CONTROLE INTERNO MUNICIPAL: uma visão além da contabilidade

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1 1 CONTROLE INTERNO MUNICIPAL: uma visão além da contabilidade Luciana Nery de Aguiar Fonseca 1 lunafbr@yahoo.com.br Orientador: Nelson Pereira Castanheira 2 nelsoncastanheira@brturbo.com.br RESUMO O controle interno é um conjunto de normas, procedimentos e ações adotadas por uma empresa com o objetivo de proteger o patrimônio e garantir a transparência de suas operações. Dentro da gestão pública, o controle interno tem por finalidade conferir com precisão e confiabilidade os dados contábeis, financeiros e nãofinanceiros promovendo uma eficiência operacional para o atendimento às políticas administrativas prescritas. Ao conhecer o controle interno existente em uma secretaria municipal, ou órgão de administração indireta, torna-se possível analisar os processos utilizados, de acordo com a legislação vigente, uma vez que se estende além dos assuntos diretamente ligados com as funções da contabilidade e dos departamentos financeiros. Um sistema de controle interno inclui todas as políticas e procedimentos a serem adotados pela administração com o objetivo de assegurar de modo eficiente as atividades administrativas, buscando uma garantia de ativos, prevenção e detecção de fraudes ou erro, bem como a precisão e integridade na elaboração de processos licitatórios e a gestão de contratos administrativos eficientes. Palavras-Chave: Controle interno. Lei de responsabilidade fiscal. Gestão de contratos. 1 INTRODUÇÃO O controle interno no setor público, assim como no setor privado, tem o propósito de salvaguardar seus recursos oferecendo à sociedade segurança na aplicação dos mesmos, bem como a aferição da qualidade dos serviços administrativos buscando atender ao princípio da transparência. 1 Economista pela Universidade de Itaúna-MG, e cursando pós-graduação em Especialização em Finanças e Controladoria. 2 Doutor em Engenharia de Produção. Mestre em Administração de Empresas, com ênfase em Gestão de Pessoas.

2 2 Tal procedimento é de grande importância para a prática da democracia em uma sociedade que busca o respeito ao cidadão que será o primeiro a ser afetado pelo ato público. O presente artigo mostra o controle interno municipal como ferramenta de grande contribuição para eficiência e eficácia do uso dos recursos públicos, focando o conhecimento das atividades administrativas das secretarias de um município. Um sistema de controle interno busca o desenvolvimento e a manutenção de dados contábeis, financeiros e não financeiros. Esses dados não-financeiros são essenciais, uma vez que mal administrados podem interferir nos dados financeiros e contábeis. A Constituição Federal nos seus artigos 31, 70 e 74, bem como a Lei de Responsabilidade Fiscal no seu artigo 59, estabelecem que as fiscalizações dos atos da administração pública deverão ser exercidas por um sistema de controle interno, a partir de uma estrutura organizacional que envolverá todas as unidades administrativas no desempenho de suas funções. Para Botelho (2006), a administração indireta, fundações públicas, institutos de previdência municipal e secretarias municipais poderão implantar seus próprios controles e ficarão subordinados ao sistema de controle interno do executivo, que em alguns municípios são denominados de Controladoria Geral ou Sistema Integrado de Controle Interno, e que são responsáveis pela consolidação das informações no relatório anual que integrará a prestação de contas. Considerando que dentro de uma secretaria municipal existem atividades administrativas envolvendo recursos públicos, na maioria das vezes de valores altos, torna-se necessário um controle interno principalmente no que se refere às licitações, a gestão de contratos, patrimonial e documental, além de um acompanhamento nos gastos administrativos internos da mesma. 2 ASPECTOS LEGAIS DE CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Todo ato administrativo de controle de recursos públicos deverá estar fundamentado e amparado por Lei, ou seja, a administração pública estará condicionada ao princípio da Legalidade.

3 3 O controle interno ou externo, dos quais se submetem todos os gestores de recursos públicos, são atividades obrigatórias por ordem constitucional, com o objetivo de avaliar legitimidade e economicidade da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos da administração pública, buscando o cumprimento das leis orçamentárias. 2.1 CONSTITUIÇÃO FEDERAL Pela Constituição Federal, o controle na administração pública impõe ao Estado a realização do interesse público através de orientações normativas e técnicas para verificação da legalidade do ato. A sustentação legal para organização de um controle interno e externo, tem por base os artigos 31, 70, 74 e 75 da CF/88, que torna clara a obrigatoriedade da implantação do Controle Interno com função de auxiliar o controle externo: Art. 31 A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. Art A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Art Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. Art As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.

