Editorial. Palavra do Presidente. Dalmo Malheiros Ramos. Diretor Presidente SINDCON-RJ. Cersi Machado

Transcrição

1 O Concessionarista R e p r o d u ç ã o Sindicato dos Empregados em Concessionárias e Distribuidoras de Veículos Automotores no Estado do RJ Editorial Edição 07 Julho de 2014 Todas as imagens desta edição são reproduzidas Palavra do Presidente O tempo não é o culpado da sua falta de tempo... Dalmo Malheiros Ramos Diretor Presidente SINDCON-RJ Pág.02 Na contramão do setor, venda de carros usados cresce 5% no ano pág. 03 Aluguel de carros durante a Copa está abaixo da expectativa do setor pág. 04 Veja 10 carros e 10 motos mais vendidos em julho de 2014 pág.05 TODAS AS IMAGENS DESTA EDIÇÃO SÃO REPRODUZIDAS Espaço do leitor Já imaginou sua opinião publicada aqui? Você deseja enviar sugestões de matérias? Tem alguma dúvida ou algum assunto que gostaria de obter mais informações? Envie um para: sindcon.rlk@terra.com.br Você poderá ter sua pergunta publicada e E muito mais para você! respondida na próxima edição!

2 Editorial Palavra do Presidente O texto não é meu, mas, mediante a nossa correria cotidiana, resolvi parar um pouquinho de correr e ler este artigo. Achei tão interessante que não poderia deixar de compartilhar com você... Pare também e leia... A reflexão vale a pena. Não. Não me diga que está sem tempo?! Dalmo Malheiros Ramos Diretor Presidente SINDCON-RJ O tempo não tem culpa Cersi Machado Você com certeza já ouviu as seguintes expressões: "O tempo é curto", "Os dias estão passado muito rápido", "Não tenho tempo", "Falta tempo para fazer isso ou aquilo" etc. Talvez você mesmo já tenha usado essas expressões quando não conseguiu terminar alguma tarefa ou quando ficou sobrecarregado de funções no trabalho. Mas, reflita e perceba que o tempo não mudou nada, ele ainda é o mesmo para todos nós. A sensação de que o tempo está acelerado, na verdade, é a percepção que temos em determinado momento, conforme o nosso estado mental. O que tem aumentado são os compromissos, os desafios, a concorrência entre as empresas, a quantidade de informações e de responsabilidades no trabalho e na vida. O tempo é neutro, ou seja, são segundos, minutos e 24 horas por dia para todos nós. Então, as lamentações de falta de tempo não vão nos ajudar a lidar com as pressões do cotidiano, pois o tempo não tem culpa se ainda não aprendemos a nos organizar, se não sabemos como mudar nossa forma de perceber e planejar nosso dia de trabalho conforme o tempo que está disponível. Se uma pessoa tem o hábito de deixar para depois as tarefas que são importantes, acumulando trabalho, o que o tempo tem a ver com isso? Se uma pessoa é muito ansiosa a ponto de bagunçar suas atividades, o que o tempo tem a ver com isso? Se um indivíduo não sabe se comunicar com clareza, não delega funções e acaba sendo um centralizador, o que o tempo tem a ver com isso? O tempo não tem culpa. Quem quer obter êxito nos dias de hoje precisa se conscientizar que, em primeiro lugar, é preciso aprender a gerenciar a si mesmo, ou seja, administrar a ansiedade, saber dizer não para coisas que não são importantes em determinados momentos, abandonar a preguiça e trocar a pressa por velocidade, pois pressa é sinônimo de despreparo e desorganização, enquanto que velocidade é sinônimo de competência e foco. Em segundo lugar, depois que o indivíduo aprende a gerenciar a si mesmo, deve aprender a administrar melhor as tarefas, pois esse é o poder que todos possuem: aprender a se organizar, se planejar melhor. Ninguém tem o poder de mudar ou transformar o tempo. A maneira como ajustamos nossas tarefas no tempo é o que determina o êxito. Em terceiro lugar é preciso aprender a trabalhar em equipe. Quando sabemos trabalhar em equipe produzimos melhor e com mais qualidade. As pressões do dia a dia são superadas com mais facilidade quando existe um grupo de pessoas conscientes da importância da união, do foco comum e da boa comunicação entre elas para otimizar os resultados. Temos que lembrar que o sucesso não se alcança sozinho. Veja algumas dicas para deixar de culpar o tempo e conseguir lidar melhor com as pressões do trabalho: - Não ataque os problemas de frente sem antes classificá-los. Se for algo eventual, ou seja, uma casualidade, um imprevisto que não seja emergencial, avalie o grau de importância e determine um tempo adequado para resolver. Não confunda emergência (imediatamente) com urgência (não se pode adiar por muito tempo). - Se você está cheio de tarefas urgentes, pare e faça um mapeamento para identificar as causas dessas urgências. Na maioria das vezes as tarefas são urgentes porque eram importantes, mas, por falta de organização, planejamento, ou comunicação, se tornaram urgentes. - Planeje todas as tarefas importantes, definindo um prazo de execução. Depois que começar a executar essas tarefas, não fique "pulando de galho em galho", tenha foco e termine o que começou. - Observe seus hábitos, você pode estar permitindo alguns desperdiçadores de tempo que tiram o foco. - Saiba trabalhar com antecipação. Isso não significa atrair problemas, ou viver focado demasiadamente no futuro, mas é visualizar as soluções com intuito de se preparar para dar a melhor resposta diante dos desafios que surgirão. É ter um plano "B" ou "C" se não obtiver o êxito esperado. - Não queira abraçar o mundo. Divida as tarefas maiores em pequenas etapas. Delegue quando for necessário e lembre que é preciso colocar cada atividade no seu devido tempo. Prezado leitor, estamos vivendo uma época que nos incita a mudar a forma como nos preparamos para realizar o trabalho do dia a dia. Precisamos mudar a maneira como percebemos o tempo e, com isso, aprender administrar as tarefas com mais eficácia, foco e competência. Lembre-se, o tempo é igual para todos, nem mais nem menos. A maneira como você usa o tempo que tem vai determinar o seu sucesso ou o seu fracasso. Não culpe o tempo e mãos à obra! Fonte: rh.com.br

3 Na contramão do setor, venda de carros usados cresce 5% no ano Enquanto emplacamentos dos 0 km caem, os de usados aumentam. Relação entre nº de usados e novos vendidos volta ao patamar de 3 para 1. A queda no número de carros novos vendidos no país em 2014 está sendo acompanhada por um aquecimento do mercado de usados. A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) aponta que o número de carros seminovos e usados negociados neste ano subiu 5,47% até maio, na comparação com os 5 primeiros meses do ano passado. No mesmo período, a venda de carros 0 km caiu 5,19%. A queda se aprofundou em 7,3% no acumulado até junho, fazendo este o pior primeiro semestre em 4 anos para automóveis e comerciais leves (picapes, furgões e SUVs) novos, segundo divulgou a Fenabave na última semana. A entidade ainda não divulgou o balanço de vendas de usados até junho. Segundo as concessionárias, o desaquecimento da economia, o crédito mais escasso e o maior comprometimento da renda do brasileiro não são os únicos fatores que explicam a maior procura por usados. "A maior explicação para este fenômeno foi o aumento que os carros novos tiveram a partir de janeiro, com o aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), e a inclusão do aribag e ABS, que fizeram o preço subir em torno de 4% a 5% nas várias marcas", afirmou o presidente da Fenabrave, Flávio Meneghetti (veja a entrevista no vídeo ao lado). "Muitos dos clientes que estavam dispostos a comprar um carro novo foram para o seminovo e conseguiram um modelo com maior valor agregado por preço semelhante", complementa. A inclusão de novos itens obrigatórios para carros zero começou a valer em 1º de janeiro, mesmo dia em que o desconto no IPI para carros ficou menor. Para este mês de julho estava previsto um novo corte nesse desconto ou a retomada da alíquota "cheia" do imposto, mas, diante dos números fracos de vendas, o governo decidiu manter o IPI como está até o fim do ano. A cada carro novo, 3 usados vendidos O desconto no IPI começou em maio de 2012, também em função de baixa nas vendas dos carros novos e alta nos estoques das montadoras e das lojas. Na época, foi zerado o IPI para carros com motor atualmente, a alíquota é de 3%, ainda com desconto; a normal é de 7%. Também ficou menor o IPI para carros com motor até 2.0. A medida fez a indústria bater recordes mensais de vendas e, consequentemente, levou os carros usados a desvalorizarem até 20% mais e fez lojas de seminovos e usados fecharem.

4 Agora, com o desconto menor e o custo da inclusão do airbag e do ABS, a situação dos usados volta ao normal, diz a Fenabrave. O aquecimento do mercado de carros de segunda, terceira ou várias mãos fez com que a relação entre o número de veículos usados e novos comercializados voltasse ao patamar 2 anos atrás, de 3 para 1. "No Brasil chegamos a relação de 2,2 para 1 quando o mercado de novos estava muito aquecido", lembra Meneghetti. "Agora que o mercado de novos está mais frio, a relação voltou a estar 2,9 para 1, que é a média brasileira história e praticamente a média mundial", afirma Efeito Copa A Fenabrave não acredita, porém, que esta relação deve subir acima do patamar de 3 para 1. A federação destaca que a queda nas vendas de carros zero quilômetro está fazendo com que o estoque de seminovos esteja abaixo do desejado pelas concessionárias. "A oferta está reduzida porque está entrando menos carros do que entrava antes", destaca Meneghetti. Ele avalia, entretanto, que a partir do término da Copa o mercado de usados tende a voltar a um maior equilíbrio. "As locadoras, que são as grandes fornecedoras deste mercado, retiveram as suas frotas em razão da Copa. Mas após o evento vão colocar estes carros à venda", avalia. Diante do fraco desempenho do mercado automotivo em junho, a Fenabrave revisou para baixo a previsão para o ano. A entidade projeta agora queda de 7,75% das vendas de automóveis e comerciais leves novos em Fonte: Darlan Alvarenga - Do G1, em São Paulo g1.globo.com/carros Aluguel de carros durante a Copa está abaixo da expectativa do setor Há aumento de locação só nas cidades-sede, mas não no balanço nacional. Brasileiro está alugando mais do que estrangeiro, diz associação. A Copa do Mundo aumentou o aluguel de carros nas cidades brasileiras que recebem jogos, mas o movimento ainda está abaixo da expectativa do setor. Segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), a demanda pelo aluguel diário de veículos durante os primeiros dias do torneio subiu entre 15% e 20% nas cidades-sede, mas apenas "empatou" com o volume do mesmo período no ano passado considerando todo o país.

5 A explicação da entidade que representa 2,5 mil locadoras de veículos é que, apesar de haver mais clientes nas cidades da Copa, os aluguéis diminuíram nas demais localidades, em função de jornadas mais curtas de trabalho, por causa de jogos do Brasil, por exemplo, e de menos eventos como feiras e congressos. A ABLA não divulgou números, apenas porcentagens. As cidades-sede da Copa tiveram, entre a última quinta-feira (12) e o domingo (15), uma elevação na ocupação da frota total disponível para o aluguel diário, de 70% para 90%. Esperamos que picos de mais 90% ocorram a partir das oitavas-de-final, diz Paulo Nemer, presidente do Conselho Nacional da ABLA. Brasileiro aluga mais Os que mais alugaram carros no período são brasileiros, diz a associação. Estrangeiros foram apenas 10% dos clientes. Os veículos "populares", com motorização 1.0, continuam sendo os mais procurados, representando cerca de 60% das locações. O aluguel de carros considerados de luxo caiu no período, de 10% para 6%, segundo a entidade. Fonte: Do G1, em São Paulo Veja 10 carros e 10 motos mais vendidos em julho de 2014 Fiat Palio desbanca Volkswagen Gol pelo 2º mês consecutivo. Nas motos, Honda CG 150 chega a 200 mil unidades em Nesta sexta-feira (1/08/14), foram divulgados pela Fenabrave (a federação das distribuidoras) os números de vendas de veículos no mês de julho. O Fiat Palio, pelo 2º mês consecutivo, superou o Volkswagen Gol, e fechou como mais vendido de julho, com unidades, contra do Gol. O Chevrolet Onix novamente foi o terceiro mais vendido, com unidades, se aproximando do Gol. Em 2014, é a terceira vez que o Gol, líder histórico em vendas, não encerra um mês como mais vendido do ranking. As outras duas ocasiões foram em junho (ficou em segundo, atrás do Palio) e março, quando apareceu em terceiro, perdendo para Palio e Strada. Mesmo assim, no acumulado das vendas em 2014, o compacto da Volkswagen ainda lidera, com carros, contra unidades do Palio. Mesmo reduzindo a distância para o Gol pelo segundo mês consecutivo, o Palio precisaria tirar mais de 9 mil carros de vantagem para o Volkswagen para ser o mais vendido em Motos Entre as motos, o ranking segue inalterado. Em julho, com unidades comercializadas, a Honda CG 150 alcançou 200 mil unidades vendidas no acumulado do ano. Em segundo aparece a Biz, com motos em julho e no ano e em terceiro, a NXR 150, também da Honda, com unidades até julho e no mês.

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