Universidade de Pernambuco. Faculdade Odontologia de Pernambuco. Disciplina de Cirurgia Buco- Maxilo- Facial

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1 Universidade de Pernambuco Faculdade Odontologia de Pernambuco Disciplina de Cirurgia Buco- Maxilo- Facial Rotina de Indicação de Antibióticos em Cirurgia Buco Dental Discentes: Fernando Andrade Michele Xavier do Amaral 7º Período Docente: Edwaldo Dourado Pereira Junior Camaragibe 2011

2 1. ROTINA DE INDICAÇÃO DE ANTIBIÓTICOS EM CIRURGIA BUCO DENTAL A utilização de antibióticos no controle de infecções pós-operatórias em cirurgias orais teve início na década de 40, baseada na observação de que bacteremias de origem odontológica poderiam causar infecções à distância, como a endocardite bacteriana (SEABRA et al., 2004). Entretanto, só em 1961, a partir dos estudos de Burke, o uso profilático de antibióticos passou a ter seus princípios bem definidos (BURKE, 1961). Na exodontia, o uso de antibióticos é justificado por tratar-se de procedimento cirúrgico, o que pode ser associado a risco de infecções, principalmente ligadas à bacteremia. Entretanto, o uso de antibióticos em procedimentos odontológicos é controverso e muitas vezes desnecessário. A bacteremia após procedimentos como extração dental, tem ocorrência transitória, assintomática e de curta duração, não apresentando significado clínico importante em indivíduos normais (ROCHA BARROS et al., 2000). Em pacientes cardiologicamente comprometidos, o uso de antibióticos em profilaxia se faz necessário nos procedimentos odontológicos,para evitar o desenvolvimento de endocardite bacteriana(franken; FRANKEN, 2000). A American Heart Association (AHA), dentre outras associações, preconiza o uso de antibióticos e orienta esta utilização para evitar a ocorrência de endocardite por bacteremia em pacientes de alto risco (WILSON et al., 2008). Para se escolher o medicamento que será utilizado na antibioticoprofilaxia é necessário conhecer a flora e o microrganismo causador mais frequente, além de se levar em conta estudos bacteriológicos prévios e provas de susceptibilidade. Em relação ao fármaco, deve-se conhecer suas características, levando-se em conta os padrões de sensibilidade, além das propriedades farmacológicas, como concentração plasmática atingida, depuração renal, concentrações tissulares e seus efeitos adversos. Recomenda-se que o antibiótico selecionado seja pouco tóxico, tenha uma meia vida plasmática prolongada, baixo custo e seja pouco indutor de resistência (PINILLA-GONZALEZ; PARDOGOMES, 1998). De maneira geral, em cirurgias contaminadas, o uso de antibióticos é obrigatório e em cirurgias potencialmente contaminadas a profilaxia deve ocorrer de acordo com a avaliação clínica do dentista. Entretanto, em se tratando de cirurgias consideradas limpas, não se recomenda a antibioticoprofilaxia (GOULD et al.,2006).

3 As principais situações consideradas de risco pela sociedade americana (American Heart Association - AHA), ou Britânica (British Society for Antimicrobial Chemotherapy - BSAC) são aquelas relacionadas a pacientes oncológicos, imunodeprimidos (SIDA ou lúpus eritematoso), pacientes com imunodepressão por uso de medicamentos (corticoterapia, quimioterapia), pós transplantados, pacientes com doenças metabólicas (diabetes) ou pacientes com insuficiência renal ou hepática (GUTIÉRREZ et al., 2006). Das cirurgias realizadas na cavidade bucal, a remoção dos terceiros molares inferiores retidos caracteriza-se por causar um maior desconforto pós-operatório, estando sujeita a infecções que se manifestam usualmente como uma alveolite, embora infecções mais severas envolvendo espaços fasciais possam ocasionalmente ocorrer. (INDRESANO,1992) A utilização de antibióticos para as cirurgias de terceiros molares retidos é bastante controversa. A incidência de infecções pós-operatórias nesses procedimentos cirúrgicos está entre 1 e 5%, o que não justifica o uso rotineiro de antibióticos. (THOMAS et al, 1997; VAN DER ZWAN et al,1982; VAN GOOL et al,1977; Zeitler,1995) Pesquisas mostraram que em casos de infecções já estabelecidas (como pericoronarites), pode-se aumentar significativamente os índices de infecção pósoperatória. Por isso, nesses casos recomenda-se o adiamento do procedimento cirúrgico até a resolução do quadro agudo de pericoronarite ou a realização dele, desde que com suporte antibiótico por um período de cinco a sete dias, em média. (PIECUCH et al, 1995) O risco de infecção varia de acordo com o tipo de procedimento e as condições do paciente, principalmente idade (acima de 60 anos), obesidade mórbida, diabetes descompensada, imunodepressão, presença de infecção ativa (pericoronarite) e cirurgias longas.( STÊVÃO,1998) Pacientes diabéticos Controlado: Não difere dos pacientes normais Profilaxia das infecções bucais em diabéticos (só deve ser considerada em pacientes descompensados).

