A VARIAÇÃO SINTÁTICA NA CONSTRUÇÃO DAS FALAS NO MUNICÍPIO DE JANAÚBA EM RELAÇÃO À CONCORDÂNCIA VERBAL: UMA ABORDAGEM SOCIOLINGUÍSTICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A VARIAÇÃO SINTÁTICA NA CONSTRUÇÃO DAS FALAS NO MUNICÍPIO DE JANAÚBA EM RELAÇÃO À CONCORDÂNCIA VERBAL: UMA ABORDAGEM SOCIOLINGUÍSTICA"

Transcrição

1 A VARIAÇÃO SINTÁTICA NA CONSTRUÇÃO DAS FALAS NO MUNICÍPIO DE JANAÚBA EM RELAÇÃO À CONCORDÂNCIA VERBAL: UMA ABORDAGEM SOCIOLINGUÍSTICA Kamila Karoline Silva Carvalho (UNIMONTES) 1 milinhakaroline@hotmail.com Patrícia Goulart Tondineli (UNIMONTES) 2 patrícia.tondineli@gmail.com RESUMO: O presente estudo está vinculado ao projeto de pesquisa A produção e a percepção das vogais médias no Norte de Minas: nível intradialetal, interdialetal e individual. Partindo das hipóteses de que as falas variam no nível sintático conforme a classe social, o sexo e a idade e de que os indivíduos variam suas falas no nível sintático, principalmente no que concerne à concordância verbal, o presente trabalho teve como objetivo investigar a variação em relação à concordância verbal no município de Janaúba, Minas Gerais. Para que tal objetivo fosse alcançado, foram realizadas entrevistas com falantes nativos e residentes na cidade investigada. Os indivíduos foram escolhidos previamente para preencherem categorias específicas, como escolaridade, idade, classe social e sexo. A partir da metodologia variacionista proposta por Labov (1972), verificamos, por meio das entrevistas, a importância das variáveis extralinguísticas sexo, escolaridade e idade no fenômeno variável da concordância verbal na oralidade do município de Janaúba. Além disso, analisamos os diversos contextos linguísticos que favorecem e que desfavorecem o fenômeno da concordância verbal, tendo como base autores como Perini (1996), Quevedo (2006) e Oliveira (2010), entre outros. Em nossos resultados, encontramos que os fatores favorecedores da concordância verbal foram: o sujeito elíptico; as pessoas do singular; os verbos com apenas uma sílaba; o sexo masculino e os sujeitos com menor idade. PALAVRAS-CHAVE: Concordância verbal; Variação linguística; Sociolinguística. ABSTRACT: The present study is part of a research project named The production and the perception of mid vowels in the North of Minas Gerais: intradialetal, interdialetal and individual level. Starting from the hypothesis that the utterances vary in syntactic level according to social class, gender and age and that individuals vary their speeches at syntactic level, mainly in what concerns to the verbal concordance, the purpose of this work was to investigate the variation in relation to verbal concordance in the municipality of Janaúba, Minas Gerais State. In order to have the objective achieved, interviews were carried out with native speakers and residents in the city investigated. The individuals were previously chosen to fulfill specific categories, such as education, age, social class and gender. From the variation methodology proposed by Labov (1972), it was possible to verify through interviews, the importance of extralinguistic variables such as gender, schooling and age in the variable phenomenon of verbal concordance in orality in the municipality of Janaúba. Besides, we also analysed the various linguistic contexts that advantage or disadvantage the phenomenon of verbal concordance, taking as basis authors such as Perini (1996), Quevedo (2006) and Oliveira (2010), among others. The results showed that the factors which facilitate verbal concordance are: the elliptical subject; the singular persons; the one syllable-verb; the male sex and the youngers. 1 Graduada em Letras Português pela Universidade Estadual de Montes Claros. milinhakaroline@hotmail.com 2 Professora da Universidade Estadual de Montes Claros. Doutoranda em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica. patricia.tondineli@gmail.com Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

2 KEYWORDS: Verbal Concordance; Linguistic Variation; Sociolinguistics. 1 INTRODUÇÃO Este trabalho investiga o uso da concordância entre o sujeito e o verbo nas falas dos indivíduos de Janaúba, Minas Gerais. O banco de dados pesquisado faz parte do projeto A produção e a percepção das vogais médias no Norte de Minas: nível intradialetal, interdialetal e individual 3. Para realizarmos o nosso trabalho, embasamo-nos na Sociolínguistica, uma das áreas da Linguística que estuda a variação em uso, que volta a sua atenção para os aspectos linguísticos e sociais. O objetivo da Sociolinguística é a língua falada, levando em consideração o seu caráter individual e social, pois cada indivíduo possui o seu modo particular e pessoal ao usá-la. Neste trabalho, o nosso foco é trabalhar a língua falada em uso por diversos falantes. Escolhemos tal fator por ser perceptível no nosso convívio que há indivíduos que possuem dificuldades para concordar o sujeito com o verbo. Em todos os trabalhos estudados, pudemos perceber as formas como a concordância e a não concordância verbal ocorrem. Sabemos que a língua pode tomar diversas formas, dependendo do falante e do contexto no qual se encontra. A língua falada é um instrumento de uso que está em constante variação; nenhuma língua representa uma realidade estática, pronta e acabada, pois está sempre em processo de mudança. Com o passar do tempo, as línguas sofrem mudanças; alguns dialetos desaparecem, enquanto outros ganham espaço nas falas dos indivíduos, fato que nos leva a concluir que são as línguas heterogêneas. Sendo assim, objetivamos, com esta pesquisa, investigar as ocorrências de presença e de ausência de concordância verbal. Para isso, fizemos uso de algumas 3 Tondineli (2010). Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

3 variáveis linguísticas e extralinguísticas que foram utilizadas em outros trabalhos sobre o mesmo tema, as quais foram selecionadas ou não, posteriormente, pelo VARBRUL. Tomaremos por base alguns gramáticos que discorrem sobre a concordância verbal, como Bechara (2001; 2004), Cunha e Cintra (2007), Cegalla (2008) e Perini (1996). Embasamos-nos também em trabalhos de pesquisadores que já trataram sobre o assunto: Oliveira (2010), Faria (2008) e Quevedo (2006). Após transcrevermos as entrevistas, selecionamos as ocorrências de todos os verbos encontrados. Essas foram codificadas e analisadas pelo programa GOLDVARB/VARBRUL, software de análise computacional estatística. A partir dos resultados, passamos para a interpretação dos dados, pela qual pudemos confirmar ou não as nossas hipóteses. Este trabalho confirma ou não confirma a viabilidade das nossas hipóteses: no município de Janaúba, as falas variam no nível sintático conforme a classe social, o sexo e a idade; e os indivíduos variam suas falas no nível sintático, principalmente no que concerne à concordância verbal. 2 CONCORDÂNCIA VERBAL Na Língua Portuguesa, entendemos por concordância a adaptação feita entre os sintagmas ou parte deles. Temos dois tipos de concordância: a concordância nominal e a concordância verbal. A primeira pode ser realizada dentro ou fora do sintagma nominal, e se faz através do emprego entre o gênero e o número: Diz-se concordância nominal a que se verifica em gênero e número entre o adjetivo e o pronome (adjetivo), o artigo, o numeral ou o particípio (palavras determinantes) e o substantivo ou pronome (palavras determinados). (BECHARA, 2001, p. 543). A concordância verbal, nosso objeto de estudo, é realizada entre o sujeito e o verbo da oração, em número e pessoa. Para haver concordância verbal, o verbo deverá concordar com o sujeito, sendo que concordar significa que o termo subordinado (o Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

4 verbo) ajusta suas flexões de número e de pessoa ao número e à pessoa do termo subordinante (o sujeito). Para Bechara (2004): Em português a concordância consiste em se adaptar a palavra determinante ao gênero, número e pessoa da palavra determinada. (BECHARA, 2004, p. 253). Entre os autores da GT 4, encontramos várias definições, como a de Cunha e Cintra (2007): a solidariedade entre o verbo e o sujeito, que ele faz viver no tempo, exterioriza-se na CONCORDÂNCIA, isto é, na variabilidade do verbo para conformarse ao número e à pessoa do sujeito. (CUNHA; CINTRA, 2007, p. 510). Segundo a GT, a concordância entre o sujeito e o verbo é uma regra obrigatória, que é utilizada para a formação da língua culta do português brasileiro. A GT tem por objetivo estabelecer a norma padrão, a forma correta do uso da língua. Entretanto, sabemos que a forma culta da língua portuguesa vem sendo cada vez menos usada pelos falantes; a forma padrão, que coloca a língua como correta, acaba alocando a variedade linguística como uma forma incorreta do uso do português brasileiro. Em Novíssima Gramática do Português, Cegalla (2008) considera que, na variação da concordância verbal, as normas postuladas têm, muitas vezes, valor relativo, porquanto a escolha desta ou daquela concordância depende, frequentemente, do contexto, da situação e do clima emocional que envolve o falante ou o escrevente. (CEGALLA, 2008, p. 451). Nas GTs encontramos a concordância verbal referente ao sujeito simples e ao sujeito composto. No que diz respeito ao sujeito simples, Bechara (2001) estabelece que, se o sujeito for simples e singular, o verbo irá para o singular, ainda que seja um coletivo. (BECHARA, 2001, p. 554). Para sujeito composto, o autor estabelece a seguinte regra: se o sujeito for composto o verbo irá, normalmente, para o plural, qualquer que seja a sua posição em relação ao verbo. (BECHARA, 2001, p. 554). A concordância verbal, contudo, não pode ser trabalhada apenas sob a perspectiva da GT; devemos estudá-la através das análises das falas dos indivíduos para 4 Gramática Tradicional. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

