UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI Aparecido Antonio Eduardo DIFUSÃO DA IMPORTÂNCIA AMBIENTAL DA REPRESA BILLINGS PARA EDUCANDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI Aparecido Antonio Eduardo DIFUSÃO DA IMPORTÂNCIA AMBIENTAL DA REPRESA BILLINGS PARA EDUCANDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL."

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI Aparecido Antonio Eduardo DIFUSÃO DA IMPORTÂNCIA AMBIENTAL DA REPRESA BILLINGS PARA EDUCANDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL. SÃO PAULO 2008

2 ii APARECIDO ANTONIO EDUARDO DIFUSÃO DA IMPORTÂNCIA AMBIENTAL DA REPRESA BILLINGS PARA EDUCANDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi Orientadora: Telma Martins Peralta SÃO PAULO 2008

3 iii APARECIDO ANTONIO EDUARDO DIFUSÃO DA IMPORTÂNCIA AMBIENTAL DA REPRESA BILLINGS PARA EDUCANDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi Trabalho em: de de 2008 Telma Martins Peralta Nome do professor(a) da banca Comentários:

4 iv AGRADECIMENTOS O homem sozinho, por mais poderoso e inteligente, não pode viver isolado e realizar grandes coisas. Da sua união com os outros dependem suas realizações. Juvanir Borges de Souza A todos vocês o meu agradecimento e o meu carinho. À minha professora e orientadora Telma Martins Peralta por estar ao meu lado e, principalmente, por compreender os meus limites. À minha família por todo carinho, incentivo e apoio emocional que sempre recebi nos momentos mais difíceis... A escola Estrela Sirius, por ter permitido a minha entrada e a aplicação do estudo de caso com seus alunos. A Sabesp, por ter aberto suas portas para a realização de minhas pesquisas e permitido a visita técnica da escola. Ao professor Wilson Shoji Iyomasa por,todas as orientações necessárias para o êxito desse trabalho. À Universidade Anhembi Morumbi que propiciou a realização deste estudo, pelo apoio que sempre me deu durante os momentos em que necessitei. À todos os professores que possibilitaram a realização desse estudo pela confiança a mim conferida. A todos os colegas que torceram por mim. A Deus.

5 v RESUMO O presente trabalho expõe a necessidade de preservação das áreas de mananciais com o intuito de assegurar a qualidade da água. A difusão de informações sobre a importância da qualidade da água do manancial para a população será transmitida através do tema Educação Ambiental a alunos do 6º ano do ensino fundamental nas escolas ao redor do manancial, os quais difundirão as informações a população que reside ao redor do mesmo.dentro desta lógica, a qualidade da água do manancial estará garantida, não correndo o risco de que a mesma fique imprópria para o consumo humano, ou que o custo do tratamento seja muito elevado e repassado para a própria população. Palavras chave: educação como agente multiplicador, água, manancial, meio ambiente, educação ambiental.

6 vi ABSTRACT This work aims at explaining the necessity to preserve water fountain areas with the objective of guaranteeing the quality of such water. The diffusion of information about the importance of such areas for the population will be conveyed through the theme Environment Education to students of elementary school around such areas. Thus, the quality of water will the garanteed without taking the chance of not being suitable for the human use or even that the cost could be high and soaked for the population. Key Worlds: Education as multiplying agent, water, water fountain areas, environment, environment education

7 vii LISTA DE FIGURAS Figura 5.1: Aqüífero Guarani...8 Figura 5.2: Esquema do ciclo hidrológico...9 Figura 5.3: Bacia hidrográfica da Billings...12 Figura 4: Estação elevatória da Traição Figura 5: Estação elevatória da Pedreira...17 Figura 6: Usina Edgar de Souza...18 Figura 7: Barragem de Pirapora...18 Figura 8: Billings próximo à Rodovia Anchieta...19 Figura 9: Usina Henry Borden...21 Figura 10: Imagem aérea do sistema de captação Taquacetuba...22

8 viii LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABGE SEMA PCN OMS ISA UHE CETESB SABESP SMA EMAE SANED APRMs UGRHI PNUMA PIEA ONG LDB MEC DF ETA Organização das Nações Unidas Secretaria Estadual do Meio Ambiente Secretaria Estadual do Meio Ambiente Organização Mundial da Saúde Instituto Sócio Ambiental Usina Hidroelétrica Companhia de Saneamento Ambiental Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Secretaria Municipal do Meio Ambiente Empresa Metropolitana de Água e Esgoto Companhia de Saneamento de Diadema Área de Proteção dos Mananciais Unidade de Gerenciamento e Recursos Hídricos Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente Programa Internacional de Educação Ambiental Organização não Governamental Lei de Diretrizes e Bases Ministério da Educação e Cultura Distrito Federal Estação de Tratamento de Água

9 ix LISTA DE SÍMBOLOS m³/s m MW ha Metros cúbicos por segundo Metro Mega Watts Hectare

10 x SUMÁRIO p. 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivo Específico MÉTODO DE PESQUISA JUSTIFICATIVA A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA PARA A VIDA Mananciais Ocupação desordenada e suas conseqüências Floração de Cianobactérias e suas conseqüências A represa Billings Cronologia dos principais eventos ocorridos na Billings Leis de Proteção aos Mananciais do Estado de São Paulo Educação Ambiental A carta de Belgrado Implementação da Educação Ambiental no Brasil Temas Transversais SAÍDA PEDAGÓGICA Planejamento da saída pedagógica Aula Prática Questões Resultado do estudo de caso

11 xi 6.5 História da escola Projeto da escola ANÁLISE CRÍTICA CONCLUSÕES DO ESTUDO DE CASO RECOMENDAÇÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE A... 1 ANEXO A: QUESTIONÁRIO E RESPOSTAS... 2

12 1. INTRODUÇÃO A água, ao contrário do que muitos imaginam, é uma substância muito complexa. É conhecida como solvente universal, pois todo material que entra em contato com ela acaba deixando algum resíduo, mesmo que em baixíssimas quantidades. Estudo publicado em 2002 na revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos diz que desde 1999 a economia mundial absorvia 120% da capacidade produtiva do planeta. Isso significa que os recursos naturais da Terra estão sendo utilizados mais depressa do que o planeta consegue renová-los. A agressão ao meio ambiente atinge a nós mesmos. Somos todos agentes transformadores e, de maneira geral, as pessoas passaram a reconhecer a necessidade de mudança de comportamento diante das questões ambientais, e isso inclui o ato de protestar e denunciar. Segundo as estimativas mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), a crise da água tem data prevista para 2025, onde cerca de quatro bilhões de pessoas sofrerão com sua escassez. Nesse período haverá a globalização da deficiência que hoje ocorre de maneira pontual. A proporção da água no corpo humano adulto é igual à proporção de água no planeta Terra. Nasce-se com 80% de água no corpo, com cinco anos tem-se 70% e depois dos 60 anos tem-se 58%. Cerca de 97% da água no planeta é salgada. Está nos oceanos e mares e é muito difícil e oneroso retirar o sal da água, tornando-a boa para consumo. Descontando também a água congelada nos pólos, o que sobra para matar nossa sede é menos de 1%. A água potável nem sempre está onde estão as pessoas. Temos como exemplo a Amazônia, 5% de população para 80% de água doce, enquanto que em São Paulo, 30% da população do país, com 1,6% de água doce. Pode-se poupar por dia, 1,3 bilhão de litros de água com apenas alguns cuidados como: reduzir o banho de 15 minutos (que gasta cerca de 135 litros de água), para um banho de 5 minutos (45 litros). Escovar os dentes por 5 minutos com a torneira aberta, gasta 12 litros de água ou mais, enquanto se usar 4 copos de água

13 2 consome-se apenas 1 litro. O mesmo ocorre ao lavar o carro, quando deixa-se a mangueira aberta por 3 minutos, gastase 216 litros, enquanto dois baldes gastariam apenas 20 litros. Ao contrário de outros países, no Brasil os cientistas e ambientalistas não são levados a sério, quanto ao problema crônico da poluição e da escassez, onde se ignora a elaboração de soluções para o gerenciamento de recursos hídricos. Segundo Martins (1999/2007), pode-se definir manancial como o local onde há descarga e concentração natural de água doce originada de lençóis subterrâneos e de águas superficiais, que se mantém graças à existência de um sistema especial de proteção e vegetação. Nestes locais, normalmente, formam-se importantes ecossistemas como as várzeas, alagados e brejos, com vegetação altamente adaptada às condições de encharcamento, onde existe enorme variedade de espécies animais. Por sua vez, os excedentes aqüíferos dos mananciais formam riachos, ribeirões e rios, criando uma rede hídrica com cursos d água de tamanhos variados. Ou seja, as regiões dos mananciais são de importância vital na formação das cadeias hídricas, de forma que devem ser protegidos administrativa e legalmente. Essas áreas são invadidas com loteamentos residenciais que são bastante freqüentes. Na maioria dos casos, este tipo de ocupação sofre alterações drásticas ao longo dos anos. Algumas leis Estaduais de proteção aos mananciais são a Lei nº 898 de 18/12/1975 e a Lei nº de 17/11/1976. A Lei 1.172, conhecida como Lei de Proteção aos Mananciais e a Lei 898, que estabelece normas e restrições de usos do solo em tais áreas. A Educação Ambiental é uma proposta que visa propiciar às pessoas compreensão crítica e global do Meio Ambiente. Em 1973, o Governo Federal Criou a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA), com status de ministério. Em 1984, São Paulo criou a Secretaria do Meio Ambiente. O tema pode ser considerado emergente na educação brasileira somente a partir de 1998, com a criação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), quando a Educação Ambiental apareceu como tema transversal e começou a ser discutida e difundida com a devida importância.

14 3 A Educação Ambiental pode ser aplicada onde à interdisciplinaridade é uma das formas de sua inserção nas escolas, sendo uma reflexão sobre o real significado, uma vez que educar não é simplesmente transmitir conhecimento e, sim, facilitar o desenvolvimento global do indivíduo.