4 Pacientes portadores de doença do sistema cardiovascular: Controlado: Período mínimo de 6 meses após infarto do miocárdio; Período mínimo de 6 meses após um acidente vascular cerebral (AVC); Período mínimo de 3 meses após cirurgia de revascularização do miocárdio como "ponte de veia safena ou artéria mamária; Angina "pectoris" estável (a medicação prescrita pelo médico deve ser suficiente para evitar episódios constantes de dor no peito); Insuficiência cardíaca congestiva estável (assim avaliada pelo médico); Hipertensão arterial controlada pressão diastólica até 100 mm Hg; Freqüência cardíaca em repouso menor que 100 batimentos/ minuto;

5 REFERÊNCIAS BURKE, J. F.; The effective period of preventive antibiotic action in experimental incisions and dermal lesions. Surgery, v. 50, p , FRANKEN, R. A.; FRANKEN, M. Avaliação de risco cardiovascular para procedimentos odontologicos. Rev. Soc. Cardiol. Est. SP.,v. 10, n. 3, p ,2000. GOULD, F. K.; ELLIOTT, T. S. J.; FOWERAKER, J.; FULFORD, M.; PERRY, J. D.; ROBERTS, G. J.; SANDOE, J. A. T.; WATKIN, R. W. Guidelines for the prevention of endocarditis: report of the Working Party of the British Society for Antimicrobial Chemotherapy. J. Antimicrob. Chemoth., v. 57, n. 6,p , GUTIÉRREZ, J. L.; VICENTE BAGÁN, J.; BASCONES, A.; LLAMAS, R.; LLENA, J.; MORALES, A. et al. Documento de consenso sobre la utilización de profilaxis antibiótica en cirugía y procedimientos dentales. Rev. Esp. Cir. Oral y Maxilofac., v. 28, n. 3, p , INDRESANO, A. T.; HAMG, R. H.; HOFFMAN, M. J.The third molar as a cause of deep space infections. J. Oral. Maxilofac. Surg., v. 50, p.33-5, Jan PIECUCH, J. F. et al., Prophylatic antibiotics for third molar surgery: a supportive opinion. J Oral Maxillofac Surg, v.53, p.53-60, PINILLA-GONZALEZ, R.; PARDO-GOMES, G.Antibioticoterapia perioperatória. Rev. Cubana Cir., v. 37, n. 2, p , SEABRA, F. R. G.; SEABRA, B. G. M.; SEABRA, E. G. Antibioticoterapia profilática em cirurgias periodontais. Odontologia Clin. Cientif., v. 3, n. 1, p.11-16, VAN DER ZWAN, J.; BOERING, G. WESSELING, H. The lower third molar and antiphlogistics. Int. J. of Oral and Maxillofac. Surg., v. 11, p , VAN GOOL, A. V.; TEM BOSCH, J. J.; & BOERING, G. Clinical consequences of complaints and complications after removal of the mandibular third molars. Int. J. oral Surg., v. 6, p , ZEITLER, D. L. Prophylatic antibiotics for third molar surgery: a dissenting opinion. J Maxillofac Surg, v.53, p.61-4, 1995.

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