A MOTRICIDADE NOS ESTUDOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL: uma análise da produção teórica na área da educação ( ) RESUMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A MOTRICIDADE NOS ESTUDOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL: uma análise da produção teórica na área da educação (1983-1998) RESUMO"

Transcrição

1 A MOTRICIDADE NOS ESTUDOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL: uma análise da produção teórica na área da educação ( ) RESUMO Marynelma Camargo Garanhani 1 Universidade Federal do Paraná A pesquisa descreve o estado do conhecimento da motricidade, na produção escrita voltada para o tema Educação Infantil, presente em periódicos de expressão nacional da área da educação e, também, nas dissertações e teses dos Programas de Pós-Graduação em Educação no Brasil, no período de 1983 a Para a análise proposta, utilizou-se um banco de dados, estruturado pelos pesquisadores ROCHA, SILVA FILHO e STRENZEL (1999) da Universidade Federal de Santa Catarina. Esta base de dados foi construída, no ano de 1999, durante a pesquisa intitulada O estado do conhecimento da Educação Infantil no Brasil (1983 a 1996). Portanto, o estudo contou com um total de 475 registros, complementados com um levantamento de dados dos anos de 1997 e Foram selecionados destes registros 37 estudos, os quais abordavam a motricidade na Educação Infantil como: orientação metodológica (10), área do desenvolvimento infantil (11), expressão e comunicação linguagem (9) e componente e/ou atividade curricular educação física (7), sendo estes os temas mais enfatizados nos trabalhos. Na análise, observou-se uma regularidade nos diversos temas, sugerindo que o movimento do corpo no âmbito da Educação Infantil, é caracterizado de diversas formas, não havendo, portanto, uma dimensão que predomine significativamente. Os estudos em maior número são os que tratam a motricidade como área de desenvolvimento infantil (11), atribuindo este fato, à perspectiva assistencialista e compensatória que a Educação Infantil sempre apresentou, ao longo destes anos. Observou-se também, na análise, uma baixa produção de teses (1) em relação às dissertações (30) e também de artigos (6) que privilegiem esta temática, sendo que a produção se manteve estável no período de 1983 a 1995, havendo um crescimento, a partir de 1996, devido ao número de dissertações defendidas com temáticas em torno da Educação Física na Educação Infantil. Apesar das orientações curriculares para a Educação Infantil no Brasil contemplarem as diversas áreas do desenvolvimento infantil, como também, as diferentes linguagens no trabalho pedagógico com a pequena infância, observou-se neste estudo, uma baixa produção teórica em torno da motricidade infantil na área da educação brasileira. Este cenário, sugere que os movimentos do corpo infantil não são priorizados, no trato pedagógico da educação de crianças de 0 a 6 anos e, também, nem pelos pesquisadores da área da educação, como temática de investigação. Palavras-chaves: educação infantil, conhecimento, motricidade 1 Professora do Departamento de Educação Física da UFPR. Mestre em Educação pela UFPR e Doutoranda em Psicologia da Educação na PUC/SP.

2 A MOTRICIDADE NOS ESTUDOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL: uma análise da produção teórica na área da educação ( ) Marynelma Camargo Garanhani 2 Universidade Federal do Paraná A produção teórica sobre a Educação Infantil: aspectos introdutórios Cuidar e educar a criança que se encontra em idade anterior à da escolaridade obrigatória constitui-se, nos dias de hoje, um desafio para os profissionais da educação. Atualmente, pesquisadores de diversas áreas das Ciências Humanas e Sociais estão apresentando estudos sobre as formas de fazer e pensar a educação da criança de 0 a 6 anos. Organizados em torno de temáticas que fundamentam a relação entre o cuidar e o educar a criança pequena 3, estes estudos configuram, nos dias de hoje, um novo campo de investigação, que contribuem para a construção de uma Pedagogia da Educação Infantil. ROCHA (1999 a/b), em suas recentes pesquisas, analisa as produções teóricas em torno desta área e faz um relato, dizendo que o conhecimento científico da pequena infância e sua educação aflorou de forma significativa nos últimos trinta anos. As tendências da pesquisa em educação infantil, no âmbito mundial e mais particularmente na Europa, centralizam-se em torno das relações educativas, estabelecidas junto à criança pequena num espaço institucional, cuja função precípua é a educação e o cuidado como elementos indissociáveis. Na França, por exemplo, prevalecem os estudos sobre os efeitos da escolarização precoce das crianças, sob os diferentes aspectos do desenvolvimento. Já nos países nórdicos, as pesquisas emergentes estão em torno do problema da passagem das crianças com a idade de 6 anos para a escola obrigatória e estudam propostas alternativas para esta situação educacional. Na Itália, estuda-se a gênese e o funcionamento da instituições educacionais, vinculados aos estudos de políticas de atendimento à pequena infância. Observam-se também, em diversos países, muitos estudos sobre propostas curriculares, pedagogias inovadoras e atividades lúdicas como meio para o desenvolvimento da linguagem escrita, do raciocínio lógico-matemático, de atividades físicas e das competências sociais. 2 Professora do Departamento de Educação Física da UFPR. Mestre em Educação pela UFPR e Doutoranda em Psicologia da Educação na PUC/SP. 3 O uso da expressão criança pequena se refere, no estudo, à criança da faixa etária de 0 a 6 anos.

