FLOTAÇÃO POR AR DISSOLVIDO EM ESCALA PILOTO COM ESCOAMENTO VERTICAL ENTRE PLACAS PARA REMOÇÃO DE ALGAS EM ÁGUAS DE ABASTECIMENTO

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1 FLOTAÇÃO POR AR DISSOLVIDO EM ESCALA PILOTO COM ESCOAMENTO VERTICAL ENTRE PLACAS PARA REMOÇÃO DE ALGAS EM ÁGUAS DE ABASTECIMENTO Penalva Reali Marco Antonio*, Pereira dos Santos Solange Departamento de Hidráulica e Saneamento da EESC/USP. Av. Dr. Carlos Botelho, 1465, Centro, São Carlos - São Paulo. Brasil. CEP: , Fone: (016) ; FAX (016) Departamento de Engenharia Química da UNAERP. Av. Constábile Romano 2191, Ribeirânia, Ribeirão Preto - São Paulo. Brasil. CEP : , Fone:(016) , FAX: (016) RESUMO Foi utilizada uma instalação de floculação/flotação por ar dissolvido (FAD) em escala piloto para investigação do desempenho da flotação com escoamento vertical entre placas na remoção de algas presentes em águas de abastecimento através da determinação de clorofila a do efluente da instalação. Foi investigada a influência da Taxa de Aplicação Superficial Aparente(T.A.S AP ) com respectivos números de Reynolds associado ao escoamento vertical entre placas e a quantidade de ar fornecida, na eficiência da flotação. Foram mantidos fixos a vazão afluente em torno de 0,24 L/s; a dosagem de cloreto férrico de 15 mg/l e ph de coagulação de 6,30; o gradiente médio de velocidade nas três câmaras de floculação foi de 64s -1 com tempo total de detenção hidráulica de 21 minutos e a pressão na câmara de saturação durante os ensaios em torno de 400 kpa. Os resultados demonstraram que o sistema apresentou melhor desempenho com o fornecimento de ar na faixa de 2,7 a 4,7 g/m 3, para valores de TAS AP de 220, 365 e 1020 m 3 /m 2 dia (n o de Reynolds igual a 204, 340 e 1020 respectivamente) apresentando remoção entre 94,7 a 98,2% de redução de clorofila a, sendo que o melhor desempenho foi obtido para n o Reynolds em torno de 204 (TAS AP de 220 m 3 /m 2 dia), quando foram obtidas eficiências médias de 98,2% de remoção de clorofila a, 86% de remoção de turbidez e 93,6% de remoção de SST. Portanto, a flotação por ar dissolvido com escoamento vertical entre placas mostrou ser uma alternativa bastante vantajosa, tanto do ponto de vista de desempenho (elevada eficiência) quanto do ponto de vista econômico (processo de alta taxa), para tratamento de água bruta contendo elevado teor de algas em suspensão. Palabras clave: tratamento de agua, flotação com baixo reynolds, remoção de algas INTRODUÇÃO As primeiras aplicações da flotação fora da área de processamento de minérios parece ter sido por volta de 1920 na indústria de papel e celulose, com a finalidade de recuperação das fibras de madeira o efluente, resultando na diminuição da carga poluidora (ZABEL, 1985). Após a segunda grande guerra verificou-se aumento da aplicação do processo de flotação, podendo-se citar, entre outros, a remoção e/ou recuperação de óleos e gorduras, separação de sementes, remoção de tintas de efluentes líquidos industriais, tratamentos de esgotos domésticos, espessamento de lodos e, mais recentemente na área de tratamento de águas de abastecimento, como alternativa à sedimentação. Em relação à ultima, observa-se que historicamente as unidades de sedimentação consagraram-se como sendo uma maneira relativamente simples e eficiente de se promover o pré-tratamento de grande parte das águas superficiais destinadas ao abastecimento. Entretanto, a existência de várias situações adversas ao emprego da sedimentação, vem estimulando a busca de outras tecnologias capazes de responder com maior eficácia tais dificuldades. Como exemplo de situação problemática, pode-se citar o crescente processo de eutrofização verificado em inúmeros reservatórios de acumulação utilizados para abastecimento público. A água proveniente de tais reservatórios, contendo elevada concentração de algas em suspensão, acarreta sérios problemas para as

