ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO DE UMA USINA DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO DISTRITO FEDERAL.

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1 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Curso de Engenharia Ambiental ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO DE UMA USINA DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO DISTRITO FEDERAL. Autor: André Henrique R Nascimento Orientador: Dr. Douglas José da Silva BRASÍLIA

2 2 ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO DE UMA USINA DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO DISTRITO FEDERAL. André Henrique R Nascimento decoambiental@gmail.com Dr. Douglas José da Silva douglasj@ucb.br Curso de Graduação em Engenharia Ambiental Universidade Católica de Brasília. Artigo apresentado ao Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da Universidade Católica de Brasília, como requisito para obtenção ao título de Bacharel em Engenharia Ambiental. O artigo foi aprovado por: Douglas José da Silva Orientador e Perseu Fernando dos Santos Examinador. Brasília, 17 de novembro de 2011.

3 3 RESUMO Dentre os resíduos sólidos urbanos, o entulho se caracteriza pela grande quantidade de volume e peso, o que onera seu tratamento adequado e por isso é comum esse tipo de resíduo depositado em locais inapropriados. O Distrito Federal por sua riqueza econômica é um grande produtor de resíduos da construção civil e possui grandes pólos construtivos, como a cidade de Águas Claras e o setor Noroeste. O destino final destes resíduos da construção civil no Distrito Federal, em sua grande maioria, não tem o tratamento necessário e adequado para a mitigação dos impactos ambientais gerado por ele, devido principalmente à falta de um plano integrado de gerenciamento. Este estudo verifica a viabilidade econômica da implantação de uma usina de reciclagem de resíduos da construção civil, o entulho. O estudo avalia os custos de implantação e operação de uma usina de RCD no Distrito Federal e as condições para seu funcionamento. Os resultados obtidos foram financeiramente positivos, o que comprova a viabilidade do empreendimento, apresentando num cenário ótimo o retorno de investimento em 11 meses com rentabilidade de 103% e num cenário menos otimista, no modelo de simulação, o retorno do investimento em 4 anos e 11 meses e a rentabilidade em 20,27%. Palavras-chave: Entulho. Reciclagem RCD. Viabilidade econômica. Distrito Federal.

4 4 ABSTRACT Among the urban solid waste, the rubble is characterized for a large number of volume and weight, witch burdens their appropriate treatment, so is common this type of waste is deposited in inappropriate places. The Distrito Federal, for their economic wealth, is a major producer of construction waste and has a lots of construction poles, for exemple Águas Claras and Noroeste cities. The final destination of construction waste in the Distrito Federal has no treatment necessary and appropriate for the mitigation of environmental impacts caused by it, mainly due to the lack of an integrated plan of management. This study verifies the economic feasibility of implementing a recycling plant for construction waste. The study evaluates the costs of implementation and operation of a plant of RCD in the Distrito Federal and the conditions for its operation. The financial results were positive, which proves the feasibility of the project, wich shows a good scenario on investment in 11 months, with a return of 103%, and for a less optimistic scenario, in the simulation model, the return on investment in four years and 11 months is a profitability for 20.27%. Keywords: The Tubble, Recycling RCD, Economic Feasibility, Distrito Federal.

5 5 1. INTRODUÇÄO Dentre os resíduos sólidos urbanos, um dos que causa grande impacto ambiental é o entulho da construção civil, ou simplesmente entulho. O entulho é oriundo de demolições, reformas e de novas construções, e quando são depositados de forma inadequada originam grandes problemas. É um resíduo de grande massa e volume, ocupando, portanto, muito espaço nos aterros e locais de descarte clandestinos. Seu transporte, em função não só do volume, mas do peso, torna-se oneroso. O entulho apresenta como características particulares a predominância de materiais inertes e passíveis de reaproveitamento. A partir dos entulhos é possível produzir agregados como areia e brita para uso em pavimentação, contenção de encostas, canalização de córregos e uso em argamassas e concreto. A geração de resíduos sólidos da construção e demolição (RCD) é grande, podendo representar mais da metade dos resíduos sólidos urbanos, e sua quantidade varia naturalmente de cidade para cidade e está diretamente ligada a oscilação da economia local. A resolução CONAMA Nº 307, de 5 de julho de 2002, estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil, os entulhos. Dentre as várias diretrizes estabelecidas, destacam-se as seguintes: (1) os geradores deverão ter como objetivo prioritário, a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final; (2) a partir de julho de 2004, os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, em áreas de bota fora, em encostas, corpos d água, lotes vagos e áreas protegidas por lei; (3) deverá constar no Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, com obrigatoriedade de elaboração pelos municípios e Distrito Federal até janeiro de 2004, o incentivo à reinserção dos resíduos reutilizáveis ou reciclados no ciclo produtivo. Dada à importância do assunto e seguindo a resolução citada, será desenvolvido um estudo de viabilidade para implantação de uma usina de reciclagem de RCD no Distrito Federal, levando em conta as condições atuais de geração. 1.1 PROCESSO INDUSTRIAL E EQUIPAMENTOS O processo de reciclagem de RCD no Brasil é estacionário sendo desenvolvido basicamente utilizando as seguintes máquinas e equipamentos: alimentadores vibratórios que são destinados à alimentação de britadores, o britador, para a moagem dos restos de matérias

