DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL

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1 CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COMISSÕES DE MINAS E ENERGIA, DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO E DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EVENTO: Audiência Pública Conjunta N : 0251/07 DATA: 28/3/2007 INÍCIO: 10h06min TÉRMINO: 14h28min DURAÇÃO: 04h22min TEMPO DE GRAVAÇÃO: 04h21min PÁGINAS: 87 QUARTOS: 53 DEPOENTE/CONVIDADO - QUALIFICAÇÃO PAULO ROBERTO COSTA - Diretor de Abastecimento da Petróleo Brasileiro S.A. PETROBRAS. PEDRO WONGTSCHOWSKI - Presidente do Grupo Ultra. JOSÉ CARLOS GRUBISICHI - Presidente da Braskem S.A. CARLOS EITOR MACHADO RODRIGUES - Presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Pólo Petroquímico do Rio Grande do Sul. ÂNGELO MARTINS - Representante do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo do Estado do Rio Grande do Sul SITRAMICO/RS. JOSÉ MARCOS OLIONI - Representante do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Destilação e Refinação de Petróleo do Rio Grande do Sul SINDIPETRO/RS. SUMÁRIO: Debate sobre o contrato firmado pela PETROBRAS, junto com a Braskem e o Grupo Ultra, na aquisição da Empresa Petróleo Ipiranga. OBSERVAÇÕES Houve exibição de imagens. Reunião conjunta das Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. Há oradores não identificados. Houve intervenções fora do microfone. Inaudíveis.

2 O SR. PRESIDENTE (Deputado José Otávio Germano) - Havendo número regimental, declaro aberta a presente reunião de audiência pública conjunta desta Comissão com as Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. Contamos com a presença da bancada gaúcha da Câmara dos Deputados para debater sobre o contrato firmado entre PETROBRAS, Braskem e o Grupo Ultra na aquisição da Empresa de Petróleo Ipiranga. Estão presentes os seguintes convidados: Sr. Paulo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento da Petróleo Brasileiro S.A. PETROBRAS; Sr. José Carlos Grubisich, Presidente da Braskem S.A.; Sr. Pedro Wongtschowski, Presidente do Grupo Ultra; e Sr. Carlos Eitor Machado Rodrigues, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Pólo Petroquímico do Rio Grande do Sul, em atendimento aos Requerimentos nº 41, de 2007, da Mesa desta Comissão; 1.628, de 2007, dos Deputados Tarcísio Zimmermann e Reginaldo Lopes; e 17, de 2007, do eminente Deputado Fernando de Fabinho. Inicialmente, saúdo os convidados e agradeço-lhes a presença, bem como ao Deputado Marco Maia, coordenador da bancada gaúcha, que subscreve esses requerimentos de convite à Braskem, PETROBRAS e Grupo Ultra. Agradeço também aos demais presentes a participação. Informo que a lista de inscrição para os debates está aberta. O Deputado que desejar interpelar os senhores expositores deverá dirigir-se primeiramente à Mesa e registrar seu nome. Os convidados não poderão ser aparteados no decorrer de suas exposições. Somente após encerradas as exposições os Deputados farão suas perguntas, tendo cada qual o prazo improrrogável de 3 minutos, e os questionados igual tempo para responder. Saúdo os assessores e assistentes dos convidados presentes. Agradeço aos Assessores Parlamentares das bancadas e dos partidos presentes; à imprensa, que prestigia este encontro das Comissões reunidas nesta Casa Legislativa; e, especialmente, aos diretores da PETROBRAS, da Braskem e do Grupo Ultra, pela rápida e pronta vontade de virem à Câmara dos Deputados prestar os esclarecimentos que os Srs. Parlamentares entenderem convenientes. 2

3 Quero aqui oferecer este testemunho: não foram necessários 2 convites às empresas; prontamente mostraram-se dispostas a estar presentes. Portanto, tenho absoluta convicção de que teremos, nesta manhã, uma reunião altamente produtiva, do mais alto nível, como é praxe nesta Casa Legislativa, no sentido de buscar o absoluto esclarecimento de eventuais dúvidas dos Srs. Parlamentares. Informo que, pelo fato de termos vários convidados, há necessidade de que sejamos rigorosos no tempo, para que não haja prejuízo a nenhum dos Srs. Parlamentares presentes. Evidentemente, o silêncio daqueles que se encontram assistindo esta reunião é muito importante para que os expositores e os Srs. Deputados possam ouvir e formular suas questões. Vou passar a palavra primeiramente ao Sr. Paulo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento da PETROBRAS, pelo prazo de 15 minutos, improrrogáveis. O SR. DEPUTADO MARCO MAIA - Deputado José Otávio Germano. O SR. PRESIDENTE (Deputado José Otávio Germano) - Pois não, Deputado Marco Maia. O SR. DEPUTADO MARCO MAIA - Se V.Exa. me permite, na condição de membro da Mesa e em nome da bancada gaúcha, saúdo V.Exa. pela condução dos trabalhos e ressalto a importância do diálogo que conseguimos produzir tanto com a Comissão de Trabalho, como com a Comissão de Minas e Energia e a bancada gaúcha para realizar esta audiência pública conjunta acerca de tema de relevância para o Estado do Rio Grande do Sul, em especial, mas para Brasil como um todo: os acordos e as negociações realizadas em torno da compra do grupo Ipiranga. O Deputado José Otávio Germano soube conduzir as negociações para que pudéssemos realizar esta audiência pública, que esperamos seja aproveitada por todos os Deputados, a fim de esclarecer todas as dúvidas com relação a esse importante fato econômico e político que aconteceu no País, particularmente no Rio Grande do Sul. Essas são as minhas palavras. Agradeço aos diretores das empresas a presença. Com certeza, contribuirão e muito para o esclarecimento dos Deputados desta Casa. Há que se ressaltar este momento de unidade e congraçamento entre as Comissões e a bancada gaúcha. 3