2 unidades de sedimentação, devido a sua baixa densidade os flocos formados após a coagulação/floculação apresentam pequena velocidade de sedimentação (ou, às vezes, tendência a flutuação). Assim, a maior parte dos flocos formados nestes casos atravessa os sedimentadores, ocasionando sobrecarga exagerada nas unidades de filtração subsequentes. De acordo com LUNDGREN (1970), um dos grandes avanços verificados na técnica de flotação de águas residuárias da indústria de papel, consistiu na introdução de lamelas no interior da câmara de flotação. Entre tais lamelas ocorre escoamento associado a baixos valores de número de Reynolds, possibilitando a aplicação de maiores taxas de aplicação superficial na unidade de flotação sem que haja queda na eficiência do processo. LUNDGREN (1970), patenteou a unidade de recuperação de fibras de papel, não fornecendo maiores informações a respeito de suas características. Apesar dos estudos efetuados por LUNDGREN (1970) demonstrarem grandes vantagens no emprego de unidades de FAD com lamelas para o tratamento de águas residuárias de indústria de papel, não se tem notícia da aplicação desse tipo de unidade de FAD no tratamento de águas de abastecimento. A flotação em reator com escoamento laminar constitui inovação que a exemplo da sedimentação laminar, pode proporcionar desempenho consideravelmente melhor que o apresentado por unidades convencionais de FAD(com escoamento turbulento). Este tipo de reator permite a adoção de valores mais elevados de taxa de aplicação superficial, resultando em unidades bem mais compactas. No presente trabalho está sendo abordada a proposta de utilização de uma unidade original de flotação por ar dissolvido (FAD), concebida pelo autor principal, a qual apresenta placas planas paralelas em seu interior, dispostas de forma a possibilitar a obtenção de escoamento associado a baixos números de Reynolds. Nesse estudo foi avaliada a eficiência da referida unidade na remoção de algas presentes em águas de abastecimento. Vale salientar que este tipo de unidade constitui inovação que, a exemplo da sedimentação laminar, pode proporcionar bom desempenho associado a valores de taxa de aplicação superficial aparente (TAS AP ) bem mais elevados que as unidades convencionais de FAD, resultando em reatores mais compactos (pequena área em planta). MATERIAIS E MÉTODOS Na fig. 1 é mostrado um esquema simplificado da instalação piloto de flotação por ar dissolvido utilizada durante a pesquisa. Tal instalação é constituída de uma unidade de mistura rápida in line com reator tubular do tipo proposto por HESPANHOL (1977), onde é aplicado o coagulante. Após a passagem pela mistura rápida, a água é submetida a floculação em uma unidade de floculação constituída de três câmaras em série, contendo agitadores lentos mecanizados com eixo vertical e paletas perpendiculares ao eixo, passando em seguida para a unidade de flotação por ar dissolvido com escoamento vertical entre placas planas paralelas dispostas com ângulo de inclinação de 50 o. No canal existente entre a última câmara de floculação e a unidade de flotação, a água floculada é misturada à água saturada com ar dissolvido proveniente da câmara de saturação. Em seguida, com a entrada da água floculada (misturada com a água proveniente da câmara de saturação) nos espaços entre as placas planas paralelas existentes na unidade de flotação, tem início o processo de remoção por flotação. As placas planas paralelas permitem a formação de uma região de baixa velocidade de escoamento próximo às paredes das mesmas, onde os aglomerados ( flocos mais bolhas ) podem subir em direção à superfície com pouca interferência do líquido que escoa entre as placas. As partículas removidas são acumuladas na superfície da unidade de flotação enquanto que o líquido clarificado é coletado por um sistema de canalizações em forma de grelha contendo orifícios. Dessa forma a água é então encaminhada para um tanque contendo um vertedor triangular. Neste tanque, uma parcela da água é encaminhada para a bomba de recalque que abastece a câmara de saturação e a parcela restante constitui o efluente final da unidade piloto.

3 Fig. 1 - Esquema simplificado da Instalação Piloto de Flotação por Ar Dissolvido com Placas Planas Paralelas com Escoamento Vertical. Parte do efluente clarificado é recalcada para a câmara de saturação, que constitui a vazão de recirculação do sistema. A câmara de saturação utilizada contém recheio constituído de anéis de PVC conforme projeto proposto por REALI (1992). Na entrada dessa unidade injeta-se ar comprimido com a finalidade de se manter o recheio sempre envolto por um colchão de ar. Em seguida, a água saturada é então encaminhada ao dispositivo de despressurização situado no interior da unidade de flotação onde deverá ocorrer a liberação das microbolhas e subsequente mistura com a água floculada. A instalação foi alimentada com água bruta preparada de forma a apresentar concentração algal, na faixa de a células/ml. A água de estudo foi preparada através da dosagem de solução mãe ( cultura simples de Chlorella Homosphaera) em água proveniente do poço profundo da EESC -USP, de forma a se obter a faixa de concentração desejada. Essa água de estudo era preparada e armazenada em reservatórios de 6,0 m 3, para utilização subsequente em cada um dos ensaios realizados. A referida suspensão de algas foi obtida então através do desenvolvimento em laboratório de uma cultura de alga tipo Chlorella Homosphaera, que constitui espécie bastante comum e de crescimento bastante rápido. Os inóculos de alga foram obtidos junto ao Banco de Algas da Universidade Federal de São Carlos - SP. As algas foram cultivadas em meio de cultura tipo WC-N/5, proposto por GUILLARD e LENEZENL appud DUARTE e colaboradores (1991). Em ensaios preliminares realizados com a mesma água utilizada nos ensaios com a instalação piloto, empregando-se uma unidade de FAD em escala de laboratório (Flotateste), foram determinadas as condições ótimas de coagulação com cloreto férrico (ph ótimo e dosagem ótima de coagulante). Os resultados desse estudo preliminar estão sendo publicados na dissertação de mestrado da co-autora do presente trabalho, tendo sido encontrada a dosagem de 15mg/l de cloreto férrico com ph na faixa de 6,3 a 6,4 como a condição ótima de coagulação da água de estudo. Nesses estudos preliminares, observou-se também que o valor de gradiente médio de velocidade em torno de 64s- 1 forneceu flocos com boas condições de flotação. Para o ajuste do ph de coagulação foi dosada barrilha antes da unidade de mistura rápida. Durante os ensaios com a instalação piloto foram mantidos fíxos a pressão de saturação em torno de 400 kpa, além de todos os parâmetros de coagulação e floculação. Foram realizados três carreiras de ensaios, fixando-se durante cada carreira um valor de velocidade de escoamento entre placas, associado a um valor de taxa aparente de aplicação superficial (T.A.S AP ), definido pelo valor da vazão dividida pela área em planta coberta por placas. A cada valor de TAS AP está associado um valor de velocidade de escoamento entre placas (V e ) e respectivo N o de Reynolds (Rey = V e.4rh/ν sendo Rh o raio hidráulico) Durante cada carreira de ensaios com um determinado valor de T.A.S AP, foi variada a quantidade de ar fornecida para a flotação (Sp.p, em g de ar / m 3 de água bruta) na faixa de 2,29 a 8,36 g / m 3. Os valores médios de T.A.S AP investigados nas quatro carreiras foram respectivamente 219; 365 e m 3 /m 2.d ( n o de Reynolds de 204, 340 e 1020 respectivamente). Para variação da T.A.S AP mantinha-se sempre constante a vazão afluente e variavam-se o número de espaços entre placas no interior da unidade de flotação, através da obstrução de tais espaços com a ajuda de dispositivos apropriados de vedação. O valor da quantidade de ar fornecida (Sp.p) era controlado através do ajuste da vazão de recirculação pressurizada proveniente da câmara de saturação, cuja medição era realizada com o emprego de um medidor magnético indutivo de vazões acoplado a linha de recirculação. Na fig. 2 é apresentado um fluxograma ilustrativo dos ensaios realizados e respectivas variáveis investigadas. Água com concentração algal em torno de células/ml Determinação do ph ótimo de coagulação (Flotateste). Efetuado antes de cada ensaio. Mantendo-se Fixos : Pressão na câmara de saturação : 400 kpa Temperatura da água :( 25 ± 1 ) ºC Dosagem de cloreto férrico : 22 mg/l Vazão afluente: ( 0,24 ± 0,01 ) L/s ph de coagulação : 6,3 ± 0,4 Tempo total de floculação : 21 min.

4 UNIDADE DE FLOTAÇÃO POR AR DISSOLVIDO Ângulo de inclinação das placas planas paralelas :50 o (mantido fixo em todos os ensaios ) Veloc. média entre as placas : 20,1 cm/min N o de Reynols: 204 TAS ap: 219 m 3 /m 2 dia (5 espaçamentos abertos e 3 fechados) Veloc. média entre as placas : 33,4 cm/min N o de Reynols: 340 TAS ap: 365 m 3 /m 2 dia (3 espaçamentos abertos e 5 fechados) Veloc. média entre as placas : 100,3 cm/min N o de Reynols: 1020 TAS ap: 1095 m 3 /m 2 dia (1 espaçamento aberto e 7 fechados) Sp 1 = 7,44 g/m 3 Sp 1 = 2,74 g/m 3 Sp 1 = 8,36 g/m 3 Sp 2 = 4,61 g/m 3 Sp 2 = 5,05 g/m 3 Sp 2 = 6,51 g/m 3 Sp 3 = 2,29 g/m 3 Sp 3 = 7,45 g/m 3 Sp 3 = 4,66 g/m 3 Fig. 2 - Fluxograma dos ensaios realizados com a Instalação Piloto O monitoramento dos ensaios foi realizado através de medidas de : i) concentração de clorofila a, turbidez, sólidos suspensos totais (SST), ph e alcalinidade da água bruta; ii) turbidez, sólidos suspensos totais (SST) e ph da água floculada e iii) concentração de clorofila a, turbidez e sólidos suspensos totais (SST) da água efluente do flotador. As análises e determinações efetuadas para avaliação e controle dos ensaios foram realizadas no Laboratório de Processos Anaeróbios, Laboratório do CRHEA e no Laboratório de Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos. Para medida de ph, temperatura e turbidez foram utilizados aparelhos da marca Hach One. Nas determinações de sólidos suspensos das amostras foi utilizado o aparelho de filtração Millipore, com filtros whatman com abertura igual a 1,2 µm. Para a análise da concentração de clorofila a e de feofitina utilizou-se amostras coletadas em garrafas plásticas de 2 L, que foram filtradas, com réplicas, em filtro GF/C (Whatman). Após a filtração, os filtros foram colocados em envelopes de papel, acondicionados em frascos escuros contendo sílica-gel e mantidos a baixa temperatura até o momento da extração. A extração da concentração de clorofila a foi feita utilizando-se choque térmico com Etanol 90% aquecido a 78ºC como solvente, de acordo com recomendação de ESPÍNDOLA (1994). RESULTADOS E DISCUSSÃO Nas figuras apresentadas a seguir, são mostrados os resultados obtidos em cada um dos ensaios efetuados, ou seja, a variação dos parâmetros de controle adotados (turbidez, SST e concentração de clorofila a) ao longo do tempo de duração de cada ensaio. Tabela 1 - Resultados das Análises e Determinações para Caracterização da Água Bruta e da Água Floculada durante os Ensaios.

5 Ensaio Nº ph da água bruta Alcalinidade da água bruta (mg CaCO 3 /L) da água bruta (ut) SST da água bruta (mg/l) Conc. Clorofila a na água bruta (µg/l) ph coagulação água floculada (ut) SST água floculada (mg/l.) 01 6, ,88 3,2 19,25 6,35-6,55 2,69 15,9 02 6, ,88 3,03 23,58 6,43-6,48 2,50 17,1 03 6, ,88 3,3 21,34 6,33-6,43 3,09 22,2 04 6, ,99-38,78 6,45-6,66 3,12 13,5 05 6, ,99-27,06 6,35-6,55 3,25 7,3 06 6, ,99-25,16 6,37-6,50 3,40 8,0 07 6, ,03 2,3 18,0 6,26-6,50 2,54 16,5 08 6, ,89 0,94 18,0 6,38-6,53 3,72 20,8 09 6, ,88-17,78 6,35-6,46 2,96 16,1 (U.T.), Sólidos Suspensos Totais (mg/l), Clorofila a( µg) Sp(g/m 3 ) Ensaio Nº01 Ensaio Nº02 Ensaio Nº tempo de ensaio ( min ) Fig. 3 - Resultados de, Sólidos Suspensos Totais (S.S.T), Concentração de Clorofila a no Efluente da Instalação Piloto e Valores de Quantidade de Ar Fornecida (Sp.p) durante os ensaios Nº01, 02 e 03. Temperatura da água: 23,6 a 26,6ºC. Velocidade entre as placas: 20,1 cm/min, N o de Reynolds: 204 e TAS AP : 219 m 3 /m 2 dia. turbidez sólidos clorofila Sp.p (U.T.), Sólidos Suspensos Totais (mg/l), Clorofila a( µg) Sp(g/m 3 ) Ensaio Nº04 Ensaio Nº05 Ensaio Nº tempo de ensaio ( min ) S.S.T. Clorofila a Sp.p

6 Fig. 4 - Resultados de, Sólidos Suspensos Totais (S.S.T)., Concentração de Clorofila a no Efluente da Instalação Piloto e Valores de Quantidade de Ar Fornecida (Sp.p) durante os ensaios Nº04, 05 e 06. Temperatura da água: 24,5 a 27,3ºC. Velocidade entre as placas: 33,4 cm/min, N o de Reynolds: 340 e TAS AP : 365 m 3 /m 2 dia. (U.T.), Sólidos Suspensos Totais (mg/l), Clorofila a(µg) Sp(g/m 3 ) Ensaio Nº07 Ensaio Nº08 Ensaio Nº tempo de ensaio ( min ) Fig. 5 - Resultados de, Sólidos Suspensos Totais (S.S.T)., Concentração de Clorofila a no Efluente da Instalação Piloto e Valores de Quantidade de Ar Fornecida (Sp.p) durante os ensaios Nº07, 08 e 09. Temperatura da água: 23,6 a 25,5ºC. Velocidade entre as placas : 100,3 cm/min, N o de Reynolds: 1020 e TAS AP : 1095 m 3 /m 2 dia. turbidez sólidos clorofila Sp.p Através da análise dos resultados apresentados na fig. 3 e tabela 2, observa-se que dentre os ensaios realizados com TAS AP de 219 m 3 /m 2 dia com N o de Reynolds correspondente a 204 (1 a carreira de ensaios), o ensaio n o 02, onde foi aplicado o valor de Sp.p em torno de 4,6 g/m 3, apresentou melhor eficiência de remoção de concentração de clorofila a (98%), de remoção de SST (86%) e de turbidez (93%). Da mesma forma, no que se refere a 2 a carreira de ensaios (TAS AP de 365 m 3 /m 2 dia com N o de Reynolds igual a 340), constata-se que o ensaio n o 04 quando aplicado Sp.p de 2,7 g/m 3 apresentou, de maneira geral, os melhores resultados de remoção de concentração de clorofila a (95%), turbidez (90%) e SST (98%). Quando foi aplicada a TAS AP equivalente a 1095 m 3 /m 2 dia (N o de Reynolds de 1020), o ensaio de n o 09 apresentou os melhores resultados (aplicando Sp.p de 4,7 g/m 3 ) com remoção de 96% para remoção de concentração de clorofila a, 91% de turbidez e 91% de SST. Tabela 2 : Eficiência Média de Remoção (%) e Concentração Média no Efluente de Clorofila a, e Sólidos Suspensos Totais (SST) em cada um dos Ensaios Realizados. Eficiência de Remoção (%) Conc. Média no Efluente do Flotador Ensaio n o Sp.p (g/m 3 ) (ut) SST (mg/l) (ut) SST (mg/l) Conc. Clorofila a (µg/l) Conc. Clorofila a (µg/l) 1 a carreira de 01 7,5 88,4 82,5 84,0 2,23 0,47 2,5 ensaios 02 4,6 98,2 86,0 93,6 0,42 0,35 1,1 TAS AP : 219 m 3 /m 2 dia 03 2,3 92,8 82,9 93,3 1,54 0,53 1,5 2 a carreira de 04 2,7 94,7 90,4 98,4 2,06 0,30 0,2 ensaios 05 5,0 86,6 91,7 84,9 3,63 0,27 1,1 TAS AP : 365 m 3 /m 2 dia 06 7,3 95,0 68,5 88,0 1,26 1,07 1,0 3 a carreira de 07 8,4 88,7 80,3 85,3 2,03 0,50 2,4 ensaios 08 6,5 94,6 87,6 87,8 0,977 0,46 2,5

7 TAS AP :1095 m 3 /m 2 dia 09 4,7 96,1 90,5 90,7 0,70 0,28 1,5 Comparando-se entre si os ensaios de cada carreira que apresentaram os melhores resultados, ou seja, ensaio n o 02 da primeira carreira (TAS AP de 220 m 3 /m 2 dia com Sp.p de 4,6 g/m 3 ), ensaio n o 04 da segunda carreira (TAS AP de 365 m 3 /m 2 dia com Sp.p de 2,7 g/m 3 ) e o ensaio n o 09 da terceira carreira (TAS AP de 1095 m 3 /m 2 dia com Sp.p de 4,7 g/m 3 ), verifica-se que as melhores condições foram aquelas referentes ao ensaio n o 02, que apresentou 98,2% de remoção de clorofila a, 86% de remoção de turbidez e 93,6% de remoção de SST. No entanto, mesmo para taxa extremamente elevada, tal como aquela aplicada no ensaio n o 09 (TAS AP de 1095 m 3 /m 2 dia, com número de Reynolds de 1020 e Sp.p de 4,7 g/m 3 ), o reator foi capaz de apresentar desempenho muito bom (96,1% de remoção de clorofila a, 90,5% de remoção de turbidez e 90,7% de remoção de SST), desde que se fornecesse a quantidade de ar adequada (4,7 g/m 3 ). Além disso, verifica-se que o fornecimento de quantidade de ar maior que a ótima acarretou queda na eficiência da flotação para os três valores de n o de Reynolds estudados, ou seja, existe um valor ótimo de Sp.p, acima ou abaixo do qual o sistema passa a apresentar desempenho pior. No caso, para os valores de n o de Reynolds investigados, a quantidade ótima de ar fornecida (Sp.p) estava na faixa de 2,7 a 4,7 g/m 3, parecendo, de acordo com os resultados da tabela 2, que os valores mais recomendados devem estar mais próximos de 4,7 g de ar/m 3 de água bruta. Deve-se salientar ainda que a unidade de flotação com escoamento vertical entre placas estudado, demonstrou ser capaz de operar bem à taxas extremamente elevadas, requerendo quantidade de ar menor que aquelas usualmente exigidas nas unidades convencionais de flotação por ar dissolvido, as quais situam-se na faixa de 5 a 10 g/m 3. CONCLUSÕES A unidade de flotação por ar dissolvido proposta, contendo placas planas paralelas de forma a proporcionar escoamento vertical com baixos números de Reynolds, apresentou eficiência muito boa para remoção de algas em suspensão (94,7 a 98,2% de redução na concentração de clorofila a) para os três valores de velocidade entre placas estudados, com número de Reynolds entre 204 e 1020; sendo que o melhor desempenho foi obtido para o número de Reynolds em torno de 204 (TAS AP de 220 m 3 /m 2 dia), quando foram obtidas eficiências médias de 98,2% de remoção de clorofila a (com concentração no efluente de 0,42 µg/l), 86% de remoção de turbidez ( com turbidez no efluente de 0,35 ut) e 93,6% de remoção de SST (com 1,1 mg/l de SST no efluente). Para as três velocidades investigadas a quantidade ótima de ar requerida esteve na faixa de 2,7 a 4,7 g/m 3, recomendando-se valores mais próximos de 4,7 g/m 3. De maneira geral, o tipo de unidade estudada, apresentou desempenho muito bom para remoção de algas, demonstrando constituir alternativa bastante eficiente para o tratamento de água bruta contendo elevado teor de algas em suspensão, podendo operar com altas taxas e exigindo menores quantidades de ar (Sp.p) que aquelas usualmente requeridas em unidades convencionais de flotação, desde que sejam realizadas coagulação e floculação adequadas. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e à Coordenação de Apoio a Pesquisa (CAPES) pelo suporte financeiro. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DUARTE, R. G., GIANOTTI, H.P, PIRES R.C.(1990). Possível Determinação do Número de Células de Ankistrodemus e Chlorella Homosphera correlacionando-se medidas espectrofotométricas em

8 contagem direta. Trabalho apresentado no IV Simpósio de Ecologia da Universidade Federal de São Carlos. ESPÍNDOLA, E.L.G.(1994). Dinâmica da Associação Congenérica das Espécies Notodiaptomus de Barra Bonita, São Paulo. São Carlos. Tese (Doutorado) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. HESPANHOL, I. (1977). Mistura - Grades e Reatores Tubulares; Floculação - O uso de Polietrólitos - Revista DAE, p LUNDEGREN, H.(1970). Recentes Advantages in Air Flotation Technology. Tappi Vol.53 n 2 p February. REALI, M.A.P. (1991). Concepção e avaliação de um sistema compacto para tratamento de água de abastecimento utilizando o processo de flotação por ar dissolvido e filtração com taxa declinante. São Carlos. Tese (Doutorado) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. ZABEL T.(1985). The Advantages of Dissolved air flotation for Water Treatment. Journal AWWA. p May

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