MANUAL PARA OBSERVADORES

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1 Anexo 17 MANUAL PARA OBSERVADORES Estratégia Multiodal da OMS para a elhoria da higienização das ãos

2 (c) Organização Pan-Aericana da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária É peritida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Organização Pan-Aericana da Saúde Opas OMS Setor de Ebaixadas Norte, Lote 19 Cep: , Brasília/DF Brasil Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa (Ministério da Saúde) SIA Trecho 5, Área Especial 57 Lote 200 CEP: , Brasília/DF Brasil Produção Editorial: Organização Mundial da Saúde - OMS Capa e Projeto Gráfico: Organização Mundial da Saúde OMS Editoração Eletrônica: All Type Assessoria Editorial Ltda Tirage: exeplares Ipresso no Brasil/Printed in Brazil A edição extraordinária deste docuento da OMS foi ipressa pela Organização Pan-Aericana da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Organização Pan-Aericana da Saúde (OPAS-OMS) Representante da OPAS/OMS no Brasil Diego Victoria Coordenador da Unidade Técnica de Prevenção e Controle de Doenças Ruben Edgard Figueroa Consultor da Unidade Técnica de Prevenção e Controle de Doenças Rogério da Silva Lia Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Diretor-Presidente Dirceu Raposo Mello Diretores Agnelo Santos Queiroz José Agenor da Silva Maria Cecília Martins Brito Ficha catalográfica elaborada pelo Centro de Docuentação da Organização Pan-Aericana da Saúde Representação do Brasil Organização Pan-Aericana da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária; 2008 Manual para observadores: estratégia ultiodal da OMS para a elhoria da higienização das ãos. / Organização Mundial da Saúde; tradução de Sátia Marine Brasília: Organização Pan-Aericana da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária., p.: il. ISBN 1. Saúde Pública lavage das ãos. 2. Controle de Doenças Transissíveis desinfecção de ãos. I. Marine, Sátia. II. Organização Pan- Aericana da Saúde. III. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. IV. Título. NLM: WA 240 Gerencia Geral de Tecnologia e Serviços de Saúde GGTES Cailo Mussi Gerência de Investigação e Prevenção das Infecções e dos Eventos Adversos GIPEA Leandro Queiroz Santi Equipe Técnica da GIPEA Carolina Palhares Lia Fabiana Cristina de Souza Heiko Thereza Santana Magda Machado de Miranda Mariana Verotti Suzie Marie Goes Eliane Blanco Nunes Revisores Heiko Thereza Santana (GIPEA-ANVISA) Rogério da Silva Lia (OPAS/OMS) Sâia de Castro Hate (GGTES/ANVISA)

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5 CONTEÚDO PREFÁCIO Anvisa... 5 OPAS/OMS - Brasil... 7 PARTE 1. ENTENDENDO AS INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE E A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 1.1. O que é a infecção relacionada à assistência à saúde e o ipacto na saúde dos pacientes? Coo os icroorganisos são transitidos durante a prestação da assistência à saúde? É possível prevenir a infecção relacionada à assistência à saúde? Coo? Por que a higienização das ãos é tão iportante na assistência à saúde? Coo praticar a higienização das ãos? Que conceitos são necessários para entender, executar e observar a higienização das ãos? Definição de teros Profissional de saúde Atividades de assistência à saúde e higienização das ãos A indicação A oportunidade A ação de higienização das ãos 1.7. Quais são as indicações ais iportantes para a higienização das ãos durante a assistência à saúde?...23 Antes de contato co o paciente Antes de realizar procedientos assépticos Após risco de exposição a fluidos corporais Após contato co o paciente Após contato co as proxiidades do paciente anual PARA OBSERVADORES 3

6 1.8. O uso de luvas interfere na higienização das ãos? PARTE 2.INSTRUÇÕES PARA OBSERVADORES 2.1. Coo se observa a higienização das ãos? Coo se avalia a tolerância e a aceitação de preparações alcoólicas para as ãos entre os profissionais de saúde? Apêndices 1. Forulário de observação Forulário básico de cálculo Forulário opcional de cálculo Avaliação da tolerância e da aceitação de preparação alcoólica para as ãos e uso Método Forulário de controle - étodo Planejaento para avaliação de tolerância e aceitação de para as ãos e uso - Método

7 Prefácio - ANVISA As infecções relacionadas à assistência à saúde continua a se apresentar coo u grave problea de saúde pública no país, auentando a orbidade e a ortalidade entre os pacientes, alé de elevar os custos hospitalares. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária/MS (Anvisa), dentro de suas atribuições, ve desenvolvendo várias atividades preventivas co o objetivo de aperfeiçoar a segurança dos pacientes e reduzir os riscos nos serviços de saúde, e todo o território nacional. A higienização das ãos é considerada a edida de aior ipacto e coprovada eficácia na prevenção das infecções, ua vez que ipede a transissão cruzada de icrorganisos. Estudos ostra que ua aior adesão às práticas de higienização das ãos está associada a ua redução nas taxas das infecções e serviços de saúde. Ebora a ação seja siples, o não cupriento desta prática, pelos profissionais de saúde, ainda é considerado u desafio no controle de infecção dos serviços de saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS), atenta a esta questão, propôs, no âbito undial, a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, que objetiva a redução dos riscos inerentes às infecções relacionadas à assistência à saúde. Essa proposta, te coo pressuposto o lea Ua Assistência Lipa é ua Assistência ais Segura, e conta co o coproetiento de vários países do undo. No ano de 2007, o Brasil foi incluído nesta Aliança, por eio da assinatura do Ministro da Saúde, da Declaração de Coproisso na Luta contra as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde, de iniciativa do Prograa Desafio Global de Segurança do Paciente da OMS. A parceria entre a Anvisa e a OPAS/OMS contribui co o desenvolviento de ações que proove a segurança do paciente co base e evidências e boas práticas. O prieiro Desafio Global de Segurança do Paciente está focado na higienização das ãos. Sendo assi, cinco hospitais, denoinados Sítios de Testes Copleentares, já estão testando as diretrizes da OMS para a elhoria das práticas de higienização das ãos. Para a realização desta intervenção fora disponibilizadas aos serviços de saúde inúeras ferraentas da OMS, traduzidas para o português e ipressas, a exeplo deste anual, que auxilia na aplicação desta estratégia. Co esta iniciativa, a Anvisa espera proporcionar aos profissionais, adinistradores e gestores de serviços de saúde, conheciento técnico para ebasar as ações relacionadas à prevenção e à redução da incidência do agravo e dos óbitos provocados pelas infecções relacionadas à assistência à saúde. Enfi, vale ressaltar que a prática da higienização das ãos, pelos profissionais de saúde, evita danos e salva vidas, proovendo a segurança dos pacientes nos serviços de saúde. Dirceu Raposo de Mello Diretor-Presidente da Anvisa anual PARA OBSERVADORES 5

