SINOPSE DE CLIPPING SEMANAL SINDISIDER PERÍODO DE 03 A 07 DE FEVEREIRO DE 2014

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1 SINOPSE DE CLIPPING SEMANAL SINDISIDER PERÍODO DE 03 A 07 DE FEVEREIRO DE 2014 Esta semana, destaque para duas reportagens: Comportamento do preço da barra chata no ano de 2013, do portal Infomet, e Siderurgia: dólar acima de R$ 2,60 abre espaço para reajuste de aço, da Agência CMA. Ambas são resultado de solicitação de imprensa atendida pela SD&PRESS Consultoria e citam o Sindisider/INDA como fonte. A primeira notícia aborda o preço da barra chata, que sofreu variação de aproximadamente 20%, em 2013, por conta da influência da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O veículo entrevistou o superintendente do Sindisider, Gilson Santos Bertozzo, que afirma que a entidade é contra a legislação que penaliza o setor. O texto foi reproduzido nos sites CostDrivers, Sicetel e Ciatel. Já a agência CMA, enfatiza a possibilidade de alta do dólar (de R$2,40 a R$2,60), o que abre espaço para o reajuste do aço, favorecendo o mercado doméstico. A jornalista Paula Pereira entrevistou Carlos Jorge Loureiro, presidente do Sindisider/INDA, que declarou que, com a tendência de dólar pressionado e bem menos estável que no ano passado, a expectativa é que as importações de aços planos caíam cerca de 30% esse ano. Em setor, destaque para a notícia do Fórum Internacional de Aço Inoxidável (ISSF, sigla em inglês), que divulgou dados que mostram que a produção mundial bruta de aço inoxidável cresceu 5,5% nos nove primeiros meses de 2013 na comparação ano a ano. A produção para os primeiros nove meses de 2013 totalizou 28 milhões de toneladas métricas, mais 1,4 milhões de toneladas em comparação com o mesmo período de Ainda em mercado, a agência Reuters aborda o salto na produção chinesa de aço inoxidável, o que levou a produção global do insumo a um recorde no terceiro trimestre do ano passado, somando 9,3 milhões de toneladas no período. Os dados também são do ISSF. Boa leitura!

2 1- SINDISIDER COMPORTAMENTO DO PREÇO DA BARRA CHATA NO ANO DE 2013 O preço da barra chata, mais comumente usada em grades e portões, esquadrias, máquinas, implementos agrícolas e rodoviários, e na indústria mecânica em geral, variou em aproximadamente +20% em O produto começou o ano sendo vendido na distribuição de aço a R$ 2,85 o kilo, com ICMS de 18% e fechou o ano negociado a R$ 3,48 o kilo. Neste período a barra chata (referência A-36 2 x 1/4) teve sua máxima em novembro atingindo R$ 3,50 o kilo e sua mínima em janeiro (R$ 2,85). Em 2012 o produto teve sua máxima na casa dos R$ 2,89 em setembro. Hoje a mercadoria está sendo vendida na rede de distribuição ao preço de R$ 3,56, já incluso a cobrança do IPI de 5%. Cobrança do IPI Antes isenta, a partir de 1º de janeiro a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) passou a ser cobrada para barras chatas. A mudança ocorreu quando a classificação da Nomenclatura Comum do Mercosul NCM da barra chata foi alterada de para / Segundo Gilson Santos Bertozzo, representante do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Produtos Siderúrgicos Sindisider, esta elevação de custo, com base em uma interpretação técnica, acaba com a competitividade do produto. Somos (Sindisider) contra esta legislação que penaliza a nossa cadeia. A mudança de classificação não deve mudar a alíquota do produto, declara. De acordo com Bertozzo, o Sindisider está estudando a medida, avaliando sua legalidade, e a partir dos resultados deverá tomar medidas cabíveis para impugná-la.