15 4 2. OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Difundir a importância da preservação dos mananciais e da qualidade de vida da população vizinha junto à represa. 2.2 Objetivo Específico Avaliar o nível de conscientização dos alunos do Ensino Fundamental de 6ª ano por meio de uma visita técnica ao local de estudo e de questionários aplicados antes e depois da saída pedagógica para uma estação de tratamento de água (ETA). Mostrar aos alunos o processo, desde a água bruta até a água tratada, com a finalidade de que os mesmos se conscientizem e se tornem agentes multiplicadores na comunidade onde vivem.

16 5 3. MÉTODO DE PESQUISA Os métodos de pesquisa adotados contemplam a busca de informações específicas e atuais. Por se tratar de um trabalho que visa conscientizar a população vizinha ao para a preservação de mananciais, a Educação Ambiental será de extrema importância. Analisar livros técnicos relacionados ao meio ambiente e mananciais, e definir quais assuntos se tornam pertinentes a Educação Ambiental na área da represa Billings. Levantar informações junto à empresa responsável pela gestão do manancial. Análise das prescrições técnicas relacionadas à temática do estudo; Visita técnica ao local de estudo com alunos de 6ª ano; Palestra de conscientização para alunos de 6º ano; Aplicação de questionário antes e depois da visita;

17 6 4 JUSTIFICATIVA Com a sobrevivência do planeta e, conseqüentemente, do ser humano ameaçado, o olhar começa-se, então, a se voltar para a natureza. Vale salientar que este não é sob a condição de subjugá-la, mas de aprender com ela. Surgem, nesse contexto novas ciências, como por exemplo, a Educação Ambiental, postulando movimentos de preservação do meio ambiente e de estudos sobre os mesmos, observando o mundo sob a ótica dos ecossistemas. Sistemas em interação, com vistas à preservação do meio ambiente, preservação esta sustentada por uma consciência ambiental. Tal consciência deve conceber o ambiente em seu tríplice universo: o natural, o cultural e o social. Ao se pensar em Educação Ambiental, tendo em vista fatores exclusivamente relativos ao ambiente natural, corre-se o risco de supervalorizar a natureza, separando-a novamente do homem. Acredita-se, portanto, que sendo o homem parte da natureza e detentor do ambiente cultural e social, toda a forma de Educação Ambiental deva ter como meta o próprio homem, responsável pela manutenção do tríplice ambiente. Assim, justifica-se a necessidade de conscientizar a população sobre os impactos ambientais ocasionados aos mananciais. A preocupação com mananciais é uma questão secundária, ou seja, convencer a comunidade que mora ao redor da Represa Billings a não degradar o manancial, é algo de extrema importância, pois é não apenas ecologicamente correto, mas também porque a primeira comunidade a ser afetada pela destruição do manancial da Represa Billings será a própria comunidade local em função do assoreamento, da poluição e das inúmeras doenças que afetarão as regiões mais próximas. Assim, pode-se concluir que se levarmos em conta os custos gerados para atender as leis relativas meio ambiente/saneamento, a Educação Ambiental pode se tornar viável não só para o manancial da Represa Billings como também para o tratamento da água.

18 7 5 A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA PARA A VIDA. É certamente surpreendente que, embora a água tenha uma fórmula química básica tão simples, a impossibilidade atual de produzi-la artificialmente. O máximo que tem sido feito até agora é ajustar a qualidade da água aos diferentes tipos de consumo. Por exemplo: reduzem-se os teores de sólidos totais dissolvidos mediante o processo conhecido por dessalinização; materiais em suspensão são retidos em filtros lentos de areia; métodos de tratamento ou purificação da água podem torná-la potável ou adequada ao consumo humano ou aos diferentes usos industriais. Muitas vezes, a água é chamada de solvente universal. Isso porque grande número de substâncias se dissolvem (ou seja, se misturam) na água, formando, com ela, outras soluções. O nosso planeta é coberto por água em cerca de 70%, mas de toda essa quantidade, apenas 1% corresponde às águas dos rios, lagos e lençóis subterrâneos. 97% são de água salgada e 2% de água doce e congelada. O Brasil possui uma gigantesca reserva de água subterrânea à qual se dá o nome de Aqüífero Guarani, um dos maiores do mundo. Ele mede 1,6 milhões de quilômetros quadrados de extensão, que abrange parte do Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai. Ele recebeu este nome de um geólogo uruguaio chamado Danilo Alton, homenageando assim os Índios que pertenciam à tribo Guarani que habitavam estas regiões. (Figura 1)

19 Figura 1 - Aqüífero Guarani (Sabesp 2008) 8

20 9 5.1 Mananciais Toda a água do mundo está em permanente circulação (ciclo hidrológico) e depende do comportamento das chuvas para que voltem aos rios, lagos e mares que evaporam e sobem até as nuvens, fechando assim o ciclo. (Figura 2) Figura 2-Esquema do ciclo hidrológico (Anhembi Morumbi 2008) Vários fatores implicam diretamente sobre a redução dos índices pluviométricos. Tem-se o problema da diminuição das matas ciliares, que abrangem um espaço de até 30m a partir da beira dos rios e lagos e deveriam ser preservadas como matas nativas. Por meio das ocupações irregulares e crescimento populacional desordenado nas áreas de mananciais, ocorre desmatamento descontrolado, o que acelera o assoreamento dos leitos dos rios e ameaça suas nascentes. Porém, o problema dos mananciais para o abastecimento público vai além das chuvas. A super exploração dos mananciais, a competição pelo uso público e a

21 10 ausência de preservação ambiental são apontadas por pesquisadores como os maiores responsáveis pela situação dos reservatórios das regiões Sudeste. Outro fator preponderante é o despejo de poluentes industriais e de esgoto urbano sem tratamento. Há muitas décadas nossas reservas estão contaminadas por altas concentrações de poluentes químicos, sem controle e sem responsabilidade com o tratamento pelas indústrias. Na Região Metropolitana de São Paulo a crise se agrava a cada ano e a população sofre com a iminência de um racionamento de água. Diversos reservatórios fazem parte do sistema de abastecimento da região, mas talvez nenhum tenha característica tão particular como o Reservatório Billings (Instituto Ácqua, 2007) Ocupação desordenada e suas conseqüências O lixo despejado nos rios, lagos e represas desencadeia uma série de doenças humanas infecciosas; dentre os microrganismos patogênicos podemos citar cinco grupos: - Bactérias: podem transmitir doenças graves que, em muitos casos, levam a pessoa à morte como as demais doenças transmitidas por outros organismos que citaremos abaixo. Muitas dessas doenças são intestinais, que causam fortes diarréias, como: Disenteria Bacilar, Cólera, Leptospirose, Salmonelose e Febre Tifóide. - Protozoários: também podem transmitir doenças graves, como: Disenteria Amebiana, Giárdias e Malária. - Fungos: podem transmitir doenças que causam feridas na pele. - Vírus: estes microrganismos causam uma infinidade de doenças, dentre as que são veiculadas pela água, pode-se citar: Hepatite Infecciosa, Gastrenterite, Paralisia Infantil, Febre Amarela e Dengue. - Helmintos: são organismos maiores, conhecidos por vermes, porém o que transmite doenças são os seus ovos depositados nas águas dos esgotos. Por exemplo, podem transmitir: Esquistossomose e Filariose.

22 11 Assim, a poluição de corpos d água é causa de mortes e graves enfermidades. A Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que atualmente mais de 50% das doenças que afetam os países em desenvolvimento poderiam ser evitadas caso as populações não consumissem água contaminada. Dados da ONU indicam que cinco milhões de pessoas no mundo morrem todos os anos devido a doenças relacionadas à água, o que indica número dez vezes maior que a média de mortos em guerra. A ocupação desordenada das áreas de manancial gera desmatamentos, que contribuem para escassez da água e poluição, contraponto com a necessidade cada vez maior, por mananciais de água potável para o consumo da população. Devido à sua importância para qualquer cidade, as áreas próximas às fontes de fornecimento de água devem ser ocupadas de forma planejada para não prejudicar a quantidade e a qualidade do abastecimento público. Existem leis que estabelecem a densidade populacional permitida no entorno desses reservatórios, para reduzir os impactos negativos que a ocupação pode causar. Recente estudo realizado pelo Instituto Sócio Ambiental (ISA) sobre a bacia hidrográfica da Represa Billings mostra que no período entre 1989 e 1999, apesar das leis estaduais de proteção aos mananciais (Lei 898/75, Lei 1.172/76, Lei 9.866/97), as áreas urbanas cresceram 32% e o desmatamento atingiu 6%. Essa taxa de desmatamento é superior à taxa estimada para o Estado de São Paulo (6%) e para a Floresta Amazônica (4%) nesses mesmos 10 anos. De acordo com a Fundação SOS Mata Atlântica (2002), os loteamentos irregulares e clandestinos são na verdade a expressão de um processo de exclusão social e territorial que empurra grande parte da população urbana para a ocupação de áreas marginais, impróprias para o assentamento humano, como as encostas íngremes, as áreas sujeitas a inundações e as áreas de proteção ambiental. Para agravar a situação, o fato de tais loteamentos não terem aprovação emitida pelos órgãos públicos competentes impede que o município ou o estado sirva as áreas com um mínimo de infra-estrutura, como abastecimento de água e coleta de lixo e esgoto, o que acaba propiciando a contaminação não somente do ambiente, mas de seus moradores. (Figura 3)

23 Figura 3 Bacia Hidrográfica da Billings. (Billings 2000) 12

24 Floração de Cianobactérias e suas conseqüências Outro problema que a poluição das águas acarreta é a floração de algas nos mananciais. As cianobactérias (bactérias geralmente produtoras de toxinas) são microrganismos que proliferam em ambientes ricos em nutrientes nitrogenados e fosfatados. Estes são os principais elementos utilizados na agricultura em solos adjacentes aos mananciais e também nos despejos urbanos domésticos. O aumento da carga de matéria orgânica lançada direta ou indiretamente nos mananciais produz aumento da quantidade de microrganismos decompositores e outros nos sedimentos que acabam por consumir o oxigênio disponível nas águas. Em meio anaeróbico as formas inorgânicas de nitrogênio e fósforo predominam e facilitam a assimilação pelas cianobactérias, provocando as florações ou sua multiplicação exagerada. As cianobactérias podem ser encontradas na forma unicelular. Podem produzir gosto e odor desagradável na água e desequilibrar os ecossistemas aquáticos. Segundo Deberth (2003), as florações de cianobactérias causam amplo impacto social, econômico e ambiental, não apenas por sua biomassa contribuir para problemas estéticos como as natas verdes na superfície e o odor desagradável de inseticidas (BHC), mas também por alterar o sabor da água tratada para abastecimento. A decomposição de algas leva à desoxigenação que altera a química da água e afeta a capacidade de sobrevivência de muitos animais aquáticos. A produção de metabólicos secundários bioativos, com altas propriedades tóxicas podem afetar direta ou indiretamente a saúde de muitos animais, inclusive o homem. Para melhor se entender os processos de degradação de um manancial, tomaremos como referência a Represa Billings.

