SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO UMA NOVA CULTURA FINANCEIRA

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1 SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO UMA NOVA CULTURA FINANCEIRA O Banco Central lançou o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), que vai estabelecer novas regras para as operações financeiras, ou seja, que vai afetar diretamente o nosso dia-adia de empresário ou de cidadão. Tão logo se inteirou da existência do novo sistema, a ABRAPNEUS, por meio de sua Assessoria, passou a desenvolver um amplo estudo sobre o SPB, para informar; em tempo hábil, a todos os seus associados sobre as mudanças principais que vêm pela frente. O que já está perfeitamente definido divulgamos agora. Entretanto, boa parte do que foi implementado em abril próximo, ainda não está perfeitamente claro para nós e, nem mesmo, para os bancos, principais interessados, pois serão diretamente afetados pelo novo sistema. As empresas comerciais de médio e grande porte, e as de prestação de serviços que trabalham com moeda estrangeira, serão alcançadas, de imediato, pelas alterações. Nos parece que o SPB também atingirá as micro e pequenas empresas, embora grande parte de suas transações financeiras situem-se em valores inferiores ao limite imposto pelo Bacen, que é de R$ 5 mil por transação. Folhas de pagamento, compras de grandes volumes de mercadorias, bem como todo o fluxo de caixa das empresas, deverão merecer atenção redobrada, sob o risco de não serem efetuados por falta de saldo, decorrente do descasamento entre pagamentos e recebimentos. A grande novidade do SPB é a consolidação da informatização bancária, sem a qual não seria possível implementa-la. Aliás, o próprio Banco Central impõe aos participantes do Sistema uma informatização urgente, acompanhada da contratação de pessoal altamente qualificado para operá-lo. Isto, nós sabemos, vai onerar os bancos, que deverão repassar tanto este como também outros custos que ainda desconhecemos. A Abrapneus manterá informados todos os seus associados em relação ao SPB, que poderá alterar a estrutura bancária e financeira do País. 1

2 SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO MUDANÇAS RADICAIS AJUSTANDO-SE AO MUNDO GLOBALIZADO O Sistema de Pagamentos Brasileiro foi definitivamente instalado em abril. Isto significa que as transações financeiras já deverão ser feitas sob as novas regras e condições. Toda a atenção deve estar voltada para o valor limite para transações de R$ 5 mil. Este valor, que parece emblemático, é resultado de ampla pesquisa realizada pelo Banco Central, que mostra que apenas 2% das transações financeiras realizadas no País estão acima daquele patamar. Com este limite, passa a existir a obrigatoriedade de os bancos terem fundo de caixa para cobrir as transações em valores superiores ao estipulado, e sem contar com a câmara de compensação de fechamento diário, para efetua-las apenas no papel, como é feito atualmente. O principal objetivo do Bacen com a medida é melhorar a segurança do sistema financeiro, evitando novas incursões dos participantes do sistema no Proer. Ou seja, para não quebrar, um banco só pode efetuar transações que ele comprove ter condições de cobri. Isto evita a descapitalização, que é uma das principais causas do socorro aos bancos que operam no País. A mudança, logicamente, vai influir na vida de todos os brasileiros, apesar do limite criado pelo Bacen. Basta dizer, por exemplo, que uma empresa não poderá pagar seus funcionários se não tiver todo o montante em conta corrente, sem contar com resgates posteriores de aplicações financeiras ou baseadas na compensação de cheques ou DOCS; da mesma forma, o banco do qual a empresa é correntista deverá ter o mesmo montante em caixa e ser devidamente avisado pela empresa de que deverá dispor do capital no dia previsto. Basta uma falha qualquer, da empresa ou do banco, e os funcionários poderão não receber seus salários. 2

3 SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO Em 1.999, a diretoria do Banco Central aprovou um projeto para a implantação do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), com o apoio do Governo Federal. Este projeto é resultado de estudos sobre os sistemas de pagamentos no mundo, como são organizados, quais são os níveis de segurança e outros aspectos. O estudo foi comparado com o sistema praticado no Brasil e desta comparação surgiu um diagnóstico de nosso sistema, que evoluiu nas necessidades e possibilidades de seu aperfeiçoamento, envolvendo até mesmo, mudanças na legislação. Para o Banco Central, os principais objetivos do projeto são a modernização do sistema financeiro, a segurança das operações nele praticadas e, sobretudo, a redução dos riscos. O sistema bancário analisou o projeto detalhadamente. Opinou e sugeriu pontos importantes para que os objetivos do Bacen fossem atingidos. O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) é um conjunto de regras, instrumentos e procedimentos que possibilita transferências de dinheiro e de ativos financeiros entre pessoas, empresas, governos e instituições financeiras. As economias de mercado dependem do sistema para movimentar recursos financeiros gerados pelas atividades produtivas, comerciais e financeiras, em moeda nacional ou estrangeira. O sistema de pagamentos é composto pelos seguintes subsistemas: - Compensação de cheque e de outros papéis (Campi); - Compensação e liquidação de ordens eletrônicas de débito e de crédito; - Compensação de transferência de fundos e de outros ativos financeiros; - Compensação e liquidação de operações com títulos e valores mobiliários; - Compensação e liquidação de operações realizadas em bolsas de mercadorias e de futuros; - Outros, inclusive operações com derivativos financeiros, cujas câmaras ou prestadoras de serviços foram autorizadas pela lei ,de 27 de março de Estes subsistemas operam em regime de liquidação defasada, ou seja, a liquidação financeira, que caracteriza o encerramento de uma obrigação, não ocorre simultaneamente à negociação do ativo. Na prática, a defasagem representa um aumento do risco de crédito para o Banco Central. Isso ocorre porque as operações de pagamento são feitas por transferência de fundos (reservas) entre as contas que os bancos que participam do Sistema Financeiro Nacional têm no Banco Central, que são as chamadas contas de Reservas Bancárias. O Banco Central verifica estas contas com base no saldo final do movimento diário de cada instituição bancária, quando todos os lançamentos já foram feitos. Quando um participante de qualquer subsistema apresenta inadimplência, é gerado um saldo negativo de Reservas Bancárias. Cabe ao Bacen conceder ou não crédito para a instituição zerar sua conta. De forma geral, o Bacen acaba concedendo o crédito, sem limite de concessão ou garantia de retorno, para 3