4 Parabéns, Deputado José Otávio Germano. O SR. PRESIDENTE (Deputado José Otávio Germano) - Obrigado, Deputado Marco Maia. Concedo a palavra ao Deputado Tarcísio Zimmermann. O SR. DEPUTADO TARCÍSIO ZIMMERMANN - Sr. Presidente, cumprimento V.Exa. e os visitantes, a quem agradeço a presença. Além do representante do Sindicato dos Trabalhadores do Pólo Petroquímico do Rio Grande do Sul, estão presentes os Srs. José Marcos Olione, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Petroleiros da Refinaria de Rio Grande, e Ângelo Martins, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em distribuição de derivados de petróleo do Rio Grande do Sul SITRAMICO. Como essas entidades também têm relação com o tema que será debatido, solicito a V.Exa., Deputado José Otávio Germano, que considere a possibilidade de conceder-lhes também a palavra para uma rápida manifestação, a fim de que possam expor o seu ponto de vista e as suas preocupações em relação a esse tema. O SR. PRESIDENTE (Deputado José Otávio Germano) - Pois não, Deputado Tarcísio Zimmermann. Sem nenhum problema. Peço desculpas aos dois representantes sindicais, mas não temos lugar à mesa para acolhê-los. O SR. DEPUTADO TARCÍSIO ZIMMERMANN - Peço a V.Exa. que lhes permita o acesso à área destinada aos Parlamentares. O SR. PRESIDENTE (Deputado José Otávio Germano) - Sem problema. Os convidados tenham a bondade de se dirigir para a frente. Sejam bem-vindos. Saúdo o Sr. José Lima de Andrade Neto, Presidente da PETROQUISA. Que S.Sa. se considere também participante da Mesa. Temos carência de espaço, mas isso não deve prejudicar os debates desta Comissão. Agradeço ao Deputado Marco Maia, a quem iria passar a palavra logo após a exposição, para falar em nome da bancada gaúcha, mas S.Exa. já se manifestou. Portanto, após a exposição, falará pela Comissão de Minas e Energia o Deputado Simão Sessim e depois os Deputados das Comissões de Trabalho e de Economia. 4

5 Cumprimento o Vice-Presidente Albano Franco, nosso Governador, que nos dá a honra da sua presença, fazendo com que nos sintamos mais fortes ao promover este debate. Com a palavra o Sr. Paulo Roberto Costa. O SR. PAULO ROBERTO COSTA - Bom-dia a todos. Deputado José Otávio Germano, Parlamentares presentes, componentes da Mesa, meus cumprimentos. É uma grande satisfação estar aqui presente em nome da PETROBRAS e de seu Presidente, José Sérgio Gabrielli, que gostaria de aqui estar, mas teve um compromisso no exterior. Sendo assim, pediu-me que o representasse no dia de hoje, condição aceita pelo Presidente desta Comissão, Deputado José Otávio Germano. Vou fazer uma pequena apresentação sobre essa aquisição do Grupo Ipiranga pelas 3 empresas presentes PETROBRAS, Braskem e Grupo Ultra. (Segue-se exibição de imagens.) O primeiro ponto importante desta apresentação é a frase escrita no primeiro slide: O Brasil investindo no Brasil. Ou seja, três grupos brasileiros, com capital brasileiro, investindo no crescimento do nosso País. Pelo porte da operação, essa aquisição do grupo Ipiranga por essas 3 empresas brasileiras foi algo realmente extraordinário. A operação, bastante complexa, envolvendo as áreas petroquímica, de distribuição e de refino, foi viabilizada por técnicos e executivos das empresas. Essa é uma visão geral da operação. Os 3 grupos mencionados concluíram os entendimentos visando a aquisição dos negócios do Grupo Ipiranga. Esses negócios reforçam o compromisso de crescimento do País, como eu havia mencionado, principalmente do Rio Grande do Sul, onde o Grupo Ipiranga tem sua sede e detém uma posição bastante forte, quer seja na área petroquímica, quer na área do refino e na própria distribuição, área em que o Grupo Ipiranga se destaca, em especial na Região Sul. Essa operação foi estimada em 4 bilhões de dólares. A PETROBRAS está entrando com 1,3 bilhões de dólares, a Braskem com 1,1 bilhões de dólares e o Grupo Ultra fará emissões de ações no valor complementar emitirá cerca de 52,8 milhões de ações. 5