5 que possamos verificar as variações e/ou mudanças ocorridas em relação a esse fenômeno linguístico. Perini (1996), em sua Gramática descritiva do português, descreve a concordância verbal como um sistema de harmonização entre o sujeito e o núcleo do predicado das orações, e expõe: A solução tradicional se baseia na noção de concordância verbal como regra: a forma do verbo é modificada para se harmonizar com os traços de número e pessoa do sujeito. (PERINI, 1996, p. 191). Perini (1996) apresenta visões diferentes da GT, as quais são mais coerentes e permitem uma descrição mais adequada dos fatos da língua. Esse gramático entende a concordância como um sistema de filtros que suprime certas estruturas, por apresentarem algum tipo de má formação. O erro de concordância, para Perini (1996) não é uma decorrência direta do mecanismo da concordância, mas de outros fatores gramaticais em outras palavras, o erro de concordância em si não existe. Para Perini (1996), não existe propriamente o fenômeno da violação da concordância verbal, mas sim a violação de certos filtros e de certas restrições independentes do mecanismo de concordância, de forma que a aceitação de algumas frases não se deve ao fato da desarmonia de pessoa e/ou de número. A diferença que se nota em suas rotulações é a definição dos vários tipos de objeto direto, sendo eles: (1) topicalizados, quando o objeto vem antes do núcleo do predicado, e não contém um elemento Q 5 ; (2) não topicalizado, quando vem depois do núcleo do predicado; (3) clítico (o, com suas variantes, me, nos, te e vos) ou não; (4) Q ou não, se vier antes do núcleo do predicado e contiver ou não um elemento Q. Conforme Perini (1996), para que um SN seja sujeito em uma oração, ele precisa estar em relação de concordância com o núcleo do predicado; o SN que não estiver em concordância com o núcleo do predicado deverá ser analisado como objeto direto. Vejamos o exemplo Nós adormeci na banheira. 5 Conforme Perini (1996), a propriedade de poder ser retomado pelos elementos que, o que ou quem. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

6 Perini (1996) analisa-o da seguinte forma: rotula-se nós como OD topicalizado, de forma que o sintagma nominal na banheira não será rotulado porque não é de nível oracional, sendo esse parte de um sintagma maior. Não há sujeito na oração, uma vez que não há nenhum sintagma nominal em relação de concordância com o núcleo do predicado. Percebemos que, sendo nós um OD topicalizado, há outra violação, pois o verbo adormecer não aceita OD, marcado por; e, mesmo que o aceitasse, a forma nós não poderia ser um OD, por se tratar de uma forma reta (nominativa); sendo assim, a oração acima não é aceitável. Se o verbo fosse um que aceita OD, mesmo assim a oração não seria bem formada, porque basta haver uma forma nominativa em função de OD para que a estrutura seja rejeitada. Veja o exemplo: Nós encontraram no cinema.. Como já havia dito no início deste capítulo, Perini (1996) entende a concordância como um sistema de filtros que suprime certas estruturas por apresentarem má formação de algum tipo. Percebemos, pois, que as violações descritas por Perini (1996) podem ser explicadas através de restrições que atuam como filtros que não deixam passar certas frases que contêm algum tipo de má formação. Assim sendo, a concordância é reflexo de algo maior do que apenas as regras simplificadas que descrevem a GT. 3 CONCORDÂNCIA VERBAL NO PB A língua falada é um instrumento de uso que está em constante variação. Nenhuma língua representa uma realidade estática, pronta e acabada, pois está sempre em processo de mudança, fato que nos leva à conclusão de que elas são heterogêneas e de que variam de indivíduo para indivíduo. A variação contempla diversos níveis, sendo eles associados aos níveis fonológicos, morfológicos, semânticos e sintáticos, sendo este o foco da nossa pesquisa. Em relação às variáveis que influenciam ou não na variação e na mudança linguística, podem ser estruturais (linguísticas) e/ou não estruturais (extralinguísticas). Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

7 As variáveis estruturais correspondem àquelas pertencentes, no nosso caso, à variação gramatical. As não estruturais, propostas pela teoria variacionista de Labov (1972), são compostas de variáveis como sexo, escolaridade e idade. Sobre as variáveis linguísticas e extraliguísticas, Mollica (2003) afirma: [...] as variáveis, tanto linguísticas quanto não-linguísticas, não agem isoladamente, mas operam num conjunto complexo de correlações que inibem ou favorecem o emprego de formas variantes semanticamente equivalentes. Por exemplo, agentes como escolaridade alta, contato com a escrita, com os meios de comunicação em massa, nível socioeconômico alto e origem social alta concorrem para o aumento na fala e na escrita das variedades prestigiadas, admitindo-se que existam pelo menos o padrão popular e o culto. (MOLLICA, 2003, p. 27). É certo que, ao estudar a língua em uso numa comunidade de fala, encontraremos variação na fala dos seus falantes. Na perspectiva aqui adotada, a teoria variacionista de Labov (1972), tal variação ocorre por serem os falantes de sexo, idade, escolaridade e classe social diferentes. Podemos descartar ainda o contexto no qual as falas ocorrem, podendo a fala variar conforme o grau de formalidade e informalidade, sendo esse uma variável externa capaz de influenciar a produção linguística do falante, já que cada indivíduo possui um repertório linguístico que varia dependendo de onde se encontra e da pessoa com quem fala. Por exemplo, em relação ao objeto do nosso estudo, situações mais informais de interação sugerem menor preocupação com a aplicação de concordância (MOLLICA, 2003). Conforme mostram os resultados dos primeiros estudos de Labov (1972), que comparava a fala dos indivíduos em contextos diferentes, diferenças de contexto formal e informal levariam os falantes a empregar, respectivamente, estilos também formais e informais. A variação ocorre, pois, por ser a língua usada em vários contextos e por comunidades diferentes: a língua enquanto um sistema evolutivo e heterogêneo, com seus aspectos fonológicos, morfológicos, sintáticos e semânticos deve ser analisada, Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

8 sem ser desvinculada do contexto social de uma certa comunidade de fala. (LABOV, 1972, apud SEVERO, 2008, p. 5). No tocante à determinação dos contextos de variação, Naro (2003, apud RUBIO, 2010, p. 2) adverte que, em um modelo quantitativo de análise, devem ser selecionados os fatores linguísticos e extralinguísticos que podem favorecer ou refrear o uso de uma ou de outra variante. Nos estudos sociolinguísticos brasileiros, vários fatores linguísticos e sociais já se mostraram relevantes para o estudo da concordância verbal, doravante CV. Verifica-se que, no Brasil, vários estudos têm sido realizados no que diz respeito à concordância verbal, tendo a língua falada como corpus de análise, conforme exemplificaremos a seguir. 4 ESTUDOS DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA ORALIDADE DO PORTUGUÊS BRASILEIRO. Em estudos realizados no Mato Grosso do Sul, Quevedo (2006) realizou entrevistas com o menor monitoramento possível da fala, com o intuito de o trabalho desenvolver com eficiência o modelo teórico-metodólogico da Sociolinguística. Diante do corpus constituído por entrevistas, Quevedo (2006), para a realização do seu trabalho, fez a escolha de questões abertas, os discursos semidirigidos; ou seja, as narrativas de experiência pessoal, uma vez que entendeu serem essas narrativas que revelariam com maior expressividade a fala espontânea dos informantes. Nas narrativas escolhidas por Quevedo (2006), os falantes contavam, em sua maioria, as histórias ocorridas em sua infância, os medos, as alegrias e o que ocorria no seu dia a dia: A decisão em escolher as narrativas acima descritas para compor o corpus de nossa investigação foi tomada em função, também, do objetivo que pretendemos atingir, descrever e analisar o fenômeno da variação da Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

