20 o. Prêmio Expressão de Ecologia

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1 20 o. Prêmio Expressão de Ecologia Foto aérea do equipamento instalado Esquema de funcionamento da Unidade de Recuperação de Vapores Detalhe dos tanques de adsorção e absorção Fotos: Projeto: Controle Emissão de Compostos Orgânicos Voláteis Base de Canoas Organização: Ipiranga Produtos de Petróleo S/A Página: 1/1

2 1. Título do projeto ambiental participante: Controle Emissão de Compostos Orgânicos Voláteis Base de Canoas (RS) 2. Categoria de inscrição: Selecione: Controle da Poluição 3. Sobre a organização participante: Razão social: - Ipiranga Produtos de Petróleo S/A Nome fantasia: - Ipiranga Setor de atuação: - Distribuição de Combustíveis Data de fundação: (dd/mm/aaaa) - 07/09/1937 Número de colaboradores: Informações de contato: Endereço: - Rua Francisco Eugênio, 329 Bairro: - São Cristovão Cidade: - Rio de Janeiro Estado: - Rio de Janeiro CEP: Telefone com DDD: - (21) Informações do responsável pelo preenchimento do questionário: Nome completo: - Livia Silva Freitas Cargo: - Coordenadora de Segurança e Meio Ambiente Industrial - liviaf@ipiranga.com.br Telefone com DDD: - (21) Informações do responsável pelo projeto: Nome completo: - Altair Eduardo de Vasconcellos Cargo: - Gerente de Segurança e Meio Ambiente - altair@ipiranga.com.br Telefone com DDD: - (21)

3 7. AUTORIZO a divulgação de informações cadastrais no Guia de Sustentabilidade 2013 e no site do Prêmio Expressão de Ecologia? 1. Data de início do projeto: (ex.: 01/02/2011) 01/05/ O projeto está em andamento? 3. Data do término do projeto: (se aplicável, ex.: 01/02/2011) Nenhuma resposta 4. Número de pesssoas que participaram do projeto: (favor digitar somente o valor numérico, ex.: "10.868") Remuneradas Quantas pessoas, animais e/ou espécies já foram beneficiados pelo projeto? (favor digitar somente o valor numérico, ex.: "5.850") Pessoas Parceiros que apoiaram financeiramente o projeto: Projeto de patrocinado inteiramente pela empresa responsável pelo projeto. 7. O projeto é decorrente de exigências de órgãos regulamentadores? (máx caracteres) Não. O Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), não possui nenhuma regulamentação quanto a emissão de COVs, no entanto iniciativas regionais estão sendo implementadas baseadas no Artigo 225 da Constituição Federal, que através do princípio da precaução, permite que órgãos ambientais estabeleçam algum controle sobre as emissões de hidrocarbonetos. Atualmente São Paulo é o único estado com regulamentação sobre o controle de emissões. Portanto a implementação do projeto de controle de emissões na Base de Canoas trata-se de um principio de precaução e preocupação com o meio ambiente adotado pelo Ipiranga. 8. Descreva o problema ambiental identificado no projeto: (máx caracteres) A preocupação com as emissões atmosféricas estão cada vez mais em pauta no planejamento ambiental das empresas. Os compostos orgânicos voláteis (COV s) são compostos orgânicos que possuem alta pressão de vapor sob condições normais a tal ponto de vaporizar significativamente e entrar na atmosfera. Eles estão presentes principalmente nos vapores de hidrocarbonetos. Em bases de distribuição, a atividade de carregamento é a principal atividade que emite compostos orgânicos voláteis (COV), precursores do ozônio. Os hidrocarbonetos constituintes dos combustíveis se volatilizam com facilidade e na atmosfera podem causar formação de neblina fotoquímica ( smog ). 2