6 O Grupo Ultra, que atua há muitos anos na distribuição de GLP, como é do conhecimento de todos, passa a contar com duas grandes marcas na distribuição. Com a compra da Ipiranga, vai atuar na distribuição dos combustíveis líquidos, como gasolina, diesel, etc. O que é o Grupo Ipiranga? Na área de distribuição, ele possui hoje uma rede de 4 mil, 240 postos e é a segunda empresa do setor de distribuição de derivados. Na área petroquímica, sua capacidade de produção é de 730 mil toneladas de resinas petroquímicas, o que é feito pela Ipiranga Petroquímica, líder no mercado brasileiro em polietileno de alta densidade, com cerca de 33% de participação no mercado, e compartilha com a Braskem o controle da COPESUL, a segunda maior central de matérias-primas da América Latina. No que se refere ao refino de petróleo, a Refinaria Ipiranga, instalada em Rio Grande do Sul, tem capacidade para processar 17 mil barris por dia. Em 2006, a receita líquida do Grupo totalizou 30 bilhões de reais e EBITDA de 1 bilhão de reais, com lucro líquido 534 milhões de reais essa é a fotografia do Grupo Ipiranga. À aquisição segue-se uma série de passos é realmente uma operação complexa. A partir da assinatura dos contratos pelos grupos, uma série de etapas deverão ser concluídas, como mostra o slide. Estima-se que esses passos sejam concluídos no quarto trimestre deste ano. Concluída a operação, qual vai ser o perfil da áreas de distribuição, petroquímica e de refino? Na área de distribuição, o Grupo Ultra controlará os negócios da Ipiranga nas Regiões Sul e Sudeste e manterá a marca Ipiranga nessas regiões; a PETROBRAS controlará a distribuição no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, tendo até 5 anos para trocar o nome da marca. Obviamente, como os senhores sabem, não é possível fazer essa troca em cerca de 883 postos de serviços num prazo curto. Na área petroquímica, a Ipiranga detinha 30% das ações da COPESUL. Desses 30%, 60% vão ficar com a Braskem e 40% com PETROBRAS. Na área de refino, PETROBRAS, Grupo Ultra e Braskem vão gerenciar a refinaria da Ipiranga no Rio Grande do Sul, ficando um terço com cada companhia. 6

7 Essa é uma visão geral da negociação. Vou fazer agora alguns comentários sobre a posição da PETROBRAS nesse processo e depois o José Carlos e o Pedro vão comentar a posição das empresas que eles presidem em relação a essa negociação. Por que foi importante a participação da PETROBRAS nesse segmento? Em relação à petroquímica, a PETROBRAS hoje tem cerca de 15% de participação na COPESUL, que congrega duas unidades de segunda geração, a Petroquímica Triunfo e a Inova. Esses 15% ainda são oriundos do início da década de 90, quando a PETROBRAS teve de vender uma série de participações na indústria petroquímica, devido a definições do Governo da época. De acordo com o plano estratégico da companhia, aprovado por sua Diretoria e seu conselho de administração, ficou definido que a PETROBRAS iria retomar as atividades no setor petroquímico, onde tinha participação em várias empresas, embora de forma minoritária, ou seja, participava de conselhos de administração mas não podia exercer papel ativo, dando um melhor norte à companhia na área petroquímica. Então, com essa aquisição, estamos aumentando a participação da PETROBRAS na COPESUL, saindo dessa posição de 15% para cerca de 36% a 37%, com participação ativa na gestão. Assim, a PETROBRAS vai participar, junto com a Braskem, dos destinos e da condução do pólo do Sul, o que, para nós, é muito importante. Na área de distribuição, vamos agregar à bandeira BR cerca de 883 postos, que vão ampliar nosso maket-share, nossa fatia do mercado brasileiro, em cerca de 4 pontos percentuais. Ou seja, a PETROBRAS vai passar de 34% para 38% do mercado. Isso é muito importante porque vamos ter a possibilidade de melhorar as sinergias do nosso refino com a área de distribuição, ou seja, vamos colocar produtos de refino da PETROBRAS nessa série de postos da Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, regiões que têm, em termos de atendimento, uma posição bem mais pulverizada; são mercados bastante pulverizados, em termos de distância, em termos de atendimento ao cliente. Na área do refino, a PETROBRAS tem hoje uma posição dominante, como todos sabem. Essa refinaria hoje está produzindo nafta para o pólo do Sul ela compra condensado e produz nafta. Vamos criar, entre a PETROBRAS, o Grupo 7

8 Ultra e a Braskem, um grupo de trabalho que vai levantar todos os aspectos técnicos, comerciais e econômicos, de modo que essa refinaria tenha condições de produzir produtos de maior valor agregado, alternativas de produtos nessa refinaria. Será analisada, por exemplo, a possibilidade de produção do biodiesel nessa refinaria, além da produção da nafta, e também outros produtos que venham agregar valor. Nossa intenção é que essa refinaria continue produzindo normalmente, mas vamos fazer um upgrade, vamos promover o crescimento dessa refinaria, para que possa elaborar produtos de maior valor agregado. Será mantido todo o efetivo existente na refinaria do Rio Grande Sul. Então, no que diz respeito a esses aspectos refino, distribuição e petroquímica, na visão da PETROBRAS, a aquisição foi muito positiva para a empresa e também para o Brasil. Esses 3 grupos que compraram a Ipiranga têm condições de investir pesado tanto na área de distribuição, quanto na de refino e área petroquímica. Isso vai propiciar o crescimento da atividade nos 3 segmentos. A PETROBRAS sente-se bastante satisfeita e honrada por participar dessa atividade e pelo fato de que 3 empresas brasileiras vão investir pesado no Brasil. Sr. Presidente, Deputado José Otávio Germano, eram esses os pontos que tinha a comentar. O SR. PRESIDENTE (Deputado José Otávio Germano) - Obrigado, Dr. Paulo Roberto. Passo imediatamente a palavra ao Sr. Pedro Wongtschowski, Presidente do Grupo Ultra, pelo tempo máximo de 15 minutos. O SR. PEDRO WONGTSCHOWSKI - Sr. Presidente, Deputado José Otávio Germano, senhores membros da Mesa, Srs. Deputados, foi com prazer que aceitamos prontamente o convite da Câmara dos Deputados para participar desta audiência pública. Pretendo rapidamente indicar aos senhores as razões pelas quais participamos dessa, junto com a Braskem e a PETROBRAS. Em primeiro lugar, o Grupo Ultra é um grupo nacional. Foi fundado há 70 anos, tem cerca de 7 mil funcionários e atua hoje no setor químico, por meio da empresa Oxiteno, no setor de logística, através da Ultracargo e no setor de distribuição de GLP, com a Companhia Ultragaz. É uma companhia aberta, com 8