3 No Brasil, ROCHA, SILVA FILHO e STRENZEL (1999) em uma pesquisa sobre o estado do conhecimento da Educação Infantil entre o período de 1983 a 1996, relatam: (...) uma acumulação da área relativa à orientação das práticas pedagógicas e à definição de parâmetros para a formação dos profissionais a ela associada, no sentido de buscar dar conta da multiplicidade de aspectos, saberes e experiências exigidos pela criança, contemplando-se, embora parcialmente, uma contestação dos padrões de homogeneidade de uma infância delimitada predominantemente pelo recorte etário. A multiplicidade e a simultaneidade das formas de ser da criança, que não vinham sendo consideradas pela Pedagogia, começam a apontar para a afirmação de um olhar cada vez mais preocupado em apreender a diversidade (...), o que vem exigindo projetos educativos voltados para demandas diferenciadas. Este conjunto de regularidades e peculiaridades que tem orientado a pesquisa mais recente toma como base alguns pressupostos teóricos comuns, como a crítica à incorporação de modelos, tais como o modelo escolar pautado em mecanismos cognitivos. Assim, define-se uma prática pedagógica que significa a criança como sujeito social, dando relevo a suas manifestações espontâneas, que preserva sua identidade social e respeita seus direitos e o acesso ao conhecimento (entendido como as diferentes linguagens, experiências e formas de expressão). Definem-se então eixos norteadores da prática pedagógica na educação infantil, explicitando sua natureza distinta em relação à escola de ensino fundamental, mas mantendo uma constante preocupação com a articulação entre estes dois níveis de ensino, os quais, como define a Lei, integram a Educação Básica. (ROCHA, SILVA FILHO e STRENZEL, 1999, p.14-15). A apresentação deste cenário, facilita a compreensão dos termos educar e cuidar, atualmente, utilizados nas pesquisas e propostas pedagógicas para educação infantil, como também, a preocupação dos pesquisadores desta área em torno de orientações curriculares para esta etapa inicial da educação básica. Observa-se nos recentes estudos e documentos (KISHIMOTO, 1995; HADDAD & JOHANSSON, 1995; FARIA, 1995; ROSEMBERG & CAMPOS, 1998; ME/GEDEPE/Portugal, 1997, MEC/SEF/Brasil, 1998) que apresentam orientações curriculares para a Educação Infantil, em diferentes países, uma preocupação em torno da organização de um ambiente educativo, facilitador do desenvolvimento e da aprendizagem infantil. Para isto, ressaltam a necessidade de que o trabalho pedagógico se organize em torno das diversas linguagens da infância, ou seja, das diversas formas de expressão e comunicação que a criança pequena utiliza para conhecer e relacionar-se com o mundo social e físico. Dentre estas formas de expressão e comunicação, inclui-se o movimento do corpo, como uma linguagem que permite à criança investigar, conhecer e expressar o ambiente no qual está inserida, como também, tomar consciência de si e deste ambiente sócio-cultural. Alguns documentos descrevem (FARIA, 1995; ME/GEDEPE/Portugal, 1997; MEC/SEF/Brasil, 1998), que a exploração das diversas formas de utilizar e de

4 sentir o corpo, proporcionarão à criança o conhecimento de suas características e possibilidades de aprendizagens, como também o reconhecimento de seus limites, sendo estes aspectos considerados importantes na construção da identidade e da autonomia infantil. Mas a compreensão da motricidade como uma das formas de linguagem a ser desenvolvida no âmbito da educação infantil pressupõe o entendimento que a maioria dos movimentos que fazemos com o corpo são aprendidos e esta aprendizagem se dá num determinado contexto sócio-cultural, portanto, o movimento especificamente humano é uma construção histórica, ocorrendo continuamente no âmbito de sociedades organizadas, configurando um processo cultural permanente e inacabado, que tem por base as características biológicas do homem (KOLYNIAK FILHO, 1999, p. 24). KOLYNIAK FILHO (1999) com base nos pressupostos teóricos do pensamento histórico-sócio-cultural de Vygotsky e seus colaboradores descreve: os movimentos humanos diferenciam-se dos de outros organismos vivos não só pelos atributos estruturais e funcionais característicos da espécie, mas pelo fato de serem construídos com a mediação da cultura, no âmbito de grupos sociais organizados.(...). Tal aprendizagem se dá num determinado contexto sócio-cultural, de modo que tanto a forma como o significado dos movimentos dependem da história concreta e das relações estabelecidas nesse grupo social. (KOLYNIAK FILHO, 1999, p. 23). Neste contexto de idéias, WALLON (1942) conclue em seus estudos, que o homem é um ser biologicamente social e que é na complexa dinâmica de cada cultura que ocorre o desenvolvimento infantil. Neste processo, a motricidade apresenta-se como um dos campos funcionais, que integrado com a afetividade e a inteligência, constitue a pessoa como um todo e ressalta que a criança movimenta-se para se fazer entender e conhecer o meio ao qual pertence. Mediante estas reflexões, torna-se relevante identificar e analisar estudos sobre os movimentos do corpo da criança na educação infantil, para compreender como a produção científica na área da educação, está abordando a motricidade infantil. Por isso, este estudo apresenta uma análise do estado do conhecimento da motricidade na produção escrita voltada para o tema da Educação Infantil, presente em periódicos de expressão nacional da área da educação e, também, nas dissertações e teses dos Programas de Pós-Graduação em Educação do Brasil, no período de 1983 a Esta investigação justifica-se, pela necessidade da área da educação estar repensando a motricidade como um dos conhecimentos a ser priorizado na educação da

5 criança de 0 a 6 anos, não somente nas orientações curriculares para esta fase inicial da educação básica, mas também na formação de educadores, proporcionando-lhes, com isto, condições de compreender a expressividade, os gestos, ou seja, os movimentos do corpo infantil no processo de educação. Opções metodológicas do estudo Para a análise proposta no estudo, foi utilizado um banco de dados, composto de artigos, dissertações e teses sobre a Educação Infantil no Brasil, estruturado pelos pesquisadores ROCHA, SILVA FILHO e STRENZEL (1999) da Universidade Federal de Santa Catarina. Esta base de dados foi construída, no ano de 1999, durante a pesquisa intitulada O estado do conhecimento da Educação Infantil no Brasil ( ), a qual estabeleceu como seu principal objetivo: apresentar um levantamento da produção do conhecimento sobre a Educação Infantil no Brasil a partir de um mapeamento da produção científica da área, publicada em um conjunto de artigos de periódicos nacionais e em teses e dissertações apresentadas em Programa de Pós-Graduação em Educação no período de 1983 a (ROCHA, SILVA FILHO e STRENZEL, 1999, p.3) A delimitação do período a partir de 1983, justifica-se por contemplar os anos em torno da Constituição Federal de 1988, considerada como um marco para a Educação Infantil, que passou a ser um direito da criança, dever do Estado e opção da família. Segundo STRENZEL e SILVA FILHO (1997, p.84), pela primeira vez um texto constitucional faz referências aos direitos específicos das crianças definidos na área da educação, conferindo às creches e pré-escolas um caráter educacional. Esta colocação foi um grande passo dirigido à superação do caráter meramente assistencialista, da educação infantil, presente ainda nos dias de hoje. Assim, a base de dados escolhida para o estudo, agrega 143 artigos, que foram publicados em oito periódicos de expressão nacional na área da educação, sendo: 1. Cadernos de Pesquisa, da Fundação Carlos Chagas; 2. Revista da ANDE, da Associação Nacional de Educação;

