PROTOCOLO PARA REGULAMENTAÇÃO DA GESTÃO DE MEDICAMENTOS
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- Gonçalo Pinheiro Caiado
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1 PROTOCOLO PARA REGULAMENTAÇÃO DA GESTÃO DE MEDICAMENTOS A Vara da Fazenda Pública da Comarca de Lages e o Consórcio Intermunicipal de Saúde, na qualidade de proponentes e operador da gestão, respectivamente firmam o presente PROTOCOLO PARA REGULAMENTAÇÃO DA GESTÃO DE MEDICAMENTOS objetivando a organização e definição das competências no que se refere ao atendimento dos municípios integrantes da região da Amures, em face da complexidade do serviço, tendo por pactuantes os Municípios de Anita Garibaldi, Bocaina do Sul, Bom Jardim da Serra, Bom Retiro, Campo Belo do Sul, Capão Alto, Cerro Negro, Correia Pinto, Lages, Otacílio Costa, Painel, Palmeira, Ponte Alta, Rio Rufino, São Joaquim, São José do Cerrito, Urubici e Urupema, neste ato, representados pelos seus respectivos Prefeitos e em face das Leis n e 8.142, que regem o Sistema Único de Saúde - SUS, os quais reconhecendo a importância da adoção de uma política voltada para melhoria dos padrões de saúde da população e observando os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde SUS e:
2 Osni Flávio de Oliveira Prefeito de Bocaina do Sul Altamir José Paes Prefeito de Otacílio Costa Antônio Coelho Lopes Prefeito de Capão alto Lindomar... Gerente...SDR Lages Jacinto Bet Representante de Lages José Belizário Borges Andrade Prefeito de Painel Casemiro de Liz Prefeito em exercício Correia Pinto João Carlos Sesti Dias Assessor Ruy Ortiz Filho Sec. Mun. saúde Pedro Marcos Ortiz Sec. Mun. Administração Newton Fontanella Prefeito de São Joaquim Janerson Delfes Furtado Prefeito de Cerro Negro Luiz Antônio G. Nunes Assessor de São Joaquim Sebastião Blévio Proença Auditor 27ª Ger.Reg. Saúde-Lages Fábio Floriani Sec. Administração Palmeira Jair José Farias Prefeito de Bom Retiro Antônio Zilli Prefeito de Urubici Arzão Marcondes de Oliveira Vice-Prefeito de Urubici Nelson Antônio Serpa Assessor Jurídico Carlos Alberto S. Júnior Assessor Jurídico
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4 Considerando a competência municipal em prestar, com a cooperação técnica e financeira do Estado e da União, Serviços de atendimento à saúde da população, prevista no artigo 30, inciso VII da Constituição Federal; Considerando as competências estabelecidas das esferas de governo segundo grau de complexidade na Lei nº 8.142/90, respectivamente e ainda melhor explicitando na NOAS Norma Operacional de Assistência a Saúde, criada através da portaria GM/MS nº 17, de 05 de Janeiro de 2001;
5 Considerando a via legal do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Micro-Região da Amures, instituído desde de 18 de Setembro de 1997, com a finalidade de congregar esforços e interesses precípuos da área da saúde e o bem estar dos municípios da Região; Considerando a necessidade de regulamentar o fornecimento de medicamentos excepcionais padronizados e não padronizados pelas Secretarias Municipais de Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde; Considerando a legislação que regulamenta a aquisição de medicamentos e compra de serviços pelo setor público; e, Considerando a grande demanda de ações judiciais referentes a medicamentos.
6 Resolvem celebrar o presente instrumento de cooperação: Cláusula Primeira: A formação de uma parceria de cooperação técnica a ser executada pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde como gestor dos municípios da Região da Amures, visando adotar um protocolo unificado e padronizar o fornecimento de medicamentos, inclusive de alto custo, custeados direta ou indiretamente pelas Secretarias Municipais de Saúde.
7 Cláusula Segunda: Os municípios consorciados propõem, por este termo: I Toda solicitação de medicamentos que não façam parte da farmácia básica, nem da padronização de medicamentos de alto custo/ou complexidade dos municípios ou Secretaria de Estado de Saúde, deverá ser encaminhado com as seguintes orientações: Único Requerimento padrão preenchido e dirigido ao Secretário Municipal de Saúde, solicitando o(s) medicamento(s) de alto custo, datado e devidamente assinado pelo usuário do Sistema Único de Saúde ou seu representante legal.
8 II - Receita Médica original e atualizada (prazo máximo de validade de 30 dias), legível, contendo os similares de medicamentos (conforme Lei nº , de 10 de fevereiro de 1999 e Portaria nº. 344 de 12 de maio de 1998) e as doses a serem ministradas de acordo com a patologia do paciente, devendo a receita estar datada, assinada e conter o carimbo e inscrição no Conselho Regional de Medicina - CRM - do médico requisitante, atendendo as seguintes condições:
9 a) O medicamento deverá ser solicitado, obrigatoriamente, por um profissional médico especialista na área; e, b) Deverá acompanhar a prescrição médica (receita) um breve relatório do especialista contendo a patologia e justificando por quanto tempo deverá fazer uso da medicação, a dosagem mínima e a data da reavaliação dos efeitos do tratamento. III O usuário ou representante legal deverá, obrigatoriamente, apresentar os seguintes documentos: a) Carteira de Identidade ou certidão de nascimento (cópia); b) CPF (cópia); c) Cartão SUS (cópia); d) Comprovante de endereço do usuário ou do representante legal
10 Será mantido um cadastro do paciente com dados indispensáveis para possibilitar um contato direto, inclusive por telefonia. IV O usuário que necessitar de medicamento de alta complexidade e/ou alto custo deverá se submeter: a) A avaliação de um profissional médico especialista na área em questão, custeada pela Secretaria Municipal de Saúde, do município de origem do cliente, através do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Micro Região da Amures CIS/Amures. b) A realização de um estudo sócio-econômico, realizado por um (a) profissional da área de assistência social do quadro funcional da prefeitura do município de origem do cliente.
11 Cláusula terceira: Realizado o pedido administrativo ou proposta ação judicial pleiteando medicamentos excepcionais, padronizados e/ou não padronizados pelas Secretarias Municipais e Estadual de Saúde, o gerenciamento [fornecimento e acompanhamento posterior] destes dar-se-á por intermédio do Consóricio Intermunicipal de Saúde CIS/Amures, que receberá o medicamento do(s) ente(s) público(s) responsável (eis) ou suas respectivas secretarias, e, o disponibilizará diretamente ao paciente.
12 1 - Sendo o medicamento de difícil ou impossível aquisição pelo Estado ou pelos Municípios, estes deverão repassar ao consórcio gestor, o quantum correspondente ao valor do fármaco, para que este realize a aquisição com maior agilidade, com posterior prestação de contas. 2 - O consórcio gestor poderá, em face do caráter urgente, promover a aquisição dos demais medicamentos e serviços de saúde, os quais serão ressarcidos no prazo de 30 dias.
13 Cláusula Quarta: O presente protocolo abrangerá todas as ações judiciais referentes ao pleito de medicamentos, inclusive àquelas que já tenham liminar concedida ou sentença prolatada, ficando ao encargo do Estado de Santa Catarina e dos Municípios correspondentes promover a disponibilização do medicamento, serviço ou ressarcimento, ao Consórcio Intermunicipal de Saúde, nos termos da cláusula anterior.
14 Cláusula Quinta: Caberá ao Consórcio Intermunicipal de Saúde comunicar ao Estado de Santa Catarina e aos respectivos Municípios acerca dos medicamentos fornecidos e não retirados pelos pacientes ou responsáveis, com intuito de auxiliar no controle de cada ente público. Parágrafo único Medicamentos não retirados no prazo de 60 [sessenta dias], importará na suspensão da aquisição pela órgão da Administração Pública responsável, ou pelo CIS, na qualidade de agente gestor do progama.
15 Disposições finais: Para cumprir com a finalidade do programa, o presente protocolo será aditado por normas gerais editadas pelo CIS as quais serão, oportunamente, referendadas pelos Secretários Municipais de Saúde. As disposições obrigacionais do Estado de santa Catarina somente passarão a viger quando da adesão deste. Projeto de lei deverá ser encaminhado ao Poder Legislativo para operacionalizar as obrigações que dependam da edição de lei. O registro deste instrumento deverá ser providenciado no prazo máximo de trinta dias, a contar da celebração deste protocolo.
