CUSTOMIZAÇÃO EM MASSA DE APARTAMENTOS EM EMPREENDIMENTOS HABITACIONAIS NA CIDADE DE JOÃO PESSOA

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1 XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro de CUSTOMIZAÇÃO EM MASSA DE APARTAMENTOS EM EMPREENDIMENTOS HABITACIONAIS NA CIDADE DE JOÃO PESSOA Carlos Lima de Santana (IFPB) carlospesquisa@gmail.com Alexsandra Rocha Meira (IFPB) alexrmeira@uol.com.br Atualmente consumidores de todo mundo têm buscado produtos e/ou serviços que estejam em conformidade com seus modos de vida. Essa nova sitemaáticatem sido observada em todos os segmentos industriais, inclusive na indústria da construção civvil. Neste setor industrial especificamente, seus clientes têm procurado realizar modificações nos projetos habitacionais padronizados dos empreendimentos, atribuindo características próprias aos seus imóveis. Essa dinâmica é conhecida como personalização ou customização em massa de imóveis. Devido a esse sistema, a construção civil enfrenta um desafio: construir unidades habitacionais em massa, mas com características distintas entre si. Essa pesquisa tem por objetivo identificar especificamente a ocorrência do sistema de customização em massa de imóveis residenciais verticais em construtoras da cidade de João Pessoa. Para alcançar esse propósito foi elaborado um formulário de entrevista, o qual foi aplicado nos canteiros de obras, junto a 28 responsáveis pelas obras/construtoras. As construtoras foram selecionadas a partir do cadastro do SINDUSCON-JP. A partir dos resultados do estudo de campo foi identificado que o sistema de customização em massa de imóveis em João Pessoa acontece de forma incipiente, tendo em vista que não há critérios ou procedimentos determinados para sua utilização. Além disso, os entrevistados afirmaram que não se mostram receptivos a ideia do cliente ser agente ativo na concepção do projeto da unidade habitacional, alegando que tal situação causa desgaste entre os envolvidos no processo. Palavras-chaves: Customização em massa; personalização de imóveis, construção civil.

2 1. Introdução Nos nossos dias, quem de fato tem ditado as regras do mercado não são, como em outrora, as empresas, mas os clientes. Tal cenário é perceptível quando se olha, por exemplo, para o setor de informática. Na busca pela aquisição de um computador, o cliente procura por softwares e/ou hardwares que atendam as suas exigências e estejam de acordo com suas reais necessidades, ou seja, um equipamento que possua determinada quantidade de memória, um processador que resulte em bom desenvolvimento de sua atividade e assim sucessivamente e, posteriormente, a máquina será montada pela empresa. Consumidores de todo mundo buscam produtos que correspondam as suas necessidades particulares e portem custo acessível e, aliado a isso, equipamentos que atinjam o resultado de funcionalidade esperado para o atendimento as suas necessidades. Os costumes, estilos ou formas de vida dos consumidores estão bastante heterogêneos, o que tem exigido muito dos setores produtivos em termos de capacidade de criação, modernização nos processos e, também, maturidade organizacional para lidar com os desafios. Olhando para tal cenário, percebe-se que a indústria da construção civil, detendo-se particularmente ao subsetor de edificações, está inserida nessa realidade. O que ocorre atualmente é a presença dos compradores de imóveis elencando prioridades, solicitado e pedindo reformulação dos seus apartamentos. A inserção do cliente na concepção ou elaboração de um novo projeto exige dos envolvidos atenção nas solicitações, tendo em vista que o produto será desenvolvido de acordo com as necessidades de quem está adquirindo o imóvel. Adequar a habitação à usualidade dos moradores é torná-la flexível as solicitações da estrutura familiar. Dessa forma, a customização em massa de apartamentos surge como uma alternativa que oferece ao cliente a possibilidade da reconfiguração do projeto do seu imóvel, adequando a unidade a um determinado modo de vida, a fim de satisfazer o comprador do apartamento nas suas necessidades específicas. Aliar o pensamento da empresa e dos profissionais