6 3. Série Idéias, da Fundação para o Desenvolvimento em Educação (FDE) 4 4. Cadernos CEDES, do Centro de Estudos Educação e Sociedade; 5. Revista Educação & Sociedade, do Centro de Estudos Educação e Sociedade da UNICAMP; 6. Revista Perspectiva, do CED/UFSC; 7. Cadernos do CED, da UFSC; 8. Revista Pró-Posições da Faculdade de Educação da UNICAMP. ANO A distribuição destes artigos pode ser melhor visualizada pela seguinte tabela: CADERNOS DE PESQUISA CEDES CADERNOS CED PERSPEC TIVA EDUCAÇÃO & SOCIEDADE IDÉIAS PRO-POSIÇ ÕES ANDE Total TOTAL FONTE: ROCHA, Eloisa Acires Candal, SILVA FILHO, João Josué da e STRENZEL, Giandréa Reuss. O estado do conhecimento da Educação Infantil no Brasil ( ). ANPED/INEP/UFSC, POR ANO A base de dados agrega, também, resumos de 270 dissertações e 19 teses, que foram apresentadas nos Programas de Pós-Graduação em Educação no Brasil, entre 1983 a 1996, totalizando portanto, um conjunto de 432 registros de estudos, entre artigos, dissertações e teses sobre a Educação Infantil no Brasil. Segundo ROCHA, SILVA FILHO e STRENZEL (1999), a consulta às dissertações e teses tomou como fonte básica os catálogos de teses publicados pela ANPED (Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação), sendo que a partir de 1995, estes catálogos foram transferidos para um CD Room, o que permitiu 4 ROCHA, SILVA FILHO e STRENZEL (1999, p.16) dizem que embora atualmente a Série Idéias não esteja catalogada como periódico nacional, estas publicações foram assim catalogadas na fonte, em seus primeiros números. A sua inclusão foi mantida devido ao significativo número de artigos que apresentou sobre o tema, passando a receber no texto deste relatório o tratamento de periódico.

7 que este fosse utilizado como fonte para o levantamento dos dados. Assim, a análise do estado do conhecimento da motricidade nos artigos, dissertações e teses sobre a Educação Infantil no Brasil, proposta neste estudo, se estendeu para o ano de 1998 devido à publicação em 1999 de um CD Room, contendo as dissertações e teses defendidas nos Programas de Pós-Graduação em Educação do Brasil, entre1981 a Com isto, foi identificado durante o levantamento das fontes de interesse, a publicação de 11 artigos, nos anos de 1997 e 1998, complementando deste modo, o levantamento de dados feito por ROCHA, SILVA FILHO e STRENZEL (1999). Para melhor visualização deste levantamento segue no texto um quadro quantitativo. Quadro 1: Artigos publicados em periódicos brasileiros sobre a educação da criança de 0 a 6 anos no período de 1997 a 1998 Ano Cadernos CEDES Cadernos Educação Perspectiva Ande Total por de Pesquisa CED & ano Sociedade Total Este levantamento complementar, foi realizado na Biblioteca da Faculdade de Educação da USP e também na Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. As revistas Pró-posições da Faculdade de Educação da UNICAMP e a Séries Idéias da Fundação para o Desenvolvimento em Educação (FDE), apresentadas na pesquisa de ROCHA, SILVA FILHO e STRENZEL (1999) como fonte de referência, neste estudo, foram excluídas por não terem sido encontrados os volumes do ano de 1997 e 1998, no acervo destas bibliotecas. Para este estudo foram utilizados um total de 154 artigos sobre a educação infantil no Brasil, publicados em periódicos da área da educação, no período de 1983 a Com relação às dissertações e teses, foram identificadas no ano de 1997 e 1998, 29 dissertações e 3 teses sobre a Educação Infantil no Brasil, totalizando, portanto, para este estudo, resumos de 299 dissertações e 22 teses, entre o período de 1983 a A análise proposta contou com 475 registros de estudos, entre artigos, dissertações e teses sobre a educação infantil no Brasil, seguindo no texto um quadro quantitativo, para melhor visualização desta distribuição.

8 Quadro 2: Produção teórica sobre a Educação Infantil no Brasil ( ) Ed. Infantil (produção) Artigos Dissertações Teses Total por período 1983 a a Total Assim, o quadro 2 mostra o número de artigos, teses e dissertações que compõem a base de dados construída pelos pesquisadores ROCHA, SILVA FILHO e STRENZEL (1999) e a extensão dos dados para o período de 1997 a O estado do conhecimento da motricidade na produção teórica da Educação Infantil no Brasil (1983 a 1998) Para a análise do estado do conhecimento da motricidade nos estudos selecionados, foi inicialmente realizada uma leitura dos títulos, resumos e palavras chaves dos mesmos, com a intenção de identificar termos relacionados à motricidade infantil como: corpo, corporal, movimento, motor, motora, motriz, motricidade, gestos, gestual, físico e educação física. Mediante esta leitura, foram selecionados 37 estudos, distribuídos da seguinte forma: Quadro 3: A motricidade na produção teórica da Educação Infantil no Brasil, no período de 1983 a 1998 (área da educação) Motricidade Artigos Dissertações Teses Total da produção Educação Infantil teórica por ano (produção teórica) Total

9 Através desta sistematização, observa-se uma baixa produção de estudos na área da educação, que abordem a motricidade na Educação Infantil. Os dados se mantém mais ou menos estáveis no período de 1983 a 1995, havendo um crescimento da produção, a partir do ano de 1996, devido ao número de dissertações defendidas com temáticas em torno da Educação Física na Educação Infantil. Isto revela um crescimento da inserção de profissionais da área da Educação Física nos Programas de Pós-Graduação em Educação no Brasil. Após esta análise, realizou-se uma leitura detalhada dos resumos selecionados para identificar o modo como os estudos abordam a motricidade na educação da criança de 0 a 6 anos. Foi possível observar nos resumos que os temas mais enfatizados são: a motricidade como orientação metodológica da educação infantil; a motricidade como área do desenvolvimento infantil; a motricidade como expressão e comunicação da criança (linguagem) e a motricidade como componente e/ou atividade curricular (educação física). Para melhor visualização, segue um quadro quantitativo da distribuição dos trabalhos nos temas selecionados. Quadro 4: O estado do conhecimento da motricidade na produção teórica sobre a Educação Infantil no Brasil, no período de 1983 a 1998 (área da educação). A motricidade na Orientação Área do Expressão e Componente e/ou Total por Educação Infantil (produção teórica) metodológica desenvolvimento comunicação atividade curricular fonte de infantil (linguagem) (educação física) referência Artigos Dissertações Tese 1 1 Total por temas Os temas extraídos durante a análise dos resumos dos trabalhos, revelam as diferentes dimensões da motricidade infantil nos estudos da área da educação no Brasil. A regularidade de trabalhos nos diversos temas, apresentada pelo quadro acima, sugere que o movimento do corpo no âmbito da Educação Infantil, é caracterizado de diferentes formas, não havendo uma dimensão (temática) que predomine significativamente. Este fato pode ser atribuído, a uma fragilidade de identificação e definição da Educação Infantil, como também, à dificuldade desta se apresentar como uma instituição escolar diferenciada da tendência de escolarização. Para sustentar estas reflexões, cita-se o estudo de SOUZA (1997), sobre a análise da literatura especializada na constituição da pré escola como educação escolar no Brasil ( );

