Economia Solidária no Brasil Tipologia dos Empreendimentos Econômicos Solidários

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3 Economia Solidária no Brasil Tipologia dos Empreendimentos Econômicos Solidários

4 Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva Ministro do Trabalho Carlos Lupi Secretário Nacional de Economia Solidária Paul Israel Singer Diretor do Departamento de Estudos e Divulgação Mauricio Sardá Diretor do Departamento de Fomento à Economia Solidária Roberto Marinho Alves da Silva Presidente da Fundação Interuniversitária de Estudos e Pesquisas sobre o Trabalho UNITRABALHO Arquimedes Diógenes Ciloni Financiamento: Presidente da Financiadora de Estudos e Projetos FINEP Luiz Manuel Rebelo Fernandes Convênio de nº , referência 2297/06, firmado entre a Fundação Interuniversitária de Pesquisas e Estudos sobre o Trabalho e a Financiadora de Estudos e Pesquisas, sob a denominação Mapeamento para Ampliação da Base de Dados do Sistema Nacional de Informação em Economia Solidária (SIES). Secretaria Nacional de Economia Solidária Ministério do Trabalho e Emprego

5 Economia Solidária no Brasil Tipologia dos Empreendimentos Econômicos Solidários Maria Nezilda Culti Mitti Ayako H. Koyama Marcelo Trindade 2010

6 ESTA OBRA É LICENCIADA POR UMA LICENÇA CREATIVE COMMONS Atribuição Uso não-comercial Compartilhamento pela mesma licença 2.0 Você pode: copiar, distribuir, exibir e executar a obra; criar obras derivadas. Sob as seguintes condições: Atribuição. Você deve dar crédito ao autor original. Uso não-comercial. Você não pode utilizar esta obra com finalidades comerciais. Compartilhamento pela mesma licença. Se você alterar, transformar ou criar outra obra com base nesta, somente poderá distribuir a obra resultante sob uma licença idêntica a esta. Para cada novo uso ou distribuição, você deve deixar claro para outros os termos da licença desta obra. Qualquer uma destas condições pode ser renunciada, desde que você obtenha permissão do autor. Qualquer direito de uso legítimo (ou fair use) concedido por lei ou qualquer outro direito protegido pela legislação local não são em hipótese alguma afetados pelo disposto acima. Coordenação e organização: Fundação Interuniversitária de Pesquisas e Estudos sobre o Trabalho UNITRABALHO Projeto gráfico e capa: Nilson Mendes Revisão: Célia Rita Genovez 2010 N T MENDES EDITORA Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Culti, Maria Nezilda Economia solidária no Brasil Tipologia dos empreendimentos econômicos solidários São Paulo : Todos os Bichos, pp. ISBN Economia solidária, Brasil. 2. Economia Solidária, mapeamento, Brasil. 3. Economia Solidária, tipologia, Brasil. I. Koyama, Mitti Ayako H. II. Trindade, Marcelo. CDD

7 Sumário Apresentação 7 Mapeamento da economia solidária no Brasil: Uma estratégia de reconhecimento e visibilidade 7 Motivações e objetivos do Mapeamento da Economia Solidária 7 Construindo uma base conceitual para o SIES 9 O mutirão nacional do SIES 11 Colhendo os resultados 12 Continuando a caminhada 13 Economia Solidária no Brasil: Uma realidade em ascensão 15 Economia Solidária 15 Análise com base nos resultados do mapeamento em Tipologia dos Empreendimentos Econômicos Solidários com base nos dados do SIES 27 Introdução 27 Dimensão de organização dos EES 28 Caracterização 29 Resultados por estados e grandes regiões 30 Dimensão de atividade econômica dos EES 36 Caracterização 36 Resultados por estados e grandes regiões 37 Dimensão de gestão financeira dos EES 42 Caracterização 42 Resultados por estados e grandes regiões 43 Dimensão de gestão administrativa dos EES 48 Caracterização 48 Resultados por estados e grandes regiões 49

8 Dimensão de situação de trabalho nos EES 54 Caracterização 54 Resultados por estados e grandes regiões 55 Dimensão sóciopolitica dos EES 62 Caracterização 62 Resultados por estados e grandes regiões 63 Análise conjunta das tipologias 68 Cruzamentos das dimensões 69 Síntese de algumas características dos EES 74 Análise das tipologias à luz dos princípios da Economia Solidária 75 Introdução 75 Autogestão 75 Solidariedade e cooperação 78 Dimensão econômica 82 Anexos 87 Procedimentos metodológicos Análise de agrupamentos Representação gráfica das variáveis consideradas em cada dimensão Dimensão de organização dos EES Dimensão de atividade econômica dos EES Dimensão de gestão financeira dos EES Dimensão de gestão adminsitrativa dos EES Dimensão de trabalho nos EES Dimensão sociopolítica dos EES 111 Análise conjunta das tipologias 114 Referências bibliográficas 118 Os autores 119 Colaboradores 120

9 TIPOLOGIA DOS EES 7 Apresentação MapeaMento da economia Solidária no BraSil: UMa estratégia de reconhecimento e visibilidade MotivaçõeS e objetivos do MapeaMento da economia Solidária A economia solidária é um modo de organização da produção, comercialização, finanças e consumo que privilegia o trabalho associado, a cooperação e a autogestão. São milhares de organizações coletivas, organizadas sob a forma de associações, cooperativas, redes de cooperação e grupos informais de produção, entre outros. No Brasil, a economia solidária se expandiu a partir do trabalho realizado por organizações da sociedade civil, de igrejas, das incubadoras universitárias e dos movimentos sociais que atuam no campo e na cidade. São centenas de entidades que apóiam iniciativas associativas comunitárias e a constituição e articulação de cooperativas populares, redes de produção e comercialização, feiras de economia solidária etc. Atualmente, os

