ÍNDICE - 15/11/2005 Correio Braziliense... 2 Brasil...2 O Globo... 6 Rio...6 Folha de S.Paulo... 7 Cotidiano...7

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1 ÍNDICE - Correio Braziliense...2 Brasil...2 Terapia biológica...2 O número...3 Pesquisas estão avançadas na UnB...3 Oriente-se...4 Grupo Brasileiro Oncológico Cooperativo (Gboc)...4 Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale)...4 Sistema Nacional de Informação sobre Ética em Pesquisa (Sisnep)...4 Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica (Sbppc)...4 Gratuidade é obrigatória...4 O Globo...6 Rio...6 Petrópolis dá incentivo ao setor hoteleiro...6 Folha de S.Paulo...7 Cotidiano...7 Vigilância libera a reabertura da cozinha de resort em Pernambuco...7 Estado de Minas (MG)...8 Coluna...8 GIRO PELO PAÍS...8 Febre maculosa - Mais dois casos suspeitos...8 Folha de Londrina (PR)...9 Geral...9 Rio tem mais duas suspeitas de maculosa...9 Diário de Pernambuco (PE)...10 Brasil...10 Carrapatos fazem novas vítimas...10

2 Correio Braziliense Brasil Terapia biológica Governo começa a avaliar o uso no país de medicamentos com anticorpos para o tratamento de câncer. Custo ainda é muito elevado, mas estudos mostram que tratamento aumenta resistência dos pacientes Erika Klingl Enviada Especial Buenos Aires - Imagine um tratamento contra o câncer com poucos efeitos colaterais. Essa pode ser a realidade da oncologia nos próximos dez anos. As novas terapias contra os tumores não passam mais por medicamentos químicos, mas biológicos. São anticorpos injetados nos pacientes e que agem diretamente nas células danificadas. "O raciocínio dos pesquisadores e dos médicos mudou. Nosso foco não está restrito aos tumores ou aos órgãos. Mas em cada uma das células", explica Frederico Costa, diretor da Telemedicina do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, e do Grupo Brasileiro Oncológico Cooperativo. A mudança de foco no tratamento ganhou novos medicamentos. "O que vai dominar as pesquisas e tratamentos daqui para frente será a 'terapia-alvo', que usa a imunoterapia como método", explica o médico. Na prática, esse tratamento aumenta a imunidade dos pacientes e, ao mesmo tempo, enfraquece as células do tumor. É verdade que, por enquanto, os anticorpos não conseguem destruir sozinhos o câncer. É necessário combinar a 'terapia-alvo' com a quimioterapia. A nova tendência foi apresentada na última semana no simpósio Iberoamericano de Oncologia, em Buenos Aires, na Argentina. Os testes divulgados pelos médicos são de pacientes que não tinham mais resposta à quimioterapia e estavam condenados à morte ou, na melhor das hipóteses, a uma péssima qualidade de vida. "O tratamento conseguiu reverter a resistência e, em alguns casos, permitir que pacientes com câncer colorretal em estágio crítico vivessem mais de um ano em boas condições", explica Heinz-Josef Lenz, diretor do Programa de Oncologia da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos. Preço alto No Brasil, os dois principais medicamentos da imunoterapia ainda não estão à venda nas farmácias. O Avastin inibe a ação de uma proteína responsável pela formação de novos vasos sangüíneos nas células tumorosas. Já foi aprovado pela Agência Nacional de Saúde (Anvisa), mas o governo e o laboratório não chegaram a um consenso sobre o preço, estimado inicialmente em US$ por mês. Já o Erbitux inibe a ação de um fator de crescimento que faz a célula maligna se multiplicar. O processo de registro está atrasado. A Anvisa também está avaliando se permitirá ou não o registro do medicamento biológico no Brasil. O tratamento com Erbitux é caro. Cada ampola custa, em média, US$ 200, e são necessárias pelo menos três por semana. Os dois medicamentos são indicados, por enquanto, para tumores colorretais. Mas, de acordo com Heinz-Josef Lenz, o Erbitux teve sucesso no tratamento do câncer na cabeça e no pescoço. "Do ponto de vista científico, temos base suficiente. Agora, temos que trazer para o mundo real", afirma Costa. "O problema é muito complexo, as armas estão apontadas para a cabeça dos outros e não para quem decide se o remédio será ou não liberado."

3 O oncologista acusa o governo de atrasar a liberação de medicamentos contra o câncer por causa dos altos custos que a permissão pode gerar no sistema público de saúde. De acordo com Sérgio Mishioka, gerente da Anvisa, a demora na liberação não está associada ao preço, mas à metodologia. "Só registramos um remédio quando o estudo estiver completo. Ao contrário dos Estados Unidos, nós não temos aqui a figura do registro temporário", argumenta. Mishioka diz que o governo não vai liberar uma droga sem garantia de que o risco é menorque o benefício. O que vai dominar as pesquisas daqui para frente será a 'terapia-alvo', que usa a imunoterapia como método Frederico Costa, diretor da Telemedicina do Hospital Sírio Libanês O número US$ 4,4 mil É o custo estimado do Avastin, medicamento que inibe a ação de uma proteína responsável pela formação de novos vasos sangüíneos nas células tumorosas A repórter viajou a convite da Merk do Brasil Pesquisas estão avançadas na UnB No que depender dos pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), o Brasil não precisará ficar a mercê das grandes potências para tratar seus pacientes com câncer. O Centro de Nanociências e Nanobiotecnologia, que funciona desde maio de 2004 na UnB, está próximo de colocar o país no centro das terapias modernas de combate a doença. Os estudos seguem a tendência mundial de tratar apenas as células ou órgãos doentes, com a chamada "terapia-alvo", sem atingir todo o sistema imunológico do paciente. Pesquisadores da UnB trabalham desde 1998 no estudo de Fluido Magnético Biocompatível (FMB), composto por partículas magnéticas muito pequenas - para se ter uma idéia, um nanômetro equivale à bilionésima parte do metro. Essas partículas podem, por exemplo, levar o medicamento diretamente para a célula cancerosa, preservando as saudáveis do contato com os conteúdo terapêutico, sempre muito tóxico. Ou seja, se tudo der certo, as células doentes morrerão. As saudáveis, mesmo que vizinhas, nada sofrerão. Em dois anos, os estudos podem estar sendo feito em humanos. O Grupo de Interações Biológicas e Biomateriais, do Instituto de Biologia, liderado pela professora Zulmira Lacava, é responsável por receber o fluido repleto de nanopartículas e determinar seus níveis de toxidade e a compatibilidade da terapia com o paciente. "No início, nosso desafio era diminuir as resistências do organismo às nanopartículas. Agora, conseguimos controlar o tempo que as partículas ficam no corpo das cobaias saudáveis e também diminuir as inflamações que poderiam aparecer", explica Zulmira Lacava. Cobaias Depois de um ano trabalhando com ratinhos de laboratório normais, Zulmira Lacava explica que agora é o momento de começar a aplicar a terapia em animais que desenvolveram tumores espontaneamente, tal qual o homem. "Com cobaias estamos bem, vamos avaliar nesta etapa animais domésticos doentes, como cachorros", afirma a professora. Com o mesmo nível de salinidade e acidez encontrados na corrente sangüínea, imagina-se que o fluido poderá ser administrado, sem problemas, nas veias. No caso do combate ao tumor, anticorpos para a célula cancerosa serão associados às

4 nanopartículas magnéticas e injetados na corrente sangüínea. Os anticorpos presentes no fluido devem grudar na célula atingida pelo tumor. Em seguida, o paciente será exposto a um campo magnético externo que mudará de direção constantemente. O movimento, de uma lado para o outro, faz com que a célula que carrega a partícula magnética acompanhe o campo de força e vibre. A agitação cria um atrito que aumenta a temperatura celular e provoca a morte da célula. Dessa forma, a terapia eliminaria todas as células cancerígenas do corpo humano, sendo mais eficiente que o atual tratamento com cirurgia, radio e quimioterapia. (EK) Oriente-se Grupo Brasileiro Oncológico Cooperativo (Gboc) Criado em 2001, tem como objetivo estruturar, organizar, desenvolver e fomentar a pesquisa clínica oncológica cooperativa no Brasil. No endereço é possível encontrar informações sobre instituições e médicos que realizam pesquisa com novas drogas para câncer Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) Organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, foi fundada em setembro de 2002 e é dirigida por pacientes e familiares de pacientes com linfoma e leucemia. O departamento jurídico da Abrale propõe ações judiciais para a obtenção gratuita de medicamentos e exames. O endereço na internet é: Mais informações: Sistema Nacional de Informação sobre Ética em Pesquisa (Sisnep) Subordinado ao Ministério da Saúde, o sistema de dados via internet permite a pacientes de diversas doenças e seus familiares informações sobre pesquisas envolvendo seres humanos. O endereço eletrônico na internet é Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica (Sbppc) Entidade civil sem fins lucrativos, foi idealizada e fundada em junho de 1999 e é a primeira associação brasileira a se preocupar com os profissionais que, direta ou indiretamente, participam do processo de condução de estudos em seres humanos. No endereço os interessados em participar de testes clínicos podem consultar regras para a realização de estudos e quais são os seus direitos Gratuidade é obrigatória Está na Constituição. A rede pública de saúde tem obrigação de oferecer gratuitamente os medicamentos necessários para o tratamento de doenças, como diabetes, hipertensão e câncer. O artigo 196 não especifica quem é responsável por fornecer o remédio: União, estados ou municípios. Mas define que a saúde é direito de todos e dever do Estado. De modo geral, os medicamentos são oferecidos aos pacientes nos postos e hospitais onde eles estão sendo assistidos. Atualmente, o Ministério da Saúde desenvolve alguns programas para distribuição dos medicamentos mais receitados. Quanto aos medicamentos excepcionais ou de alto custo, cabe aos estados adquirilos e fazer a distribuição. O ministério é quem deve reembolsar parte dos recursos aos estados. A conta é dividida entre os União e estados.

5 Existe uma norma específica para os portadores de câncer. A Portaria 432, de 3 de outubro de 2001, prevê a obrigatoriedade do fornecimento pelo Estado do tratamento a essa doença. (EK)

6 O Globo Rio Petrópolis dá incentivo ao setor hoteleiro A Prefeitura de Petrópolis decidiu não cobrar, por seis meses, o Imposto sobre Serviços (ISS) de hotéis e pousadas. A iniciativa, como informou Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO, é uma forma de ajudar o setor hoteleiro, prejudicado pela ocorrência de casos de febre maculosa. O ISS deixará de ser recolhido já em novembro. A alíquota zero ficará vigente até abril de O anúncio foi feito na abertura de um dos mais importantes eventos turísticos da cidade, o Petrópolis Gourmet, festival gastronômico que reúne 31 restaurantes e 16 chefs convidados. Para o prefeito Rubens Bomtempo, o setor hoteleiro precisa estar unido e ter o apoio necessário para superar este momento. Ele anunciou que, após o período de isenção total do ISS, pretende reduzir o imposto cobrado de hotéis, pousadas e resorts. A alíquota passaria dos atuais 3% cobrados para 2%. Bomtempo afirmou que o turismo é uma das atividades mais importantes e sólidas do município: - Nos últimos quatro anos tivemos verões extremamente problemáticos e, ainda assim, a rede hoteleira cresceu quase 40% entre 1998 e 2004 devido ao potencial da cidade. A equipe de profissionais de saúde trabalha de forma preventiva e esclarecedora no sentido de orientar e tranqüilizar a população. A febre maculosa é uma doença conhecida pelos técnicos da saúde há muitos anos, não é transmissível pelo homem e é de fácil tratamento. A suspensão do ISS foi elogiada por empresários do setor de turismo. - A ação do poder público foi incisiva e rápida - disse Marcos Aurélio D Agosto, do Riverside Park Hotel. Em outra medida para reaquecer o turismo, a prefeitura de Petrópolis anunciou um reforço de R$ 100 mil na programação oficial de Natal que está sendo organizada pela Fundação de Cultura e Turismo. Um milhão de microlâmpadas vão iluminar a cidade durante as festas de fim de ano. Mais dois moradores de Petrópolis - um rapaz de 21 anos e um menino de 8 - estão com suspeita de terem contraído a febre maculosa. Segundo o Ministério da Saúde, a criança está internada num hospital da cidade, enquanto o rapaz está se tratando em casa. Eles são de famílias diferentes. As amostras de sangue dos dois serão enviadas para análise na Fiocruz amanhã, quando deve ser divulgado o resultado dos exames de uma economista de 38 anos que esteve internada com sintomas da doença e já está curada. Além das três pessoas com suspeita de terem contraído a doença, cinco casos foram confirmados. Duas pessoas morreram.

7 Folha de S.Paulo Cotidiano Vigilância libera a reabertura da cozinha de resort em Pernambuco FÁBIO GUIBU DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE A Secretaria da Saúde de Cabo de Santo Agostinho (30 km de Recife) autorizou ontem a reativação dos setores de manipulação de alimentos do resort Blue Tree Park, interditados na noite de quinta-feira, após a constatação de 35 irregularidades em inspeção feita pela Vigilância Sanitária. Há oito dias, uma menina de nove anos que havia ficado hospedada no hotel com os pais, durante um congresso de juízes, morreu, possivelmente de intoxicação alimentar. Dos 11 itens considerados "emergenciais" pela Secretaria da Saúde, nove foram solucionados. Uma das câmaras frigoríficas do resort continua interditada. Na semana passada, a Vigilância Sanitária havia constatado problemas em 35 dos 80 itens inspecionados no hotel. Em 11, a situação foi considerada "emergencial, com riscos iminentes à saúde". A interdição, na noite de quinta, atingiu, além da cozinha central, a padaria, a confeitaria, o açougue, o bar, o restaurante e o setor de frios e verduras do resort. Apesar da autorização para o funcionamento, os 60 funcionários do setor ainda permanecem impedidos de trabalhar no local. Eles terão de aguardar o resultado dos exames médicos realizados na semana passada. O laudo deve sair na próxima semana. Os exames fazem parte da investigação para descobrir a causa da suposta intoxicação que atingiu aproximadamente 70 participantes de um congresso de juízes, realizado no hotel entre os dias 3 e 6. A estudante Bruna Oliveira, de nove anos, filha de um casal de juízes, morreu. Durante os três dias de congresso, foram servidos aos cerca de 700 participantes 516 itens de alimentação. A Vigilância Sanitária, porém, conseguiu amostras apenas de 74 produtos para análise, além de coletar água em 12 pontos diferentes do estabelecimento. O Blue Tree Park, um dos mais luxuosos hotéis do litoral pernambucano -a diária para casal é de R$ 520, mais 5% de taxa de serviço-, continua funcionando. O setor de alimentação foi terceirizado. Em nota, o resort lamentou a morte da menina e informou que está colaborando para a solução do caso.