10 (...) a ausência de precisão nas definições e tarefas da pré-escola. Propõe-se, por exemplo, o trabalho com conteúdos culturais, a ênfase na dimensão lúdica, o exercício dos princípios da cidadania e solidariedade, etc, no entanto, não conseguimos extrair quais conteúdos ou elementos devem compor o currículo da pré-escola e de que forma isto se organiza. Aos nossos olhos, as proposições feitas não se diferenciam dos conteúdos e práticas do ensino fundamental. Perguntamos, se a construção da identidade deste campo escolar precisa percorrer as trilhas da negação. É interessante notar que os verbos mais correntes, na maioria dos textos foram: a pré-escola deve ter, deve ser, deve estar sob outros moldes, no entanto, a pergunta novamente se faz- que outra organização ou perspectiva a escola precisa vislumbrar para se tornar uma escola que atenda as suas finalidades? (SOUZA, 1997, p. 127). Analisando ainda, a regularidade dos trabalhos nos diversos temas, observa-se que os estudos que tratam a motricidade como área do desenvolvimento infantil, são os que se apresentam em maior número (11), podendo este cenário ser atribuído à perspectiva assistencialista e compensatória que tem predominado na Educação Infantil, ao longo destes anos. É também, interessante observar no quadro 4, a baixa produção de teses em relação às dissertações, como também, a baixa produção de artigos que privilegiam o estudo da motricidade infantil na educação da criança pequena. Isto pode estar vinculado à falta de espaço editorial, na área da educação, que privilegie a veiculação de pesquisas sobre esta temática. Assim, apesar da baixa produção teórica, na área da educação brasileira, sobre a motricidade na Educação Infantil, é possível identificar estudos (9), que compreendem o movimentar do corpo na infância, como uma forma de expressão e comunicação; apresentando alguns, o referencial teórico a partir dos estudos de Vygotsky e Wallon. Considerações finais Apesar das orientações curriculares para a Educação Infantil no Brasil, apresentarem uma preocupação em torno da organização de um ambiente educativo que contemple as diversas áreas do desenvolvimento infantil, bem como, as diferentes linguagens da pequena infância, observa-se, neste estudo, uma baixa produção teórica em torno da motricidade infantil na área da educação brasileira. Este cenário sugere, que os movimentos do corpo infantil não são priorizados no trato pedagógico da educação de crianças de 0 a 6 anos e, também, nem pelos pesquisadores da área da educação, como temática de investigação. Estas constatações levam a pensar que as tendências e prioridades dadas à educação infantil, estão relacionadas com a formação de profissionais responsáveis por esta etapa inicial da educação básica. Partindo deste fato, o estudo sugere a necessidade

11 de investigações sobre o estado do conhecimento da motricidade infantil, nas tendências e prioridades dadas e que se queira dar à formação do educador infantil. Referências Bibliográficas FARIA, Ana Lúcia Goulart de. Da escola materna à escola da infância: a pré-escola na Itália hoje. Cadernos Cedes: Grandes políticas para os pequenos. Educação Infantil. Florianópolis: UFSC, n.37, p , HADDAD, Lenira & JOHANSSON, Jan-Erik. A pré-escola sueca: a história de um sistema integrado de cuidado e educação. Caderno Cedes: Grandes políticas para os pequenos. Educação Infantil. Florianópolis: UFSC, n.37, p.45-61, KISHIMOTO, Tizuko Morchida. A educação infantil no Japão. Cadernos Cedes: Grandes políticas para os pequenos. Educação Infantil. Florianópolis: UFSC, n.37, p.23-43, KOLYNIAK FILHO, Carol. Mudanças conceituais sobre o corpo e a motricidade humanos: do naturalismo à concepção sócio-cultural. São Paulo, Tese (Doutorado em Psicologia da Educação), Pontifícia Universidade de São Paulo. ME/GEDEPE/Portugal. Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar. Lisboa: Ministério da Educação/Gabinete para a Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-escolar (GEDEPE/Portugal), MEC/SEF/Brasil. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto/Secretaria de Educação Fundamental, ROCHA, Eloisa Acires Candal. A pesquisa em educação infantil no Brasil: uma trajetória recente e perspectivas de consolidação de uma pedagogia. Florianópolis: UFSC, 1999-a. A pesquisa sobre educação infantil: trajetória e perspectivas. Perspectiva. Revista do Centro de Ciências da Educação da UFSC. Florianópolis: UFSC, v.17, n.especial, p.61-71, 1999-b.

12 ROCHA, Eloisa Acires Candal, SILVA FILHO, João Josué da e STRENZEL, Giandréa Reuss. O estado do conhecimento da Educação Infantil no Brasil ( ). Relatório de Pesquisa. ANPED/INEP/UFSC, ROSEMBERG, Fúlvia & CAMPOS, Maria Malta (org.). Creches e pré-escolas no Hemisfério Norte. 2 ed. São Paulo: Cortez/Fundação Carlos Chagas, STRENZEL, Giandréa Reuss e SILVA FILHO, João Josué da. Exame da produção teórica na área da educação infantil entre 1983 a Perspectiva. Revista do Centro de Ciências da Educação da UFSC. Florianópolis. UFSC, v.1, n.1, p , SOUZA, Gizele de. Pré-escola é escola? Um estudo sobre a contribuição da literatura especializada na constituição da pré-escola como educação escolar, no Brasil 1989 a 1996). São Paulo, Dissertação (Mestrado em História e Filosofia da Educação), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. WALLON, Henri. Do ato ao pensamento. Lisboa: Moraes Editores, 1942