6 6 de construção e demolição; esteira transportadora, para o encaminhamento do material britado para outras fases do processo; peneira mecânica para seleção do material britado por granulometria; pá carregadeira, para transporte do material durante o processo, e caminhão para a descarga da matéria bruta e retirada do material resultante da reciclagem. O processo se inicia com a chegada dos RCD à área de reciclagem, onde é descarregado por caminhões. Posteriormente, a pá carregadeira separa o resíduo formando leiras (montes) de material, para receberem a primeira triagem manual, executada pelos ajudantes de triagem. Nessa fase são retirados do processo os materiais não recicláveis no processo como lata, papel, pano, vidro, amianto, madeira, e outros. Em seguida, a pá carregadeira retira o material selecionado e o deposita no britador. Do britador, o produto moído cai em uma esteira transportadora que o encaminha para o depósito de material britado. Na esteira, trabalhadores realizam uma nova triagem, sendo auxiliados por um eletroímã, instalado acima da esteira, para retirada dos materiais ferrosos. Parte do material da esteira pode ser conduzido para a peneira mecânica para a seleção do material por granulometria. Ilustração 01. Esquematiza o processo de reciclagem de RCD Alimentador Vibratório Os alimentadores vibratórios são destinados à alimentação de britadores. Possuem forma adequada e estrutura reforçada para suportar condições severas de trabalho, em longos períodos de funcionamento. São equipados com grelhas de trilhos fundidos em aço manganês e acionamento direto por cardan.

7 7 Britadores de Impacto Os britadores de impacto são utilizados para britagem e peneiramento. Ela apresenta estrutura equilibrada, alta produtividade, fácil operação e manutenção e desempenho seguro. Este britador produz um pó de excelente formato, sem tendência a se deformar e livre de fissuras. Transportador de Correia O transportador de correias é composto por partes padronizadas, possuem uma estrutura simples, além de serem de fácil manutenção, podendo ser adaptadas a plantas de britagem móveis ou fixas. O sistema de transporte pode ser simples, múltiplo ou combinado com outros equipamentos. Peneira Vibratória A peneira vibratória é um equipamento para peneiração de alto padrão. É utilizada para gradação e o peneiramento de materiais. Possuem múltiplas especificações de peneiramento, alta força vibratória, alta eficiência de peneiramento, baixa vibração sonora, manutenção simples e operação segura METODOLOGIA DOS CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE USINAS DE RECICLAGEM DE RCD. O sucesso da reciclagem de resíduos depende, dentre outros fatores, do tamanho e localização do terreno utilizado, da utilização de equipamentos apropriados, do treinamento das equipes de trabalho para o desenvolvimento das operações necessárias à reciclagem e da capacidade financeira do empreendedor (Peng et al, 1997). De acordo com NAHB (1993, apud PENG ET AL., 1997, p.50), os passos para determinar a viabilidade econômica da reciclagem de resíduos de construção e demolição são: a) Identificar os materiais recicláveis; b) Determinar o custo/beneficio da reciclagem; c) Desenvolver planos de gerenciamento de resíduos e incluí-los nos documentos de contrato; d) Implementar o plano de gerenciamento de resíduos e treinar os contratantes e funcionários; e) Monitorar e incentivar a participação de contratantes e funcionários.

8 8 A viabilidade financeira de um novo produto deve ser avaliada levando em consideração o valor de mercado do produto, os custos do processo de reciclagem, mais o custo de disposição do resíduo em aterro. É indispensável para o sucesso econômico da reciclagem, minimizar a distancia entre o reciclador, o fornecedor de resíduos e o mercado consumidor OBJETIVO Objetivo Geral Elaborar um estudo de viabilidade econômica para implantação de uma usina de reciclagem de resíduos da construção civil no Distrito Federal. Objetivo Específico Levantar o quantitativo de entulho descartado no aterro controlado da Estrutural e na associação das Empresas Coletoras de Entulho e Similares do DF do Distrito Federal. 1.4 JUSTIFICATIVA Estima-se que no Distrito Federal o valor de geração de RCD seja de 6000 t/dia, e visto que o DF ainda não definiu sucintamente seu Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) estabelecido pela resolução 307, pretende-se dimensionar uma usina de reciclagem de RCD para a demanda local e verificar em quanto tempo o investimento tem retorno para o empreendedor, sendo especificadas algumas máquinas já utilizadas neste seguimento. A justificativa para o estudo está na urgência de se praticar a reciclagem de resíduos, seja eles de qualquer tipo, especialmente para os RCD que ultimamente vem sendo dispostos no aterro controlado do Distrito Federal e em outros lugares inadequados. A reciclagem impacta na redução da quantidade de materiais dispostos nos aterros sanitários, aumentando a sua vida útil. Grande parte do RCD de obras do Distrito Federal é encaminhado ao aterro controlado da Estrutural, local destinado ao lixo doméstico. A informação é da Associação das Empresas Coletoras de Entulho e Similares do DF (ASCOLE), que conta com 15 empresas e coleta 6.2

