da demanda por exportações. Colocando as varáves das eqs. (3) e (4) em termos de taxa de crescmento, obtemos: m= ψ ( pf + e pd) + π y (5) x = η( pd e pf) + ε z (6) Por meo da substtução das eqs. (5) e (6) na eq. (2), obtemos então a taxa de crescmento restrngda pelo equlíbro externo: (1 + η + ψ)( pd e pf) + εz ybp = (7) π Nessa formulação ncal, assm como nas seguntes, Thrlwall (1979) assume que, no longo prazo, a varação nos termos de troca, se alguma, é neglgencável. Formalmente: pd pf e = + (8) Logo, a eq. (7) se reduz a: x ybp = (9) π posto que x = ε z é a taxa de crescmento das exportações. 2 Assm sendo, y bp representa a taxa de crescmento do produto consstente com a satsfação da restrção relatva ao estabelecmento do equlíbro externo, vndo a ser conhecda como Le de Thrlwall. Embora a Le de Thrlwall explcasse razoavelmente bem a experênca de crescmento de países desenvolvdos, seu sucesso empírco era bem menor em se tratando de 2 Como admtu Thrlwall, tal expressão para y bp é equvalente a uma versão dnâmca do multplcador de comérco nternaconal de Harrod (1933) do qual, porém, ele alegou que não tnha conhecmento quando de sua dervação da expressão para y. bp

5 países em estágo nferor de desenvolvmento. Assm, a dscrepânca entre a taxa de crescmento prevsta pela Le de Thrlwall e a taxa de crescmento efetva, mas sgnfcatva para países em desenvolvmento, podera ser explcada por varações no câmbo real ou nos fluxos de captal. Na formulação medatamente segunte dessa abordagem, desenvolvda agora por Thrlwall & Hussan (1982), supõe-se a segunte especfcação para o equlíbro externo: PX+ F= PME (9) d f em que F é o valor nomnal dos fluxos de captal, meddos em moeda local. Expressando as varáves na eq. (9) em termos de taxa de crescmento, obtemos: θ ( p + x) + (1 θ ) f = p + m+ e (10) d f em que as letras em mnúsculo representam as taxas de crescmento correspondentes, enquanto θ e (1 θ ) representam, respectvamente, as frações das exportações e dos fluxos de captal nas recetas externas totas, dadas por PX d + F. Voltando a assumr formas multplcatvas, com elastcdades constantes, para as mportações e as exportações, eqs. (3) e (4), obtemos as seguntes versões ampladas das expressões (7) e (8): ( ψ + 1)( p ) (1 )( ) * d e pf + θ f pd + θx yx = (11) π e ( θη+ ψ + 1)( p ) (1 )( ) * d e pf + θ f pd + θεz yz = (12) π Ou seja, as eqs. (11) e (12) representam taxas de crescmento do produto doméstco correspondentes à satsfação da restrção externa na presença de fluxos de captal. A taxa de crescmento econômco, agora, depende não apenas das elastcdades do comérco exteror e das taxas de crescmento do câmbo real e das exportações, mas, nclusve, da taxa de crescmento dos fluxos reas de captas. 3 A partr dessa especfcação amplada da Le de Thrlwall é que se segurá o estudo empírco reportado neste trabalho. 3. Metodologa empírca Desde suas versões ncas, a chamada Le de Thrlwall tem sdo submetda a dversos testes com vstas a uma avalação de seu poder explcatvo. McCombe (1997) apresenta um resumo de sucessvos passos e metodologas utlzadas com este propósto. Em seu trabalho orgnal, Thrlwall (1979) usa o coefcente de rank correlaton de Spearman para testar o grau de assocação entre a taxa de crescmento prevsta pelo modelo e a taxa observada para países desenvolvdos valendo-se de duas fontes amostras para os períodos de e O resultado obtdo por este teste não paramétrco fo de uma relação postva sgnfcatva entre as duas taxas. 3 Embora ncorpore fluxos de captal, essa versão amplada de Thrlwall & Hussan (1982) não leva em conta o endvdamento externo acumulado. Nesse sentdo os trabalhos McCombe & Thrlwall (1997), em Moreno-Brd ( ), Ellot & Rhodd (1999 Barbosa-Flho (2001) contrbuíram no sentdo de ncorporar elementos relatvos ao endvdamento externo.

