POLÍTICA INDIGENISTA DO AMAZONAS: PERSPECTIVAS E TENDÊNCIAS NO SÉCULO XXI

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1 POLÍTICA INDIGENISTA DO AMAZONAS: PERSPECTIVAS E TENDÊNCIAS NO SÉCULO XXI Marcos Antonio Braga de Freitas* Sumário: 1. Breve Contextualização da Política Indigenista no Cenário Nacional; 2. A Política Indigenista do Amazonas; 3. Princípios Norteadores da Política Indigenista no Estado do Amazonas; 4. Política Indigenista e o Movimento Indígena; Considerações finais; Referências. Resumo: Este ensaio se propõe a perceber o processo de construção da política indigenista, no estado do Amazonas, compreendendo o final do século XX e início do XXI. Procura entender como se dá essa política indigenista a partir de ações pontuais, sejam elas inicialmente no campo da educação e, posteriormente para as áreas de capacitação de lideranças indígenas e, até ser institucionalizada com a criação de órgãos governamentais na própria estrutura organizacional do governo do Amazonas para tratar de assuntos indígenas. Portanto, a análise inicial é construir uma etnografia das ações do governo em atenção aos povos indígenas no âmbito estadual e, perceber até que ponto está sendo implementado uma política indigenista, visando a garantia dos diversos grupos indígenas do Amazonas, bem como a valorização étnico-cultural dessas populações. Palavras-chave: Política Indigenista; Amazônia; Etnografia. Abstract: This essay aims to perceive the process of construction of the Indigenist policy, in the state of Amazonas, from the end of the 20th century to the beginning of the 21st. It seeks to understand how this Indigenist policy happens from prompt actions, whether they being initially in the field of education and, or later on the areas of qualification of indigenous leaderships and, up to when it is institutionalized with the creation of governmental bodies in the proper organizational structure of the government of Amazonas to deal with indigenous subjects. Therefore, the initial analysis aims to construct a ethnography of the government s actions in attention to the indigenous peoples in state sphere and to perceive how far an Indigenist policy is being implemented, aiming at the guarantee of the diverse indigenous groups of Amazonas, as well as the ethnic-cultural valuation of these populations. Key-Words: Indigenist Policy; Amazon; Ethnography. * Professor do Núcleo Insikiran de Formação Superior Indígena da Universidade Federal de Roraima (UFRR). Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). mabfreitas@hotmail.com. Hiléia Revista de Direito Ambietal da Amazônia, n. o 3 jul-dez

2 1. BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO DA POLÍTICA INDIGENISTA NO CENÁRIO NACIONAL Pensar a política indigenista do Amazonas, requer necessariamente, conhecer como foi construída a política em atenção aos índios no plano nacional. O Estado Brasileiro ao longo do século XX formulou uma ação de governo por meio do Serviço de Proteção ao Índio e Localização de Trabalhadores Nacionais SPILTN (1910), convencionado na historiografia de SPI e, depois pela Fundação Nacional do Índio FUNAI (1967) centrada na ideologia integracionista e assimilacionista dos povos indígenas à comunhão nacional, influenciada pelas teorias do Positivismo e do Evolucionismo do século XIX. Nesse sentido, o demarcador dessa nova relação do Estado junto aos povos indígenas se deu através da Constituição Federal de 1988 que reconhece a diversidade cultural dos distintos povos indígenas que vivem no Brasil, podendo usar suas línguas e costumes, reconhecendo a tradicionalidade dos territórios ocupados pelos seus antepassados, bem como de usufruto permanente para a sua sobrevivência física e cultural, conforme determina o artigo 231 da referida Carta Magna. Sabe-se que houve certos avanços, mas ainda há muito a ser feito, conforme afirmam (ARAÚJO; LEITÃO, 2002: 23): A Constituição de 1988 trouxe uma série de inovações ao tratamento da questão indígena, indicando novos parâmetros para a relação do Estado e da sociedade brasileira com os índios. Embora de lá para cá tenha havido avanços significativos na proteção e no reconhecimento dos direitos dos povos indígenas no país, há ainda uma série de pendências que reclamam providências e cuja solução é motivo de intenso debate entre os atores da chamada cena indigenista. Destacar o texto constitucional em relação ao reconhecimento sociocultural dos povos indígenas no cenário brasileiro, como uma conquista de luta do movimento indígena; faz-se necessário é porque em razão de essas populações, historicamente terem sido expropriadas, perseguidas, massacradas pela ação colonialista na tentativa de impor uma ideologia de abranqueamento da sociedade nacional, resquícios de um modelo de ocidentalização 150 Hiléia Revista de Direito Ambietal da Amazônia, n. o 3 jul-dez 2004