9 9 toneladas diariamente, recebendo uma rápida triagem, onde as pedras são separadas dos tijolos que após moagem são utilizados nas coberturas dos aterros de lixo. A resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente/CONAMA 307, de 2002, válida em todo país, determina que todos os municípios e o DF devem possuir um plano integrado de gerenciamento de resíduos da construção civil. Ela estipula também que todos esses resíduos devam ser separados e encaminhados à reciclagem. 2. MATERIAL E MÉTODOS DESCRIÇÃO GERAL Para a realização deste estudo de viabilidade, realizou-se levantamento de informações tecnológicas, mercadológicas, legislativas, financeiras e econômicas. O levantamento dos dados tecnológicos foi realizado através de consulta à literatura existente, incluindo análise de plantas industriais e outros estudos de cunho semelhante. A análise de mercado foi realizada junto a associações vinculadas à indústria da construção civil como: SINDUSCON, órgãos ligados à coleta de resíduos no DF, ASCOLE, pesquisas junto a clientes em potencial e empresas que já atuam no mercado de venda de materiais para a construção civil. As questões de viabilidade ambiental e de impactos ambientais negativos não foram analisadas neste estudo, questões ambientais relativas à licitação de construção de uma usina de reciclagem de resíduos de construção e demolição (RCD) não foram contemplados, visando simplificar o estudo e dar foco à viabilidade econômica do empreendimento. Um impacto ambiental positivo inerente ao empreendimento será a redução deste resíduo no aterro controlado da Estrutural, comparando com dados empíricos existentes sobre a quantidade deste tipo de resíduo que é acumulado neste aterro, que recebe praticamente todos resíduos sólidos gerados no Distrito Federal QUANTIFICAÇÃO DO RCD DESCARTADO NO DISTRITO FEDERAL A quantidade de resíduos de RCD descartados no Distrito Federal baseou-se na utilização dos dados obtidos pela Associação das Empresas Coletoras de Entulho do DF (ASCOLE) nos anos de 2008 a 2010 e reportagens veiculadas na mídia sobre a problemática

10 10 ambiental do Distrito Federal, pois grande maioria do RCD produzido é descartada no aterro controlado da Estrutural e em áreas clandestinas VALORAÇÃO DO RCD Os resíduos de RCD no mercado não têm valor comercial antes do tratamento, como no caso de outros resíduos como PET e vidro, que podem ser comercializados antes da reciclagem através da venda destes resíduos pelas cooperativas. É devido a esse fator, que existem muitas áreas clandestinas de descarte, devido principalmente ao seu custo oneroso devido ao peso e ao próprio processo de reciclagem, que envolve custos altos INTERESSE DE AQUISIÇÃO Para efeito de cálculo estimou-se a aquisição de volume suficiente para suprir a capacidade de processamento dos equipamentos, e para operar oito horas diárias durante 22 dias por mês e 12 meses ao ano. Interesse de Compra = kg x 8h x 22dias x 12 meses Equação 01: Interesse de compra APURAÇÃO DOS VALORES DE AQUISIÇÃO Levando-se em consideração que os resíduos de RCD não possuem valor de aquisição e que o aterro controlado da Estrutural será o principal fornecedor de matéria prima para a indústria, sendo adquirido em torno de 1% por cento do material que este aterro recebe, o preço final de aquisição fica vinculado somente ao transporte desde material até o local onde funcionará a indústria. Desembolso = Interesse de compra x preço de compra Equação 02. Desembolso APURAÇÃO DA MATÉRIA PRIMA Nas condições atuais de geração e descarte de RCD no Distrito Federal, não existe nenhuma empresa que se aproveite destes materiais para revenda. No aterro controlado da Estrutural existe uma separação prévia do RCD dos demais lixos coletados, ficando estes a disposição como fonte de matéria prima e também deposições irregulares em lugares crônicos