9 concordância verbal de terceira pessoa do plural presente na fala popular de informantes sul-mato-grossenses, com a intenção de definir uma possível sistematicidade das relações entre ambiente sociocultural e uso linguístico. (QUEVEDO, 2006, p. 76). O trabalho de Quevedo (2006) contou com 144 informantes com a seguinte distribuição: 82 homens e 62 mulheres, com intervalo de idade entre 12 e 50 anos a mais e com tempo de escolaridade entre zero e oito anos de estudos (atual Ensino Fundamental completo). Houve 832 ocorrências de terceira pessoa do plural oriundas de amostras de 30 dos 77 municípios que compõem o estado do Mato Grosso do Sul. Dos 832 dados colhidos para a pesquisa, 393 apresentaram a concordância verbal na terceira pessoa do plural, e 439 apresentaram a falta de concordância. Sendo o resultado apresentado em porcentagem, o primeiro grupo alcançou uma porcentagem de 47%, e o segundo, de 53%. Nos resultados analisados pelo programa VARBRUL e apresentados pela pesquisa de Quevedo (2006), os fatores linguísticos, e não os sociais, é que tendem a se mostrar mais relevantes, influenciando com maior força na concordância verbal, ou, pelo menos, há uma intercalação entre fatores linguísticos e sociais. (QUEVEDO, 2006, p. 196). Em relação aos fatores linguísticos, entre os que mais proporcionaram a ocorrência de concordância verbal está o sujeito pronominal, uma vez que foi o primeiro a ser selecionado pelo programa estatístico, principalmente o sujeito pronominal não explícito, o que comprovou a hipótese de que o falante popular, ao utilizar o sujeito oculto, tende a realizar mais concordância. O fator distância entre o sujeito e o verbo foi outro fator que favoreceu a concordância verbal, assim, quanto mais próximo o sujeito se encontrasse do verbo, o falante faria mais uso da CV. Quanto ao fator saliência fônica, Quevedo (2006) afirma: [...] baseando-nos no princípio da saliência, estabelecemos a hipótese de que quanto maior ou mais saliente a diferença material entre as formas verbais do singular e plural, maior a probabilidade de aplicação da concordância, assim como, quanto menor ou menos Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

10 saliente essa diferença, menor a chance de realização da regra. (QUEVEDO, 2006, p. 129). Os fatores linguísticos que não favoreceram a concordância verbal e não foram considerados pelo VARBRUL no trabalho de Quevedo (2006) foram: posição do sujeito, valor semântico do sujeito, categorização semântica do sujeito e constituição morfossintática do sujeito. Além dos fatores estruturais, algumas variáveis sociais foram também analisadas por Quevedo (2006), como procedência, sexo e escolaridade. No que diz respeito à procedência, o que se encontrou foi que os falantes da zona rural tendem a usar menos a CV do que os falantes da zona urbana, sendo que os falantes da zona rural alcançaram 27% da frequência da CV, e os falantes da zona urbana alcançaram 77%. Em resumo, observamos que os falantes que mais desempenham a realização da CV no Estado do Mato Grosso do Sul são do gênero feminino, de procedência urbana, e que possuem maior grau de escolaridade (QUEVEDO, 2006). Passaremos, agora, a analisar os resultados apresentados por Oliveira (2010), cujo trabalho foi realizado na região Noroeste do estado de São Paulo, com mais abrangência na cidade de São José do Rio Preto. Este é um município brasileiro do estado de São Paulo; a maior cidade do Noroeste do estado, cuja economia está baseada no comércio, na prestação de serviços, nas indústrias diversas e na agricultura. Para que os informantes pudessem participar do corpus, era necessário que residissem nas cidades abrangidas pelo projeto desde, pelo menos, os seus cinco anos de idade, ou, ainda, que houvesse nascido na cidade. Participaram das entrevistas 152 informantes, cada um com uma gravação de aproximadamente 40 minutos, e foram encontradas ocorrências de concordância verbal. Em um total geral apresentado por Oliveira (2010), 85% do corpus apresentaram a presença da concordância verbal; e 15% apresentaram ausência da CV. Conforme Oliveira (2010), os dados apresentados demonstraram que ocorre variação nas falas dos Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

11 indivíduos da região Noroeste do estado de São Paulo, e que há predominância do uso da regra padrão. Oliveira (2010) afirma que não somente em seu trabalho os resultados foram favorecedores para a realização da CV. O trabalho de Naro (2003), por exemplo, conforme o pesquisador, que apresentou resultados de um estudo da concordância verbo/sujeito em uma amostra constituída pela fala de 64 falantes residentes no Rio de Janeiro, os resultados também foram favorecedores para a realização da CV. Os resultados obtidos por Naro (2003) apresentam 65% de presença de concordância verbal e 35% de ausência da concordância verbal (apud OLIVEIRA, 2010). Ao comparar os dados encontrados por Oliveira (2010) com os de Quevedo (2006), encontramos uma significante diferença nos resultados. No trabalho de Quevedo (2006), predomina, mesmo que de forma ponderada, a ausência da CV, com uma porcentagem de 53% (47% apresentaram a presença da CV). No trabalho de Oliveira (2010) o que se verifica é a predominância da presença da CV. Retomando os estudos feitos por Oliveira (2010), em relação à variável faixa etária, verificou-se que a idade de 7 a 15 anos é a que mais favoreceu a ocorrência do uso da CV, com uma porcentagem de 95%; os indivíduos de 16 a 25 anos obtiveram uma porcentagem de 90%; os de 26 a 35 anos obtiveram 85%; de 35 a 55, alcançaram 82%; e, por fim, a faixa etária dos falantes acima de 55 anos teve um total de 75%. Outros estudos também comprovam que a fala dos indivíduos mais jovens tendem a ser a forma mais prestigiada, como demonstram os estudos de Gameiro (2005, apud OLIVEIRA, 2010, p.120), o qual estudou a concordância verbal na modalidade falada de indivíduos da região central do estado de São Paulo. Foram utilizadas, como corpus, 25 entrevistas e 15 diálogos entre dois ou mais informantes, totalizando 40 gravações; e analisadas ocorrências de 3ª pessoa do plural. Gameiro (2005) observou que as faixas etárias mais jovens apresentam um percentual mais alto de presença de CV do que as faixas etárias mais velhas. Na variável escolaridade, mais uma vez, os resultados mostraram que os informantes mais escolarizados preservam mais as marcas da CV (GAMEIRO, 2005, Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

12 apud OLIVEIRA, 2010). Os falantes que possuem Ensino Médio obtiveram 83%; e os que possuem ensino superior alcançaram 93%. Na variável sexo, assim como no trabalho de Quevedo (2006), o que Oliveira (2010) encontrou foi uma maior preocupação das mulheres com o uso da CV; são, pois, as mulheres que fazem mais uso da norma de prestígio. A pesquisa sobre a variável sexo apresentou o resultado de 87% nas falas das mulheres e de 85% nas falas dos homens. Podemos observar, entretanto, que há uma pequena diferença nos resultados apresentados por Oliveira (2010), pelos quais tanto os homens quanto as mulheres fazem uso da CV. O que notamos, mais uma vez, é que a diferença em seus resultados foi muito pequena. Para os linguistas Naro e Lemle (1976, apud OLIVEIRA, 2010, p.144), a regra de concordância verbal mostra-se, ainda, categórica nas classes média e alta, mas, na classe socioeconômica mais baixa, essa regra estaria seguindo um curso evolutivo, em direção a um sistema sem marcas. Entre as variáveis linguísticas na pesquisa de Oliveira (2010), as que se mostraram significantes foram: paralelismo formal, distância e posição do sujeito, saliência fônica e estrutura do sujeito. O trabalho de Oliveira (2010), realizado na região Noroeste de São Paulo, foi o que apresentou um maior percentual de presença da CV. O trabalho de Quevedo (2006) mostra que os falantes, de forma geral, tendem a não fazerem uso das regras da CV. 5 METODOLOGIA, LÓCUS DA PESQUISA E RESULTADOS Este trabalho teve por objetivo investigar a variação em relação à concordância verbal no município de Janaúba/MG, com os objetivos específicos de: verificar a importância das variáveis extralinguísticas sexo, idade e escolaridade no fenômeno variacionista da concordância verbal nas falas do município de Janaúba/MG; e analisar, Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

13 entre os diversos contextos linguísticos, os que favorecem e os que desfavorecem a variação existente na concordância verbal nas falas dos habitantes de Janaúba/MG. Para tal, tivemos por base as seguintes hipóteses: no município de Janaúba, as falas variam no nível sintático conforme a classe social, o sexo e a idade; e os indivíduos variam suas falas no nível sintático, principalmente no que concerne à concordância verbal. Para corroborar ou não essas hipóteses, utilizamo-nos do banco de dados do projeto A produção e a percepção das vogais médias no Norte de Minas: nível intradialetal, interdialetal e individual, contendo sete informantes distribuídos conforme a tabela 1. Tabela 1 Variáveis extralinguísticas 6 SEXO IDADE ESCOLAR IDADE CLASSE SOCIAL (4) Feminino (1) (2) Até 15 anos 15 a 30 anos 1º grau (3) 2º grau (4) Baixa (3) Média (4) (5) Masculino 30,1 a 50 anos (2) Acima de 50 anos (2) Fonte: Tondineli (2010) Para darmos conta dos fatores linguísticos, analisamos as ocorrências conforme as variáveis: posição do sujeito em relação ao verbo, pessoa verbal, sujeito pronominal, número de sílabas do verbo e verbo composto. 6 Na tabela, entre parênteses, encontra-se o número de falantes para cada fator extralinguístico. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

