Vidro isolante de baixa emissividade para edifícios energeticamente eficientes

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1 Vidro isolante de baixa emissividade para edifícios energeticamente eficientes Como os decisores políticos poderiam poupar energia e reduzir signifi cativamente as emissões de CO 2 para atingir os objectivos da UE para 2020 Uma publicação de Europe s Manufacturers of Building, Automotive and Transport Glass

2 Europe s Manufacturers of Building, Automotive and Transport Glass A Glass for Europe é a associação comercial de fabricantes europeus de vidro para a construção, automóveis e transportes. Principais factos sobre os objectivos da UE para 2020 Facto: Poderiam poupar-se, anualmente, até ao ano de 2020, até 90 milhões de toneladas de emissões de CO 2, se todos os edifícios da Europa fossem equipados com vidro duplo isolante de baixa emissividade (ou seja, todos os edifícios existentes e novos, residenciais e não-residenciais). Facto: Poderiam reduzir-se até 97 milhões de toneladas de emissões de CO 2 se, para além de se instalar vidro duplo de baixa emissividade nos edifícios existentes, se utilizasse mais o vidro triplo de baixa emissividade nos edifícios novos, onde fosse adequado (ou seja, nas regiões mais frias do Norte). Facto: Esta é uma boa notícia, porque a UE comprometeu-se a reduzir, anualmente, cerca de 300 milhões de toneladas de emissões desnecessárias de CO 2, no mesmo período de tempo, poupando energia desperdiçada em edifícios residenciais e não-residenciais. A ampla utilização de vidros isolantes de baixa emissividade permitiria alcançar até um terço dos objectivos da UE de redução de emissões para edifícios. Facto: Os líderes da UE querem poupar 20% da necessidade de energia global da UE até 2020, reduzindo as emissões de CO 2 no processo. Se forem bem-sucedidos, a poupança global de energia da UE representaria 390 milhões de toneladas equivalentes de petróleo e uma redução de 780 milhões de toneladas 1 de emissões de CO 2. Facto: A incapacidade global da UE para utilizar energia efi cientemente em todas as actividades custará, desnecessariamente, milhares de milhões de euros até Portanto, uma maior utilização do vidro de baixa emissividade também representará uma poupança de dinheiro. Facto: Com tecnologias e materiais modernos, é possível projectar edifícios que reduzem drasticamente as necessidades de aquecimento, ou até mesmo eliminam a necessidade de sistemas de aquecimento convencionais (edifícios de baixo consumo energético). Os vidros isolantes de baixa emissividade em particular, o vidro triplo são um componente fundamental para reduzir a necessidade de aquecimento nesses edifícios. Facto: A tecnologia do vidro de baixa emissividade existe actualmente e está pronta a ser utilizada. A poupança de energia com a instalação de vidro de baixa emissividade excede, de longe, a energia consumida no fabrico do vidro. Com as emissões da indústria do vidro arquitectónico na Europa calculadas em cerca de 4 a 5 milhões de toneladas de CO 2 por ano, 2 as poupanças potenciais de uma maior utilização do vidro de baixa emissividade ultrapassam, consideravelmente, as emissões industriais. Fontes: Factos gerais extraídos de «Plano de Acção para a Eficiência Energética: Concretizar o Potencial» (Comunicação da Comissão Europeia, COM(2006)545 fi nal de ) e factos sobre o vidro de baixa emissividade extraídos de «Potential impact of Low-Emissivity Glazing on energy and CO2 savings in Europe» (Relatório do TNO 2008-D-R1240/B pelo TNO Built Environment and Geosciences, Delft, Países Baixos). 1 Este valor refere-se ao objectivo para a UE «Energy and Environmental Benefi ts from Advanced Double Glazing in EU Buildings», Março de 2005, página 11, GEPVP.