4 4 2.2 A LEI FEDERAL 4.320/64 A lei 4.320, de 17 de março de 1964, estabelece normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, passando a exercer importante papel na orientação das atividades de planejamento, contabilização, controle e prestação de contas do setor público no Brasil. A Constituição Federal de 1988 deu a 4.320/64 o status de Lei Complementar, dessa forma se existir algum dispositivo conflitante entre as duas normas jurídicas, prevalece a vontade da Lei mais recente (BOTELHO, 2006, p. 40). 2.3 A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL A Lei Complementar nº 101 criada em 04 de maio de 2000, também conhecida com Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) passou a valer para os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) nas três esferas do governo (Federal, Estadual e Municipal). A Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, intitulada Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, mediante ações em que se previnam riscos e corrijam desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, destacando-se o planejamento, o controle, a transparência e a responsabilização como premissas básicas. A LRF cria condições para a implantação de uma nova cultura gerencial na gestão dos recursos públicos e incentiva o exercício pleno da cidadania, especialmente no que se refere à participação do contribuinte no processo de acompanhamento da aplicação dos recursos públicos e de avaliação dos seus resultados 3. A LRF estabelece regras e limites para o endividamento público, gastos com seguridade e pessoal e financeiro-patrimonial garantindo assim uma gestão fiscal responsável, onde todos os governantes passaram a ter compromisso com o orçamento e cumprimento de metas que deverão ser apresentadas e aprovadas pelo Poder Legislativo. ³ Fonte: Disponível em

5 5 A LRF tem sua origem no que dispõe o art. 163 da Constituição Federal, onde é previsto uma lei complementar para dispor sobre finanças públicas sem desconsiderar as disposições da Lei 4.320/64. Através das metas ficais estabelecidas pela LRF, tornou-se mais fácil a prestação de contas deixando mais claro como e o que está sendo feito para atingir os objetivos, dando à sociedade abertura para manifestar suas opiniões e colaborar para a melhoria da Administração Pública. Em anos de eleição, a Lei de Responsabilidade Fiscal, impõe restrições para controle das contas públicas, podendo assim destacar: a) fica impedida a contratação de operações de crédito para Antecipação de Receita Orçamentária; b) é proibido ao governante contrair despesa que não poderá ser paga no mesmo ano. A despesa só poderá ser transferida para o ano seguinte se houver disponibilidade de caixa; c) é proibida qualquer ação que provoque aumento de despesa pessoal nos Poderes Legislativo e Executivo nos 180 dias anteriores ao final da legislatura ou mandato do chefe do Poder Executivo. Com a criação da Lei, à medida que os governantes respeitam suas cláusulas, passam também a administrar os recursos públicos com responsabilidade e o contribuinte deixa de pagar a conta através de aumento de impostos ou com redução nos investimentos e cortes em programas para atender à sociedade. 3 CONCEITO E FORMAS DE CONTROLE Ao consultar um dicionário de língua portuguesa, observamos que controle significa fiscalização, verificação, exame e supervisão. Dentro da administração pública, controle é a fiscalização que um órgão exerce sobre outro, impondo limites para a utilização dos recursos públicos de forma organizada e ponderada, sendo inerente a todos os atos e processos, onde sua integração é fator decisivo para o perfeito desempenho das diversas unidades administrativas.