9 ações transacionadas na Bolsa de Valores em São Paulo e em Nova Iorque, que segue os mais modernos princípios de governança corporativa. Nós nos interessamos pelo Grupo Ipiranga porque a distribuição de combustíveis líquidos claros representa uma extensão do nosso negócio, hoje restrito à distribuição de GLT. Daí nosso interesse em participar, junto com esses 2 parceiros, do processo de aquisição do Grupo Ipiranga. E por que a companhia Ipiranga? Porque essa companhia, na área de distribuição, é certamente um dos melhores ativos do País. Trata-se de uma companhia muito bem implantada, bem gerenciada, que tem uma excelente rede de revenda e uma marca conhecida e respeitada pelos gaúchos e pelos brasileiros em geral. Para uma companhia nacional que tinha interesse em entrar na área de distribuição, a companhia Ipiranga representava o objetivo ideal. Essa aquisição era complexa e necessitava de mais de um parceiro, porque as atividades da Ipiranga eram de interesse de diferentes grupos. Nós inicialmente conversamos com a PETROBRAS, que demonstrou muito interesse nos ativos petroquímicos, e a Braskem foi rapidamente trazida à mesa. Essas 3 companhias conseguiram, com sucesso, definir uma forma de aquisição que viabilizasse a operação e acordar quanto ao destino final dos ativos. Acreditamos que a distribuição de combustíveis vai ser uma atividade nova, uma extensão do nosso negócio de distribuição de GLP. Pretendemos, a partir da marca Ipiranga, alavancar e acelerar o crescimento da empresa no setor de distribuição. Nessa operação, passamos a ser proprietários da marca Ipiranga, uma marca muito valiosa, muito respeitada, com tradição em termos de serviços prestados ao consumidor. Será por nós utilizada no crescimento e na expansão da nossa posição no setor de distribuição. Basicamente eram essas as afirmações que queria fazer de início, Sr. Presidente. Fico à disposição dos senhores para o debate. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Deputado José Otávio Germano) - Obrigado, Sr. Pedro Wongtschowski, Presidente do Grupo Ultra. 9

10 Passo a palavra ao eminente Presidente da Braskem, Sr. José Carlos Grubisich, também pelo prazo máximo de 15 minutos. O SR. JOSÉ CARLOS GRUBISICH - Deputado José Otávio Germano, Presidente da Comissão de Minas e Energia, muito obrigado pela oportunidade. Caro Deputado Marco Maia, Coordenador da Bancada do Rio Grande do Sul; Deputado Albano Franco, conhecido de longa data; Carlos Eitor, nosso companheiro do SINDIPOLO; demais colegas da Mesa; Sras. Deputadas, Srs. Deputados, acho muito importante o debate nesta Comissão hoje, porque nos dá a oportunidade de esclarecer esta Comissão e também a opinião pública sobre essa operação que o meu colega Paulo Roberto descreveu e que é de importância fundamental para a evolução da economia brasileira. A Braskem é uma empresa jovem. Foi criada há 5 anos, como parte importante da reestruturação do setor petroquímico brasileiro. Trata-se de uma grande empresa petroquímica de capital nacional em condição de competir no plano interno e no contexto regional da América Latina, mas que também começa a criar condições para competir no mercado internacional da petroquímica, cada dia mais globalizado e competitivo. Acreditamos, desde o início, na necessidade de criar no Brasil empresas fortes, integradas, consolidadas, que tivessem condição de fazer investimentos em tecnologia, em inovação, para garantir que nosso País consiga ter espaço nesse mercado crescente, no plano internacional. A Braskem, nesses 5 anos de existência, a partir de ativos fortes, competitivos, que vieram das 6 empresas que lhe deram origem, tem crescido cerca de 25% ao ano; nossas exportações têm aumentado cerca de 30% ao ano, e isso basicamente em razão da nossa confiança na capacidade de desenvolvimento da economia brasileira e na capacidade de a empresa tornar-se competitiva no mercado internacional. Nesse período de 5 anos, a Braskem investiu 2,5 bilhões de reais no aumento de capacidade produtiva, na modernização das suas unidades industriais, nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente e em outros setores que criaram empregos e novas oportunidades de trabalho. Criamos mais de 700 postos de trabalho em conseqüência desse forte programa de investimento. 10