3 O vidro isolante de baixa emissividade poupa energia. Promover a sua utilização reduzirá as emissões de CO 2. Muitos edifícios novos e a maioria dos existentes utilizam a energia desnecessariamente para manter as pessoas confortavelmente quentes no seu interior. Isto signifi ca mais emissões de CO 2 do que aquilo que é necessário. Mais de 40% de toda a energia consumida na UE deve-se aos edifícios. Fazer com que os edifícios novos e existentes sejam o mais possível energicamente efi - cientes permitirá avançar a passos largos para cumprir os objectivos da UE de redução de CO 2. Os decisores políticos poderiam atingir um terço dos objectivos de poupança de energia nos edifícios identifi cados no plano da Comissão Europeia «Plano de Acção para a Efi ciência Energética: Concretizar o Potencial», promovendo o uso de vidro duplo ou triplo isolante de baixa emissividade, nos edifícios existentes e novos, na Europa. Os vidros isolantes de baixa emissividade poupam energia, porque reduzem a perda de calor de um edifício através do vidro. Ao mesmo tempo, permitem que uma quantidade signifi cativa do calor do sol entre, reduzindo, assim, a necessidade de aquecimento artifi cial do edifício. O potencial do vidro de baixa emissividade para reduzir as emissões de CO 2 provenientes de edifícios foi analisado num estudo pelo instituto científi co holandês, o TNO. Este estudo é tecnicamente rigoroso e conservador. Os resultados são apresentados nesta publicação. O estudo conclui que poderiam evitar-se anualmente, até ao ano de 2020, até 97 milhões de toneladas de emissões de CO 2, se o vidro de baixa emissividade fosse utilizado em condições óptimas em edifícios novos e antigos, em toda a Europa (consulte a Tabela 3). Esta tecnologia existe actualmente. A UE e os respectivos Estados-membros podem utilizá- -la para ajudar a atingir os seus próprios objectivos, actuando de forma a garantir que seja utilizada mais amplamente. Vidro de baixa emissividade A designação «emissividade» refere-se à capacidade da superfície do vidro para refl ectir calor. O vidro de baixa emissividade é especialmente tratado com uma capa transparente, microscopicamente fi na e virtualmente invisível, que é aplicada na superfície. A capa refl ecte o calor de novo para o edifício, reduzindo, deste modo, a perda de calor através da janela. Também reduz a transferência de calor da vidraça (interior) quente para a vidraça (exterior) mais fria e, por conseguinte, reduz ainda mais a quantidade de calor que se perde através da janela. A capa permite que grandes quantidades de energia solar entrem no edifício, aquecendo-o deste modo. Esta capa utiliza-se tanto em vidro duplo como em vidro triplo. As propriedades do vidro isolante de baixa emissividade permitem que este contribua de forma clara para a energia em edifícios. Figura 1: Vidro duplo com uma capa de baixa emissividade Figura 2: Vidro triplo com duas capas de baixa emissividade Exterior Interior Exterior Interior Calor interno Calor interno Sol Sol Ganho térmico solar gratuito Ganho térmico solar gratuito Capa de baixa emissividade aplicada a um lado do vidro 1