14 Após a transcrição das entrevistas, selecionamos as ocorrências de concordância verbal, as quais foram codificadas para a análise do VARBRUL. Dados os resultados percentuais e probabilísticos, os mesmos foram, então, interpretados qualitativamente, tendo por base os teóricos e pesquisadores apresentados no primeiro e no segundo capítulos deste trabalho. 5.1 A CIDADE DE JANAÚBA Conforme dados disponíveis na Biblioteca da cidade, a cidade de Janaúba surgiu de uma simples Gameleira que existia à margem esquerda do Gorutuba. Foi fundada em 27 de dezembro de 1948, e o principal objetivo da sua fundação era se emancipar politicamente do município de Francisco Sá. O município de Janaúba encontra-se na microrregião do Norte de Minas; é considerada espaço semiárido e é a segunda maior região do Norte de Minas Gerais. Essa cidade constituiu-se da mistura do povo Cafuso, ou Caboré, mescla de índios Tapuias, e também de negros que, fugindo do cativeiro, se estabeleceram no vale do Rio Gorutuba, tornando-se conhecidos como Gorutubanos. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) 7, atualmente, a cidade de Janaúba possui uma população com habitantes. A maioria dos habitantes é alfabetizada; e grande parte da população jovem frequenta creches e escolas. O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano - é de 0, ANÁLISE DE DADOS As ocorrências encontradas foram codificadas e lançadas no VARBRUL a fim de que se fosse possível verificar as variáveis que mais favorecem ou desfavorecem o uso da CV. 7 CENSO Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

15 Analisamos um total de ocorrências de concordância verbal, sendo ocorrências de aplicação da regra, o que resultou em 91%; e 315, de ausência da regra da CV, o que resultou em 8%. As ocorrências foram analisadas tendo por base os seguintes critérios: a) Linguísticos: posição do sujeito em relação ao verbo, pessoa verbal, sujeito pronominal, número de sílabas do verbo e verbo composto. Fatores estes que, conforme exposto no capítulo anterior, foram favoráveis ao fenômeno em análise nas pesquisas aqui apresentadas. b) Extralinguísticos: sexo, escolaridade, faixa etária e classe social. Gráfico 1: Porcentagem geral da aplicação da CV no município de Janaúba Fonte: Dados da pesquisa Os resultados encontrados pelo programa VARBRUL, apresentados no Gráfico 1, mostram que, no município de Janaúba, há, nas falas dos indivíduos, a predominância do uso da concordância verbal. No trabalho de Oliveira (2010), desenvolvido na cidade de São José do Rio Preto, também se encontrou o favorecimento da regra da CV; em seus resultados, 85% das ocorrências encontradas concordam o verbo com o sujeito. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

16 No nosso trabalho, algumas mudanças foram feitas devido aos nocautes apresentados pelo programa VARBRUL. Assim, no grupo de fatores pessoa verbal, tu e vós passaram a ser considerados como ele e eles, respectivamente. No grupo de fatores sujeito pronominal, o fator sem sujeito passou a ser considerado sujeito oculto. Os grupos de fatores selecionados pelo programa VARBRUL, em ordem de significância foram: 1) posição do sujeito em relação ao verbo; 2) pessoa verbal; 3) número de sílabas do verbo; 4) sexo do informante; e 5) faixa etária do informante. Os grupos de fatores excluídos foram: sujeito pronominal; verbo composto; distância entre o sujeito e o verbo; escolaridade e classe social. As tabelas apresentadas a seguir mostram os resultados da aplicação da regra de concordância verbal de acordo com os grupos de fatores selecionados pelo VARBRUL. Tabela 2 Grupo posição do sujeito em relação ao verbo Fator Número de ocorrências Peso relativo Antes ,505 Depois 173 0,298 Elíptico ,520 Fonte: Dados da pesquisa Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

17 No grupo de fatores posição do sujeito em relação ao verbo, selecionamos três fatores: o sujeito anteposto, o sujeito posposto e o sujeito elíptico. Vale ressaltar que as orações sem sujeito foram tratadas nesse último caso. A variável posição do sujeito foi o primeiro grupo selecionado pelo VARBRUL, portanto, é o grupo de fatores linguísticos que mais favorece a CV. Verificamos que o sujeito elíptico obteve ocorrências, e um peso relativo de 0,520, sendo o que mais favoreceu a CV. Tal resultado explica-se pelo fato de que o sujeito pronominal não explícito seria favorecedor da CV. Sabemos que a língua portuguesa classifica-se como uma língua SVO (sujeito verbo objeto), portanto, é esperado que os falantes concordassem as falas quando o sujeito estiver anteposto ao verbo. No nosso trabalho, o sujeito anteposto ao verbo apresentou-se como fator neutro para a CV: foram encontradas ocorrências e um peso relativo de 0,505. Como esperado, o sujeito posposto ao verbo é desfavorecedor da CV e não aparece com muita frequência nas falas analisadas; foram encontradas apenas 173 ocorrências, alcançando o peso relativo de 0,298, o que desfavorece a CV. Assim como no nosso trabalho, Oliveira (2010) mostra que, quando o sujeito é posposto, os falantes tendem a não fazer o uso da CV, e que os falantes do Mato Grosso do Sul tendem a concordar o verbo com o sujeito quando vier anteposto. Os exemplos que seguem mostram como os tipos de sujeitos elencados na tabela 2 aparecem nas falas dos indivíduos entrevistados. a) [...] essis problemas ocorrem mesmu [...] 8 sujeito anteposto. b) [...] não tiveram um pai uma mãe di verdadi [...] sujeito elíptico. c) [...] aí vei meu irmão mais minha irmã [...] sujeito posposto. 8 Os exemplos dados neste capítulo são extraídos das falas dos moradores de Janaúba/MG, as quais compõem o corpus da nossa pesquisa. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

18 Tabela 3 Grupo pessoa verbal Fator Número de ocorrências Peso relativo Eu Ele Nós Eles A gente Fonte: Dados da pesquisa Pessoa verbal foi o segundo grupo selecionado pelo VARBRUL, portanto, é o segundo grupo de fatores linguísticos mais importante para a nossa pesquisa. A tabela 3 mostra que o maior número de ocorrências aconteceu com o sujeito na terceira pessoa do singular: ele. Foram encontradas ocorrências e um peso relativo de O segundo fator que mais aparece nas falas é a primeira pessoa do singular eu, que obteve ocorrências, alcançando o maior peso relativo sobre pessoa verbal: Depois, encontramos a segunda pessoa do plural, eles, com 573 ocorrências e um peso relativo de 0,031. A pessoa verbal nós apareceu 111 vezes, e alcançou o peso relativo de Por último, a pessoa verbal que menos apareceu nas falas: a gente. É necessário frisar que, ao fazer as rodadas de análise, o programa utilizado descartou as pessoas tu e vós, uma vez que ambas aparecem com pouca frequência, assim, passamos a utilizá-las como ele e eles, respectivamente. O que podemos perceber é que as duas pessoas verbais do singular, eu e ele, são as que mais favorecem a CV, e que os indivíduos possuem dificuldade para concordarem o verbo com o sujeito quando este está no plural, uma vez que as pessoas do plural (nós e eles) apresentaram resultados que desfavorecem o uso da CV. Tal fato Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

19 envereda pelo mesmo caminho de Quevedo (2006), que realizou trabalho sobre a terceira pessoa do plural e encontrou que a mesma desfavorece o uso da CV. A seguir, observaremos alguns exemplos das pessoas verbais utilizadas pelos falantes: a) [...] eu procuru u maximu pussivel aquelas amizadis [...]. b) [...] eli mi agradeceu muintu depois [...]. c) [...] igual nós tá falando a maioria não [...]. d) [...] si elis investissi mais nessi tipu di coisa [...]. e) [...] a gente aprendi as coisas desdu cumeçu [...]. Tabela 4 Grupo número de sílabas do verbo Fator Número de ocorrências Peso relativo Uma sílaba ,597 Duas sílabas ,414 Três ou mais sílabas ,479 Fonte: Dados da pesquisa Em relação ao número de sílabas do sujeito, o verbo, quando contém uma única sílaba, é favorecedor da CV. Os verbos que contêm duas, três ou mais sílabas não favorecem o uso da CV. O que podemos perceber é que os indivíduos tendem a concordarem o verbo quando este for formado pelo número mínimo de sílabas, e que, quanto mais sílabas o verbo contiver, menor será o uso da CV. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

20 Este grupo de fatores, selecionado pelo VARBRUL, na cidade de Janaúba, não foi selecionado em nenhum trabalho citado anteriormente. Exemplos: a) [...] certu casus qui elis não vão [...] uma sílaba. b) [...] nessi tempu qui eu casei mermu [...] duas sílabas. c) [...] sobri as religiões qui existem [...] três sílabas. Tabela 5 Grupo sexo do informante Fator Número de ocorrências Peso relativo Feminino ,403 Masculino ,578 Fontes: Dados da pesquisa No grupo sexo do informante, o resultado que encontramos é que o indivíduo do sexo masculino mais favorece a CV, e os falantes do sexo feminino são desfavorecedores da CV, mesmo que moderadamente. Os resultados apresentados na tabela 5 divergem dos encontrados em estudos realizados pelos sociolinguistas, os quais demonstram que são as mulheres que fazem mais uso da norma padrão. Divergem também dos resultados apresentados por Oliveira (2010), que destaca ser o sexo feminino o fator favorecedor da CV, e o sexo masculino, desfavorecedor da CV. O trabalho de Quevedo (2006) também diverge dos nossos resultados; nesse trabalho, os informantes do sexo feminino são favorecedores da CV. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

