VEROSSIMILHANÇA E DIÁLOGO COM O LEITOR NOS PREFÁCIOS DOS ROMANCES DE DANIEL DEFOE ( ) JOSÉ INÁCIO NETO *

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "VEROSSIMILHANÇA E DIÁLOGO COM O LEITOR NOS PREFÁCIOS DOS ROMANCES DE DANIEL DEFOE (1719 1724) JOSÉ INÁCIO NETO *"

Transcrição

1 VEROSSIMILHANÇA E DIÁLOGO COM O LEITOR NOS PREFÁCIOS DOS ROMANCES DE DANIEL DEFOE ( ) JOSÉ INÁCIO NETO * Introdução A composição do público leitor da Inglaterra em fins do século XVII e início do XVIII sofreu importantes modificações que acompanharam algumas transformações sociais que ocorreram neste período. A relativa estabilidade política e o progresso econômico que sucederam o conturbado século XVII, sobretudo após a Revolução Gloriosa, permitiram a alguns setores da sociedade tivessem mais tempo ocioso para dedicar à leitura e, simultaneamente, possibilitaram um desenvolvimento de uma imprensa industrial (RICHETTI, 2001: p. 6). Contingentes de jovens se mudaram do campo para as cidades buscando novas oportunidades, movimento que também alterou a demanda por leituras nos centros urbanos (RICHETTI, 2001: pp ). Estas mudanças foram acompanhadas por transformações na prosa de ficção que caracterizaram a ascensão do romance em sua forma moderna. Os autores deste gênero, diante de um novo público, precisaram fazer uso de mecanismos de diálogo com o leitor para que as novas características de suas narrativas tivessem credibilidade e aceitação. Comumente os romances eram contados como histórias verdadeiras o que exigia do autor uma forma específica de se dirigir ao seu leitor, principalmente nos prefácios (VASCONCELOS, 2007: p. 89). O presente trabalho aborda a relação entre autor e leitor nos romances ingleses no contexto da ascensão deste gênero, dando ênfase à forma como Daniel Defoe, importante romancista deste período, dialoga com seus leitores por meio dos prefácios, identificando o modo como o autor confere verossimilhança e credibilidade às suas narrativas. O período em que Defoe está inserido ficou conhecido pela historiografia como Era Augustana por conta das características da política e da literatura da época, amplamente inspiradas em modelos da Antiguidade Clássica, aspectos que em termos literários caracterizaram o que genericamente se chama de Neoclassicismo (SANTOS, 2006: pp ). Neste momento, a poesia e o teatro eram os gêneros predominantes e as convenções literárias eram baseadas em autores como Aristóteles, Horácio e Cícero (VASCONCELOS, 2007: p. 10) que forneciam os parâmetros de composição e de conteúdo a serem seguidos. Na * Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (Campus de Franca), Mestrando.

2 prosa de ficção, vertente bem menos expressiva, o gênero que se destacava era o que em inglês se denomina romance, comumente designado pelas expressões estória romanesca ou

3 3 romance heroico, em português. Os enredos se passavam em meios aristocráticos idealizados, distantes do leitor e os protagonistas encarnavam padrões de comportamento fixos marcados por heroísmo e elegância (VASCONCELOS, 2007: p. 64). O novo gênero que começa e a se desenvolver neste momento, é aquele que em português chamamos de romance, mas que inglês é designado pelo termo novel (SANTOS, 2006: pp ). Este, por sua vez, se interessa pela vida de pessoas comuns em enredos que geralmente se passam em tempo e espaço bem determinados, próximos aos do público, com acontecimentos que lhes parecem prováveis e verossímeis que possibilitam uma identificação entre leitor e personagem (HUNTER, 1990: p. 30). Um dos principais fatores que desencadearam o surgimento do gênero foi a expectativa do público leitor que se altera de maneira decisiva em fins do século XVII e início do XVIII. A especificidade dos leitores de um determinado momento histórico, tendo em mente seus interesses e suas experiências de leitura, é um dos aspectos aos qual Robert Darnton dá ênfase ao discutir as possibilidades de se fazer uma história da leitura de um determinado período (DARNTON, 2010: p. 201). A composição deste público e seus interesses serão trabalhados adiante, mas o objetivo central deste texto é compreender outro aspecto da experiência de leitura do romance inglês: como o romancista se dirigia aos seus leitores tendo em vista os interesses dos mesmos, mas também a sua expectativa de compreensão da obra? Havia nos romances de Defoe uma estratégia para entender a obra, tal como afirma Darnton se referindo aos prefácios dos romances de Rousseau (DARNTON, 2010: p. 170)? O público leitor e o surgimento do romance Entre o início do século XVII e fins do XVIII houve um importante aumento das práticas de leitura na Inglaterra, fator que esteve intrinsecamente ligado às condições para a ascensão do romance moderno. O aumento de poder aquisitivo (WATT, 1990: p. 39) e de tempo ocioso (WATT, 1990: p. 41) de grupos como mercadores e profissionais liberais possibilitou que os mesmos dedicassem parte de sua renda e horário de lazer para a leitura, o que não acontecia antes do desenvolvimento econômico que caracterizou o período. Contudo mais decisiva que a condição econômica destes grupos foi a mudança de interesses de leitura que ocorrera no público neste momento. Neste sentido é importante perceber que há, a um só tempo, uma gradual diminuição das leituras religiosas em detrimento de obras com assuntos laicos e, também, um maior interesse por temáticas da vida comum, distantes do meio aristocrático (WATT, 1990: p. 46), como biografias, relatos de viagem e pequenas narrativas de situações fictícias do cotidiano urbano, comumente chamadas de news (notícias) ou novels