3 difundido pelo processo colonizatório europeu para o resto do mundo, a partir do século XV. Ao longo dos 500 anos de contato que marcou a relação de índios com não-índios, é preciso repensar a nova prática da política indigenista que o Estado Brasileiro pensa em implantar e/ou implementar em atenção aos povos indígenas e, nesse aspecto, é necessário notar que o Estatuto do Índio (Lei n.º 6.001/73) ainda está em vigor, haja vista que tramita no Congresso Nacional a elaboração de um novo Estatuto das Sociedades Indígenas 1 e até o prezado momento não foi aprovado pela falta de prioridade na agenda social do governo brasileiro. Nesse sentido, o que vivenciamos é uma nova conjuntura na relação com os indígenas que se mobilizaram e assumiram a discussão de sua autonomia em que o próprio movimento indígena vem a público reivindicar o que é necessário para seu povo ou não, por exemplo, a COIAB (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira) criada em 1989 com o lema unir para organizar, fortalecer para conquistar, isso é o resultado concreto desse movimento que surgiu no final dos anos 70 do século XX e se fortaleceu nos anos 80. Entretanto, não podemos esquecer que nesse processo de articulação e expansão do movimento indígena o apoio que teve do CIMI (Conselho Indigenista Missionário), criado em 1972, órgão ligado à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) para oferecer uma outra ação da Igreja Católica diferente daquela descrita e conhecida pela historiografia (evangelização e catequização) segundo a qual não é preciso maiores detalhes acerca dessa questão. Além de ONGs, de setores específicos de universidades brasileiras, da Associação Brasileira de Antropologia ABA como agentes externos e aliados à causa indígena. 2. A POLÍTICA INDIGENISTA DO AMAZONAS Em se tratando do contexto amazônico que concentra a maior diversidade etno-cultural e populacional dos povos indígenas do Brasil, é 1 Desde 1991 tramita no Congresso Nacional a reformulação do Estatuto das Sociedades Indígenas, recebendo parecer em Sendo tirado da gaveta no ano 2000 por conta do 500 anos do Brasil, mas que até o momento sem votação, porque não integra a agenda social do governo brasileiro. Vale destacar que Interesses econômicos e políticos dos parlamentares brasileiros impedem os avanços na votação e sua regulamentação. Hiléia Revista de Direito Ambietal da Amazônia, n. o 3 jul-dez