6 6 3.1 TIPOS DE CONTROLE Os controles de um município estão ligados diretamente a sua atuação, sendo classificados como controle externo, exercido pelos órgãos auxiliares e o controle interno que possui sua atuação direta nos atos controlados. Esses tipos de controle podem atuar de forma integrada, sem subordinação hierárquica, não existindo obrigatoriedade do tribunal de contas de acatar o relatório do sistema de controle interno do município. Mas, as informações poderão auxiliar na análise do processo de prestação de contas, ou seja, um relatório bem feito ocasionará em um parecer favorável à aprovação das contas Controle Externo É o controle efetuado por órgão estranho à administração pública, abrangendo a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, podendo citar como exemplo a Câmara municipal com auxílio do Tribunal de Contas. O artigo 82 da Lei Federal 4.320/64 determina a periodicidade da fiscalização dos órgãos de controle externo, quando da prestação de contas do Executivo ao Legislativo no prazo estabelecido pelas leis orgânicas municipais. A consolidação das contas prestadas pelo executivo incluirá as do poder legislativo, estabelecendo assim uma ligação orçamentária entre os poderes. O procedimento para realização do controle externo ocorre dos processos de tomada e prestação de contas, através de inspeções e acompanhamento da execução das atividades dos órgãos públicos durante o exercício financeiro, onde os fiscalizados enviarão, anualmente aos tribunais de contas, um documento de comprovação de gestão. O Tribunal de Contas da União tem suas competências previstas pela Constituição Federal, e que em razão dessas competências constitucionais, foramlhe atribuídas, por meio de lei, outras incumbências, como mostra o quadro 1.

7 Controle Interno É o controle realizado pelo órgão executor no âmbito de sua administração, exercido de forma adequada, capaz de propiciar uma margem de garantia de que os objetivos e metas serão atingidos de maneira eficaz, eficiente e com economicidade. O controle interno deve agir preventivamente e estar em ação para corrigir eventuais incorreções e desvios de metas estabelecidas, sendo necessário afirmar cada vez mais a importância dos procedimentos e rotinas. Quando se tem um bom controle interno, o mesmo se transforma em um instrumento auxiliar de gestão e deve estar direcionado a todos os níveis hierárquicos da administração. Ver quadro 1. Competências Constitucionais do TCU Apreciar as contas anuais do Presidente da República. Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis pelo dinheiro, bens e valores públicos. Apreciar a legalidade dos atos de admissão de pessoal e de concessão de aposentadoria, reformas e pensões civis e militares. Realizar inspeções e auditoria por iniciativa própria ou por solicitação do Congresso Nacional. Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais. Fiscalizar a aplicação de recursos da União, repassado a Estados, Municípios e Distrito Federal. Prestar informações ao congresso nacional sobre as fiscalizações realizadas. Aplicar sanções e determinar a correção de ilegalidades e irregularidades em atos e contratos. Fiscalizar as aplicações de subvenções e a renúncia de receitas. Emitir pronunciamento conclusivo, por solicitação da Comissão mista permanente de senadores e deputados, sobre despesas não autorizadas. Apurar denúncias apresentadas por qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato sobre irregularidade ou ilegalidade. Fixar os coeficientes dos fundos de participação dos Estados, Municípios e Distrito Federal, e fiscalizar a entrega dos recursos aos governos estaduais e às prefeituras. Fundamento Art. 71, I Art. 33, 2º; 71, II Art. 71, III Art.71, IV Art. 71, V Art. 71, VI Art. 71, VII Art. 71, VIII Art. 70 Art. 72, 1º Art. 74, 2º Art. 161, parágrafo único

8 8 Competências Legais do TCU Fundamento Decidir sobre consulta formulada por autoridade competente acerca de dúvida na aplicação de dispositivos legais ou Lei 8.443/92 regulamentares concernentes à matéria de competência do Tribunal. Exercer o controle da legalidade e legitimidade dos bens e Lei 8.730/93 rendas de autoridades e servidores públicos. Apreciar o processo de privatização das empresas incluídas Lei 8.031/90 no Programa Nacional de Desestatização Apreciar representações apresentadas por licitante, contrato ou pessoa física ou jurídica acerca de irregularidades na Lei 8.666/93 aplicação da Lei de Licitações e Contratos. Apreciar representações apresentadas pelas Câmaras Municipais acerca de não-comunicação da liberação de Lei 9.452/97 recursos federais. Quadro 1 Competências do Tribunal de Contas da União (TCU) Fonte: LIMA, Diana Vaz de; CASTRO, Róbison Gonçalves de. Fundamentos da Auditoria Governamental e Empresarial. São Paulo: Atlas, 2003, p. 62 e 63. A implantação de normas para um controle interno dentro da administração pública direta ou indireta deverá ocorrer através de decreto, que é um ato privativo do chefe do executivo. De acordo com Botelho (2006), os decretos municipais têm por objetivo colocar em prática as situações previstas em lei e são hierarquicamente inferiores às mesmas e não podem ultrapassar os limites fixados por elas e nem criar direitos e obrigações. E para utilização do decreto, é importante que o sistema de controle interno esteja inserido na estrutura organizacional do município, obedecendo às legislações federais e estaduais. 3.2 FORMAS DE CONTROLE O controle interno pode se manifestar de diversas formas: preventiva, sucessiva, corretiva, política e financeira. O controle político abrange os aspectos de mérito e de legalidade, pois aprecia as decisões administrativas, inclusive sob o aspecto da discricionariedade relativa à oportunidade e conveniência do ato frente ao interesse público. O controle financeiro efetiva-se através do exame das informações contábeis da administração sobre as operações que produzem efeitos