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5 Mantenha-se quente. Poupe energia. Reduza as emissões. Com tanta actividade humana a decorrer nos espaços interiores, é fundamental atingir e manter uma temperatura confortável. Todavia, isto deve gerir-se do modo mais energeticamente efi ciente e sustentável. A maioria dos edifícios que ocupamos actualmente foi construída numa época em que a efi ciência energética não era uma característica essencial do projecto arquitectónico. Os materiais de construção não foram aperfeiçoados para conservar o calor. Portanto, perde-se uma grande quantidade de calor dos edifícios existentes através das janelas antiquadas. Uma das principais prioridades deveria ser a substituição de vidro inefi ciente nestes edifícios, de forma que o aquecimento central possa ser reduzido. O investimento em janelas novas recompensará numa questão de anos, visto que reduz os custos com o aquecimento. As emissões de CO 2 também diminuirão. Não há tempo a perder os objectivos estabelecidos no Protocolo de Quioto, sob a alçada da ONU, devem cumprirse muito em breve. Todavia, existe resistência fi nanceira a substituir janelas inefi cientes nos edifícios existentes, devido ao seu custo claramente signifi cativo. Os Governos podem, e deveriam, fornecer incentivos fi nanceiros ou fi scais aos proprietários de casas e de outros edifícios para instalarem janelas mais modernas. Deveria ser obrigatório por lei utilizar janelas energeticamente efi cientes em todos os edifícios novos. Também é fundamental que se amplie a revisão da Directiva relativa ao Desempenho Energético dos Edifícios (que requer que todos os Estados- -membros da UE melhorem os respectivos regulamentos de construção a cada cinco anos), de forma a abranger edifícios mais pequenos. Os Governos nacionais não precisam de esperar por uma nova Directiva para encorajar uma maior utilização de vidro isolante de baixa emissividade. Deveriam dar o exemplo, equipando os edifícios públicos, e deveriam fornecer incentivos económicos que reduzam o peso económico de substituir janelas antiquadas pelas melhores disponíveis actualmente. O que podem fazer os decisores políticos para dar à Europa janelas novas e reduzir as emissões de CO 2? Encorajar e, onde necessário, exigir a utilização de vidro duplo ou triplo isolante de baixa emissividade, através de regulamentos de construção nacionais para novos edifícios. Encorajar ou exigir a instalação de vidro isolante de baixa emissividade em edifícios existentes, através de meios fi scais ou legislativos. Fornecer incentivos económicos e fi scais tanto para os utilizadores como para os fabricantes de vidro isolante de baixa emissividade, para promover um melhor entendimento comercial destes produtos de poupança de energia. Garantir que todos os edifícios públicos mais importantes estejam equipados com vidro isolante de baixa emissividade adequado. Organizar campanhas informativas e de comunicação acerca das vantagens de utilizar vidro isolante de baixa emissividade. Garantir que os Certifi cados de Desempenho Energético dos edifícios expliquem e quantifi quem as potenciais poupanças de energia e de CO 2 que se podem conseguir ao utilizar vidro duplo ou triplo isolante de baixa emissividade. 3

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7 Os edifícios europeus precisam de janelas novas! O vidro duplo é um produto bem estabelecido, mas não é habitual em toda a Europa. De facto, existem segmentos enormes do acervo arquitectónico na Europa que ainda são em vidro simples, desperdiçando grandes quantidades de energia a cada minuto. Frequentemente, as janelas só são substituídas com vidro duplo quando fi cam decrépitas. À taxa actual, demorará décadas a substituir as janelas inefi cientes. Mas, o «fi m de vida» não deveria ser o critério para a substituição das janelas inefi cientes as poupanças de energia deveriam ser a razão. Esperar até que a substituição das janelas seja inevitável desperdiça a oportunidade de poupar grandes quantidades de energia, emissões de CO 2 e dinheiro. Para além disso, muito do vidro duplo mais antigo instalado também tem um desempenho inadequado. Também existe um argumento forte para substituir este vidro duplo antiquado pelo actual vidro duplo ou triplo, muito efi ciente, que tem um desempenho muito melhor. Nem todo o vidro é da mesma qualidade, e nem todo o vidro duplo utiliza vidros isolantes de baixa emissividade e de alto desempenho. A qualidade dos componentes e o fabrico fazem a diferença. É por isso que um esquema dinâmico de rotulagem energética da UE para as janelas ajudaria os consumidores a identifi car os produtos mais efi cientes. Também forneceria uma estrutura de referência para programas governamentais de incentivo, para encorajar as vendas de janelas com um melhor desempenho e promover o aperfeiçoamento contínuo do produto. Se garantir o fornecimento é uma prioridade, porquê desperdiçar energia desnecessariamente? O custo da energia é crucial para qualquer economia quer seja nacional ou internacional, de uma actividade ou do lar. Os preços fl utuantes do petróleo e do gás, em determinados momentos ao longo dos últimos trinta e cinco anos, deram origem a recessões económicas sucessivas a nível mundial. As reservas naturais estão a escassear e as alternativas sustentáveis são, frequentemente, mais caras. Porém, a procura global de energia continua a crescer. As reservas de petróleo e de gás estão concentradas nas mãos de uma minoria. Isto faz com que o resto do mundo seja dependente de decisões e políticas de mercado que não pode infl uenciar facilmente. A manipulação dos fornecimentos de energia infl uencia o bem-estar económico e a estabilidade política. Actualmente, todos os países estão preocupados com a segurança dos fornecimentos de energia, porque a falta de energia tem o potencial de perturbar o modo de vida em grande escala. Também cresceram os receios relativamente à vulnerabilidade das infra-estruturas de fornecimento de energia, devido ao crescimento do terrorismo internacional. Para além disso, os acidentes, os desastres naturais e as condições meteorológicas adversas também têm o potencial de interromper os fornecimentos, inesperadamente. Portanto, estas condições colocam a segurança do fornecimento no centro das atenções. Os Governos de todo o mundo estão a analisar activamente como se poderá reduzir a dependência de qualquer uma das fontes de energia. Entretanto, a medida mais importante que os decisores políticos podem, e deveriam, tomar é certifi - carem-se de que não utilizemos mais energia do que aquela que é estritamente necessário. Aquecer as casas, os locais de trabalho e os espaços públicos consome e desperdiça grandes quantidades de energia. É evidente que muitos dos nossos edifícios, na Europa, necessitam de atenção com prioridade. O vidro duplo e triplo isolante de baixa emissividade é uma tecnologia que existe para manter o calor no interior dos edifícios. Instalá-lo mais amplamente signifi caria que os sistemas de aquecimento poderiam ser reduzidos ou desligados, o que permitiria poupar muita da energia que escasseia, e reduzir a dependência de terceiros aumentando, assim, a nossa segurança. A energia mais segura é a energia que poupamos. 5