EDUCAMOVIMENTO: PROJETO DE PARCERIA ESCOLA/UNIVERSIDADE/ESCOLA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

EDUCAMOVIMENTO: PROJETO DE PARCERIA ESCOLA/UNIVERSIDADE/ESCOLA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA EDUCAMOVIMENTO: PROJETO DE PARCERIA ESCOLA/UNIVERSIDADE/ESCOLA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA GARANHANI, Marynelma Camargo UFPR marynelma@ufpr.br Área Temática: Profissionalização Docente

Leia mais

Revista Perspectiva. 2 Como o artigo que aqui se apresente é decorrente de uma pesquisa em andamento, foi possível trazer os

Revista Perspectiva. 2 Como o artigo que aqui se apresente é decorrente de uma pesquisa em andamento, foi possível trazer os OS SABERES CIENTÍFICOS SOBRE A EDUCAÇÃO INFANTIL: continuidades e descontinuidades na produção acadêmica recente. CAMPOS, Mariê Luise Campos UFSC mariecampos10@gmail.com eixo: Educação e Infância / n.

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

Análise das concepções de Educação Infantil na produção científica da Educação Física: escolhas metodológicas. Resumo

Análise das concepções de Educação Infantil na produção científica da Educação Física: escolhas metodológicas. Resumo Análise das concepções de Educação Infantil na produção científica da Educação Física: escolhas metodológicas Profa Dra Marynelma Camargo Garanhani Andressa Fochesatto Leandro de Oliveira Belgrowicz UNIVERSIDADE

Leia mais

A Produção Científica sobre Educação Infantil no Brasil nos Programas de Pós Graduação em Educação.

A Produção Científica sobre Educação Infantil no Brasil nos Programas de Pós Graduação em Educação. A Produção Científica sobre Educação Infantil no Brasil nos Programas de Pós Graduação em Educação. Giandréa Reuss Strenzel Universidade Federal de Santa Catarina O presente trabalho tem como objetivos

Leia mais

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014 Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. RESUMO Adriana Vieira de Lima Colégio Marista Arquidiocesano

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Para que a Educação Infantil no município de Piraquara cumpra as orientações desta Proposta Curricular a avaliação do aprendizado e do desenvolvimento da criança, como

Leia mais

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE 689 O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE Ana Paula Reis de Morais 1 Kizzy Morejón 2 RESUMO: Este estudo traz os resultados de uma pesquisa de campo realizada em uma escola pública

Leia mais

1 Catálogo de Teses em CD Rom. Bireme. Ação Educativa. INEP, 1998 e 1999.

1 Catálogo de Teses em CD Rom. Bireme. Ação Educativa. INEP, 1998 e 1999. A PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL NOS PROGRAMAS DE PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ENTRE OS ANOS DE 1983 E 1998. Giandréa Reuss Strenzel Universidade Federal de Santa Catarina RESUMO: O

Leia mais

Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS

Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança de 0 a 5 anos Docente do Curso Gilza Maria Zauhy Garms Total da Carga

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

Palavras chaves: Criança, Educação Infantil, Corpo e Movimento.

Palavras chaves: Criança, Educação Infantil, Corpo e Movimento. CORPO E MOVIMENTO: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL Tamiris Andrade dos Santos (UEL) tamiris_152@hotmail.com Gilmara Lupion Moreno gilmaralupion@uel.br RESUMO: Sabe-se da importância

Leia mais

PSICOPEDAGOGIA. DISCIPLINA: Desenvolvimento Cognitivo, Afetivo e Motor: Abordagens Sócio Interacionistas

PSICOPEDAGOGIA. DISCIPLINA: Desenvolvimento Cognitivo, Afetivo e Motor: Abordagens Sócio Interacionistas PSICOPEDAGOGIA DISCIPLINA: Fundamentos da Psicopedagogia EMENTA: Introdução e fundamentos da Psicopedagogia. O objeto de estudo. Visão histórica e atual. Concepções que sustentam a Psicopedagogia. O papel

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

TUTORIA DE ESTÁGIO: CONTRIBUIÇÕES À FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS

TUTORIA DE ESTÁGIO: CONTRIBUIÇÕES À FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS TUTORIA DE ESTÁGIO: CONTRIBUIÇÕES À FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS Gabriella Pizzolante da Silva Universidade Federal de São Carlos gabriellapizzolante@gmail.com Maria José da Silva Rocha - Universidade

Leia mais

BRINCAR E APRENDER: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

BRINCAR E APRENDER: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL BRINCAR E APRENDER: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL GEANE SANTANA ROCHA QUIXABEIRA CMEI Criança Feliz geanezinha@gmail.com ANADIR FERREIRA DA SILVA Secretaria Municipal de Educação laurapso@hotmail.co.uk

Leia mais

História e Política da Educação Infantil na Produção Acadêmica no Brasil

História e Política da Educação Infantil na Produção Acadêmica no Brasil HISTÓRIA E POLÍTICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA PRODUÇÃO ACADÊMICA NO BRASIL 1983-1996. Marlise Maria Rech Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências da Educação Núcleo de Estudos e Pesquisas

Leia mais

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa EDUCAÇÃO INFANTIL JUSTIFICATIVA O momento social, econômico, político e histórico em que vivemos está exigindo um novo perfil de profissional, de cidadão: informado, bem qualificado, crítico, ágil, criativo,

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

MAPAS CONCEITUAIS NAS PESQUISAS DO NÚCLEO DE ETNOGRAFIA EM EDUCAÇÃO

MAPAS CONCEITUAIS NAS PESQUISAS DO NÚCLEO DE ETNOGRAFIA EM EDUCAÇÃO MAPAS CONCEITUAIS NAS PESQUISAS DO NÚCLEO DE ETNOGRAFIA EM EDUCAÇÃO Autor: Riselda Maria de França Oliveira Universidade Estadual do Rio de Janeiro - riseldaf@hotmail.com Co-autor: Marcelo Alex de Oliveira

Leia mais

A ARTE NA FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL: EM BUSCA DE UMA PRAXE TRANSFORMADORA

A ARTE NA FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL: EM BUSCA DE UMA PRAXE TRANSFORMADORA A ARTE NA FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL: EM BUSCA DE UMA PRAXE TRANSFORMADORA Sumaya Mattar Moraes Mestranda na Área de Linguagem e Educação da FEUSP Esta pesquisa coloca em pauta