16 O presente protocolo passa a vigorar a partir da data de sua publicação em órgão da imprensa oficial ou regional. Lages, 8 de abril de 2008
17 Rui Cândido Duarte Ana Maria Duarte Prefeito do Município de Anita Garibaldi Secretária de Saúde do Município de Anita Garibaldi Osni Flávio de Oliveira Prefeito do Município de Bocaina do Sul do Município de Bocaina do Sul Marta Regina Goss Secretária de Saúde
18 , pelo presente, o Sr.(a) solicita o medicamento,
19 Rivaldo Antônio Macari Ana Marta Macedo VelhoPrefeito domunicípio de Bom J.da Serra Secretária de Saúde do Município de Bom Jardim da Serra Albino Gonçalves Padilha Fernanda Rosa Gorges Prefeito do Município de Bom Retiro Secretária de Saúde do Município de Bom Retiro
20 Fermino Aderbal Chaves Branco Vanuza Brunetta MartinsPrefeito do Município de C. Belo do Sul Secretária de Saúde do Município de Campo Belo Sul Antônio Coelho Lopes Junior Prefeito do Município de Capão Alto Silvia Correa Secretária de Saúde do Município de Capão Alto
21 José Alciomar de Matia Ines Pegorara Shons Prefeito do M. de Celso Ramos Secretária de Saúde do Município de Celso Ramos Janerson José Delfes Furtado Prefeito do Município de Cerro Negro Sirlei Kley Varela Secretária de Saúde do Município de Cerro Negro
22 Cláudio Roberto Ziliotto Município de Correia Pinto Marizete MazieroPrefeito do Secretária de Saúde do Município de Correia Pinto Renato Nunes de Oliveira Prefeito do Município de Lages Juliano Polese Secretário de Saúde do Município de Lages
23 Altamir José Paes Município de Otacílio Costa Carlos SchenaiderPrefeito do Secretário de Saúde do Município de Otacílio Costa José Belizário Borges de Andrade Município de Painel Vera CorreaPrefeito do Secretária de Saúde do Município de Painel
24 Osni Francisco de Souza Prefeito do Município de Palmeira Rui Tadeu Andrade Secretário de Saúde do Município de Palmeira Luiz Paulo Farias Prefeito do Município de Ponte Alta Michel Moreira da Silva Secretário de Saúde do Município de Ponte Alta
25 Sebastião Neri Costa Prefeito do Município de Rio Rufino Newton Stélio Fontanella Prefeito do Município de São Joaquim Célia Costa Secretária de Saúde do Município de Rio Rufino Alessandra Souza Secretária de Saúde do Município de S.Joaquim
26 Ruy de Amorin Ortiz Prefeito do Município de São José do Cerrito Rui Ortiz Filho Secretário de Saúde do Municipio de S.J.Cerrito Antônio Zilli Prefeito do Município de Urubici Fernando Momo Secretário de Saúde do Município de Urubici Arlita Terezinha de Souza Pagani Prefeita do Município de Urupema Beatriz Montemeso Secretária de Saúde do Município de Urupema
27 Região da Amures Solicitação de Medicamentos Excepcionais Requerimento Ilmo.(a) Sr.(a), Secretário(a) Municipal de Saúde de:, pelo presente, o Sr.(a) solicita o medicamento, conforme receita e laudo do médico especialista em anexo. Nestes termos Pede deferimento, de de 200 Requerente ou Responsável
28 Endereço: Cidade: Bairro: Identidade: CPF: CNS: Fone/Celular/Contato: Deferimento Parecer da Secretaria Municipal de Saúde o medicamento solicitado faz parte da Farmácia Básica: ( ) do Município ( ) do Estado ( ) nenhum dos dois. A Secretaria Municipal de Saúde possui: ( ) O medicamento solicitado ( ) O genérico ( ) O similar ( ) Se não for o solicitado, qual: ( ) Não possui nenhum.
29 Usuário do SUS solicitante: ( ) Recebeu o medicamento solicitado. ( ) Recebeu medicamento genérico. ( ) Recebeu o similar. ( ) Não recebeu porque a Secretaria Municipal não possui. ( ) Não recebeu porque pertence à farmácia do estado. ( ) Não recebeu porque não aceitou o que a Secretaria Municipal de Saúde dispunha no momento. Ass. Requerente ou Responsável Ass. Resp. Farmácia do Município
a.1.4) Em caso de Associação Civil, a aceitação de novos associados, na forma do estatuto;
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