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1 Cateter Venoso Central:

2 Indicações O cateter venoso central é indicado para: Determinação das pressões venosas centrais do lado direito, (PVC); Choque; Parada cardiopulmonar; Colocação de emergência de um marcapasso cardíaco externo; Falta de veias periféricas adequadas, (intracath); Administração a longo prazo de NPP.

3 Vias de acesso Veia basílica e cefálica; Veia jugular interna e externa; Veia subclávia.

4 Contra Indicações O cateter venoso central é contra indicado nos casos em que o paciente apresenta: Infecção local; Distorção dos pontos de referência (fraturas); Septicemia sistêmica; Coagulopatias.

5 Complicações: Hematoma; Tromboflebite; Infecção da incisão; Pneumotórax, hemotórax e hidrotórax. Controle de infecção A contaminação bacteriana do cateter venoso central tem uma taxa de incidência de 88%. Grande parte dos trabalhos indica que a maioria dos cateteres é inicialmente contaminada pelas bactérias durante a inserção. As taxas de contaminação aumentam significativamente se os cateteres são deixados no local por muito tempo (mais de três dias).

6 CATETER ARTERIAL

7 Indicações: Monitorização contínua da pressão sangüínea invasiva do paciente instável (PAM); Múltiplas ou freqüentes extrações de amostras de sangue; Hipotensão induzida (sobretudo por drogas vasodilatadores).

8 Locais para canulação: A artéria radial é a mais comum (acessível e de fácil canulação, boa circulação, facilmente confirmada). A artéria dorsal do pé, a braquial e a femoral também pode ser os locais escolhidos para a canulação.

9 As artérias femorais, braquiais e axilares tem a vantagem de apresentar diâmetros relativamente grandes, e podem ser utilizadas. A artéria femoral, envolve uma desvantagem séria devido ao risco de infecção. Uma desvantagem relativa da artéria braquial é o movimento limitado do cotovelo e do braço provocado pelas condições anatômicas da artéria.

10 Artéria Radial Artéria Ulnar

11 Método de canulação: O método preferido é a canulação percutânea. Pode ser necessária uma incisão, embora essa técnica esteja associada a um maior índice de infecção e de oclusão arterial trombótica. De preferência, escolhe-se a mão nãodominante.

12 Técnicas de inserção : Para verificar se o fluxo colateral (secundário ou acessório) é suficiente, utiliza-se o teste de Allen modificado, realizado antes de qualquer tentativa para canulação da artéria radial, mas isto pode ser confirmado através de um transdutor de pressão.

13 Teste de Allen: Verifica se a circulação é suficiente e as condições circulatórias das artérias ulnar e radial. Realizado da seguinte maneira: Com a mão e o antebraço do paciente elevado, comprime-se as artérias ulnar e radial. O paciente abre e fecha a mão, várias vezes, rapidamente, deixando por fim a mão aberta. Em seguida, relaxa-se a pressão sobre a artéria ulnar. A indicação de que essa é suficiente: pelo aparecimento imediato de uma mancha eritematosa sobre toda a palma da mão, incluindo os dedos e o polegar.

14 O enchimento da artéria ulnar é julgado lento quando são necessários de 7 a 15 segundos para que a mancha eritematosa apareça. O teste pode então ser repetido, relaxando-se a pressão sobre a artéria radial e observandose a mancha palmar para verificar se a artéria radial é suficiente. Idealmente o retardo de tempo deve ser reportado entre o relaxamento da compressão e a vermelhidão da palma, primeiro para a artéria ulnar e em seguida para a artéria radial.

15 Um intervalo de tempo também deve ocorrer entre os testes da artéria radial e da artéria ulnar a fim de evitar interpretações errôneas do segundo teste devido à hiperemia residual ocasionada pelo primeiro.

16 Canulação: Limpa-se a pele (técnica asséptica mas não estéril). Utilizando-se agulha de calibre 25, solução de lidocaína. A canulação pode ser realizada: Penetrando-se na artéria, o que pode ser constatado pela volta do sangue no cubo da agulha e em seguida enfiando-se o cateter diretamente (a mesma técnica utilizada na colocação dos cateteres intravenosos); ou no caso de falha remova o cateter e a agulha, comprima a artéria durante cinco minutos a fim de evitar hematoma e recomece novamente.

17 Complicações potenciais: As mais importantes incluem: obstrução completa ou parcial com isquemia distal, êmbolos, hemorragia maciça, equimoses, perda temporária do pulso e infecção local. As mais graves ocorrem: nos pacientes com débito cardíaco baixo, hipotensos, nos que necessitam de medicações anticoagulantes e com septicemia. Apesar da incidência elevada de complicações, os prejuízos resultantes da canulação da artéria radial são poucos.

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