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE FÍSICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE FÍSICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NÚCLEO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE FÍSICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Edson Crisostomo dos Santos Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES edsoncrisostomo@yahoo.es

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

EDUCADOR INFANTIL E O PROCESSO FORMATIVO NA CONSTRUÇÃO DE ATORES REFLEXIVOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

EDUCADOR INFANTIL E O PROCESSO FORMATIVO NA CONSTRUÇÃO DE ATORES REFLEXIVOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA GT-1 FORMAÇÃO DE PROFESSORES EDUCADOR INFANTIL E O PROCESSO FORMATIVO NA CONSTRUÇÃO DE ATORES REFLEXIVOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA RESUMO Maria de Lourdes Cirne Diniz Profa. Ms. PARFOR E-mail: lourdinhacdiniz@oi.com.br

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR: REFLETINDO SOBRE A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR: REFLETINDO SOBRE A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR: REFLETINDO SOBRE A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Gislaine Franco de Moura (UEL) gislaine.franco.moura@gmail.com Gilmara Lupion Moreno (UEL) gilmaralupion@uel.br

Leia mais

MATRIZ CURRICULAR CURRÍCULO PLENO

MATRIZ CURRICULAR CURRÍCULO PLENO MATRIZ CURRICULAR Curso: Graduação: Habilitação: Regime: Duração: PEDAGOGIA LICENCIATURA FORMAÇÃO PARA O MAGISTÉRIO EM EDUCAÇÃO INFANTIL SERIADO ANUAL - NOTURNO 4 (QUATRO) ANOS LETIVOS Integralização:

Leia mais

A Interdisciplinaridade como Metodologia de Ensino INTRODUÇÃO

A Interdisciplinaridade como Metodologia de Ensino INTRODUÇÃO A Interdisciplinaridade como Metodologia de Ensino O bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento de seu pensamento. Paulo Freire INTRODUÇÃO A importância

Leia mais

Projeto Pedagógico: trajetórias coletivas que dão sentido e identidade à escola.

Projeto Pedagógico: trajetórias coletivas que dão sentido e identidade à escola. Prof. Dr. Juares da Silva Thiesen Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC Centro de Educação - CED Projeto Pedagógico: trajetórias coletivas que dão sentido e identidade à escola. Ementa: Legitimidade

Leia mais

Aline de Souza Santiago (Bolsista PIBIC-UFPI), Denis Barros de Carvalho (Orientador, Departamento de Fundamentos da Educação/UFPI).

Aline de Souza Santiago (Bolsista PIBIC-UFPI), Denis Barros de Carvalho (Orientador, Departamento de Fundamentos da Educação/UFPI). A Produção de pesquisas sobre Educação dos Programas de Pós-graduação (Mestrados e Doutorados) cadastrados na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD. Aline de Souza Santiago (Bolsista PIBIC-UFPI),

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FISICA NAS SÉRIES INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA LEILA REGINA VALOIS MOREIRA

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FISICA NAS SÉRIES INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA LEILA REGINA VALOIS MOREIRA 1 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FISICA NAS SÉRIES INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA LEILA REGINA VALOIS MOREIRA INTRODUÇÃO O tema a ser estudado tem como finalidade discutir a contribuição da Educação Física enquanto

Leia mais

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL 1988 CONSTITUIÇÃO FEDERAL ANTECEDENTES Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum

Leia mais

PROJETO BRINQUEDOTECA PEDAGOGIA

PROJETO BRINQUEDOTECA PEDAGOGIA PROJETO BRINQUEDOTECA PEDAGOGIA GUARUJÁ 2013 PROJETO BRINQUEDOTECA 1 INTRODUÇÃO Compreender a importância da ludicidade como fator de desenvolvimento do ser humano é algo essencial na formação docente,

Leia mais

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG Curso de Graduação Administração Modalidade a Distância Dados do Curso Contato Ver QSL e Ementas Universidade Federal do Rio Grande / FURG 1) DADOS DO CURSO: COORDENAÇÃO: Profª MSc. Suzana Malta ENDEREÇO:

Leia mais

ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA

ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA Chrystian Fernando Araújo BORGES - IME/UFG cborges@mat.grad.ufg.br; Wellington Lima CEDRO - IME/UFG

Leia mais

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A Produção de pesquisas sobre Educação Ambiental dos Programas de Pós-graduação (Mestrados e Doutorados) cadastrados na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD: Educação Ambiental e Educação Infantil

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO Andrelisa Goulart de Mello Universidade Federal de Santa Maria andrelaizes@gmail.com Ticiane

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES. GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental

A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES. GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental Adriele Monteiro Ravalha, URI/Santiago-RS, adrieleravalha@yahoo.com.br

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas;

Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas; 1 COOPERATIVISMO TAMBÉM SE APRENDE DA ESCOLA Luiza Maria da Silva Rodrigues 1 Edaiana Casagrande Santin 2 Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas;

Leia mais

O PERFIL DOS PROFESSORES DE SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE FORTALEZA-CE

O PERFIL DOS PROFESSORES DE SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE FORTALEZA-CE O PERFIL DOS PROFESSORES DE SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE FORTALEZA-CE José Anchieta de Souza Filho 1 Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) josanchietas@gmail.com Introdução Analisamos

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

Palavras-chave: Fisioterapia; Educação Superior; Tecnologias de Informação e Comunicação; Práticas pedagógicas.

Palavras-chave: Fisioterapia; Educação Superior; Tecnologias de Informação e Comunicação; Práticas pedagógicas. A INTERAÇÃO DOS PROFESSORES DO CURSO DE FISIOTERAPIA COM AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO PEDAGÓGICO Heloisa Galdino Gumueiro Ribeiro 1, Prof. Dirce Aparecida Foletto De Moraes 2

Leia mais

Hab. Universidades. Matriz Federais. Curricular Infantil. Educação

Hab. Universidades. Matriz Federais. Curricular Infantil. Educação A CONCEPÇÃO DE CRIANÇA E DE INFÂNCIA NOS CURRÍCULOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL KIEHN 1, Moema UFSC moema@kiehn.org GT: Educação de Crianças de 0 a 6 anos / n.07 Agência Financiadora:

Leia mais

PROGRAMA ESCOLA DA INTELIGÊNCIA - Grupo III ao 5º Ano

PROGRAMA ESCOLA DA INTELIGÊNCIA - Grupo III ao 5º Ano ... CEFF - CENTRO EDUCACIONAL FAZENDINHA FELIZ Rua Professor Jones, 1513 - Centro - Linhares / ES - CEP. 29.900-131 - Telefone: (27) 3371-2265 www.escolafazendinhafeliz.com.br... Ao colocar seu filho na

Leia mais

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1.