4 preciso refletir como o estado do Amazonas vem tratando a temática indígena no contexto de uma ação de governo, visando uma política de valorização e respeito à diversidade cultural, como também propiciar o seu etnodesenvolvimento. Com relação ao conceito de etnodesenvolvimento, este emergiu no debate latino-americano de forma mais consistente em 1981, na cidade de São José da Costa Rica, conforme discussão que Ricardo Verdum vem fazendo a respeito da questão do fomento de políticas públicas para os índios. (Cf. SOUZA LIMA, Antonio Carlos de; BARROSO-HOFFMANN, Maria (Orgs). Etnodesenvolvimento e políticas públicas, 2002, p. 87). Nesse contexto de formulação de políticas públicas que visam o etnodesenvolvimento das comunidades e organizações indígenas, a intervenção do Governo Estadual é notório, pois no final dos anos 90 do século XX e início do XXI surgiu a proposta de se implementar uma política voltada aos povos indígenas do estado do Amazonas, que por meio do Decreto n.º de 04/04/2000, foi criado um Departamento na estrutura organizacional do Poder Executivo, ligado à Secretaria de Estado de Governo para tratar das questões indígenas no âmbito governamental. Em 2001, o referido departamento foi transformado em Fundação Estadual de Política Indigenista FEPI/AM, através da Lei n.º de 04/06/2001 para dar andamento ao projeto de implantação de uma política indigenista para os povos indígenas. Durante o curto período que marcou o processo de intervenção do governo do Amazonas junto aos povos indígenas, algumas atividades foram executadas, tanto em Manaus quanto no interior (priorizando o Alto Solimões, Baixo Amazonas e Alto Madeira), sendo preciso necessária análise e conhecimento do processo de construção dessa política estadual. Diante dessa realidade, algumas ações pontuais nas áreas de educação, cultura e produção foram realizadas, na tentativa de traçar um panorama e dar visibilidade a essa política indigenista, em construção no âmbito do poder executivo estadual. Podemos destacar as seguintes: I Seminário de Educação Escolar Indígena Cultura, Terra e Escola: educação escolar indígena diferenciada, no período de 11 a 14/5/1998. Foi neste seminário que foi criado o Conselho Estadual de Educação Escolar Indígena do Amazonas CEEI/AM; 152 Hiléia Revista de Direito Ambietal da Amazônia, n. o 3 jul-dez 2004

5 II Seminário de Educação Escolar Indígena no Estado do Amazonas Educação Escolar Indígena: um direito, uma conquista, 18 e 19/09/2000; I Semana dos Povos Indígenas Encontro de Culturas, 15 a 22/04/2001 (este evento nasceu da iniciativa das organizações e instituições governamentais de apoio ao índio, com o objetivo de promover a unidade nas ações, respeitando a autonomia de cada instituição e a cultura dos diferentes povos indígenas que habitam o Amazonas); I Feira Cultural Indígena Sustentabilidade às Comunidades Indígenas (artesanato, gastronomia, literatura, música, dança, shows), 13 a 15/12/2001; Semana dos Povos Indígenas Direitos e Cidadania, 15 a 19/04/2002; 1.ª Conferência de Pajés Biodiversidade e Direito de Propriedade Intelectual: proteção e garantia do conhecimento tradicional, 22 a 25/08/2002 (é importante destacar que neste evento foi elaborado a Carta de Manaus a idéia é reunir pajés e especialistas num espaço onde possam ser discutidas e formuladas políticas públicas de valorização do conhecimento tradicional desses povos [indígenas] como valor estratégico ao desenvolvimento sustentável do país); Semanas dos Povos Indígenas Lutando e Conquistando Espaços, 14 a 19/04/2003; Semana dos Povos Indígenas do Amazonas 2004 Povos Indígenas no Brasil de Todos, 02 a 19/4/2004. Essas ações pontuais, de uma certa forma, vêm corroborar para a formulação da política indigenista estadual, porque estes eventos envolvem órgãos governamentais e organizações indígenas, com suas experiências e olhares analíticos sobre a problemática da questão indígena. E assim, estão direta e indiretamente contribuindo para o aperfeiçoamento de uma proposta de política indigenista que está sendo gestada por meio dessas atividades; refletindo um momento ímpar para a história, ou seja, uma forma diferente de intervenção do Estado na relação com os indígenas, sem preconizar a priori um neocolonialismo. Hiléia Revista de Direito Ambietal da Amazônia, n. o 3 jul-dez