11 11 no Distrito Federal como na linha que liga a ETPG a Estrutural e outros pequenos pontos de descarte em cidades pólo de construção civil como Águas Claras. A aquisição da matériaprima em si não gera custo, o custo gerado está ligado apenas ao transporte desses resíduos a indústria APURAÇÃO DA TECNOLOGIA Verificaram-se as tecnologias disponíveis no mercado brasileiro, tendo como objetivo eleger o processo que gerasse melhor relação custo/benefício e retorno para o investidor. A pesquisa foi realizada através de s, telefonemas, catálogos de maquinário e plantas industriais. Os fabricantes que possuem melhor preço e prazo de entrega foram os selecionados CONSTRUÇÃO DO EMPREENDIMENTO Conforme modelo apresentado por JADOVISK (2005) as usinas fixas necessitam de grandes áreas para a instalação da planta de processamento, algo em torno de m², no entanto, de acordo com as usinas de reciclagem visitadas em seu estudo, uma área inferior a m² é suficiente. A escolha do local da usina deve considerar aspectos como a proximidade entre as fontes geradoras e os locais de consumo, sendo mais distante de áreas residenciais e centrais, aterro sanitário; quantidade e qualidade do RCD possível a ser reciclado e aplicação do mesmo, projeto, lay-out e eficiência da unidade recicladora e mão de obra especializada necessária INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS AO EMPREENDIMENTO O conjunto dos investimentos necessários compreende o somatório do valor de compra dos seguintes equipamentos: a) Equipamentos b) Máquinas c) Caminhão d) Instalação de equipamentos e) Instalação elétrica e de comunicações

12 12 f) Móveis e utensílios g) Registros para empresa h) Capital de giro Os equipamentos compõem-se de alimentador vibratório, britador, transportadores de correia, separador magnético e peneirador. O item máquinas (b) contempla apenas a pácarregadeira, para espalhamento e carregamento dos resíduos. O caminhão refere-se a um veículo de carga convencional com caçamba, porém no estudo optou-se não adquirir o veículo devido a questões de logística e demanda. Os móveis e utensílios (f) contemplam mesas, cadeiras, 1 computador, 1 impressora, material de escritório, telefone e internet. Os registros para empresa (g) contempla a abertura de empresa com aquisição de CNPJ e registro como Indústria. O capital de giro (h) contempla um capital para funcionamento da empresa por um período de 3 meses CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO Wilburn e Goonan (1998, p.13) consideram como investimento os equipamentos móveis e estacionários, construções civis, infra-estrutura e capital de giro. A infra-estrutura inclui os custos de construção e instalação de acessos e estradas, instalações de água e energia elétrica, vestiários e alojamentos. Além destes itens também devem ser contabilizados os custos para barreira acústica e de poeira e a possibilidade de arrendamento do terreno. O custo de implantação de uma Usina de Reciclagem de RCD é dado pela equação 03. Cimp = Ce + Cmvp + Cie + Coc Equação 03: Custos de implantação Na equação 03, Cimp é o custo de implantação de uma usina de reciclagem de RCD; Ce é o custo de aquisição de equipamentos, tais como, britador, esteiras, peneiras, calhas vibratórias, pá carregadeira, entre outros; Cmpv é o custo de aquisição de maquinas e veículos próprios; Cie é o custo de instalação de equipamentos; Coc é o custo de obras civis, tais como, terraplanagem, construção civis da administração e guarita, barreira vegetal e obras de contenção.

13 CUSTOS DE AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS Foi realizada uma pesquisa e comparado os preços das tecnologias disponíveis no mercado nacional para usinas de reciclagem de RCD, o preço da planta industrial foi fornecida pelo próprio fabricante CUSTO DE AQUISICÃO DE MÁQUINAS E VEÍCULOS PRÓPRIOS As máquinas e veículos necessários em uma usina de reciclagem de RCD são retroescavadeira ou pá carregadeira, conforme a capacidade da usina, e caminhão basculante. Estas máquinas e veículos podem ser comprados ou alugados. No caso de ser alugado, o aluguel mensal fará parte dos custos de operação. No caso de aquisição, os custos são: R$ ,00 para pá carregadeira e R$ ,00 para caminhão basculante, conforme pesquisa realizada com fabricantes destes equipamentos CUSTO DE INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS Os custos de instalações mecânicas e elétricas de equipamentos obedecem a um percentual do custo de aquisição dos equipamentos, estando entre 5% e 10%. O custo de obras de terraplanagem e obras de contenção é arbitrado em um percentual de 5% sobre o custo de aquisição dos equipamentos. Estes valores foram obtidos junto aos fabricantes CUSTO DE AQUISIÇÃO DO TERRENO Para o cálculo do valor de aquisição do terreno foi considerado o tamanho do terreno em função da capacidade de produção da usina de reciclagem, conforme a tabela 1 (JADOVSKI, 2005), e o custo de terrenos disponíveis no Distrito Federal junto a imobiliárias particulares atuantes no mercado. Tabela 1: área requerida para usina de reciclagem em função da capacidade de produção. Capacidade de Produção Capacidade de Produção Área Requerida Ton/h Ton/ano m²