8 Um estudo rigoroso Uma determinação científi ca das potenciais vantagens do vidro de baixa emissividade A Glass for Europe solicitou ao instituto técnico de investigação holandês, o TNO, que efectuasse um estudo das potenciais poupanças de energia e da redução de CO 2, na Europa, graças a uma maior utilização do vidro isolante de baixa emissividade. O relatório do estudo está disponível mediante pedido feito à Glass for Europe, ou pode descarregar-se em O estudo é excepcionalmente rigoroso na sua metodologia e controlos, bem como conservador e cauteloso na sua abordagem, ao transpor as hipóteses formuladas para os modelos. Isto produziu resultados que são sérios, sólidos e credíveis. Pediu-se ao TNO para efectuar uma análise da potencial poupança de energia e da redução de emissões de CO 2 graças a uma maior utilização dos vidros duplos de alto desempenho que utilizam vidro de baixa emissividade em todos os edifícios novos e existentes na UE-27. Potencialmente, a poupança de energia anual, até ao ano 2020, poderia ascender a terajoules (TJ) 3, conduzindo a uma redução anual, em toda a UE, das emissões de CO 2 até 90 milhões de toneladas. Os resultados de cada país encontram-se na Tabela 2. Para além disso, pediu-se ao TNO para analisar o potencial de poupança se o vidro triplo de baixa emissividade e de alto desempenho fosse utilizado em todos os edifícios novos, excepto nas regiões mais quentes do Sul da Europa, onde se utilizaria vidro duplo de alto desempenho. Potencialmente, a poupança de energia anual, até ao ano 2020, apenas desta medida, poderia ascender a TJ, resultando numa redução anual, em toda a UE, das emissões de CO 2 superior a 11 milhões de toneladas. Os resultados de cada país encontram-se na Tabela 3. A UE comprometeu-se a reduzir anualmente, até ao ano 2020, cerca de 300 milhões de toneladas de emissões de CO 2, poupando energia em edifícios residenciais e não-residenciais. A Glass for Europe concluiu, a partir deste estudo, que a utilização consistente e correcta do vidro duplo e triplo de baixa emissividade, na UE-27, em todos os edifícios existentes e novos, tem o potencial de poupar anualmente, até ao ano 2020, até 97 milhões de toneladas de CO 2, ou seja, 30% do objectivo anual que a UE estabeleceu para si mesma. Principais factores considerados O cálculo da potencial vantagem de uma maior utilização do vidro isolante de baixa emissividade nos 27 Estados- -membros da UE teve em consideração vários factores importantes. Utilizaram-se dados directos ou extrapolados relativamente às condições climatéricas locais; a variedade de fontes de energia em uso (a produção de CO 2 por TJ varia, dependendo de se, por exemplo, a electricidade é gerada a partir do carvão, do gás, ou se é nuclear); e a natureza do acervo arquitectónico (categorizado, por exemplo, por idade, materiais de construção, se é residencial ou não, se tem aquecimento central ou não). Com base nisto, identifi - caram-se oito grupos distintos. Utilizaram-se os valores de desempenho do vidro seguintes: vidro triplo - valor g: 0,6; valor U: 0,7; vidro duplo valor g: 0,6; valor U: 1,1. Para efeitos dos cálculos realizados neste estudo, assume-se que os vidros com estas especifi cações de desempenho sejam instalados entre 2008 e 2020 nos edifícios existentes e novos. 6 3 Um terajoule equivale a joules. Um joule é a quantidade de energia necessária para produzir a potência de um watt continuamente durante um segundo, ou para aquecer um grama de ar seco e frio a 1 grau centígrado. Uma cidade francesa média de um milhão de habitantes consome cerca de TJ de energia por ano.