21 Tabela 6 Grupo faixa etária do informante Fator Ocorrências Peso relativo Até 15 anos 201 0, a 30 anos ,604 30,1 a 50 anos 955 0,640 Acima de 50 anos ,286 Fonte: Dados da pesquisa Na análise dos dados do grupo de fatores faixa etária do informante, encontramos o que era esperado: os informantes mais jovens tendem a fazer maior uso da CV, e os informantes mais velhos usam com menos frequência a concordância entre o sujeito e o verbo. Consoante os resultados do nosso trabalho, Oliveira (2010) mostra que o uso da CV se comportou da mesma forma: os indivíduos de 7 a 25 anos fizeram maior uso, e o os indivíduos acima de 50 anos tendem a usar menos a CV. Desta ainda Oliveira (2010) que o fenômeno da concordância se apresenta dessa forma tendo em vista o nível de escolarização dos falantes, uma vez que os falantes mais novos frequentam a escola mais que os falantes mais velhos. Por outro lado, nossos resultados divergem dos de Faria (2008), os quais mostraram que a CV ocorre com mais frequência nas falas dos indivíduos de meia idade, e, com menos frequência, nas falas dos indivíduos mais novos. Conforme os dados apresentados, o que encontramos em Janaúba em relação à concordância verbal é que, em geral, há um favorecimento da CV nas falas dos indivíduos. Em relação às variáveis linguísticas, percebemos que a variável posição do sujeito é a mais significante, sendo que o sujeito elíptico foi o que mais favoreceu a CV, e o sujeito posposto o que desfavoreceu o uso da regra variável de CV. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

22 A variável pessoa verbal foi a segunda em ordem de significância, e encontramos que as pessoas do plural são desfavorecedoras da CV, bem como quando o sujeito é a palavra a gente. Logo após, a variável que apareceu foi o número de sílabas do verbo; sendo que apenas os verbos que possuem uma sílaba foram os favorecedores da CV. Em seguida, nas variáveis extralinguísticas sexo e idade do informante, vemos que, os sujeitos masculinos favorecem a CV, assim como os indivíduos com menor idade. A seguir, apresentamos as nossas considerações finais. CONSIDERAÇÕES FINAIS Através desta pesquisa, investigamos a variação em relação à concordância verbal na fala de indivíduos da cidade de Janaúba, localizada no Norte de Minas Gerais. Além disso, verificamos a importância das variáveis extralinguísticas e os diversos contextos linguísticos que favorecem e desfavorecem a variação existente na concordância verbal nas falas dos indivíduos de Janaúba. Percebemos que a regra da concordância verbal nas falas desses indivíduos está sujeita à variação, e que há um predomínio do uso da CV, atingindo um percentual de 91%. Além disso, por meio das análises feitas pelo programa VARBRUL, que algumas variáveis extralinguísticas e linguísticas possuem peso significativo para a variação da CV, e outras, não. Por exemplo, verificamos que as variáveis escolaridade e classe social não possuem importância para a análise do fenômeno, e que apenas as variáveis sexo e idade do informante foram importantes para a nossa pesquisa. Já em relação às variáveis linguísticas, verificamos que posição do sujeito, pessoa verbal e número de sílabas do verbo foram as que se mostraram importantes para a realização da pesquisa; as demais foram descartadas. Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

23 O que podemos constatar é que tanto os fatores linguísticos como extralinguísticos são importantes para a variação da concordância verbal nas falas dos moradores de Janaúba. Dessa forma, a nossa hipótese de que as falas variam no nível sintático, mais especificamente, na concordância verbal, conforme a classe social, o sexo e a idade, mostra-se verdadeira, mesmo que o VARBRUL tenha descartado classe social. Verificamos que os indivíduos tendem a variar a sua fala conforme o sexo e idade que possuem. Além disso, percebemos que os indivíduos do sexo masculino e os indivíduos com menor idade são os favorecedores da CV. Em relação aos fatores linguísticos, pelos dados referentes à Janaúba, vemos que a concordância verbal é favorecida quando o sujeito for elíptico, quando o verbo estiver na primeira e na terceira pessoas do singular, e quando o verbo possuir o menor número de sílabas. Enfim, podemos perceber que a variação das falas dos indivíduos em relação à concordância verbal não é um evento aleatório, mas determinada através de fatores linguísticos e extralinguísticos. Devido à complexidade do assunto, sabemos que é necessário que mais pesquisas sejam feitas nessa comunidade para que se possa observar o fenômeno da concordância verbal com mais exatidão. REFERÊNCIAS BECHARA, Evanildo Bechara. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, Moderna gramática portuguesa. 37. ed. rev. amp. Rio de Janeiro: Lucerna, BRAGA, Maria Luiza; MOLLICA, Maria Cecília (Orgs.). Introdução à Sociolingüística: o tratamento da variação. 3. ed. São Paulo: Contexto, CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 48. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

24 CUNHA, Celso Ferreira da; CINTRA, Luis Felipe Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, Nova gramática do português contemporâneo. 4. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Lexikon, FARIA, Nicolle Veronick Moreira. A concordância verbal no português de Belo Horizonte f. Dissertação (Mestrado em Linguística e Língua Portuguesa) Programa de Pós-graduação em Letras, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Desenvolvido por IBGE, s.d. Apresenta dados e informações sobre o território brasileiro. Disponível em: Acesso em: 05 ago MACEDO, Alzira Verthein Tavares de. Linguagem e contexto. In.: BRAGA, Maria Luiza; MOLLICA, Maria Cecília (Orgs.). Introdução à Socioliguística: o tratamento da variação. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2003, p MOLLICA, Maria Cecília. Relevância das variáveis não-linguísticas. In.: BRAGA, Maria Luiza; MOLLICA, Maria Cecília (Orgs.). Introdução à socioliguística: o tratamento da variação. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2003, p OLIVEIRA, Natália Cristina de. A concordância verbal na região noroeste do estado de São Paulo f. Dissertação (Mestrado em Linguística e Língua Portuguesa) Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Araraquara, PAIVA, Maria da Conceição de. A variável gênero/sexo. In.: BRAGA, Maria Luiza; MOLLICA, Maria Cecília (Orgs.). Introdução à Socioliguística: o tratamento da variação. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2003, p PERINI, Mário A. Gramática descritiva do português. 2. ed. São Paulo: Editora Àtica, PERINI, Mário A. Gramática do português brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, RUBIO, Cássio Florêncio. Regularidades no fenômeno da concordância verbal em variedades do português brasileiro: estudo sociolinguístico comparativo. Estudos Linguísticos, São Paulo, v. 39, n. 2, p , SANTOS, Renata Lívia de Araújo. Concordância verbal e suas variáveis. Revista Interdisciplinar, Itabaiana, SE, ano VI, v.14, p , SEVERO, Cristine Gorski. A comunidade de fala na sociolinguística laboviana: algumas reflexões. Revista Voz das Letras, Concórdia/ SC, ano V, n. 9, TONDINELI, Patrícia Goulart. A produção e a percepção das vogais médias no Norte de Minas: nível intradialetal, interdialetal e individual. Montes Claros; Belo Horizonte: UNIMONTES; PUCMinas, (Projeto de pesquisa). Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

25 QUEVEDO, Nara Maria Fiel de. A variação da concordância verbal entre os falantes do Mato Grosso do Sul f. Dissertação (Mestrado em Linguística e Língua Portuguesa) Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Araraquara, Recebido Para Publicação em 29 de outubro de Aprovado Para Publicação em 24 de novembro de Web-Revista SOCIODIALETO: Bach., Linc., Mestrado Letras UEMS/Campo Grande, v. 5, nº 14, nov

FERNANDO TARALLO EM TRÊS MOMENTOS

FERNANDO TARALLO EM TRÊS MOMENTOS FERNANDO TARALLO EM TRÊS MOMENTOS Antonio Carlos Santana de Souza (UEMS / PPGLETRAS UFGRS) acssuems@gmail.com Reúno aqui a resenha de três textos que foram muito importantes para a minha formação sociolinguística.