6 Num segundo momento, um teste mas formal fo proposto por McGregor & Swales (1985), o qual regreda a taxa observada sobre a taxa teórca. Os autores obtêm como resultado a rejeção da Le de Thrlwall. No entanto, seus métodos eram problemátcos sob alguns aspectos, segundo McCombe (1997) bascamente, o problema de que a taxa teórca é estocástca acarreta um problema de erro nas varáves, e o problema do Japão como outler com crescmento não restrto pelo equlíbro externo nduzu à conclusão errônea de que nenhum país desenvolvdo tera tdo crescmento restrto pelo equlíbro externo. Assm, McCombe (1989) propõe um teste alternatvo. Bascamente, o teste defne a elastcdade-renda hpotétca como sendo aquela que guala a taxa de crescmento observada e a teórca, representada pela eq. (7a). Caso essa elastcdade-renda hpotétca não seja estatstcamente dferente daquela estmada a partr da função demanda de mportações efetva, não se pode, então, refutar a hpótese de que o crescmento do país é restrto pelo equlíbro externo. A partr do estudo desenvolvdo em McCombe (1989), a grande maora das aplcações empírcas de modelos de crescmento sob restrção externa à Thrlwall passou a empregar o nstrumental econométrco de séres de tempo para estmação das elastcdades por país. O presente artgo, por seu turno, recupera a déa de teste do crescmento econômco sob restrção externa para um conjunto de países. De forma dferencada, porém, este artgo propõe uma outra metodologa de teste dessa abordagem ao crescmento, utlzando, para tanto, os estmadores de efeto fxo e efeto aleatóro para dados em panel. Parte-se da especfcação de um modelo amplado que contempla a varabldade dos termos de troca e da taxa de crescmento dos fluxos de captal, eq. (11), que é reproduzda a segur: ( ψ + 1)( p ) (1 )( ) * d e pf + θ f pd + θx yx = (11) π Dvdndo-se a expressão acma por x, obtemos: * y ( ) x ( ψ + 1) pd e pf (1 θ) ( f pd) = + + C (13) x π x π x em que o termo C = θ / π pode ser nterpretado como o efeto específco, nvarante no tempo, de cada país em um panel de dados. Ou seja, torna-se possível estmar uma regressão na qual y * x x é a varável dependente, enquanto ( pd e pf) x e ( f pd ) x são regressores, consderando-se o efeto específco de cada país, C. Quando exste efeto específco, por sua vez, a manera correta de estmação consstente e efcente é através dos estmadores de Efeto Fxo ou Efeto Aleatóro. 4. Método de Estmação A contrbução orgnal deste artgo consste em uma nova formulação para testar a abordagem do crescmento econômco sob restrção externa compatível com dados em panel. Dessa manera, uma estmação consstente e efcente, evtando algumas formas de endogenedade, é feta através dos estmadores de Efeto Fxo ou Efeto Aleatóro. Passemos a uma descrção sumáro desses estmadores e dos métodos econométrcos que utlzaremos neste estudo. A. Efeto Fxo ou Mínmos Quadrados Ordnáros (MQO) com varáves dummy