25 A Represa Billings A área ocupada atualmente pela Represa Billings foi inundada a partir de 1927, com a construção da Barragem de Pedreira, no curso do Rio Grande, também denominada Rio Jurubatuba. O projeto foi implementado pela antiga Light - "The São Paulo Tramway, Light and Power Company, Limited", hoje Eletropaulo, com o intuito de aproveitar as águas da Bacia do Alto Tietê para gerar energia elétrica na Usina Hidrelétrica (UHE) de Henry Borden, em Cubatão, aproveitando-se do desnível da Serra do Mar. No início dos anos 40, iniciou-se o desvio de parte da água do Rio Tietê e seus afluentes para o reservatório Billings, a fim de aumentar a vazão da represa e, conseqüentemente, ampliar a capacidade de geração de energia elétrica na UHE Henry Borden. Este processo foi viabilizado graças à reversão do curso do rio Pinheiros, através da construção das Usinas Elevatórias de Pedreira e Traição, ambas em seu leito. Esta operação, que objetivava o aumento da produção de energia elétrica, também se mostrou útil para as ações de controle das enchentes e de afastamento dos efluentes industriais e do esgoto gerado pela cidade em crescimento. O bombeamento das águas do Tietê para a Billings, no entanto, começou a mostrar suas graves conseqüências ambientais poucos anos depois. O crescimento da cidade de São Paulo e a falta de coleta e tratamento de esgotos levaram à intensificação da poluição do Tietê e seus afluentes que, por sua vez, passaram a comprometer a qualidade da água da Billings. Nos primeiros anos da década de 70 a Cetesb - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - é obrigada a iniciar as operações de remoção da mancha anaeróbica presente na Represa. Em 1982, devido à grande quantidade de esgotos, que resultaram em sérios problemas de contaminação por algas cianofíceas, algumas potencialmente tóxicas, surge a necessidade de interceptação total do Braço do Rio Grande, através da construção da Barragem Anchieta, para garantir o abastecimento de água do ABC, iniciado em No ano de (2007), reconheceu-se que represa Billings faz parte da sub-bacia Billings-Tamanduateí, sendo gerenciada pelo Sub-Comitê de mesmo nome, que por

26 15 sua vez, faz parte da bacia do Alto Tietê. Atualmente a Billings abastece um milhão de pessoas, mas poderia abastecer cinco milhões, com uma gestão adequada. (Billings 2000). A área inundada da represa é de 127 km² e o volume represado é de m³, a uma elevação de 728 m (com nível mínimo) e 746,5 m (com nível máximo) em relação ao nível do mar. O processo de industrialização da cidade de São Paulo, que se deu a partir do início do século XX, trouxe com ele uma demanda crescente de energia elétrica. A São Paulo Trainway, Ligth and Power Company Ltda possuía na época a concessão para exploração dos recursos hídricos do alto Tietê até a usina Paranaíba para fins de geração hidrelétrica. Além de prover a demanda, alguns desafios se impunham: - Produzir energia próxima ao maior centro consumidor; - São Paulo não possuía nenhuma cachoeira ou corredeira significativa e seus rios de vazão lenta, estavam sujeitos aos cíclicos decréscimos no volume de água (Macedo, 1992). Na década de 1920, São Paulo encontrava-se em situação de difícil desenvolvimento devido à limitação de energia elétrica e às constantes inundações que sofria e que impediam a sua expansão do planalto para os vales. Começou então uma corrida pelo do aumento de produção de energia, culminando na construção de usinas Hidrelétricas e reservatórios na região. Obras que seguiram a toque de caixa e de forma ininterrupta por 60 anos. Antes do período crítico da grande estiagem que castigou São Paulo em 1924/1925, o Governo do Estado encomendava a Ligth o desenvolvimento de estudos abrangentes que solucionassem os principais problemas da demanda de energia, das cheias e do abastecimento de água. Como o problema exigia soluções mais rápidas, arrojadas e duradouras, em 1923 foi entregue ao engenheiro Asa White Kenney Billings, que encarregou um dos seus auxiliares, o engenheiro F.S. Hyde (ambos canadenses e contratados pela Light), para desenvolver um estudo que viesse a atender à demanda de energia.

27 16 Foi então que Hyde sugeriu que uma barragem fosse construída no rio Grande, em São Bernardo do Campo, interligada a um novo reservatório no Rio das Pedras, localizado no alto da Serra do Mar, por meio de um canal, desviando as águas do Rio Grande que desceriam a serra, pela cachoeira Água Fria, permitindo a instalação de uma usina próxima à Cubatão. Nascia o Projeto Serra que, além de equacionar a geração de energia, incluía entre outras coisas, o controle de cheias que afluíam pelo Rio Grande e inundavam a várzea do rio Pinheiros, além de contribuir para diminuir as inundações no vale do rio Tietê. Com o ocorrido entre os anos de 1924 e 1925, que resultou em forte racionamento de energia, foi assinado pelo Presidente Arthur Bernardes o Decreto nº , em 27 de março de 1925, que aprovava o plano de obras pretendido pela Light, concedendo-lhe o direito de represar as águas do rio Grande e Pequeno entre outros. Cabe aqui ressaltar que o decreto fez uma ressalva de suma importância no artigo 1º que dizia claramente que o reservatório não poderia prejudicar o abastecimento de água das populações que seriam naturalmente servidas pelo manancial. Em 1925, teve início a primeira etapa do projeto. Nesta fase o projeto passou por algumas modificações propostas por Billings no intuito de baixar custos, o que levaria a proposta passar por nova concessão. Na primeira etapa foi construído o reservatório Pedras e foi escavado o canal (Summit Canal) até o rio Grande. Na segunda etapa foram implantados as barragens e os diques. Essa etapa foi concluída em 1937 e deu início a terceira e última etapa; a construção do canal do rio Pinheiros, que permitiu a utilização das águas do reservatório Guarapiranga (construído em 1909) e do rio Tietê. Este canal foi construído em dois níveis, com duas estações de bombeamento; a da Traição (intermediária) (Figura 4) e a de Pedreira (Figura 5).

28 17 Figura 4 Estação Elevatória da Traição. (Sabesp 2008) Figura 5 Estação Elevatória da Pedreira (Sabesp 2008) Após a implantação da estrutura da barragem de Retiro, em 1942, que tornou mais flexível o controle de níveis no canal do Pinheiros, foi instalada a primeira bomba da Traição, que começou a funcionar em 1944, marcando o inicio da reversão das águas do rio Tietê para o reservatório rio Grande. Em 1950 foi instalada a segunda bomba da Traição, tornando a usina Henry Borden a de maior aproveitamento hidrelétrico da América do Sul na época. Em 1950 as águas do rio Tietê já haviam se tornadas impróprias para o abastecimento por falta de tratamento dos esgotos domésticos e industriais nele despejados. Mesmo assim, com o intuito de aumentar a geração de energia, em 1955 foi instalada uma unidade reversível (usina Edgar de Souza (Figura 6) em Santana de Parnaíba) e em 1956 foi implantada a barragem de Pirapora (Figura 7), na cidade de Pirapora do Bom Jesus. Com isso, o curso natural do rio Pinheiros foi revertido e redirecionado para o reservatório do Rio Grande, chamado mais tarde de reservatório Billings, que começou a receber volumes enormes de água poluída, intensificando o seu processo de degradação.

29 18 Figura 6 Usina Edgar de Sousa (Sabesp 2008) Figura 7 Barragem de Pirapora (Sabesp 2008) Foi também na década de 1950 que os conflitos de uso dos recursos hídricos começaram a ficar mais evidentes devido, principalmente, à forte seca que a cidade atravessou, mais uma vez, entre os anos 1950 e 1955, levando a freqüentes crises de abastecimento público. Em 1958, parte das águas da represa Billings passou a ser utilizada para o abastecimento da Região do ABC, que está localizada no braço do Rio Grande. Em 1982, o Governo do Estado construiu a barragem Anchieta (à altura do km 29 da Via Anchieta), criando o compartimento Pedreira e o compartimento Rio Grande, medida que garantiu melhor qualidade das águas a serem captadas. (Figura 8).

30 19 Figura: 8 Billings próximo à Rodovia Anchieta (Sabesp 2008) Hoje é conhecido como sistema Rio Grande e faz parte do sistema integrado da SABESP, com vazão natural média de 4,9 m³/segundo. A represa resultando num limite de disponibilidade hídrica atual de 4,2 m³/segundo. A represa é responsável pelo abastecimento de água da região do grande ABC e de parte da população da baixada Santista. Com o rápido crescimento da região metropolitana de São Paulo e o conseqüente aumento da demanda de água para abastecimento, no começo da década de 1970, a região começou a receber águas das regiões vizinhas e em 1977 as águas do reservatório Guarapiranga passaram a ser destinadas exclusivamente ao abastecimento de água da grande São Paulo. Enquanto isso, o volume de água poluída bombardeada para a Billings aumentava. Com a degradação de suas águas, as chácaras de lazer, as atividades de recreação, entre outras, começaram a ceder lugar às ocupações de baixa renda que,

31 20 juntamente com atividades inadequadas com o perfil das áreas de mananciais, começaram a compor o novo cenário. Foram então estabelecidas as Leis 898/75 e 1.172/76 de Proteção aos Mananciais da região Metropolitana de São Paulo, que apesar de ser considerado como um avanço na questão ambiental, não surtiu o resultado esperado. As ocupações continuaram acontecendo, agora de forma irregular. Em 1979 a Ligth foi privatizada, cabendo à Eletropaulo o seu acervo. Paralelamente, a população se mobilizava na região do ABC manifestando-se contra o bombeamento e a degradação da represa Billings que refletia diretamente na região. Manifestações estas que precederam e influenciaram a Constituição Estadual de 1989, que dispôs, no seu artigo 46, o prazo de três anos, a contar de sua promulgação, para o fim do bombeamento constante de esgotos do canal do Pinheiros. Com a resolução conjunta da Secretaria Municipal do Ambiente (SMA) de 03 de outubro de 1992, ficou estabelecido que o bombeamento para o reservatório Billings só se daria em época de cheias ou para o fornecimento de energia elétrica em situações emergenciais, formação de espumas, bloom de algas e intrusão da cunha salina no rio Cubatão. A usina Henry Borden (Figura 9) funciona hoje, eventualmente em horas de consumo de pico, aproveitando a queda d água de mais de 700 m de Serra do Mar, para produzir 880MW. O sistema Billings com objetivo inicial apenas de geração de energia tornou-se um sistema complexo, envolvendo os mais diversos tipos de conflitos na busca do seu uso múltiplo.