14 No presente estudo optou-se por alugar o terreno em vez de adquiri-lo para baratear o custo da implantação CUSTOS DE OBRAS CIVIS O custo de obras civis abrange o custo de construção civil da administração, da guarita e da barreira vegetal. O custo de execução da barreira vegetal é estimado pelo plantio de uma muda de árvore a cada dois metros em todo perímetro da área da usina de reciclagem, com custo unitário de R$ 3,00. Para Almeida e Chaves (2001, p.56) os custos de obras civis correspondem a 10% do custo de aquisição dos equipamentos principais CUSTOS DE OPERAÇÃO Os custos fixos de operação incluem mão-de-obra qualificada e administrativa, despesas administrativas, insumos de produção, depreciação, impostos, custos de propagandas e vendas (JADOVISK, 2005). No presente trabalho, por simplificação, não serão considerados custos de propaganda e vendas. O custo de operação da usina de reciclagem de RCD é expresso pela equação 04. Cop = Cmo + Cvme + Cvmep + Cins + Cda + Cimp Equação 04: Custos de operação Na equação 04, Cop é o custo de operação da usina de reciclagem de RCD; Cmo é o custo de mão-de-obra própria para operação da usina, incluindo salários, leis sociais, benefícios; Cvmep é o custo de operação de veículos, máquinas e equipamentos próprios; Cins é o custo dos insumos de produção, quais sejam água e energia elétrica; Cda é o custo de despesas administrativas, tais com, mão-de-obra administrativa, telefone, vigilância e material de consumo; Cimp é o custo de impostos, SIMPLES NACIONAL para o ramo Industrial e ICMS praticado no Distrito Federal.

15 CUSTO DE MÃO-DE-OBRA DE PRODUÇÃO A equipe de produção da usina de reciclagem de RCD foi arbitrada em função da capacidade de produção da usina e nas entrevistas com os fabricantes de equipamentos, como apresentado na tabela 2. Tabela 2: composição da equipe de operação de usinas de reciclagem de RCD. EQUIPE DE OPERAÇÃO Capacidade de Produção Encarregado Operador de Equipamentos Auxiliar de Produção até 10 t/h 3 até 30 t/h 1 4 até 50 t/h 6 1 até 75 t/h 8 2 até 100 t/h 10 acima de 100 t/h 3 12 Salários (R$/h) 6,50 4,00 2,00 Os salários previstos também estão apresentados na tabela 3 e são para uma jornada de quarenta e quatro horas (44) semanais e vinte e dois (22) dias trabalhados no mês. Estes valores são os praticados na indústria da construção civil. Para apuração dos encargos sociais foram considerados os seguintes itens: 13º salário, férias, INSS, FGTS, FGTS/Rescisão e previdência sobre 13º e férias e os benefícios vale transporte e vale alimentação CUSTO DE ENERGIA ELÉTRICA O consumo de energia elétrica é dado em função dos equipamentos instalados conforme a capacidade de produção da usina e a finalidade do agregado produzido. As potências dos equipamentos utilizados estão apresentadas na tabela 4. O empreendimento enquadra-se na Tarifa B3, que corresponde ao ramo comercial e industrial, e define os valores vigentes para o exercício de 2011 nos valores de R$ 0, para até 200 kwh, R$ 0, de 201 até 1000 kwh e R$ 0, acima de 1001 kwh (CEB, 2011). Ao valor apurado foi adicionado o consumo de energia elétrica estimado para unidade administrativa e projetado o consumo mensal de vinte e dois dias uteis por mês, com funcionamento diário de oito horas. Custo mensal de Energia Elétrica = Consumo mensal em kwh x tarifa vigente Equação 05: Custo mensal de energia

16 16 Tabela 3: potencia dos equipamentos (em kw) Capacida de Produção Alimentador Vibratório Britador de Impacto Peneiras ton/h 20 2,94 22,07 3, ,79 29,42 5, ,79 36,78 7, ,51 44,13 9, ,03 73,55 11, ,71 110,00 12, CUSTO DE ÁGUA Este tipo de empreendimento industrial de reciclagem de entulhos, com o objetivo de gerar agregado para utilização em pavimentação e produção de elementos de alvenaria, diferentemente dos outros tipos de reciclagem, não demanda em seu processo de beneficiamento um processo de lavagem de materiais. Este processo de lavagem é usado principalmente em usinas que tem em seu objetivo final gerar agregado para utilização na preparação de concreto e argamassa e é utilizada para satisfazer as exigências de granulometria no processo de produção. Neste estudo não iremos especificar a quantidade de água a ser utilizada na indústria, visto que seu uso será basicamente para satisfazer as necessidades de consumo dos trabalhadores da indústria e em outras formas de uso, como em qualquer estabelecimento comercial, podendo ser utilizada também para umidificação do pátio caso precise devido à poeira e regar a vegetação que irá servir de barreira vegetal contra a dispersão de granulado para o terreno vizinho a indústria. Para devidos fins de cálculo do consumo de água, será utilizada uma margem de R$ reais de gasto por mês para este insumo CUSTO DE DEPRECIAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS E VEÍCULOS PRÓPRIOS. As taxas de depreciação utilizadas guardam coerência com orientações emanadas da legislação do imposto de renda, e foram aplicadas nos equipamentos (linha de produção),