7 O estmador de efetos fxos pode ser aplcado ao segunte modelo: y = X β + C + µ (A.1) t t t Quando temos EC ( / X) 0, ou seja o efeto específco, C, é correlaconado com X t, o estmador de MQO é nconsstente. Assm precsamos elmnar o efeto específco para estmar β. Uma opção é o estmador de efeto fxo: X = X E( X ) t t t y = y E( y ) t t t C E( C ) = 0 µ = µ E( µ ) t t t Temos que: (A.2) yt = Xtβ + µ t Como na expressão acma temos que E( µ / x ) = 0, podemos aplcar MQO: β ' 1 ' ef = ( X X ) ( X y ) t t Outro modo de fazer a estmação por efeto fxo é, ao nvés de construr X t, que capta o desvo em relação à méda do ndvíduo, colocar uma dummy para cada ndvíduo MQO com dummy de ndvíduo. Dessa manera, o β obtdo é gual ao obtdo através do procedmento anteror, com a vantagem, porém, de que podemos estmar C. No presente artgo, vale ressaltar, a estmação do efeto especfco é mportante. B. Efeto Aleatóro No caso do efeto aleatóro, temos o segunte modelo: y = X β + C + µ (B.1) t t t Entretanto, temos que EC ( / X ) = 0, de manera que o efeto específco não é correlaconado com X e, portanto, o estmador de MQO anda é consstente. No entanto, este estmador terá um problema de nefcênca pos exste uma autocorrelação dos resíduos entre as observações do mesmo ndvíduo devdo à presença de C. Assm, o melhor método de estmação é o de Mínmos Quadrados Generalzados (MQG), que corrge a autocorrelação. Logo, temos que o estmador de efeto aleatóro é dado por: β ' 1 1 ' 1 ea = ( X Ωe X ) ( XΩ e y ) em que Ω é a matrz de varânca e covarânca dos resíduos. C. Teste de Hausman O teste de Hausmam pode ser utlzado para comparar dos estmadores. No caso do presente artgo, trata-se de comparar os estmadores de efeto fxo e aleatóro: H = ( β β )'[ Avar( β ) Avar( β )] ( β β )~ X 1 2 ef ea ef ea ef ea em que H0 = E( C / X ) = 0.

8 Portanto, se H for estatstcamente próxmo de zero, aceta-se H 0 e, portanto, deve-se utlzar o estmador de efeto aleatóro. Por outro lado, se H for estatstcamente próxmo de zero, rejeta-se H 0 e, portanto, como o termo específco tem correlação com X, deve-se utlzar o estmador de efeto fxo. Neste artgo, também utlzaremos esse teste para avalar o modelo pooled, ou seja, aquele que desconsdera tanto o efeto específco como o efeto fxo. 5. Resultados empírcos Este expermento fo conduzdo para um conjunto de 201 países, com dados anuas entre 1980 e 2004 contdos no World Development Indcators (WDI). Os períodos de análse seleconados são 1980, 1985, 1990, 1995 e 2000, consderando-se, para cada ano, a méda dos cnco anos subseqüentes. 4 Dos 201 países, 137 deles contavam com dados sufcentes para a estmação empírca e, assm, têm seus resultados reportados nas tabelas que seguem Estmação do Modelo Estmou-se a equação (13) abaxo * y ( ) x ( ψ + 1) pd e pf (1 θ) ( f pd) = + + C (13) x π x π x em que y * x x é a varável dependente, enquanto ( pd e pf) x e ( f pd ) x são regressores, e o termo C = θ / π é consderado o efeto específco de cada país. Tabela 1. Resultados da Estmação Termos de Troca Fluxos de Captas Coefcente Prob. P-Valor Coefcente Prob.P-Valor Efeto Fxo % % Efeto Aleatóro % % Em ambas as estmações (efeto fxo e efeto aleatóro), portanto, os fluxos de captas se mostraram não sgnfcantes. Os termos de troca, porém, se revelaram sgnfcantes. Isso nos permte conclur que não podemos descartar o papel dos termos de troca na obtenção do equlíbro externo, ao menos nessa especfcação do modelo. O resultado do teste de Hausman, por sua vez, ndca a possbldade de exstênca de endogenedade. O teste aponta o estmador de efeto fxo como melhor estmador, pos os dados apresentam uma correlação entre as varáves explcatvas e o termo aleatóro. 4 Método equvalente ao utlzado por Islam (1995). Consdera-se a méda a cada cnco anos com o objetvo de dmnur os possíves problemas de não estaconaredade das séres.