11 Além dos investimentos físicos que fizemos em praticamente todas as nossas unidades industriais localizadas nos Estados de Alagoas, Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul, onde estão nossas unidades mais modernas e mais competitivas, também fizemos um investimento significativo na área de tecnologia e na de desenvolvimento. Criamos um Centro de Tecnologia e Inovação, que está baseado em Triunfo, no Rio Grande do Sul, e é considerado hoje o mais importante centro de pesquisa da América Latina na área de petroquímica e um dos 3 melhores centros de tecnologia do Brasil, juntamente com o centro de tecnologia da PETROBRAS e o Centro de Tecnologia da COPERSUCAR. Temos hoje mais de 180 pesquisadores trabalhando em tempo integral, fazendo ciência e tecnologia para o desenvolvimento da indústria e da economia nacional. Temos investidos mais de 300 milhões de reais em ativos na área de tecnologia e inovação. E, o mais importante, Sras. e Srs. Deputados, temos trazido de volta pesquisadores brasileiros que estavam trabalhando fora do Brasil. Quer dizer, conseguimos criar um centro de tecnologia avançado, que tem permitido a pesquisadores brasileiros que estavam trabalhando nos Estados Unidos, no Japão, na Europa voltarem ao Brasil e terem oportunidade de aplicar seu conhecimento e sua competência em prol do desenvolvimento da economia nacional. No que diz respeito à aquisição dos ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga, evidentemente, participamos desse processo em razão da nossa convicção de que o Brasil precisa de uma empresa petroquímica forte, e a fragmentação que até então havia no setor petroquímico não permitia que tivéssemos o nível de competitividade necessário ao desenvolvimento futuro dos nossos negócios. Resolvemos nos aliar à PETROBRAS e sobretudo ao Grupo Ultra para propiciar a proposta que levou ao investimento brasileiro no Brasil e à aquisição dos negócios petroquímicos do Grupo Ipiranga. Essa operação se insere na nossa estratégia de crescimento não faria sentido se fosse de outra maneira. Desde o primeiro momento, todos assumimos compromisso com o crescimento, com a geração de novos e melhores empregos e com a melhoria da competitividade de toda a cadeia produtiva em que estamos inseridos melhorar a competitividade dos nossos fornecedores e, sobretudo, de todos os nossos clientes. 11

12 A petroquímica no Brasil tem um alto nível de exposição à concorrência internacional. Basicamente 20% do mercado brasileiro dizem respeito a produtos importados, seja na área de resinas, seja na área, sobretudo, de produtos manufaturados, em que tem havido um aumento muito grande de importação, até por conta da valorização do real. Acho que é nossa responsabilidade investir para montar uma cadeia produtiva mais competitiva, com chance de crescimento, de desenvolvimento e de reinvestimento. Anunciamos, na segunda-feira da semana passada, nosso compromisso com um novo ciclo de investimento no Pólo Petroquímico do Sul. Essa operação destrava de maneira evidente um novo clico de crescimento no pólo do Sul, o mais moderno do Brasil, onde a Braskem tem seus ativos de polietileno e de polipropileno a Braskem já era, juntamente com o Grupo Ipiranga, controladora da COPESUL. Temos um carinho e um apreço muito grandes por todas as equipes que fizeram da COPESUL e da Ipiranga empresas líderes nos seus negócios, empresas competentes e que hoje são benchmark, são referência no setor petroquímico brasileiro e no internacional. Já anunciamos investimentos de 700 milhões de reais, a serem implementados em 2007, 2008 e 2009, para aumentar a capacidade de produção de resinas termoplásticas, polietileno e polipropileno. Através do aumento dessas resinas, teremos oportunidade de realizar mais um investimento na COPESUL, dando ao pólo maior dimensão, tornando-o mais competitivo. Por meio dessas iniciativas, esperamos também atrair para o Rio Grande do Sul empresas da terceira geração, que vão criar emprego e renda no Estado. Além disso, a Braskem, no seu perímetro atual, também tem um programa forte de investimento. Como mencionei, nos últimos 5 anos investimos mais de 2,5 bilhões de reais. Para este ano, sem contar os novos investimentos que faremos no pólo do Sul, estão previstos investimentos de mais de 600 milhões de reais. Estamos constituindo, juntamente com a PETROBRAS, uma nova unidade de polipropileno em Paulínia, que vai requerer investimentos da ordem de 700 milhões de reais, aumentando a capacidade de todas as nossas unidades produtivas e também nos preparando para dar nossos primeiros passos a caminho da internacionalização. 12

13 Portanto, acho que essa uma operação de confiança no Brasil, na competência e na capacidade do empresariado do Rio Grande do Sul e, como não poderia deixar de ser, nosso compromisso é com o crescimento. Entrego em mãos do Presidente da Comissão, Deputado José Otávio Germano, o compromisso da PETROBRAS, do Grupo Ultra e da Braskem com o crescimento, o investimento e o respeito aos valores e princípios desenvolvidos pelas 3 empresas, conforme publicado na semana passada. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Deputado José Otávio Germano) - Peço à Secretária da Comissão que faça cópia e distribua o documento entregue pelo Presidente da Braskem a todos os Srs. Deputados aqui presentes. Registro, com alegria, a presença entre nós do Presidente da Comissão de Economia, eminente Deputado Wellington Fagundes, proponente desta audiência pública na Comissão de Economia, a quem saúdo. Saúdo o Sr. Hélio Seidel, Coordenador da Federação Única dos Trabalhadores Petroleiros, presente aqui. Passo a palavra, imediatamente, ao Sr. Presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Pólo Petroquímico do Rio Grande do Sul, Carlos Eitor, pelo prazo máximo de 15 minutos. O SR. CARLOS EITOR MACHADO RODRIGUES - Obrigado, Sr. Presidente. Quero, inicialmente, saudar os representantes das empresas, Sr. Pedro Wongtschowski; Sr. José Carlos Grubisich, da Braskem; Sr. Paulo Roberto Costa, representante da PETROBRAS; Deputados José Otávio Germano, Marco Maia, Wellington Fagundes, em especial, Tarcísio Zimmermann, que vem acompanhando essa operação, não é de hoje, junto com os trabalhadores do pólo petroquímico, bem como a posição da PETROBRAS e da posição da Braskem no Pólo, a influência das alterações no pólo petroquímico na economia do Rio Grande do Sul, do setor petroquímico brasileiro e dos trabalhadores. Portanto, é importante a iniciativa desta audiência pública para discutir as mudanças havidas no setor petroquímico brasileiro, que repercutirá fortemente, tendo em vista o que vinha acontecendo no setor até aquele momento. 13