4 4 (novelas). Os novos leitores eram majoritariamente jovens, grande parte nascidos no campo, mas que passaram a procurar novas oportunidades de trabalho e estudo na cidade, sobretudo em Londres (RICHETTI, 2001: pp ). Estes jovens procuravam em suas leituras referências de comportamento para suas decisões profissionais, sociais e afetivas, conteúdo que só poderia ser encontrado em textos que abordassem o cotidiano urbano, seja por meio de notícias, biografias ou enredos fictícios (HUNTER, 1990: p. 86). Era comum a repreensão deste tipo de leitura, sobretudo dos romances, seja por pessoas mais velhas ou por autores e críticos ligados às convenções literárias tradicionais que não viam com bons olhos tais textos pelo fato de não representarem a vida como ela supostamente deve ser, dando vazão aos vícios e atitudes indesejadas dos indivíduos. Havia um receio de que estes conteúdos pudessem encorajar comportamentos imorais ou criminosos em seus leitores (HUNTER, 1990: p. 21). Desta forma era comum que esta leitura fosse feita em momentos privados, íntimos, escondidos, para que o jovem pudesse ler sem que fosse percebido (HUNTER, 1990: p. 25), o que condiz com a tendência que se difunde na Europa no século XVIII, de uma leitura cada vez mais privada, em detrimento das leituras coletivas, em voz alta, que não desaparecem, mas perdem espaço neste momento (HORRELLOU-LAFARGE e SEGRÉ, 2010: pp ). Se os leitores procuravam referenciais de comportamento era importante que o conteúdo de suas leituras fosse baseado em histórias verdadeiras ou próximas das possibilidades reais da vida naquele momento histórico. Os romancistas da virada do século XVII para o XVIII adequaram suas narrativas a esta exigência, não só porque conheciam o gosto do público da época, mas também porque tiveram como base um tipo específico de narrativa, as já citadas notícias/novelas (DAVIS, 1997: p. 48). Estes textos eram comuns nos séculos XVI e XVII, eram publicados em panfletos ou em coletâneas de baixo custo e consistiam em pequenas narrativas de situações cotidianas, geralmente com teor bizarro, como relações sexuais ilícitas, roubos ou brigas (DAVIS, 1997: pp ). A situação sempre era testemunhada pelo autor que assistia como espectador oculto, entretanto, com certa proximidade, que servia de argumento no interior texto para afirmar a veracidade daquilo que se contava. Este modelo narrativo também possibilitava uma proximidade do leitor para com a situação narrada tendo em vista que relatava situações cotidianas, supostamente testemunhadas ocularmente e que poderiam ter acontecido nas proximidades da casa ou do trabalho de qualquer indivíduo que as lessem (DAVIS, 1997: p. 61). Era comum que o autor se referisse à situação contada como estranha, porém verdadeira, mesmo que nem sempre fossem levadas a sério por seus leitores (DAVIS, 1997: p. 70). Tais narrativas

5 5 sofrem diversas alterações durante o século XVII e vão dar origem a formas jornalísticas e ficcionais, com maior ou menor credibilidade entre os leitores e que em alguns casos já apresentavam várias características típicas dos romances do XVIII (DAVIS, 1997: p. 100). A ambiguidade na relação entre o que é relatado e a verdade dos fatos, a proximidade do autor e do leitor à situação narrada e o interesse por acontecimentos cotidianos e verossímeis são características semelhantes entre as novelas/baladas e o romance e que são importantes para a compreensão da experiência de leitura que se tinha neste novo gênero. A afirmação de veracidade da narrativa, a detalhada descrição do cenário, dos personagens e das ações e a inspiração em biografias e autobiografias tomadas como verdadeiras são procedimentos recorrentes nos romances do século XVIII, que já eram usados esporadicamente em outros gêneros de prosa de ficção, como a estória romanesca, mas que ganham novo significado naquele novo gênero, justamente por conta de sua proximidade com a realidade do leitor comum e da probabilidade e verossimilhança do conteúdo. Daniel Defoe é emblemático nesta questão, pois além de ser um dos autores que lançam as bases do romance moderno, sua primeira obra do gênero, Robinson Crusoe, é discutida pelos autores da época principalmente no caráter de veracidade de seu conteúdo (DAVIS, 1997: p. 157). O intuito agora é entender como o autor fez uso dos prefácios para construir um discurso para legitimar a verossimilhança de suas narrativas, percebendo as diferentes estratégias para tal feito. Os prefácios de Defoe e a verossimilhança na narrativa Para dar legitimidade às histórias, supostamente verdadeiras, que contava Defoe fez uso de um procedimento que perpassou todos os seus romances: a negação da autoria. Em todos os casos, desde Robinson Crusoe, até Colonel Jacque, o autor afirmava ser apenas o editor de histórias que chegaram a ele de alguma forma. Seja tendo acesso a memórias escritas, deixadas pelos indivíduos que protagonizaram suas histórias, seja ouvindo o relato de alguém interessado em levar a público sua trajetória de vida, o lugar que Defoe atribuiu a si mesmo em seus romances foi sempre o daquele que edita e organiza informações que foram passadas por outrem. Seu primeiro romance, Robinson Crusoe (1719), conta a história de um navegante que naufraga em uma ilha e ali vive por 28 anos antes de retornar à sua terra natal. A obra já traz a questão da veracidade de forma nítida em alguns trechos de seu prefácio: O editor acredita que esta é uma sincera história de fatos; não há nenhum aspecto de ficção nela: contudo, pensa, tendo em mente que estas histórias são lidas apressadamente, que o conteúdo que ela pode trazer, tanto em termos de diversão quanto de instrução ao leitor, são de igual tamanho, e tal como ele acredita, sem