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9 Prefácio - OPAS/OMS - Brasil Mais de u século após a descoberta de Seelweis sobre a iportância da lavage das ãos, ainda existe ua grande dificuldade de ipleentá-la. Acredita-se que os icrorganisos ais associados à ocorrência das infecções são pertencentes à flora transitória, podendo ser facilente eliinados pela higienização das ãos. Outra antiga preocupação ve ganhando enore repercussão undial no contexto das infecções hospitalares: a eergência de icrorganisos ultirresistentes. Este trabalho analisará as atitudes dos profissionais e a iportância das recoendações da OMS (Diretrizes da OMS sobre Higienização das Mãos e Serviços de Saúde), coo edida para reduzir a transissão de icrorganisos ultirresistentes e auentar a adesão à higienização e auentar ainda ais a qualidade e a segurança do paciente, principal ator envolvido. No Brasil, estia-se que 3% a 15% dos pacientes sob hospitalização desenvolve algua infecção hospitalar. O conheciento dos ecanisos de disseinação de geres hospitalares aponta as ãos dos profissionais de saúde coo iportante odo de transissão indireta, pelo estabeleciento da colonização da pele do paciente e posterior desencadeaento do processo infeccioso ou pela anipulação de trato estéril durante os procedientos invasivos. Meso a higienização sendo, coprovadaente, ua iportante edida para o controle da infecção hospitalar, as ãos dos profissionais de saúde continua sendo a fonte ais freqüente de containação e disseinação. Existe várias razões para dificultar a adoção das recoendações de lavage das ãos, nos níveis individual, grupal ou institucional, que envolve coplexidade dos processos de udança coportaental. U fator de estíulo dessa udança refere-se às intervenções que deve ser feitas não soente co base no conheciento, as co base e treinaentos repetidos e e prograas que forneça os resultados do desepenho aos profissionais. De u odo geral, os resultados elhora após essas intervenções e é isso que se propõe, de acordo co as recoendações da OMS (Diretrizes da OMS sobre Higienização das Mãos e Serviços de Saúde). Esta publicação para o idioa português é ais ua deonstração de interesse do Governo Brasileiro que através da Declaração de Coproisso na Luta Contra as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde e reconheciento a iniciativa da OPAS/OMS através da Aliança Mundial Para Segurança do Paciente, ve proovendo a adoção de regras de procediento e de elhor conduta, a fi de reduzir o risco de infecções relacionadas à Assistência à Saúde. Diego Victoria Mejía Representante OPAS/OMS - Brasil anual PARA OBSERVADORES 7

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11 PARTE 1. entendendo AS INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE E HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 1.1. o que é a infecção relacionada à assistência à saúde e qual é o seu ipacto na saúde dos pacientes? As infecções relacionadas à assistência à saúde tabé conhecidas coo infecções nosocoiais ou hospitalares são definidas coo ua infecção que ocorre durante o processo de cuidado/assistência e hospital ou outro serviço de cuidado de saúde, que não estava presente ou incubada no oento da adissão do paciente. Isso inclui tabé as infecções adquiridas no hospital, as que aparece após a alta hospitalar, e as infecções ocupacionais na equipe da unidade de saúde. A partir da definição, entende-se be que a ocorrência dessas infecções está ligada à prestação da assistência à saúde e que pode surgir, ebora ne sepre, coo conseqüência da falha do sistea e dos processos de prestação de cuidados, be coo do coportaento huano. Portanto, isso representa u grande problea de segurança do paciente. As infecções relacionadas à assistência à saúde ocorre e todo o undo e afeta tanto países desenvolvidos quando e desenvolviento. A todo o oento, ais de 1,4 ilhões de pessoas e todo o undo sofre de infecções adquiridas e hospitais. Estia-se que, nos países desenvolvidos, entre 5% e 10% dos pacientes aditidos e Unidades de Terapia Intensiva adquire ua infecção. A proporção de pacientes afetados pode passar de 25% nos países e desenvolviento. E abientes de alto risco, tais coo Unidades de Terapia Intensiva, ais de u terço dos pacientes pode ser afetados. Nos Estados Unidos, as infecções relacionadas à assistência à saúde são diretaente responsáveis por aproxiadaente ortes a cada ano, e na Inglaterra, por No México, estia-se que ocorra casos de infecções relacionadas à assistência à saúde a cada ano, provocando 32 ortes por habitantes. Alé de provocar sofriento físico e eocional aos pacientes e seus parentes, as infecções relacionadas à assistência à saúde tê alto custo para o sistea de saúde ( 1 bilhão por ano na Inglaterra, US$ 4,5 e 1,5 bilhão por ano nos Estados Unidos e México, respectivaente) que poderia ser investido de outra fora e edidas preventivas ou e outras prioridades. anual PARA OBSERVADORES 9

12 1.2. coo os icroorganisos são transitidos durante a prestação de assistência à saúde? As infecções relacionadas à assistência à saúde pode ser provocadas por bactérias, vírus, fungos e parasitas. Entretanto, a aioria das infecções relacionadas à assistência à saúde é provocada por bactérias e vírus. As infecções por protozoários são raras. Os icroorganisos são aplaente disseinados no abiente de serviços de saúde. Mais iportante ainda, a pele dos pacientes e dos profissionais de saúde é totalente coberta por icroorganisos e são consideradas parte da sua icrobiota noral. O núero de bactérias presentes e áreas intactas da pele de alguns pacientes pode variar de 100 a 106 unidades foradoras de colônias (UFC)/c 2. Portanto, as roupas dos pacientes, as roupas de caa, as obílias adjacentes e outros objetos próxios ao paciente (nos arredores do paciente) se containa co a icrobiota do paciente. As infecções relacionadas à assistência à saúde pode ser provocadas tanto por icroorganisos já presentes na pele e na ucosa do paciente (endógeno) ou por icroorganisos transitidos por outros pacientes ou de abientes próxios (exógenos). A transissão de icroorganisos ocorre, geralente, por eio de ua ou ais dessas três rotas: contato, transissão aérea por gotículas e transissão aérea por aerossóis. A transissão de icroorganisos por contato pode ocorrer por contato direto e contato indireto. Transissão de icrorganisos Contato Direto Contato indireto Transissão AÈrea por GotÌculas e AerossÓis O contato físico direto entre a fonte e o paciente, p.ex., contato pessoa-a-pessoa. A transissão do agente infeccioso da fonte para o paciente ocorre passivaente por eio de u objeto interediário (noralente inaniado), p.ex., transferência de icrorganisos entéricos para u hospedeiro suscetível por eio do endoscópio que tenha sido previaente containado por u paciente colonizado/infectado. A passage transiente do agente infeccioso por eio aéreo quando a fonte e o paciente estão uito próxios, p.ex., transissão de gotícula gerada durante o espirro. Na aioria dos casos, as ãos dos profissionais de saúde são a fonte ou o veículo de transissão de icroorganisos da pele do paciente para a ucosa (tais coo