3 COMPORTAMENTO DO PREÇO DA BARRA CHATA NO ANO DE 2013 O preço da barra chata, mais comumente usada em grades e portões, esquadrias, máquinas, implementos agrícolas e rodoviários, e na indústria mecânica em geral, variou em aproximadamente +20% em O produto começou o ano sendo vendido na distribuição de aço a R$ 2,85 o kilo, com ICMS de 18% e fechou o ano negociado a R$ 3,48 o kilo. Neste período a barra chata (referência A-36 2 x 1/4) teve sua máxima em novembro atingindo R$ 3,50 o kilo e sua mínima em janeiro (R$ 2,85). Em 2012 o produto teve sua máxima na casa dos R$ 2,89 em setembro. Hoje a mercadoria está sendo vendida na rede de distribuição ao preço de R$ 3,56, já incluso a cobrança do IPI de 5%. Cobrança do IPI Antes isenta, a partir de 1º de janeiro a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) passou a ser cobrada para barras chatas. A mudança ocorreu quando a classificação da Nomenclatura Comum do Mercosul NCM da barra chata foi alterada de para / Segundo Gilson Santos Bertozzo, representante do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Produtos Siderúrgicos Sindisider, esta elevação de custo, com base em uma interpretação técnica, acaba com a competitividade do produto. Somos (Sindisider) contra esta legislação que penaliza a nossa cadeia. A mudança de classificação não deve mudar a alíquota do produto, declara. De acordo com Bertozzo, o Sindisider está estudando a medida, avaliando sua legalidade, e a partir dos resultados deverá tomar medidas cabíveis para impugná-la. Link:

4 COMPORTAMENTO DO PREÇO DA BARRA CHATA NO ANO DE 2013 O preço da barra chata, mais comumente usada em grades e portões, esquadrias, máquinas, implementos agrícolas e rodoviários, e na indústria mecânica em geral, variou em aproximadamente +20% em O produto começou o ano sendo vendido na distribuição de aço a R$ 2,85 o kilo, com ICMS de 18% e fechou o ano negociado a R$ 3,48 o kilo. Neste período a barra chata (referência A-36 2 x 1/4) teve sua máxima em novembro atingindo R$ 3,50 o kilo e sua mínima em janeiro (R$ 2,85). Em 2012 o produto teve sua máxima na casa dos R$ 2,89 em setembro. Hoje a mercadoria está sendo vendida na rede de distribuição ao preço de R$ 3,56, já incluso a cobrança do IPI de 5%. Cobrança do IPI Antes isenta, a partir de 1º de janeiro a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) passou a ser cobrada para barras chatas. A mudança ocorreu quando a classificação da Nomenclatura Comum do Mercosul NCM da barra chata foi alterada de para / Segundo Gilson Santos Bertozzo, representante do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Produtos Siderúrgicos Sindisider, esta elevação de custo, com base em uma interpretação técnica, acaba com a competitividade do produto. Somos (Sindisider) contra esta legislação que penaliza a nossa cadeia. A mudança de classificação não deve mudar a alíquota do produto, declara. De acordo com Bertozzo, o Sindisider está estudando a medida, avaliando sua legalidade, e a partir dos resultados deverá tomar medidas cabíveis para impugná-la. Link:

5 COMPORTAMENTO DO PREÇO DA BARRA CHATA NO ANO DE 2013 O preço da barra chata, mais comumente usada em grades e portões, esquadrias, máquinas, implementos agrícolas e rodoviários, e na indústria mecânica em geral, variou em aproximadamente +20% em O produto começou o ano sendo vendido na distribuição de aço a R$ 2,85 o kilo, com ICMS de 18% e fechou o ano negociado a R$ 3,48 o kilo. Neste período a barra chata (referência A-36 2 x 1/4) teve sua máxima em novembro atingindo R$ 3,50 o kilo e sua mínima em janeiro (R$ 2,85). Em 2012 o produto teve sua máxima na casa dos R$ 2,89 em setembro. Hoje a mercadoria está sendo vendida na rede de distribuição ao preço de R$ 3,56, já incluso a cobrança do IPI de 5%. Cobrança do IPI Antes isenta, a partir de 1º de janeiro a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) passou a ser cobrada para barras chatas. A mudança ocorreu quando a classificação da Nomenclatura Comum do Mercosul NCM da barra chata foi alterada de para / Segundo Gilson Santos Bertozzo, representante do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Produtos Siderúrgicos Sindisider, esta elevação de custo, com base em uma interpretação técnica, acaba com a competitividade do produto. Somos (Sindisider) contra esta legislação que penaliza a nossa cadeia. A mudança de classificação não deve mudar a alíquota do produto, declara. De acordo com Bertozzo, o Sindisider está estudando a medida, avaliando sua legalidade, e a partir dos resultados deverá tomar medidas cabíveis para impugná-la. Fonte: Infomet Link:

6 2 - INDA SIDERURGIA: DÓLAR ACIMA DE R$ 2,60 ABRE ESPAÇO P/ REAJUSTE DE AÇO São Paulo, 31 de janeiro de A recente disparada do dólar ante o real, sendo negociado acima de R$ 2,40, elevou a barreira para a entrada de aço importado, já tornando o aço doméstico mais vantajoso, mas só deve abrir espaço para um novo reajuste dos preços de aços planos no Brasil caso a divisa atinja o patamar dos R$ 2,60, apontam especialistas do setor. "Essa questão cambial é complicada, o prêmio hoje do aço doméstico não está muito bom, mas sem dúvida essa alta pode abrir espaço para aumentar o preço no mercado interno. Vejo esse movimento acontecendo se o dólar subir para R$ 2,50 e R$ 2,60", diz Pedro Galdi, estrategista-chefe da SLW. Carlos Loureiro, presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), também acredita num espaço para um novo reajuste de preços de aços planos com o câmbio na casa dos R$ 2,60, mas não espera que qualquer aumento aconteça ainda no primeiro trimestre deste ano, uma vez que novos preços acabaram de ser implantados. "Não vejo reajustes no curto prazo e na pior ou melhor das hipóteses - o dólar pode chegar nos R$ 2,60. Se isso acontecer, há espaço para um novo reajuste de 6% a 7% de aços planos, mas não agora", observa Loureiro. Cenário As usinas siderúrgicas do segmento de aços planos implementaram reajustes de preço na faixa de 6% a 7,5% em janeiro para a rede de distribuidores e teriam também elevado em cerca de 12% os preços para as montadoras no mesmo período, acompanhando a alta do dólar que, somente no quarto trimestre de 2013, subiu 6,36%, passando de R$ 2,2160 para R$ 2,3570. Até ontem, a moeda já subiu em ,46%, encerrando cotada a R$ 2,4150. O boletim Focus, pesquisa realizada com economistas pelo Banco Central da última segunda-feira aponta um projeção de dólar em R$ 2,45 para o final de Algumas casas chegam a projetar até R$ 2,75. Tanto Galdi, quanto Loureiro ressaltam que o cenário externo é de preços internacionais de aço mais estáveis. "Qualquer movimento de preços domésticos deve vir da variação cambial do que do preço de aço lá fora", aponta o estrategista-chefe da SLW.

7 Segundo o presidente do Inda, com a tendência de dólar pressionado e bem menos estável que no ano passado, a expectativa é que as importações de aços planos caíam cerca de 30% esse ano. Para que a importação valer a pena, é preciso fazer hedge cambial e o custo encarece mais a operação. "O aço importado só chega em cinco meses, a única condição para importar é fazer hedge e isso tem um custo de mais cerca de 5% a 6%, além de consumir o limite de crédito, já que é um risco que se assume com o banco. O prêmio do aço importado com isso fica negativo", explica Loureiro. Paula Pereira / Agência CMA