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451 O PLURAL DAS PALAVRAS TERMINADAS EM -ÃO: MUDANÇA OU VARIAÇÃO ESTÁVEL? Miriam Cristina Almeida Severino (UFRJ) cristinasmiriams@yahoo.com.br Christina Abreu Gomes (UFRJ) christina-gomes@uol.com.br 1. Introdução

Leia mais

A VARIAÇÃO ENTRE OS PRONOMES MIM/EU NA POSIÇÃO DE COMPLEMENTO VERBAL NA FALA EM ALAGOAS: UMA ANÁLISE SOCIOLINGÜÍSTICA VARIACIONISTA

A VARIAÇÃO ENTRE OS PRONOMES MIM/EU NA POSIÇÃO DE COMPLEMENTO VERBAL NA FALA EM ALAGOAS: UMA ANÁLISE SOCIOLINGÜÍSTICA VARIACIONISTA A VARIAÇÃO ENTRE OS PRONOMES MIM/EU NA POSIÇÃO DE COMPLEMENTO VERBAL NA FALA EM ALAGOAS: UMA ANÁLISE SOCIOLINGÜÍSTICA VARIACIONISTA Emanuelle Camila Moraes de Melo Albuquerque (autora bolsista), Renata

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

VARIAÇÃO NO USO DAS VOGAIS PRETÔNICAS [E] E [O] NO PORTUGUÊS POPULAR FALADO EM DOURADOS MS

VARIAÇÃO NO USO DAS VOGAIS PRETÔNICAS [E] E [O] NO PORTUGUÊS POPULAR FALADO EM DOURADOS MS VARIAÇÃO NO USO DAS VOGAIS PRETÔNICAS [E] E [O] NO PORTUGUÊS POPULAR FALADO EM DOURADOS MS Márcio Palácios de CARVALHO (UEMS) marciopalacios@hotmail.com Elza Sabino da Silva BUENO (UEMS/FUNDECT) elza20@hotmail.com

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

Capítulo 7 Medidas de dispersão

Capítulo 7 Medidas de dispersão Capítulo 7 Medidas de dispersão Introdução Para a compreensão deste capítulo, é necessário que você tenha entendido os conceitos apresentados nos capítulos 4 (ponto médio, classes e frequência) e 6 (média).

Leia mais

O USO DA FORMA VOCÊ NO NORTE DE MINAS GERAIS Maria do Socorro Vieira Coelho (UniMontes) soccoelho@hotmail.com

O USO DA FORMA VOCÊ NO NORTE DE MINAS GERAIS Maria do Socorro Vieira Coelho (UniMontes) soccoelho@hotmail.com O USO DA FORMA VOCÊ NO NORTE DE MINAS GERAIS Maria do Socorro Vieira Coelho (UniMontes) soccoelho@hotmail.com 1. Introdução Neste artigo trata-se, sob a perspectiva sociolinguística variacionista, a alternativa

Leia mais

Prova de Português Comentada NCE

Prova de Português Comentada NCE Estado de Mato Grosso (MT) Auditoria Geral do Estado (AGE) - 2005 Nível Superior Prova de Português Comentada NCE Texto: EDUCAÇÃO: O FUTURO ESTÁ EM NOSSAS MÃOS José Henrique Vilhena Folha de São Paulo

Leia mais

AULA COM O SOFTWARE GRAPHMATICA PARA AUXILIAR NO ENSINO E APRENDIZAGEM DOS ALUNOS

AULA COM O SOFTWARE GRAPHMATICA PARA AUXILIAR NO ENSINO E APRENDIZAGEM DOS ALUNOS AULA COM O SOFTWARE GRAPHMATICA PARA AUXILIAR NO ENSINO E APRENDIZAGEM DOS ALUNOS Tecnologias da Informação e Comunicação e Educação Matemática (TICEM) GT 06 Manoel Luiz de Souza JÚNIOR Universidade Estadual

Leia mais

O E-TEXTO E A CRIAÇÃO DE NOVAS MODALIDADES EXPRESSIVAS. Palavras-chave: texto, e-mail, linguagem, oralidade, escrita.

O E-TEXTO E A CRIAÇÃO DE NOVAS MODALIDADES EXPRESSIVAS. Palavras-chave: texto, e-mail, linguagem, oralidade, escrita. Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2013, v. 17, n. 17, p. 191 195 O E-TEXTO E A CRIAÇÃO DE NOVAS MODALIDADES EXPRESSIVAS MARQUES, Fernanda Vieira ANDRADE, Antonio Carlos Siqueira de Palavras-chave: texto,

Leia mais

Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil Entenda o cálculo do IDH Municipal (IDH-M) e saiba quais os indicadores usados O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado originalmente para medir o nível de desenvolvimento humano dos países a partir

Leia mais

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 18 a 22 de outubro, 2010 337 DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM

Leia mais

O retrato do comportamento sexual do brasileiro

O retrato do comportamento sexual do brasileiro O retrato do comportamento sexual do brasileiro O Ministério da Saúde acaba de concluir a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de

Leia mais

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 2. Contextualização. Qualitativa X Quantitativa. Instrumentalização. 1. Diferença entre qualitativa

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 2. Contextualização. Qualitativa X Quantitativa. Instrumentalização. 1. Diferença entre qualitativa Tópicos Abordados Pesquisa de Mercado Aula 2 Prof. Me. Ricieri Garbelini 1. Diferença entre qualitativa e quantitativa 2. Dados X informação 3. Tipos de coleta 4. Classificação dos dados 5. Amostragem

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

A CONCORDÂNCIA NOMINAL DE NÚMERO NA LINGUAGEM INFANTIL

A CONCORDÂNCIA NOMINAL DE NÚMERO NA LINGUAGEM INFANTIL Anais do 5º Encontro do Celsul, Curitiba-PR, 2003 (465-469) A CONCORDÂNCIA NOMINAL DE NÚMERO NA LINGUAGEM INFANTIL Elaine Teresinha Costa CAPELLARI (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ABSTRACT:

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM DESIGN DE MODA

PERFIL EMPREENDEDOR DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM DESIGN DE MODA PERFIL EMPREENDEDOR DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM DESIGN DE MODA Alini, CAVICHIOLI, e-mail¹: alini.cavichioli@edu.sc.senai.br Fernando Luiz Freitas FILHO, e-mail²: fernando.freitas@sociesc.org.br Wallace Nóbrega,

Leia mais

Estudo das classes de palavras Conjunções. A relação de sentido entre orações presentes em um mesmo período e o papel das

Estudo das classes de palavras Conjunções. A relação de sentido entre orações presentes em um mesmo período e o papel das Um pouco de teoria... Observe: Estudo das classes de palavras Conjunções A relação de sentido entre orações presentes em um mesmo período e o papel das I- João saiu, Maria chegou. II- João saiu, quando

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer 2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm

Leia mais

COMUNICAÇÃO: O VOCATIVO EM CORPUS DO DIALETO MINEIRO OITOCERNTISTA: UMA ABORDAGEM VARIACIONISTA

COMUNICAÇÃO: O VOCATIVO EM CORPUS DO DIALETO MINEIRO OITOCERNTISTA: UMA ABORDAGEM VARIACIONISTA COMUNICAÇÃO: O VOCATIVO EM CORPUS DO DIALETO MINEIRO OITOCERNTISTA: UMA ABORDAGEM VARIACIONISTA -Juliana Costa Moreira -UFOP -Mônica G. R. de Alkmim -UFOP O presente trabalho tem como objeto de estudo

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO VESTIBULAR/2015

CONCURSO PÚBLICO VESTIBULAR/2015 ESCOLA DE GOVERNO PROFESSOR PAULO NEVES DE CARVALHO FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO Governo de Minas Gerais CONCURSO PÚBLICO VESTIBULAR/2015 2ª ETAPA Provas abertas: Matemática, História e Redação em Língua Portuguesa.

Leia mais

VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA, ORALIDADE E LETRAMENTO EM UMA TURMA DE PRÉ-ESCOLAR (CRECHE), EM TERESINA.

VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA, ORALIDADE E LETRAMENTO EM UMA TURMA DE PRÉ-ESCOLAR (CRECHE), EM TERESINA. VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA, ORALIDADE E LETRAMENTO EM UMA TURMA DE PRÉ-ESCOLAR (CRECHE), EM TERESINA. Maria de Fátima Silva Araújo (bolsista do PIBIC/ UFPI), Catarina de Sena Sirqueira Mendes da Costa (Orientadora,

Leia mais

O CENSO 2010: BREVE APRESENTAÇÃO E RELEVÂNCIA PARA A GEOGRAFIA

O CENSO 2010: BREVE APRESENTAÇÃO E RELEVÂNCIA PARA A GEOGRAFIA O CENSO 2010: BREVE APRESENTAÇÃO E RELEVÂNCIA PARA A GEOGRAFIA BRUNO DE OLIVEIRA SOUZA 1 e RÚBIA GOMES MORATO 2 brunooliveira_souza@hotmail.com, rubiagm@gmail.com 1 Aluno do curso de Geografia Unifal-MG

Leia mais

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto 4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças

Leia mais

PIBID: UMA PONTE INTERDISCIPLINAR ENTRE O ENSINO SUPERIOR E O ENSINO MÉDIO

PIBID: UMA PONTE INTERDISCIPLINAR ENTRE O ENSINO SUPERIOR E O ENSINO MÉDIO PIBID: UMA PONTE INTERDISCIPLINAR ENTRE O ENSINO SUPERIOR E O ENSINO MÉDIO Extensão, docência e investigação. Danielle Gomes Mendes Theciana Silva Silveira Orientadora: Prof.ª Dr.ª Marize Barros Rocha