10 8 ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL empreendimentos de economia solidária, as entidades de apoio, assessoria e fomento e os gestores governamentais vêm se articulando em redes e fóruns de economia solidária. Criada em 2003, a Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (SENAES/MTE) está desenvolvendo um conjunto de ações para o fortalecimento dessa realidade. Dentre elas, destaca-se o Sistema de Informações em Economia Solidária (SIES) que se constitui em iniciativa pioneira para identificação e caracterização de Empreendimentos Econômicos Solidários, de Entidades de Apoio e Fomento à Economia e, mais recente, de Políticas Públicas de Economia Solidária. Essa iniciativa tem início em 2003, quando a SENAES e o Fórum Brasileiro de Economia Solidária, recém-criados, assumiram conjuntamente a tarefa de realizar um Mapeamento da Economia Solidária no Brasil. O objetivo era constituir uma base nacional de informações que contribuísse para a visibilidade e o fortalecimento e integração dos empreendimentos de economia solidária através do cadastro, redes, catálogos de produtos e comercialização. Além disso, deveria oferecer subsídios aos processos públicos de reconhecimento das iniciativas de economia solidária, para a formulação de políticas públicas e para a elaboração de um marco jurídico para a economia solidária. Fruto do mapeamento, o Sistema de Informações em Economia Solidária (SIES) possibilita identificar e dar visibilidade a milhares de empreendimentos econômicos de base coletiva e autogestionária. O Sistema veio preencher uma lacuna em termos de conhecimento sobre a realidade da economia solidária no Brasil, tornando-se importante instrumento para o planejamento de políticas públicas e permitindo o início do reconhecimento e dimensionamento de uma realidade do mundo do trabalho que até então não era captada nas pesquisas oficiais. Essa proposta começou a tomar forma concreta em outubro de 2003 quando foi constituído um Grupo de Trabalho do Mapeamento da Economia Solidária, contando com a participação de diversas entidades com experiências acumuladas no levantamento de informações e no desenvolvimento de bancos de dados. Esse intercâmbio possibilitou uma compreensão sobre os desafios e possibilidades na realização do Mapeamento da Economia Solidária, sobretudo no que se refere aos aspectos conceituais e metodológicos.

11 TIPOLOGIA DOS EES 9 construindo UMa BaSe conceitual para o SieS Desde o início das discussões sobre o Mapeamento da Economia Solidária no Brasil, havia a necessidade de consenso em torno de concepções mínimas necessárias. A base conceitual era um pressuposto fundamental para orientar todo o processo de coleta e a organização do Sistema de Informações em Economia Solidária. Ao mesmo tempo, havia a consciência de que as elaborações construídas a partir das reflexões coletivas deveriam ser abertas aos debates mais amplos e às críticas sem pretender solucionar ou inibir os debates teóricos e práticos sobre a compreensão da economia solidária no Brasil. Essa possibilidade de contribuição na formulação de conceitos e indicadores é uma das diretrizes do SIES: o mapeamento deverá contribuir para o desenvolvimento de conceitos técnicos e indicadores que possibilitem verificar a abrangência e potencialidades da economia solidária. O debate realizado no segundo semestre de 2003 indicava que permaneciam várias concepções e formas de nomeação em relação a este fenômeno (economia solidária, socioeconomia solidária, economia popular solidária, economia dos setores populares, economia de comunhão, economia social, cooperativismo popular, entre outras). Nesse contexto optou-se por traduzir tais concepções teóricas em uma concepção que compartilhasse os elementos ou características comuns. Ou seja, era preciso encontrar uma maior objetividade na conceituação sem prejuízo das contribuições teóricas acumuladas. Não se tratava somente de um desafio conceitual, mas também político. Com os avanços organizativos da sociedade civil e da ação pública (governamental) em torno da economia solidária, fazia-se necessária a construção de uma identidade social e política para mobilização, articulação e definição das lutas necessárias para seu reconhecimento e legitimação. Multiplicavam-se as iniciativas econômicas solidárias ao mesmo tempo em que surgiam novas organizações políticas (redes, articulações e fóruns) como tentativa de integrar e fortalecer politicamente esse segmento. Havia de fato o desafio do autorreconhecimento ou identificação dos sujeitos sociais que praticam a economia solidária sem ter, necessariamente, a consciência de que o fazem. Por outro lado, a visibilidade seria fundamental para o reconhecimento público necessário para abrir e fortalecer o diálogo e para a internalização da economia solidária por instituições e órgãos que não estão no campo da economia solidária, mas representam espaços de disputa para ela.

12 10 ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL O SIES procurou reconhecer uma identidade nessa diversidade por meio de um conceito síntese que já vinha sendo utilizado em pesquisas sobre a economia solidária e por organizações que atuavam na economia solidária e que incorporava dimensões comuns dessas iniciativas: a ação empreendedora coletiva (empreendimento), a atividade econômica (econômico), e os vínculos e valores sociais (solidariedade). A partir dessa reflexão, a economia solidária passou a ser definida no âmbito do SIES como o conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito organizadas e realizadas solidariamente por trabalhadores e trabalhadoras sob a forma coletiva e autogestionária. Esse conceito geral explicita os valores e princípios fundamentais da Economia Solidária: cooperação, autogestão, solidariedade e dimensão econômica. Além da elaboração de um conceito síntese com capacidade de ser reconhecido e legitimado socialmente, a tarefa de construção de um sistema de informação exigia um conceito operacional caracterizado pela clareza, simplicidade e objetividade. A partir dessa exigência, o Empreendimento Econômico Solidário (EES) foi definido como a unidade mais simples e concreta da Economia Solidária, coerente com as suas características essenciais: organizações coletivas de trabalhadores(as) que exercem a autogestão na realização de atividades econômicas de forma continuada ou permanente. Esse conceito procura sintetizar as principais características da economia solidária, afirmando uma nova identidade (instrumento da ação política) que não é subsumida nas formas cooperativas, associativas ou societárias (legalmente definidas), mas que pode se expressar como parte dessas formas organizativas. Ou seja, não se trata de confirmar a economia solidária pela forma ou natureza da organização, mas pelas características presentes nos empreendimentos. Posteriormente foram definidos outros dois conceitos do SIES: Entidades de Apoio, Assessoria e Fomento à Economia Solidária (EAF), como aquelas organizações que desenvolvem ações nas várias modalidades de apoio direto junto aos empreendimentos econômicos solidários; e as Políticas Públicas de Economia Solidária (PPES) como aquelas ações, projetos ou programas que são desenvolvidos ou realizados por órgãos da administração direta e indireta das esferas municipal, estadual ou federal com o objetivo de fortalecimento da economia solidária.