8 2 SETOR LUCRO DE SIDERÚRGICA JFE TRIPLICA, EMPRESA PREVÊ PRODUÇÃO MAIOR A JFE Holdings, segunda maior siderúrgica do Japão, afirmou nesta sexta-feira que vai aumentar a produção de aço bruto em 1 milhão de toneladas no próximo ano fiscal depois que o lucro recorrente do último trimestre disparou três vezes puxado por forte demanda doméstica. O lucro recorrente da JFE no terceiro trimestre fiscal subiu para 50,33 bilhões de ienes (490 milhões de dólares) ante 18,78 bilhões no mesmo período do ano anterior, afirmou a empresa. A produção da siderúrgica no ano que se encerra em 31 de março deve subir cerca de 4 por cento, para perto de 29 milhões de toneladas, maior nível em seis anos. A JFE informou que vai ampliar mais sua produção no ano fiscal de 2014/2015. "A demanda doméstica está subindo. Queremos produzir 30 milhões de toneladas de aço bruto no próximo ano fiscal", disse o vice-presidente financeiro, Shinichi Okada, a jornalistas. "A demanda de construção e infraestrutura continua sólida. Um aumento de imposto sobre vendas pode atingir os licenciamentos de veículos, mas a demanda de estaleiros está se recuperando", disse o executivo. A JFE é a nona maior produtora de aço bruto do mundo em volume e manteve previsão de lucro recorrente no ano que se encerra em março de 170 bilhões de ienes. Link:

9 CHINA LIDERA PRODUÇÃO GLOBAL DE AÇO INOXIDÁVEL A RECORDE Um salto na produção chinesa de aço inoxidável levou a produção global do insumo para um recorde no terceiro trimestre de 2013, apesar da fraca demanda e dos preços sob pressão, segundo um relatório do setor divulgado nesta terça-feira. A produção de aço inox mundial somou 9,3 milhões de toneladas no trimestre, recorde para o período, segundo dados preliminares do Fórum Internacional de Aço Inoxidável (ISSF). Nos primeiros nove meses de 2013, a produção global subiu 5,5 por cento, para 28 milhões de toneladas, puxada por alta de 15 por cento na produção chinesa, que representa quase metade da produção mundial. "Temos uma recuperação global este ano (...) mas temos também uma maior disponibilidade de metal asiático, então isso não cai bem para uma recuperação de preços", disse o analista sênior da consultoria CRU Mark Beveridge. Essa disponibilidade se traduz em exportações mais fortes da China, forçando produtores ao redor do mundo a reduzirem produção e preços para competirem melhor com uma enxurrada de oferta chinesa barata. Link:

10 GERDAU PREVÊ REDUÇÃO DE 2,5% NO CONSUMO DE ENERGIA ATÉ O FINAL DE 2014 A Gerdau pretende alcançar até o final de 2014 uma redução de 2,5% no consumo total de energia da sua produção de aço no Brasil, o que representa uma economia de cerca de R$ 40 milhões. Para obter esse resultado, a Empresa desenvolve, desde 2012, um projeto-piloto de eficiência energética em todas as unidades industriais no País para aumentar a economia de energia em equipamentos auxiliares ao processo produtivo do aço, que representam aproximadamente 40% do consumo de suas operações. Até o final de 2013, o programa já possibilitou uma economia de R$ 36 milhões. O projeto está alinhado ao Plano Nacional de Eficiência Energética estabelecido pelo Ministério de Minas e Energia, que tem como meta reduzir 10% do consumo de energia até Atualmente, o Brasil se encontra no ranking dos 10 países que mais consomem energia no mundo, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia. Entre os grupos de consumidores, a indústria responde por aproximadamente 35% do uso energético no país. A crescente expansão do consumo de energia, embora reflita o aquecimento econômico, alerta para a importância de iniciativas que colaborem com a preservação de recursos e reduzam o impacto ambiental. Nesse sentido, o projeto desenvolvido pela Gerdau contribui com a melhora desse cenário e para a sustentabilidade do setor de energia do país, já que visa ampliar a eficiência energética da Empresa por meio do aperfeiçoamento e otimização de seus processos industriais. Para implantar o projeto, a Gerdau estabeleceu um sistema de governança para definir os papéis e as responsabilidades dos profissionais envolvidos, bem como garantir o acompanhamento dos resultados. Em seguida, equipes de todas as unidades industriais do Brasil, incluindo colaboradores e organizações parceiras, realizaram diagnósticos de oportunidades de economia, que foram transformados em mais de 1,3 mil ações. Além do Brasil, o projeto-piloto já está sendo aplicado nas unidades da Gerdau nos Estados Unidos. Em 2014, o programa será expandido para outros países, a começar pelas operações no México e na Colômbia.