4 assegurar a integridade e a confiabilidade do sistema de pagamentos, evitando o risco da quebra sucessiva de bancos pela não liquidação financeira das transações. Essa forma de atuar do Bacen dá grande tranqüilidade às instituições bancárias e financeiras, pois elas não precisam garantir, ao final de cada dia, a existência de recursos suficientes para cobrir a movimentação de capital realizada no período. Da mesma forma, os bancos transferem parte dessa facilidade a seus clientes, garantindo transações a descoberto, contando com a entrada futura de recursos de quaisquer dos subsistemas já citados, como, por exemplo, a compensação de cheques recebidos, o saque em aplicações ou resgate de fundos ou de títulos. Este procedimento incorre em riscos que podem resultar em prejuízos de alta monta para correntistas e para todo o sistema, como temos assistido todas as vezes que instituições financeiras procuraram socorro no Proer. Vale lembrar que quem arca com este socorro não é o sistema financeiro. Tampouco o Banco Central, que apenas o administra. Impostos e taxas pagas por toda a sociedade foram criadas e mantidas para assegurar a estabilidade do sistema, além do próprio Proer. As mudanças no sistema têm por objetivo principal evitar o chamado risco sistêmico, que representa na prática, uma quebradeira generalizada. Outro fator determinante para a realização da mudança é a globalização. O novo sistema é mais adequado aos padrões internacionais de funcionamento do mercado financeiro, tornando o mercado brasileiro mais atrativo ao ingresso do capital externo, porque reduz a taxa de risco internacional. Como o sistema é complexo, qualquer mudança em uma parte dele causa alterações generalizadas, com profundidade e abrangência que ainda não estão totalmente claras. SITUAÇÃO ATUAL O sistema atual e seus subsistemas funcionam com prazos e condições determinados, que apresentamos a seguir: - Empréstimos, aplicações, resgates e pagamentos em geral são negociados e liquidados geralmente na mesma data, em cheque ou lançamento em conta corrente; - Fundos são aplicados ou resgatados em cheque ou lançamento em conta corrente, no dia da aplicação/resgate; - Títulos privados e valores mobiliários (menos ações) são pagos em cheque ou lançamento em conta corrente e transferidos no dia da negociação; - Títulos públicos são negociados e liquidados na mesma data, em reservas; - Ações são negociadas numa data e liquidadas (ativo e reservas) três dias depois; - Operações de câmbio são negociadas em uma data e as moedas são trocadas dois dias depois. - Mercados de derivativos são negociados numa data e ajustados no dia seguinte via fundos compensáveis; - Cadernetas de poupança têm data de aniversário igual à data de aplicação, independentemente da forma de liquidação (cheque, débito em conta ou dinheiro); - Resgates de poupança podem ser feitos em dinheiro; - Operações compromissadas em títulos privados negociados e liquidados na mesma data, com pagamento em fundos compensáveis; 4

