Técnicas de Plantio e Poda de Árvores Urbanas
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1 Técnicas de Plantio e Poda de Árvores Urbanas
2 NORMA BRASILEIRA FLORESTAS URBANAS MANEJO DE ÁRVORES, ARBUSTOS E OUTRAS PLANTAS LENHOSAS Em desenvolvimento no ABNT/CEE-103 Manejo florestal, com os Capítulos: Poda Requisitos de segurança no trabalho Adubação Sistemas de suporte para árvores (cabeamento, hastes e estais) Proteção de árvores em novos loteamentos e junto a construções civis Plantio e transplantio Instalação de para raios em árvores? Manejo integrado de vegetação em faixas de passagem?
3 MUDAS Porte 2,5 m Diâmetro do tronco 3,0 cm Galhos bem distribuídos Raízes saudáveis
4 Porte 2,5 m Diâmetro do tronco 3,0 cm
5 COVA DE PLANTIO Dimensões Recomendadas - Brasil 0,6 m 0,6 m 0,6 m
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7 Covas de diâmetro 3 vezes a largura do topo do torrão e com a mesma altura Tutor com amarrilho de borracha ou corda sisal Tai chi chuan do plantio
8 Árvores em Meio Urbano e em Meio Florestal Árvore em ambiente florestal em diferentes fases de crescimento Crescimento com tronco único e galhos codominantes no ápice da copa
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11 Árvores em Meio Urbano Expressão da forma específica
12 Expressão da forma específica Árvores em Meio Urbano
13 AUSÊNCIA DE INTERVÊNÇÕES PODE ACARRETAR Desenvolvimento de galhos baixos; Troncos codominantes e frágeis; Defeitos como casca inclusa; Acúmulo de galhos mortos. A formação de troncos/caules codominantes e defeitos como casca inclusa podem levar a um risco grande de quebras
14 Desenvolvimento de galhos baixos
15 Troncos e galhos codominantes
16 APARENTEMENTE UMA BELA ÁRVORE
17 QUANDO VISTA DE PERTO
18 MESMA ÁRVORE 5 ANOS DEPOIS
19 Objetivos da Poda Reduzir riscos de quedas Oferecer desobstrução Reduzir o sombreamento da copa e a resistência ao vento Manter a saúde Influenciar na produção de flores ou frutos Melhorar a vista Melhorar a estética
20 Objetivos da Poda Reduzir riscos de quedas Programa de PODA DE FORMAÇÃO que começa no plantio e pode continuar nos primeiros 25 anos ou mais, dependendo da espécie. Criação de um tronco sólido Desenvolvimento de arquitetura de galhos que sustentarão a árvore por um longo período Aplicável a árvores mais velhas: limpeza, desbaste, redução, elevação ou restauração
21 Objetivos da Poda Oferecer desobstrução Conduzir o crescimento da árvore para fora de algum objeto ou serviço. As árvores normalmente crescem para preencher o espaço retirado na poda podas regulares para manter o espaço artificial
22 Objetivos da Poda Oferecer desobstrução Encurtar ou remover galhos baixos pode levantar a copa e permitir o trânsito de pedestres e veículos Plantio recente
23 Objetivos da Poda Reduzir a resistência ao vento Estudo desenvolvido na Universidade da Flórida comprova que a poda reduz o ângulo de curvatura do tronco, quando árvores são submetidas a ventos de alta intensidade
24 Objetivos da Poda Manter a saúde A limpeza da copa pode contribuir para a manutenção da saúde das árvores, especialmente em árvores de meia-idade e adultas
25 Influenciar na produção de flores ou frutos Objetivos da Poda Influência no número e/ou tamanho das flores ou frutos frutíferas; Aumento no tamanho dos cachos de flores em certas espécies; Eliminação da produção de frutos pela remoção de flores ou frutos em desenvolvimento.
26 Objetivos da Poda Melhorar a vista Remoção de galhos vivos da borda, da copa, do topo da árvore, ou na lateral inferior da copa. Essa poda pode incluir desbaste, redução, mocheamento e elevação.
27 Melhorar a estética Objetivos da Poda Promover melhorarias na aparência. Limpeza, redução, desbaste, mocheamento e restauração podem ser usados para atingir esse objetivo
28 A Junção (base) do Galho Quando os galhos permanecem pequenos em relação ao diâmetro do tronco, um colar inchado se desenvolve ao redor da base do galho. O colar é formado pela sobreposição e deformação de madeira do tronco e dos galhos. A madeira sobreposta forma uma união firme. Dentro do colar, na maior parte das árvores, há uma barreira química única chamada zona de proteção do galho. Sua função é retardar a disseminação de organismos decompositores dentro do tronco. Se o colar for removido ou seriamente danificado, a podridão pode chegar mais facilmente à madeira do tronco e trazer problemas. Quando dois caules de tamanho aproximadamente igual (caules codominantes, relação de diâmetro maior que 80 por cento) surgem de uma união, há pouca madeira sobreposta. O resultado é uma união mais frágil. A podridão pode entrar quando um caule é removido, pois não há zona de proteção do galho na base de um galho/caule codominante.
29 Fotos: Ed Gilman - UF A Junção (base) do Galho
30 A Junção (base) do Galho
31 A Junção (base) do Galho Forquilha ruim Forquilha boa Fotos: Ed Gilman - UF
32 A Junção (base) do Galho A união fica ainda mais frágil quando casca inclusa é parte da situação. A casca inclusa fica presa e encravada dentro da união quando os dois caules crescem e se desenvolvem. Esta condição enfraquece a união, tornando a árvore propensa a queda naquele ponto. Tradicionalmente não há crista de casca formada na parte superior da união quando há casca inclusa. Os galhos e caules com casca inclusa devem ser removidos ou encurtados em árvores jovens. A remoção em árvores grandes pode não ser uma boa opção devido ao potencial de podridão. Reduzir o comprimento do caule ou instalar um sistema de suporte estrutural (veja Best Management Practices: Tree Support Systems) podem ser alternativas para se minimizar a probabilidade de quedas de galhos grossos.
33 A Junção (base) do Galho casca inclusa Fotos: Ed Gilman - UF
34 Métodos de Poda - Tipos Antes... Poda de Elevação: um processo paulatino 5 anos depois
35 Métodos de Poda - Tipos Poda de Redução Remoção seletiva de galhos e caules para diminuir a altura e/ou largura de uma árvore ou arbusto com objetivos principais de: Minimizar o risco de quedas; Reduzir o peso ou largura; Desobstruir redes elétricas; Remover a vegetação de edificações ou outras estruturas; Melhorar a aparência da planta. Partes da copa podem ser reduzidas, como galhos individuais, para balancear o dossel, fornecer espaço livre, ou reduzir a probabilidade de quebras de galhos com defeitos. Ocasionalmente, a copa inteira é reduzida. A redução da copa deve ser feita com cortes de redução, não com cortes de destopo.
36 Métodos de Poda - Tipos Poda de Redução CORTES DE REDUÇÃO Planejar a linha de corte como a bissetriz do ângulo formado entre a linha da crista e uma linha horizontal
37 Métodos de Poda - Tipos Poda de Redução CORTES DE REDUÇÃO O galho deve ser cortado junto a outro galho cujo diâmetro seja no mínimo 1/3 de seu próprio diâmetro.
38 Métodos de Poda - Tipos Poda de Redução Redução Destopo Poda em redes de eletricidade Crescimento Crescimento
39 Poda de Formação Remoção de galhos e caules vivos para influenciar a orientação, espaçamento, taxa de crescimento, força de fixação e tamanho final dos galhos e caules. Usada em árvores jovens e de meia-idade para ajudar na formação de um tronco sustentável e melhorar a distribuição dos galhos estruturais.
40 Poda de Formação Deve-se selecionar os galhos estruturais (definitivos), subordinando ou removendo ramos ou galhos competidores. A seleção da estrutura pode levar de 10 a 20 anos ou mais, dependendo do clima, tipo de árvore, e sua localização. Os galhos estruturais devem estar livres de defeitos sérios, como tortuosidades, casca inclusa e rachaduras, além de estar entre os maiores na árvore e serem espaçados apropriadamente.
41 Poda de Formação Passo a passo para se estabelecer um líder dominante em uma árvore jovem ou de meia idade, e estimular um líder a dominar a copa. 1. Escolha um caule que possa ser o melhor líder. 2. Identifique quais caules e galhos estão competindo com esse líder. 3. Decida quanto retirar desses caules competidores. 4. Evite que galhos cresçam mais que metade do diâmetro do tronco através de uma poda regular.
42 Poda de Formação Forma ruim Forma boa Princípios de uma estrutura robusta em árvores urbanas: Um tronco dominante Junções de galhos fortes Copa balanceada
43 ARQUITETURA DAS COPAS LIGADA À GENÉTICA DAS ESPÉCIES ARBÓREAS PREVISÃO DO ESPAÇO OCUPADO PELA PLANTA ADULTA PERMITE CONHECIMENTO ANTECIPADO DO COMPORTAMENTO DA ÁRVORE E DO PROCEDIMENTO DAS PODAS CONDUTIVAS
44 ARQUITETURA DAS COPAS - MODELOS CRECIMENTO TERMINAL: MERISTEMA APICAL MERISTEMA APICAL COM DURAÇÃO INDEFINIDA TRONCOS VERTICAIS RETOS (MONOPODIAIS) MERISTEMA APICAL COM DURAÇÃO DEFINIDA DESENVOLVIMENTO DE MERSITEMAS LATERAIS (SIMPODIAIS)
45 ARQUITETURA DAS COPAS - MODELOS MERISTEMA APICAL: DIREÇAO DE CRESCIMENTO CRESCIMENTO PARA O ALTO, VERTICAL: ORTOTRÓPICO CRESCIMENTO HORIZONTAL OU OBLÍQUO: PLAGIOTRÓPICO
46 HÁBITOS DE CRESCIMENTO CRESCIMENTO MONOPODIAL ARTOTRÓPICO
47 HÁBITOS DE CRESCIMENTO CRESCIMENTO MONOPODIAL ARTOTRÓPICO
48 HÁBITOS DE CRESCIMENTO CRESCIMENTO SIMPODIAL ORTOTRÓPICO
49 HÁBITOS DE CRESCIMENTO CRESCIMENTO SIMPODIAL ORTOTRÓPICO
50 HÁBITOS DE CRESCIMENTO CRESCIMENTO POR EIXOS PLAGIOTRÓPICOS
51 CICATRIZAÇÃO DE LESÕES/COMPARTIMENTALIZAÇÃO
52 ESTRUTURAS DE PROTEÇÃO DOS GALHOS COLAR
53 ESTRUTURAS DE PROTEÇÃO DOS GALHOS CRISTA DA CASCA crista crista Galho morto Galho vivo COLAR
54 ESTRUTURAS DE PROTEÇÃO DOS GALHOS COLAR
55 TÉCNICA DE CORTE: CORTE EM TRÊS FASES TÉCNICADE CORTE NUNCA CORTAR O COLAR!
56 NUNCA CORTAR O COLAR! TÉCNICAS DE CORTE TÉCNICA DE CORTE: CORTE EM TRÊS FASES
57 TÉCNICA DE CORTE: CORTE EM TRÊS FASES TÉCNICAS DE CORTE NUNCA CORTAR O COLAR!
58 CORTE JUNTO AO COLAR Corte no colar #2 #1 #3 Colar
59 Números úteis O ramo lateral remanescente deve ter no mínimo 1/3 do diâmetro do galho podado Lateral
60 A regra de Shigo Em noventa por cento (90%) das situações, 3 galhos podem ser podados para garantir 90% da limpeza.
61 NÃO DESTOPAR A ÁRVORE! TÉCNICAS DE CORTE
62 Conselhos Profissionais Autarquias federais criadas para regulamentar e fiscalizar o exercício profissional (OAB e CRM).
63 CONFEA Autarquia federal (sede/foro em Brasília); Instância superior do Sistema Confea/Crea; Normatiza e julga em 3ª e última instância as questões a ele submetidas.
64 CREA-MG Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais Criado pelo Decreto n de 1933 e mantida pela Lei n de 1966 Exerce o papel institucional de primeira (Câmaras) e segunda (Plenário) instâncias do Sistema Confea/Creas. Crea fiscaliza as profissões das áreas de: Engenharia, Agronomia, Geografia, Geologia, Meteorologia e Agrimensura Nível Técnico, Tecnológioco e Superior
65 Câmaras Especializadas Agrimensura Civil Elétrica Agronomia Mecânica e Metalurgia Eng. Química Eng. de Segurança do Trabalho Geologia e Minas
66 Inspetorias Unidades regionais: 65 inspetorias, divididas em 12 regionais Mantém contato com Entidades de Classe e Instituições de Ensino Aproxima o Conselho dos profissionais Agiliza processos e prestação de serviços Fiscaliza em sua circunscrição Divulga legislação Orienta interessados
67 Fiscalização É a atividade fim do Crea-Minas e visa a proteção da sociedade, garantindo que apenas profissionais legalmente habilitados exerçam as atividades das áreas de Engenharia e Agronomia no nível técnico e superior.
68 Fiscalização Através da fiscalização, o Crea-Minas assegura qualidade aos produtos e serviços prestados pelos profissionais da área tecnológica, garantindo a preservação da vida humana diante dos fatores de riscos ligados às atividades desenvolvidas nas áreas fiscalizadas pelo Conselho.
69 ESTUDANTE ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS FORMATURA QUALIFICADO REGISTRO CREA HABILITADO ATRIBUIÇÃO POR ÁREA ENGENHEIRO AGRÔNOMO TÉCNICO
70 Habilitação e Registro É preciso fazer o registro e efetuar o pagamento da anuidade para o exercício da profissão. No registro serão definidas todas as atribuições do profissional. A documentação necessária pode ser encontrada no site:
71 Níveis de Formação Profissional: Técnico; Pós-técnico; Graduação superior tecnológica; Graduação superior plena; Pós-graduação lato sensu (especialização); Pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado).
72 Gupos: Engenharia Agronomia Âmbitos da Agronomia Engenharia Agronômica Engenharia Florestal Engenharia Agrícola Engenharia de Pesca Engenharia de Aquicultura Âmbito da Meteorologia
73 Eng. Agrônomo: ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS Decreto nº de 1933, Art. 7º da Lei nº de 1966 e Art. 5º da Resolução do Confea nº 218, de Eng. Florestal: Art. 7º da Lei nº 5.194, de 1966 e Art. 10º da Resolução do Confea nº 218, de 1973.
74 ART ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA Instituída pela Lei 6.496/77 Art 1º - Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia e à Agronomia fica sujeito á Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
75 ART - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA ART é o instrumento que define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela execução de obras ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea (Art. 2º, Resolução 1.025/09 do Confea).
76 ART - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA Tem valor de contrato; Constitui o acervo Técnico do Profissional; Define para os efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento; A falta de ART sujeita o profissional ou empresa a multas e demais cominações legais.
77 Muito obrigado Pedro Mendes Castro (31)
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