13 TIPOLOGIA DOS EES 11 o MUtirão nacional do SieS Além das questões conceituais, foram formuladas diretrizes e estratégias metodológicas para o SIES. Havia uma compreensão de que o Mapeamento da Economia Solidária deveria ser mais um dos instrumentos de fortalecimento organizativo da economia solidária, mas não poderia ficar restrito às organizações participantes do movimento e não poderia ser conduzido de forma restrita aos empreendimentos já conhecidos. Além disso, o mapeamento exigiria habilidades (conhecimento e experiência) em pesquisa para garantir uma diretriz do SIES que é a confiabilidade das informações. A opção foi pela gestão participativa do SIES com a formação de 27 Equipes Gestoras Estaduais (EGE) com uma composição que envolvia o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio das Delegacias Regionais do Trabalho, as representações dos fóruns estaduais (entidades de apoio e empreendimentos), universidades e outros órgãos governamentais e movimentos sociais que atuam com economia solidária. As EGE teriam atribuições de coordenação política do processo considerando o Termo de Referência do SIES. Para o trabalho de pesquisa foram constituídas 27 coordenações técnicas estaduais que envolveram mais de 600 pessoas (coordenadores, entrevistadores, digitadores). Para garantir a qualidade e fidedignidade das informações relativas à economia solidária, toda a equipe técnica (coordenadores, supervisores, entrevistadores, digitadores) recebeu formação e capacitação sobre o conteúdo e a metodologia do mapeamento. A Portaria Ministerial número 30, de 20 de Março de 2006, do Ministério do Trabalho e Emprego, institucionalizou o SIES, reconhecendo e consolidando os objetivos e funcionamento do Sistema. A Portaria estabelece no Anexo I, Item 4, Letra c, que uma das diretrizes do SIES é a participação de representações dos principais atores da economia solidária (empreendimentos econômicos solidários, entidades de apoio, assessoria e fomento e gestores públicos) no processo de implementação e disseminação do SIES. O modelo de gestão participativa é consolidado com a constituição e reconhecimento das 27 Comissões Gestoras Estaduais e de uma Comissão Gestora Nacional com representantes governamentais e da sociedade civil.

14 12 ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL Hoje é possível identificar que um dos principais fatores de sucesso do SIES é a capacidade de sensibilização e mobilização da base organizada da economia solidária nos estados e territórios para assumir a gestão compartilhada do processo de implantação de um sistema de informações. O resultado é que a Gestão Participativa ampliou o potencial do SIES. As parcerias construídas viabilizaram a superação das metas previstas, considerando que o perfil principal das entidades conveniadas é de instituições universitárias e organizações não-governamentais que já atuam em formação e pesquisa na área de economia solidária. Além disso, os atores sociais locais conhecem melhor a realidade nas diversas regiões brasileiras e estão acostumados a soluções apropriadas para identificar as iniciativas da economia solidária colhendo os resultados Todo esse processo de mobilização permitiu maior reconhecimento e articulação da economia solidária em todo o território nacional. Entre 2005 e 2007 foram identificados Empreendimentos Econômicos Solidários em municípios do Brasil (o que corresponde a 52% dos municípios brasileiros). Os dados revelados pelo Mapeamento da Economia Solidária indicam que está em constituição uma importante alternativa de inclusão social pela via do trabalho e da renda. Isso é possível quando ocorre a combinação da cooperação, da autogestão e da solidariedade na realização de atividades econômicas, melhorando a qualidade de vida dos trabalhadores e trabalhadoras da economia solidária, estabelecendo novas relações entre produtores e consumidores, respeitando o meio ambiente e contribuindo para os movimentos emancipatórios na sociedade. Além da disseminação dos dados para dar visibilidade à economia solidária no Brasil, o SIES vem se constituindo em mais um instrumento para fortalecer as potencialidades da economia solidária no Brasil, subsidiando programas e projetos de organização da comercialização justa e solidária, de fortalecimento de redes de cooperação, de formação e qualificação social e profissional. A base de dados do SIES é referência para criação do Sistema Brasileiro de Comércio Justo e Solidário e para a implantação de Sistemas Estaduais de Comercialização da Agricultura Familiar e Economia Solidária, fornecendo informações para identificação de cadeias e arranjos produtivos em territórios, dimensionando as demandas e ofertas de produtos e serviços.

15 TIPOLOGIA DOS EES 13 O Sistema Nacional de Informações em Economia Solidária vem se constituindo em mais um instrumento para fortalecer as potencialidades da economia solidária no Brasil. Com o dimensionamento das demandas e a identificação da localização espacial dos empreendimentos, o poder público, nas esferas municipal, estadual e federal, em parceria com as organizações da sociedade civil, poderá ampliar e aperfeiçoar suas ações na direção de uma política pública de economia solidária. continuando a caminhada A continuidade desse processo depende da capacidade de enfrentamento de alguns desafios. O primeiro e maior deles é a continuidade do processo de identificação de Empreendimentos Econômicos Solidários e de atualização da base de dados já existente. O SIES não é um Censo da Economia Solidária e nem uma pesquisa com base em amostra estatística. Trata-se de uma base de dados permanente que vai sendo ampliada a cada período, considerando inclusive o seu processo dinâmico. Possivelmente ainda existem milhares de empreendimentos econômicos solidários a serem identificados e caracterizados. Em um país de dimensões continentais como Brasil, não é fácil alcançar o universo dos municípios. Além disso, as fragilidades de logística e mesmo as intempéries climáticas dificultam o trabalho das equipes. É necessário, portanto, prosseguir com o mapeamento, tornando o Atlas da Economia Solidária no Brasil ainda mais abrangente. Além disso, é preciso fortalecer e viabilizar novos instrumentos para disseminação e uso das informações do SIES, possibilitando intercâmbios organizativos e comerciais entre os empreendimentos, com a divulgação dos produtos e serviços. Com a continuidade do mapeamento e a implantação desses novos instrumentos de disseminação e uso das informações, o SIES poderá cumprir seus objetivos, ampliando a visibilidade e o reconhecimento da economia solidária no Brasil, integrando os EES em redes e arranjos produtivos e organizativos nacionais, estaduais e territoriais, facilitando processos de produção, comercialização e consumo solidários. Roberto Marinho Alves da Silva Diretor do Departamento de Fomento à Economia Solidária (SENAES/MTE)