com as necessidades dos clientes não é uma tarefa simples e isso se agrava ainda mais na construção civil, haja vista que os envolvidos nos processos de produção são resistentes a mudanças, estando arraigados a antigos paradigmas em relação a maneira de se construir. A produção de um produto na construção civil é marcada pelos inúmeros desperdícios, altos índices de retrabalho, incompatibilização entre propostas, solicitações e projetos, sub ou super utilização de mão-de-obra, dentre outros problemas. Muito disso pode ser atribuído a problemas advindos de um mau planejamento. O que acontece atualmente é um problema novo dentro de um já existente: a construção civil produzindo em massa tem se mostrado deficiente quanto ao planejamento e agora insere-se nessa dinâmica a customização em massa, sendo um sistema que, impreterivelmente, solicitará um bom planejamento, através da elaboração de metodologias, utilização de critérios e pré-requisitos, para que de fato possa ser implementada em uma organização. Tendo em vista essa realidade percebe-se a importância em aprofundar esse assunto Customização em Massa - num setor em que se apresenta como embrionário no emprego 2

3 dessa sistemática. O presente trabalho apresenta dinâmica da customização em massa no setor da construção civil, retratando uma fotografia do que foi obtido no estudo campo nas obras de empreendimentos verticais residenciais na cidade de João Pessoa. 2. Contextualização histórica do sistema de customização Pode-se dizer que a customização não é um sistema novo, tendo em vista que o mesmo sempre existiu, seja de forma voluntária ou involuntária. Pode-se perceber isso a partir da antiguidade, onde os solicitantes para produção de tal produto tinham uma relação direta com os artífices da época. Naquela ocasião, o cliente expunha para os artesãos as suas necessidades em relação ao produto solicitado e eles juntos desenvolviam o bem material. Logo, o resultado saia de acordo com as características inerentes do consumidor, ou seja, havia a possibilidade do comprador possuir um produto a sua medida. Com o passar do tempo, o número de pedidos por bens materiais foi aumentando e já não havia como os artesãos atenderem a todas as solicitações, ou seja, havia uma demanda maior que a oferta. Então surgiu, entre os séculos XVIII e XIX, a produção industrial, destinada a produzir bens ao grande mercado consumidor. Mas o boom da revolução industrial ocorreu mesmo na segunda metade do século XIX, ponto alto da revolução tecnológica, com a entrada de Taylor e Ford. A partir daí, iniciou-se um processo de produção onde foram esquecidas as necessidades individuais, entrando em cena uma produção puramente voltada a atender a grande demanda consumista, um conceito de produto e produção totalmente baseada na homogeneidade. A produção que se baseia na homogeneidade é chamada de produção em massa e a característica desse sistema, apontadas por Araújo Filho (2009), é o ganho de produtividade, através da economia de escala. O produto resultante é mais barato, o que ocasiona maior número de produtos vendidos, sem que haja, porém, a possibilidade de modificações durante o processo produtivo, tendo em vista que tal fato resulta na elevação dos custos. Segundo Frutos (2000), no século XX, por volta de 1950, iniciou-se de forma gradual, a redução de procura por produtos oriundos de um processo seriado, ou seja, o mercado consumidor começou a sinalizar sua necessidade por bens e/ou serviços que atendessem a determinados públicos. Nos anos 80, a necessidade por um mercado de produtos e serviços individualizados ficou ainda mais evidente, o que demonstra a necessidade em aliar tecnologia industrial à individualização do consumidor (FRUTOS, 2000). Assim sendo, o sistema de produção no decorrer da história retornou para a subjetividade que, por sua vez, apresenta-se como uma tendência hoje e um desafio que tem apresentado gargalos, mas que vêm sendo superados gradativamente pela indústria. 3. Sistema de customização em massa no setor da construção civil Customização em massa ou personalização, segundo Araújo Filho (2009), pode ser definida como sendo: 3

4 a capacidade de oferecer ao cliente a oportunidade de agregar a produtos de massa elementos de sua própria escolha, sejam individualizados e exclusivos, ou façam parte de uma combinação de possibilidades previamente estabelecida. Quanto maior o número de itens passíveis de escolha e quanto maiores as opções disponíveis, maior o grau de customização do produto e maior o grau de atendimento das necessidades do cliente (...). Santana et al (2008), ratificam o pensamento anterior ao colocarem que a personalização de imóveis consiste em atribuir aos imóveis características individuais do cliente (...). Os autores afirmam ainda que esse sistema é um estágio que vem se intensificando atualmente devido principalmente ao aumento das exigências dos consumidores e a acirrada concorrência do mercado imobiliário. Môcho (2002) destaca a customização de produtos como sendo uma estratégia de marketing e a caracteriza como uma ferramenta que resulta em vantagem na competitividade. Concordando com essa afirmação, Araújo Filho (2009) assinala a customização em massa como sendo um diferencial competitivo na conquista de novos mercados, embora seja uma ferramenta que vem sendo usada recentemente. Seguindo o raciocínio dos autores, Brandão (2003) enfatiza que a personalização pode ser utilizada em diferentes graus, adaptando o sistema aos mais diversos empreendimentos. Se a customização em massa existe para atender aos clientes nas suas solicitações individuais de reconfiguração da habitação, então entende-se que o seu papel primordial é satisfazer o cliente. Segundo Brandão (2003) se o cliente sair satisfeito com o produto final, esse resultado positivo poderá levar ao crescimento das vendas futuras, devido à indicação que clientes satisfeitos farão da marca da empresa a outros possíveis clientes. Entretanto, para que um produto possa vir a conquistar um cliente é necessário que a organização, de acordo com Slack (1997), adote os cinco objetivos de desempenho: qualidade, rapidez, confiabilidade, flexibilidade e baixo custo. Segundo o autor, esses objetivos de desempenho são resultado de ações na produção. Fazer certo as coisas Fazer as coisas com rapidez Fazer as coisas em tempo Mudar o que você faz Fazer as coisas mais baratas vantagem em qualidade vantagem em rapidez vantagem em confiabilidade vantagem em flexibilidade vantagem em custo Fonte: Slack, 1997 Figura 01 Objetivos de Desempenho 4

5 A customização em massa traz para o centro das discussões os adquirentes do produto; o cliente nesse sistema é peça fundamental e sem a participação dele não existe customização ou personalização. Logo, para que o gerenciamento de um projeto tenha êxito, Slack (1997), destaca os pontos em comum que permitem minimizar as chances de falha, levando um projeto a atingir seus objetivos. Segundo o autor, os fatores que favorecem e auxiliam nesse objetivo são: adesão a metas claramente definidas, gerente de projeto competente, apoio da administração superior e membros de grupo de projeto competentes. Os objetivos apontados por Slack (1997) são peças elementares, sem as quais será mais difícil identificar critérios específicos, que dizem respeito, por exemplo, ao modo de produzir, padrão de produção e do produto e objetivos a serem atingidos. Observando essa dinâmica percebe-se a grande importância do claro e objetivo relacionamento entre todos os envolvidos no processo de customização, sendo essencial a criação de uma cadeia de compatibilização entre departamentos que possibilite, com maior eficácia, os estudos de viabilidade entre projetos e processos existentes na organização, buscando dessa forma a concretizar um bem ou serviço que atenda especificamente a demanda solicitante. A customização em massa de imóveis vem sendo utilizada como uma estratégia forte a qual tem tomado grande proporção na atualidade. Podemos definir estratégia, como sendo elementos e/ou ferramentas que orientam a organização ao alcance dos seus objetivos. Tendo em vista tal conceito, é necessário, também, que cada setor que contribui para construção do produto, possua suas estratégias particulares, a fim de que, unindo todas as estratégias dos setores da empresa, obtenha-se o que foi almejado pela organização. Toda organização tem por finalidade manter sua atividade no mercado, dessa maneira, as empresas devem focar seus olhos no cliente, pois é este quem na atualidade tem ditado as regras. A partir dessa constatação, Araújo Filho (2009) afirma que é por essa razão que hoje se produz em massa e, ao mesmo tempo, atende-se aos desejos, necessidades e preferências individuais dos clientes. Olhando para o setor da construção civil, com especificidade o subsetor de edificações, contata-se que este apresenta-se resistente a mudanças. De acordo com Môcho (2002), em pesquisa realizada no município do Rio de Janeiro, as construtoras e incorporadoras insistem em não interferir no projeto padrão, oferecendo imóveis sem alternativas para personalizar. Tudo isso porque os investidores desses empreendimentos residenciais têm se detido em minimizar custos, produzindo em larga escala. Para eles, produzir unidades iguais é sinônimo redução dos custos produtivos. Os profissionais responsáveis pela construção consideram que uma produção em larga escala, sem qualquer personalização do produto, é essencial para o cumprimento dos prazos e custos estabelecidos (MÔCHO, 2002). Segundo o mesmo autor, é muito forte o valor que as construtoras têm dado ao fator custo em detrimento de detalhes de personalização das unidades residenciais. Então surge uma indagação: dessa forma, como satisfazer o cliente se ele não será atendido em suas necessidades? Tudo aponta para um resultado insatisfatório para empresa, pois cliente insatisfeito não divulga ou divulga de forma negativa o produto e a empresa. 5

6 Mesmo diante de tantas proposições no que diz respeito ao funcionamento do sistema e as barreiras colocadas por construtoras, a customização em massa pode ser apresentada como uma vantagem competitiva no mercado, dando origem a produtos e/ou serviços diferenciados. Construtoras já têm trilhado esse caminho. A exemplo, tem-se o caso mostrado por Machado; Moraes (2008), de uma empresa no Rio de Janeiro que presta esse serviço de forma planejada. A mesma apresentou 60% dos seus imóveis comercializados com pedidos para realização da customização da moradia. Em João Pessoa esse processo ainda ocorre de forma incipiente. No trabalho desenvolvido por Santana et al (2007), onde observou-se que o sistema não ocorre de forma planejada e nem é divulgado para os clientes, verificou-se que as ocorrências de intervenções no projeto padrão ocorrem, em média, em 39% das suas unidades habitacionais, por empreendimento. São muitos os motivos que os clientes apresentam quando buscam personalizar suas moradias. Reis (1995) apud Brandão (2006) enumera os seguintes: (1) aspectos funcionais como disposição e tamanho das peças; (2) tamanho da moradia como um todo; (3) aspectos específicos ligados à privacidade visual e auditiva; (4) aspectos ligados a estética; (5) aspectos ligados a personalização e definição de território; (6) alterações no tamanho da família, nível econômico e educacional; (7) aspectos de outra natureza, por exemplo, necessidade de criar um abrigo para o carro ou ligados ao lazer, como criação de uma churrasqueira. Brandão (2006) também afirma que há uma busca por flexibilidade relacionada à usualidade das peças, ou seja, remover ou adicionar paredes divisórias alterando o leiaute interno. 4. Caracterização do cenário na grande João Pessoa Esse trabalho se detém ao denominado subsetor de edificações e mais especificamente as habitações verticais da região metropolitana de João Pessoa. Em João Pessoa há, atualmente, um grande número de imóveis em oferta, levando as construtoras a uma acirrada concorrência. Essas empresas têm oferecido aos clientes diversos meios para aquisição da unidade habitacional e apresentado inúmeras propostas que possam vir a conquistar os clientes e, dentre elas, destaca-se a customização do imóvel. As modificações visam tornar a moradia adequada às necessidades dos clientes e distinta das demais do empreendimento. Construtoras da região metropolitana de João Pessoa têm sido cada vez mais solicitadas para realizar intervenções nos apartamentos adquiridos por seus clientes. Os clientes ao comprarem seus imóveis, ainda na fase construtiva, diante de projetos padronizados, exigem mudanças na configuração dos projetos dos imóveis. Devido a essa procura por bens e/ou serviços que denotem pessoalidade, percebe-se que o mercado de produtos customizados em massa está tornando-se crescente. É algo antagônico para os termos usados, mas é uma forma de demonstrar como têm crescido as solicitações por essa ferramenta. Porém, o objetivo principal é satisfazer o cliente a partir de suas reivindicações. 5. Metodologia 6

7 O primeiro passo para desenvolvimento dessa pesquisa foi a busca por literatura que tratasse do assunto Customização em Massa ou Personalização de imóveis. Para obtenção dos dados de campo desse trabalho foi elaborado um formulário para entrevistar os responsáveis pelas construtoras e/ou obras de edificações verticais residenciais da cidade de João Pessoa. O passo seguinte foi o contato das construtoras obtido junto ao SINDUSCON-JP. Logo após, entrou-se em contato com cada uma das 151 (cento e cinquenta e uma) empresas construtoras. Foi identificado que 35 (trinta e cinco) delas utilizam do sistema de customização em massa de apartamentos. No entanto, 28 (vinte e oito) aceitaram participar da pesquisa e responder os formulários já elaborados, permitindo a realização das entrevistas em seus respectivos canteiros de obras. Com as informações em mãos, os resultados foram tabulados na planilha do programa SPSS 13 for Windows, software que auxiliou na análise dos dados obtidos com o estudo de campo. 6. Customização de imóveis em empreendimentos de João Pessoa Em meio às inovações colocadas no mercado, a construção civil tem se apresentado como um setor engessado ao seu antigo processo de produção. Isso deve-se, dentre outros aspectos, a uma visão ultrapassada dos envolvidos no processo, o qual tem sido difícil de ser trabalhado. Esse fato foi identificado na região metropolitana de João Pessoa, onde foi constatada certa resistência dos envolvidos no processo de produção. Estes profissionais emitem julgamentos similares quando o tema aponta para a necessidade em incluir o cliente na reformulação do projeto vendido. Os responsáveis pelas obras elencaram dificuldades quanto ao atendimento das necessidades específicas de cada comprador de apartamento, pois, para eles, concretizar o que o cliente pede e/ou pensa é algo extremamente complexo para realizar. Além disso, afirmaram que essa inserção dos anseios dos compradores de apartamentos no imóvel propriamente dito, traz como consequência atraso nas etapas da produção, desperdício de mão-de-obra, insumos e desgastes nas relações interpessoais entre clientes e empresa. Diante da constatação anterior, identificou-se que a customização de apartamentos em empreendimentos verticais na região metropolitana de João Pessoa, acontece sem critérios pré-estabelecidos, mas mesmo sem haver tal planejamento necessário, as solicitações para modificar o layout do imóvel chegam a média de 39% por empreendimento, levando-se em consideração a amostra analisada. Vale ressaltar que em todas as 28 (vinte oito) obras visitadas há ocorrência de apartamentos que passaram, estavam passando ou iriam passar pela customização, devido às solicitações realizadas pelos adquirentes. Dessa forma, acontece em um mesmo empreendimento a produção de apartamentos padronizados (que seguem procedimentos executivos e projetos idênticos) e apartamentos modificados (customizados). Reforçando a informalidade da ocorrência do sistema de customização em massa de apartamentos foi percebido que os responsáveis pelas obras não possuem nenhum tipo de documento, manual ou procedimento destinado especificamente ao processo de customização dos imóveis. Segundo esses profissionais a materialização da personalização ocorre a partir de diálogo entre os clientes das respectivas construtoras. 7

8 As construtoras da região metropolitana de João Pessoa que permitem a personalização dos imóveis correspondem atualmente a um total absoluto de 35 (trinta e cinco) empresas, representam 24% das construtoras cadastradas no SINDUSCON-JP. Todas essas empresas foram procuradas para participarem da pesquisa, mas 07 (sete) disseram que não estavam dispostas a participar do estudo. Durante a pesquisa realizada, constatou-se que todas as construtoras analisadas (100%) utilizam o sistema de personalização de imóveis a pedido dos seus clientes. Ou seja, essas organizações atribuem a adesão ao sistema às solicitações dos clientes. Porém, há uma parcela que afirma que, além do cliente, o que impulsionou tal adesão foi a concorrência (10,7%) e o marketing (17,9%). Mesmo diante dessa colocação, identificou-se que um total de 89% das construtoras não divulgam publicamente tal possibilidade de reconfigurar o imóvel. Isso devese, segundo os entrevistados, a alguns fatores que eles destacaram: 71% alegam que a customização em massa dos apartamentos acarreta redução da produtividade da mão-de-obra; 60% afirmam que tal sistema traz também atraso na finalização das etapas construtivas e para 35% há, além dos aspectos descritos, o aumento nos custos da obra. No que diz respeito ao andamento da produção e ao cumprimento de prazos estabelecidos, através da verificação in loco e do resultado das entrevistas, foi possível identificar que em 41% das obras visitadas os serviços foram finalizados, mas houve necessidade em reorganizar o cronograma físico da obra, adiando a data para finalização dos serviços; 36% das obras ainda estavam em execução, algumas com prazos próximos de serem vencidos e outras já com prazos extrapolados; 22% das construtoras conseguiram finalizar no período planejado. Considerando apenas a parcela de obras finalizadas, temos o seguinte cenário: 67% atrasaram na finalização das etapas construtivas e 33% conseguiram cumprir nos prazo pré-estabelecido inicialmente em seus respectivos cronogramas físicos. Outro dado obtido na pesquisa foi que as empresas que se prestam ao serviço de modificação do apartamento, a fim de atender a seus consumidores, não disponibilizam profissionais (arquitetos e/ou designers) para auxiliarem o cliente no desenvolvimento do novo produto. Apenas 21% das construtoras possuem esses profissionais, porém, tomando essa parcela (21%) como universo, 66% não oferecem o serviço de forma gratuita. Durante o processo de customização do imóvel os representantes das construtoras observaram que há um aumento nos custos e, diante disso, 86% afirmam que esses acréscimos são repassados para seus clientes. Porém, há casos em que pode haver redução dos custos. Nesses casos, 54% responderam que os clientes são contemplados com os descontos. A partir dos dados levantados também se constatou que as construtoras não adotam meios para aferir o desempenho dos seus produtos customizados. Logo, não existem dados ou informações que traduzam o sentimento dos clientes quanto aos imóveis personalizados. Os entrevistados elencaram, também, pontos positivos referente ao sistema customização dos apartamentos. Os mais citados por eles foram satisfação do cliente (64%), finanças (14%) e reconhecimento no mercado (14%). A partir desses dados percebe-se, claramente, que o cliente é o motivador do processo e que a customização ocorre, de fato, porque ele tem solicitado. 8

9 Entre os entrevistados foi possível identificar empresas que portam algum tipo de certificação. Cerca de 32% das obras visitadas pertencem a construtoras que possuem certificação ISO 9000 ou PBQP-H. Para essas empresas, que têm procedimentos padronizados em vários dos seus setores, torna-se difícil aliar a produção de unidades customizadas às exigências impostas pela certificação. A partir dessa percepção, 44% dos entrevistados afirmaram que o sistema de customização das unidades habitacionais dificulta o controle direto e indireto da obra. 7. Considerações finais Na cidade de João Pessoa, no que se refere ao sistema de customização de imóveis residenciais verticais, é perceptível que tal sistema é utilizado com a intenção de agradar o cliente, proporcionando ao mesmo a oportunidade de deixar seu apartamento de acordo com suas exigências e necessidades. Porém, os responsáveis pelas obras não são adeptos, em potencial, a esse modelo de gestão, onde os clientes são partícipes diretos do processo. O fato dos responsáveis pelas obras não estarem totalmente dedicados a essa causa é demonstrado pela forma como o sistema é desenvolvido: sem qualquer critério estabelecido, ocorrendo na informalidade. Não existem pré-requisitos, procedimentos ou estratégias que, porventura, facilitem o andamento do processo. As construtoras não adotam nenhum sistema que auxilie na identificação das especificidades de cada um dos clientes que solicitaram modificações na sua moradia. Mesmo sem o total apoio dos profissionais da construção civil, os clientes solicitaram modificações na configuração dos seus imóveis, pois em todas as obras houve ocorrência da personalização da unidade habitacional. Em relação ao cumprimento de prazos, foi visto que a maioria das obras teve que reordenar as datas previstas inicialmente no tocante a entrega do empreendimento, pois a realização dos serviços não corresponderam ao planejamento previsto. Com esse resultado há o sentimento que os atrasos nas entregas das obras são favorecidas pela personalização, mas isso merece um estudo detalhado com maior investigação. Além disso, foi sentido, também, o aumento nos custos das obras, porém, essas alterações nos valores foram repassadas para os proprietários dos apartamentos. Para as empresas que possuem certificação, a administração do sistema de customização em massa de apartamentos aliado as exigências dos institutos de certificação é complexa, pois o controle da obra é dificultado pelas intervenções do cliente nos projetos e procedimentos já analisados e aprovados. À título de exemplo pode-se destacar os terceirizados, estes terão que de adequarem a estrutura da empresa e esta, por sua vez, terá que fiscalizá-los com maior afinco. Tendo em vista as análises apresentadas, conclui-se que o sistema de customização em massa de apartamentos é uma alternativa para as construtoras locais. Apresentado ao cliente como uma alternativa que ele terá para interferir, pondo as suas sugestões como metas que a construtora deverá alcançar. Mesmo diante desses resultados é necessário afirmar que o assunto merece mais estudo na busca de identificar itens relevantes que possam trazer resultados que auxiliem na melhor implementação do sistema de customização em massa de imóveis residenciais verticais. Bibliografias 9

10 ARAÚJO FILHO, J. T. A Customização em Massa na Construção Civil: Um Estudo no Subsetor de Edificações p. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção), Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, BRANDÃO, D. Q. A Personalização do Produto Habitacional e as Novas Tecnologias no Processo Construtivo In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GESTÃO E ECONOMIA DA CONSTRUÇÃO, 3, São Carlos. Anais... São Carlos, UFSCar, BRANDÃO, D. Q. Habitação Social Evolutiva: aspectos construtivos, diretrizes para projetos e proposição de arranjos espaciais flexíveis. Cuiabá: CEFETMT, FRUTOS, J. D. Desenvolvimento de um Sistema de Informação para a Interação Ágil entre Clientes e Empresas Incorporadoras e Construtoras de Condomínios Residenciais p. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Administração), Universidade Federal do Rio grande do Sul, Porto Alegre, MÔCHO, R. M. Customização em Massa no Setor de Construção de Apartamentos: Um estudo exploratório p. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Administração), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, SANTANA, C. L.; OLIVEIRA, D. N. S.; MEIRA, A. R. Personalização de Imóveis Verticais Residenciais: Um Estudo Exploratório em Construtoras da Cidade de João Pessoa In: CONGRESSO DE PESQUISA E INOVAÇÃO DA REDE NORTE NORDESTE DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA, 2, João Pessoa. Anais... João Pessoa, SANTANA, C. L.; OLIVEIRA, D. N. S.; MEIRA, A. R. Uma Análise do Sistema de Personalização de Imóveis Residenciais na Cidade de João Pessoa In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 3, Fortaleza. Anais... Fortaleza, SLACK, N.; CHAMBERS, S.; HARLAND, C.; HARRISON, A.; JOHNSTON, R. Administração da Produção. São Paulo: Atlas,

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