REFLEXÕES ACERCA DA IDENTIDADE DO PEDAGOGO: UNIVERSO REPLETO DE ENCANTOS E ANGÚSTIAS

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1 REFLEXÕES ACERCA DA IDENTIDADE DO PEDAGOGO: UNIVERSO REPLETO DE ENCANTOS E ANGÚSTIAS Resumo BARBOSA, Renata Peres UEL renatinha_peress@hotmail.com BUENO, Elaine Menezes UEL lainepr@pop.com.br GOMES, Vanessa de Fátima Evangelista UEL vaneeju@hotmail.com Área Temática: Educação: Profissionalização Docente e Formação Agência Financiadora: Não contou com financiamento. O presente texto tem como objetivo discutir a identidade do pedagogo, a partir das discussões e posições consolidadas nos ultimos anos, à luz de LIBÂNEO, (2006), AGUIAR et al (2006) e NÓVOA (1996).Vê-se que o pedagogo por vezes encontra-se imerso frente a um paradoxo: de um lado, apresenta-se como um profissional que necessita de uma espécie de esconderijo, pois é julgado não ser competente o suficiente para adentrar em outras áreas do conhecimento, e por outro lado, sua valorização é indiscutível e presente nas tendências do final do século XX. Isso decorre devido à dificuldade em se traçar a própria identidade do Cientista da Educação, se é que assim podemos designá-lo, que se encontra diante de um universo plural, carregado de paradoxos. A identidade do profissional pedagogo, foi e é até os dias de hoje amplamente discutida. Para tentar compreender um pouco mais essa problemática, remetemonos brevemente ao que a história evidencia, realizando um resgate histórico da formação e da atuação do pedagogo no Brasil. Verifica-se que nos anos 70, é consolidada a atividade científica na área da Educação, com a instauração dos cursos de pós-graduação que impulsionaram as pesquisas. É nesse momento que se inicia o movimento de redefinição dos cursos de Pedagogia, que irá se firmar nos anos 80, e que sustenta as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Pedagogia (DCN-Pedagogia), instituídas a partir da Resolução CNE/CP n. 1, de 15/5/2006. O estudo pautou-se na metodologia qualitativa de estudo bibliográfico. Á luz de sua trajetória histórica, a investigação revelou que o curso de pedagogia e a identidade do pedagogo, desde a sua implantação, teve a identidade questionada, bem como seu currículo e finalidade social, e há vários anos passa por discussões e debates mobilizando autores e vários órgãos a pensar e refletir sobre o tema. Palavras-chave: Curso de Pedagogia; Identidade do Pedagogo; Educação.

2 10597 Introdução Ao ingressarmos no curso de Pedagogia, nos deparamos com alguns questionamentos acerca do próprio curso. Foram então, surgindo inquietações que buscamos sanar no decorrer da graduação, mas que ainda esforçamo-nos em compreendê-las. A partir disso, começamos a perceber que tais questões se relacionavam com a própria identidade do curso, e que tem suas raízes historicamente construídas. Questões como: O que é a Pedagogia? O que é ser Pedagogo? Imprimiam angústias. Assim, o presente trabalho tem o intuito de levantar algumas considerações, ainda que introdutórias, acerca do curso de Pedagogia no Brasil e do que é ser Pedagogo à luz de LIBÂNEO, (2006), AGUIAR et al (2006), EVANGELISTA (2005), GARCIA (2006), NÓVOA (1996), entre outros. Para iniciarmos nossa discussão, apoiamo-nos em Nóvoa (1996) quando aponta que não devamos buscar respostas, mas sim, que adotemos uma postura de questionar problematizar pois trata-se de um momento privilegiado de interrogações (p.71). Vê-se que o pedagogo por vezes encontra-se imerso frente a um paradoxo: de um lado, apresenta-se como um profissional que necessita de uma espécie de esconderijo, pois não é competente suficiente para adentrar em outras áreas do conhecimento, visto que é um campo científico e profissional habitado por gente de pouco valor (NÓVOA, 1996, p.75). E por outro lado, dispõe-se no terreno social onde se jogam quase todas as perspectivas de futuro das sociedades contemporâneas (id, ibid), em que a sua valorização é indiscutível e presente nas tendências do final do século XX. Isso decorre devido à íntima dificuldade em se traçar a própria identidade do Cientista da Educação, se é que assim podemos designá-lo, que se encontra diante de um universo plural, carregado de paradoxos. Diante de tais afirmações, recorremos ainda aos estudos de Nóvoa (1996), que investiga a identidade profissional partindo dos especialistas em ciências da educação, acreditando que estes ilustram bem o problema da identidade profissional (p.74). Nas aparições, o autor observou que o discurso da não-resposta, ou melhor, dos questionamentos, indagações, esteve presente de forma vultosa. Os autores investigados, aportaram-se para a Ciência da Educação como uma área de conhecimentos plurais, em que o pesquisador sofre uma espécie de bulimia intelectual, alimentada pela constatação de que,