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17 TIPOLOGIA DOS EES 15 Economia Solidária no Brasil: Uma realidade em ascensão economia Solidária Apesar do conceito de economia solidária nem sempre ser usado com o mesmo significado e nome, seu princípio é a idéia da solidariedade em contraste com o individualismo competitivo que caracteriza a sociedade capitalista. Atualmente utiliza-se esse conceito amplamente no Brasil e em diversos países. Seus empreendimentos apresentam as seguintes características: são organizações urbanas ou rurais, de produtores, de consumidores e de crédito, baseadas na livre associação, no trabalho cooperativo, na autogestão e no processo decisório democrático, sendo a cooperativa a forma clássica de organização de um empreendimento da economia solidária. A economia solidária vem se transformando em um eficiente mecanismo gerador de trabalho e renda. Seus empreendimentos são formados predominantemente por trabalhadores de segmentos sociais de baixa renda, desempregados ou em via de desemprego, trabalhadores do mercado informal ou subempregados e pelos empobrecidos. Essa nova forma de economia que se desenvolve no século XXI tem o cooperativismo operário como principal antecedente. O cooperativismo operário surgiu durante o século XIX em reação à Revolução Industrial, era uma

18 16 ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL tentativa de construir outra maneira de processar a economia, com base no trabalho associado e na distribuição equitativa do excedente adquirido e não na acumulação individual do dinheiro a partir da exploração do trabalho do outro. Seus principais pensadores foram: Robert Owen ( ), Willian King ( ), Charles Fourier ( ), Philippe Buchez ( ) e Louis Blanc ( ). O cooperativismo preocupa-se com o aprimoramento do ser humano nas suas dimensões econômicas, sociais e culturais. É um sistema de cooperação que historicamente aparece junto com o capitalismo, mas é reconhecido como um sistema mais adequado, participativo, democrático e mais justo para atender às necessidades e aos interesses específicos dos trabalhadores. Hoje, uma parte importante dos trabalhadores excluídos do mercado formal de trabalho busca se organizar em associações, cooperativas, empreendimentos autogeridos e familiares para gerar trabalho e renda. A adoção de iniciativas de trabalhos cooperativos pode advir de objetivos despretensiosos, mas responde, através da própria associação das pessoas, a necessidades de proteção contra o desemprego provocado pelo movimento econômico que levam as empresas a alterarem seu quadro de trabalhadores conforme a conjuntura. Outros motivos também mobilizam as pessoas para essa forma de trabalho. Além da necessidade, pode ser também uma escolha por outra relação que vai ao encontro de suas crenças, valores, práticas ou maneira de ver e lidar com a vida produtiva e social. Essas iniciativas com base na forma solidária e associativa têm se multiplicado em todo o território nacional chamando atenção de setores da sociedade civil, do poder público e de entidades de classe. Juntas, elas buscam maneiras de gerar trabalho e renda de forma coletiva e solidária. Entretanto, a economia solidária enfrenta várias dificuldades, como a de ter a fonte principal de sustentação na sua capacidade de trabalho e, ao mesmo tempo, ela ser a razão de muitas fragilidades. Apesar disso, os princípios intrínsecos dos empreendimentos de economia solidária não os impedem de competir no mercado e, por outro lado, possuem vantagem quanto a sua capacidade adaptativa diante dos movimentos desse mercado. É também relevante, na economia solidária, o efeito imediato de distribuição de propriedade e renda em função do princípio formativo da igualdade na participação econômica dos associados nos empreendimentos. Isso reflete na democratização dessa economia com estímulo para o crescimento e para a redução das desigualdades. Os ganhos sociais são mais amplos, pois além de possibilitar o reconhecimento dos trabalhadores como cidadãos, via-

19 TIPOLOGIA DOS EES 17 biliza e reforça espaços que estruturam elos comunitários com efeitos valiosos na diminuição da degradação do tecido social. Apesar das vantagens, reconhecendo também as fragilidades ainda presentes nos empreendimentos e empreendedores da economia solidária, há hoje reducionismos ou idéias preconcebidas que dificultam uma reflexão sobre as mudanças em curso na sociedade, demonstradas pela via da economia solidária, que precisam ser evitadas para possibilitar que se enxergue a sua real importância no sentido da mudança e transformação social e econômica. É possível enumerar quatro idéias preconcebidas que foram criadas em torno da economia solidária, as quais chamamos de mitos 1. A primeira delas é que a economia solidária seria um setor à parte. As concepções que focalizam a dimensão econômica (inspiração neoclássica) e, por isso, não abordam a gênese dessas organizações, consideram-na residual ou de terceira categoria. Outras, que se sistematizam fora da ótica da economicidade, identificam-na como um setor de atividades de ajuda mútua, convivais e voluntárias, alheias à circulação do dinheiro, seccionam, assim, o setor de mercado e o convival, numa forma similar a um aprisionamento comunitário. Portanto, as duas idéias colocam as iniciativas ou a economia solidária como setor de fronteiras estanques e, por isso, jogam um véu que camufla a realidade concreta. De fato, algumas atividades de ajuda mútua e convivais não são mediadas pelo mercado e não têm fluxo monetário, atendendo às necessidades das pessoas, mas outras atividades e empreendimentos de economia solidária estão entranhados no mercado capitalista. Queiramos ou não, há uma ligação dessa economia com o mercado, visto que, nele, em medidas variáveis, mesmo priorizando as trocas e/ou comércio entre os empreendimentos solidários, estes buscam subsídios, informações, formação e insumos para produzir, vender ou trocar seus serviços e produtos ou bens materiais e imateriais. A economia solidária não é e nem deve ser um gueto que, para crescer, deva ser protegido, colocado à parte do mercado, para depois se relacionar com ele. Essa é uma idéia equivocada, que não a fortalece; ao contrário, fragiliza-a e restringe ações que podem impulsionar seu crescimento e desenvolvimento tecnológico. Ela deve manter sua ética e sua forma de conviver, produzir e distribuir as sobras no interior de seus empreendimentos e, externamente, 1 No debate internacional, Jean-Louis Laville, numa mesa redonda na França (2001), falou sobre a economia solidária e seus caminhos futuros, chamando atenção para o reducionismo e as idéias preconcebidas sobre ela, das quais vamos nos apropriar de quatro para fazer nossos comentários com o olhar no Brasil, visto que elas também ocorrem na sociedade brasileira.