6 3. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA POLÍTICA INDIGENISTA NO ESTADO DO AMAZONAS Com o intuito de implantar e solidificar uma política indigenista em atenção aos povos indígenas do Amazonas, foi que o governo estadual elaborou uma proposta inicial tornando-a uma Declaração de Princípios, sendo ratificada na reunião do Conselho Estadual de Educação Escolar Indígena do Amazonas, realizada no município de Barcelos, região do Médio Rio Negro, como parte integrante de reuniões itinerantes para envolver os atores sociais diretamente interessados na construção dessa política oficial. Todo este processo mostra a construção de um novo modelo de indigenismo para o Amazonas. Vejamos na íntegra essa proposta que contém os princípios norteadores para a base de formulação da política indigenista estadual: Declaração de Princípios entre Governo do Amazonas e Povos Indígenas Novos Parâmetros para a Política Indigenista A Fundação Estadual de Política Indigenista do Amazonas (FEPI-AM) 2 e os Povos Indígenas que vivem no Amazonas celebraram, em Manaus, no dia 17 de setembro de 2001, esta Declaração de Princípios, sendo a mesma aprovada pelo Conselho Estadual de Educação Escolar Indígena (CEEI-AM), em reunião ordinária do dia 21 de setembro de 2001, com o objetivo de instituir Novos Parâmetros para a Política Indigenista do Amazonas, nos seguintes termos: 1. Ampliar espaços, promover discussões e articular as instituições governamentais com as comunidades indígenas para garantir os direitos constitucionais desses povos, no contexto das políticas públicas; 2. Analisar as políticas públicas promovidas pelo Governo e as propostas das Organizações Indígenas, quanto à eficácia de suas ações, à qualidade dos serviços prestados e ao uso adequado dos recursos naturais, em benefício das comunidades indígenas; 2 Hoje a FEPI está ligada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS). Em 2004 passa-se a chamar Fundação Estadual dos Povos Indígenas FEPI, elaborando o Programa Amazonas Indígena para dar sustentabilidade aos povos indígenas do estado por meio de ações como saúde, segurança alimentar, proteção territorial e ambiental, cursos e projetos econômicos e produtivos. 154 Hiléia Revista de Direito Ambietal da Amazônia, n. o 3 jul-dez 2004

7 3. Promover intercâmbio entre as comunidades indígenas e os formuladores de políticas públicas, no que diz respeito à valorização das formas de saber e à apropriação de novas tecnologias, promotoras do etnodesenvolvimento; 4. Promover a participação efetiva das mulheres indígenas nas decisões das políticas públicas, fortalecendo suas organizações sociais; 5. Implementar programas interinstitucionais do Governo do Estado, com o objetivo de combater a violência, o preconceito, a discriminação étnica e a exclusão social das comunidades indígenas; 6. Criar um Fórum permanente entre o Governo, Organizações Indígenas e Organizações Não Governamentais (ONGs), para discussão de propostas e de estratégias que promovam o etnodesenvolvimento; 7. Desenvolver programas em parceria com as Comunidades Indígenas e Organizações Não Governamentais, garantindo o acesso da criança indígena às ações de política pública; 8. Assessorar as Comunidades Indígenas quanto aos seus direitos de propriedade intelectual, acompanhando e promovendo pesquisas científicas; 9. Fortalecer as Organizações Indígenas, avaliando e ampliando as políticas públicas quanto à continuidade de suas ações; 10. Promover o etnodesenvolvimento, tendo como base a Educação Escolar Indígena Diferenciada, implementando ações que garantam a demarcação de suas terras, a autonomia dos povos indígenas e a valorização da participação comunitária, assegurando a reprodução física e cultural dos povos indígenas. 11. Respeitar as culturas indígenas, reconhecendo suas crenças, seus costumes e suas tradições garantidos na Constituição Federal. Estes princípios vêm oferecer o parâmetro inicial para discutir a real política que se pretende criar para os povos indígenas no âmbito do poder executivo do Amazonas. Para uma análise, estes precisam ser revistos e discutidos criticamente com as comunidades e organizações indígenas para concretizar ao final uma versão que esteja contemplando no bojo desses princípios norteadores; as necessidades de auto-sustentabilidade e autonomia Hiléia Revista de Direito Ambietal da Amazônia, n. o 3 jul-dez