9 Potencial de economia signifi cativo Com vidros de baixa emissividade poderia atingir-se até 30% dos objectivos da UE de redução de CO 2 nos edifícios. Tabela 1: Potencial de poupança anual de energia e de redução de CO2 na UE-27, até ao ano 2020, graças a uma óptima utilização de vidro isolante de baixa emissividade. Utilização de vidro isolante de baixa emissividade Vidro duplo em todos os edifícios novos Vidro triplo em todos os edifícios novos, excepto no Sul, onde se utiliza vidro duplo Vidro duplo em todos os edifícios existentes Vidro duplo em todos os edifícios (existentes e novos) Potencial máximo: vidro duplo e triplo (conforme for adequado) em todos os edifícios existente e novos Poupança de energia [TJ] Poupança de energia Milhões de toneladas equivalentes de petróleo Redução de CO 2 [kt] , , , , , Já se verifi ca a utilização de vidro de baixa emissividade tanto em edifícios novos como existentes. A Tabela 1 ilustra a poupança adicional que poderia conseguir-se acima das tendências actuais. O que significa isto para os decisores políticos? Mensagem N.º 1: Mensagem N.º 2: Mensagem N.º 3: Adaptando os regulamentos de construção para exigir a utilização de vidro duplo ou triplo de baixa emissividade e de alto desempenho (conforme for adequado) na construção de todos os edifícios novos, a UE-27 poderia poupar anualmente, até 2020, entre e TJ de energia, e reduzir as emissões de CO 2 entre 4,7 e 11,3 milhões de toneladas por ano. Esta medida não implicaria qualquer custo para o Governo. Utilizando um misto de legislação e incentivos baseados no mercado para promover a instalação de vidro duplo de baixa emissividade e de alto desempenho nos edifícios existentes, a UE-27 poderia poupar anualmente, até 2020, até TJ de energia, e reduzir as emissões de CO 2 até 85 milhões de toneladas por ano. Os custos para o Governo associados a estas medidas (deduções fi scais ou subsídios, por exemplo) muito provavelmente seriam compensados, pelo menos em parte, por receitas acrescidas do IVA, resultantes das vendas de janelas novas, custos de desemprego reduzidos e impostos sobre o rendimento mais benéfi cos (embora este aspecto não tenha sido estudado). Actuando em ambas as frentes promovendo a utilização do vidro duplo ou triplo de baixa emissividade e de alto desempenho (conforme for adequado) em todos os edifícios novos e existentes a UE-27 poderia poupar anualmente, até 2020, até TJ de energia, e reduzir as emissões de CO 2 até 97 milhões de toneladas por ano, quase um terço do objectivo da UE anunciado para os edifícios. 7