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1. A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem como objeto de análise o processo de

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL 2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL Ao conceber as instituições de Educação Infantil como espaços onde ocorre o processo educativo, processo este pelo qual os homens apropriam-se do desenvolvimento

Leia mais

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Introdução A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional afirma que cabe aos estabelecimentos de ensino definir

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova.

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova. 12. As concepções de educação infantil Conforme OLIVEIRA, a educação infantil no Brasil, historicamente, foi semelhante a outros países. No Séc. XIX tiveram iniciativas isoladas de proteção à infância

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR: PERIÓDICOS NACIONAIS 1982-2000

ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR: PERIÓDICOS NACIONAIS 1982-2000 ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR: PERIÓDICOS NACIONAIS 1982-2000 Marta Luz Sisson de Castro PUCRS O Banco de Dados Produção do conhecimento na área de Administração da Educação: Periódicos Nacionais 1982-2000

Leia mais

ESTUDO DOS FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DO ENSINO NAS PRODUÇÕES ACADÊMICAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO: O CASO DA UNICAMP

ESTUDO DOS FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DO ENSINO NAS PRODUÇÕES ACADÊMICAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO: O CASO DA UNICAMP ESTUDO DOS FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DO ENSINO NAS PRODUÇÕES ACADÊMICAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO: O CASO DA UNICAMP Roberta Gurgel Azzi UNICAMP Ana Paula Américo da Silva UNICAMP Priscila Larocca UEPG

Leia mais

********** É uma instituição destinada ao atendimento de crianças de 0 a 3 anos e faz parte da Educação Infantil. Integra as funções de cuidar e

********** É uma instituição destinada ao atendimento de crianças de 0 a 3 anos e faz parte da Educação Infantil. Integra as funções de cuidar e 1 CONCEPÇÃO DE CRECHE (0 A 3 ANOS): A Constituição Federal de 1988 assegura o reconhecimento do direito da criança a creche, garantindo a permanente atuação no campo educacional, deixando de ser meramente

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

Duração: 8 meses Carga Horária: 360 horas. Os cursos de Pós-Graduação estão estruturados de acordo com as exigências da Resolução CNE/CES nº 01/2007.

Duração: 8 meses Carga Horária: 360 horas. Os cursos de Pós-Graduação estão estruturados de acordo com as exigências da Resolução CNE/CES nº 01/2007. Arte em Educação Considerando que a ação educacional é uma prática social mediadora da prática social mais ampla, nossa missão é: Formar o profissional de arte educação contemplando suas três dimensões:

Leia mais

Curso: Pedagogia ( 1 ª Licenciatura) I Bloco. Fundamentos Epistemológicos de Pedagogia 60 horas

Curso: Pedagogia ( 1 ª Licenciatura) I Bloco. Fundamentos Epistemológicos de Pedagogia 60 horas Curso: Pedagogia ( 1 ª Licenciatura) I Bloco Fundamentos Epistemológicos de Pedagogia 60 horas Metodologia Científica 60 horas História da Educação 60 horas Sociologia da Educação I 60 horas Filosofia

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

Tempo e psicologia: a concepção de desenvolvimento na teoria de Wallon

Tempo e psicologia: a concepção de desenvolvimento na teoria de Wallon Tempo e psicologia: a concepção de desenvolvimento na teoria de Wallon Soraya Vieira SANTOS; Marília Gouvea de MIRANDA (PPGE/FE/UFG) soraya_vieira@hotmail.com marília.ppge@uol.com.br Palavras-chave: Wallon;

Leia mais

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM MARÇO/ABRIL/2012 Considerações sobre as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio Resolução CNE/CEB

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

A EDUCAÇÃO FÍSICA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE PONTA GROSSA/PR: ANÁLISE DO ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DAS AULAS

A EDUCAÇÃO FÍSICA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE PONTA GROSSA/PR: ANÁLISE DO ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DAS AULAS A EDUCAÇÃO FÍSICA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE PONTA GROSSA/PR: ANÁLISE DO ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DAS AULAS Daniela Luz Almeida Santos (PIBIC/ARAUCÁRIA), Silvia Christina Madrid Finck (Orientadora),

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO. Secretaria de Educação Especial/ MEC

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO. Secretaria de Educação Especial/ MEC POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO Secretaria de Educação Especial/ MEC Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Objetivo Orientar os sistemas

Leia mais

PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM.

PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM. PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM. Gabriela Marchiori CARMO AZZOLIN * Marina PEDUZZI** Introdução: O pressuposto

Leia mais

TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA

TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA Pedro Henrique Santos da Silva - Bianca dos Santos Cristovão - Luciana Maria da Silva* - RESUMO O Programa Institucional

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

MATRIZ CURRICULAR CEDEI 2012-2014

MATRIZ CURRICULAR CEDEI 2012-2014 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO NÚCLEO DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL CAMPUS UNIVERSITÁRIO/TRINDADE FONE (48) 3721-2321 MATRIZ

Leia mais

Objectivos Proporcionar experiências musicais ricas e diversificadas e simultaneamente alargar possibilidades de comunicação entre Pais e bebés.

Objectivos Proporcionar experiências musicais ricas e diversificadas e simultaneamente alargar possibilidades de comunicação entre Pais e bebés. O estudo do desenvolvimento musical da criança é um campo de trabalho privilegiado pela CMT, tendo em conta o perfil curricular de alguns dos seus elementos, com ligações ao meio universitário. Um pouco

Leia mais

PERFIL DOS DOCENTES DE PÓS-GRADUAÇÕES COM ENFOQUES EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

PERFIL DOS DOCENTES DE PÓS-GRADUAÇÕES COM ENFOQUES EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA PERFIL DOS DOCENTES DE PÓS-GRADUAÇÕES COM ENFOQUES EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA Humarah Danielle de Lima Vasconcelos e-mail: humarah@hotmail.com Alda Leaby dos Santos Xavier

Leia mais

Leitura e Literatura

Leitura e Literatura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICAB Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e de Tecnologias para Educação BásicaB Leitura e Literatura Dia e Semana Nacional da Leitura

Leia mais

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA O que é o Projeto de Intervenção Pedagógica? O significado de projeto encontrado comumente nos dicionários da Língua Portuguesa está associado a plano de realizar,