Leia mais

Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO 3 Claudomilson F. BRAGA 4 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO

Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO 3 Claudomilson F. BRAGA 4 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO Estudo da proporção e o nível de conhecimento dos alunos de graduação do período vespertino do Campus II da UFG sobre o Programa Coleta Seletiva Solidária 1 Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO

Leia mais

9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês

9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês Cap. 9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês 92 9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês Nesta parte do trabalho, analisarei alguns resultados da análise dos

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES Karem Nacostielle EUFRÁSIO Campus Jataí karemnacostielle@gmail.com Sílvio Ribeiro DA SILVA

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos O SUBJUNTIVO EM ORAÇÕES SUBORDINADAS: DESCRIÇÃO SINTÁTICA PELA TEORIA X-BARRA Mário Márcio Godoy Ribas (UEMS) marcioribas@gmail.com Nataniel dos Santos Gomes (UEMS) natanielgomes@hotmail.com 1. Considerações

Leia mais

Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra

Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra Anne Caroline Paim Baldoni Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,

Leia mais

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional 08/09/2010-10h00 Pesquisa visitou mais de 150 mil domicílios em 2009 Do UOL Notícias A edição 2009 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

Leia mais

Pesquisa de Opinião Pública sobre radares Rio Grande do Sul - Out/2002

Pesquisa de Opinião Pública sobre radares Rio Grande do Sul - Out/2002 Pesquisa de Opinião Pública sobre radares OBJETIVO LOCAL Levantar junto à população da área em estudo opiniões sobre radares. Rio Grande do Sul PERÍODO DE CAMPO 13 a 16 de outubro de 2002. UNIVERSO A pesquisa

Leia mais

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBBILIDDE Quando estudamos algum fenômeno através do método estatístico, na maior parte das vezes é preciso estabelecer uma distinção entre o modelo matemático que construímos para

Leia mais

COMANDO DA AERONÁUTICA ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA SUBDIVISÃO DE ADMISSÃO E DE SELEÇÃO

COMANDO DA AERONÁUTICA ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA SUBDIVISÃO DE ADMISSÃO E DE SELEÇÃO Questão : 08 19 25 A questão 08 do código 07, que corresponde à questão 19 do código 08 e à questão 25 do código 09 Assinale a alternativa incorreta em relação à regência nominal. a) São poucos os cargos

Leia mais

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos.

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos. PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UENP, EM RELAÇÃO AOS ASPECTOS QUE CARACTERIZAM UM AMBIENTE FAVORECEDOR DA APRENDIZAGEM RESUMO Maria Cristina SIMEONI 1 Este resumo

Leia mais

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental Ajuda ao SciEn-Produção 1 Este texto de ajuda contém três partes: a parte 1 indica em linhas gerais o que deve ser esclarecido em cada uma das seções da estrutura de um artigo cientifico relatando uma

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES PARA UMA ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: ANALISANDO ABORDAGENS DA PRIMEIRA LEI DE NEWTON EM LIVROS DIDÁTICOS DE FÍSICA

CONTRIBUIÇÕES PARA UMA ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: ANALISANDO ABORDAGENS DA PRIMEIRA LEI DE NEWTON EM LIVROS DIDÁTICOS DE FÍSICA CONTRIBUIÇÕES PARA UMA ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: ANALISANDO ABORDAGENS DA PRIMEIRA LEI DE NEWTON EM LIVROS DIDÁTICOS DE FÍSICA Andrew Stanley Raposo 1, Tayse Raquel dos Santos 2, Katemari Rosa 3 Unidade

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011. Assunto: O perfil da Extrema Pobreza no Brasil com base nos dados preliminares do universo do Censo 2010. 1. INTRODUÇÃO O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Leia mais

A ATIVIDADE DE RESUMO PARA AVALIAR A COMPREENSÃO DE TEXTOS EM PROVAS DE PROFICIÊNCIA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

A ATIVIDADE DE RESUMO PARA AVALIAR A COMPREENSÃO DE TEXTOS EM PROVAS DE PROFICIÊNCIA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA A ATIVIDADE DE RESUMO PARA AVALIAR A COMPREENSÃO DE TEXTOS EM PROVAS DE PROFICIÊNCIA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA Marília Marques Lopes RESUMO Essa dissertação tratou da utilização de dois instrumentos de avaliação

Leia mais

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo, se houver Santa Rita do Sapucaí 2015 Nome completo

Leia mais

6 Análise de necessidades

6 Análise de necessidades 55 6 Análise de necessidades Este capítulo apresenta os dados obtidos através do questionário mencionado no capítulo 5. Discuto o propósito de utilizá-lo para identificar as necessidades dos alunos. Em

Leia mais

5) Caracterização da busca: forma utilizada pelos usuários para iniciar a busca (ver também Tabelas 9 e 10)

5) Caracterização da busca: forma utilizada pelos usuários para iniciar a busca (ver também Tabelas 9 e 10) 78 5) Caracterização da busca: forma utilizada pelos usuários para iniciar a busca (ver também Tabelas 9 e 10) TABELA 8: FORMA USADA INICIALMENTE NA BUSCA PELOS USUÁRIOS FORMA DE BUSCA % AUTOR OU COMPOSITOR

Leia mais

PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA

PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I I PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA BIBLIOGRAFIA: MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES Caríssimos. Recebi muitos e-mails pedindo ajuda com eventuais recursos para as provas do BACEN. Em raciocínio lógico, eu não vi possibilidade de recursos, apesar de achar que algumas questões tiveram o

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

Documento Explicativo

Documento Explicativo Decisão de Preço do Suco de Laranja 13 de junho de 2013 Visão Geral O Comitê de Critérios tomou uma decisão em relação ao projeto de Revisão de Preços do Suco de Laranja. O resultado disso é que novos

Leia mais

RESULTADOS DE OUTUBRO DE 2013

RESULTADOS DE OUTUBRO DE 2013 1 RESULTADOS DE OUTUBRO DE 2013 Pesquisa realizada pelo Uni-FACEF em parceria com a Fe-Comércio mede o ICC (Índice de confiança do consumidor) e PEIC (Pesquisa de endividamento e inadimplência do consumidor)

Leia mais

Distribuição de Freqüências

Distribuição de Freqüências Distribuição de Freqüências Por constituir-se o tipo de tabela importante para a Estatística Descritiva, faremos um estudo completo da distribuição de freqüências. Uma distribuição de freqüências condensa

Leia mais

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS 2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS Neste capítulo se pretende avaliar os movimentos demográficos no município de Ijuí, ao longo do tempo. Os dados que fomentam a análise são dos censos demográficos, no período 1920-2000,

Leia mais

Analysing sociolinguistic variation, de autoria de Sali Tagliamonte (University

Analysing sociolinguistic variation, de autoria de Sali Tagliamonte (University Cadernos de Letras da UFF Dossiê: Difusão da língua portuguesa, n o 39, p. 321-328, 2009 321 ANALYSING SOCIOLINGUISTIC VARIATION, SALI TAGLIAMONTE (2006) Por Humberto Soares da Silva Analysing sociolinguistic

Leia mais

PESQUISA SOBRE PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO NO AMBIENTE ESCOLAR SUMÁRIO EXECUTIVO

PESQUISA SOBRE PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO NO AMBIENTE ESCOLAR SUMÁRIO EXECUTIVO PESQUISA SOBRE PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO NO AMBIENTE ESCOLAR SUMÁRIO EXECUTIVO Visando subsidiar a formulação de políticas e estratégias de ação que promovam, a médio e longo prazos, a redução das desigualdades

Leia mais

Reflexões sobre as dificuldades na aprendizagem de Cálculo Diferencial e Integral

Reflexões sobre as dificuldades na aprendizagem de Cálculo Diferencial e Integral III Mostra de Pesquisa da Pós-Graduação PUCRS Reflexões sobre as dificuldades na aprendizagem de Cálculo Diferencial e Integral Marcelo Cavasotto, Prof.ª Dra. Ruth Portanova (orientadora) Mestrado em Educação

Leia mais

5. A pesquisa. 5.1. Sujeitos

5. A pesquisa. 5.1. Sujeitos 65 5. A pesquisa As dificuldades envolvidas na conciliação da maternidade com a vida profissional têm levado muitas mulheres a abandonar até mesmo carreiras bem-sucedidas, frutos de anos de dedicação e

Leia mais

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS. Definições Básicas. Definições Básicas. Definições Básicas. Introdução à Estatística. Dados: valores de variáveis observadas.