10 Vidro duplo de baixa emissividade em todos os edifícios existentes e novos Muitos edifícios na Europa ainda não estão equipados com vidro duplo padrão, e muito menos com vidro isolante de baixa emissividade. A Tabela 2, abaixo, apresenta uma visão do impacto que a utilização de vidro isolante de baixa emissividade teria nos níveis de emissão de CO 2 se, em toda a Europa, todos os edifícios, tanto os existentes como os novos, fossem equipados com vidro duplo isolante de baixa emissividade. Anualmente, poderiam poupar-se milhões de toneladas de CO 2, em consonância com os objectivos da UE para Tabela 2: Potencial de poupança anual de energia e de redução de CO2 em 2020 utilizando-se apenas vidro duplo de baixa emissividade e de alto desempenho Poupança de energia [TJ] Edifícios existentes (a) Edifícios novos (b) Edifícios existentes e novos (a)+(b) Redução de CO 2 [kt] Poupança de energia [TJ] Redução de CO 2 [kt] Poupança de energia [TJ] Redução de CO 2 [kt] Norte Finlândia Suécia Marítima Central Bélgica Dinamarca Irlanda Luxemburgo Países Baixos Reino Unido França Continental Central Áustria Alemanha Sul Chipre Grécia Itália Malta Portugal Espanha Países Bálticos Polónia Central Bulgária e Roménia UE Os valores negativos aqui apresentados devem-se ao facto de estes países já utilizarem amplamente o vidro triplo em edifícios novos, enquanto que esta tabela se refere às poupanças associadas à utilização de vidro duplo. 5 Estónia, Lituânia, Letónia 6 República Checa, Hungria, Eslováquia, Eslovénia

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12 Vidro triplo de baixa emissividade tem vantagens acrescidas nas regiões mais frias Instalar vidro triplo fabricado com vidro de baixa emissividade pode aumentar ainda mais os ganhos de efi ciência energética na maioria das regiões de Europa. Mas não faz muito sentido implementar esta medida onde o clima é quente no Verão e ameno no Inverno. Os vidros duplos são a melhor opção para estas regiões. A Tabela 3, abaixo, mostra o potencial de instalar vidro triplo de baixa emissividade em todos os edifícios novos no futuro, em toda a Europa, excepto nas regiões do Sul que têm um clima mais moderado, onde é sufi ciente o vidro duplo. Também demonstra o potencial impressionante de combinar a utilização de vidro triplo na maioria dos edifícios novos com vidro duplo de baixa emissividade em todos os edifícios existentes. Tabela 3: Potencial de poupança anual de energia e de redução de CO2 em 2020 utilizando-se vidro duplo e/ou triplo de baixa emissividade e de alto desempenho Edifícios novos (vidro triplo em todos os sítios, com vidro duplo no Sul) Poupança de energia [TJ] Redução de CO 2 [kt] Edifícios existentes (vidro duplo) Edifícios novos (vidro triplo em todos os sítios, com vidro duplo no Sul) Poupança de energia [TJ] Redução de CO 2 [kt] Norte Finlândia Suécia Marítima Central Bélgica Dinamarca Irlanda Luxemburgo Países Baixos Reino Unido França Continental Central Áustria Alemanha Sul Chipre Grécia Itália Malta Portugal Espanha Países Bálticos Polónia Central Bulgária e Roménia UE Estónia, Lituânia, Letónia 8 República Checa, Hungria, Eslováquia, Eslovénia