14 Nós, trabalhadores do ramo químico em âmbito nacional está aqui o companheiro da FUP, o pessoal das distribuidoras do Rio Grande do Sul; estão os petroleiros do Rio Grande do Sul e está o pessoal do ramo químico do País inteiro, sempre defendemos a volta da PETROBRAS ao setor petroquímico. Não defendíamos e não defendemos a retomada do modelo que havia antes das privatizações, quando a PETROBRAS detinha o controle, embora o desejássemos. Sabemos que o momento é outro. Esperamos que a PETROBRAS, principal fornecedora de matéria-prima na área petroquímica gás e nafta, volte a ter autonomia, participação efetiva na gestão das empresas e possa, de fato, promover o desenvolvimento, de forma equilibrada, do setor petroquímico em âmbito nacional. A PETROBRAS deve ser a principal responsável pelo desenvolvimento do País, visto que foi a quem desenvolveu o setor petroquímico, criado em meados da década de 60. Essa foi, de fato, uma grande negociação. A compra do Grupo Ipiranga envolveu mais de 4 bilhões de dólares. Foi realmente um negócio de grande expressão. Com essa operação vimos questionando alguns elementos da negociação, permite-se que a Braskem, controlada pelo Grupo Odebrecht não sei se todos têm conhecimento de que 70% da Braskem pertencem ao Grupo Odebrecht praticamente fique com o controle do setor petroquímico brasileiro. Essa empresa detém o controle do pólo baiano desde a sua criação, em 2002 e, com essa operação, dá o primeiro passo rumo ao controle do pólo petroquímico gaúcho. Isso significa que de 65%, em média, a 80% dos petroquímicos produzidos no País, desde os petroquímicos básicos, que são produzidos nas empresas de primeira geração, como o eteno, o propeno, o butadieno e outros, até as principais resinas termoplásticas, como o polietileno e o polipropileno, ficam sob o controle desse grupo econômico. Consideramos isso negativo para o setor petroquímico do País, pois que pode ter uma repercussão expressiva para o consumidor final e, conseqüentemente, para a sociedade, o fato de um grupo que se autodenomina agressivo agressivo no mercado, sob todos os aspectos ficar com o controle de um importante setor, como é o setor petroquímico. 14

15 Então, esse é um dos questionamentos que fazemos. Entendemos que a PETROBRAS, pelo que ela significa e sempre significou dentro do setor, por ser o principal fornecedor de matéria-prima, pelo fato de ser a que tem maiores condições, deveria liderar esse processo, garantindo presença não só no Conselho de Administração mas também na Diretoria. A COPESUL, por exemplo, tem 4 diretores. A PETROBRAS, com 40%, ao que se sabe, não tem o indicativo de um diretor sequer dentro da COPESUL. Se um grupo tem 60% e outro tem 40% e são 4 diretores, façamos a conta. Alguma coisa deveria estar sendo controlada pela PETROBRAS, já que ela tem 40% de participação. No Conselho de Administração, a PETROBRAS já tem dois participantes, e, ao que se sabe, mesmo saindo de 15% para 40% ou um pouco menos, está havendo uma resistência muito grande da Braskem a PETROBRAS elevar seu número de conselheiros na COPESUL. Então, alguns aspectos nos preocupam. A partir do momento em que a PETROBRAS, apesar do aporte que fez nessa negociação, não está ativamente na gestão desse negócio, fica muito fragilizada a questão dos postos de trabalho. A Braskem tem uma visão, opera de uma forma em relação à manutenção dos postos de trabalho, e a PETROBRAS tem uma outra, que é conhecida por boa parte dos brasileiros: manter direitos sociais, postos de trabalho, investir com geração de emprego. Nem sempre para as empresas que atuam hoje no setor de petroquímicos, em especial para a Braskem, os investimentos significam ampliação de postos de trabalho. Entendemos, portanto, que a PETROBRAS deve ter de fato uma participação ativa na gestão, porque o desenho que foi apresentado ali é apenas uma parte. É, vamos dizer assim, a ponta do iceberg. No pólo petroquímico gaúcho, a Braskem tem duas fábricas, duas empresas; a PETROBRAS tem duas empresas. Com a negociação, está entrando a fábrica da Ipiranga, produtos de polietileno e polipropileno. E o que já foi anunciado pela PETROBRAS, inclusive, e pela Braskem é a integração dessas empresas junto à COPESUL. Então, as 5 maiores empresas do pólo petroquímico, em um curto prazo que está sendo estabelecido até o final do ano, transformar-se-iam em uma única 15