9 Tabela 2. Teste de Especfcação de Hausman Teste de Especfcação de Hausman Efeto Fxo Efeto Aleatóro Dferença Fluxos de Captas Termos de Troca Teste Ho: dferença nos coefcentes não é sstemátca ch2(2) = (b-b)'[s^(-1)](b-b), S = (S_fe S_re) = Prob>ch2 = Emerge, assm, um resultado nteressante: embora a elastcdade-renda das mportações seja consderada exógena no modelo, ela está correlaconada com varações no fluxo de captas e na taxa de câmbo real. Vale dzer, anda que não seja possível utlzar o fluxo de captas para equlbrar o balanço de pagamentos no longo prazo, seu ngresso, bem como a manutenção de taxas de câmbo real deprecadas, permtra, em tese, alterar o nível da elastcdade- renda das mportações e, com sso, alvar a restrção externa. Como o fluxo de captas fo não sgnfcante, fzemos o teste de Hausman apenas consderando o câmbo real. E como o resultado desse teste gualmente revelou, como era prevsível, que o efeto fxo é o melhor estmador, é possível conclur, então, que uma desvalorzação cambal real pode vr a afetar o nível da elastcdade- renda das mportações Estmação das Elastcdades Renda das Importações A contrbução mas relevante deste artgo para a lteratura sobre crescmento sob restrção externa à Thrlwall é a estmação da elastcdade-renda das mportações através de uma estrutura de dados em panel. Afnal, podemos estmar a elastcdade-renda das mportações através do cálculo de C = θ / π. Segue-se uma tabela completa com a elastcdade de mportação estmada por país

10 Tabela 3. Elastcdade-renda das mportações País Elast Import País Elast Import País Elast Import Áfrca Central 1,91 Etopía 1,46 Méxco 1,24 Áfrca do Sul 1,27 Fj 1,28 Moldáva 1,56 Albâna 1,03 Flpnas 1,30 Moçambque 1,66 Angola 2,10 Fnlanda 1,12 Namíba 1,56 Antgua 1,03 França 1,13 Nepal 1,23 Argéla 1,19 Gabão 1,07 Ncarágua 1,73 Argentna 1,25 Gâmba 1,33 Nger 1,83 Austrála 1,19 Gana 1,17 Ngéra 1,44 Áustra 1,09 Granada 1,12 Noruega 1,07 Azerbajão 2,04 Gréca 1,13 Nova Zelânda 1,22 Bahran 1,24 Guatemala 1,27 Panamá 1,20 Bangladesh 1,32 Guana 1,15 Paqustão 1,10 Barbados 0,93 Guné 1,06 Paragua 1,25 Bélgca 1,13 Guné Eq. 1,92 Peru 1,26 Belce 1,09 Guné-Bssau 1,15 Polona 1,31 Benn 1,39 Hat 1,13 Porto Rco 1,14 Bolíva 1,44 Holanda 1,16 Portugal 1,08 Botswana 0,95 Honduras 1,47 Reno Undo 1,18 Brasl 1,14 Hong Kong 0,96 Rep. Checa 1,51 Bulgára 3,96 Hungra 1,16 Româna 1,14 Burquna Faso 1,56 Índa 1,15 Ruanda 1,60 Burund 1,30 Indonésa 1,13 Rússa 1,71 Cabo Verde 1,26 Irã 1,30 São Tome 1,14 Camarões 1,38 Irlanda 1,12 São Vncent 1,11 Camboda 1,53 Islânda 1,15 Senegal 1,47 Canadá 1,19 Israel 1,19 Serra Leoa 1,00 Cazaqustão 1,02 Itála 1,10 Seychelles 1,43 Chade 1,54 Jamaca 1,30 Sngapura 0,99 Chle 1,14 Japão 0,98 Síra 1,17 Chna 1,03 Jordâna 1,66 Sr Lanka 1,15 Chpre 1,05 Quêna 1,22 St Luca 1,06 Colômba 1,20 Coréa 0,98 Suéca 1,18 Camarões 1,83 Kyrgyzstan 1,08 Suça 1,26 Rep. Congo 0,99 Laos 1,31 Talânda 0,99 Congo 2,09 Latva 4,33 Tanzâna 1,55 Costa do Marfm 1,31 Lesotho 1,55 Togo 1,40 Costa Rca 1,29 Lthuana 1,49 Trndad &Tobago 1,10 Croáca 0,89 Luxemburgo 1,11 Tunísa 1,07 Dnamarca 1,17 Macau 1,04 Turqua 1,26 Djbout 1,53 Macedôna 1,09 Uganda 1,13 Domncana 1,11 Malása 1,03 Urugua 1,26 Egto 1,10 Malau 1,23 EUA 0,94 El Salvador 1,38 Mal 1,38 Venezuela 1,57 Equador 1,20 Malta 0,81 Vetnã 1,20 Eslováqua 1,47 Marrocos 1,15 Yemen 2,19 Eslovêna 1,04 Ilhas Mauríco 1,16 Zâmba 1,17 Espanha 1,10 Maurtâna 1,41 Zmbabue 1,25 Conforme o modelo, cabe lembrar, devemos observar uma correlação negatva entre a taxa de crescmento econômco de longo prazo e a elastcdade-renda das mportações.