20 18 ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL sendo pequena ou grande como todas as empresas tradicionais, deve se colocar no mercado, salvaguardando sua autonomia. A segunda idéia é de que a economia solidária seria uma economia caritativa de reparação, cuja única vocação seria a caridade. Aqui há um entendimento filantrópico que confunde caridade com solidariedade. O que vemos, na realidade dos empreendimentos brasileiros, desde sua constituição até seu funcionamento, é que eles nada têm de caridade. Trata-se, sim, de uma relação contratual de trabalho entre pessoas, muitas vezes não formalizadas, mas quando formalizadas, são previstas em seus estatutos e regimentos e se pautam por princípios solidários. Portanto, nada têm de caridade ou filantropia, são relações pautadas no trabalho coletivo e na solidariedade com fim de gerar renda. A terceira é de que a economia solidária seria uma subeconomia reservada aos excluídos. Essa idéia deriva das precedentes, principalmente da primeira, que considera a economia solidária como um setor à parte, que abriga os inempregáveis, visto que os empregáveis, quando a conjuntura melhora e, com ela, a situação de emprego, encontram novamente um trabalho. De fato, não se pode generalizar. A realidade já nos indica que nos empreendimentos econômicos solidários existem trabalhadores que se manifestam contra a idéia de retornar ao emprego formal; outros nunca foram empregados assalariados e, sim, autônomos por escolha, seja ou não do mercado informal de trabalho; existem ainda aqueles que retornariam ao emprego formal, caso tivessem essa possibilidade. Pensamos que essa concepção de economia solidária estigmatiza seus componentes e em nada os ajuda. Além disso, subestima as pessoas quanto à sua capacidade de escolher, decidir e de exercer sua própria liberdade. Ao se alimentar essa idéia, dificulta-se que as pessoas renovem sua autoestima e se vejam como capazes de construir algo próprio, considerando-se fadadas a permanecer pobres ou na miséria e nada lhes resta tentar. Paira, na sociedade, a idéia de que os trabalhadores que formam seus empreendimentos solidários, com ajuda ou não de políticas públicas, não são capazes de se tornarem empreendedores. As razões nunca são bem explicitadas, mas supõe-se que sejam muito mais derivadas de preconceito do que de conhecimento concreto das condições de existência desses trabalhadores. Sabemos que as dificuldades são imensas; existe uma série de barreiras que precisam ser rompidas e superadas, com maior ou menor facilidade e que demandam um tempo que é próprio de cada indivíduo e de cada grupo, especialmente os relativos à escolaridade.

21 TIPOLOGIA DOS EES 19 Por que a economia solidária seria sempre de e para pobres, desempregados e excluídos? Não necessariamente. A realidade nos mostra que, no Brasil, ela é composta predominantemente por essa população, mas isso não pode ser um castigo que a faça assim permanecer; ela pode e deve construir seus próprios caminhos, aprender a andar com suas próprias pernas para melhorar, sair dessa condição ou até mesmo para não sucumbir. Vive-se numa sociedade democrática onde os empreendimentos econômicos solidários abrem a possibilidade de construção de condições mais justas de produção e distribuição dos ganhos e, consequentemente, de melhor condição de vida. Hoje são representativas as ações dos apoiadores, sejam eles oriundos de política pública, de outros organismos e instituições de fomento, como as universidades. Constituindo uma assessoria técnica e científica nos mais diversos campos do saber, eles fornecem a esses empreendimentos uma visão mais universal, favorecem uma análise conjuntural e estrutural que lhes propicia uma abrangência maior. O apoio pode ser de ordem financeira ou de formação profissional e educacional. As incubadoras universitárias, por integrarem as questões de ordem pedagógica, política e técnica aos empreendimentos, dão-lhes a possibilidade de construir soluções inovadoras, integradas e viáveis para o conjunto da economia solidária. Pensamos que a economia solidária não deve ser estigmatizada por isso: não é esse o único tipo de empreendimento que recebe apoio de mediadores, educadores, especialistas, analistas e pesquisadores, entre outros, para poder se constituir e desenvolver. As empresas privadas tradicionais também gozam de infraestrutura e subsídios financeiros oferecidos pelo Estado, seja por meio da isenção ou redução de alíquotas de impostos e/ou tarifas, no âmbito de programas nacionais, estaduais e municipais, seja por meio de créditos subsidiados, seja por meio de serviços de assessoria e suporte científico e tecnológico de especialistas na formação e desenvolvimento de empreendimentos tanto do setor urbano como rural. A última idéia que aqui comentamos é a de que a economia solidária estaria condenada a se dissolver na economia privada ou pública. É freqüente a afirmação de que a economia solidária só pode ser pioneira em setores da atividade econômica em que não há ainda interesse da grande empresa porque sua rentabilidade ainda não é atraente. Dessa perspectiva, a economia solidária teria uma função temporária, atuando na precariedade da experimentação e da exploração. Há também os que pensam uma ótica estatal que liga o futuro da economia solidária à sua integração num serviço público ampliado.