6 6 mais saudações, ele presta grande serviço ao realizar tal publicação (DEFOE, 1719: p. IV, tradução nossa). Outro aspecto que se repete em seus prefácios e que é perceptível no trecho acima é a justificativa didática e moralizante das narrativas. O autor não só fornece a verdade dos fatos da história de um indivíduo, mas também aconselha que ela seja lida com intuito edificante, de forma que possa se aprender com os acertos e erros de seus protagonistas. Entretanto, para além destes padrões, é importante compreender as diferentes manifestações deste diálogo com o leitor, levando em consideração também as descontinuidades nas estratégias de se legitimar a veracidade dos enredos. Em seu segundo romance, The Farther Adventures of Robinson Crusoe (1719), a história do navegante continua e Defoe volta a afirmar a veracidade dos acontecimentos que narra, dessa em vez em tom de desconfiança, como se respondesse a críticas: Todos os esforços de pessoas invejosas em acusar esta história de ser apenas um romance, em procurar erros na geografia, inconsistência na narrativa e contradições nos fatos se provaram falhos e tão impotentes quanto maldosos (DEFOE, 1719: p. xi, tradução nossa). O autor/editor continua a expressar sua indignação afirmando que as acusações feitas contra o caráter verdadeiro de suas publicações é um crime, que tal atitude não difere de um roubo e da invasão de uma casa. Assim como a qualquer outro criminoso, Defoe deseja que os indivíduos que o acusam de criar falsas histórias sejam punidos; espera que a justiça seja feita (DEFOE, 1719: pp. XI XIII). Este clima de desapontamento que perpassa o prefácio de The Farther Adventures of Robinson Crusoe, simultaneamente, reafirma a verdade de seu relato e tenta sensibilizar o leitor, para que o mesmo não se convença com as acusações feitas às suas publicações. Em Memoirs of a Cavalier, juntamente com a estratégia da negação da autoria, Defoe faz referência a grandes acontecimentos históricos inserindo o personagem em outras histórias aceitas como verdadeiras. A obra consiste no relato da trajetória de um guerreiro que lutou pelo exército da Suécia na Guerra dos Trinta Anos e que participou das Guerras Civis inglesas na década de Defoe afirma que o manuscrito das memórias deste guerreiro foi encontrado, sem assinatura nem autoria, pelo secretário de Estado do Rei William III ( ), ao que tudo indica, vinte anos após terem sido escritas (DEFOE, 1721: p. XI). Defoe reitera que várias histórias sobre estas guerras foram escritas e que elas confirmarão grande parte dos acontecimentos que ali serão narrados, caso seja necessário, mas que nenhuma delas tem a qualidade desta, pois aqueles relatos não trazem os detalhes e as minúcias que as memórias deste guerreiro, que viveu tais momentos históricos, levam a público (DEFOE,

7 7 1721: p. XIII). Com tom de desconfiança, semelhante ao do prefácio de seu segundo romance, Defoe se dirige a seu leitor, dizendo: Não há nada a ser contestado contra os méritos deste trabalho, tendo em vista que sua verdade está calcada na História Universal e quase todos os fatos, especialmente aqueles memoráveis, são confirmados por todos os escritores daquela época (DEFOE, 1721: p. XIV, tradução nossa). O autor termina o prefácio dizendo que a qualidade e a veracidade da narrativa devem ser colocadas à prova na própria leitura e que a história deve falar por si mesma, independentemente de opiniões externas (DEFOE, 1721: p. XVI). Nas suas duas subsequentes obras, Moll Flanders (1722) e Roxana (1724), Defoe, mais uma vez, muda seu posicionamento diante do leitor. Ambas as histórias foram relatadas, segundo o autor, pelas próprias protagonistas e nos dois casos foi necessário trocar os nomes e esconder alguns detalhes para que familiares ou conhecidos destas mulheres não as reconhecessem no relato, ou mesmo porque algumas das atitudes das personagens eram demasiadamente vergonhosas ou condenáveis e não haveria motivo para publicá-las. Entretanto, há uma diferença importante: na história da ladra Moll Flanders, Defoe afirma no prefácio que ouviu a história da boca de sua protagonista, mas coloca para o público a responsabilidade de decidir se a história contada é verdadeira ou não, contentando-se em deixar o leitor formar sua própria opinião sobre as próximas páginas, entendendo-as como preferir (DEFOE, 1722: p. VII, tradução nossa). Em Roxana, ao contar a história desta prostituta, o autor volta a endurecer sua afirmação acerca da verdade da narrativa, ao dizer que ela difere de outras obras publicadas na época pois seu fundamento está calcado na verdade dos fatos, portanto o trabalho não é uma estória, mas uma história (DEFOE, 1724: p. XIII, tradução nossa). A última obra de Defoe em que o diálogo com o leitor tem grande importância é Colonel Jacque (1723), que conta a história de um garoto abandonado que após ter vivido como ladrão, já adulto, torna-se mercador e desenvolve uma carreira militar de sucesso. Novamente a história foi contada pelo próprio protagonista e Defoe, assim como em Moll Flanders, deixa incerta a verdade dos fatos. Neste momento, a utilidade da narrativa em instruir moralmente o leitor, seu poder de desencorajar tudo que é ruim e encorajar tudo que é virtuoso e bom (DEFOE, 1723: p. XV, tradução nossa), é mais importante do que dizer se Colonel Jacque estava ou não a dizer a verdade. Para Defoe não há objeção a ser feita à narrativa: [...] nem é o momento de se perguntar se o Coronel nos contou sua verdadeira história ou não; se ele fez dela uma história ou uma fábula, ela será igualmente útil