8 que o próprio movimento indígena defende e preconiza em sua bandeira de luta e defesa de suas terras e direitos sociais e culturais. 4. POLÍTICA INDIGENISTA E O MOVIMENTO INDÍGENA Dando continuidade a essa política indigenista, é que o atual governo estadual nomeou para diretor-presidente da FEPI, uma liderança indígena 3 para assumir a gestão do referido órgão. Portanto, um aspecto inovador nessas relações alternativas de um modelo diferente de pensar a política indigenista que está sendo pensada no cenário nacional, sem a pretensão de um colonialismo resultado de uma visão etnocêntrica de tratar o outro o diferente como um ser culturalmente inferior. É visível que, a cada ano, se passa à construção de um novo modelo de política indigenista por parte dos governantes ao formular uma ação de governo a partir do envolvimento dos indígenas na participação das decisões governamentais para legitimar tal política. E isso só é possível quando consegue materializar, não só através de eventos específicos, mas acima de tudo com a participação efetiva dos próprios indígenas nas instâncias deliberativas do governo. Neste caso específico, de uma liderança indígena à frente do órgão estadual, criado com a finalidade de instaurar uma ação de governo voltada aos povos indígenas, nada mais coerente e legítimo que colocar nos quadros do poder administrativo do Estado esses atores como pessoas interessadas na melhoria de suas comunidades e terras indígenas. Vejamos como o indígena Bonifácio Baniwa destaca esse reconhecimento: Houve um avanço na nossa luta. A criação da Fepi e do Conselho de Educação da Escola Indígena foram conquistas do movimento indígena, que vinha lutando ao longo desses anos, e o Governo passado reconheceu isso. No entanto, não sendo dirigido pelos próprios índios diretamente envolvidos no movimento indígena. 3 Fato curioso, que essa liderança, vem da região que apresenta a maior diversidade de povos indígenas do Amazonas, a bacia do rio Negro, que abrange os municípios de São Gabriel da Cachoeira, Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro e Novo Airão, historicamente tendo um movimento indígena atuante, como exemplo a criação da FOIRN Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro, em 1987, bem antes da própria COIAB, que é de Terá sido essa atitude uma estratégia política do governo estadual ou uma forma de reconhecimento desse movimento e o papel do mesmo para implementar uma política indigenista no estado? 156 Hiléia Revista de Direito Ambietal da Amazônia, n. o 3 jul-dez 2004

9 Já o atual Governo reconhece isso através da nossa presença, fazendo parte do Governo dele, (Jornal A Crítica, p. 3, 19/4/2003). Nesse processo de inserção de indígenas na administração pública do governo estadual acabam sendo contratados pelo estado, estes assumem o papel de interlocutores no âmbito do governo ao discutir e formular políticas indigenistas. Quanto a este aspecto, Antônio Brand (2002: 35) conclui Nessa nova postura do Estado, adquire relevância o crescente número de representantes indígenas contratados como funcionários nos diversos níveis da burocracia, fazendo co quem o próprio índio passe a ser o interlocutor do Estado nas questões referente à política indigenista. Isso vale em nível estadual, no caso aqui em análise em que o Governo do Amazonas coloca à frente do órgão indigenista uma liderança indígena para fazer a gestão da política oficial, mostrando talvez que esteja construindo um novo diálogo com os povos indígenas. Ao envolver lideranças indígenas na esfera administrativa pretende-se mostrar a sociedade em geral que tem respeitado e acatado aos interesses dos índios. Além da participação direta dos indígenas no poder público, é preciso destacar as experiências de autonomia que o próprio movimento indígena vem vivenciando nos últimos anos, tendo em vista a sustentabilidade econômica e social. Neste caso, pode-se destacar: a Associação das Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro (AMARN), quer dizer (NUMIA KURÁ, na língua Tukano grupo de mulheres ), a Associação de Produção e Cultura Yakinõ (na língua Hixkaryana significa trabalho coletivo ), como também os eventos de grande porte como o I Encontro dos Indígenas da Cidade de Manaus, 01 a 03/03/2002, saindo um manifesto para buscar soluções aos problemas que afetam os índios, que vivem no contexto urbano. Também foi realizado o I Encontro das Mulheres Indígenas da Amazônia, entre os dias 26 a 29/06/2002, em Manaus, para discutir o papel da mulher indígena no movimento da região amazônica e em nível nacional. Hiléia Revista de Direito Ambietal da Amazônia, n. o 3 jul-dez