16 empresa. Isso significa que, dos trabalhadores diretos que estão no pólo hoje, cerca de vão ficar nessa grande empresa petroquímica. Aí vem o questionamento: o que vai ser feito com os atuais cerca de trabalhadores que estarão nessa empresa? A PETROBRAS, no dia em que foi dada a notícia no Rio Grande do Sul, e a Braskem, em uma entrevista coletiva, anunciaram que não haveria corte de postos de trabalho, que não haveria demissões. Ao mesmo tempo, estávamos em uma reunião no sindicato e o representante da Braskem nos afirmou que haveria corte de postos de trabalho, assim como os representantes da Braskem, nas suas entrevistas sucessivas na imprensa do Rio Grande do Sul, também teriam dito que haveria corte de postos de trabalho. Na reunião que tivemos com a PETROBRAS, não ficou uma questão fechada, mas os seus representantes não conseguiram nos garantir a manutenção dos postos de trabalho e outros direitos. Então, nós, trabalhadores, temos de olhar o contexto de um setor importante como o petroquímico, a sua configuração em âmbito nacional, o que significam para o mercado e para o consumidor essas alterações que estão sendo feitas. Mas é preciso olhar também a questão do desenvolvimento do Rio Grande do Sul, a manutenção dos postos de trabalho. Esses são alguns dos questionamentos que temos feito. Quando a Braskem foi consolidada, em 2002, na Bahia, também disseram que haveria investimentos, ampliações, novos negócios. Companheiros da Bahia afirmam que não foi investido um centavo sequer em um novo negócio e os postos de trabalho foram reduzidos. Segundo estudo feito, quando a Braskem foi criada, houve 2 mil demissões não só na Bahia, mas também no Rio Grande do Sul e em Alagoas. Então, a avaliação que se tem hoje é a de que o pólo petroquímico da Bahia vem encolhendo desde o momento em que a Braskem começou a funcionar. O que pode restar para o Rio Grande do Sul? Isso. E está sendo fechado um negócio desse porte com a PETROBRAS. A PETROBRAS tem 10% de toda a Braskem. Se ela está centrando a sua operação no Rio Grande do Sul, o que vai ser feito com esses 10% que ela tem na Braskem? 16

17 O resultado líqüido da COPESUL, em 2006, foi de 664 milhões. O resultado líquido da Braskem foi de 82 milhões. Digamos que esse resultado líqüido fosse distribuído proporcionalmente entre todos os acionistas. Não é isso que acontece, mas imaginemos que seja. O valor a que a PETROBRAS teria direito, com os seus 15% na COPESUL, é superior a 100 milhões. O valor a que a PETROBRAS teria direito na Braskem é de cerca de 8 milhões. Estão achando que não justifica manter esses 10% na Braskem como um todo, em âmbito nacional. Eles devem ser incluídos nessa operação do Sul para que a PETROBRAS tenha mais força nessa petroquímica que será criada a partir desse negócio? Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Deputado José Otávio Germano) - A pedido da nobre Deputada Manuela D ávila, saúdo o eminente Prefeito Janir Branco, de Rio Grande, ex-deputado Estadual, e também a sua comitiva aqui presente. Sejam muito bem-vindos. Passo a palavra ao eminente Deputado Simão Sessim, que vai falar em nome da Comissão de Minas e Energia, como um dos requerentes desta reunião. O SR. DEPUTADO SIMÃO SESSIM - Sr. Presidente, antes de mais nada, louvamos V.Exa. por esta oportuna, objetiva e rápida iniciativa, que redundou nesta audiência pública. Registro também a sua atuação já neste início de Legislatura, o que demonstra a importância desta Comissão na defesa dos interesses da sociedade brasileira. Não é fácil, no momento em que a mídia ferve com essa megaoperação, V.Exa. trazer tão ilustres convidados, que encerram todo o processo que redundou na compra da Ipiranga pelos grupos PETROBRAS, Ultra e Braskem. Aproveito para saudar os nossos colegas da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público e da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, aqui representada pelo querido amigo Wellington Fagundes. Saúdo também a bancada gaúcha, tão bem representada pelo meu querido amigo, Deputado Marco Maia. A bancada gaúcha tem mostrado, nesta Casa, a sua integração, quando se trata de defender os interesses da região dos Pampas. 17

18 Quero cumprimentar ainda, com muita satisfação, o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Pólo Petroquímico do Rio Grande do Sul, cuja presença dá um perfil democrático à discussão desse problema. Sr. Presidente, cumprimento também os demais convidados: Sr. Paulo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento da PETROBRAS, aqui representando o Dr. Gabrielli; Sr. José Carlos Grubisich, Presidente da Braskem; Sr. Pedro Wongtschowski, Presidente do Grupo Ultra. Fico frustrado por não ver entre eles alguém cuja presença nesta audiência seria da maior importância, a ponto de ter sido eu autor do requerimento que indicava seu nome como convidado. Refiro-me ao Presidente da CVM. Desde já peço a V.Exa., Sr. Presidente, que desdobremos esta audiência pública para, logicamente num outro dia, trazermos aqui o Presidente da CVM, que não pode deixar de participar do debate desta matéria. Esta audiência é uma das formas de participação e controle popular da administração pública e do Estado social e democrático, o Estado de Direito. Por isso, este encontro vai servir para informar como vimos já nas primeiras exposições a que assistimos, discutir, dirimir dúvidas e ouvir opiniões sobre fatos que dizem respeito aos anseios da sociedade brasileira. Sr. Presidente, aceito que V.Exa. me anuncie como representante da minha Comissão, por eu ser um dos requerentes desta audiência. Mas esta Comissão brilha na medida em que tem sido unânime nas ações que V.Exa. propõe. V.Exa. tomou a iniciativa, e ela foi unanimemente aprovada pela Comissão. Por isso, almejamos, a partir de agora, o aperfeiçoamento da gestão pública de forma a afinarmos os interesses internos das instituições públicas e privadas com os interesses da coletividade. Nesse sentido, mais uma vez, louvo V.Exa. por trazer a esta Casa o engenheiro Paulo Roberto Costa, amigo que muito estimo e admiro, não só pelo exemplo seguido pela PETROBRAS de manter sempre ascendentes as curvas do gráfico de resultados, fruto da capacitação técnica e da valorização dos funcionários de carreira, como é o caso de S.Sa., mas também pela longa ficha de bons serviços prestados àquela empresa e, conseqüentemente, ao Brasil. 18

19 Nessas 3 últimas décadas de sua vida, Paulo Roberto atuou na exploração e produção de petróleo, em marketing e comercialização de gás natural, em logística e no Gasoduto Brasil-Bolívia. Corrija-me, por favor, se eu estiver errado. Paulo Roberto Costa é ainda, na minha opinião, um dos grandes responsáveis pela geração de investimentos de que meu Estado não apenas o Rio Grande do Sul se beneficiou, recebendo-os do Governo Federal e da iniciativa privada. S.Sa. levou para lá um pólo petroquímico. Pena que não tenha sido para a minha região, a Baixada Fluminense, bem ao lado. Certamente o Deputado Arnaldo Vianna preferia que tivesse sido na região de Campos. Nessa luta entre Campos e Baixada, o pólo acabou sendo instalado em Itaboraí. Mas o fato é que ganhou o Rio de Janeiro. Com isso, deixamos de brigar pela liderança dos investimentos nos setores siderúrgico e petroquímico. O nosso encontro neste plenário visa, certamente, buscar a transparência dos fatos que envolvem esse megaempreendimento que é a venda do Grupo Ipiranga pela PETROBRAS, juntamente com a Braskem e Grupo Ultra. Essa operação acabaria ocorrendo mais cedo ou mais tarde, como sabiam todos os que acompanhavam os fatos. São 4 bilhões de dólares, Sr. Presidente. Talvez seja a segunda maior operação feita por grupos econômicos no País. Não podemos deixar de citar a Ipiranga, no que diria ser seu necrológico. Porém, a empresa foi de grande importância por sua história na indústria brasileira, ainda na década de 30. Uma pequena refinaria deu origem ao complexo empresarial que hoje se destaca entre as principais empresas privadas do País. Por isso, louvamos também as famílias que constituem a Ipiranga. Dados não mentem, Sr. Presidente. A Ipiranga é o segundo maior distribuidor de combustível no Brasil, com uma rede de postos, salvo engano. Ainda no setor petroquímico, a companhia é responsável pela produção de 650 mil toneladas de resinas petroquímicas. Em 2006, a receita líquida consolidada do Grupo Ipiranga totalizou 31 bilhões, conforme fora noticiado. O Grupo Ultra dá mais um importante passo, de olho no seu crescimento. Amplia significativamente as suas operações na área de distribuição de combustível, passando a trabalhar com 2 marcas: Ultragaz e Ipiranga. 19

20 Como bem disse o Dr. Paulo abro aspas porque foi dito por ele, é um investimento no mercado de combustíveis e de biocombustíveis e no mercado brasileiro. Eis, enfim, a grande frase: É o Brasil investindo no Brasil. Para o Presidente da Braskem, a nova etapa da consolidação do setor petroquímico traz um potencial importante de crescimento para a empresa, com novo patamar de competitividade, que tem sido o perfil da empresa, e rentabilidade para seus negócios, conforme destacou nosso representante de sindicato. Portanto, como podemos observar, a transação comercial envolvendo o Grupo Ipiranga foi boa para o Brasil. Afinal, foi muito positiva. Posso até afirmar não sei se vão concordar que essa decisão joga uma pá de cal sobre as pretensões da estatal Petróleos de Venezuela PDVSA de adquiri-la. Sou eu quem está afirmando isso, não são os convidados. Por isso, a aquisição pelo Grupo Ultra, pela Braskem e pela PETROBRAS já pode ser considerada um dos maiores negócios do setor de energia, o que garante a soberania do País. O SR. PRESIDENTE (Deputado José Otávio Germano) - Para encerrar, Deputado Simão Sessim. O SR. DEPUTADO SIMÃO SESSIM - Vou concluir, Sr. Presidente. Marca, por conseguinte, a segunda fase da reestruturação petroquímica, que é de grande importância, e a entrada no setor do Grupo Ultra, distribuidor de gás de cozinha. Sr. Presidente, não resta a menor dúvida de que esta Comissão fez um gol de placa com a realização desta audiência pública. A PETROBRAS vai crescer, vai continuar na liderança do mercado já detém essa posição e coloca um pé no setor petroquímico. Enfim, todos ganharam com isso. Ganhou o Brasil. Certamente a mídia não foi muito positiva em relação ao grande negócio. Ela explorou mais 2 assuntos que redundam dessa operação. De modo que precisamos desdobrá-los nesta audiência pública. O CADE ainda vai examinar se há grande concentração, provocada pelos grupos que hoje se juntam. Precisamos, então, trazer representantes do CADE para discutir o assunto e para dizer, principalmente, se houve ou não vazamento. Temos 20

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