4 Essa consiste em uma nevoa densa, oxidante, de cor marrom-avermelhada e composta, principalmente, pelo ozônio e o nitrato de peroxiacetila (NPA). A alta concentração de Ozônio ao nível do solo está associada à efeitos na saúde humana, principalmente ao sistema respiratório, afetando com mais ênfase as crianças. O ozônio também afeta a vegetação e os ecossistemas sensíveis, principalmente durante a fase de crescimento. A Base de Canoas iniciou sua operação 1969, passando por modernizações ao longo dos anos. Atualmente ocupa uma área de 10ha e possui tancagem de m³, recebendo o combustível por meio dutoviário, ferroviário e rodoviário. A base atende entorno de 140 municípios. Portanto é tida na empresa como local estratégico e importante na Região Sul para a implantação de sistema de controle de emissões de COV. 9. Qual a solução encontrada? (máx caracteres) A Ipiranga construiu na Base de Canoas, localizada no município de Canoas, no estado do Rio Grande do Sul, uma unidade de recuperação de vapores- URV. A elaboração do projeto teve o intuito de desenvolver ações concretas no controle de emissões compostos orgânicos voláteis (COV). No que diz respeito a emissões atmosféricas de compostos orgânicos voláteis gerados no carregamento de combustíveis, a URV é a melhor tecnologia prática disponível para o controle destas emissões, com eficiência de cerca de 95% de tratamento dos vapores captados. A minimização e a recuperação de emissões de hidrocarbonetos voláteis alem de preservar o meio ambiente e reduzir a exposição das pessoas aos COVs, permitem reduzir as grandes perdas financeiras envolvidas na volatilização de hidrocarbonetos para a atmosfera. 10. Descreva detalhadamente o que constitui(u) o projeto e de que forma é(foi) desenvolvido: (máx caracteres) O projeto de Controle de emissões de COVs na Base de Canoas (RS) se iniciou em 2009 com a instalação de uma Unidade de Recuperação de Vapores (URV) no local. A URV é equipada com tanques idênticos preenchidos com carvão ativado, material que possui alto poder de adsorção, facilidade de regeneração, baixa reatividade, alta resistência mecânica e enorme área superficial. A unidade recebe os vapores através de coletores instalados nos ramais de carregamento. Os subprocessos que ocorrem na URV são: Adsorção; Regeneração a vácuo; Separação (3 fases); Trocador de calor; Absorção. Os tanques se alternam no modo adsorção/regeneração, enquanto um tanque esta recebendo o fluxo gasoso, que é adsorvido pelo carvão ativado, o outro está sendo regenerado a vácuo. Esse processo é controlado por válvulas automáticas e permite que a unidade opere interruptamente. Durante a regeneração o vapor de hidrocarbonetos previamente adsorvida pelo carvão é retirado e capacidade de adsorção do carvão restaurada. A regeneração do leito de carvão é alcançada através de uma combinação de níveis elevados de vácuo e processo de purga com air stripping. Ao final do ciclo de regeneração o tanque de adsorção é re-pressurizado e, em seguida, colocado novamente em funcionamento. A fonte de vácuo fornecida para a regeneração do carvão ativado é fornecida pela bomba de vácuo liquid ring vacuum pump (LRVP). Cada LRVP requer uma mistura especial de fluido de vedação, composto por Etilenoglicol, para operar. O sistema LRVP é responsável pela extração do vapor concentrado de hidrocarbonetos do leito de carvão e sua posterior transferência para o separador trifásico. O separador é responsável pela separação eficiente do fluido selante, hidrocarboneto condensado e vapor de hidrocarboneto. O vapor é enviado para um dispositivo de recuperação, representado por uma coluna vertical de absorção fechada, e flui para cima através do dispositivo, enquanto um hidrocarboneto líquido, em sua maioria das vezes gasolina, flui para baixo. Este procedimento causa a liquefação do vapor de hidrocarboneto que é posteriormente enviado de volta ao tanque de armazenamento de combustível. O vapor residual presente no dispositivo de absorção é então enviado ao inicio do processo para reciclagem. O fluido de vedação é bombeado para um equipamento de resfriamento para remover a energia térmica, proveniente do processo de compressão. O monitoramento da URV é realizado através da coleta manual de dados diários. Ao final do carregamento diário são coletados os seguintes dados: Volume total recuperado (painel) Volume total de entrada de vapor (turbina) Concentração de entrada de hidrocarbonetos em 1hora (painel) Concentração de entrada de hidrocarbonetos em 24 horas (painel) Concentração de saída de hidrocarbonetos em 24 horas (painel) Os dados coletados pelo ajudam a diagnosticar e eliminar dificuldades operacionais e prever falhas de equipamentos, resultando em uma operação de equipamentos mais eficiente e menores custos de manutenção. A URV também conta com um sistema de monitoramento de Emissão continuo (Continuous Emission Monitoring System - CEMS), que inclui um analisador para medir o teor de hidrocarbonetos na corrente de purga da URV. O CEMS realiza a média dos dados de emissão e permite a ativação do modo de operação CEM Start, mais econômico do ponto de vista energético. No modo de inicialização de operação CEM o leito de carvão é utilizado até que sua capacidade de adsorção tenha se esgotado. A economia de energia neste modo se situa na faixa de 30% a 50% do consumo no modo de operação convencional. A manutenção da URV é realizada através de rotinas com periodicidade definida, através de check-list, limpeza dos filtros e tubulação, lubrificação dos equipamentos, troca do etilenoglicol e amostra do carvão ativado para análise, por exemplo. 11. Quais os resultados alcançados com o projeto? (máx caracteres) Como a URV é um sistema destinado para o tratamento dos compostos orgânicos voláteis na fase de carregamento, foi calculada apenas as estimativas de emissões nas operações de carregamento de caminhão tanque. As perdas evaporativas de compostos orgânicos voláteis em operações de enchimento de caminhões tanque são conseqüências 3