22 20 ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL Pensamos que também esse pensamento estigmatiza e leva a concluir, de forma apressada, que qualquer organização cujo fim seja gerar trabalho e renda inexoravelmente vai se modelar às formas de mercado ou do Estado. Essa preocupação está centrada apenas na ótica quantitativa financeira. Embora seja provável que isso aconteça em alguma medida, o contrário também pode ocorrer. Não há porque ter preconceitos e ser contra a inserção e a interação dos empreendimentos solidários com o mercado e isso não quer dizer necessariamente que sejam subsumidos nesse mercado pelas grandes empresas tradicionais. A convivência entre as duas formas certamente suscita conflitos, mas, afinal, os conflitos são próprios da democracia.. Por isso, é preciso evitar o fechamento dessas iniciativas em guetos protegidos. Como já venho observando, há um direcionamento, imbuído, inclusive, nas próprias políticas públicas de apoio, para aumentar a inserção desses empreendimentos em elos de cadeias produtivas, em planos de desenvolvimento local e regional ou outras opções. Esses empreendimentos, ao se integrarem, mantêm sua forma organizativa original e contribuem para fomentar seu próprio desenvolvimento e fortalecimento, tanto para as pessoas que dele dependem, no aspecto do trabalho coletivo, social e da viabilidade econômica, como para o desenvolvimento mais geral, em nível macroecônomico. As chances são consideráveis, quando se levam em conta os vários apoiadores e o fomento financeiro e de formação. A prática da autogestão tem um potencial educativo importante por si só, que extrapola o âmbito do empreendimento, chegando às relações familiares e sociais. Sabemos que esses empreendedores mobilizam-se por um misto de necessidades e vontades, como apontou a pesquisa organizada por Gaiger (2004); portanto, é forte a preocupação com a consolidação de seus empreendimentos ou alternativas. Por outro lado, se há chances de êxito nessa economia, ela gradativamente poderá se distanciar da possibilidade de ser incorporada às políticas de Estado, especialmente quando predomina a visão neoliberal de Estado mínimo. Nesse sentido, o lugar que deve ser ocupado pela economia solidária no campo das políticas públicas não deve ser o de um apêndice à mercê da própria política mais ampla, e sim o de um movimento coletivo, cuja prioridade é o próprio coletivo e não o indivíduo, por meio de políticas individuais compensatórias. Um coletivo forte possibilita enfrentar e construir alternativas mais sólidas para lidar com mais autonomia frente à grande força do neoliberalismo que está posto.

23 TIPOLOGIA DOS EES 21 Além disso, se é o mercado que exclui e gera o excedente de pessoas empobrecidas, seria necessário devolver-lhe essa responsabilidade e buscar ali alternativas viáveis; por isso, a idéia da convivência pactuada com autonomia também para a economia solidária. Vivemos numa sociedade democrática, na qual os interesses de todos, para serem garantidos, passam por regras de convivência, sem distinções, fazendo-se assim a justiça social. Portanto, a economia solidária é um desafio num campo aberto de possibilidades. análise com BaSe nos resultados do MapeaMento em 2007 Os estudos sobre a economia solidária no Brasil dispõem de uma importante fonte de informações desde 2006, oriunda dos primeiros Mapeamentos Nacionais da Economia Solidária que formou o Sistema Nacional de Informações em Economia Solidária (SIES), na Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES) do Ministério de Trabalho e Emprego, com apoio do Fórum Brasileiro de Economia Solidária. O mapeamento mostra a gênese dos empreendimentos econômicos solidários, suas estratégias de desenvolvimento e os benefícios para seus integrantes e para as comunidades onde ela se desenvolve. A economia solidária cresceu nos últimos anos e os estudos acadêmicos sobre ela também se multiplicaram. Por isso, é de grande valia a existência de informações abrangentes e sistematizadas a respeito da economia solidária para os estudos não ficarem restritos às pesquisas apoiadas em estudos de casos, de abordagem qualitativa, que são também muito valiosos para o exame dos traços particulares dos empreendimentos, mas menos eficientes para identificar seu perfil de maneira mais abrangente. O mapeamento dos EES enquanto uma pesquisa nacional permite uma mudança de escala nas análises e discussões no debate teórico e político. Nesta publicação, pretende-se, por meio da análise dos dados que integraram o SIES em , equacionar qualitativamente esses empreendimentos econômicos, do ponto de vista das inovações que introduzem no 2 Convênio firmado entre a Fundação Interuniversitária de Estudos e Pesquisas sobre o Trabalho (UNI- TRABALHO) e FINEP (Ref.: 2297/06)/Termo Aditivo, que além de executar a pesquisa do mapeamento em 14 Estados (AC, AL, DF, MA, MT, MS, MG, PB, RO, RN, RS, SC,SE,TO) conforme o projeto: Mapeamento para Ampliação da Base de Dados do Sistema Nacional de Informações em Economia Solidária (SIES), também ficou responsável por realizar um estudo de âmbito nacional com as informações da Base de Dados do SIES, alimentada pelos mapeamentos.