5 - Operações compromissadas em títulos públicos negociados e liquidados na mesma data, com pagamento em reservas; - Transferências de recursos são geralmente realizadas via cheques ou DOCS, sem comunicação prévia ao banco; - O giro de cheques, sem comunicação prévia ao banco, é largamente utilizado e só impacta o limite de crédito do cliente junto ao banco, não trazendo nenhum impacto de caixa (pagamentos a descoberto); - Retirada de dinheiro em maiores quantidades normalmente implica em programação e comunicação prévia (48 horas) ao banco pagador. - Cobrança, pagamentos de impostos, contas préprogramadas e outras obrigações são geralmente pagas em cheque ou débito em conta corrente e creditado aos favorecidos da mesma forma (exceção a impostos). As formas de negociação financeira apresentadas são práticas comuns às pessoas físicas e jurídicas que operam normalmente no sistema bancário. Deve-se ressaltar que uma das práticas mais comuns às empresas do setor de comércio e de serviços é o giro de cheques, na qual o banco cobre eventuais transações a descoberto contando com entradas futuras de recursos. Das transações apresentadas, a maioria é feita em cheque ou por débito em conta corrente e mesmo cheques de grande valor são emitidos sem comunicação prévia ao banco. AS MUDANÇAS A principal mudança, que resultará em modificações em toda a estrutura atual, é que, a partir de abril, as contas Reservas Bancárias, que os bancos mantêm no Bacen para liquidação das operações financeiras, não poderão mais apresentar saldo negativo em nenhum momento do dia. Ou seja, a concessão de crédito que o Banco Central fazia junto aos bancos, no final do movimento diário, deixa de existir, além do que, as instituições não poderão ter saldo negativo durante todo o movimento diário. Em decorrência desta mudança, o Serviço de Compensação de Cheques e outros papéis (Campi) necessitará de depósito prévio e diário para garantir a participação dos bancos no processamento do dia. Isto é, os bancos não podem mais aceitar, ou executar, as chamadas operações casadas, somente se eles fizerem depósitos no valor destas transações antecipadamente na Campi. A outra mudança estrutural importante será em relação ao Serviço de Liquidação e Custódia de Títulos Públicos, o Selic, que passará a efetuar a liquidação financeira na conta Reservas Bancárias simultaneamente ao registro de custódia dos títulos negociados, em tempo real. Isto significa que os títulos não poderão ter liquidação financeira antecipada; a baixa no registro de títulos deve ser imediata. Nestas três mudanças estruturais há um ponto em comum muito importante: o monitoramento das contas reservas bancárias e as transações de compensação e de liquidação de títulos passam a ocorrer em tempo real. Mas, o que isto significa? Tempo real é um termo muito usado atualmente, principalmente com a massificação do uso da informática e 5

6 da internet. Hoje, por exemplo, as transferências bancárias já podem ser feitas dessa forma, porque ao autorizar uma transferência, observando os limites estipulados, utilizando sua assinatura eletrônica (senha), o depositante tem o recurso transacionado transferido imediatamente para a conta do depositado. Isto ainda não ocorre com DOCs, mas já ocorre nos pagamentos eletrônicos de contas de serviços públicos ou de boletos bancários. Hoje, o próprio sistema informatizado monitora a conta do depositante on line liberando ou não a transação, condicionada à existência de fundos, passará a ocorrer para todas as transações interbancárias e dos participantes do sistema com o Banco Central. Assim, o banco não poderá autorizar, por exemplo, o desconto de um cheque de determinado valor se ele não tiver o montante de recursos previsto em seu movimento de caixa naquele dia, porque o Bacen não autoriza a transação. Na verdade, a responsabilidade pelos riscos das operações passará a ser dos bancos participantes do sistema de pagamentos e não mais do Banco Central. A operação do sistema em tempo real só será possível para os bancos que já possuam informatização total de seus sistemas operacionais. A crescente informatização dos bancos brasileiros nos últimos anos é um dos fatores que facilitou ao Banco Central a formulação do SPB. Com as mudanças, o sistema financeiro deverá revisar todos os processos, produtos e sistemas informatizados, enfatizando a rentabilidade dos negócios e a otimização de seus serviços. A conseqüência principal das alterações são maior segurança para os clientes e maior credibilidade interna e externa. Para possibilitar a mudança no sistema, foi aprovada a Lei , de 27 de março de 2001, que regula o novo Sistema de Pagamentos Brasileiro, que tem como pontos principais o estabelecimento de diretrizes para melhorar o gerenciamento do risco sistêmico, a criação do Sistema de Transferências de Reservas (STR) desenvolvido e administrado pelo Bacen, e a criação de Clearings, que são câmaras de compensação eletrônicas formadas pelos maiores bancos do mercado. AS CLEARINGS E O STR Criadas pelo Banco Central, as clearings têm papel muito importante no SPB, que explicaremos de forma breve nesta seção. Elas serão um sistema de proteção do Banco Central, linha avançada de defesa da reserva bancária. Elas vão estabelecer limites garantias dos participantes e assegurar certeza de liquidação das operações. Mesmo na hipótese de um participante quebrar, ainda que seja este participante com maior posição devedora, a clearing vai assegurar a certeza de liquidação das operações transacionadas. Uma clearing é uma câmara de compensação eletrônica controlada pelos bancos brasileiros, para a transferência de fundos de clientes e de instituições financeiras, onde as liquidações são efetuadas pelo valor líquido multilateral. A clearing de pagamentos opera com aportes de garantias no início do dia, com regras preestabelecidas e acordadas por contrato entre seus participantes, com o objetivo de reduzir riscos e aumentar a eficiência do sistema de pagamentos. O Banco Central apenas supervisionará as clearings, que serão administradas pelos bancos. A clearing permitirá a transferência de valores entre os bancos participantes pela liquidação das operações por seu valor líquido (diferença entre os valores recebidos 6

7 e pagos), após sua compensação multilateral. Para garantir a liquidação das operações, as clearings exigirão garantias (em reservas) das instituições financeiras participantes, que deverão ser depositadas no início do dia. Assim, a instituição que não efetuar o depósito de garantias não poderá usar uma clearing para cobrir uma transação financeira qualquer. O sistema de clearings será uma alternativa para a redução de custos financeiros e operacionais das instituições financeiras. No Sistema de Transferência de Reservas as transações são feitas operação por operação, pelo valor bruto e em tempo real, além de exigirem 100% de saldo na conta Reservas Bancárias para serem efetivadas. Na clearing de pagamentos as transações serão feitas por valor líquido, que também será o valor registrado nas contas Reservas Bancárias. Com as clearings, o Compe (compensação de cheques) também vai sofrer modificações. Os pagamentos de valores mais elevados (acima de R$ 5 mil), hoje processados na Compe, deverão ocorrer na clearing e no STR. O SPB vai trazer novas oportunidades de negócios, propiciará o fortalecimento das clearings que já existem e criará outras, propiciará a criação de novos produtos e de soluções dos bancos. A forma de funcionamento das clearings já é conhecida dos bancos participantes da Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP). A CIP é uma instituição que presta serviços aos bancos. É uma empresa que processa pagamentos que os bancos fazem por conta de seus clientes e por conta própria. O grande desafio da CIP, que já está estabelecida, é fazer com que o uso do cheque seja desestimulado e que se passe a usar o sistema eletrônico de pagamentos. A CIP foi concebida com o propósito de oferecer ao sistema bancário maior eficiência. Seus sócios são 44 bancos de todos os tipos e tamanhos (varejo, atacado, nacionais, estrangeiros, segmentados, grandes e pequenos). O maior acionista tem 10% e o menor 0,5%. Os participantes do sistema serão os cerca de 170 bancos atualmente em operação. Trata-se de uma sociedade civil sem fins lucrativos, com capital inicial de 30 milhões de reais, relativamente abaixo, porque o sistema utilizado dá total garantia, sem riscos de crédito para a CIP. Ela vai prestar serviços de liquidação de pagamentos pela compensação multilateral em tempo real. Cada banco precisará ter um valor mínimo depositado no início do dia, no valor estimado de, no máximo, 5% do total dos pagamentos que o banco vier a realizar. A idéia básica é operar ao menos os pagamentos com cheques superiores a 5 mil reais. Os cálculos indicam que serão 11 pagamentos por segundo. O volume de operações atual mostra que são compensados no País cerca de 121 mil cheques por dia com valores acima de R$ 5mil reais, e 20 mil cheques por dia com valores acima de R$ 25 mil reais. Com o limite de R$ 5 mil reais para a compensação de cheques sem ônus, a CIP espera que os bancos realizem com ela as operações de compensação, mesmo porque o custo operacional da Compe será maior. A grande vantagem para o cliente final é a rapidez na efetivação de um negócio como, por exemplo, a compra de um veículo, no qual o comprador efetua por internet uma ordem de pagamento a seu banco, que por sua vez envia a ordem para a CIP pagar à loja e, em no máximo 10 minutos, a operação será aprovada e a revendedora poderá entregar o produto sem riscos. Para que isto funcione, cada banco deverá depositar, às 8h30, os recursos por ele especificado, para que ele possa participar dos negócios do dia. A CIP emitirá uma mensagem informando a todos a relação dos participantes. O depósito inicial 7

8 vai refletir as características do sistema bancário brasileiro. A qualquer momento, um banco poderá saber o saldo de sua conta, em valor líquido. Uma ordem de pagamento que não tenha fundos para ser efetuada ficará em uma fila à espera de recursos a receber. Ao final do dia, às 17h, os saldos líquidos de todos os bancos serão transferidos ao STR. As garantias depositadas servem especificamente aos fins declarados e não podem ser usadas para outros fins. A previsão inicial é de que a CIP receba, diariamente, 20 mil cheques e 280 mil DOCs se os bancos encaminharem todos os DOCs de todos os valores, para a CIP e para a liquidação da bolsa, que também terá parte feita pela câmara. Isto soma cerca de 300 mil transações por dia. O QUE MUDA PARA OS BANCOS Os bancos já foram comunicados de diversas formas sobre as mudanças. Alguns deles já estão comunicando seus clientes sobre as mudanças em conta corrente e nas operações diárias. Para os bancos, as principais mudanças são: - Cheques acima de R$ 5 mil serão onerados por um depósito compulsório não remunerado no valor do instrumento; - os sistemas de transferências eletrônicas transferirão reservas em tempo real(str) ou na respectiva janela no mesmo dia da entrada; - a conta reserva dos bancos não poderá ficar negativa em nenhum momento durante o dia, mas todos os valores depositados nos compulsórios podem ser utilizados durante o dia; - as clearings terão janelas de liquidação independentes e não sobrepostas durante o dia. - o Banco Central disponibilizará um redesconto intradia com taxa zero, mas exigindo lastro em títulos públicos; - corretoras e distribuidoras não precisarão ter um banco custodiante e poderão liquidar suas operações através de vários bancos com os quais mantenham conta; - as voltas de operações compromissadas precisarão ser comandadas pelas duas partes destes negócios; - as aplicações deverão ser liquidadas em reservas tanto na entrada quanto na saída; operações anteriores poderão ser resgatadas na forma como foram aplicadas; - depósitos em poupança de valor diário total acima de R$ 5 mil podem ter data de aniversário compatível com a data da efetiva disponibilidade da reserva. - Lançamentos de maior valor e liquidação dos saldos devedores das clearings deverão obrigatoriamente ser realizados via STR. IMPACTOS PARA OS BANCOS Em vista das mudanças, os bancos deverão alterar sensivelmente suas formas de operar no novo sistema. Os impactos do SPB para os bancos são: - Bancos com grandes valores de compulsórios têm maior colchão de liquidez intradia; - Saldos credores e devedores em clearings distintas implicam em maiores necessidades de liquidez intradia; - Emissão de cheques de valor superior a R$ 5 mil por cliente impacta a liquidez do banco; - Saques sobre reservas feitos por clientes, inclusive intradia, 8

9 deverão ser controlados em tempo real; - Instituições financeiras não bancárias exigirão atendimento especial para operem no Selic; - O horário e a forma de liquidação/retorno de operações fazem diferença; - A falta de reserva no banco pode inviabilizar operações de seus clientes, mesmo que estes supostamente tenham reservas disponíveis (especialmente relevante para instituições financeiras não bancárias); - A falta de mecanismos de cross margin implicará em grande consumo de garantias junto as clearings com impactos na liquidez das instituições de atacado; - O CDI over deixa de ser uma operação com impacto na reserva do dia seguinte, passando a ser uma operação de troca de reserva para o mesmo dia; - Instrumentos para a transferência de reservas intradia entre instituições financeiras deverão ser criados; - O fluxo de caixa dos bancos ganha maior volatilidade; - Os cheques de valor superior a R$ 5 mil serão fortemente desestimulados(fragmentação de cheques); - Os agendamentos de negócios deverão crescer expressivamente dado o aumento de previsibilidade que propiciam; - Poderão surgir negociações de reservas intradia com clientes não financeiros (transferência via STR no início do dia para devolução pela mesma forma ao final do dia), possibilitando o atendimento de descompassos de reservas sem a manutenção de um colchão de liquidez em títulos públicos; - Estímulo às operações no ambiente de uma mesma clearing pela economia de liquidez e garantias que isto propiciará; - Uniformização das formas de liquidação de títulos públicos e privados: - Definições de novos parâmetros em negociações, tais como horário limite para lançamentos, via de pagamento a ser adotada, disponibilidade dos recursos para movimentação pelo cliente; - Imposição de horários mais restritivos para a movimentação de valores pelas limitações de horários das próprias clearings; - dissociação da data de negociação em relação à data de liquidação física e financeira (aumento da previsibilidade). ADAPTAÇÕES E NOVOS PRODUTOS Para se adaptarem à nova realidade, os bancos deverão lançar novos produtos, taxas e tarifas, como segue: - Tarifação dos cheques de valor superior a R$ 5 mil - Disponibilização de saldos intradia; - Bloqueio de reserva para uso de clientes; - Disponibilização de ordens de crédito condicionadas a eventos; - Emulação de ordens de débito; - Concessão de limites intradia; - Prestação de serviços de pagamentos a instituições não bancárias; - Operações de Selic; - Redesconto intradia; - Intermediação de operações de grande porte; - Cobrança eletrônica; - Agendamento de pagamentos futuros; 9

10 - Captura de ordens fora do expediente; - Antecipação intradia de reservas para clientes; - Venda de reservas para clientes; - Prestação de serviços a estrangeiros; - Agente fiduciário; - Movimentação de valores e ativos; - Guarda e controle de investimentos individuais e coletivos; - Representação junto a órgãos e reguladores; - Agente de compensação junto a clearings; - Aluguel de papéis; - Provedor de recursos em moeda nacional; - Comissário Mercantil; - Comércio eletrônico; - Pagamentos on line; - B2B; - Comércio internacional; - Leilões eletrônicos; - Pré-qualificação; - Arremate condicionado a pagamento; - Sistemas de ofertas. Fica claro que as mudanças exigem dos bancos uma modernização acelerada. Aqueles que não o fizerem não poderão participar ativamente do sistema e deverão até mesmo perder clientes. Outra exigência, esta mercadológica, impõe aos bancos o lançamento de produtos novos e operação em áreas nas quais eles não participavam. Um exemplo claro está na área de comércio eletrônico e de B2B (Business to Business), que exigem um alto nível de informatização, com sistemas modernos, eficientes e de grande segurança, que, aliás, é uma das exigências mais importantes para o funcionamento de todo o SPB. BOLSAS DE VALORES A Bovespa, considerando a infraestrutura de negociação, compensação e liquidação praticadas no mercado internacional e analisando as necessidades do mercado local, criou uma empresa independente para a compensação, liquidação, custódia e controle de risco: a CBLC, gerida pelo mercado, bancos, corretoras, distribuidoras, instituições financeiras em geral. A análise e os contatos com as principais clearings de outros países conduziram à concepção de um processo que vai desde a execução de uma ordem até a compensação, o trabalho de contraparte central, a liquidação, controle de riscos e custódia de títulos, concentradas em uma só organização. Outra tendência deste tipo de empresa é não limitar essas operações a uma só espécie de ativos, mas sim de ações, renda fixa privada, títulos públicos e de outros tipos, atendendo a diversos tipos de instituições do mercado: instituições financeiras, bancos de investimentos, corretoras, distribuidoras, emissores, investidores institucionais. Com a unificação do mercado de ações, no ano passado, a CBLC se tornou a maior clearing de ações da América Latina. COMÉRCIO EXTERIOR Uma das maiores preocupações das empresas que operam em comércio exterior diz respeito às possíveis modificações no câmbio, uma vez que estas trabalham diariamente com a conversão de moedas para honorarem seus compromissos externos e internos. 10

11 No sistema atual, em qualquer transação cambial o Banco Central arcava com todo o risco de inadimplência das partes contratantes. Como o mercado de câmbio opera grandes volumes de recursos diários, o que pode resultar em desastres fatais para instituições financeiras, o que acabou tornando o Banco Central o principal credor de bancos liquidados. Uma operação de câmbio consiste de duas vendas, uma de dólares e outra de reais. Hoje, estas vendas são totalmente desvinculadas. No exterior, se um banco que vende moeda emite uma ordem de pagamento, o correspondente ao Banco Central pode pagá-la ou não, desde que exista saldo em reservas. No Brasil o Banco Central ainda assume o risco, pois considera que o credor da operação endividou-se na Compe ou na Selic para cumprir sua parte na negociação. Se ele não receber, poderá gerar uma cadeia de inadimplência, o que seria prejudicial a todo o sistema. No novo SPB o risco será administrado pela clearing de câmbio, que impedirá a propagação do risco para todo o sistema financeiro. Sua estrutura de atuação compreende um ambiente de negociação, um módulo de análise destinado a examinar os parâmetros dos bancos participantes da operação e a taxa cambial no contexto do mercado, e um cronograma de operações. pelo novo sistema, grandes movimentações devem ser comunicadas antecipadamente aos bancos com os quais elas operam seus contratos de câmbio. Sem esta comunicação, o banco não terá como disponibilizar recursos para depositar na clearing de câmbio, inviabilizando qualquer transação nesta área. A clearing de câmbio será gerenciada por um comitê deliberativo composto por 3 membros da BM&F e 10 indicados pela Febraban, renovados periodicamente. DOCUMENTOS ANEXOS Para complementar este trabalho, estamos apresentando um material publicado pelo Banco Central e um informe da Abrapneus. ANEXO I BANCO CENTRAL DO BRASIL O que é SPB Sistema de Pagamentos Brasileiro É o conjunto de regras, instrumentos e procedimentos que possibilita as transferências de dinheiro e de ativos financeiros entre pessoas, empresas, governo e instituições financeiras. Objetivo Pelo cronograma estabelecido, entre 9 e 10h (horário de Nova Iorque), os bancos participantes das operações diárias de câmbio deverão depositar os respectivos pagamentos, para que, entre 10 e 11h (horário de Nova Iorque), a clearing efetive o pagamento. Assim, se o banco não tiver efetuado o depósito, ele não poderá participar das operações de câmbio naquele dia. As empresas do setor de comércio exterior não podem esquecer que, ainda Reduzir o risco de a sociedade brasileira, por intermédio do Banco Central do Brasil, ter de assumir o prejuízo decorrente de eventuais problemas financeiros de um banco. Como está sendo desenvolvido O projeto do novo SPB está sendo desenvolvido pelo Banco Central do Brasil a partir da experiência internacional, na 11

12 elaboração de sistemas similares e da análise das particularidades do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Tem contado com gestões de instituições financeiras e de importantes segmentos da sociedade. Implantação. Quem está envolvido Todo Sistema Financeiro Nacional (SFN) está envolvido na implementação do novo SPB. O Banco Central do Brasil coordena o processo, mas todas as instituições financeiras devem se adequar à nova realidade. Como está Atualmente, esse sistema está em fase de testes e sua implantação está prevista para abril de Benefícios - O Brasil terá um sistema de pagamentos compatível com os melhores sistemas internacionais. - As transações bancárias ficarão mais rápidas, seguras e confiáveis. - O SPB ampliará a possibilidade de transferência imediata de dinheiro. Por exemplo, um cliente de um banco em Manaus (AM) poderá transferir dinheiro, na hora, de sua conta para a conta de um outro cliente, de outro banco, em Cruz Alta (RS). - O novo sistema possibilitará o surgimento de novos produtos e serviços bancários. Se você quiser saber mais a respeito desse sistema, acesse a página do Banco Central do Brasil na internet. ou entre em contato com as Centrais de Atendimento ao Público do Banco Central do Brasil pelo telefone: (ligação gratuita). Pagamentos de contas (água, luz, telefone, cartão de crédito etc.) Nada muda. Esses pagamentos continuarão sendo efetuados da forma atual. Débito automático Não haverá alterações. Saques e depósitos em conta corrente Não haverá alterações. Cheques e DOCs inferiores a R$ 5mil Não haverá alterações. Cheques e DOCs iguais ou superiores a R$ 5 mil Não será proibido emitir cheque ou DOC com valor igual ou maior do que R$ 5 mil. Porém, para cheques ou DOCs superiores a R$ 5mil, os bancos serão obrigados a manter um depósito não remunerado no Banco Central do Brasil, no valor correspondente. Por essa razão, os bancos poderão orientar seus clientes a usar a transferência eletrônica, em vez de cheques e DOCs. Como todo serviço bancário, as instituições poderão continuar a cobrar tarifas diferenciadas, dependendo de cada banco e de cada tipo de operação. O porquê do limite de R$ 5mil As simulações realizadas pelo Banco Central do Brasil demonstram que as operações financeiras efetuadas por meio de cheques e DOCs de valor igual ou acima de R$ 5 mil trazem grande risco de gerar prejuízos para a sociedade, como conseqüência de eventual problema 12