5 do deslocamento de vapores formados por três processos: Vapores formados no tanque vazio por evaporação de produtos residuais; Vapores em equilíbrio com a fase líquida que está sendo descarregada; Vapores gerados e liberados no interior do tanque, pela turbulência, que ocorre, quando o produto que está sendo carregado. A formação de vapores é função dos seguintes parâmetros: Processo de descarregamento; Características físicas e químicas do produto que está sendo carregado; Condições de limpeza / presença de produtos residuais do tanque. As emissões evaporativas geradas em carregamento derivados de petróleo em tanques de caminhões e/ou vagões, podem ser estimadas (com margem de erro da ordem de 30%) através da seguinte expressão: LL=12,46*SPM/T Onde: LL = perdas evaporativas no carregamento em libras/1000 galões de líquido carregado; S = Fator de saturação (Tabela 1); P = Pressão de vapor do líquido carregado (psia); M = Peso molecular dos vapores libras por libra-mol; T = Temperatura do líquido carregado R ( F + 460). As emissões evaporativas provenientes de carregamentos submetidos a sistemas de controle podem ser calculadas pela relação acima, levando-se em conta a eficiência do sistema de controle. Ano Emissões de VOC (ton/ano) Sem VRU Com VRU Recuperação ,55 29,58 561, ,50 35,82 680, ,66 43,18 820,48 Total 2171,71 108, ,12 Como as emissões estão diretamente relacionadas ao tipo de produto, o total recuperado irá depender do total movimentado pela base. A URV já recuperou mais de 2000 t/ano de compostos orgânicos voláteis. Em relação a redução de emissão de COVs, o projeto indicou que a estratégia da empresa em implementar uma Unidade de Recuperação de Vapor contribui para a preservação da qualidade do ar e meio ambiente. O desempenho da URV, tanto econômico como ambiental, nas Bases Ipiranga demonstra um grande potencial para a aplicação do equipamento em Bases de Distribuição de Combustíveis. Considerado que cada produto tem sua emissão específica e a movimentação sazonal da base. 12. Quantifique em números os resultados obtidos com o projeto: (Essa questão exige ao menos um resultado quantificado. Exemplo: 150 árvores foram plantadas; 10 kg de material reciclado; 25 crianças atendidas pelo programa ambiental; 150 animais beneficiados) Resultado 1 - Recuperação de mais de 2000t de compostos orgânicos voláteis que iriam para atmosfera, contribuindo com a presença do ozônio em grandes centros. 13. AUTORIZO a disponibilização de download gratuito do arquivo digital do projeto inscrito através do site do Prêmio Expressão de Ecologia? 1. Faça um breve histórico da organização participante e suas principais práticas de gestão ambiental adotadas: (máx caracteres) Desde 1937 no segmento de distribuição de combustíveis, a Ipiranga é hoje reconhecida como a maior empresa privado do setor. Em 2007 foi integrada ao grupo Ultra, quando este adquiriu as operações de distribuição de combustíveis da empresa nas regiões Sul e Sudeste. Em 2008, a Ipiranga adquiriu a rede Texaco e, com isso, passou a atuar no Norte, Nordeste e Centro-oeste, abrangendo assim, todo o território nacional. Com sede no Rio de Janeiro/RJ, a Ipiranga atua com uma rede de 6 mil postos de serviços, mais de 1000 franquias am/pm, 840 franquias Jet Oil e Jet Oil Motos, e 72 unidades operacionais (bases, pools e escritórios). Com vocação declarada para o varejo, a Ipiranga se diferenciou por meio da diversificação de produtos e serviços. Faz parte da estratégia da empresa uma visão de negócios com base na sustentabilidade com a adoção de medidas que permitem o bem-estar do cliente e a redução do impacto ao meio ambiente das atividades da Ipiranga e de seus revendedores. O compromisso com a sustentabilidade está presente nas atividades cotidianas da companhia, desde em pequenas iniciativas até em ações de grande abrangência. Desde de 2002, a empresa atua com políticas próprias para ratificar o seu compromisso com o respeito ao Meio Ambiente, são elas: Política de Segurança e Proteção Ambiental, Política de Saúde e Higiene Ocupacional e Política de Responsabilidade Social. O conceito de ecoeficiência também integra o compromisso da empresa com a sustentabilidade. Já são 153 Postos Ecoeficientes Ipiranga prontos e mais 326 com obra em andamento ou a iniciar. Durante o ano de 2010 e 2011, 578 postos receberam pelo menos um item de ecoeficiência, num total de itens implantados, fora os que receberam eficiência energética da iluminação artificial. Com ações focadas na neutralização das emissões de gases do efeito estufa, sejam as suas ou as de seus clientes, a Ipiranga deu segmento ao Programa de Gestão do Carbono. Algumas iniciativas que fazem parte deste programa são: - Combustível com emissões neutralizadas; - Cartão Ipiranga Carbono Zero; - Neutralização das emissões da frota leve. Nos últimos anos, a Ipiranga ampliou o escopo do Sistema de Gestão Ambiental para Bases e Terminais, que já tem mais de uma década, transformando-o no SIGA + (Sistema Ipiranga de Gestão Aplicado à Segurança, Saúde, Meio Ambiente, Qualidade e Responsabilidade Social). Além de monitorar e analisar a gestão ambiental das bases e terminais da Ipiranga, essa ferramenta, desde 2010, controla práticas de segurança, saúde, qualidade e responsabilidade social. Este sistema é baseado em normas internacionais e tem como objetivo fornecer uma ferramenta de gestão com padrões de excelência para as unidades da Ipiranga. 2. Quais foram os principais beneficiários das ações ambientais de sua organização? 4