32 21 Figura 9 Usina Henry Borden (EMAE 2008) A principal alteração na infra-estrutura hídrica do sub-sistema Billings foi implantada recentemente. No ano de 2000, a região metropolitana de São Paulo passou por forte estiagem que levou principalmente a represa Guarapiranga, à redução significativa seu volume normal de água. A alteração referiu-se ao conjunto formato pela Estação de Tratamento de Água, com tratamento primário, a estação que bombeia a água para adutora que aduzirá as águas do reservatório Billings para o reservatório Guarapiranga, com captação no braço do Taquacetuba, que fica próxima ao bairro Colônia, na região da zona sul, cuja vazão do projeto é de 4,0 m³/segundo. (Figura 10)

33 22 Figura 10 - Imagem aérea do Sistema de captação e bombeamento Taquacetuba (Sabesp 2008) Hoje a empresa responsável pela operação e manutenção do sistema hídrico da grande São Paulo é a Empresa Metropolitana de Águas e Esgotos (EMAE), também estatal que vem desenvolvendo diversos estudos para recuperação das estruturas existentes Cronologia dos principais eventos ocorridos na Billings 1925 Em 27 de março foi aprovado o projeto para a formação da represa em terras da antiga Light, sendo o engenheiro responsável o americano Asa White Kenney Billings Construção da Barragem da Pedreira, no Rio Grande formando a represa Billings, para geração de energia na UHE Henry Borden em Cubatão Início da operação do Rio Pinheiros, trazendo água do Rio Tietê para a Billings a fim de aumentar a capacidade de geração de energia Crise no abastecimento em São Paulo, leva ao início da captação das águas do braço do Rio Grande da Billings para atender a população do ABC.

34 Aumento da poluição dos rios Tietê e Pinheiros provoca o surgimento das primeiras algas na Billings. 1975/76 Aprovadas as Leis de Proteção dos Mananciais (Leis nº 898/75 e nº 1.172/76), com o objetivo de evitar a degradação das bacias hidrográficas responsáveis pelo abastecimento de São Paulo Devido ao agravamento da contaminação é construída a Barragem Anchieta, separando o Braço do Rio Grande do restante da Billings, a fim de garantir a qualidade da água para o abastecimento Governador Franco Montoro cria o Conselho Estadual do Meio Ambiente que em sua primeira reunião, discute a poluição da Billings Pressão das entidades ambientalistas leva o governo estadual a diminuir a quantidade de água bombeada do rio Tietê para a Billings Ambientalistas conseguem que a Constituição Estadual estabeleça o prazo de três anos para paralisação total do bombeamento Tietê-Billings Secretaria Estadual do Meio Ambiente restringe o bombeamento Tietê- Billings a situações emergenciais, como enchentes e risco de colapso na produção de energia elétrica Atendendo recomendações do Consema, governo restringe definitivamente o bombeamento Tietê-Billings à situação de ameaça de enchentes Aprovada a nova Lei Estadual de Proteção de Mananciais (9866/97) 1999 Início da elaboração do Programa de Recuperação Ambiental da Bacia Hidrográfica da Represa Billings Agravamento da escassez de água na região Metropolitana leva o governo a iniciar a transposição das águas do Braço Taquacetuba da Billings para a Represa Guarapiranga Especulação sobre o Projeto de Flotação do Rio Pinheiros e bombeamento para Represa Billings Inauguração da Estação Elevatória de Esgotos de Eldorado, no grande ABC paulista.

35 CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) assina convênio para manejo da qualidade das águas da Represa Billings. Este acordo conta com o apoio do Governo do Japão, por meio da sua agência internacional de Cooperação Jica % do esgoto coletado pela SANED (Companhia de Saneamento de Diadema) na região de Eldorado (área de manancial) deixam de ser despejado na Represa Billings Leis de Proteção aos Mananciais do Estado de São Paulo Devido ao crescimento das Indústrias e da população, aliados à falta de infraestrutura sanitária, inúmeros mananciais vêm sofrendo grande estresse e outros tanto são altamente degradados a ponto de serem extintos, principalmente nas proximidades das grandes cidades ou metrópoles, como na região metropolitana de São Paulo, onde vivem cerca de 18 milhões de pessoas. Seu manancial Billings sofre grande degradação devido ao processo de crescimento, mudando em seu entorno com ocupação irregular do solo. A realidade da região dentro do perímetro da Lei de Proteção dos Mananciais é de continuidade da periferia da cidade. Os vetores de crescimento em direção aos mananciais devem-se a vários fatores, sendo o mais importante à concentração de Indústrias e serviços, geração de empregos e a disponibilidade de terras na região. A expansão da ocupação urbana do município assumiu características marcantes. Ao longo do século, o Poder Público procurou formalmente equiparar-se através de consolidação de instrumentos para fazer frente a este crescimento. Ainda assim, constata-se que o poder público vem de há muito abdicando de sua responsabilidade no controle de expansão da cidade. Praticamente, o que ocorreu é que o setor privado assumiu de fato o controle quase absoluto da terra urbana. Como resultado negativo desse processo, tantos moradores das áreas periféricas viram-se condenados a habitações irregulares frente à legislação em loteamentos irregulares e clandestinos como o Poder Público viu-se condenado a arcar com os custos de cidade cara e mal servida.

36 25 A área de proteção aos mananciais do município de São Paulo congrega problemas de naturezas diversas, resultantes do funcionamento de diferentes sistemas de infraestrutura urbana instalados. Dentre eles destacam-se o abastecimento de água; geração de energia; mecanismos de controles das enchentes; eliminação de esgotos e os resultados do parcelamento e ocupação do uso do solo. Hoje, a questão dos mananciais adquiriu complexidade maior não por inclusão de novos componentes técnicos, mas sim pela introdução de variável homem e participação. O início da abertura de instituições à participação demográfica, por pressões e conquista das populações, e a polêmica e inobservância das estruturas existentes sugerem o repensar da cidade e sua gestão. Muitas medidas são necessárias para tentar solucionar a questão, entre elas, podem-se destacar as seguintes: - incrementar uma política de desenvolvimento urbano adaptado à preservação dos recursos hídricos; - inserir nos planos diretores dos municípios abrangentes dos recursos hídricos áreas especificamente protegidas de mananciais; - conscientizar através da Educação Ambiental tanto o administrador quanto da população sobre a problemática ambiental dos mananciais; - incentivar a participação pública na defesa dos recursos hídricos; -desestimular a construção de habitações em áreas próximas de mananciais por meio de uma efetiva fiscalização; -controlar as fontes de poluição com a implantação de sistemas de tratamento de efluentes; - expandir a infra-estrutura sanitária da região; -desenvolver gestão ambiental adequada planejando e executando reflorestamento com espécies nativas; - incentivar investimentos preservacionistas mediantes incentivos fiscais; criação de parques e áreas de preservação do entorno dos mananciais. A Constituição Federal Brasileira apresenta três artigos relacionados ainda que indiretamente à proteção de áreas de mananciais:

37 26 - Art. 170 VI a ordem econômica deverá observar os princípios da defesa do meio ambiente; - Art. 186 II a função social da propriedade rural será cumprida se, dentre outros requisitos, houver a utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; - Art. 225 todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, cabendo ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo. Também a Legislação Federal refere-se indiretamente aos mananciais nas seguintes leis: - Lei nº 6.938/81, da Política Nacional do Meio Ambiente; - Lei nº 6.766/79, do Parlamento do Solo; - Lei nº 9.605/98, dos Crimes Ambientais. Já na Legislação Estadual Paulista, a Lei nº 898/75, que disciplina o uso do solo para proteção dos mananciais, cursos e reservatórios de água e demais recursos hídricos de interesse da Região Metropolitana da Grande São Paulo, e dá providências correlatas, e a Lei 1.172/76 que delimita as áreas de proteção relativas aos mananciais, cursos e reservatórios de água, a que se refere o artigo 2º da Lei 898/75, estabelece normas de restrição do uso do solo em tais áreas e dá providências correlatas, não surtiram os efeitos desejados e as áreas protegidas acabaram alvo de empreendimentos ilegais. Essas leis visavam orientar a ocupação das bacias hidrográficas dos mananciais de abastecimento, estabelecendo parâmetros de uso da ocupação do solo para as áreas de mananciais, para que evitasse o adensamento populacional e a poluição das águas. Pelas citadas leis foram criadas duas categorias e áreas de proteção: - Áreas de Primeira Categoria (com maior restrição de uso): são as situadas às margens das represas, dos rios e córregos, áreas cobertas por matas, áreas inundáveis próxima às represas e cursos d água e áreas de grande declividade; - Áreas de Segunda Categoria: correspondem ao restante das sub-bacias, e apresentam ainda a segunda subdivisão:

38 27 a) Classe A: área urbana com densidade superior a 30 habitantes /ha. Para empreendimentos posteriores às leis, a densidade máxima permitida passou a ser de 50 habitantes /ha; b) Classe B: áreas situadas no entorno daquelas consideradas urbanas e as destinadas à expansão urbana. A densidade de ocupação varia entre 25 habitantes /ha e 34 habitantes /ha. c) Classe C: demais áreas, com densidade entre seis habitantes /ha e 24 habitantes /ha. Além disso, as áreas de proteção aos mananciais são necessárias à produção de água para determinado recurso hídrico rio, lago ou reservatório e seus afluentes primários e secundários e correspondem, geralmente, à área de entorno da bacia hidrográfica respectiva. Fora isso, a gestão dos mananciais deve adotar a bacia hidrográfica como unidade de planejamento e gestão. Esse é um conceito que definitivamente foi acatado pelos planejadores ambientais e uma das recomendações feita pela agenda 21. Por sua vez, a Lei nº 9.866/97, que dispõe sobre diretrizes e normas para a proteção e recuperação das bacias hidrográficas dos mananciais de interesse regional do Estado de São Paulo e dá outras providências, refere-se à proteção e recuperação dos mananciais, define diretrizes e normas gerais, estabelece política de gestão descentralizada e participativa, por meio de um Sistema de Planejamento e Gestão e remete às leis específicas criação de Áreas de Proteção e Recuperação dos mananciais (APRMs), que estão inseridas nos UGRHI (Unidade de Gerenciamento e Recursos Hídricos). O sistema de gestão que é proposta para as Áreas de Proteção e Recuperação dos Mananciais adota princípios de gestão descentralizada e tripartite (estado, municípios e sociedade civil), contando com órgão colegiado, órgão técnico e órgãos da administração pública. Estipula ainda a Lei estadual 9.866/97 em seu artigo 11º áreas de intervenção como instrumento de planejamento e gestão as quais se divide em:

39 28 - Áreas de Restrição à Ocupação áreas assim definidas pela Constituição do Estado ou por outra lei; áreas de interesse para a proteção de mananciais e preservação, conservação e recuperação dos recursos naturais; - Áreas de Ocupação Dirigida áreas de interesse para consolidação ou a implantação de usos rurais ou urbanos, desde que atendidos os requisitos que garantam a manutenção das condições ambientais necessárias à produção de água em quantidade e qualidade desejáveis para o abastecimento das populações atuais e futuras; - Áreas de Recuperação Ambiental áreas onde os usos e as ocupações estão comprometendo a quantidade e qualidade dos mananciais, exigindo ações de caráter corretivo das condições ambientais. Por sua vez, a criação de leis específicas a que remete essa Lei deve seguir normas ambientais e urbanísticas de interesse regional, referindo a: - Condições de ocupação e de implantação de atividades efetiva ou potencialmente degradadoras do meio ambiente capazes de afetar os mananciais; - Condições para implantação, operação e manutenção dos sistemas de: 1. Tratamento de água; 2. Drenagem de águas pluviais; 3. Controle de cheias; 4. Coleta, transporte, tratamento e disposição de resíduos sólidos; 5. Coleta, tratamento e disposição final de efluentes líquidos; 6. Transmissão e distribuição de energia elétrica; - Condições de instalação de canalizações que transportem substâncias consideradas nocivas à saúde e ao meio ambiente; - Condições de transporte de produtos considerados nocivos à saúde e ao meio ambiente; - Medidas de adaptação de atividades, usos e edificações preexistentes ás normas decorrentes desta lei;

40 29 - Condições de implantação de mecanismos que estimulem ocupações compatíveis ou os objetivos das áreas de preservação; - Condições de utilização e manejo de recursos naturais. Deve-se levar em conta também que as áreas de proteção aos mananciais correspondem, geralmente, às áreas de drenagem de uma bacia hidrográfica, o que as tornam passíveis de proteção. Ressaltemos ainda que a área de proteção aos mananciais é espécie do gênero Área de Proteção Ambiental como pode-se concluir a partir dos artigos 8º e 9º da Lei nº 6.902/81, regulamentada pelo Decreto nº /90. Somente com a aplicação dessas medidas e da Legislação conseguiremos evitar a degradação destes importantíssimos sistemas naturais. A Bacia Hidrográfica da Billings possui legislação estadual específica de proteção desde a década de 1970, quando foram editadas as Leis nº 898/75 e 1.172/76. Posteriormente, em 1997, foi editada a Lei Estadual no 9.866, reformulando por completo a legislação e estabelecendo uma nova política para os mananciais. Embora a Lei nº substitua as anteriores, seu artigo 45, do capítulo das disposições finais e transitórias, prevê que ficam mantidas as disposições das Leis nº 898/75 e 1.172/76 para a Região Metropolitana, até que sejam promulgadas as leis específicas para cada uma das sub-bacias hidrográficas dos mananciais de interesse regional para abastecimento público. Desse modo, até que seja promulgada a Lei específica da área de proteção e recuperação de manancial da Billings, ficam mantidos os dispositivos das leis anteriores, assim como os da nova Lei (9.866/97) que são auto explicáveis. Leis Estaduais nº 898/75 e 1.172/76(4) A Legislação de proteção aos Mananciais foi definida com o objetivo de exercer uma função estruturadora do desenvolvimento da metrópole, estabelecendo, através de modelo de uso e ocupação do solo, a população máxima a ser suportada pelas bacias protegidas e eficiência no tratamento de efluentes líquidos das diversas atividades que nela vierem a se implantar. A legislação age de forma preventiva visando obter a qualidade desejada da água para o abastecimento. Estas leis distinguem duas categorias de áreas e definem diferentes restrições de uso do solo.

41 30 Nas áreas ou faixas de 1ª categoria são permitidos, exclusivamente: excursionismo, excetuado o campismo; prática de esporte desde que não exija construção de edificações permanentes e serviços, obras e edificações destinadas à proteção aos mananciais, à regulamentação de vazões ao controle de cheias e utilização das águas para abastecimento sob controle. São as seguintes às áreas de 1ª categoria: as faixas de segurança sanitária ao longo dos corpos d água, para protegê-los de contaminações diretas, áreas cobertas por matas que possibilitem maior infiltração das águas de chuva, e áreas com encostas muito pronunciadas para evitar erosão. Nas áreas de 2ª categoria são permitidos praticamente todos os usos do solo: residencial; industrial, de acordo com uma relação de industria constante na Legislação de zoneamento. Industrial; comercial, exceto equipamentos de saúde pública que não se destinem ao atendimento das populações locais; serviços; exceto equipamentos de saúde pública que não se destinem ao atendimento das populações locais; institucional; lazer; hortifrutícola e florestamento, reflorestamento e extração vegetal. As atividades permitidas variam de acordo com sua proximidade em relação ao manancial protegido. Quanto mais próximo, maiores as restrições. Dessa forma, antes de elaborar o projeto ou encaminhar o pedido de aprovação, o interessado deve saber junto a Emplasa (Região Metropolitana de São Paulo - proteção aos Mananciais Legislação Roteiro para implantação de Projetos.) se a atividade a ser implantada é permitida na área desejada. Nas áreas de 2ª categoria, distinguem-se três classes de áreas nos termos da legislação de proteção: classe A (área urbana); classe B (área de expansão urbana); e classe C (área rural). (Billings, 2000) 5.2 Educação Ambiental Assim, é possível afirmar que educar não é somente capacitar ou formar um indivíduo para exercer determinada atividade, mas principalmente levá-lo a assumir postura ativa e coerente como membro de um contexto social.gadotti, (1993) referindo-se a Piaget faz a seguinte colocação.

42 31 Jean Piaget considera que a educação deveria ter por objetivo a aprendizagem por si só. A conquista do verdadeiro. Para Cail Rogers educação não é transmitir conhecimento e sim facilitar a mudança da aprendizagem. Segundo o autor o único homem educado é aquele que aprendeu como aprender.. Existem muitas definições para o termo educação. Uma delas a coloca a educação de forma clássica, sistematizada, tradicional. Outra é vista em um sentido mais amplo, que diz respeito à existência humana como é aquela que nos coloca Gadotti (1993). Para Émile Durkheim a educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social e tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade políticas no seu conjunto e pelo meio especial a que a criança particularmente se destruiu. (Gadotti, 1993). Servindo a sociedade de várias maneiras, a educação tem por objetivo formar pessoas mais conscientes, detentoras de mais conhecimentos, bem informadas, éticas, responsáveis e críticas, capazes de serem contínuos aprendizes. (Gadotti (1993) redeferindo-se à Paulo Freire nos coloca que educador e educando aprendem juntos numa relação dinâmica na qual a prática, orientada pela teoria, reorientada essa teoria, num processo de constante aperfeiçoamento. A educação também é um processo em que o homem deverá se constituir em um indivíduo crítico e criativo, procurando por si só solução para seus problemas, pois ela compreende tudo aquilo que fazemos por nós mesmos, e tudo aquilo que os outros nos estimulam a fazer com intuito de aproximar-nos da perfeição de nova natureza. A educação é um processo de reconstituição de experiências; um processo de melhorias permanente da eficiência individual.(gadotti,1993). Freire (1993) salienta a seguinte questão: O professor deve entender que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.. A educação é o processo de formação do homem pela sociedade. Sendo ela quem determina a atuação e o desenvolvimento, afim de integrá-lo no modo de ser dessa sociedade, incentivando-o a interagir na busca do bem coletivo. De acordo com Gadotti (1993):

REQUERIMENTO (Do Sr. Vittorio Medioli)

REQUERIMENTO (Do Sr. Vittorio Medioli) 1 REQUERIMENTO (Do Sr. Vittorio Medioli) Requer o envio de Indicação ao Poder Executivo sugerindo à Agência Nacional de Águas que determine às empresas concessionárias deste serviço a divulgação em suas

Leia mais

DOSSIÊ Sistema Rio Grande

DOSSIÊ Sistema Rio Grande Espaço das Águas Fundação Patrimônio Histórico da Energia e Saneamento Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Sabesp DOSSIÊ Sistema Rio Grande Fevereiro 2009 1. Histórico do Sistema Rio

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato) PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato) Dispõe sobre a recuperação e conservação de mananciais por empresas nacionais ou estrangeiras especializadas em recursos hídricos ou que oferecem serviços

Leia mais

OS CUIDADOS COM A ÁGUA NA ESCOLA FUNDAMENTAL PROFESSOR ADAILTON COELHO COSTA

OS CUIDADOS COM A ÁGUA NA ESCOLA FUNDAMENTAL PROFESSOR ADAILTON COELHO COSTA OS CUIDADOS COM A ÁGUA NA ESCOLA FUNDAMENTAL PROFESSOR ADAILTON COELHO COSTA Dantas 1, Mayara; Gomes 1, Márcia; Silva 1, Juliene; Silva 1, Jaciele; 1 Discente do Curso de Bacharelado em Ecologia; 2 Professora

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDO I ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 4.º ANO/EF 2015

ROTEIRO DE ESTUDO I ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 4.º ANO/EF 2015 SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA MANTENEDORA DA PUC Minas E DO COLÉGIO SANTA MARIA ROTEIRO DE ESTUDO I ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 4.º ANO/EF 2015 Caro (a) aluno(a), É tempo de conferir os conteúdos estudados na

Leia mais

O que é saneamento básico?