3 10598 no terreno educacional, todas as disciplinas convergem e interagem para formar um campo rico, mas instável (HUBERMAN apud NÓVOA, 1996, p.73). Erigiram ainda que há um problema de identidade para os especialistas em ciências da educação que tem percursos sinuosos. E é preciso dizer que somos quase todos (HAMELINE apud NÓVOA, 1996, p.73). Infere-se diante das afirmações expostas, que os pedagogos não trabalham com uma disciplina científica aplicada, mas com uma situação de múltiplos determinismos (HUBERMAN apud NÓVOA, 1996, p.73). À luz desse contexto, atenta-se ao fato de que a Educação vive assim espartilhada nesta dupla visão, feita de desconfiança e de aposta, de desqualificação e de exigência, de prestígio e de responsabilização (NÓVOA, 1996, p.74). O legado histórico-cultural acerca da formação e atuação do pedagogo é permeado por grandes acontecimentos, constantes adaptações, mudanças, alterações, avanços e retrocessos, tendendo à constantemente atender as novas demandas políticas, sociais, econômicas e culturais que envolvem o processo educativo e os indivíduos nele inseridos. Sendo assim, a identidade do profissional pedagogo, foi e é até os dias de hoje amplamente discutida, afim de desvendar e situar seu real papel tanto no bojo social quanto no educacional, enquanto propiciador da formação integral do indivíduo. Para tentar compreender um pouco mais essa problemática, remetemo-nos ao que a história nos tem evidenciado, ao realizar um breve resgate histórico da formação e da atuação do pedagogo no Brasil. Curso de Pedagogia: breves registros da realidade brasileira. As funções do pedagogo percorreram uma longa trajetória, embasadas tanto legal quanto culturalmente, no sentido de formar um profissional que atendesse a cada momento econômico e político em que a sociedade se encontrava, pois é notório que a economia move a sociedade e determina o modelo de estado a política que por sua vez, impõe, quais serão os rumos da educação. Segundo Peeters (1964), ainda na antiguidade clássica, mais precisamente na Grécia antiga, pedagogo era definido como pédos= crianças / agogo= condutor. Sendo assim, era entendido como o escravo condutor das crianças à educação, logo, a pedagogia vista como arte de conduzir essas crianças, sendo elas, único e exclusivamente, meninas e meninos considerados cidadãos de classe abastada.