8 8 e capaz de fazer o bem; e dessa forma ela mesma legitima sua qualidade sem a necessidade de nenhuma outra introdução (DEFOE, 1723: p. XVI, tradução nossa). Neste momento, o romancista volta a se isentar da responsabilidade de legitimar a verdade dos fatos narrados. Defoe afirma que a história lhe foi contada pelo próprio Coronel e ao invés de dizer que o leitor deve decidir se acredita ou não no que vai ler, desvia o foco, afirmando que diante do valor moralizante da narrativa a verdade do que o protagonista lhe contou não é tão importante. Conclusões Como foi possível perceber, as estratégias de diálogo com o leitor utilizadas por Daniel Defoe em seus romances têm como principal intuito conferir verossimilhança e, mais do que isso, veracidade às narrativas publicadas. A negação da autoria, a afirmação de que o conteúdo original foi acessado em memórias ou por meio de relatos orais e, em alguns casos, o ato de conferir a responsabilidade pela legitimação da verdade da narrativa ao leitor, são os principais mecanismos que o romancista utiliza para atribuir veracidade e coerência às suas histórias. Isentando-se da autoria, Defoe pode afirmar que o conteúdo de seus escritos não é invenção sua, já que são relatos dos próprios protagonistas e, ao mesmo tempo, deixar aberta a questão para que o público possa opinar, confirmando a verdade do relato, ou deixando que o leitor tire suas próprias conclusões. Em todos os casos analisados, a função moralizante se faz presente na narrativa, mas apenas em Colonel Jacque Defoe chega a afirmar que ela é a mais importante e que independe da verdade dos fatos narrados. Estes aspectos são muito importantes para se compreender a relação entre autor e leitor neste momento, na medida em que estão relacionados com os interesses do público. Como já foi dito, os jovens de origem comum, por muitas vezes recém chegados à cidade, eram aqueles que compunham as novas fileiras de leitores em fins do século XVII e início do XVIII. Estes eram os principais leitores de romances, tendo em vista que os aristocratas, leitores mais tradicionais, estavam mais interessados nas antigas convenções literárias. A verossimilhança que estas narrativas construíam foi fundamental na repercussão do gênero por possibilitarem aos jovens leitores uma íntima identificação com os personagens, que lhe serviram de exemplo e referencial de comportamento. Acreditar, ou simplesmente cogitar crer na verdade dos fatos narrados era algo importante para o anseio destes leitores que buscavam se nortear por suas leituras. Levando em consideração estas características dos leitores da época, é possível concluir que a verossimilhança aliada à função moralizante e instrutiva da narrativa, afirmados de forma enfática por Daniel Defoe, assim como por outros romancistas,

9 9 foram elementos decisivos para o sucesso da recepção do novo gênero que se encontrava em formação no início do século XVIII. As formas de diálogo com o leitor utilizadas por Defoe, não só conferiam veracidade e valor moral a seus textos, mas também forneciam indícios de como seus romances deveriam ser compreendidos. O cenário, os personagens, suas características, os eventos narrados e todos os outros elementos da narrativa deveriam ser compreendidos de forma coerente como parte de um mundo específico. A construção do enredo e dos protagonistas nos romances de Defoe tinha como um de seus objetivos principais a aproximação entre aquilo que era lido e o que era vivido. Dessa maneira, por mais estranhas e surpreendentes que fossem, as narrativas de Defoe almejavam inserir o leitor em um mundo que parecesse verdadeiro. Ou seria ainda plausível dizer que estes textos almejavam se inserir em um mundo vivido verdadeiro: se inserir no mundo de experiências possíveis do leitor. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CORPUS DOCUMENTAL: DEFOE, Daniel. Memoirs of a Cavalier: or a Military Journal of the wars in Germany, and the wars in England from the Year 1632 to the Year London: James Lister, Roxana or, The Fortunate Mistress. London: D. A. Talboys, 1840 (1724).. The Farther Adventures of Robinson Crusoe; Being the Second and Last Part of His Life, And of the Strange Surprising Accounts of his Travels Round three Parts of the Globe. London: W. Taylor, The Fortunes and Misfortunes of the Famous Moll Flanders, Who was born in newgate and during a Life of continu d Variety for threescore Years, besides her childhood, was twelve Years a whore, Five times a Wife (where once to her brother) Twelve years a Thief, Eight Year a transported Felon in Virgini, at last grew Rich, liv d Honest, and died a penitent. London: W. Chetwood, The History and Remarkable Life of the truly Honourable Col. Jacque. Commonly call'd Col. Jack, who was Born a Gentleman, put 'Prentice to a Pick Pocket, was Six and Twenty Years a Thief, and then Kidnapp'd to Virginia, Came back a Merchant; was Five times married to Four Whores; went into the Wars, behav'd bravely, got Preferment, was made Colonel of a Regiment, came over, and fled with the Chevalier, is still abroad compleating a Life of Wonders, and resolves to dye a General. London: J. Brotherton, The Life and Strange, Surprizing Adventures of Robinson Crusoe, Of York, Mariner: Who lived Eight and Twenty Years, all alone in an un-inhabited Island on the Coast of America, near the Mouth of the Great River of Oroonoque; Having been cast on Shore by Shipwreck, wherein all the Men perished but himself. With An Account how he was at last as strangely deliver'd by Pyrates. London: W. Taylor, 1719.

10 10 ESTUDOS DARNTON, Robert. O beijo de Lamourrette: Mídia, cultura e revolução. São Paulo: Companhia das Letras, DAVIS, Lennard J. Factual Fictions: The origins of the English novel. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, HORRELLOU-LAFARGE, Chantal; SEGRÉ, Monique. As modalidades da leitura. In: Sociologia da leitura. São Paulo: Ateliê Editorial, HUNTER, J. Paul. Before novels: the cultural contexts of eighteenth-century English fiction. New York: Norton, RICHETTI, John (Ed.). The Cambridge companion to the Eighteenth-century novel. Cambridge: Cambridge University Press, SANTOS, Roger Maioli. As viagens de Gulliver e a ascensão do romance inglês. Dissertação de Mestrado. FFLCH/USP, VASCONCELOS, Sandra G. A formação do romance inglês. São Paulo: Hucitec, Dez lições sobre o romance inglês do século XVIII. São Paulo: Boitempo Editorial, WATT, Ian. A ascensão do romance: estudos sobre Defoe, Richardson e Fielding. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

Movimentos sociais - tentando uma definição

Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais - tentando uma definição Analogicamente podemos dizer que os movimentos sociais são como vulcões em erupção; Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais ocorrem quando

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS DO JORNAL REPORTAGEM RESENHA CRÍTICA TEXTO DE OPINIÃO CARTA DE LEITOR EDITORIAL

ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS DO JORNAL REPORTAGEM RESENHA CRÍTICA TEXTO DE OPINIÃO CARTA DE LEITOR EDITORIAL ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS DO JORNAL REPORTAGEM RESENHA CRÍTICA TEXTO DE OPINIÃO CARTA DE LEITOR EDITORIAL ORIENTAÇÕES PARA OS GRUPOS QUE ESTÃO PRODUZINDO UMA: REPORTAGEM Tipos de Textos Características

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

A importância da comunicação em projetos de

A importância da comunicação em projetos de A importância da comunicação em projetos de Tecnologia da Informação (TI) Autor: Ivan Luizio R. G. Magalhães Um perigo previsto está metade evitado. Thomas Fuller Introdução Há muitos anos atrás, um bom

Leia mais

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia A Teoria de Ação Social de Max Weber 1 Ação Social 2 Forma de dominação Legítimas 3 Desencantamento

Leia mais

Como escrever um bom Relato de Experiência em Implantação de Sistema de Informações de Custos no setor público. Profa. Msc. Leila Márcia Elias

Como escrever um bom Relato de Experiência em Implantação de Sistema de Informações de Custos no setor público. Profa. Msc. Leila Márcia Elias Como escrever um bom Relato de Experiência em Implantação de Sistema de Informações de Custos no setor público O que é Relato de Experiência? Faz parte dos gêneros pertencentes ao domínio social da memorização

Leia mais

A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I)

A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I) www.brasil-economia-governo.org.br A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I) Marcos Mendes 1 O governo tem comemorado, ano após ano, a redução da desigualdade de renda no país. O Índice de Gini,

Leia mais

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 Resumo: Os atos anti-sociais são para Winnicott, quando ocorrida a perda da confiabilidade no ambiente,

Leia mais

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM PORTUGUESA DE LÍNGUA. Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) MARÇO

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM PORTUGUESA DE LÍNGUA. Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) MARÇO EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA MARÇO 2013 Expectativas de Aprendizagem de Língua Portuguesa dos anos iniciais do Ensino Fundamental 1º ao 5º ano Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º

Leia mais

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Pergunte a um gestor de qualquer nível hierárquico qual foi o instante em que efetivamente ele conseguiu obter a adesão de sua equipe aos processos

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund*

Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund* 1 Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund* 1. Suporte para lideranças Discuta que ajuda os líderes podem necessitar para efetuar o seu papel efetivamente. Os seguintes podem fornecer lhe algumas idéias:

Leia mais

Orientações para Palestras

Orientações para Palestras Orientações para Palestras Caro Palestrante, confeccionamos este documento para ajudá-lo a fazer uma apresentação memorável. Sinta-se à vontade para enviar contribuições de modo que possamos aperfeiçoá-lo.

Leia mais

Buscamos compreender como ocorrem os processos de desenvolvimento humano, organizacional e social

Buscamos compreender como ocorrem os processos de desenvolvimento humano, organizacional e social instituto fonte... Buscamos compreender como ocorrem os processos de desenvolvimento humano, organizacional e social e a arte de neles intervir. Buscamos potencializar a atuação de iniciativas sociais,

Leia mais

Roteiro: Locke: contexto histórico, metodologia, natureza humana e estado de natureza

Roteiro: Locke: contexto histórico, metodologia, natureza humana e estado de natureza Gustavo Noronha Silva José Nailton Silveira de Pinho Juliana Gusmão Veloso Kátia Geralda Pascoal Fonseca Walison Vasconcelos Pascoal Roteiro: Locke: contexto histórico, metodologia, natureza humana e estado

Leia mais

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ZERO Instruções REDAÇÃO Você deve desenvolver seu texto em um dos gêneros apresentados nas propostas de redação. O tema é único para as três propostas. O texto deve ser redigido em prosa. A fuga do tema

Leia mais

Escrito por Administrator Qua, 21 de Outubro de 2009 00:29 - Última atualização Qua, 05 de Maio de 2010 01:17

Escrito por Administrator Qua, 21 de Outubro de 2009 00:29 - Última atualização Qua, 05 de Maio de 2010 01:17 O filme O Diabo Veste Prada, dirigido por David Frankel e baseado no livro de Lauren Weisberger, mostra a história de uma jovem jornalista Andrea. Recém formada em uma das melhores universidades dos Estados

Leia mais

GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) lpsalino@uol.com.br João Hilton (PUC/SP)

GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) lpsalino@uol.com.br João Hilton (PUC/SP) GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) lpsalino@uol.com.br João Hilton (PUC/SP) RESUMO A língua sofre constantemente uma invasão de novos vocábulos que

Leia mais

Ana Beatriz Bronzoni

Ana Beatriz Bronzoni Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal de Viçosa Viçosa (MG) - CEP 36570-000 CNPJ: 07.245.367/0001-14 Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Universidade Federal

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Marketing jurídico: desafios e oportunidades no Brasil Marco Antônio P. Gonçalves * Em março de 1999, o The New York Law Journal publicou o artigo How to Get Past Basic Promotion

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

A Busca. Capítulo 01 Uma Saga Entre Muitas Sagas. Não é interessante como nas inúmeras sagas que nos são apresentadas. encontrar uma trama em comum?

A Busca. Capítulo 01 Uma Saga Entre Muitas Sagas. Não é interessante como nas inúmeras sagas que nos são apresentadas. encontrar uma trama em comum? A Busca Capítulo 01 Uma Saga Entre Muitas Sagas Não é interessante como nas inúmeras sagas que nos são apresentadas em livros e filmes podemos encontrar uma trama em comum? Alguém, no passado, deixouse

Leia mais

Anna Júlia Pessoni Gouvêa, aluna do 9º ano B

Anna Júlia Pessoni Gouvêa, aluna do 9º ano B DEPOIMENTOS A experiência que tive ao visitar o Centro Islâmico de Campinas foi diferente e única. É fascinante conhecer novas culturas e outras religiões, poder ver e falar com outro povo e sentir o que

Leia mais

Título do Case: Diversidades que renovam, transformando novas realidades

Título do Case: Diversidades que renovam, transformando novas realidades Título do Case: Diversidades que renovam, transformando novas realidades Categoria: Práticas Internas. Temática: Pessoas. Resumo: A motivação dos funcionários é importante para incentivar o trabalho e

Leia mais

MÉTRICA PARA MÍDIAS SOCIAIS UM MAR DE POSSIBILIDADES. Parte I. Dinamize

MÉTRICA PARA MÍDIAS SOCIAIS UM MAR DE POSSIBILIDADES. Parte I. Dinamize MÉTRICA PARA MÍDIAS SOCIAIS UM MAR DE POSSIBILIDADES Parte I Dinamize Primeira edição - 2011 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 2 VOCÊ DIGITAL... 4 TEMPO E ESPAÇO NO ONLINE... 6 O MUNDO MUDOU... 9 PRIMEIROS PASSOS...