O que é saneamento básico? O que é saneamento básico? Primeiramente, começaremos entendendo o real significado de saneamento. A palavra saneamento deriva do verbo sanear, que significa higienizar, limpar e tornar habitável. Portanto,

Leia mais

Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota:

Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Questão 1 A água e o ar são indispensáveis para a sobrevivência dos seres vivos, mas o homem vem poluindo esses meios de forma muitas

Leia mais

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente / Terra e universo Tema Água e vida / ciclo hidrológico do planeta Conteúdos Águas subterrâneas Usos / objetivos Aprofundamento do estudo sobre as águas

Leia mais

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE Primeiro lineamento geral: O TRATAMENTO E USO ADEQUADOS DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS CONTRIBUEM A PROTEGER A QUALIDADE DOS CORPOS DE ÁGUA E DEVERIAM SER PARTE DE UMA GESTÃO MAIS EFICIENTE DOS RECURSOS

Leia mais

Água, fonte de vida. Aula 1 Água para todos. Rio 2016 Versão 1.0

Água, fonte de vida. Aula 1 Água para todos. Rio 2016 Versão 1.0 Água, fonte de vida Aula 1 Água para todos Rio 2016 Versão 1.0 Objetivos 1 Analisar a quantidade de água potável disponível em nosso planeta 2 Identificar os diferentes estados da água 3 Conhecer o ciclo

Leia mais

Água - Recurso Natural

Água - Recurso Natural - Recurso Natural PROF. Carla Gracy Ribeiro Meneses A água é um elemento essencial para a humanidade. Nosso corpo é composto por dois terços de água, isso equivalente ao nosso peso total. Curiosidades!

Leia mais

USO RACIONAL DA ÁGUA 2008

USO RACIONAL DA ÁGUA 2008 USO RACIONAL DA ÁGUA Tipos de Água: Água potável - é a que se pode beber. É fundamental para a vida humana, e é obtida através de tratamentos que eliminam qualquer impureza. Água poluída - É a água suja

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Secretaria de Habitação e Meio Ambiente Diretoria de Licenciamento e Avaliação Ambiental

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Secretaria de Habitação e Meio Ambiente Diretoria de Licenciamento e Avaliação Ambiental PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Secretaria de Habitação e Meio Ambiente Diretoria de Licenciamento e Avaliação Ambiental São Bernardo do Campo, 15 de maio de 2009. Introdução Tendo em

Leia mais

A HIDROSFERA. Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato

A HIDROSFERA. Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato A HIDROSFERA Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato A HIDROSFERA A água é o mais abundante solvente natural que atua no sentido de desagregar, ou seja, fragmentar

Leia mais

VIII EXPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO

VIII EXPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO ASSEMAE VIII EXPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO Título do trabalho O SEMASA E O TRATAMENTO DE ESGOTO NA CIDADE DE SANTO ANDRÉ Nome do Autor ISABEL CRISTINA ALEIXO DIAS CURRÍCULO DO AUTOR

Leia mais

Fundação O Boticário de Proteção à Natureza PROJETO OÁSIS

Fundação O Boticário de Proteção à Natureza PROJETO OÁSIS Fundação O Boticário de Proteção à Natureza PROJETO OÁSIS Instituição privada e sem fins lucrativos. Criada em 1990. É uma das organizações que mais financia projetos de conservação da natureza no Brasil.

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

O homem transforma o ambiente

O homem transforma o ambiente Acesse: http://fuvestibular.com.br/ O homem transforma o ambiente Vimos até agora que não dá para falar em ambiente sem considerar a ação do homem. Nesta aula estudaremos de que modo as atividades humanas

Leia mais

As Lições da Crise Hídrica na Região Metropolitana de São Paulo João Alberto Viol

As Lições da Crise Hídrica na Região Metropolitana de São Paulo João Alberto Viol As Lições da Crise Hídrica na Região Metropolitana de São Paulo João Alberto Viol Vice Presidente de Gestão e Assuntos Institucionais Resumo Planejamento das atividades de Infraestrutura de Saneamento

Leia mais

"Água e os Desafios do. Setor Produtivo" EMPRESAS QUE DÃO ATENÇÃO AO VERDE DIFICILMENTE ENTRAM NO VERMELHO.

Água e os Desafios do. Setor Produtivo EMPRESAS QUE DÃO ATENÇÃO AO VERDE DIFICILMENTE ENTRAM NO VERMELHO. "Água e os Desafios do Setor Produtivo" EMPRESAS QUE DÃO ATENÇÃO AO VERDE DIFICILMENTE ENTRAM NO VERMELHO. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E O PAPEL DE CADA UM É o desenvolvimento que atende às necessidades

Leia mais

1 (0,5) Dos 3% de água doce que estão na superfície terrestre, onde estão concentradas as grandes parcelas dessas águas? R:

1 (0,5) Dos 3% de água doce que estão na superfície terrestre, onde estão concentradas as grandes parcelas dessas águas? R: Data: / /2014 Bimestre: 3 Nome: 6 ANO Nº Disciplina: Geografia Professor: Geraldo Valor da Atividade: 2,0 (Dois) Nota: GRUPO 6 1 (0,5) Dos 3% de água doce que estão na superfície terrestre, onde estão

Leia mais

Saneamento Básico COMPLEXO ARAUCÁRIA

Saneamento Básico COMPLEXO ARAUCÁRIA Saneamento Básico COMPLEXO ARAUCÁRIA Olá, caros Alunos, Na aula de hoje, vamos aprender mais sobre o Saneamento Básico, Um novo projeto desenvolvido aqui em nosso Município, chamado COMPLEXO ARAUCÁRIA

Leia mais

A água nossa de cada dia

A água nossa de cada dia A água nossa de cada dia Marco Antonio Ferreira Gomes* Foto: Eliana Lima Considerações gerais A água é o constituinte mais característico e peculiar do Planeta Terra. Ingrediente essencial à vida, a água

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS EDUCAÇÃO AMBIENTAL E GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS EDUCANDO PARA UM AMBIENTE MELHOR Apresentação A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte SEMARH produziu esta

Leia mais

Aula 19 Conteúdo O homem e o meio ambiente. Principais problemas ambientais do mundo.

Aula 19 Conteúdo O homem e o meio ambiente. Principais problemas ambientais do mundo. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade IV Natureza sociedade: questões ambientais. Aula 19 Conteúdo O homem e o meio ambiente. Principais problemas ambientais do mundo. 2 CONTEÚDO

Leia mais

Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos Granja*, Fabio Giordano **

Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos Granja*, Fabio Giordano ** AVALIAÇÃO SOBRE AS PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESENVOLVIDA ATRAVÉS DO ECOTURISMO NO CAMINHO DO MAR PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR NÚCLEO ITUTINGA PILÕES Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos

Leia mais

Ciclo hidrológico. Distribuição da água na Terra. Tipo Ocorrência Volumes (km 3 ) Água doce superficial. Rios. Lagos Umidade do solo.

Ciclo hidrológico. Distribuição da água na Terra. Tipo Ocorrência Volumes (km 3 ) Água doce superficial. Rios. Lagos Umidade do solo. Ciclo hidrológico Quase toda a água do planeta está concentrada nos oceanos. Apenas uma pequena fração (menos de 3%) está em terra e a maior parte desta está sob a forma de gelo e neve ou abaixo da superfície

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

O maior manancial de água doce do mundo

O maior manancial de água doce do mundo O maior manancial de água doce do mundo O Aquífero Guarani é o maior manancial de água doce Subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e

Leia mais

30 AVALIAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

30 AVALIAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 30 AVALIAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Quanto ao projeto de melhoria ambiental da bacia do reservatório Billings, os 5 projetos seguintes foram propostos como projetos prioritários: Obras de São Bernardo do Campo

Leia mais

SANEAMENTO BÁSICO E SAÚDE. Desenvolvimento é sinônimo de poluição?

SANEAMENTO BÁSICO E SAÚDE. Desenvolvimento é sinônimo de poluição? Ensino Fundamental 2 Nome N o 5 a série Ciências Profª Cristiane Data / / SANEAMENTO BÁSICO E SAÚDE Saneamento básico é o conjunto das condições urbanas essenciais para a preservação da saúde pública.

Leia mais

PROF. RICARDO TEIXEIRA A DINÂMICA DA HIDROSFERA

PROF. RICARDO TEIXEIRA A DINÂMICA DA HIDROSFERA PROF. RICARDO TEIXEIRA A DINÂMICA DA HIDROSFERA A hidrosfera fonte para a vida A superfície do planeta Terra é constituída predominantemente de água. Os continentes e ilhas constituem cerca de 30% da superfície

Leia mais

Poluição da Água Poluição da água é qualquer alteração de suas propriedades físicas, químicas e biológicas, que possa implicar

Poluição da Água Poluição da água é qualquer alteração de suas propriedades físicas, químicas e biológicas, que possa implicar Poluição da Água Poluição da água é qualquer alteração de suas propriedades físicas, químicas e biológicas, que possa implicar em prejuízo à saúde, à segurança e ao bem estar das populações, causar danos

Leia mais

NOSSO PLANETA. O planeta Terra se caracteriza por uma história evolutiva complexa:

NOSSO PLANETA. O planeta Terra se caracteriza por uma história evolutiva complexa: NOSSO PLANETA O planeta Terra se caracteriza por uma história evolutiva complexa: Interações entre atmosfera, terra sólida, oceanos e a biosfera resultaram no desenvolvimento de uma grande e complexa variedade

Leia mais

Encanador. 4) Número de Aulas: O trabalho será realizado em cinco etapas, divididas em aulas a critério do professor.