6 Comunidades vizinhas Comunidades distantes Organizações governamentais Organizações não governamentais Organizações comunitárias 3. Sua organização divulgou, seja em meio impresso ou internet, suas ações ambientais em relatórios ou balanços? Divulgou em Em relação à questão anterior, no caso de a divulgação ter sido feita via internet, favor colar o(s) link(s) de acesso: Link 1: Possui profissional(is) encarregado(s) de segurança, saúde e meio ambiente? 6. Possui procedimentos para redução, reutilização e reciclagem de materiais? 7. Possui um plano de redução das emissões de carbono? Não 8. Por quais normas a organização é certificada? Nenhuma certificação 1. Faturamento (R$) anual em 2011: (favor digitar somente o valor numérico, ex.: "25.868,52") R$ ,50 (valor referente a empresa toda, Brasil) 2. Investimento (R$) em ações ambientais em 2011: (favor digitar somente o valor numérico, ex.: "25.868,52") R$ ,00 (valor referente a ações realizadas em todo território nacional) 3. Investimento (R$) total com o projeto inscrito no 20º Prêmio Expressão de Ecologia: (favor digitar somente o valor numérico, ex.: "25.868,52") R$ ,00 5

7 4. Investimento (R$) com projetos culturais aprovados pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura em 2011: (favor digitar somente o valor numérico, ex.: "25.868,52") Nenhuma resposta 5. AUTORIZO a divulgação de informações financeiras no Guia de Sustentabilidade 2013 e no site do Prêmio Expressão de Ecologia? Não 1. AUTORIZO a divulgação das imagens do projeto inscrito no Guia de Sustentabilidade 2013 e no site do Prêmio Expressão de Ecologia? 2. Embora não seja obrigatório, você pode complementar sua inscrição enviando anexos (documentos, jornais, revistas, fôlderes, relatórios ambientais ou de sustentabilidade, CDs, DVDs ou qualquer material institucional sobre o projeto) pelo correio, via Sedex, para a sede da Editora Expressão (Av. Rio Branco, 380 6º andar Centro Florianópolis SC) até o dia 26 de outubro de Você enviará anexos para complementar sua inscrição? Não enviarei anexos. 6