10 Além da política indígena, é importante lembrar a experiência do PDPI / MMA, 4 sendo um projeto que apóia atividades nas comunidades indígenas da Amazônia Legal, financiado pelo Governo Federal/GTZ-República Federativa da Alemanha, por meio de ações que contemplem: Fortalecimento do modo de vida de cada povo indígena, sua cultura, sua organização social e política e os conhecimentos que têm da natureza; Desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis, melhorando, assim, as condições de vida dos povos indígenas da Amazônia Legal e garantindo o uso exclusivo dos recursos naturais em suas terras; Proteção dos territórios indígenas da Amazônia Legal. A ação de fortalecimento da identidade cultural é exemplificada com a edição do CD de músicas indígenas (União dos Povos, envolvendo Tikuna, Tukano e Sateré), lançado em Manaus, no ano de 2003, resultado da cooperação entre COIAB e PDPI/MMA. Esse momento, mostra-se como algo positivo, a relação do Estado com os Povos Indígenas merece uma discussão, pois as diretrizes do movimento indígena são assumidas por meio de políticas públicas está presente no discurso das lideranças indígenas, pode-se destacar o pensamento do ex-dirigente da COIAB, a liderança indígena Euclides Pereira, 5 do povo Macuxi, de Roraima ao afirmar: Vejo com otimismo a situação indígena [no Brasil]. Durante muito tempo, chegamos a pensar que a nossa cultura não tinha nenhum valor. Hoje não é mais assim. Como todo grupo étnico, temos os nossos problemas, e a nossa evolução. Durante esse tempo, também fomos evoluindo, como qualquer outro povo, mas do nosso jeito. Valorizando a nossa cultura, mostramos que também temos as nossas descobertas e que podemos muito contribuir para a sociedade brasileira. Temos nossa medicina 4 Cf. Projeto Demonstrativos dos Povos Indígenas PDPI. Informações Básicas e Formulário para a Apresentação de Projetos. Brasília: MMA, s/d. 5 É aluno regularmente matriculado no Curso de Licenciatura Intercultural, do Núcleo Insikiran de Formação Superior Indígena da UFRR. 158 Hiléia Revista de Direito Ambietal da Amazônia, n. o 3 jul-dez 2004