Encanador. 4) Número de Aulas: O trabalho será realizado em cinco etapas, divididas em aulas a critério do professor. Encanador 1) Objetivos Gerais Aprofundar os conhecimentos sobre o profissional que tem como um dos focos de trabalho a água e o saneamento básico, assim como problemas que podem ocorrer quando houver sinistros

Leia mais

GIRH como Ferramenta de Adaptação às Mudanças Climáticas. Adaptação em Gestão das Águas

GIRH como Ferramenta de Adaptação às Mudanças Climáticas. Adaptação em Gestão das Águas GIRH como Ferramenta de Adaptação às Mudanças Climáticas Adaptação em Gestão das Águas Meta e objetivos da sessão Meta considerar como a adaptação às mudanças climáticas pode ser incorporada na gestão

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

Ideal Qualificação Profissional

Ideal Qualificação Profissional 2 0 1 1 Finalista Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Vencedora Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Finalista Nacional Categoria Serviços de Educação Apresentação O desenvolvimento

Leia mais

Escola Secundária da Maia Técnico de Manutenção industrial de Electromecânica

Escola Secundária da Maia Técnico de Manutenção industrial de Electromecânica Escola Secundária da Maia Técnico de Manutenção industrial de Electromecânica Introdução Ao longo deste trabalho, vamos falar de um gravíssimo problema ambiental, A NIVEL MUNDIAL! que poucos ou quase ninguém

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPEJARA SECRETARIA DE AGRICULATURA E MEIO AMBIENTE

PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPEJARA SECRETARIA DE AGRICULATURA E MEIO AMBIENTE PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPEJARA SECRETARIA DE AGRICULATURA E MEIO AMBIENTE AUDIÊNCIA PÚBLICA - ESTUDOS TÉCNICOS MACRODRENAGEM E APP S EM ÁREAS URBANA CONSOLIDADA PROPOSTA DE CONDICIONANTES E RESTRIÇÕES

Leia mais

INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO Aula 8 a A Engenharia e o Meio Ambiente Parte I Edgar Aberto de Brito PRIMEIRA PARTE As questões ambientais e os problemas para a engenharia. ENGENHARIA

Leia mais

Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP

Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP R. R. Chahin a a. Companhia de Saneamento Básico do Estado de

Leia mais

Região Metropolitana de Belo Horizonte e Norte de Minas receberão novos investimentos em abastecimento de água

Região Metropolitana de Belo Horizonte e Norte de Minas receberão novos investimentos em abastecimento de água Região Metropolitana de Belo Horizonte e Norte de Minas receberão novos investimentos em abastecimento de água Governador Antonio Anastasia preside solenidade na qual foi assinado contrato para a implantação

Leia mais

História da Habitação em Florianópolis

História da Habitação em Florianópolis História da Habitação em Florianópolis CARACTERIZAÇÃO DAS FAVELAS EM FLORIANÓPOLIS No início do século XX temos as favelas mais antigas, sendo que as primeiras se instalaram em torno da região central,

Leia mais

Meio ambiente conforme o Dicionário Aurélio é aquilo que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas.

Meio ambiente conforme o Dicionário Aurélio é aquilo que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas. Justificativa Meio ambiente conforme o Dicionário Aurélio é aquilo que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas. A Escola de Ensino Fundamental Mondrian, fundada em 2011, começou suas atividades em

Leia mais

Carta Regional dos Municípios de Itaguaí, Mangaratiba, Seropédica e Rio de Janeiro.

Carta Regional dos Municípios de Itaguaí, Mangaratiba, Seropédica e Rio de Janeiro. Carta Regional dos Municípios de Itaguaí, Mangaratiba, Seropédica e Rio de Janeiro. Nós, membros do poder público, usuários e sociedade civil organizada, estudantes e profissionais da educação, reunidos

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Sr. Geraldo Resende) Estabelece a Política Nacional de Captação, Armazenamento e Aproveitamento de Águas Pluviais e define normas gerais para sua promoção. O Congresso Nacional

Leia mais

GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL APA José Fernando (Zéca) Bianca 1. Objetivo Informar agentes de transformação social: instituições representantes do poder público; da sociedade

Leia mais

Nota técnica Março/2014

Nota técnica Março/2014 Nota técnica Março/2014 Sistemas de Saneamento no Brasil - Desafios do Século XXI João Sergio Cordeiro O Brasil, no final do ano de 2013, possuía população de mais de 200 milhões de habitantes distribuídos

Leia mais

Água. Como tema gerador para. Apresentação cedida por Valéria G. Iared

Água. Como tema gerador para. Apresentação cedida por Valéria G. Iared Água Como tema gerador para trabalhos de EA Apresentação cedida por Valéria G. Iared O elemento água e o imaginário construído em torno da água nas diversas civilizações, Água como traço de união entre

Leia mais

FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO

FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO As condições para o financiamento do desenvolvimento urbano estão diretamente ligadas às questões do federalismo brasileiro e ao desenvolvimento econômico. No atual

Leia mais

O TRATAMENTO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS E A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO: Ana Maria Moreira Marchesan, Promotora de Justiça.

O TRATAMENTO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS E A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO: Ana Maria Moreira Marchesan, Promotora de Justiça. O TRATAMENTO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS E A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO: Ana Maria Moreira Marchesan, Promotora de Justiça. Águas e Escassez a crise planetária A quantidade total de água na terra é de 1.386

Leia mais

OBJETIVO prioridade da agenda política.

OBJETIVO prioridade da agenda política. SANEAR É VIVER OBJETIVO Propor ao governo e à sociedade ações que melhorem o desempenho do saneamento do país e elevem o tema ao status de prioridade da agenda política. A exemplo da ação que resultou

Leia mais

NOTA TÉCNICA MANUTENÇÃO DA PRODUÇÃO DO SISTEMA CANTAREIRA PARA A POPULAÇÃO DA RMSP

NOTA TÉCNICA MANUTENÇÃO DA PRODUÇÃO DO SISTEMA CANTAREIRA PARA A POPULAÇÃO DA RMSP NOTA TÉCNICA MANUTENÇÃO DA PRODUÇÃO DO SISTEMA CANTAREIRA PARA A POPULAÇÃO DA RMSP O abastecimento da RMSP foi concebido para atuação integrada entre seus sistemas produtores, buscando sempre a sinergia

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 408, DE 2012

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 408, DE 2012 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 408, DE 2012 Altera a Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências, para alargar a faixa não

Leia mais

Curso de Gestão de Águas Pluviais

Curso de Gestão de Águas Pluviais Curso de Gestão de Águas Pluviais Capítulo 4 Prof. Carlos E. M. Tucci Prof. Dr. Carlos E. M. Tucci Ministério das Cidades 1 Capítulo 4 Gestão Integrada Conceito Marcos Mundiais, Tendência e Estágio Institucional

Leia mais

- RJ O Gerenciamento dos Recursos HídricosH nas grandes Cidades. Paulo Massato Yoshimoto Diretor Metropolitano - Sabesp

- RJ O Gerenciamento dos Recursos HídricosH nas grandes Cidades. Paulo Massato Yoshimoto Diretor Metropolitano - Sabesp III Pré-ENCOB - RJ O Gerenciamento dos Recursos HídricosH nas grandes Cidades Paulo Massato Yoshimoto Diretor Metropolitano - Sabesp Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - Sabesp 5ª Maior

Leia mais

Curso de Desenvolvimento. sustentável.

Curso de Desenvolvimento. sustentável. 50 Série Aperfeiçoamento de Magistrados 17 Curso de Desenvolvimento Sustentável Juliana Andrade Barichello 1 O objetivo deste trabalho é discorrer sobre os principais pontos das palestras proferidas sobre

Leia mais

os projetos de urbanização de favelas 221

os projetos de urbanização de favelas 221 5.15 Favela Jardim Floresta. Vielas e padrão de construção existente. 5.16 Favela Jardim Floresta. Plano geral de urbanização e paisagismo. 5.17 Favela Jardim Floresta. Seção transversal. 5.18 Favela Jardim

Leia mais

Água e Floresta As lições da crise na região Sudeste

Água e Floresta As lições da crise na região Sudeste Água e Floresta As lições da crise na região Sudeste No Brasil as políticas afirmativas tiveram inicio com a Constituição de 1988. A Legislação de Recursos Hídricos avançou em mecanismos de gestão e governança

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA. Águas no Brasil: A Visão dos Brasileiros

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA. Águas no Brasil: A Visão dos Brasileiros PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA Águas no Brasil: A Visão dos Brasileiros O que o brasileiro pensa sobre a conservação e o uso da água no Brasil METODOLOGIA OBJETIVO Levantar informações para subsidiar o planejamento

Leia mais

Participação Social enquanto Instrumento da Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos

Participação Social enquanto Instrumento da Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos Participação Social enquanto Instrumento da Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos ISWA 2005 Lúcio Gagliardi Diniz Paiva Wanda Maria Risso Günther Buenos Aires, Argentina - Novembro, 2005 - R u m o a u m s

Leia mais

Legislação Anterior Novo Código Florestal Avanços

Legislação Anterior Novo Código Florestal Avanços A APP era computada a partir das margens de rio ou cursos d água, pelo nível mais alto do período de cheia. Várzeas eram consideradas parte dos rios ou cursos d água, porque são inundadas durante o período

Leia mais

Perguntas Frequentes sobre o ICMS Ecológico

Perguntas Frequentes sobre o ICMS Ecológico Perguntas Frequentes sobre o ICMS Ecológico 1) O ICMS ecológico é um imposto adicional? O consumidor paga a mais por isso? R. Não. O ICMS Ecológico não é um imposto a mais, sendo apenas um critério de

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 131, DE 11 DE MARÇO DE 2003

RESOLUÇÃO Nº 131, DE 11 DE MARÇO DE 2003 RESOLUÇÃO Nº 131, DE 11 DE MARÇO DE 2003 Dispõe sobre procedimentos referentes à emissão de declaração de reserva de disponibilidade hídrica e de outorga de direito de uso de recursos hídricos, para uso

Leia mais

Núcleo União Pró-Tietê. Água : O ouro azul do planeta

Núcleo União Pró-Tietê. Água : O ouro azul do planeta Núcleo União Pró-Tietê Água : O ouro azul do planeta Água A água é um mineral, elemento químico simples (H 2 O) fundamental para o planeta. Forma oceanos, geleiras, lagos e rios. Cobre ¾ da superfície

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Entenda quais são os Instrumentos de Planejamento e Gestão Urbana que serão revistos Revisão Participativa

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PROJETO DE LEI Nº 051/2012

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PROJETO DE LEI Nº 051/2012 PROJETO DE LEI Nº 051/2012 Torna obrigatória a adoção de pavimentação ecológica nas áreas que menciona e dá outras providências. A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA: Artigo 1º

Leia mais

CAPÍTULO 15 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

CAPÍTULO 15 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL CAPÍTULO 15 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Você já parou para pensar no que significa a palavra progresso? Pois então pense: estradas, indústrias, usinas,cidades, maquinas e muito outras coisas que ainda

Leia mais

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida Introdução A ciência que estuda como os seres vivos se relacionam entre si e com o ambiente em que vivem e quais as conseqüências dessas relações é a Ecologia (oikos = casa e, por extensão, ambiente; logos

Leia mais

Índice de 11,6% é maior do que 11,4% registrado no último dia de fevereiro. Outros 5 sistemas também subiram,mas São Paulo ainda vive crise hídrica.