17 17 máquinas, veículos, móveis e eletrônicos, estes pertencentes ao escritório da administração da indústria. Para a linha de reciclagem, máquina e caminhão foram depreciados a taxa de 120 meses (10 anos) e para os demais bens, taxa de 60 meses. (VA) = _VB _ TDB Equação 06: Valor de Depreciação dos Bens Onde na equação 06, VA é o valor da depreciação mensal, VB é o valor do bem e TDB é o valor de depreciação dos bens DESPESAS ADMINISTRATIVAS DESPESAS COM ALUGUEL, TELEFONE E CONTABILIDADE. As despesas administrativas são compostas por aluguel de terreno, caso não se adquira um terreno próprio, serviços de telefone e internet e serviço mensal de contabilidade. Com a finalidade de reduzir o investimento inicial, optou-se pela instalação da indústria num terreno alugado, sendo considerado o aluguel de um terreno de 9.700m² com os respectivos encargos, pesquisados junto a imobiliárias no Distrito Federal. Para os serviços de telefone e internet optou-se pelo mais barato que atendesse as necessidades da indústria e o serviço de contabilidade a preços cobrados no mercado do Distrito Federal DESPESAS OPERACIONAIS As despesas operacionais consistem basicamente em: combustível; manutenção do caminhão, manutenção da pá carregadeira e manutenção dos equipamentos da linha de reciclagem IMPOSTOS O cálculo dos impostos levou em consideração o enquadramento da empresa no SIMPLES NACIONAL INDÚSTRIA, para os impostos federais, com alíquota de 5,97% e do ICDMS Distrital com alíquota de 12%, aplicados sobre o faturamento anual da empresa, representada pelas seguintes equações:

18 18 IMPOSTO SIMPLES = Faturamento anual x 5, Equação 07: Cálculo dos Impostos Federais (SIMPLES NACIONAL) ICMS DISTRITAL = Faturamento anual x 12 Equação 08: Cálculo dos ICMS Distrital PREVISÃO DOS DEMONSTRATIVOS DE RESULTADOS PRODUÇÃO E FATURAMENTO A produção foi calculada através da capacidade nominal do equipamento multiplicada pelo numero de dias úteis por ano, representada pela seguinte equação: Produção Anual = capacidade do equipamento x dias úteis no ano Equação 09: Produção Anual Faturamento Anual = resultado da equação 09 x preço de venda Equação 10: Faturamento Anual RECEITA LÍQUIDA, LUCRO OPERACIONAL E LUCRO LÍQUIDO. O calculo da receita liquida é obtido pela subtração dos impostos pagos sobre as vendas efetuadas e que é representado pelo faturamento da empresa. O lucro operacional é obtido pela subtração do custo total da receita líquida. O lucro líquido é obtido pela subtração das despesas do lucro operacional RETORNO DE INVESTIMENTO (Pay back) E RENTABILIDADE O retorno do investimento (Pay back) foi apurado pela simples divisão do valor do investimento pelo valor do lucro líquido. A rentabilidade foi calculada considerando-se a relação percentual do valor do lucro líquido sobre o valor do investimento.

19 19 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1. MATÉRIA PRIMA O levantamento da aquisição de matéria prima foi determinado pela quantidade de resíduos sólidos descartados no aterro controlado da Estrutural, tendo em vista um descarte de 6.000t/dia de entulho, local que recebe praticamente todo lixo gerado no Distrito Federal. O interesse de compra foi considerado a aquisição do volume suficiente para suprir a capacidade de processamento dos equipamentos, sendo 60 t/h para operar oito horas por dia durante vinte e dois dias por mês e doze meses ao ano. A apuração do preço da matéria prima leva em consideração que este resíduo não possui valor de mercado antes de ser processado, por isso não é raro encontrar este tipo de resíduo em diversos pontos nos centros urbanos. No Distrito federal não existe, até o momento, coleta seletiva destes materiais. Esta situação faz com que a matéria prima existente seja depositada sem maiores cuidados, resultando em um processo de degradação da qualidade do material a ser reciclado. A adoção de uma metodologia de descarte e coleta deste material por parte da iniciativa privada e pública pode trazer benefícios quanto à qualidade, quantidade e disponibilidade deste resíduo para futura reciclagem VIABILIDADE TÉCNICA No mercado de recicláveis de entulho já existem empresas brasileiras e estrangeiras que vem adaptando seus processos de beneficiamento com o intuito de conseguir melhor custo/benefício ao longo de cadeia produtiva. Já existe tecnologia disponível e existem plantas fixas como plantas móveis. A escolhida para o empreendimento será uma planta fixa, pois o projeto prevê localização definitiva e objetiva a fim de produzir produtos reciclados diversificados e de melhor qualidade e com equipamentos maiores e mais potentes que possibilitam melhor processo de britagem, retirada de impurezas e peneiramento. O processo de beneficiamento de RCD segue uma sequência ordenada de operações e começa pelo processo de alimentação primária: é a etapa de alimentação dos britadores primários, de material a ser britado na primeira etapa; a segunda etapa consiste na britação primaria e é escolhida em função da capacidade e tamanho da boca de entrada e das características do material, nesta etapa os britadores operam em circuito aberto sem o descarte da fração fina da

20 20 alimentação. O terceiro processo consiste na classificação intermediária, que é feita por grelhas vibratórias, que fazem sua função de peneiramento e separação intermediária de frações recicladas. A quarta fase é a rebritagem e é empregado em função da granulometria que se deseja e é realizada por britador de impacto como na primeira fase de britação. Entre as fases do processo, as correias transportadoras são os elementos de ligação e transporte INVESTIMENTOS DO EMPREENDIMENTO Os investimentos do empreendimento foram calculados utilizando-se a metodologia apresentada no item 3 do presente estudo, apresentados na tabela abaixo: Tabela 4 - Investimentos INVESTIMENTOS DISCRIMINAÇÃO DETALHAMENTO VALOR (R$) Equipamentos Alimentador Vibratório, Transportador de Correria 5m, Britador de Impacto ,00 Equipamento Eletro-imã ,00 Equipamento Esteira (2.800,00 por metro) 11m ,00 Pá-carregadeira Modelo W7e ,00 Instalação de equipamentos VERBAM ,00 Instalação elétrica VERBAM ,00 Instalação de comunicações Telefones e Internet 500,00 Móveis e utensílios Mesa, cadeira, 1 computador, 1 impressora multifuncional e material de escritório 5.000,00 Registros Abertura de empresa, CNPJ 5.000,00 Capital de giro Para funcionamento 3 meses ,25 TOTAL ,25 Os investimentos iniciais previstos estão dimensionados para a aquisição de uma usina que opere entre 40 a 60 toneladas de entulho por dia e não dimensionou o mercado consumidor.

21 CUSTOS DE OPERAÇÃO DA USINA Os custos de operação da usina foram baseados na bibliografia consultada e aplicada de acordo com os dados apresentados no item 4 na secção material e métodos, e são apresentados conforme a tabela 5. Constam em anexo as planilhas de calculo dos custos de energia elétrica, água, depreciação e de mão de obra e benefícios trabalhistas. Tabela 5 - Custos CUSTOS DISCRIMINAÇÃO DETALHAMENTO VALOR (R$) Matéria-prima Entulho - Kg 0,00 Energia Elétrica 14092,32 kw/mês ,00 Depreciação Equipamentos e Máquinas ,00 Água Consumo anual ,00 Mão-de-obra com encargos 1 Supervisor, 2 Operadores e 6 Auxiliares ,00 Benefícios trabalhistas Vale-transporte e Vale- Alimentação ,00 TOTAL ,00 Para a transformação da matéria prima adquirida é estimando um custo anual de RS ,00. Não foi contabilizado o custo de aquisição de matéria-prima visto que estes resíduos não exigem valor de compra no momento da aquisição e o Aterro Controlado da Estrutural vai ser utilizado como fonte de aquisição deste resíduo para a indústria. O dimensionamento da mão de obra levou em consideração a utilização ótima dos equipamentos e a distribuição equilibrada das atividades de modo que o investidor pudesse assegurar um resultado econômico financeiro compatível com o empreendimento DESPESAS ADMNISTRATIVAS E OPERACIONAIS As despesas do empreendimento foram aferidas com base na bibliografia consultada e aplicadas de acordo com o apresentado no item 4.5 na seção de material e métodos. E são apresentados conforme a tabela