9 9 sobre o fluxo de caixa e sobre o patrimônio do município (BOTELHO, 2006). Destacamos as formas de controle, que consideramos como principais: a) preventivo antecede a conclusão do ato, exercido através de comparação de dados reais, resultados prováveis e aqueles que se pretendem alcançar. A atuação prévia do controle interno será eficaz quando se tratar de contratação, elaboração de projetos de leis, nos casos de anistia, isenções, planos de cargos e salários, dentre outros atos administrativos, que serão homologados posteriormente pelo administrador. A forma mais eficaz de atuação prévia é a expedição de instruções normativas disciplinando os procedimentos a serem adotados na Administração Pública, evitando vícios, costumes ou desvios de finalidade; b) sucessivo - acompanha a realização do ato para verificando a regularidade de sua formação, evitando falhas, desvios ou fraudes. O controle deverá exercer o princípio da publicidade e transparência que norteiam a Administração Pública. Ocorre no momento da formalização de atos administrativos, como contratos, convênios e compras diretas, ficando o controle interno responsável pela demonstração da legalidade e regularidade da despesa, sendo facultativo a qualquer cidadão ou uma das partes, interpondo recursos caso sejam verificadas irregularidades. Os processos licitatórios são exemplos da necessidade desta forma de controle. O artigo 113 da lei 8.666/93 em seu parágrafo segundo dispõe que os integrantes do sistema de controle interno poderão solicitar para exame, antes da abertura de propostas, cópia do edital de licitação já publicado, obrigando-se os órgãos ou entidades da administração interessada a adoções das medidas corretivas que, em função desse exame, lhes forem determinadas; c) corretivo ocorre após a conclusão do ato controlado, visando corrigir eventuais defeitos, anulando ou dando-lhe eficácia. Tem o intuito punitivo, considerando que o ato já ocorreu, onde sua correção deve ser recomendada, e não sendo atendida, deverá ser solicitada a restituição dos prejuízos ao erário, mediante instauração de processo administrativo.

10 10 4 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 4.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL É necessário conhecer a estrutura organizacional do município para se saber a quem atribuir responsabilidade as possíveis irregularidades encontradas pelo controle interno ficando nela delegadas as competências ou atribuições de cada secretário, chefe ou responsável pelo órgão público, utilizadas como instrumento de descentralização administrativa (BOTELHO, 2006). As realizações de uma organização não visam somente o desempenho individual, mas, o esforço de toda a equipe de trabalho. É comum encontrar nos municípios a figura do organograma, tendo como representação superior à figura do Prefeito, compreendendo elementos ordenados e relacionados entre si de forma dinâmica, variando de acordo com as condições do Município, com objetivo de melhorar a qualidade dos serviços públicos colocados à disposição da sociedade. Assim, permite-se a adoção de sistemas de organização, estabelecendo normas que deverão ser aplicadas de forma conjunta, onde um depende do resultado do outro (BOTELHO, 2006). 4.2 ALTERAÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL As alterações da estrutura organizacional estão reservadas à iniciativa privativa do chefe do Executivo às leis que disponham: a) criação de cargos, empregos e funções na Administração direta e autarquia ou aumento de sua remuneração; b) regime jurídico dos servidores; c) criação, estruturação e atribuições dos órgãos da Administração Municipal; d) plano plurianual, diretrizes orçamentárias e orçamentos anuais. De acordo com Botelho (2006), é obrigatória a existência do sistema de