11 O gráfco 2 apresenta o resultado esperado de que países mas rcos têm uma elastcdade-renda das mportações menor. Ou seja, a déa é que o nível de produto atual fo resultado de uma taxa de crescmento elevada, possbltada ou por uma elastcdade-renda das mportações menor ou por um crescmento das exportações maor. Gráfco 2 Elastcdade Renda das Importações e Log do Nível PIB per capta (méda) y = e x R 2 = lelastcdade Renda Impor tações Já o gráfco 3 apresenta um resultado mas dreto da equação fundamental do modelo de restrção externa, ou seja, países com elevadas elastcdade renda das mportações devem crescer menos, para um dado comportamento das exportações. Em outras palavras, a relação entre crescmento e elastcdade renda das mportações é nversamente proporconal. Esse resultado é claramente explctado no gráfco 3 Gráfco 3 Elastcdade Renda das Importações e Crescmento do PIB (méda) Cresc. médo do PIB(%ao ano) y = x R 2 = Elastcdade renda das Importações Outro resultado nteressante é obtdo quando analsamos o resultado por regão. Por sua abrangênca, as estmações apresentadas permtram uma ampla exploração do resultado por país e por regão.

12 Entretanto, neste trabalho, desenvolveremos apenas sucntamente um exemplo da possível exploração desses resultados na comparação entre regões. Seleconou-se um grupo de 6 países da Ása e da Amérca Latna. Os resultados da elastcdade renda das mportações e o crescmento do PIB para os países seleconados estão reportados na tabela abaxo. Tabela 4. Resultados por Regão Países Amérca Latna Países Ása Argentna Chna Brasl Coréa Chle Hong Kong Equador Indonésa Méxco Malása Venezuela Talânda Méda Méda Ambas as regões já foram tema de trabalhos sobre a valdação do modelos de crescmento sob restrção externa. No caso da Ása, destaca-se o trabalho de Ansar (2000) que utlzando a metodologa proposta por McCombe (1989) conclu que Malása, Phlpnas e Indonésa são países restrtos pelo balanço de pagamentos. Já no caso da Amérca Latna, destacam-se os resultados de Thrlwall e Hussan (1982), Lopez e Cruz (2000) Holland, Vera e Canuto (2005) 5 e mas recentemente de Lopez e Thrlwall (2006), todos baseados no nstrumental de séres de tempo, valdando emprcamente a restrção externa para a Amérca Latna. Os resultados apresentados neste trabalho, com base em um panel de países, corroboram esses resultados. Ou seja, as elastcdades renda das mportações explcam grande parte da dferença de crescmento do PIB entre as duas regões. Observa-se que todos os tgres asátcos, países com elevadas taxas de crescmento nas últmas duas décadas, apresentam elastcdades-renda das mportações próxma, ou nferores a 1. Por sua vez, os países da Amérca Latna, cujas taxas de crescmento econômco foram bem nferores, apresentam níves dessas elastcdades relatvas razoavelmente superores a 1. Dessa forma, é nteressante colocar que o problema da restrção externa como lmtante do crescmento econômco é uma questão de grau. Tanto a Ása quanto a Amérca Latna são regões em que o crescmento esta lmtado pelo setor externo. Entretanto, essa restrção possbltou taxas de crescmento muto maores na Ása do que na Amérca Latna, dado a estrutura das contas externas. Assm sendo, a compettvdade estrutural do país, conforme refletda nas elastcdades-renda do comérco exteror, é um determnante fundamental de seu crescmento econômco relatvo. 6. Consderações Fnas Enquanto a grande maora das aplcações empírcas de modelos de crescmento sob restrção externa à Thrlwall tem empregado o nstrumental econométrco de séres de tempo para estmação das elastcdades-renda do comérco exteror para países solados, o presente 5 Poderam também ser ctados uma sére de estudos empírcos para países específcos dessas regões como é o caso dos estudos de Moreno-Brd (2003) para Méxco, Bértola, Hgash e Porcle (2002) e Carvalho,Lma e Santos,Lma (2007) para o Brasl, entre outros.

13 artgo recuperou a déa de teste do crescmento econômco sob restrção externa para um conjunto de países. O artgo propôs uma outra metodologa de teste dessa abordagem ao crescmento, utlzando, para tanto, o nstrumental de panel em dados. De manera nclusva, partu-se da especfcação de um modelo amplado que contempla a varabldade dos termos de troca e da taxa de crescmento dos fluxos de captal. A elastcdade-renda das mportações fo nterpretadada como o efeto específco de cada país em um panel de dados. O expermento empírco fo conduzdo para um conjunto de 137 países, com dados anuas entre 1980 e As estmações realzadas neste trabalho corroboram a valdade da restrção externa como lmtante do crescmento econômco das nações. Verfca-se uma correlação nvertda entre as elastcdades renda das mportações e o crescmento do produto em uma cross-secton de países. Além dsso, a título de exemplfcar a exploração desses resultados fo feta uma comparação entre os resultados da Ása e da Amérca Latna. Os resultados corroboraram a hpótese que a compettvdade estrutural, conforme refletda nas elastcdades-renda do comérco exteror, é fundamental na determnação do crescmento econômco relatvo de um extenso conjunto de países, de manera que uma análse qualfcada sobre convergênca no crescmento econômco não pode prescndr da consderação da adequação do padrão de especalzação da estrutura produtva. 7. Referencas Bblográfcas ALONSO, JOSÉ A. & GARCIMARTÍN, C. ( ) A new approach to balance-ofpayments constrant: some emprcal evdence, Journal of Post Keynesan Economcs, Vol. 21, No. 2. ANDERSEN, P. S. (1993) The 45-degree rule revsted, Appled Economcs, 25. ANSARI, H & XI, Y. (2000) The chroncle of economc growth n southeast asan countres: does Thrlwall s Law provde an adequate explanaton, Journal of Post Keynesan Economcs, 22(4) Summer. BARBOSA-FILHO, N. (2001) The balance-of-payments constrant: from balanced trade to sustanable debt, Banca Nazonale del Lavoro Quarterly Revew, No. 219, Dec. BARRO, R. J., SALA-I-MARTIN, X. (2004) Economc Growth, McGraw-Hll, New York BÉRTOLA, L., HIGACHI, H. & PORCILE, G. (2002) Balance-of-payments-constraned growth n Brazl: a test of Thrlwall s Law, , Journal of Post Keynesan Economcs, Vol. 25, No. 1. CARVALHO, V. R., LIMA, G. T. & SANTOS, A. T. L. (2007) A restrção externa como fator lmtante do crescmento econômco braslero: um teste empírco, Economa, no prelo. ELLIOT, D. & RHODD, R. (1999) Explanng growth rate dfferences n hghly ndebted countres: an extenson to Thrlwall and Hussan, Appled Economcs, 31. FERREIRA, A. (2001) A le de crescmento de Thrlwall, IE-Uncamp, Dssertação de Mestrado, mmeo. HALL, R. & JONES, C. (1999) ''Why Do Some Countres Produce so Much More Output per Worker than Others?,'' Quarterly Journal of Economcs, February, Vol. 114, pp HARROD, R. (1933) Internatonal economcs, Cambrdge. HOLLAND, M., VIEIRA, F. & CANUTO, O. (2004) Economc growth and the balance-ofpayments constrant n Latn Amerca, Investgacón Económca, Vol. LXIII, 247. HUSSAIN, M. N. (1999) The balance-of-payments constrant and growth rate dfferences among Afrcan and East Asan economes, Afrcan Development Revew, June.

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