4 10599 Se traçarmos uma linha do tempo, contando com as contribuições teóricas de Tanuri (2000), veremos que o primeiro curso de pedagogia surge no Brasil no ano de 1939 na Universidade Nacional do Brasil, com o esquema 3+1,ou seja, 3 anos de bacharelado, com conteúdos específicos e fundamentos teóricos educacionais, e 1 ano de licenciatura, que permitia a atuação como professor-docente. De acordo com Costa (2006), durante o governo Vargas ( ) a formação do profissional pedagogo, era vista de forma generalista, exercendo a função de Orientador Pedagógico, agindo de maneira a controlar burocrática e moralmente as atividades escolares, como: controle dos exames aplicados, dos diplomas fornecidos, rubricando livros, verificando matrículas, provas, programas de disciplinas, abertura e conservação da escola, construção de relatórios, etc, visando garantir a moralidade no ensino. Ainda com as contribuições dessa autora, no que se refere ao período de (Desenvolvimentismo), a educação era pensada no intuito de atender a nova demanda urbano/industrial que se instaurava, e a escola, passa a ser uma instituição hierarquizada assemelhando-se às empresas. Dessa forma, as instituições escolares eram vistas como prestadoras de serviços, tendo o papel social de formar mão-de-obra que auxiliasse no desenvolvimento da nação. Com isso, o pedagogo passa então a desempenhar a função de Orientador vocacional, cujas funções tinham por características auxiliar na reforma educacional (renovação dos currículos e métodos), devido ao acordo MEC/USAID, orientar o planejamento das atividades gerais da escola e as específicas das áreas curriculares além de implementar mudanças que fossem necessárias a essa nova roupagem da educação nacional. No período entre (em plena Ditadura Militar), a formação profissional do pedagogo, volta-se para o Especialista em Educação, pois as políticas educacionais voltadas ao mercado de trabalho definiriam um modelo fragmentado para a formação de professores. Garcia (1995) explicita de forma didática e prática as distintas funções de cada um desses profissionais, [...] o administrador tem o conhecimento mais específico para organizar toda a escola. É preciso aprender com as empresas em relação à organização, garantindo infra-estrutura para que a escola garanta a aprendizagem do aluno (p. 1). Deve organizar o espaço, o tempo e os recursos da escola, ou seja, o administrador deve interferir mais na parte administrativa do que na pedagógica. Quanto ao Supervisor Escolar segundo Garcia (1995), seu papel é problematizar os conteúdos pedagógicos, colocar em questão se a criança pode ou não aprender o conteúdo

5 10600 proposto. É ele quem dá base de sustentação aos professores, ajudando-os a cumprir da melhor forma a sua função. O Supervisor Escolar é o especialista em currículo e deve planejálo, elaborá-lo e avaliá-lo. No que se refere ao papel do Orientador Educacional, é o de formular metodologias e estratégias que estimule o interesses dos alunos. Para Garcia os conteúdos pedagógicos devem ser desveladores dos fatores que levam a exclusão e trabalhar na possibilidade de desmascarar esta sociedade e buscar a transformação do status-quo (1995, p. 7). Assim, a função dos Orientadores é investigar o que a criança aprende e o que ela já sabe para participar dessa discussão, colocando em questão as verdades pré-estabelecidas e definitivas em relação à prontidão e limites da aprendizagem (1995, p. 7). Costa (2006) pontua que, nesse momento, a sociedade, bem como as escolas, seguem idéias tecnicistas, Instituídas pela Lei 4024/61. Portanto, o curso de Pedagogia, através da Lei 5540/68, defende a formação do licenciado com preparo técnico de Especialista da Educação, enfatizando a divisão do trabalho pedagógico. O parecer 252/69 consolida ainda mais essa formação fragmentada e específica do pedagogo, pois apresenta as habilitações para a área de orientação, de administração e de supervisão, no âmbito das escolas. Por fim, a Lei 5692/71 vem reformular tais alterações no curso de Pedagogia, definindo as novas funções escolares do profissional pedagogo, a saber: trabalhar frente a implantação da reforma, por meio de divulgações dos princípios e a averiguação da prática nas unidades escolares, reportando à cúpula do sistema as irregularidades bem como as dificuldades. É somente nos anos 70, que é consolidada a atividade científica na área da Educação, com a instauração dos cursos de pós-graduação que impulsionaram as pesquisas. É nesse momento que se inicia o movimento de redefinição dos cursos de Pedagogia, que irá se firmar nos anos 80, com a ANFOPE (Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação). O Movimento dos Educadores toma vulto e demonstra sua força, como resistência ao poder instituído, durante toda a década de 1980, por meio de debates, embates e manifestações públicas por intermédio de ações sob o ponto de vista epistemológico, político e didático-pedagógico (AGUIAR et al, 2006, p.4). Assim sendo, passou-se a colocar em pauta a especificidade da Educação [...] o caráter científico desta e da Pedagogia e suas vinculações com as ciências da Educação (PIMENTA, 1996, p.10), e as ações dos educadores visavam à redefinição e à busca da