Índice de 11,6% é maior do que 11,4% registrado no último dia de fevereiro. Outros 5 sistemas também subiram,mas São Paulo ainda vive crise hídrica. PROJETO ATUALIZAR 2015 TEMA SISTEMA CANTAREIRA DATA DE APLICAÇÃO 09 a 13/03/2015 PROFESSORES RESPONSÁVEIS Cristiane e Felipe 1. SUGESTÕES DE PONTOS QUE PODEM SER ABORDADOS 1.1. A importância da água 1.2.

Leia mais

O AGENTE DA MOBILIDADE URBANA NO SISTEMA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL

O AGENTE DA MOBILIDADE URBANA NO SISTEMA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL O AGENTE DA MOBILIDADE URBANA NO SISTEMA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL Autores: Carlos Aparecido de Lima - carlosaparecido@emdec.com.br José Eduardo Vasconcellos - eduardovasconcellos@emdec.com.br Carlos Roberto

Leia mais

VAMOS CUIDAR DO BRASIL COM AS ESCOLAS FORMANDO COM-VIDA CONSTRUINDO AGENDA 21AMBIENTAL NA ESCOLA

VAMOS CUIDAR DO BRASIL COM AS ESCOLAS FORMANDO COM-VIDA CONSTRUINDO AGENDA 21AMBIENTAL NA ESCOLA VAMOS CUIDAR DO BRASIL COM AS ESCOLAS FORMANDO COM-VIDA CONSTRUINDO AGENDA 21AMBIENTAL NA ESCOLA COM-VIDA Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola Criado a partir das deliberações da I Conferência

Leia mais

INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS DO AMBIENTE PARA ENGENHARIA

INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS DO AMBIENTE PARA ENGENHARIA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ÁREA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS DO AMBIENTE PARA ENGENHARIA Selma Maria

Leia mais

ecoturismo ou turismo. As faixas de APP que o proprietário será obrigado a recompor serão definidas de acordo com o tamanho da propriedade.

ecoturismo ou turismo. As faixas de APP que o proprietário será obrigado a recompor serão definidas de acordo com o tamanho da propriedade. São as áreas protegidas da propriedade. Elas não podem ser desmatadas e por isso são consideradas Áreas de Preservação Permanente (APPs). São as faixas nas margens de rios, lagoas, nascentes, encostas

Leia mais

Viver Confortável, Morar Sustentável

Viver Confortável, Morar Sustentável Viver Confortável, Morar Sustentável A Verde Lar foi criada em Março de 2009, dando início a uma jornada com o compromisso e ética das questões ambientais no mercado habitacional oferecendo soluções para

Leia mais

ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado)

ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado) ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado) Considerando: 1) A importância dos mananciais e nascentes do Município para o equilíbrio e a qualidade ambiental,

Leia mais

MATERIAL DE APOIO PROFESSOR

MATERIAL DE APOIO PROFESSOR CURSO INTENSIVO III Disciplina: Direito Ambiental Prof. Fabiano Melo Data: 09.12.2009 Aula nº 06 MATERIAL DE APOIO PROFESSOR Lei 4771/65 Art. 2 Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta

Leia mais

Conselho Gestor APA DA VÁRZEA RIO TIETÊ GTPM

Conselho Gestor APA DA VÁRZEA RIO TIETÊ GTPM Conselho Gestor APA DA VÁRZEA RIO TIETÊ GTPM I.UNIDADE DE CONSERVAÇÃO Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente

Leia mais

USO RACIONAL DA ÁGUA NA AGRICULTURA

USO RACIONAL DA ÁGUA NA AGRICULTURA ASGAM Assessoria de Gestão Ambiental Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos COGERH USO RACIONAL DA ÁGUA NA AGRICULTURA Marcos Dantas Gestão Ambiental Pós-graduando em Biodiversidade e Sustentabilidade

Leia mais

Água. Restauração Florestal para Gestão da Água. Mata Atlântica e Serviços Ambientais

Água. Restauração Florestal para Gestão da Água. Mata Atlântica e Serviços Ambientais Água Mata Atlântica e Serviços Ambientais Restauração Florestal para Gestão da Água Malu Ribeir Coordenadora da Rede das Água Fundação SOS Mata Atlântic Dia Mundial da Água Instituído por resolução da

Leia mais

Profa. Ana Luiza Veltri

Profa. Ana Luiza Veltri Profa. Ana Luiza Veltri EJA Educação de Jovens e Adultos Água de beber Como está distribuída a água no mundo? A Terra, assim como o corpo humano, é constituída por dois terços de água; Apenas 1% da quantidade

Leia mais

LUGARES E PAISAGENS DO PLANETA TERRA

LUGARES E PAISAGENS DO PLANETA TERRA LUGARES E PAISAGENS DO PLANETA TERRA AS ÁGUAS DE SUPERFÍCIE Os rios são cursos naturais de água doce. Eles podem se originar a partir do derretimento de neve e de geleiras, de um lago ou das águas das

Leia mais

A árvore das árvores

A árvore das árvores A árvore das árvores Resumo O documentário apresenta os múltiplos usos do carvalho para as sociedades, desde tempos remotos até os dias de hoje; além de retratar lendas e histórias sobre essas árvores

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015 Altera a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, para incentivar a dessalinização da água do mar e das

Leia mais

Reuso macroexterno: reuso de efluentes provenientes de estações de tratamento administradas por concessionárias ou de outra indústria;

Reuso macroexterno: reuso de efluentes provenientes de estações de tratamento administradas por concessionárias ou de outra indústria; Um local de grande potencialidade de reutilização de efluentes de ETE s é o setor industrial, afirma Giordani (2002), visto que várias fases dos processos produtivos podem aceitar águas de menor qualidade,

Leia mais

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa.

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O que é o Aquecimento Global? O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O efeito estufa é um fenômeno natural e consiste na retenção de calor irradiado pela

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Meta e Estratégias. Meta

EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Meta e Estratégias. Meta EDUCAÇÃO AMBIENTAL Meta e Estratégias Meta Universalizar a educação socioambiental em todos os níveis e modalidades de ensino, como uma prática inter, multi e transdisciplinar, contínua e permanente nos

Leia mais

Matéria e energia nos ecossistemas

Matéria e energia nos ecossistemas Aula de hoje Matéria e energia nos ecossistemas Matéria e energia nos ecossistemas A forma e funcionamento dos organismos vivos evoluiu parcialmente il em respostas às condições prevalecentes no mundo

Leia mais

Sumário. Zeca. O amigo da água. 04. A importância da água. 05. Por que preservar 06. Como a água chega à sua casa 07. Dicas para preservar a água 09

Sumário. Zeca. O amigo da água. 04. A importância da água. 05. Por que preservar 06. Como a água chega à sua casa 07. Dicas para preservar a água 09 Sumário Zeca. O amigo da água. 04 A importância da água. 05 Por que preservar 06 Como a água chega à sua casa 07 Dicas para preservar a água 09 Diga não ao desperdício 10 Água de beber em casa 11 Olá!

Leia mais

ACONTECENDO? O QUE ESTÁ O QUE PODEMOS FAZER?

ACONTECENDO? O QUE ESTÁ O QUE PODEMOS FAZER? O QUE ESTÁ ACONTECENDO? O futuro é uma incógnita. As tendências são preocupantes, mas uma coisa é certa: cada um tem de fazer sua parte. Todos somos responsáveis. A atual forma de relacionamento da humanidade

Leia mais

Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA

Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA 225 Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA Marcos Antônio Lopes do Nascimento¹; Maria Verônica

Leia mais

Bairros Cota na Serra do

Bairros Cota na Serra do Geotecnia Ambiental Bairros Cota na Serra do Mar em Cubatão riscos em ebulição e planos de ação em andamento Os bairros localizados nas encostas da Serra do Mar, na cidade de Cubatão, passam por um processo

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências Nome: Ano: 5º Ano 1º Etapa 2014 Colégio Nossa Senhora da Piedade Área do Conhecimento: Ciências da Natureza Disciplina:

Leia mais

3º. Seminário Nacional de Segurança e Saúde no Setor Elétrico Brasileiro

3º. Seminário Nacional de Segurança e Saúde no Setor Elétrico Brasileiro SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA, SAÚDE OCUPACIONAL E MEIO AMBIENTE: A EXPERIÊNCIA DA Rio de Janeiro, 2002 ! A Light - Serviços de Eletricidade S.A. foi constituída em 9 de julho de 1904, no Canadá, e recebeu

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Meio Ambiente PROJETOS CULTURAIS. 4 0 a O - fu dame tal. Cuidar da vida também é coisa de criança. Justificativa

Meio Ambiente PROJETOS CULTURAIS. 4 0 a O - fu dame tal. Cuidar da vida também é coisa de criança. Justificativa Meio Ambiente 4 0 a O - fu dame tal Cuidar da vida também é coisa de criança Justificativa PROJETOS CULTURAIS Na idade escolar, as crianças estão conhecendo o mundo (Freire, 1992), sentindo, observando,

Leia mais