8 Estado de Minas (MG) Coluna GIRO PELO PAÍS Febre maculosa - Mais dois casos suspeitos Amostras do sangue de um garoto de 8 anos e de um homem de 21, ambos de Petrópolis (RJ), vão ser analisadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os dois apresentam sintomas da febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato-estrela. De acordo com o Ministério da Saúde, o homem e a criança tiveram febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos. O garoto está internado em um hospital da cidade e o homem permanece em casa. Com esses dois casos, sobe para três o número de suspeitas de febre maculosa no estado do Rio de Janeiro. Está prevista para amanhã a divulgação dos resultados da análise feita no sangue de uma mulher de 38 anos, internada na capital fluminense. Os exames das duas possíveis novas vítimas de Petrópolis não têm previsão para ficarem prontos. Ainda segundo o ministério, já há cinco casos confirmados, com duas mortes em todo o estado do Rio. Paraná, Minas Gerais (Juiz de Fora) e Espírito Santo também já registraram casos da doença.

9 Folha de Londrina (PR) Geral Rio tem mais duas suspeitas de maculosa São Paulo- Amostras sanguíneas de um garoto de 8 anos e de um homem de 21, ambos de Petrópolis (RJ) vão ser analisadas pela Fiocruz (Fundação Instituto Oswaldo Cruz). Os dois apresentam sintomas da febre maculosa. De acordo com o Ministério da Saúde, o homem e a criança tiveram febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos. O garoto está internado em um hospital da cidade e o homem permanece em casa. Os dois são de famílias diferentes. Com estes dois casos, sobe para três o números de suspeitas de febre maculosa no Estado do Rio de Janeiro. Está prevista para amanhã a divulgação dos resultados da análise feita no sangue de uma mulher de 38, internada na capital do Estado. Já há cinco casos confirmados em todo o Estado do Rio. Paraná, Minas Gerais e Espírito Santo também já confirmaram casos da doença. A febre maculosa é causada pela bactéria Rickettisia rickettsii, transmitida ao homem pela picada do carrapato-estrela. O carrapato geralmente vive em animais de grande porte, como capivaras e cavalos, mas também pode se alojar em cachorros. A febre maculosa é adquirida depois que a pessoa é picada pelo carrapato-estrela. Folhapress

10 Diário de Pernambuco (PE) Brasil Carrapatos fazem novas vítimas INTERNAÇÃO // Rio tem mais duas suspeitas de febre maculosa. Paraná, Minas Gerais e Espírito Santo já registaram outros casos Rio - Amostras sangüíneas de um garoto de 8 anos e de um homem de 21, ambos de Petrópolis (RJ) vão ser analisadas pela Fiocruz (Fundação Instituto Oswaldo Cruz). Os dois apresentam sintomas da febre maculosa. De acordo com o Ministério da Saúde, o homem e a criança tiveram febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos. O garoto está internado em um hospital da cidade e o homem permanece em casa. Os dois são de famílias diferentes. Com estes dois casos, sobe para três o números de suspeitas de febre maculosa no Estado do Rio de Janeiro. Está prevista para amanhã a divulgação dos resultados da análise feita no sangue de uma mulher de 38 anos, internada na capital do Estado. Os exames das duas possíveis vítimas de Petrópolis não têm previsão para ficar pronto. Ainda segundo o ministério, já há cinco casos confirmados em todo o Estado do Rio. Paraná, Minas Gerais e Espírito Santo também já confirmaram casos da doença. A febre maculosa é causada pela bactéria Rickettisia rickettsii, transmitida ao homem pela picadado carrapato-estrela. O carrapato geralmente vive em animais de grande porte, como capivaras e cavalos, mas também pode se alojar em cachorros. A febre maculosa é adquirida depois que a pessoa é picada pelo carrapato-estrela. Após o contato com a pele humana, o carrapato demora de quatro a seis horas após a picada para passar a bactéria que causa a doença. Os sintomas da febre maculosa são febre alta, dor de cabeça e manchas na pele. Eles levam, em média, de sete a dez dias para se manifestar. Depois do aparecimento dos sintomas, o paciente deve procurar tratamento médico em no máximo uma semana.