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS. Definições Básicas. Definições Básicas. Definições Básicas. Introdução à Estatística. Dados: valores de variáveis observadas. Definições Básicas Introdução à Estatística ESTATÍSTICA: estudo dos métodos para coletar, organizar, apresentar e analisar dados. População: conjunto constituído por todos os indivíduos que apresentem

Leia mais

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 1.1 Introdução... 2 1.2 Estrutura do IP... 3 1.3 Tipos de IP... 3 1.4 Classes de IP... 4 1.5 Máscara de Sub-Rede... 6 1.6 Atribuindo um IP ao computador... 7 2

Leia mais

PROJETO Manifestações de Março/2015

PROJETO Manifestações de Março/2015 PROJETO Manifestações de Março/2015 NOTA METODOLÓGICA Tipo de pesquisa: Quantitativa, realizada face a face, com aplicação de questionário estruturado, de cerca de 10 minutos de duração, composto por questões

Leia mais

NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO:

NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO: NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO: Andreia Winkelmann Ineiva Teresinha Kreutz Louzada INTRODUÇÃO: O tema da adoção instiga muita curiosidade e torna-se extremamente necessário à

Leia mais

6 Construção de Cenários

6 Construção de Cenários 6 Construção de Cenários Neste capítulo será mostrada a metodologia utilizada para mensuração dos parâmetros estocásticos (ou incertos) e construção dos cenários com respectivas probabilidades de ocorrência.

Leia mais

A MULHER EMPREENDEDORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ

A MULHER EMPREENDEDORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ A MULHER EMPREENDEDORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ 1.0 Introdução Prof. Dr. Joilson Dias Assistente Científica: Cássia Kely Favoretto Costa Departamento de Economia Universidade Estadual de Maringá

Leia mais

Geografia QUESTÕES de 01 a 06 INSTRUÇÕES: Questão 01 (Valor: 15 pontos)

Geografia QUESTÕES de 01 a 06 INSTRUÇÕES: Questão 01 (Valor: 15 pontos) Geografia QUESTÕES de 01 a 06 LEIA CUIDADOSAMENTE O ENUNCIADO DE CADA QUESTÃO, FORMULE SUAS RESPOSTAS COM OBJETIVIDADE E CORREÇÃO DE LINGUAGEM E, EM SEGUIDA, TRANSCREVA COMPLETAMENTE CADA UMA NA FOLHA

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO

RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO Caro aluno, Disponibilizo abaixo a resolução das questões de Raciocínio Lógico- Matemático das provas para os cargos de Analista do TRT/4ª Região

Leia mais

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL FACULDADE SETE DE SETEMBRO INICIAÇÃO CIENTÍFICA CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA ALUNA: NATÁLIA DE ARAGÃO PINTO ORIENTADOR: PROF. DR. TIAGO SEIXAS THEMUDO A IMPRENSA

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais

Leia mais

CASOS PARTICULARES S + S + A Obs:

CASOS PARTICULARES S + S + A Obs: 1) Regra geral Palavra que acompanha substantivo concorda com ele. Ex.: O aluno. Os alunos. A aluna. As alunas. Meu livro. Meus livros. Minha pasta. Minhas pastas. Garoto alto. Garotos altos. Garota alta.

Leia mais

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano 24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano Mariana Tavares Colégio Camões, Rio Tinto João Pedro da Ponte Departamento de Educação e Centro de Investigação em Educação Faculdade de Ciências

Leia mais

AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA

AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA CAPÍTULO 1 AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA Talvez o conceito físico mais intuitivo que carregamos conosco, seja a noção do que é uma força. Muito embora, formalmente, seja algo bastante complicado

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio 1. Substitua as palavras destacadas e copie as frases, tornando os fragmentos abaixo mais elegantes, além de mais próximos à língua padrão e à proposta

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NOTA TÉCNICA Perfil de A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

Leia mais

Perfil das mulheres brasileiras em idade fértil e seu acesso à serviços de saúde Dados da PNDS 2006

Perfil das mulheres brasileiras em idade fértil e seu acesso à serviços de saúde Dados da PNDS 2006 Perfil das mulheres brasileiras em idade fértil e seu acesso à serviços de saúde Dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Martins A Pesquisa Nacional de Demografia

Leia mais

Conhecer o conteúdo programático do componente Língua Portuguesa e desenvolver habilidades de compreensão, interpretação e produção de textos orais e

Conhecer o conteúdo programático do componente Língua Portuguesa e desenvolver habilidades de compreensão, interpretação e produção de textos orais e Conhecer o conteúdo programático do componente Língua Portuguesa e desenvolver habilidades de compreensão, interpretação e produção de textos orais e escritos à maneira adequada do padrão da língua materna;

Leia mais

Revisão de Estatística Básica:

Revisão de Estatística Básica: Revisão de Estatística Básica: Estatística: Um número é denominado uma estatística (singular). Ex.: As vendas de uma empresa no mês constituem uma estatística. Estatísticas: Uma coleção de números ou fatos

Leia mais

Unidade: Os Níveis de Análise Linguística I. Unidade I:

Unidade: Os Níveis de Análise Linguística I. Unidade I: Unidade: Os Níveis de Análise Linguística I Unidade I: 0 OS NÍVEIS DE ANÁLISE LINGUÍSTICA I Níveis de análise da língua Análise significa partição em segmentos menores para melhor compreensão do tema.

Leia mais

MANUAL VESTIBULAR SIMPLIFICADO 2015

MANUAL VESTIBULAR SIMPLIFICADO 2015 MANUAL VESTIBULAR SIMPLIFICADO 2015 AEDS Autarquia Educacional de Salgueiro Fone: (87) 3871 6040 FACHUSC Faculdade de Ciência Humanas do Sertão Central Rua Antônio Filgueira Sampaio, 134 - Salgueiro -

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE A CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE DO PROFESSOR DE INGLÊS DA CIDADE DE FAGUNDES - PB

UM ESTUDO SOBRE A CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE DO PROFESSOR DE INGLÊS DA CIDADE DE FAGUNDES - PB UM ESTUDO SOBRE A CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE DO PROFESSOR DE INGLÊS DA CIDADE DE FAGUNDES - PB 01. RESUMO Karla Rodrigues de Almeida Graduada em Letras pela UFCG e-mail: karlaalmeida.1@hotmail.com Izanete

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE ASSUNTOS GERAIS MARÇO DE 2002 OPP 035 OBJETIVO LOCAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PESQUISA - Levantar junto a população da área em estudo opiniões sobre assuntos gerais.

Leia mais

O que Vês na Imagem?

O que Vês na Imagem? O que Vês na Imagem? Fonte: Farol, versão portuguesa do COMPASS: www.humanaglobal.com Duração aproximada: 30 minutos a 1 hora Palavras-chave: direitos humanos, interpretação/visão individual dos direitos

Leia mais

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO.

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. LETICIA VICENTE PINTO TEIXEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS). Resumo É sabido o quanto é grande o esforço das escolas em ensinar a leitura

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: 184 Parábola Editorial, 2010.

OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: 184 Parábola Editorial, 2010. Resenha OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: 184 Parábola Editorial, 2010. Leticia Macedo Kaeser * leletrasufjf@gmail.com * Aluna

Leia mais

MEMÓRIA URBANA DE PALMAS-TO: LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E MATERIAL SOBRE O PLANO DE PALMAS E SEUS ANTECEDENTES

MEMÓRIA URBANA DE PALMAS-TO: LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E MATERIAL SOBRE O PLANO DE PALMAS E SEUS ANTECEDENTES MEMÓRIA URBANA DE PALMAS-TO: LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E MATERIAL SOBRE O PLANO DE PALMAS E SEUS ANTECEDENTES Nome dos autores: Gislaine Biddio Rangel¹; Ana Beatriz Araujo Velasques². 1 Aluna do Curso

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

PROVA TEMÁTICA/2014 Conhecimento e Expressão nas Artes e nas Ciências

PROVA TEMÁTICA/2014 Conhecimento e Expressão nas Artes e nas Ciências PROVA TEMÁTICA/2014 Conhecimento e Expressão nas Artes e nas Ciências 5 ANO / ENSINO FUNDAMENTAL MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS. (LÍNGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO) Competência

Leia mais

MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro

MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro Notícias - 18/06/2009, às 13h08 Foram realizadas 8 mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. A análise das informações auxiliará

Leia mais

AULA 11 Desenhos, recursos e obstáculos

AULA 11 Desenhos, recursos e obstáculos 1 AULA 11 Desenhos, recursos e obstáculos Ernesto F. L. Amaral 15 de abril de 2010 Metodologia (DCP 033) Fonte: Flick, Uwe. 2009. Desenho da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed. pp.57-73 & 75-85.

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

Censo Demográfico - 2000 : Educação: Resultados da Amostra

Censo Demográfico - 2000 : Educação: Resultados da Amostra Comunicação Social 02 de dezembro de 2003 Censo Demográfico - 2000 : Educação: Resultados da Em 2000, 5,8 milhões de brasileiros de 25 anos ou mais de idade tinham o curso superior concluído e proporção

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Avaliação Econômica Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Objetivo da avaliação: identificar o impacto do desempenho dos brasileiros na Educação Básica em sua renda futura. Dimensões

Leia mais

MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS

MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES NOTA CONJUNTURAL ABRIL DE 2014 Nº31 E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS NOTA CONJUNTURAL ABRIL DE 2014 Nº31 PANORAMA GERAL Os movimentos de transição da população ocupada entre as

Leia mais