13 financeiro de um banco. Os cheques e DOCs de valor menor que R$ 5 mil correspondem a mais de 98% da quantidade total, o que significa que o impacto do novo SPB se dará em pequena parcela da população. Prazos da compensação de cheques e de DOCs Não haverá mudança nos prazos da compensação de cheques e de DOCs. Cheques administrativos Poderão continuar existindo, Porém o cheque administrativo deverá ser substituído gradativamente pela transferência eletrônica. Como qualquer outro cheque, o banco também deverá efetuar o depósito correspondente no Banco Central do Brasil. Fundos e outras aplicações financeiras Os tipos de aplicações financeiras (CDB, depósito a prazo, fundos, etc) não deverão sofrer modificações. Poderão ocorrer mudanças na maneira de aplicar ou de resgatar os recursos (no próprio dia ou no dia seguinte, se for utilizado cheque ou DOC), o que dependerá do relacionamento de cada banco com seus clientes. Poupança Não haverá alteração significativa. Somente os depósitos em cheques de valor igual ou superior a R$ 5 mil podem ter, como data de aniversário (dia do crédito dos rendimentos), o dia seguinte ao depósito. Transferências eletrônicas Os bancos poderão rever os limites e procedimentos de segurança para transferência eletrônica, a fim de permitir melhor utilização dos novos produtos. Modificações a que os bancos estão obrigados a fazer Para participar do novo SPB e poder realizar pagamentos, os bancos devem adaptar seus sistemas de informática, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Banco Central do Brasil. Isso inclui a compra de equipamento de informática, a contratação de pessoal especializado e a aprovação nos testes de adequação ao novo sistema. ANEXO II INFORME ABRAPNEUS SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO O Banco Central está introduzindo no mercado brasileiro um novo sistema de compensação. Trata-se do SPB Sistema de Pagamentos Brasileiro, um modelo a ser conhecido profundamente por empresas e pessoas físicas para que possam adaptarse a essa nova realidade. Origem Esse projeto tem início em meados de 1994, quando o Banco Central começou a estudar, com profundidade, o funcionamento dos sistemas de pagamento no mundo, organização, nível de segurança e outros aspectos comparativamente ao Brasil. Foi realizado um diagnóstico do sistema brasileiro e levantamento das necessidades e possibilidades de aperfeiçoamento. Em maio de 1999, a diretoria do Banco Central aprovou o projeto, com o apoio do Governo Federal. 13

14 O que é o SPB O Sistema de Pagamentos Brasileiro SPB é um conjunto de regras, instrumentos e procedimentos que possibilita transferências de dinheiro e de ativos financeiros entre pessoas, empresas, governos e instituições financeiras. A mudança prevê compensação em tempo real para valores acima de R$ 5 mil e o monitoramento on-line das contas dos bancos no Banco Central. Bancos, Corretoras e Distribuidoras deverão ter controle diário de caixa para fazer frente à liquidação de suas operações. Objetivos Reduzir o risco de a sociedade brasileira, por intermédio do Banco Central, ter de assumir prejuízos decorrentes de eventuais problemas financeiros de um ou mais bancos. Atualmente cabe ao Banco Central o risco sistêmico, ou risco de inadimplência, pois arca com ônus de propiciar liquidez ao conjunto. Desenvolvimento e data de implantação O novo projeto do SPB está sendo desenvolvido pelo Banco Central. O Sistema Financeiro Nacional está envolvido na sua implementação devendo todas as instituições financeiras adequarem-se à nova realidade. O que deve mudar com o SPB Com o novo sistema todas as compensações de valores acima de R$ 5 mil serão feitas on-line, ou seja, no mesmo momento em que a transação for realizada e não mais à noite, como ocorre no sistema atual, o que implica a existência da disponibilidade da reserva no momento da transação. Cabe também destacar que a compensação de cheques e DOCs de valor igual ou superior a R$ 5 mil não será proibida. Na prática, para este caso, o Banco Central exigirá que os bancos efetuem a constituição prévia e obrigatória de um depósito em espécie e sem remuneração, com custo equivalente ao CDI, para suportar os valores da compensação. Como a operação envolve custo, tem-se aí o fator determinante para que seja desestimulada. Para os pagamentos de contas (água, luz, telefone, cartão de crédito, etc.) o sistema não muda, ou seja, esses pagamentos continuarão sendo efetuados na forma atual. Não haverá alterações também para os seguintes casos: débitos automáticos, saques e depósitos em conta corrente, cheques e DOCs inferiores a R$ 5 mil, cartões de crédito e de débito. O limite de R$ 5 mil Os cheques e DOCs de valor inferior a R$ 5 mil correspondem a mais de 98% da quantidade total emitida. Segundo o Banco Central, embora as operações acima de R$ 5 mil sejam em menor volume físico, trazem grande risco de gerar prejuízos ao sistema financeiro; portanto, se esse grupo de pagamentos for feito por meio eletrônico, o risco de inadimplência será reduzido. Modificações para os bancos Para participar do SPB os bancos devem adaptar seus sistemas de informática de acordo com os critérios estabelecidos pelo Banco Central do Brasil. Isso inclui a compra de equipamentos de informática, contratação de pessoal especializado e a aprovação de sua adequação ao novo sistema. As Clearings As clearings terão um papel extremamente importante no novo modelo. Clearing é um sistema centralizado e 14