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14 Desenvolvimento sustentável em acção Por toda a Europa, o vidro isolante de baixa emissividade pode ajudar a poupar energia e a reduzir as emissões de CO 2. Alguns dos estudos de casos na investigação encomendada pela Glass for Europe apresentam cenários muito ambiciosos. É irrealista pensar que todos os sistemas de vidros energeticamente inefi cientes em todos os edifícios existentes na Europa serão substituídos a curto prazo. Mas pode, e deve, começar-se seriamente a fazer algo. Por outro lado, é uma simples questão de adaptar os regulamentos de construção nacionais para exigir que todos os edifícios novos sejam equipados com o vidro mais avançado, adequado às condições climatéricas locais. Se fossem tomadas medidas relativamente aos edifícios novos, poderia poupar-se cerca de 11 milhões de toneladas de CO 2, praticamente sem esforço. Nos cenários mais ambiciosos, poderia poupar-se até um terço das reduções pretendidas pela UE de emissões de CO2 provenientes de edifícios, utilizando-se ao máximo os vidros isolantes de baixa emissividade em edifícios novos e existentes (para moderar a utilização do aquecimento central). Um estudo em separado encomendado pela Glass for Europe demonstra como poderia poupar-se até um quarto das reduções pretendidas pela UE de emissões de CO 2, graças à utilização adequada de outro produto de vidro de alto desempenho, o Vidro de Controlo Solar, em edifícios novos e existentes (para reduzir a utilização do ar condicionado). 9 Uma utilização mais difundida destes vidros mais avançados em edifícios fornece uma das vias mais fáceis para reduzir, substancialmente, as emissões de CO 2, e está disponível actualmente. Para além de reduzir o impacto no ambiente, também seria vantajosa para a economia e para as pessoas. Na realidade, é a essência do desenvolvimento sustentável. O que podem fazer os decisores políticos? Não há uma solução imediata. Devem encontrar-se formas de poupar energia em todos os sectores e actividades. As pequenas poupanças graduais contribuem para a prossecução dos objectivos globais que pretendemos alcançar. Já existem muitas tecnologias energeticamente efi cientes, mas não são exploradas adequadamente. O vidro isolante de baixa emissividade é um exemplo perfeito de um modo comprovado de aumentar a efi ciência que pode, e deveria, desempenhar um papel de maior destaque. A utilização do vidro isolante de baixa emissividade possibilita um cenário onde todos saem a ganhar: mantém o interior dos edifícios quente e os ocupantes confortáveis e produtivos; reduz as emissões desnecessárias de CO 2 e ajuda a manter o planeta frio. Para além disso, reduz as necessidades de energia e os custos. Os decisores políticos deveriam examinar activamente formas de promover uma maior utilização do vidro isolante de baixa emissividade em projectos de construção. Poderia conseguir-se isso através de meios legislativos. Por exemplo, os regulamentos de construção nacionais poderiam exigir a utilização de vidro isolante de baixa emissividade, especialmente em climas mais frios, ou poderiam utilizar instrumentos económicos e fi scais para incentivar escolhas energeticamente efi cientes, ou uma combinação de ambos O relatório «Impact of Solar Control Glazing on energy and CO2 savings in Europe» (2008) está disponível mediante pedido feito à Glass for Europe ou em

15 Os principais fabricantes de vidro da Europa têm uma Visão... Serem fornecedores inovadores e progressistas das tecnologias e dos produtos mais avançados. Fornecerem soluções para as principais necessidades e desafi os dos nossos dias, agora e no futuro. Serem admirados e valorizados pelos seus produtos, que melhoram as vidas das pessoas e o ambiente. Serem parceiros valorizados na promoção da segurança, protecção, conforto e sustentabilidade reconhecidos como responsáveis e participativos. Serem um sector de produção industrial no qual os funcionários terão sempre orgulho em trabalhar. A Glass for Europe é a associação comercial que representa estas empresas... AGC Flat Glass Europe. Pilkington. Saint-Gobain Glass. A Glass for Europe tem uma Missão clara... Explicar e promover a Visão da indústria vidreira. Explicar e promover o valor e a contribuição da indústria vidreira e dos seus produtos. Representar os interesses dos seus membros no processo de elaboração de políticas. Contribuir para iniciativas mundiais sobre políticas relativas aos produtos.

16 Vidro isolante de baixa emissividade para edifícios energeticamente eficientes GLASS FOR EUROPE Avenue Louise 89, 1050 Brussels, Belgium - T (0) F. +32 (0) info@glassforeurope.com - Direitos de autor Glass for Europe, 2009

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