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12 PRODUÇÃO MUNDIAL DE AÇO INOXIDÁVEL NO 3º TRIMESTRE DE 2013: MAIOR 3º TRIMESTRE DE TODOS OS TEMPOS, MAS COM DIFERENTE DESENVOLVIMENTO REGIONAL Dados preliminares divulgados pelo International Stainless Steel Forum (ISSF) mostram que a produção mundial bruta de aço inoxidável cresceu 5,5% nos primeiros 9 meses de 2013 na comparação ano a ano. A produção para os primeiros nove meses de 2013 totalizou 28 milhões de toneladas métricas, mais 1,4 milhões de toneladas em comparação com o mesmo período de A produção no 3º trimestre de 2013 foi de 9,3 milhões de toneladas, um novo melhor 3º trimestre de todos os tempos. No entanto diferenças significativas no desenvolvimento regional prevaleceram. Ásia, excluindo a China registrou uma produção bruta de aço inoxidável de 6,5 milhões de toneladas durante os três primeiros trimestres de 2013, significando um decréscimo de 1,4% na comparação com o ano anterior. O desenvolvimento desta região apresenta um quadro misto que varia de + 5 % (Índia) a -6% (Taiwan, China). Na República Popular da China a produção de aço inoxidável aumentou 1,9 milhões de toneladas ou 15,7 % alcançando 13,7 milhões de toneladas durante os primeiros nove meses, em comparação com China já responde por cerca de metade da produção global. O desenvolvimento da Europa Ocidental / África foi bem diferente com uma diminuição de 5,6% ( -0,336 milhões de toneladas )na comparação ano a ano e uma produção de aço inoxidável total de 5,7 milhões de toneladas para os primeiros 9 meses de Aqui também o desenvolvimento heterogêneo, flutuando de+1% a +3 % na Bélgica e na França e valores negativos de dois dígitos na Itália e na Alemanha, com redução de 15% no Reino Unido. A produção de aço inoxidável nas Américas para os três primeiros trimestres de 2013 foi estável em comparação com o ano passado atingindo 1,8 milhões de toneladas com tendência de aumento durante este período. Europa Central e Oriental mostraram um forte crescimento de 8 % crescendo de 0,27 para 0,30 milhões de toneladas na comparação ano a ano. Tabela 1: Produção bruta de aço inoxidável [000 tons].

13 O terceiro trimestre de 2013 foi mais forte que o segundo, portanto, não seguindo o padrão sazonal normal. Em face da evolução económica regional que, em geral, mostra um segundo trimestre forte e um terceiro fraco, este parece ter sido mais um trimestre atípico do que um efeito compensatório. Europa Ocidental / África e Europa Central e Oriental são as exceções que confirmam o declínio sazonal habitual. Tabela 2: Produção bruta de aço inoxidável [000 tons]. Link:

14 MINERADORAS REDUZEM GASTOS EM P&D NO CURTO PRAZO O setor de mineração está reduzindo investimentos em pesquisa & desenvolvimento (P&D) no atual cenário de preços baixos das commodities minerais. Cortar gastos em atividades como prospecção de novas reservas, estudos de viabilidade e desenvolvimento de novas tecnologias, atividades típicas de P&D na mineração, mostrou-se um caminho rápido para corte geral de custos que as empresas estão perseguindo na nova realidade da indústria. Nesse contexto, as mineradoras selecionaram os melhores projetos, diminuindo o tamanho dos portfólios, o que também ajudou a reduzir os investimentos em P&D. Mas, para além do curto prazo, é importante que as mineradoras não descuidem o investimento em P&D como ferramenta essencial para a sobrevivência futura, dizem especialistas. Ser mais eficiente a médio e longo prazos guarda relação direta com o desenvolvimento e a aplicação de novas tecnologias, algo que está na essência do P&D. "Só sobreviverá quem for mais eficiente", diz Luiz Rezende, sócio da área tributária da Deloitte e especialista em mineração. Rezende afirma que existe uma tendência de redução nos gastos com P&D na indústria de mineração. Esse movimento está associado à redução na demanda por commodities minerais, o que teve efeitos sobre os preços e, por consequência, levou as empresas a reduzir gastos, diz ele. Essa redução de custos de curto prazo buscou atenuar perdas. Mas em um horizonte de prazo maior uma redução de custos "estrutural" passa por mudanças em métodos de tecnologia, afirma Rezende. Há vários casos de novas tecnologias que resultaram do investimento no passado e que agora estão ajudando as mineradoras a obter ganhos de eficiência, afirma Paulo Vitor Carvalho, consultor sênior da CRU Strategies. Ele cita o exemplo dos caminhões fora de estrada sem motorista usados pela Rio Tinto, na Austrália. E o beneficiamento a seco do minério de ferro que a Vale está usando em Carajás, no Pará. "Acreditamos que as grandes mineradoras estão agindo de fato de forma racional e prudente ao reverter sua trajetória de expansão acelerada e se focar nos projetos mais rentáveis. E sua nova estratégia de investimentos em P&D é apropriada nesse contexto", diz Carvalho. A CRU vê uma mudança de foco e de posicionamento estratégico das mineradoras. As empresas passaram a se distanciar da simples busca por crescimento e aumento da

15 participação de mercado durante o "boom" da demanda chinesa e passaram a almejar maior eficiência na alocação de capital e maior retorno para os acionistas, afirma o consultor. Ele diz que as empresas investem em P&D com o objetivo de garantir a sustentabilidade no longo prazo. "Porém, por sua própria natureza, o benefício de curto prazo de investimentos em P&D tende a ser baixo. Nossa visão é que, justamente por isso, as mineradoras escolhem diminuir investimentos em P&D como principal canal para obter de forma rápida e menos dolorosa, pelo menos a curto prazo, a redução de custos que estão buscando." As despesas de P&D da Vale, por exemplo, ficaram muito abaixo do orçamento no período janeiro-setembro do ano passado, com uma execução de apenas 58% do orçado, segundo dados do balanço do terceiro trimestre. No plano de investimentos para 2014, a Vale previu investir US$ 903 milhões em P&D, 14% abaixo do pouco mais de US$ 1 bilhão estimado para Em nota, a Vale afirmou que entre 2010 e 2012 investiu US$ 4,3 bilhões em P&D, o que a fez figurar como a única empresa brasileira entre as 100 maiores globais que mais investiram em pesquisa e desenvolvimento no mundo, segundo relatório divulgado recentemente pela Comissão Europeia. "Em 2013, com a estratégia da Vale de focar seus investimentos em ativos de classe mundial, baixo custo e potencial de expansão, como o S11D [de minério de ferro, em Carajás, no Pará], e a suspensão da execução de projetos intensivos em capital, houve uma diminuição natural das despesas de P&D." E completou: "Com um portfólio menor, a Vale reduziu, consequentemente, suas atividades de pesquisa e exploração em áreas non core. Ainda assim, a Vale investiu US$ 637 milhões em P&D nos nove primeiros meses do ano." Em 2013, em evento no Rio, o diretor de tecnologia e inovação da Vale, Luiz Mello, reconheceu que podem haver riscos futuros associados a uma redução, a curto prazo, nos investimentos em P&D na mineração. "Essa é uma leitura possível", disse Mello. Ele afirmou, no entanto, que a Vale criou em 2009 uma iniciativa para olhar o longo prazo por meio do Instituto Tecnológico Vale (ITV). "Os investimentos nesse instituto continuam. Continuamos contratando pessoas e executando projetos. Continuamos trabalhando no longo prazo, mas digamos que a gente ia executar 100 projetos. Agora, ao invés de 100, executamos 80. Mudamos, mas ganhamos mais foco." Link: