Geração distribuída térmica: Avanços para destravar e decolar. O caso da bioeletricidade no setor sucroenergético. Zilmar Souza
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1 Geração distribuída térmica: Avanços para destravar e decolar O caso da bioeletricidade no setor sucroenergético Zilmar Souza Bioeletricidade 4º Fórum de Geração Termelétrica Rio de Janeiro - RJ 30 de maio de 2017
2 Geração da biomassa em 2014 Evolução da atividade de geração de bioeletricidade Fonte: UNICA (2017). Bioeletricidade sucroenergética para a rede elétrica (em TWh) 21% 5% 5% 3 Pioneiros: São Francisco, Vale do Rosário e São Martinho 32% Desde 2013, o setor sucroenergético vem gerando mais energia elétrica para o SIN do que para o consumo próprio das unidades fabris, ficando numa relação 59% de energia para a rede e 41% para consumo próprio em Total de 36,2 TWh, sendo 21,2 TWh (SIN) e 15 TWh (consumo interno). Só a exportação para o SIN: 4,6% do consumo de energia elétrica no país em Equivalente a 42% da produção de energia elétrica no ESP ou a ter atendido mais de 11 milhões de residências durante todo o ano de 2016.
3 Bioeletricidade: um ótimo produto Índice de bioeletricidade (em geral) para a rede e da Energia Natural Afluente (ENA), 2015 a fev/2017 (mês-base jan/15 = 100) Bioeletricidade ENA Bioeletricidade da cana em 2016: Poupou 15% de água nos reservatórios das hidrelétricas no submercado SE/CO. Reservatórios SE/CO (EAR): Janeiro de 2015: 16,8% 25 de maio de 2017: 43,1% Fonte: UNICA (2017), dados básicos da CCEE (2017). Submercado SE/CO (2016): 86% da bioeletricidade exportada para o SIN e 57% do consumo no país. Geração distribuída: Redução das perdas e economia de investimentos em transmissão, traz confiabilidade ao sistema...
4 Bioeletricidade: uma pauta para seu desenvolvimento e a GD Política setorial de longo prazo para a bioeletricidade: política de Estado, com diretrizes de longo prazo e de continuidade, buscando garantir o pleno uso eficiente deste recurso energético renovável na matriz de energia do país. Comercialização no Ambiente Regulado Estimular a contratação da bioeletricidade via a modalidade Geração Distribuída: Estabelecer os valores de referência específicos para a biomassa e o biogás (VRES), conjuntamente com um programa robusto de contratação da energia destas fontes no âmbito da modalidade Geração Distribuída Esforços para manter uma contratação regular para a bioeletricidade e biogás, com preços adequados nos leilões regulados em geral: Promover leilões de energia nova/existente e de reserva no ambiente regulado para a biomassa (e continuidade na contratação), com preços remuneradores, incorporando as externalidades da bioeletricidade e as características de cada projeto (retrofit, greenfield, aproveitamento da palha, geração de biogás etc.)
5 Bioeletricidade: uma pauta para seu desenvolvimento e a GD Comercialização no Ambiente Livre Fortalecer o mercado livre como ambiente de comercialização: Criar mecanismos no mercado livre capazes de viabilizar projetos de bioeletricidade, incluindo instrumentos de financiamento e uma formação de preços consistente no MCP (sem surpresas metodológicas, com transparência, reprodutibilidade, informações críveis e com acesso isonômico entre os agentes) Implementar ações que promovam a desjudicialização do setor elétrico: Sobretudo, com relação a regularizar o funcionamento das liquidações financeiras no Mercado de Curto Prazo (MCP), onde o pagamento dos créditos devidos aos geradores sucroenergéticos está comprometido há mais de um ano, em virtude de medidas judiciais pelos agentes que buscam proteção no Poder Judiciário Como ter um mercado sadio sem resolver o problema da não-liquidação dos créditos no MCP? A ORDEM DOS FATORES ALTERA O RESULTADO!
6 Bioeletricidade: uma pauta para seu desenvolvimento e a GD Criação de condições mais atrativas para a aquisição e financiamento: Aquisição de máquinas e equipamentos para o retrofit e o aproveitamento do biogás, da palha e de outras biomassas + + Pontos estratégicos Estabelecer nos instrumentos de planejamento setorial uma visão estruturante e integrada: Para os produtos da cana na matriz de energia do país (etanol, bioeletricidade e biogás) Mitigação do problema da conexão às redes elétricas: Estabelecer soluções estruturadas de médio e longo prazo que efetivamente mitiguem a dificuldade de conexão desses projetos à rede de distribuição + Continuar na busca por mais competitividade: Estimular P&D e gestão permanente de custos na cadeia produtiva do setor sucroenergético
7 Geração distribuída térmica: Avanços para destravar e decolar O caso da bioeletricidade no setor sucroenergético Zilmar Souza Bioeletricidade OBRIGADO! 4º Fórum de Geração Termelétrica Rio de Janeiro - RJ 30 de maio de 2017
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