4º Congresso Internacional dos Hospitais. Reposicionamento do Hospital no contexto da saúde
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- Maria dos Santos Valente Figueiroa
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1 4º Congresso Internacional dos Hospitais Reposicionamento do Hospital no contexto da saúde
2 Impacto dos grupos de doenças por regiões 60% das mortes são relacionadas com as DCN
3 The top-10 leading causes of death Low-income countries 1. Lower respiratory infections 2. Coronary heart disease 3. Diarrhoeal diseases 4. HIV/AIDS 5. Stroke and cerebrovascular disease 6. Chronic pulmonary disease 7. Tuberculosis 8. Neonatal infections 9. Malaria 10. Premature and low birth weight Middle-income countries 1. Stroke and cerebrovascular disease 2. Coronary heart disease 3. Chronic pulmonary disease 4. Lower respiratory infection 5. Trachea, bronchus, lung cancers 6. Road traffic accidents 7. Hypertensive heart disease 8. Stomach cancer 9. Tuberculosis 10. Diabetes mellitus
4 Qual é a magnitude global de mortes preveníveis, por DCs? 25 million 20 million 15 million 6.1M 10 million 0 1.9M 1.9M 6.0M High-income countries Upper middle-income Lower middle-income Low-income countries Group III - Injuries Low-income countries Group II Other deaths from non-communicable diseases Group II Premature deaths from non-communicable diseases (below the age of 70), which are preventable Group I Communicable diseases, maternal, perinatal and nutritional conditions Source:
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8 Unless effective population-level interventions to reduce obesity are developed, the steady rise in life expectancy observed in the modern era may soon come to an end and the youth of today may, on average, live less healthy and possibly even shorter lives than their parents Olshansky et al. NEJM 2005;352:
9 Mas afinal de que falamos? Doenças crónicas não transmissíveis (DCNs): Doenças cardiovasculares (p.ex. Insuficiência cardíaca, AVC, d. coronária ) Cancros Diabetes Doenças respiratórias crónicas (p. ex. Asma DPOC)
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11 Prevalência da Diabetes
12 Prevalência da Diabetes Verifica-se uma correlação direta entre o aumento da prevalência da Diabetes e o envelhecimento da população
13 Diabetes e Hiperglicemia Intermédia Diabetes + Hiperglicemia Intermédia atinge 38,4% da população adulta
14 Que papel para o Hospital?
15 Hospitalização na Diabetes O número de doentes saídos/internamentos nos hospitais do SNS com a Diabetes como diagnóstico principal mantém estável. O número de doentes saídos/internamentos com Diabetes como diagnóstico associado aumentou 115,2% entre 2000 e 2010.
16 Letalidade intra-hospitalar por Diabetes A letalidade nas pessoas com Diabetes é superior aos valores globais registados para outras doenças.
17 Duração Média dos Internamentos A duração média dos internamentos por Diabetes mantém-se com mais do dobro dos dias de internamento do que a média dos internamentos do SNS.
18 Complicações da Diabetes Amputações O número de amputações major dos membros inferiores, por motivo de Diabetes, diminui ligeiramente desde Pela primeira vez na última década, o número de amputações major é inferior ao número de amputações minor.
19 Complicações da Diabetes Nefropatia
20 Que papel para os Cuidados de proximidade?
21 Diabetes nos Cuidados Primários (USF) Em 2010 nas USF de Portugal Continental encontravam-se registados utentes com Diabetes, num universo de utentes (5,8%).
22 Diabetes nos Cuidados Primários (USF)
23 A que custos?
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25 Custos da Diabetes De acordo com os valores apresentados pela IDF, no 5.º Atlas Mundial da Diabetes, (que corresponde em 2010, a preços correntes, a um valor de por indivíduo) a Diabetes em Portugal em 2010 representa um custo de milhões de euros (para todos os indivíduos com Diabetes entre os anos).
26 Quais as consequências para a acção? Prevenir, prevenir, prevenir!
27 CHD deaths per How do we explain the 80% decline in CHD death? Men Women Year ( ) Icelandic Heart Association 2009
28 Explicação para a queda de 80% mortalidade CV na Islândia Risk Factors worse +9% Obesity (increase) +4% Diabetes (increase) +5% Risk Factors better -86% Cholesterol (diet) -36% Population BP fall -25% Smoking -20% Physical activity - 5% fewer deaths in Treatments -25% AMI treatments -3% Unstable angina -2% Secondary prevention -8% Heart failure -5% Angina:CABG & PTCA -3% Hypertension therapies -2% Statins (primary prevention) -0.5% Unexplained -2%
29 Programa Nacional para a Diabetes A evolução da pandemia da Diabetes impõe a concepção e a implementação de políticas integradas e transversais a vários sectores, ultrapassando a esfera restrita da saúde; A colaboração de todas as entidades ligadas à saúde com o PND é basilar: o Programa não se quer vertical mas transversal a todo o sistema;
30 Programa Nacional para a Diabetes Onde é possível fazer? Prevenção primária combate aos factores de risco modificáveis; Prevenção secundária diagnóstico precoce e tratamento adequado; Prevenção terciária astreio das complicações, tratamento precoce e reabilitação; Gestão integrada da Diabetes coordenação dos diferente níveis de cuidados;
31 Programa Nacional para a Diabetes Acções 2012/2013: Prevenção: Intervenção de sensibilização nas escolas do 1º ciclo sobre Diabetes e estilos de vida saudável Lançamento da campanha de prevenção Stop Diabetes Preparação de Encontro de Autarquias para divulgação de boas práticas na intervenção de promoção de alterações comportamentais na prevenção da Diabetes Gestão Integrada da Diabetes: Promoção da organização de consultas autónomas e multidisciplinares de Diabetes nos CSP e de Unidades de Diabetes nos Hospitais Promoção da constituição de Unidades Coordenadoras Funcionais
32 Programa Nacional para a Diabetes Constrangimentos Efectiva articulação com outras instituições, que lhe permitam intervir na implementação dos seus objectivos, concretamente no que se refere: Às ARS (concretização de objectivos organizacionais e de resultados em saúde); À ACSS (contratualização com as unidades prestadoras de cuidados); Às estruturas prestadoras de cuidados de saúde (qualidade assistencial e resultados em saúde); Ao Ministério da Educação (inclusão da diabetes na formação médica pré-graduada); Aos restantes Programas de intervenção em saúde (desenvolvimento de acções com vista a objectivos comuns).
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