24 22 ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL modo de agregar seus recursos produtivos e humanos para atenderem a seus objetivos e necessidades. Ou seja, trata-se de aferir a natureza socioeconômica característica dos empreendimentos de economia solidária, por sua organização associativa, na qual os sócios-proprietários são os próprios trabalhadores organizados executando práticas de autogestão e construindo uma identidade política e do movimento social da economia solidária. Conforme buscaremos demonstrar, os dados do mapeamento contêm indicadores importantes que serviram de base a este estudo. Trata-se de uma abordagem que construiu tipologias interpretativas 3 que procuram identificar um perfil da economia solidária em âmbito nacional, caracterizando os empreendimentos econômicos solidários quanto a sua organização, atividade econômica, gestão financeira e administrativa, situação de trabalho e sociopolítica. Contamos com a familiaridade do leitor em relação a expressões gerais da economia solidária, objeto de vários estudos e autores já realizados no Brasil. Lembramos que já tivemos um retrato da economia solidária revelado pelo mapeamento que foi amplamente divulgado por meio do Atlas da Economia Solidária, publicado em abril de 2006 (SENAES/MTE) e das opções de acesso ao Sistema Nacional de Informações da Economia Solidária SIES ( O último mapeamento que compõe o SIES cobriu 52% dos municípios brasileiros e levantou dados sobre empreendimentos e uma população de 1 milhão e 687 mil homens e mulheres. Desses empreendimentos, estão localizados no Nordeste, no Sul, no Norte, no Sudeste e no Centro-Oeste do país. Ou seja, quase a metade (43,5%) deles localiza-se no Nordeste, em segundo lugar está o Sudeste (17,9%), em terceiro e quarto, o Sul (16,4%) e o Norte (12,1%) e por último, o Centro- Oeste (10,1%). Os dados também indicam que mais da metade dos empreendimentos (52%) está organizada na forma de associações, 36,4% são grupos informais, 9,6% cooperativas e 2% distribuídos entre empresas autogestionárias de sociedade mercantil. Segundo os registros, a atividade econômica desses empreendimentos é muito variada, mas considerando as 50 atividades que mais aparecem nos empreendimentos, predomina as ligadas à agropecuária, extrativismo e pesca (50%), seguida das de produção manufaturada industrial e artesanal (37%), ficando as atividades caracterizadas como serviços com 7% e como comércio 6%. Quase a metade (48%) desses empreendimen- 3 Ver também trabalho do Prof. Dr. Luiz Ignácio Gaiger, Racionalidade dos empreendimentos econômicos solidários segundo os dados do primeiro mapeamento nacional artigo disponível no site:

25 TIPOLOGIA DOS EES 23 tos atua exclusivamente na área rural, 34,6% exclusivamente na área urbana e 17,1% têm atuação tanto na área rural como na área urbana. Estão associados nos empreendimentos econômicos solidários mais de 1 milhão e 687 mil homens e mulheres, resultando numa média de 78 participantes por empreendimento. Quanto à composição social dos empreendimentos verifica-se que 72,6% são formados por homens e mulheres, 17,9% somente por mulheres e 9,5% formados somente por homens. Apenas 50% dos empreendimentos prestaram informações a respeito da remuneração dos seus associados configurando o seguinte quadro: 37,9% apresentam remuneração com valor até meio salário mínimo (SM), enquanto que 24,4% têm uma remuneração de meio a um SM e 26% recebem de 1 a 2 SM, sendo que os demais ficam entre 2 a 5 SM e mais de 5 SM. Com relação à comercialização, os produtos e serviços são destinados predominantemente aos pequenos mercados. As indicações são de que aproximadamente 68% vendem no comércio local comunitário e municipal, perto de 26% em mercados/comércios microrregional e estadual, 4% têm como destino de seus produtos o território nacional e menos de 1% realizam transações com outros paises. Depreende-se dos dados, portanto, a importância desses empreendimentos para o desenvolvimento local sustentável. Para fomentar o desenvolvimento local integrado e sustentável, os instrumentos necessários são: capital social local, instituições democráticas, fortes laços de cooperação e confiança entre os agentes locais, processo contínuo de inovação endógena e estratégias produtivas adequadas às condições locais ou do território. O desenvolvimento endógeno deve promover, a partir dos recursos, das potencialidades e dos agentes locais, o fortalecimento da economia e da sociedade local. É interessante notar que a economia solidária se utiliza, em grande medida, dos mesmos instrumentos. Além do desenvolvimento endógeno e sustentável, na economia solidária agrega-se o desenvolvimento solidário, pois são iniciativas na qual a autogestão, a confiança mútua, a cooperação, a democracia, a autossustentação, o desenvolvimento humano, a responsabilidade social e o controle social são princípios fundamentais. A economia solidária agrega ainda a inclusão social. Contribui também com o desenvolvimento sustentável, pois é um processo de melhoria da qualidade de vida que compatibiliza o crescimento econômico, a conservação dos recursos naturais e a igualdade social, no curto e no longo prazo. Em síntese, as condições para o desenvolvimento local e para

26 24 ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL a economia solidária dependem de um desenvolvimento endógeno que possa contar com capital social fortalecido e que integre e mobilize os produtores por meio de redes sociais de técnicas de produção, comercialização, informação e formação, bem como outros atores locais, regionais e estaduais e as próprias políticas públicas em torno da sua autossustentação. O mapeamento também identificou um total significativo de instituições de apoio que atuam na economia solidária em todo o país. Essas instituições podem ampliar a dinâmica social no sentido de aumentar o capital social e produtivo criando novos arranjos institucionais resultantes da articulação de parcerias com: agências de desenvolvimento (os IDR); instituições de crédito; centros nacionais e internacionais de desenvolvimento tecnológicos; Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater); Serviço Brasileiro de Apoio à Pequena e Média Empresa (Sebrae); instituições governamentais; instituições não governamentais; empresas que desenvolvem uma política de responsabilidade social; órgãos especializados junto às secretarias de planejamento, desenvolvimento econômico, indústria, comércio e agricultura; conselhos para a gestão integrada das políticas; fóruns permanentes de debates sobre o desenvolvimento local e economia solidária. A exploração dos dados, portanto, no escopo do estudo que deu origem a esta publicação foi feita com base num tratamento empírico-analítico, a partir da análise de variáveis numéricas e categóricas, que foram analisadas segundo metodologia de análise multivariada, buscando identificar grupos e tipologias que caracterizassem os empreendimentos econômicos solidários, segmentadas por estados e grandes regiões. A seleção das variáveis se fez por meio da análise de agrupamentos (Cluster Analysis) utilizando-se do método BIRSCH (Balanced Iterative Reducing and Clustering using Hierarchies) Agrupamentos por similaridade das variáveis numéricas e categóricas. Esse procedimento estatístico permite a divisão de unidades/objetos em grupos homogêneos com características similares dentro dos grupos e o mais distintas possíveis entre os grupos 4. Como resultado, foram construídas seis dimensões de análise dos empreendimentos econômicos solidários: a de organização ou características gerais dos empreendimentos, da atividade econômica, da gestão financeira e gestão administrativa e da situação de trabalho e sociopolítica. Essas dimensões indicaram, por agrupamento, as tipologias formadas dos empreendimentos da economia solidária em cada um dos 27 estados brasileiros e das cinco grandes regiões. 4 Os aspectos metodológicos da análise estão no anexo 1.