6 10601 identidade do curso de Pedagogia (AGUIAR et al, 2006, p.4). Registra-se então, uma época repleta de avanços e conquistas que advieram desses embates (id, ibid), e que impeliram no movimento de discussão e elaboração das diretrizes para o curso de Pedagogia. Apesar da educação passar a ser pensada de maneira democrática, as escolas ainda sofrem fortes influências das teorias administrativas e organizacionais, novamente visando comparar a escola às empresas, já que a empresa não brinca porque visa o lucro o material e o dinheiro -, a escola também visa o lucro, mas um outro tipo de lucro o lucro humano (GARCIA, 1995, p. 1). Tal visão, passou a intervir diretamente na formação dos profissionais da educação, e na do pedagogo em especial. Seu papel dentro das instituições escolares, passa a ter um elevado perfil burocrático, abrigando trabalhos de secretaria, elaboração de boletins, preparação de reuniões, conselhos, buscando administrar a escola de maneira eficiente. Aportando-nos à atual situação, voltemos nossas reflexões acerca das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Pedagogia (DCN-Pedagogia), instituídas a partir da Resolução CNE/CP n. 1, de 15/5/2006. As DCN-Pedagogia salientam que a formação [...] abrangerá, integradamente à docência, a participação da gestão e avaliação de sistemas e instituições de ensino em geral, a elaboração, a execução, o acompanhamento de programas e as atividades educativas (Parecer CNE/CP n. 05/2005 apud AGUIAR et al, 2006, p.8). Nesse sentido, o curso de Pedagogia deverá contemplar a a articulação entre a docência, a gestão educacional e a produção do conhecimento na área da educação no qual tem a docência como base (AGUIAR et al, 2006, p.9). Pode-se perceber que para as Diretrizes Curriculares do curso de licenciatura em pedagogia deverá se garantir que, o pedagogo não esteja preparado apenas para a função de docente das séries iniciais do ensino fundamental, e sim que esse profissional tenha uma formação capaz de acoplar a docência à gestão educacional, à pesquisa e à construção de conhecimentos que envolvam todo o campo educacional, com capacidade de refletir criticamente sobre todos esses aspectos articulando-os com a realidade e diferentes contextos sociais. Assim pode-se dizer que: A educação do licenciado em pedagogia deve, pois, propiciar, por meio de investigação, reflexão crítica e experiência no planejamento, execução, avaliação de atividades educativas, a aplicação de contribuições de campos de conhecimentos, como o filosófico, o histórico, o antropológico, o ambiental-ecológico, o psicológico, o lingüístico, o sociológico, o político, o econômico, o cultural. O propósito dos estudos destes campos é nortear a observação, análise, execução e

7 10602 avaliação do ato docente e de suas repercussões ou não em aprendizagens, bem como orientar práticas de gestão de processos educativos escolares e não-escolares, além da organização, funcionamento e avaliação de sistemas e de estabelecimentos de ensino (Parecer CNE/CP n. 05/2005 apud AGUIAR et al, 2006, p. 831). Para a ANFOPE o pedagogo é o profissional que atua na educação básica e trabalha diretamente com a formação humana, tendo a docência como base, é aquele que produz conhecimentos que organiza o trabalho pedagógico escolar e não escolar. Em linhas gerais, defende que o curso de pedagogia deva ser o local de estudos sistematizados, pesquisas e produção de conhecimento. Deva formar o docente e o gestor, e como resultado dessa formação se tornará o educador, uma articulação da formação do gestor com à da formação docente (EVANGELISTA, 2005). Segundo a ANFOPE [...] o curso de pedagogia forma o pedagogo, profissional da educação que entende do fenômeno educativo de maneira profunda, e que poderá atuar também para além da docência em outros espaços e funções educativas (2004, p. 25). De acordo com a posição da Anfope, Aguiar et al (2006), manifestam que a proposta das DCN- Pedagogia exige uma nova concepção da educação, da escola, da pedagogia, da docência, da licenciatura (p. 10), no qual a docência [...] não é entendida no sentido restrito do ato de ministrar aulas. O sentido da docência é ampliado, uma vez que se articula à idéia de trabalho pedagógico, a ser desenvolvido em espaços escolares e não-escolares (AGUIAR et al, 2006, p.9). Corrobora-se então, que o exercício da docência desenvolve-se no contexto mais amplo da educação, da escola e da própria sociedade, e, sendo assim, a formação para tal exercício profissional deve fornecer elementos para o domínio desse contexto (ibid, p.11). Libâneo (2006) alega uma posição distinta quanto à efetivação da docência como a base do Curso, e salienta significar uma redução da pedagogia à docência (p.2). Para ele, a base de um curso de pedagogia não pode ser a docência pois todo trabalho docente é trabalho pedagógico, mas nem todo trabalho pedagógico é trabalho docente. Um professor é um pedagogo, porém nem todo pedagogo necessariamente deva ser professor (p.6). Dessa forma, Libâneo (2006) faz a alusão de que nas DCN-Pedagogia, há imprecisões normativas bem como imprecisão conceitual com relação a termos centrais na teoria pedagógica: educação, pedagogia, docência (p.3). Para tanto, Libâneo (2006) acentua que o texto gera um desalinho ao não diferenciar campos científicos, setores profissionais, áreas de atuação, ou seja, uma mínima divisão técnica do trabalho, necessária rendendo-se a uma concepção simplista e reducionista da pedagogia e do exercício profissional do pedagogo (p.5).

8 10603 Outro ponto que se sobressai nas DCN-Pedagogia, é a respeito das habilitações do curso, de acordo com Aguiar et al (2006), superam-se de maneira definitiva aqueles modelos de organização curricular estruturados para formação por "habilitação", que culminavam na formação dos [...] especialistas em educação, como o supervisor, o orientador, o administrador, o inspetor educacional, entre outros. (p. 12). Garcia(1995), enfatiza a importância dos especialista no trabalho pedagógico, bem como a sua distinção, e consagra que existe uma especificidade na ação da orientadora educacional, na ação supervisora e na ação administradora. Todos os profissionais da escola tem uma função pedagógica, já que atuam numa agência pedagógica (GARCIA, 1995, p. 1). Libâneo (2006) também faz menção a essa questão, e assim como Garcia (1995), defende que é necessário se fazer a distinção das especialidades da ação pedagógica, sendo que docência e gestão, portanto, são dimensões da atividade pedagógica, mas não são a mesma coisa[...] (p.7).com efeito, é preciso considerar um conceito amplo de pedagogia, dispondo a docência como uma modalidade de atividade pedagógica (LIBÂNEO, 2006, p.7). Dessa maneira, a pedagogia constitui-se em uma prática educativa [...] não restritos à escola cujo a formação de educadores extrapola [...] o âmbito escolar formal (id, ibid). Outro dado instigante que julgamos como imprescindível aportar-nos, trata-se do artigo 4º da Resolução CNE/CP n. 01/2006: Art. 4º - O curso de Licenciatura em pedagogia destina-se à formação de professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional, na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. Parágrafo único. As atividades docentes também compreendem participação na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, englobando: I - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação; II - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e experiências educativas não-escolares; III - produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e não-escolares (Resolução CNE/CP n. 01/2006 apud AGUIAR et al, 2006, p. 8) Segundo Aguiar et al (2006), confirma-se nesse artigo o amplo horizonte para a formação e atuação profissional dos pedagogos (p.8). Partimos então, para as considerações de Libâneo (2006) quanto aos artigos 4º e 5º da Resolução, em que salienta que é estabelecido expectativas de formação de um superprofissional [...] gerando superposições e imprecisões quanto ao perfil do egresso (p.4). Disso decorre o inchamento de disciplinas no currículo,

9 10604 provocado pelas excessivas atribuições previstas para o professor, causando a superficialidade e acentuando a precariedade da formação (LIBÂNEO, 2006, p.12). Ainda se questiona, É difícil crer que um curso com horas possa formar professores para três funções que têm, cada uma, sua especificidade: a docência, a gestão, a pesquisa, ou formar, ao mesmo tempo, bons professores e bons especialistas, com tantas responsabilidades profissionais a esperar tanto do professor como do especialista. Insistir nisso significa implantar um currículo inchado, fragmentado, aligeirado, levando ao empobrecimento da formação profissional (LIBÂNEO, 2006, p.13). À luz de sua trajetória histórica, podemos perceber que o curso de pedagogia e a identidade do pedagogo, desde a sua implantação, teve sua identidade questionada, bem como seu currículo e finalidade social, e há vários anos passa por discussões e debates mobilizando autores e vários órgãos a pensar e refletir sobre o tema. Encerrando as consideraçaões acerca das DCN-Pedagogia, cumpre destacar ainda, algumas concepções a respeito do curso de Pedagogia adotadas por representantes nacionais. De acordo com o Conselho Nacional de Educação (CNE), pode-se dizer que: [...] a Pedagogia é uma ciência e um campo de formação de educadores docentes e não docentes. É uma ciência que produz um saber acadêmico, passível de dar sustentação à prática docente e ao trabalho pedagógico, escolar e não escolar, é um campo teórico investigativo sobre a educação e o ensino. [...] a pedagogia é campo de estudos e campo de formação profissional (EVANGELISTA, 2005, p. 02). A proposta do CNE sugere ao curso de pedagogia apoiar teorias que discutam os múltiplos saberes e olhares da ciência e do conhecimento, as relações culturais, sociais e étnico-raciais como condicionantes adequados para a atuação profissional do pedagogo (EVANGELISTA, 2005). O Conselho defende ainda a posição de que o pedagogo deva ter a capacidade de desempenhar o trabalho pedagógico em sentido amplo, atuando em instituições escolares e não escolares, produzindo conhecimento científico e tecnológico, e que o pedagogo é o licenciado capaz de atuar tanto na docência quanto na administração e organização do sistema escolar, ele é denominado o docente e o educador (EVANGELISTA, 2005). De acordo com Saviani (1989, p.62), pode-se dizer que: [...] aquilo de que realmente estamos necessitando é de educadores com uma sólida formação teórica desenvolvida a partir e em função das exigências da ação educativa nas condições brasileiras. Este será o profissional com habilitação polivalente capaz de enfrentar os desafios da nossa realidade educacional. A formação desse tipo de

10 10605 profissional é a tarefa urgente acometida aos cursos superiores de educação, sejam eles denominados de pedagogia ou não. Com isso o autor apresenta ao pedagogo uma formação em sentido amplo, generalista, flexível, polivalente, docente e pesquisador, ou seja, que esse profissional entenda o processo educativo em sua totalidade. O pedagogo é aquele que lida com diversos tipos de práticas educativas, não necessariamente restritas à escola, indo além da esfera escolar formal, abrangendo tanto a educação formal quanto a não formal (LIBÂNEO, 2006). Segundo Libâneo (2006) o curso de pedagogia deve ser diferente do curso de Licenciatura para formar professores de educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental, ele defende que a base da formação do pedagogo não seja a docência como coloca a ANFOPE, mas sim a teoria e o conhecimento pedagógico (LIBÂNEO, 2006). O Manifesto dos Educadores também concordam com Libâneo e defendem que o pedagogo seja um profissional da educação não docente e que o pedagogo deva ser um bacharel, que deve desempenhar atividades pedagógicas em vários campos, deve conhecer profundamente a teoria pedagógica e realizar a pesquisa. O Manifesto dos Educadores colocam que a pedagogia é um campo científico, é a ciência da educação, na qual o objeto de pesquisa e reflexão é a prática educativa e o trabalho pedagógico (EVANGELISTA, 2005). Considerações Finais Ao levantar as problematizações acima, ainda confessamos, que uma grande lacuna permanece acerca dos conceitos abordados nessa discussão. Apesar da fundamentação teórica contribuir, acreditamos que não é uma tarefa fácil e muito menos simples, dissertar sobre o que venha a ser o curso de Pedagogia e sobre a própria identidade do Pedagogo. Porém reconhecemos ser de suma importância ter em mente que: a pedagogia não se resume a um curso, antes, a um vasto campo de conhecimentos, cuja natureza constitutiva é a teoria e a prática da educação ou a teoria e a prática da formação humana. Assim, o objeto próprio da ciência pedagógica é o estudo e a reflexão sistemática sobre o fenômeno educativo, sobre as práticas educativas em todas as suas dimensões (LIBÂNEO, 2006, p.5).

11 10606 Independente dos rumos ou concepções que a educação seguir, sobretudo o curso de pedagogia, Libâneo (2006), nos lembra que o pedagogo alemão Schimied Kowarzik diz que acima de tudo a pedagogia é a ciência da educação, portanto é a teoria e a prática da educação. É ela que investiga o fenômeno educativo, e que, portanto faz da pedagogia, um campo amplo. Sendo assim, o pedagogo inserido em qualquer um dos contextos anteriormente abordados, necessita de conhecimento múltiplos sobre o ser humano, de maneira a compreender o processo educativo de forma global, e assim buscar ferramentas necessárias que lhe permitam olhar a educação em todas as dimensões que à envolve, a saber: a economia, o social, a política, o cultural, etc, garantindo dessa forma, uma intervenção competente na prática educativa, articulando de maneira efetiva entre a escola e o mundo que a rodeia. Concordando com Saviani (1989, p.59), podemos dizer que: Ora o educador é precisamente aquele que educa, portanto aquele que realiza, que desenvolve a ação educativa. Para uma ação coerente e eficaz, ele necessita de fundamentação teórica. Para lhe permitir essa fundamentação é que se criou o curso de Pedagogia. Contudo, sabemos que as indagações sobre o papel do pedagogo e sua identidade vêm sendo discutidas a décadas, senão desde a implantação do curso em 1939, e que levará ainda tantas outras para chegar a um consenso. O que nos entusiasma é o fato de, em comparação com a história da educação, a história da pedagogia, expressa um período curto, de poucas décadas, o que torna sua discussão recente. Ainda não é claro e preciso a identidade do pedagogo, mas a maior certeza que temos é que se faz imprescindível uma formação de qualidade e contínua para os profissionais que lidam com a formação humana, pois é através dessa formação que se adquire respaldo para pensar e refletir sobre a educação e o processo educativo. A formação teórica do educador precisa ser consistente, para que ele possa utilizá-la contemplando aspectos da totalidade, a fim de que o trabalho não fique restrito apenas à docência, pois o profissional da educação deve desenvolver um trabalho com objetivo de reivindicar possíveis soluções dos problemas educacionais ao poder público; no entanto, pouco conhecimento sobre políticas públicas dificulta essas reivindicações. Hoje com a globalização o mundo passa por transformações constantemente, e por isso é indispensável que o profissional da educação tenha domínio da política educacional, da

12 10607 didática, da tecnologia, ser pesquisador (estar sempre se atualizando), que conheça o contexto e a realidade da escola que trabalhe, com o fim de proporcionar uma educação de qualidade e ser capaz de intervir na realidade da escola de forma democrática, a fim de poder transformála em busca de superar a desigualdades sociais. Portanto cabe ao pedagogo, seja ele especialista ou generalista, refletir constantemente sobre suas práticas cotidianas, sendo que para ter capacidade de fazer uma leitura crítica da realidade no processo de ensino-aprendizagem, faz-se necessário uma formação que não fique estática à formação inicial, pois é imprescindível que o profissional docente tenha como característica principal a pesquisa, com o intuito de estar constantemente se atualizando, investigando o universo que atua, e com isso alcançar resultados positivos nas aprendizagens de seus alunos. Competem a nós pedagogos sempre nos atualizar, se aperfeiçoar e lutar pela valorização de nossa profissão, tendo em mente o compromisso social que nossa atuação exige. REFERÊNCIAS AGUIAR, Márcia Angela da S., BRZEZINSKI, Iria, FREITAS, Helena Costa L. et al. Diretrizes curriculares do curso de pedagogia no Brasil: disputas de projetos no campo da formação do profissional da educação. Educ. Soc., out. 2006, vol.27, no.96, p ISSN ANFOPE. Políticas Públicas da Formação dos Profissionais da Educação: desafio para as Instituições de Ensino Superior. Documento Final do XII Encontro Nacional. Brasília: 11 a 13 de Agosto de 2004, p COSTA, Vilze Vidotte. A Supervisão Escolar no Processo Educativo da Gestão Democrática: Busca de Ressignificado para sua prática, no Estado do Paraná Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual Paulista, UNESP - Marília. EVANGELISTA, Olinda. Curso de Pedagogia: Propostas em Disputa. In: Encontro Catarinense de Estudantes de Pedagogia, UFSC. GARCIA, Regina Leite. Síntese das anotações dos especialistas no encontro com a professora Regina L. Garcia. Palestra: O papel do especialista na escola atual. In: Evento: O papel do especialista na escola atual; Inst. Promotor-financiadora: Secretaria Municipal de Educação de Itajaí, LIBANEO, José Carlos. Diretrizes curriculares da pedagogia: imprecisões teóricas e concepção estreita da formação profissional de educadores. Educ. Soc., Campinas, v. 27, n. 96, Disponível em: <

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