Leia mais

PROJETO FAZENDO ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA DO ORIENTADOR NO COMPROMISSO DA CAPACITAÇÃO DOCENTE

PROJETO FAZENDO ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA DO ORIENTADOR NO COMPROMISSO DA CAPACITAÇÃO DOCENTE PROJETO FAZENDO ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA DO ORIENTADOR NO COMPROMISSO DA CAPACITAÇÃO DOCENTE Sérgio Dal-Ri Moreira Pontifícia Universidade Católica do Paraná Palavras-chave: Educação Física, Educação, Escola,

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

A PRODUÇÃO CIENTÍFICA ACERCA DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

A PRODUÇÃO CIENTÍFICA ACERCA DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES A PRODUÇÃO CIENTÍFICA ACERCA DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Patrícia Xavier Figueiredo FURG Maria Renata Alonso Mota FURG RESUMO: Este trabalho é parte integrante da pesquisa

Leia mais

ALGUNS ASPECTOS QUE INTERFEREM NA PRÁXIS DOS PROFESSORES DO ENSINO DA ARTE

ALGUNS ASPECTOS QUE INTERFEREM NA PRÁXIS DOS PROFESSORES DO ENSINO DA ARTE 7º Seminário de Pesquisa em Artes da Faculdade de Artes do Paraná Anais Eletrônicos ALGUNS ASPECTOS QUE INTERFEREM NA PRÁXIS DOS PROFESSORES DO ENSINO DA ARTE Bruna de Souza Martins 96 Amanda Iark 97 Instituto

Leia mais

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens A obra salesiana teve início em Turim, na Itália, onde Dom Bosco colocou em prática seus ideais de educação associados ao desenvolvimento

Leia mais

FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO

FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO Justificativa O conhecimento contemporâneo apresenta, entre outras características, as do crescimento acelerado,

Leia mais

O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓSTICA

O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓSTICA O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓSTICA Profa. Me. Michele Costa (Professora do Curso de Pedagogia das Faculdades COC) CONVERSAREMOS SOBRE: Avaliação inicial ou diagnóstica na Educação Infantil

Leia mais

Ementas aprovadas nos Departamentos (as disciplinas obrigatórias semestrais estão indicadas; as demais são anuais)

Ementas aprovadas nos Departamentos (as disciplinas obrigatórias semestrais estão indicadas; as demais são anuais) UFPR SETOR DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA EMENTAS DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS Ementas aprovadas nos Departamentos (as disciplinas obrigatórias semestrais estão indicadas; as demais são anuais) 1º ANO

Leia mais

principalmente na UFES (três), na UFSCar (dois) e a UERJ (dois). Em 2005 a produção tem ápice com doze estudos em diferentes universidades.

principalmente na UFES (três), na UFSCar (dois) e a UERJ (dois). Em 2005 a produção tem ápice com doze estudos em diferentes universidades. A PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL/INCLUSÃO ESCOLAR NA PERSPECTIVA DA PESQUISA-AÇÃO: REFLEXÕES A PARTIR DE SEUS CONTEXTOS Mariangela Lima de Almeida UFES Agência Financiadora: FAPES Num contexto

Leia mais

O PERCURSO FORMATIVO DOS DOCENTES QUE ATUAM NO 1º. CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA

O PERCURSO FORMATIVO DOS DOCENTES QUE ATUAM NO 1º. CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA O PERCURSO FORMATIVO DOS DOCENTES QUE ATUAM NO 1º. CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA Profª. Ms. Marilce da Costa Campos Rodrigues - Grupo de estudos e pesquisas em Política e Formação Docente: ensino fundamental

Leia mais

A Arquivologia como campo de pesquisa: desafios e perspectivas. José Maria Jardim Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO

A Arquivologia como campo de pesquisa: desafios e perspectivas. José Maria Jardim Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO A Arquivologia como campo de pesquisa: desafios e perspectivas José Maria Jardim Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO A indissociabilidade entre ensino/produção/difusão do conhecimento

Leia mais

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: BREVE HISTÓRICO DA UFPB VIRTUAL

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: BREVE HISTÓRICO DA UFPB VIRTUAL EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: BREVE HISTÓRICO DA UFPB VIRTUAL Denis Raylson da Silva UFPB/CE/PROLICEN Katheriny Ariane das Neves Silva Araújo UFPB/CE/PROLICEN Maria Gilvaneide dos Santos UFPB/CE/PROLICEN Prof.ª

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Profa. Me. Michele Costa

ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Profa. Me. Michele Costa ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES Profa. Me. Michele Costa CONVERSAREMOS SOBRE Formação de Professores Continuação do diálogo sobre o professor de educação infantil.

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Tema debatido na série Integração de tecnologias, linguagens e representações, apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 2 a 6 de maio de 2005 (Programa 1) INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO

Leia mais

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO ESTRUTURA GERAL DOS ROTEIROS DE ESTUDOS QUINZENAL Os roteiros de estudos, cujo foco está destacado nas palavras chaves, estão organizados em três momentos distintos: 1º MOMENTO - FUNDAMENTOS TEÓRICOS -

Leia mais

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME Os desafios da Educação Infantil nos Planos de Educação Porto de Galinhas/PE Outubro/2015 Secretaria de Educação Básica CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL É direito dos trabalhadores

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

determinam o comportamento e as consequências do comportamento no contexto de interação, ou seja, na relação funcional dos comportamentos.

determinam o comportamento e as consequências do comportamento no contexto de interação, ou seja, na relação funcional dos comportamentos. Psicoterapia comportamental infantil Eliane Belloni 1 A psicoterapia comportamental infantil é uma modalidade de atendimento clínico que visa propiciar mudanças no comportamento da criança a partir de

Leia mais

INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO

INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO 1º N1 1. Espaços e Práticas Culturais 40h N1 2. Oficina de Artes Visuais 80h N1 3. Prática de Leitura e escrita 80h

Leia mais

PSICOLOGIA E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: EVIDÊNCIAS DE UMA RELAÇÃO.

PSICOLOGIA E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: EVIDÊNCIAS DE UMA RELAÇÃO. PSICOLOGIA E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: EVIDÊNCIAS DE UMA RELAÇÃO. Betânia Maria Oliveira de Amorim UFCG betânia_maria@yahoo.com.br Polliany de Abrantes Silva UFCG pollianyabrantes_psico@hotmail.com

Leia mais