13 trato respiratório) ou copartientos noralente estéreis do corpo (sangue, fluido cerebroespinhal, etc) e de outros pacientes ou do abiente containado. A transissão por eio aéreo refere-se a icroorganisos suspensos no ar, podendo ser inalados por u hospedeiro suscetível dentro do eso abiente ou a ua longa distância do paciente fonte. Os icroorganisos são disseinados por esse eio que pode conter gotículas, aerossóis, partículas de poeira ou escaas da pele. Na transissão disseinada por veículos couns, u objeto/ite inaniado containado, p.ex. aliento, água ou edicaento, age coo u vetor para transissão do agente patogênico aos pacientes. O risco de transissão refere-se a qualquer oento durante a prestação de assistência à saúde, especialente e pacientes iunocoproetidos e/ou na presença de dispositivos invasivos (tais coo cateter urinário, cateter intravenoso, tubo endotraqueal, etc.). Hospitais e outros serviços de saúde concentra pacientes que já estão infectados e portadores assintoáticos de icroorganisos, que são fontes de infecção e poderia containar tanto o paciente quanto a equipe. Fatores que contribue para o desenvolviento de infecções inclue a concentração de pessoas, a falta de equipe dedicada ao cuidado de pacientes infectados e colonizados, a transferência freqüente de pacientes de ua unidade para outra e o agrupaento de pacientes iunocoproetidos e unidades específicas, p.ex., Unidade de Terapia Intensiva É possível prevenir a infecção relacionada à assistência à saúde? Coo? Vários estudos deonstra claraente que a iplantação de prograas de controle de infecção be estruturados leva à redução de infecções relacionadas à assistência à saúde e é econoicaente eficaz. O estudo de Eficácia de Controle de Infecções Nosocoiais (SENIC), conduzido e cerca de 500 hospitais nos EUA na década de 1980, foi ua das intervenções relatadas que reduziu e u terço e co sucesso as taxas de infecções relacionadas à assistência à saúde, co a introdução de sisteas eficazes de vigilância e prograas de controle de infecção. Alguns estudos deonstra que resultados seelhantes tabé são alcançados e países co recursos liitados. As bases de controle de infecção são construídas sobre diversas precauções siples e be estabelecidas, que deonstra ser eficazes e aplaente avaliadas. Precauções padrão inclue todos os princípios básicos de controle de infecção obrigatórios e todas as unidades de assistência à saúde. Sua aplicação estende-se a todos os pacientes hospitalizados, se considerar seus diagnósticos, fatores de risco e situação infecciosa presuida, para reduzir o risco de pacientes e equipe adquirire ua infecção. A higienização das ãos está no centro das precauções padrão e é a edida de controle de infecção ais eficaz. As precauções padrão fornece u abiente anual PARA OBSERVADORES 11

14 lipo e proove a segurança do paciente e u nível uito básico. Alé disso, o cuidado de pacientes que esteja ou possa estar infectados ou colonizados co agentes patogênicos altaente transissíveis ou epideiologicaente iportantes requer a iplantação de edidas especiais co base e rotas de transissão. Essas precauções baseadas na transissão inclue precauções para aerossóis, para gotículas e de contato. Alé disso, para as precauções baseadas e transissão, alguas edidas específicas ostrara-se uito eficazes na prevenção de infecções de u local específico ou relacionadas a u aparelho, e especial as infecções do trato urinário, as infecções do sítio cirúrgico, a pneuonia associada à ventilação ecânica e as infecções da corrente sanguínea. Portanto, deve-se desenvolver e seguir as diretrizes das elhores práticas para iniizar o risco de desenvolver ua infecção associada a procedientos ou a dispositivos invasivos Por que a higienização das ãos é tão iportante na assistência à saúde? As ãos dos profissionais de assistência à saúde constitue o veículo ais cou para transissão de icroorganisos de u paciente para outro, de u local do corpo para outro no eso paciente, e de u abiente containado para os pacientes. É iportante notar que as ãos dos profissionais de saúde torna-se cada vez ais colonizadas co icroorganisos be coo co potenciais agentes patogênicos durante o cuidado aos pacientes. Na ausência de ação de higienização das ãos, quanto ais longa a duração do cuidado, aior o grau de containação das ãos. A adesão dos profissionais de saúde às boas práticas é, entretanto, extreaente baixa. Noralente, enfereiros e édicos higieniza suas ãos enos da etade das vezes que deveria. E situações de cuidados críticos, e que há graves liitações de tepo e a carga de trabalho é aior, a adesão às boas práticas pode ser de apenas 10%. E diversos centros, as estratégias para aperfeiçoar a higienização das ãos tê levado a ua redução substancial de taxas de infecção relacionada à assistência à saúde, tanto nas Unidades de Terapia Intensiva quanto e todo o hospital. As principais intervenções tê sido direcionadas a udanças no sistea de assistência à saúde e no coportaento dos profissionais de saúde por eio da adoção de produtos alcoólicos e da iplantação de prograas educacionais. A elhoria da higienização das ãos cobinada co outras edidas de controle de infecção te sido eficaz na redução da transissão de agentes patogênicos prejudiciais, tanto e situações de surto quanto nas endêicas. As estratégias ultiodais são as abordagens ais eficazes para proover as práticas de higienização das ãos e exeplos be sucedidos tê deonstrado sua eficácia na redução de infecções relacionadas à assistência à saúde. Eleentoschave inclue a instrução da equipe e prograas de otivação, a adoção de