27 TIPOLOGIA DOS EES 25 Em síntese, o estudo permitiu retratar a partir dos empreendimentos econômicos a economia solidária no território nacional, como composta por empreendimentos econômicos que têm similaridades, diferenças e igualdade em vários aspectos entre os estados e regiões. De todo modo, com o olhar para os princípios intrínsecos da economia solidária, podemos dizer que são fortes os aspectos da autogestão, da solidariedade e cooperação. No campo da viabilidade econômica há fragilidades, mas há também aspectos importantes que foram considerados que indicam na perspectiva de crescimento e sustentabilidade. Tais resultados devem ter seus méritos tributados inicialmente aos professores/pesquisadores que foram os coordenadores técnicos em seus estados e suas equipes nas universidades que participaram do projeto na pesquisa de campo nos 14 estados e em 17 universidades pela integração e diálogo com a coordenação nacional, bem como pelo árduo trabalho de campo que gerou as informações com as quais alimentamos a Base de Dados SIES; as outras instituições e pesquisadores que também atuaram no mapeamento em outros estados; aos professores/pesquisadores que compõe o Grupo de Trabalho (GT) nacional do Programa de Economia Solidária e Desenvolvimento Sustentável da UNITRABALHO pelo suporte à pesquisa em seus estados e aporte valiosos nas discussões e reflexões sobre as análises dos dados; aos membros da equipe de apoio da UNITRABALHO, em especial à Sandra Carreira, que atuou como Coordenadora Executiva, de ajuda valiosa e sem a qual seria muito difícil dar conta de todo trabalho institucional e diálogo com os Coordenadores Técnicos Estaduais; aos professores/pesquisadores também autores nesta publicação pela persistência e longas horas de trabalho para coletivamente lidarmos com os dados e encontrarmos os caminhos metodológicos e analíticos para definição dos estudos e análise dos dados, cujo resultado gerou três estudos valiosos, sendo um deles objeto deste livro; à Financiadora de Estudos e Projetos (FI- NEP) e ao MTE/SENAES que contribuíram com o financiamento e de forma indireta para a execução do projeto; aos profissionais encarregados da revisão e editoração dos originais, por seu trabalho diligente.

28

29 TIPOLOGIA DOS EES 27 Tipologias dos empreendimentos econômicos solidários com base nos dados do SIES introdução Os empreendimentos econômicos solidários que compõe a economia solidária no Brasil são milhares de organizações coletivas organizadas sob a forma de autogestão que realizam atividades de produção de bens e de serviços, crédito e finanças solidárias, comércio e consumo solidários. São formados predominantemente por trabalhadores de segmentos sociais de baixa renda. No âmbito do SIES (2005, p.11-12) são organizações coletivas, suprafamiliares, singulares e complexas: cooperativas, associações, empresas autogestionárias, grupos de produção, clubes de troca, redes e centrais, cujos participantes ou sócios são trabalhadores(as) do meio urbano e rural que exercem coletivamente a gestão das atividades, bem como a distribuição dos resultados. Tem caráter permanente e apresentam diversos graus de formalização. Inclui-se também, além dos empreendimentos que estão em funcionamento, aqueles que estão em processo de implantação, com o grupo de participantes constituído e com as atividades econômicas definidas. Nesses empreendimentos ou atividades econômicas organizadas, destacam-se quatro importantes características sempre presentes na economia solidária: cooperação, autogestão, solidariedade e viabilidade econômica. Na cooperação há interesses e objetivos comuns, união dos esforços e capacidades, propriedade coletiva de bens, partilha dos resultados de forma equitativa e responsabilidade

30 28 ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL solidária diante das dificuldades. Na autogestão estão presentes as práticas participativas de autogestão dos processos de trabalho, das definições estratégicas e cotidianas dos empreendimentos, da direção e coordenação das ações nos seus diversos graus de interesses. A solidariedade envolve a preocupação permanente com a justa distribuição dos resultados e a melhoria das condições de vida dos participantes, comprometimento com o meio ambiente sustentável, com a comunidade, com movimentos emancipatórios e com o bem-estar de trabalhadores(as) e consumidores(as). Na viabilidade econômica vê-se a agregação de esforços, recursos e conhecimentos para viabilizar as iniciativas coletivas de produção, comercialização, crédito e consumo. Portanto, um empreendimento econômico solidário precisa ter agregado todos esses princípios. Considerando esses conceitos, o estudo desenvolvido buscou identificar, por meio de uma metodologia de análise multivariada, o perfil aproximado desses empreendimentos econômicos solidários (EES) de forma a retratar a economia solidária, buscando identificar grupos e tipologias por estados e grandes regiões brasileiras. A metodologia utilizada foi a análise de conglomerados em duas etapas. Esse procedimento estatístico permite a divisão de unidades/objetos em grupos homogêneos com características similares dentro dos grupos e os mais distintos possíveis entre os grupos. A análise foi dividida em seis dimensões e nelas foram identificados os grupos/tipologias que são apresentados a seguir. São elas: dimensão de organização dos empreendimentos econômicos solidários, dimensão de atividade econômica, dimensão de gestão financeira e administrativa, dimensão de situação de trabalho e sociopolítica nos empreendimentos. A metodologia tem uma exposição mais detalhada no Anexo 1. dimensão de organização dos ees Esta dimensão de análise teve por objetivo identificar algumas características de organização dos EES, notadamente: tamanho (em número de sócios), tempo de funcionamento, localização (urbana e rural) e forma jurídica em que se encontra fundado o EES 1. Ao todo foram identificados três grupos distintos no conjunto de EES, com frequências e percentuais apresentados na tabela a seguir. 1 Para a análise e identificação de grupos/tipologias foram feitas algumas mudanças nas variáveis de análise. As formas de organização foram divididas em: grupo informal, associação, cooperativa, outra forma. As classes de ano de início agregaram os dados dos EES criando a categoria até 1994, permanecendo as demais categorias como já estavam. Além dessas mudanças, foram excluídos aqueles EES que não tinham informação para pelos menos uma das variáveis na análise.

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