11 11 controle interno inserido na estrutura organizacional, com status de secretaria, estando ligado diretamente ao gabinete do Prefeito. Isso não significa que está subordinado ao Prefeito, ficando subordinado apenas as normas legais, mas deverá prestar contas ao chefe do executivo em qualquer circunstância. 4.3 ANÁLISE DAS UNIDADES ADMINISTRATIVAS De acordo com a Constituição Federal e a Lei Complementar 101, a atribuição do controle interno é verificar e comprovar a legalidade dos atos da gestão pública municipal, em todas as unidades administrativas, incluindo a administração direta, indireta efetuando levantamento de ordem financeira, patrimonial, orçamentária e operacional. Dentro das secretarias municipais existem unidades de serviços subordinadas ao mesmo órgão, com dotações orçamentárias próprias, conforme consta no artigo 14 da Lei Federal 4.320/64, para atendimento das necessidades da administração. Assim, é imprescindível planejar procedimentos e rotinas que deverão ser passadas aos servidores designados, para detectar falhas, fraudes ou erros, comunicando imediatamente ao Chefe do Executivo, propondo a correção, em determinado prazo, ou caso contrário, deverá ser comunicado ao Tribunal de Contas. Para a assessoria jurídica, a comissão permanente de licitações e a gestão de contratos destacam-se a necessidade de uma atenção especial por parte do controle interno, considerando o grau de influência dos atos realizados por essas unidades na administração pública municipal como um todo Assessoria Jurídica Tem como principal atribuição a defesa dos direitos e interesses do município, promovendo a revisão e atualização da legislação municipal. Quando solicitada, deverá se pronunciar sobre questões jurídicas e legais através de pareceres

12 12 escritos. Dentre as diversas atribuições da assessoria jurídica como redigir projetos de leis, decretos, portarias, regulamentos, contratos e demais documentos jurídicos, deverá também orientar os responsáveis em processos administrativos sobre qualquer natureza e acompanhar a realização das licitações, emitindo pareceres para a comissão permanente de licitação Comissão Permanente de Licitação A licitação tem por objetivo dotar a Administração Pública de instrumentos que assegurem uma contratação com particulares, garantindo a todos os interessados o direito de competir em igualdade de condições selecionando através de um processo administrativo, a proposta mais vantajosa. O processo licitatório abre a todos os interessados, sujeitos às condições fixadas no instrumento convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais a administração selecionará e aceitará a mais conveniente para a celebração do contrato administrativo. O controle interno deverá fiscalizar todos os processos licitatórios verificando a legalidade dos mesmos, avaliando, preliminarmente, os aspectos de interesse público nas contratações, os controles existentes nas despesas precedidas de licitações, o cuidado da assessoria jurídica em manifestar-se no processo, bem como a relação dos acontecimentos em virtude temporal e de outra natureza jurídica Gestão e Controle de Contratos Administrativos Uma gestão de contratos eficaz é bastante complexa, pois não basta ter sucesso nas suas licitações e formalizar os termos de contrato. É importante executá-los de forma eficiente e sem deixar de atender ao interesse público 4. 4 FURTADO, Madeline Rocha. Gestão e fiscalização de contratos na Administração Pública. IMAP, Curitiba: 2008.

13 13 A ausência de um departamento de controle interno em cada órgão público municipal torna visível a grande dificuldade na execução dos contratos bem como ausência de normas internas que estabeleçam os procedimentos necessários ao seu bom desempenho. A ineficácia da fiscalização e acompanhamento dos contratos resulta da falta de conhecimento técnico do servidor responsável e poderá resultar em uma má elaboração de editais, contratos, projetos básicos e termos de referência, omitindo informações importantes e que deveriam estar contidas nesses documentos. Os contratos administrativos e seus aditivos devem mencionar os nomes das partes e seus representantes, sua finalidade, o ato que autorizou a sua lavratura, número do processo de licitação, dispensa ou inexigibilidade, cláusulas contratuais e a legislação aplicável, além de estabelecer de forma clara e precisa as condições para sua execução, como os direitos, as obrigações e responsabilidades das partes e a vinculação a uma licitação e proposta apresentada. Deverá ser feita a publicação resumida dos contratos administrativos e seus aditivos na imprensa oficial como condição indispensável para sua eficácia. Contratos Administrativos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução, expressas em suas cláusulas. (BOTELHO, 2006, p.116) A Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, conhecida como a Lei de Licitações e Contratos, prevê que os órgãos públicos devem organizar e implantar um sistema de gestão de contratos que poderá ser exercida por um setor ou funcionário com intuito de tratar questões como prazos de vencimentos ou renovação, reequilíbrio econômico-financeiro, documentação e pagamento. A Lei, em seu artigo 67 dispõe que a execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assistí-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição. Para uma atuação eficiente, é importante que o gestor de contratos tenha um conhecimento do processo de contratação como um todo, mesmo que todas as fases não sejam de sua responsabilidade. O controle da documentação exigida para pagamentos de faturas deverá atender ao artigo 55, inciso XIII, da lei:

14 14 XIII a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as atribuições por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação. Assim, a ocorrência de qualquer erro no pagamento, poderá recair em débito para o ordenador de despesa, pois o mesmo autoriza o pagamento mediante parecer do gestor. 6 CONCLUSÃO Este artigo teve por finalidade mostrar a importância do controle interno na administração pública municipal, enfatizando a necessidade de uma atenção maior no controle de processos licitatórios e gestão de contratos, os quais exercem uma influência direta nos resultados para uma boa gestão pública. Com um controle interno bem implantado, pode-se reduzir a ocorrência de erros, falhas, irregularidades, desperdícios e fraudes, auxiliando dessa forma a boa gestão do município. O controle interno não deve ser criado para controlar o administrador público e sim dar-lhe ciência da situação para evitar futuras surpresas junto ao controle externo. Com a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal, novas exigências foram impostas aos administradores públicos para aplicação de uma gestão fiscal responsável, onde se gasta apenas aquilo que se arrecada, estabelecendo metas a serem alcançadas entre as receitas e despesas, dando condições de antecipar riscos e corrigir qualquer falha que possa afetar as contas públicas. Assim, reforçamos que é por meio de um controle interno que se articulam informações para o monitoramento e fiscalização com objetivo de resguardar a entidade pública dando orientações preventivas, principalmente nas licitações e gestão de contratos, dando ao ordenador de despesas a certeza de que suas contas estão sendo acompanhadas e que poderão ser julgadas pelos órgãos de controle interno e externo. Finalmente conclui-se que para um órgão ou secretaria da administração pública municipal obter um controle interno eficaz, é imprescindível que a comissão permanente de licitação, a assessoria jurídica e a gestão de contratos trabalhem de

15 15 forma conjunta, pois muitas vezes dispensam grandes esforços na realização da licitação e deixam para segundo plano a fiscalização e acompanhamento das contratações resultantes desses processos licitatórios. E um contrato sem sua devida fiscalização tornará a contratação inconsistente e inexequível. Para os órgãos municipais de administração direta ou indireta, sugere-se a criação de um departamento de controle interno, com servidores públicos conscientes da importância de seu papel, obedecendo à legislação vigente, onde se elabore um trabalho de fiscalização aos fatores não financeiros onde seus resultados possam compor e auxiliar na prestação de contas a ser feita para a sociedade. REFERÊNCIAS BOTELHO, Milton Mendes. Manual prático de controle interno na administração pública municipal. 1. ed. 2. tir. Curitiba: Juruá, BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, Lei complementar nº 101, de 04 de maio de Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.. Lei federal nº 4.320, de 17 de março de Estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF.. Lei federal nº 8.666, de 21 de junho de Regulamenta o artigo 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. BUENO, Francisco da Silveira. Minidicionário da língua portuguesa. Ed. Rev. E atual. Por Helena Bonito C.Pereira, São Paulo: FTD, FURTADO, Madeline Rocha. Gestão e fiscalização de contratos na administração pública. IMAP, Curitiba: LIMA, Diana Vaz de; CASTRO, Róbison Gonçalves de. Fundamentos da auditoria governamental e empresarial. São Paulo: Atlas, SANTANA, Jair Eduardo; ANDRADE, Fernanda. Legislação: licitações, pregão presencial e eletrônico, leis complementares. 4. ed. Curitiba: Editora Negócios Públicos, < Acesso em: 14 out

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