15 produtos alcoólicos coo o padrão ouro, o uso de indicadores de desepenho e o forte coproetiento de todas as partes interessadas, tais coo equipe da linha de frente, gerentes e líderes de saúde. Exeplos be sucedidos de capanhas ultiodais para proover a higienização das ãos Hospitais Universitários de Genebra, 1994 a 1997: (1) elhoria sustentada na observância de higienização das ãos (de 48% para 66%) significativa redução de infecções hospitalares (de 16,9% para 9,9%) custos iguais a enos de 1% do custo associado a infecções hospitalares Ua unidade de cuidado intensivo neonatal na China, província de Taiwan, : (2) significativa elhoria da observância co a higienização das ãos (de 43% para 88%) significativa redução de taxas de infecções hospitalares (de 15,1 por 1000 para 10,7 por 1000 pacientes/dia). (1) Pittet D and al. Effectiveness of a hospital-wide prograe to iprove copliance with hand hygiene. Infection Control Prograe. The Lancet 2000, 356: (2) Won FP and al. Handwashing progra for the prevention of nosocoial infections in a neonatal intensive care unit. Infection Control and Hospital Epideiology, 2004, 25: Coo praticar a higienização das ãos? A higienização das ãos pode ser praticada friccionando as ãos co ua preparação alcoólica (gel ou solução) para ãos ou higienizando as ãos co água e. A aneira ais eficaz de garantir ua excelente higienização das ãos é utilizar ua preparação alcoólica para higienização das ãos que tenha as seguintes vantagens iediatas: - eliinação da aioria dos icroorganisos; - disponibilidade da preparação alcoólica perto do ponto de assistência/ trataento (no bolso do profissional de assistência à saúde, na cabeceira do paciente, no quarto); - pouco tepo necessário (20 a 30 segundos); - boa tolerância da pele; - Não necessidade de infra-estrutura especial (rede de forneciento de água lipa, lavatório,, papel toalha). De acordo co as recoendações da OMS (Diretrizes da OMS sobre Higienização das Mãos e Serviços de Saúde Versão Avançada p. 95), quando há disponibilidade de preparação alcoólica para higienização das ãos, essa deve ser usada anual PARA OBSERVADORES 13

16 coo a prieira escolha para a higienização das ãos, quando indicado (IB); a preparação alcoólica para as ãos não deve ser usada após o uso de água e associado a antisséptico (II). Para satisfazer a rotina das recoendações de higienização das ãos, os profissionais de saúde deve, e condições ideais, proceder à higienização das ãos no ponto e no oento da assistência/trataento*. Isso indica o uso de preparação alcoólica para a higienização das ãos. As ãos precisa ser lavadas co água e quando estão visivelente sujas ou containadas co atéria orgânica (fluidos corporais, aterial protéico), quando houver suspeita ou confiração de exposição a icroorganisos potencialente foradores de esporos ou após o uso do banheiro (II). A eficácia da preparação alcoólica para a higienização das ãos depende da qualidade (conforidade co padrões Europeus e Aericanos), da quantidade de preparação usada, do tepo gasto co a higienização e da superfície da ão que foi higienizada. Estes parâetros para a eficácia tabé se aplica à higienização siples das ãos co água e. *Ponto de assistência/trataento (Local de higienização) - refere-se ao local onde ocorre três eleentos: o paciente, o profissional de saúde e a assistência ou trataento envolvendo o contato co o paciente. O conceito refere-se a preparações alcoólicas para a higienização das ãos (p.ex., preparação alcoólica para higienização das ãos sob as foras gel ou solução) que deve estar facilente acessível para a equipe por estare o ais próxio possível, p.ex., ao alcance das ãos (se os recursos peritire) onde estiver ocorrendo o contato co o paciente. Os produtos do ponto de assistência deve estar acessíveis se haver a necessidade de deixar o local de assistência/trataento. A preparação alcoólica deve poder ser usada no oento exigido, se deixar o local da assistência/trataento. Noralente, o ponto de assistência copõe-se de preparações alcoólicas para a higienização das ãos portadas pela equipe (frascos de bolso) ou preparações alcoólicas afixados ao leito do paciente ou à cabeceira do paciente (ou perto da área). As preparações alcoólicas afixadas a carrinhos ou colocadas e ua bandeja de curativo ou edicaentos que é levada para o local da assistência/trataento tabé preenche os requisitos.

17 Coo Fazer a Fricção Anti-Séptica das Mãos co Preparações Alcoólicas? Friccione as ãos co Preparações Alcoólicas! Higienize as ãos co água e apenas quando estivere visivelente sujas! Duração de todo o procediento: 20 a 30 seg Coo Higienizar as ãos co água e? Higienize as ãos co água e apenas quando estivere visivelente sujas! Senão, friccione as ãos co preparações alcoólicas! Duração de todo o procediento: seg. Molhe as ãos co água, aplique na pala da ão quantidade suficiente de líquido para cobrir todas as superfícies das ãos, ensaboe as palas das ãos, friccionando-as entre si, Aplique ua quantidade suficiente de preparação alcoólica e ua ão e fora de concha para cobrir todas as superfícies das ãos. Friccione as palas das ãos entre si. esfregue a pala da ão direita contra o dorso da ão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa, entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais, esfregue o dorso dos dedos de ua ão co a pala da ão oposta, segurando os dedos, co oviento de vai-e-ve e vice-versa, Friccione a pala direita contra o dorso da ão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa. Friccione a pala das ãos entre si co os dedos entrelaçados. Friccione o dorso dos dedos de ua ão co a pala da ão oposta, segurando os dedos, co oviento de vai-e-ve e vice-versa. esfregue o polegar esquerdo, co o auxílio da pala da ão direita, utilizando-se oviento circular e vice-versa, friccione as polpas digitais e unhas da ão direita contra a pala da ão esquerda, fechada e concha, fazendo oviento circular e vice-versa, enxágüe be as ãos co água, Friccione o polegar esquerdo, Friccione as polpas digitais e unhas co o auxílio da pala da ão da ão direita contra a pala da ão direita, utilizando-se de esquerda, fazendo u oviento oviento circular e vice-versa. circular e vice-versa. Quando estivere secas, suas ãos estarão seguras. seque as ãos co papel toalha descartável, no caso de torneiras co contato anual para fechaento, sepre utilize papel toalha, agora, suas ãos estão seguras Que conceitos são necessários para entender, executar e observar a higienização das ãos? Tanto a adesão à higienização das ãos quanto a não adesão tê conseqüências na transissão de patógenos e o desenvolviento de infecções relacionadas à assistência à saúde. A higienização das ãos não é apenas ua opção ou ua questão de senso cou ou era oportunidade. Ela corresponde a indicações cuja fórula não deixa espaço para dúvidas. A finalidade desse docuento é tornar estas indicações universalente copreensíveis e não deixá-las abertas à interpretação. As indicações para a higienização das ãos corresponde a oentos precisos durante a assistência ao paciente. Esses oentos são uitos e variados e apenas listá-los e descrever seu contexto não é suficiente para entender copletaente suas funções. Elas precisa estar teoricaente organizadas, levando à forulação de indicações. Quando ilustradas por exeplos e explicações, as indicações deveria ajudar os profissionais de saúde a localizar os oentos-chave e a integrar a higienização anual PARA OBSERVADORES 15

18 das ãos nas suas atividades respectivas, independenteente do abiente de assistência e que trabalha e o tipo de cuidado que presta. As indicações tabé deve facilitar o forneciento de treinaento e higienização das ãos e a avaliação de suas práticas. Observação: o conceito, confore descrito aqui, não se aplica a Anti-sepsia Cirúrgica ou Preparo Pré-operatório das Mãos. Definições A necessidade de higienização das ãos está intiaente ligada às atividades dos profissionais de saúde dentro de abientes específicos, confoe ilustrado abaixo, e essa estrutura se desenvolverá nos parágrafos seguintes. As indicações para a higienização das ãos depende dos ovientos dos profissionais de saúde entre áreas geográficas distintas (o abiente de assistência/cuidado e as áreas próxias ao paciente) e as tarefas executadas nessas áreas. diagraa AS ÁREAS PRÓXIMAS AO PACIENTE E O AMBIENTE DE ASSISTÊNCIA AMBIENTE DE ASSISTÊNCIA ÁREAS PRÓXIMAS AO PACIENTE Abiente de Assistência: todos aqueles eleentos que fora o abiente de assistência (objetos, equipaentos édicos e pessoas presentes no hospital, clínica ou abulatório). Áreas Próxias ao Paciente: u local restrito ao abiente de assistência, teporariaente destinado a u paciente, incluindo equipaentos (vários dispositivos

19 édicos), obília (caa, cadeira, esa de cabeceira, etc.) e pertences pessoais (roupas, livros, etc.) anuseados pelo paciente e pelo profissional de saúde ao prestar assistência ao paciente. O abiente de assistência e as áreas próxias ao paciente são sepre considerados e relação a cada paciente. Contato: quando partes de dois corpos se toca. Contato co o paciente (entre o profissional de saúde e o paciente) refere-se às ãos do profissional de saúde que toca a pele ou as roupas do paciente. Contato co as áreas próxias ao paciente (entre o profissional de saúde e superfícies inaniadas) refere-se às ãos de profissionais de saúde tocando objetos e superfícies inaniadas nas proxiidades do paciente. Assepsia: ausência de icroorganisos (por extensão, u procediento asséptico é realizado de fora a evitar a containação ou a inoculação). U procediento asséptico realizado por u profissional de saúde significa ua tarefa que toca (diretaente ou não) ua ucosa, pele ferida, u dispositivo invasivo (cateter, sonda) ou u equipaento édico. Fluidos corporais: sangue e qualquer outra substância secretada pelo corpo (ucosa, saliva, espera, lágria, cerue, leite, etc.), excretada (urina, fezes, vôito), ex- e trans-sudada (fluido pleural, fluido cerebroespinhal, fluido ascite, co exceção de suor). Por extensão, aostras corporais são assiiladas por fluidos corporais (aostras de biópsia, órgãos, aostras biológicas, etc). O risco de exposição a fluido corporal refere-se a u risco que inclui exposição potencial e real a fluidos corporais. Profissionais de Saúde Todos os profissionais de saúde que esteja e contato direto ou indireto co pacientes e seus abientes (p.ex., por eio de equipaentos ou produtos édicos), durante suas atividades, deve se preocupar co a higienização das ãos. As aneiras de transissão de icroorganisos pode diferir dependendo da atividade, as, de fora algua deterina a escala de risco associada à transissão e ua situação específica que é sepre desconhecida. Por essa razão, todas as pessoas envolvidas co a prestação de assistência à saúde são responsáveis por ipedir a transissão de icroorganisos quando as indicações para a higienização das ãos estivere presentes durante as atividades de assistência à saúde. No abiente de serviços de saúde, todas as atividades que envolva contato direto ou indireto co pacientes são consideradas atividades de assistência à saúde. No que se refere à adesão à higienização das ãos durante as atividades de assistência à saúde, cada profissional de saúde te ua responsabilidade pessoal pela higienização das ãos. anual PARA OBSERVADORES 17

20 Categorias profissionais 1. Enfereiro / Parteira 2. Técnico ou Auxiliar de Enferage 3. Médico 4. Outro profissional de saúde (fisioterapeuta, técnico, outro, ) Atividade de assistência à saúde e higienização das ãos A atividade de assistência à saúde pode ser descrita coo ua sucessão de procedientos durante os quais as ãos dos profissionais de saúde toca tipos diferentes de superfícies (paciente, objeto, fluido corporal, etc.). Dependendo da orde e que esses contatos ocorre, a transissão de icroorganisos de ua superfície para outra deve ser interropida, ua vez que cada contato é ua fonte potencial de containação das ãos dos profissionais de saúde. É durante esse intervalo entre dois contatos que se encontra a indicação ou as indicações para a higienização das ãos. contato 1 [indicação(ções)] contato 2 [indicação(ções)] contato 3 [indicação(ções)] A indicação A indicação é a razão pela qual é necessária a higienização das ãos. Ela é justificada pelo risco de transissão de icroorganisos de ua superfície para outra. Ela é forulada e teros de ponto de referência teporal: antes ou após o contato. As indicações antes e após não corresponde necessariaente ao início e conclusão da seqüência de cuidado ou atividade. Elas ocorre durante ovientos entre áreas geográficas, durante transições entre tarefas próxias aos pacientes, entre pacientes, ou a algua distância deles. Deve-se notar que as tarefas pode se extender por áreas geográficas diferentes (essa noção será discutida novaente no capítulo 1.7 co relação às indicações a que se aplica). Cinco indicações fora adotadas. Elas constitue os pontos de referência teporal fundaental para os profissionais de saúde: Antes de contato co o paciente, Antes de realizar procedientos assépticos, Após risco de exposição a fluidos corporais, Após contato co o paciente e Após contato co as áreas próxias ao paciente. Eles indica os oentos e que a higienização das ãos é necessária para interroper eficazente a transissão de icroorganisos durante a assistência. Cada ua dessas cinco indicações é desenvolvida e explicada no capítulo seguinte. O conceito das Cinco indicações engloba as recoendações da OMS para a higienização das ãos. A decisão de abordar a higienização das ãos por eio

21 de conceitos sintéticos, focando e cinco indicações apenas, objetiva facilitar o entendiento dos oentos e que há risco de transissão de icroorganisos por eio das ãos, eorizá-los e assiilá-los na dinâica das atividades de assistência à saúde. O conceito é, de certa fora, retirado da lista de tarefas de assistência à saúde e da descrição das situações de assistência à saúde. As tarefas e as situações de assistência à saúde ilustra as indicações, as não constitue indicações. A tabela abaixo é fornecida para esclarecer a correspondência entre as cinco indicações de higienização das ãos e as recoendações da OMS. Tabela de correspondência entre as indicações e as recoendações da OMS Indicações Capítulo 1.7 Antes de contato co o paciente Antes de realizar procedientos assépticos Após risco de exposição a fluidos corporais Após contato co o paciente Após contato co as áreas próxias ao paciente Recoendações consensuais (Diretrizes da OMS sobre Higienização das Mãos e Serviços de Saúde Versão Avançada p. 95) C.a) antes e após contato direto co os pacientes (IB) C.c) antes de anusear u dispositivo invasivo na assistência ao paciente, estando ou não co luvas (IB) C.e) se estiver udando de u sítio corporal containado para outro, lipo, durante o cuidado ao paciente (IB) C.d) após contato co fluidos ou excreções corporais, ebrana ucosa, pele não intacta ou curativos de feridas (IA) C.e) se estiver udando de u sítio corporal containado para outro, lipo, durante o cuidado ao paciente (IB) C.b) após reoção de luvas (IB) C.a) antes e após contato direto co os pacientes (IB) C.b) após reoção de luvas (IB) C.f) após contato co objetos inaniados e superfícies (inclusive equipaentos édicos) iediataente próxias ao paciente (IB)) C.b) após reoção de luvas (IB) anual PARA OBSERVADORES 19

22 A oportunidade A oportunidade para higienizar as ãos é u assunto para o observador. Do ponto de vista do observador, a oportunidade está onde estiver presente e for observada ua das indicações para a higienização das ãos. Cada ua dessas oportunidades deve corresponder a ua ação. Várias indicações pode vir juntas para criar ua oportunidade. Isso significa que pode haver várias razões siultâneas para a higienização das ãos. A oportunidade é ua unidade que responda pela ação. Ela deterina a necessidade de higienizar as ãos, seja a razão siples ou últipla (a indicação que leva à ação). Ela constitui o denoinador para edir a taxa de adesão à higienização das ãos por profissionais de saúde. A ação de higienização das ãos Se for be desenvolvida, a higienização das ãos iplica o reconheciento das indicações, pelos profissionais de saúde, durante as atividades e dentro do processo e que eles organiza o cuidado. A higienização das ãos não é apenas ua tarefa adicional a ser desenvolvida, as ua tarefa essencial que arca as atividades de profissionais de saúde, eso se não houver obstáculo físico evitando que as tarefas seja desepenhadas se a higienização das ãos. Essa é, provavelente, ua das dificuldades na observação da higienização das ãos e u fator que contribui para que seja negligenciada. Para edir a adesão à higienização das ãos, a ação é coparada co a oportunidade. A ação é considerada necessária contanto que ela corresponda a, pelo enos, ua indicação. A ação desepenhada (ação positiva) pode ser feita de duas aneiras: friccionando as ãos co ua preparação alcoólica para as ãos ou higienizando as ãos co água e. De acordo co as evidências científicas, se a ação estiver sendo desepenhada quando não houver indicação para ela, não terá ipacto e teros de prevenção de transissão de icroorganisos e não deve ser considerada coo u ato de adesão. A ausência de higienização das ãos tabé se refere às indicações. A ausência de ação pode ser considerada coo tal quando existe a necessidade de ação. Nesse caso, a ausência de higienização das ãos é considerada coo não adesão. O relacionaento entre as atividades, as indicações, as oportunidades e as ações para higienização das ãos, e o cálculo de concordância, são ilustrados a seguir.

23 Indicações e oportunidades indicações Atividades Oportunidades 1 indicação = 1 oportunidade 2 indicações = 1 oportunidade A oportunidade sintetiza as indicações. Ela deterina co que freqüência a ação é necessária. A oportunidade é o denoinador para a concordância, p.ex., as ações positivas observadas são coparadas co as oportunidades reais para higienização das ãos. As cinco indicações são justificadas pelos riscos de transissão de icroorganisos. As dinâicas das atividades significa que os riscos de transissão de icroorganisos estão dissociados ou associados. Quando há risco de transissão, há ua indicação para higienização das ãos; quando há ua indicação, há ua oportunidade para a higienização das ãos. Diversas indicações pode vir juntas para constituir ua única oportunidade de higienização das ãos. Cada oportunidade, independenteente do núero de indicações a partir das quais ela é deterinada, deve estar associada a ua ação de higienização das ãos, seja friccionando as ãos co ua preparação alcoólica, seja higienizando as ãos co água e. A adesão à higienização das ãos, pelos profissionais de saúde, é objetivaente expressa pela taxa de ações e oportunidades positivas. anual PARA OBSERVADORES 21

24 Indicação, oportunidade e ação indicações ações ATIVIDADE OPORTUNIDADES 2 ações realizadas ( ) e 3 ações não realizadas ( ) para 5 oportunidades Adesão: 2/5 x 100 = 40% Resuindo: As indicações para a higienização das ãos são justificadas pelo risco de transissão de icroorganisos. Todos os profissionais de saúde estão envolvidos durante as várias atividades de assistência à saúde. Há u risco de transissão de icroorganisos devido ao contato entre diferentes superfícies, e especial, envolvendo as ãos dos profissionais de saúde. A segurança da assistência à saúde depende das ações toadas e resposta às indicações, ua vez que a higienização das ãos possibilita prevenir o risco de transissão de icroorganisos.

25 1.7. Quais são as indicações ais iportantes para a higienização das ãos durante a prestação de assistência à saúde? A segurança da assistência à saúde depende das ações toadas e resposta às indicações, ua vez que a higienização das ãos possibilita prevenir o risco de transissão de icroorganisos. CONTAMINAÇÃO / INOCULAÇÃO (exógeno) AMBIENTE DE ASSISTÊNCIA ÁREAS PRÓXIMAS AO PACIENTE CONTAMINAÇÃO / INOCULAÇÃO (endógeno) D I S S E M I N A Ç Ã O diagraa transissão de icroorganisos Há indicação para a higienização das ãos sepre que houver risco de transissão de icroorganisos pelas ãos de profissionais de saúde durante a prestação assistência à saúde: o risco de transissão constitui-se do risco de transissão de icroorganisos do abiente de assistência para o paciente, de u local do corpo para outro local, no eso paciente, ou de u paciente e de suas proxiidades para o profissional de saúde e para o abiente de assistência (que inclui todos os presentes naquele abiente). ANTES DE CONTATO COM O PACIENTE prevenção do risco de containação AMBIENTE DE ASSISTÊNCIA ÁREAS PRÓXIMAS AO PACIENTE APÓS RISCO DE EXPOSIÇÃO A FLUIDOS CORPORAIS prevenção do risco de disseinação ANTES DA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO ASSÉPTICO prevenção do risco de inoculação APÓS CONTATO COM O PACIENTE prevenção do risco de disseinação diagraa indicações de higienização das ãos As indicações antes estão presentes quando há risco de transissão de icroorganisos para o paciente. As ações que corresponde a estas indicações protege o paciente. As indicações após estão presentes quando há risco de transissão de icroorganisos para o profissional de saúde e/ ou para o abiente de assistência (e para qualquer outra pessoa presente). As ações que corresponde a estas indicações protege os profissionais de saúde e o abiente de assistência. APÓS CONTATO COM AS ÁREAS PRÓXIMAS AO PACIENTE prevenção do risco de disseinação anual PARA OBSERVADORES 23

26 AS CINCO indicações PARA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 1.Antes de contato co o paciente Antes de tocar (fazer contato) co o paciente: Quando: essa indicação aplica-se quando o profissional de saúde entra no abiente do paciente para fazer algu contato. Por quê: a indicação é justificada pelo risco de transissão de icroorganisos do abiente de assistência ao paciente. Ação: a higienização das ãos deve ser feita antes de entrar e contato co o paciente. O profissional de saúde não deve tocar nenhua superfície no abiente de assistência antes de fazer a higienização das ãos. Assi, o paciente estará protegido. Observação: contatos do eso tipo após u contato inicial co o paciente não constitue indicações para a higienização das ãos, a enos que o profissional de saúde deixe o abiente do paciente. 1 ANTES DE CONTATO COM O PACIENTE AMBIENTE DE ASSISTÊNCIA ÁREAS PRÓXIMAS AO PACIENTE Exeplos de contato co o paciente: Gestos de cortesia e conforto: aperto de ãos, toque de braço. Contato direto: ajuda na deabulação, realização de higienização corporal, aplicação de assage no paciente. Exae clínico: deterinação do pulso e da pressão arterial, ausculta cardíaca e pulonar, palpação do abdoe. Situação: Indicação 1: antes de contato co o paciente ATIVIDADES Aperto de ãos deterinação da pressão arterial ajudar o paciente a se levantar

27 2. Antes de realizar procedientos assépticos Quando: a indicação aplica-se antes de qualquer tarefa que envolva contato direto ou indireto* co a ucosa, pele ferida, dispositivos invasivos (cateter, sonda), ou equipaentos e produtos édicos. Por quê: a indicação é justificada pelo risco de transissão de icroorganisos do abiente de assistência por eio de inoculação. Esses icroorganisos pode vir do abiente de assistência ou do próprio paciente. Ação: a higienização das ãos pode ser feita iediataente antes do procediento, p.ex., após ter sido feita a higienização das ãos, o profissional de saúde deve tocar apenas a superfície necessária para a tarefa. Esse é o pré-requisito para o procediento asséptico: o paciente estará, assi, protegido. *Qualquer profissional de saúde que trabalhe na ponta a partir do cuidado direto real e envolvido na preparação dos equipaentos (p.ex., u profissional da Central de Material e Esterilização - CME), edicaentos (p.ex., u faracêutico), alientos (p.ex., cozinheiro) deve estar envolvido co essa indicação. Exeplos de procedientos assépticos: Contato co ebrana ucosa: trataento oral/dentário, aplicação de colírio nos olhos, aspiraração de secreção; Contato co pele não intacta: trataento de lesão na pele, curativo, aplicação de injeções; Contato co dispositivos invasivos: inserção de cateter intravascular e urinário, abertura de u sistea de acesso vascular ou u sistea de drenage; Outros: preparo de edicaento, kits de curativo. AMBIENTE DE ASSISTÊNCIA ÁREAS PRÓXIMAS AO PACIENTE 2 ANTES DA REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTO ASSÉPTICO Situação: Indicação 2: Antes de realizar procedientos assépticos Indicação 2: Antes de procedientos assépticos Deterinação da pressão arterial Injeção e u cateter Troca de curativo anual PARA OBSERVADORES 25

28 3. Após risco de exposição a fluidos corporais Após ua atividade que envolva risco de exposição a fluidos corporais Quando: essa indicação aplica-se após qualquer cuidado que envolva exposição real ou potencial das ãos a fluidos corporais. Por quê: a indicação é justificada pelo risco de transissão de icroorganisos de u paciente para o profissional de saúde e de sua disseinação para o abiente de assistência. Ação: a higienização das ãos deve ser feita iediataente após a tarefa, p.ex., o profissional de saúde não deve tocar qualquer superfície até que tenha feito a higienização das ãos. O profissional de saúde e o paciente estarão, assi, protegidos. Observação: a ação pode ser adiada até que o profissional de saúde tenha deixado o abiente de assistência, se o profissional tiver que reover e processar o equipaento no local adequado. O profissional de saúde deve restringir-se exclusivaente ao contato co o equipaento a ser reovido ou processado. Observação 2: se o profissional de saúde estiver usando luvas para realizar o procediento que envolva risco, essas deve ser reovidas após a tarefa ter sido feita para depois proceder à higienização das ãos, no oento adequado. Observação 3: qualquer profissional de saúde que trabalhe na ponta a partir do cuidado real e esteja envolvido no anuseio de fluidos corporais (p.ex., técnico do laboratório, patologista), equipaento containado e sujo (p.ex., profissional de CME), lixo containado e sujo (p.ex., profissional de higienização e lipeza) deve estar envolvido nessta indicação. AMBIENTE DE ASSISTÊNCIA ÁREAS PRÓXIMAS AO PACIENTE Exeplos de risco de exposição a fluidos corporais: Contato co ebranas ucosas: trataento oral/dentário, aplicação de colírio nosolhos, aspiração de secreção; AÇÃO ADIADA 3 APÓS RISCO DE EXPOSIÇÃO A FLUIDOS CORPORAIS Contato co pele não intacta: trataento de lesão na pele, curativo, aplicação de injeções. Contato co dispositivos invasivos ou aostras clínicas: coleta e anipulação de qualquer aostra biológica, abertura de u sistea de drenage, inserção ou reoção de tubo endotraqueal. Procedientos de lipeza: lipeza de urina, fezes e vôito, descarte de resíduos (bandagens, lenços, fraldas descartáveis), lipeza de aterial ou áreas containadas e visivelente sujas (banheiro, instruentais cirúrgicos).

29 Situação: Indicação 3: após risco de exposição a fluidos corporais ausculta pulonar aspiração traqueal Situação relacionada co a observação 1 (ação adiada): Indicação 3 adiada: Após risco de exposição a fluidos corporais Troca de caa Colocação de lençóis sujos no haper Lipeza e arruação da esa de cabeceira Indicação 3 anual PARA OBSERVADORES 27

30 4. Após contato co o paciente Após ter tocado (ter estado e contato co) o paciente Quando: essa indicação aplica-se quando o profissional de saúde deixa as proxiidades do paciente após ter tido algu contato co o paciente. Por quê: a indicação é justificada pelos riscos de transissão de icroorganisos ao profissional de saúde e da sua disseinação para o abiente de assistência. Ação: a higienização das ãos deve ser feita após ter tocado o paciente e o abiente do paciente, por ex., o profissional de saúde não deve tocar a superfície do abiente de assistência até que tenha feito a higienização das ãos. O profissional de saúde e o abiente de assistência estarão, assi, protegidos. Observação: a ação pode ser adiada até que o profissional de saúde tenha deixado o abiente do paciente se o profissional tiver que reover e processar o equipaento nos locais adequados. O profissional de saúde deve restringir-se exclusivaente ao contato co o equipaento a ser reovido ou processado. AMBIENTE DE ASSISTÊNCIA ÁREAS PRÓXIMAS AO PACIENTE 4 APÓS CONTATO COM O PACIENTE AÇÃO ADIADA Exeplos de contato co o paciente: Gestos de cortesia e conforto: aperto de ãos, toque de braço. Contato direto: ajuda na deabulação, realização de higienização corporal, aplicação de assage no paciente. Exae clínico: deterinação do pulso e da pressão arterial, ausculta cardíaca e pulonar, palpação do abdoe.

31 Situação: Indicação 4: após contato co o paciente aperto de ãos deterinação da pressão arterial Volta ao consultório Situação relacionada co a observação (ação adiada) Indicação 4 adiada: Após contato co o paciente Troca de caa (paciente acaado) Colocação de lençóis sujos no haper Lipeza e arruação da esa de cabeceira Indicação 4 anual PARA OBSERVADORES 29

32 5. Após contato co as áreas próxias ao paciente Após ter tocado objetos/equipaentos no abiente do paciente Quando: essa indicação aplica-se quando o profissional de saúde deixa o abiente próxio ao paciente após ter tocado equipaento, óvel, produto édico, pertences pessoais ou outras superfícies inaniadas, se ter tido contato co o paciente. Por quê: a indicação é justificada pelo risco de transissão de icroorganisos para o profissional de saúde e de sua disseinação para o abiente de assistência. Ação: a higienização das ãos deve ser feita após o contato co o abiente próxio ao paciente, p.ex., as ãos não deve tocar superfícies no abiente de assistência até que a higienização das ãos tenha sido feita. O profissional de saúde e o abiente de assistência estarão, assi, protegidos. Observação: a ação pode ser adiada até que o profissional de saúde tenha deixado o abiente do paciente se o profissional tiver que reover e processar o equipaento nos locais adequados. O profissional de saúde deve restringir-se exclusivaente ao contato co o equipaento a ser reovido ou processado. AMBIENTE DE ASSISTÊNCIA ÁREAS PRÓXIMAS AO PACIENTE AÇÃO ADIADA 5 APÓS CONTATO COM AS ÁREAS PRÓXIMAS AO PACIENTE Exeplos de contatos co as áreas próxias ao paciente: Troca de roupa de caa, ajuste de boba de infusão, onitoraento de alare, contato co a grade de proteção da caa do paciente, lipeza e arruação da esa de cabeceira.

33 Situação: Indicação 5: após contato co as áreas próxias ao paciente Ajuste da velocidade de boba de perfusão Arruação da esa de cabeceira Retorno ao Posto de Enferage Situação relacionada co a observação 1 (ação adiada) Indicação 5 adiada: após contato co as áreas próxias ao paciente Arruação da esa de cabeceira Reoção de ateriais containados Retorno ao Posto de Enferage Indicação 5 Observação iportante: Quando várias indicações coincide e ua única oportunidade. Confore já encionado no Capítulo 1.6, a oportunidade é u conceito de responsabilidade que pertence ao observador, onde a indicação é u ponto de referência conceitual, que pertence ao profissional de saúde, e que define o oento e que a higienização das ãos te de ser observada. Entretanto, durante ua seqüência de procedientos de assistência à saúde, o profissional de saúde pode identificar que a ocorrência virtualente siultânea de várias indicações pede apenas ua ação de higienização das ãos. U dos exeplos ais couns (e significativos e teros de transissão de icroorganisos) é a passage destes de u abiente de u paciente para o abiente de outro paciente. Atenção especial deve ser dada para essa situação, cujos riscos estão relacionados co a sua repetição, várias vezes por dia. Confore ilustrado abaixo, a passage caracteriza-se por ua indicação que está dentro de cada categoria (geralente após o contato co o paciente ), e u deterinado paciente, e que é diretaente seguido por ua indicação da categoria antes (e geral, antes de contato co o paciente ) e outro paciente. Indicação 1: antes de contato co o paciente Indicação 1 Indicação 1 Deterinação dos sinais vitais do paciente X Colocação do paciente Y no leito Auxílio ao paciente Z para beber algo Indicação 4: Após o contato co o paciente Indicação 4: Indicação 4: anual PARA OBSERVADORES 31

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