Leia mais

Educação a distância: desafios e descobertas

Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: Desafios e descobertas Conteudista: Equipe Multidisciplinar Campus Virtual Cruzeiro do Sul Você na EAD Educação a distância: desafios

Leia mais

Bom Crédito. Lembre-se de que crédito é dinheiro. Passos

Bom Crédito. Lembre-se de que crédito é dinheiro. Passos Bom Crédito Lembre-se de que crédito é dinheiro É. Benjamin Franklin, Político Americano e inventor quase impossível passar a vida sem pedir dinheiro emprestado. Seja algo básico como usar um cartão de

Leia mais

E-book. Como organizar todos os seus objetivos em quarenta minutos

E-book. Como organizar todos os seus objetivos em quarenta minutos E-book Como organizar todos os seus objetivos em quarenta minutos com Você ficaráSEVENsurpreso esta metodologia SEVEN Estratégia para organizar seus objetivos em 40 minutos Texto base: «Em estratégia há

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

Vou embora ou fico? É melhor ir embora Estratégias de Evitamento

Vou embora ou fico? É melhor ir embora Estratégias de Evitamento Vou embora ou fico? É melhor ir embora Estratégias de Evitamento A única coisa a ter medo, é do próprio medo The only thing you have to fear is fear itself (Franklin D. Roosevelt) Alguma vez deixou de

Leia mais

Palestrante: José Nazareno Nogueira Lima Advogado, Diretor -Tesoureiro da OAB/PA, Consultor da ALEPA

Palestrante: José Nazareno Nogueira Lima Advogado, Diretor -Tesoureiro da OAB/PA, Consultor da ALEPA A ÉTICA NA POLÍTICA Palestrante: Advogado, Diretor -Tesoureiro da OAB/PA, Consultor da ALEPA A origem da palavra ÉTICA Ética vem do grego ethos, que quer dizer o modo de ser, o caráter. Os romanos traduziram

Leia mais

Direitos Humanos em Angola: Ativista é detido na entrada do Parlamento

Direitos Humanos em Angola: Ativista é detido na entrada do Parlamento Direitos Humanos em Angola: Ativista é detido na entrada do Parlamento por Por Dentro da África - quinta-feira, outubro 15, 2015 http://www.pordentrodaafrica.com/noticias/direitos-humanos-em-angola-ativista-e-detido-na-entrada-doparlamento

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ

UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ Autores: Jaqueline Lima PALOMBO (Bolsista PIBIC-EM/CNPq); Nadia Rocha VERIGUINE (Orientadora); Ângelo Augusto FROZZA (Co-orientador). Introdução

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

5 Considerações finais 5.1. Reflexões sobre os resultados

5 Considerações finais 5.1. Reflexões sobre os resultados 5 Considerações finais 5.1. Reflexões sobre os resultados Ao longo da história o boca a boca sempre se mostrou como um meio eficaz de promoção de produtos e serviços, como advento da Internet esse poder

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

Lógica Indutiva. Aula 4. Prof. André Martins

Lógica Indutiva. Aula 4. Prof. André Martins Lógica Indutiva Aula 4 Prof. André Martins É uma bruxa? Lógica Clássica (Dedutiva) Na Lógica Clássica, determinamos a veracidade de proposições a partir de outras proposições que julgamos verdadeiras.

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti Jogos Redes Sociais e Econômicas Prof. André Vignatti Teoria dos Jogos Neste curso, queremos olhar para redes a partir de duas perspectivas: 1) uma estrutura subjacente dos links de conexão 2) o comportamentos

Leia mais

DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO

DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO PROLEILOES.COM DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO SAIBA COMO PROCEDER COM UM IMÓVEL OCUPADO ARREMATADO EM LEILÃO INTRODUÇÃO Boa parte dos imóveis que vão a leilão público estão ocupados, ou seja,

Leia mais

Ler em família: viagens partilhadas (com a escola?)

Ler em família: viagens partilhadas (com a escola?) Ler em família: viagens partilhadas (com a escola?) Ação nº41/2012 Formadora: Madalena Moniz Faria Lobo San-Bento Formanda: Rosemary Amaral Cabral de Frias Introdução Para se contar histórias a crianças,

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

> Folha Dirigida, 18/08/2011 Rio de Janeiro RJ Enem começa a mudar as escolas Thiago Lopes

> Folha Dirigida, 18/08/2011 Rio de Janeiro RJ Enem começa a mudar as escolas Thiago Lopes > Folha Dirigida, 18/08/2011 Rio de Janeiro RJ Enem começa a mudar as escolas Thiago Lopes Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), inicialmente, tinha como objetivo avaliar o desempenho

Leia mais

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Marina Muniz Nunes: É inegável que determinadas ações e posturas do professor, tal como

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

Tema Nº 1 Introdução aos Conceitos e suas Aplicações

Tema Nº 1 Introdução aos Conceitos e suas Aplicações Tema Nº 1 Introdução aos Conceitos e suas Aplicações O objetivo desse Curso é refletir e trabalhar com você sobre os conceitos mais importantes da atividade empreendedora. Você conhecerá as principais

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6]

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] O tema central desta edição do Boletim Informativo será a Psicologia Infantil. A Psicologia Infantil é a área da Psicologia que estuda o desenvolvimento da

Leia mais

John Locke (1632-1704) Colégio Anglo de Sete Lagoas - Professor: Ronaldo - (31) 2106-1750

John Locke (1632-1704) Colégio Anglo de Sete Lagoas - Professor: Ronaldo - (31) 2106-1750 John Locke (1632-1704) Biografia Estudou na Westminster School; Na Universidade de Oxford obteve o diploma de médico; Entre 1675 e 1679 esteve na França onde estudou Descartes (1596-1650); Na Holanda escreveu

Leia mais

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO 5.11.05 O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO Luiz Carlos Bresser-Pereira Primeira versão, 5.11.2005; segunda, 27.2.2008. No século dezessete, Hobbes fundou uma nova teoria do Estado que

Leia mais

ENTREVISTA. COM o Dr. Rildo Cosson. POR Begma Tavares Barbosa* begma@acessa.com

ENTREVISTA. COM o Dr. Rildo Cosson. POR Begma Tavares Barbosa* begma@acessa.com Entrevista ENTREVISTA 146 COM o Dr. Rildo Cosson. POR Begma Tavares Barbosa* begma@acessa.com * Dra. em Letras pela PUC/RJ e professora do Colégio de Aplicação João XXIII/UFJF. Rildo Cosson Mestre em Teoria

Leia mais

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com 7 DICAS IMPERDÍVEIS QUE TODO COACH DEVE SABER PARA CONQUISTAR MAIS CLIENTES www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com As 7 dicas imperdíveis 1 2 3 Identificando seu público Abordagem adequada

Leia mais

Marketing Turístico e Hoteleiro

Marketing Turístico e Hoteleiro 1 CAPÍTULO I Introdução ao Marketing Introdução ao Estudo do Marketing Capítulo I 1) INTRODUÇÃO AO MARKETING Sumário Conceito e Importância do marketing A evolução do conceito de marketing Ética e Responsabilidade

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

Convocatória para Participação

Convocatória para Participação Futuros Feministas: Construindo Poder Coletivo em Prol dos direitos e da Justiça 13º Fórum Internacional da AWID sobre os Direitos das Mulheres e Desenvolvimento De 5 a 8 de maio de 2016 Salvador, Brasil

Leia mais

PRIMEIRA LINGUAGEM DE AMOR: PALAVRAS DE ENCORAJAMENTO

PRIMEIRA LINGUAGEM DE AMOR: PALAVRAS DE ENCORAJAMENTO 50 Nona Lição AS CINCO LINGUAGENS DE AMOR Alguma coisa em nossa natureza clama por sermos amados. No âmago da nossa existência há o íntimo desejo se sermos amados. O casamento foi idealizado para suprir

Leia mais

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing Conteúdo A chegada da internet e a mudança no comportamento das pessoas Novo modelo de concorrência

Leia mais

Extração de Requisitos

Extração de Requisitos Extração de Requisitos Extração de requisitos é o processo de transformação das idéias que estão na mente dos usuários (a entrada) em um documento formal (saída). Pode se entender também como o processo

Leia mais

Homens. Inteligentes. Manifesto

Homens. Inteligentes. Manifesto Homens. Inteligentes. Manifesto Ser homem antigamente era algo muito simples. Você aprendia duas coisas desde cedo: lutar para se defender e caçar para se alimentar. Quem fazia isso muito bem, se dava

Leia mais

Elaboração e aplicação de questionários

Elaboração e aplicação de questionários Universidade Federal da Paraíba Departamento de Estatística Curso de Bacharelado em Estatística Elaboração e aplicação de questionários Prof. Hemílio Fernandes Campos Coêlho Departamento de Estatística

Leia mais

A contribuição da comunicação interna na construção e

A contribuição da comunicação interna na construção e A contribuição da comunicação interna na construção e fortalecimento da imagem corporativa O QUE É IMAGEM CORPORATIVA? Para fazer uma comunicação interna que fortaleça a Imagem Corporativa é preciso entender

Leia mais

GUIA DE REDAÇÃO PARA TRABALHO DE EM974

GUIA DE REDAÇÃO PARA TRABALHO DE EM974 GUIA DE REDAÇÃO PARA TRABALHO DE EM974 CONSIDERAÇÕES GERAIS O objetivo deste documento é informar a estrutura e a informação esperadas num texto de Trabalho de Graduação. O conteúdo do texto deverá ser

Leia mais

Hans J. Vermeer Skopos and commission in translational action

Hans J. Vermeer Skopos and commission in translational action Hans J. Vermeer Skopos and commission in translational action 1 Synopsis? Introdução de conceitos importantes para a Skopostheorie de Vermeer: Skopos - termo técnico para o objectivo ou propósito da tradução;

Leia mais

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA Concurso Vestibular 2006 PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA Os excertos da prova de Língua Portuguesa foram retirados do jornal AtuaLex, do curso de Direito, de Marechal Cândido Rondon, ano 01, nº 04, setembro

Leia mais

Parabéns a você que burlou a realidade para se tornar a PEÇA que FALTAVA na sua advocacia.

Parabéns a você que burlou a realidade para se tornar a PEÇA que FALTAVA na sua advocacia. O Operador do Direito no Brasil não foi educado para uma postura de planejamento e autodesenvolvimento além do Direito. Pesquisas da FGV informam que advogados quando investem em cursos, priorizam o conhecimento

Leia mais

ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA ACERCA DO PROJETO A CONSTRUÇÃO DO TEXTO DISSERTATIVO/ARGUMENTATIVO NO ENSINO MÉDIO: UM OLHAR SOBRE A REDAÇÃO DO ENEM

ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA ACERCA DO PROJETO A CONSTRUÇÃO DO TEXTO DISSERTATIVO/ARGUMENTATIVO NO ENSINO MÉDIO: UM OLHAR SOBRE A REDAÇÃO DO ENEM ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA ACERCA DO PROJETO A CONSTRUÇÃO DO TEXTO DISSERTATIVO/ARGUMENTATIVO NO ENSINO MÉDIO: UM OLHAR SOBRE A REDAÇÃO DO ENEM Daniela Fidelis Bezerra Túlio Cordeiro de Souza Maria Elizabete

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

Movimento da Lua. Atividade de Aprendizagem 22. Eixo(s) temático(s) Terra e Universo. Tema. Sistema Solar

Movimento da Lua. Atividade de Aprendizagem 22. Eixo(s) temático(s) Terra e Universo. Tema. Sistema Solar Movimento da Lua Eixo(s) temático(s) Terra e Universo Tema Sistema Solar Conteúdos Movimentos da Terra e da Lua / movimento aparente dos corpos celestes / referencial Usos / objetivos Ampliação e avaliação

Leia mais

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

TEXTO 7: DELINEAMENTOS PRÉ-EXPERIMENTAIS 1

TEXTO 7: DELINEAMENTOS PRÉ-EXPERIMENTAIS 1 1 Laboratório de Psicologia Experimental Departamento de Psicologia UFSJ Disciplina: Método de Pesquisa Quantitativa Professora: Marina Bandeira TEXTO 7: DELINEAMENTOS PRÉ-EXPERIMENTAIS 1 Autores: Selltiz

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO FALANDO SOBRE NEXO EPIDEMIOLOGICO Um dos objetivos do CPNEWS é tratar de assuntos da área de Segurança e Medicina do Trabalho de forma simples de tal forma que seja possível a qualquer pessoa compreender

Leia mais

ESCOLA: AMBIENTE DE HARMORNIA OU CONFLITO? RESUMO

ESCOLA: AMBIENTE DE HARMORNIA OU CONFLITO? RESUMO ESCOLA: AMBIENTE DE HARMORNIA OU CONFLITO? 1 Sandra Gaspar de Sousa Moura RESUMO Este artigo tem a finalidade de mostrar a importância das relações interpessoais dentro do ambiente escolar e como os sujeitos

Leia mais

Como ler um artigo científico

Como ler um artigo científico Como ler um artigo científico Baseado no texto Leitura Eficiente de Artigos Científicos Dra. Renata Fortes (USP São Carlos) (http://www.cse.ogi.edu/~dylan/efficientreading.html) Disciplina: Metodologia

Leia mais

10 Regras Para Ter Sucesso Com Negócios Digitais

10 Regras Para Ter Sucesso Com Negócios Digitais http://aguiavirtual.com.br/ Por Tiago Bastos 1 10 Regras Para Ter Sucesso Com Negócios Digitais Ao longo dos últimos 4 anos, venho trabalhando na internet de forma profissional. Já errei muito e acertei

Leia mais

O que há de diferente no Common Core? Susan Pimentel

O que há de diferente no Common Core? Susan Pimentel O que há de diferente no Common Core? Susan Pimentel 2 Menor número de parâmetros, mais exigentes e mais claros As deficiências mais comuns dos 3 parâmetros estaduais tradicionais Deficiência Familiar:

Leia mais

(Prof. José de Anchieta de Oliveira Bentes) 3.

(Prof. José de Anchieta de Oliveira Bentes) 3. TRADUÇÃO E INTÉRPRETAÇÃO DE LIBRAS EM PROCESSOS SELETIVOS: O CASO DA UEPA. 1 ANDRÉ LUIZ SILVA DANTAS 2 Resumo: A proposta deste artigo é, de maneira inicial e exploratória, discutir como a tradução/interpretação

Leia mais

OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES

OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES Introdução ao tema A importância da mitologia grega para a civilização ocidental é tão grande que, mesmo depois de séculos, ela continua presente no nosso imaginário. Muitas

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

Tabela e Gráficos Dinâmicos Como estruturar dinamicamente dados no Excel

Tabela e Gráficos Dinâmicos Como estruturar dinamicamente dados no Excel Tabela e Gráficos Dinâmicos Como estruturar! Para que serve a Tabela e o Gráfico Dinâmico?! Como criar uma Tabela Dinâmica?! Como criar um Gráfico Dinâmico?! Como podemos atualizar dos dados da Tabela

Leia mais

Elementos para construção de um briefing

Elementos para construção de um briefing Elementos para construção de um briefing O que é briefing? Briefing é a reunião das ideias captadas com o cliente, possibilitando assim que a equipe ou o designer consigam compreender e mensurar o projeto

Leia mais

alegria, prazer, desejo e entusiasmo

alegria, prazer, desejo e entusiasmo ,, a ideia Os escalões de formação são, ou deveriam ser encarados por todos, como a base que pode garantir o futuro e até o sucesso de uma modalidade quer dentro de um clube quer a nível nacional. Actualmente

Leia mais

Quanto. custa. não. fazer?

Quanto. custa. não. fazer? Quanto custa não fazer? Recrie o ambiente de trabalho através de ferramentas de colaboração Você conhece todas as possibilidades que a tecnologia pode trazer para o ambiente de trabalho na sua empresa?

Leia mais

Docente: Gilberto Abreu de Oliveira (Mestrando em Educação UEMS/UUP) Turma 2012/2014 Email: oliveira.gilbertoabreu@hotmail.

Docente: Gilberto Abreu de Oliveira (Mestrando em Educação UEMS/UUP) Turma 2012/2014 Email: oliveira.gilbertoabreu@hotmail. Docente: Gilberto Abreu de Oliveira (Mestrando em Educação UEMS/UUP) Turma 2012/2014 Email: oliveira.gilbertoabreu@hotmail.com Blog: http://historiaemdebate.wordpress.com 1 Principais Conceitos sobre os

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

A aproximação intercultural entre os romances de formação "Doidinho" e "Die Verwirrung des Zöglings Törless.

A aproximação intercultural entre os romances de formação Doidinho e Die Verwirrung des Zöglings Törless. Cristiane Maria Bindewald Universidade Federal do Paraná A aproximação intercultural entre os romances de formação "Doidinho" e "Die Verwirrung des Zöglings Törless. Este trabalho é resultado do nosso

Leia mais