15 computadorizado para liquidar dívidas entre membros. Elas vão estabelecer limites de garantias dos participantes e assegurar certeza de liquidação das operações. Preocupações com o novo sistema Entre as preocupações em relação ao SPB, a mais importante é a segurança. O Banco Central determinou que o sistema deve ter controle estrito de acesso, com criptografia de dados. As mensagens de pagamento devem ter autenticação externa, fornecida por autoridades certificadoras, que funcionam como câmaras de compensação terceirizadas. Outro problema a ser considerado é o descasamento de operações. Por exemplo, para empresas que vendem no varejo e compram no atacado, o descasamento será inevitável. Cheques até R$ 5 mil serão compensados de 24 a 72 horas. Pagamentos acima desse valor, realizados eletronicamente, exigirão transferência de recursos imediata, implicando em necessidade de capital de giro. Os bancos terão à sua disposição mais fundos flutuantes para aplicar a custo zero. Outras conseqüências deverão ser cuidadosamente observadas, pois, ao contrário do que se imagina, os impactos do novo sistema virão também para aqueles que não costumam habitualmente emitir cheques acima do valor estabelecido. O assunto é polêmico e exige mais discussões dos empresários e da sociedade, uma vez que afetará todos os setores. O que observar com o novo sistema - Cheques acima de R$ 15 mil serão onerados por um depósito compulsório não remunerado no valor do instrumento (Préfunding). - Os sistemas de transferências eletrônicas transferirão reservas em tempo real (STR) ou no mesmo dia do input (CIP). - A conta reserva dos bancos não poderá ficar negativa em nenhum momento durante o dia, mas todos os valores depositados nos compulsórios poderão ser utilizados durante o dia. - O Banco Central disponibilizará um redesconto intradia com taxa zero, mas exigindo lastro em títulos públicos. - Não haverá mudança de procedimento para pagamento de contas (água, luz, telefone, cartão de crédito, etc), débito automático, saques e depósitos em conta corrente, cartões de crédito e de débito e prazos de compensação de cheques e de docs. - Para cheques inferiores a R$ 5 mil não estão previstas alterações, porém não está descartada a possibilidade da cobrança de tarifas para compensação. - Cheques administrativos poderão continuar existindo. Porém o cheque administrativo deverá ser substituído gradativamente pela transferência eletrônica. - Aplicações financeiras do tipo CDE, depósitos a prazo e fundos não deverão sofrer modificações. Poderão ocorrer mudanças na maneira de aplicar ou resgatar os recursos (no próprio ou no dia seguinte, se for utilizado cheque ou DOC), o que dependerá do relacionamento de cada banco com seus clientes. - Não haverá alteração significativa em Poupança. Depósitos em cheques de valor igual ou superior a R$ 5 mil poderão ter como data de aniversário o dia seguinte ao depósito. 15

16 - Com relação às transferências eletrônicas, os bancos poderão rever os limites e procedimentos de segurança para transferência eletrônica, a fim de permitir melhor utilização dos novos produtos. Conclusão O novo Sistema de Pagamentos Brasileiro é um projeto complexo e polêmico, mas de importância estrutural. Há de se considerar que o sistema deverá reduzir os riscos de inadimplência de tais operações. Abstraindo-se tal conceito, conclui-se que, se bem estruturado, o sistema poderá, em última análise, criar condições para a redução do risco Brasil. As transações bancárias ficarão mais rápidas, seguras e confiáveis. O novo sistema possibilitará também o surgimento de novos produtos e serviços bancários. Trata-se de uma mudança cultural, pois alguns empresários estão habituados a lidar com cheques prédatados e até mesmo negociar diretamente com cheques de terceiros. Os empresários deverão adaptar-se aos novos conceitos e observa-los atentamente para não incorrerem em possíveis prejuízos. 16

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