11 tradicional, nossa arte, nossa música. Fazemos parte do povo brasileiro. (Revista Amazônia Vinte Um. 2000:9). Nesse contexto, as organizações indígenas têm papéis imprescindíveis na construção dessa política indigenista e os eventos também refletem o amadurecimento político de sua autonomia e alteridade cultural nas questões que são pertinentes ao seu povo. Portanto, os governos precisam ouvir as lideranças e comunidades na criação de uma ação governamental, cabendo aos gestores públicos conhecer a política do movimento indígena para formular sua proposta de intervenção assim consolidando a efetiva participação de indígenas nas ações de políticas públicas. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante desse contexto, através dessas ações pontuais que foram realizadas para os povos indígenas é possível perceber que o estado do Amazonas está formulando uma nova relação com essas populações, quando dá um passo diferente no sentido de propor um diálogo intercultural. Além deste provável diálogo, é preciso que o governo elabore uma política que realmente atenda as reais necessidades das populações indígenas, visto que os próprios atores sociais são sujeitos partícipes do novo processo instaurado como desafiador tanto para os povos indígenas como para o próprio governo estadual. Nesse sentido, essas ações mostram algumas das perspectivas que o movimento indígena formula como sua política e, ao mesmo tempo vislumbra prováveis tendências que estão sendo criadas e/ou pensadas em atenção aos índios do Amazonas, no âmbito do poder executivo. É preciso ressaltar que a própria história vai mostrar se os resultados serão satisfatórios ou não, com o objetivo de ir ao encontro do etnodesenvolvimento reivindicado pelos povos indígenas ou apenas o governo estadual se utiliza dessas ações para construir um diálogo de aliança política com os índios para afirmar que tem uma política indigenista definida e concreta, assumindo uma perspectiva de valorização e garantia dos direitos indígenas. Hiléia Revista de Direito Ambietal da Amazônia, n. o 3 jul-dez

12 REFERÊNCIAS AMAZÔNIA Vinte e Um. Ano 2, n.º 7. Manaus AM, abril de ARAÚJO, Ana Valéria; LEITÃO, Sérgio. Direitos indígenas: avanços e impasses pós In: SOUZA LIMA, Antonio Carlos de; BARROSO- HOFFMANN, Maria (Orgs). Além da tutela. Rio de Janeiro: Contra Capa, LACED-MN/UFRJ, p BRAND, Antônio. Mudanças e continuísmos na política indigenista pós In: SOUZA LIMA, Antonio Carlos de; BARROSO-HOFFMANN, Maria (Orgs). Estado e povos indígenas. Rio de Janeiro: Contra Capa; LACED- MN/UFRJ, p BRASIL. Projetos Demonstrativos dos Povos Indígenas PDPI. Informações Básicas e Formulário para Apresentação de Projetos. Brasília: MMA, s/d.. Sociedades indígenas e a ação do governo. Brasília: Presidência da República, Legislação indigenista brasileira e normas correlatas. 2. ed. Brasília: FUNAI/CGDOC, Edvard Dias Magalhães (Org.) OLIVEIRA, João Pacheco de (Org.). Indigenismo e territorialização. Poderes, rotinas e saberes coloniais no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Contra Capa, O nosso governo: os Ticuna e o regime tutelar. São Paulo: Marco Zero; Brasília: MCT-CNPq, RIBEIRO, Darcy. Os índios e a civilização. São Paulo: Companhia das Letras, ROCHA, Leandro Mendes. A política indigenista no Brasil: Goiânia: Editora UFG, SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés de. O renascer dos povos indígenas para o Direito. Curitiba: Juruá, SOUZA LIMA, Antonio Carlos de. Um grande cerco de paz. Poder tutelar, indianidade e formação do Estado no Brasil. Petrópolis: Vozes, Hiléia Revista de Direito Ambietal da Amazônia, n. o 3 jul-dez 2004

13 SOUZA LIMA, Antonio Carlos de; BARROSO-HOFFMANN, Maria (Orgs). Etnodesenvolvimento e políticas públicas. Rio de Janeiro: Contra Capa, Estado e povos indígenas. Rio de Janeiro: Contra Capa; LACED- MN/UFRJ, Além da tutela. Rio de Janeiro: Contra Capa, LACED-MN/UFRJ, VERDUM, Ricardo. Etnodesenvolvimento e mecanismos de fomento do desenvolvimento dos povos indígenas: a contribuição do subprograma Projetos Demonstrativos (PDA). In: SOUZA LIMA, Antonio Carlos de; BARROSO-HOFFMANN, Maria (Orgs). Etnodesenvolvimento e políticas públicas. Rio de Janeiro: Contra Capa; LACED-MN/UFRJ, p Hiléia Revista de Direito Ambietal da Amazônia, n. o 3 jul-dez

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