22 22 Tabela 6 - Despesas DESPESAS DISCRIMINAÇÃO DETALHAMENTO VALOR (R$) Pró-labore - diretor Pró-labore - acionista ,00 Aluguel Galpão 9.700m² ,00 Telefone Uso de linhas telefônicas 4.000,00 Contabilidade Serviços de contabilidade 4.000,00 Despesas Administrativas Pró-labore, aluguel, comunicações ,00 Frete de transporte Da fonte até a indústria ,00 Manutenção da pá-carregadeira Manutenção básica 1.000,00 Manutenção dos equipamentos Reparos na linha de reciclagem 6.000,00 Despesas Operacionais ,00 TOTAL ,00 O investidor privado optou para a instalação da indústria, trabalhar com imóvel alugado a fim de reduzir os investimentos iniciais e acelerar o prazo de implantação e operação da indústria. Essa estratégia proporciona a diminuição do valor de investimento inicial com o objetivo de viabilizar o negócio DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS A finalidade do demonstrativo de resultados é apresentar o possível lucro ou prejuízo de uma empresa em determinado período. Para elaboração, é necessário ter-se uma previsão de vendas que por consequência estabelecera os custos e as despesas previstas para a realização das vendas. A empresa em questão pretende adquirir parcela do RCD descartado no Distrito Federal conforme apresentado no item 3.1. Com base na matéria prima o empreendimento deverá gerar kg ou 7542m³ de reciclado ao mês, auferindo uma receita bruta de R$ ,00 por ano, o valor de venda do produto reciclado (agregado produzido) foi na ordem de valor de 50% do preço praticado pelo mercado, tendo como valor o preço de R$30,00 o m³ de material. O objetivo é ganhar mercado e competir com o material convencional existe, fazendo com que o agregado de segunda cumpra sua função ecológica de reaproveitamento de materiais e preservação ambiental. O preço utilizado foi o preço em vigência do ano de 2011.

23 23 Aplicando os impostos calculados conforme o item o empreendimento obterá uma receita líquida de R$ ,94 Para o nível de produção estabelecido o custo do beneficiamento do produto é de R$ ,00 e permitirá a geração de um lucro operacional de R$ ,94 Com a dedução das despesas no montante de R$ ,00 o empreendimento obterá um saldo positivo de R$ ,94 conforme a tabela 7. Tabela 7 Demonstrativo de resultado no primeiro ano. DEMONSTRATIVO DE RESULTADO ANUAL DISCRIMINAÇÃO DETALHAMENTO ANUAL R$ FATURAMENTO PRODUÇÃO ANUAL ,00 IMPOSTO NACIONAL SIMPLES ALÍQUOTA - 5,97% ,66 ICMS 12% ,40 RECEITA LÍQUIDA (FATURAMENTO - IMPOSTO) ,94 CUSTO TOTAL Do investimento ,00 LUCRO OPERACIONAL (RECEITA LÍQUIDA - CUSTO TOTAL) ,94 DESPESAS ,00 LUCRO LÍQUIDO (LUCRO OPERACIONAL - DESPESAS) ,94 Este cenário contabiliza o transporte do entulho por serviço de frete por empresa terceirizada contratada pela indústria e supõe a venda de todo reciclado produzido na indústria, neste caso seria o melhor cenário possível para o empreendimento. Com base nesses dados é possível calcular o ponto de equilíbrio, o retorno sobre o investimento e a rentabilidade do investimento. O retorno do investimento ocorrerá em 11 meses e meio de funcionamento da empresa. A rentabilidade do investimento, tomando-se por base o lucro auferido e o investimento realizado, será de 103%. A margem líquida, que é a relação entre o lucro líquido e as vendas totais é de, 51%. Quanto maior a margem líquida melhor o resultado econômico da empresa.

24 24 SIMULAÇÃO A simulação num cenário mais real, com a venda de somente 50% do material que foi produzido na indústria. Obteremos os resultados demonstrados. Nesta condição os outros 50% produzidos restantes ficam acondicionados no pátio à espera de comercialização. Não existirão gastos com transporte, acondicionamento ou disposição final. Tabela 8 Demonstrativo de resultado no primeiro ano. DEMONSTRATIVO DE RESULTADO ANUAL DISCRIMINAÇÃO DETALHAMENTO ANUAL R$ FATURAMENTO PRODUÇÃO ANUAL ,00 IMPOSTO NACIONAL SIMPLES ALÍQUOTA - 5,97% ,33 ICMS 12% ,20 RECEITA LÍQUIDA (FATURAMENTO - IMPOSTO) ,47 CUSTO TOTAL Do investimento ,00 LUCRO OPERACIONAL (RECEITA LÍQUIDA - CUSTO TOTAL) ,47 DESPESAS ,00 LUCRO LÍQUIDO (LUCRO OPERACIONAL - DESPESAS) ,47 O retorno do investimento ocorrerá em 4 anos e 11 meses (59 meses no total) de funcionamento da empresa. A rentabilidade do investimento, tomando-se por base o lucro auferido e o investimento realizado, será de 20,27%. 19,99%. A margem líquida, que é a relação entre o lucro líquido e as vendas totais é de,

25 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES Quanto à avaliação da eficiência econômica da implantação da indústria de reciclagem de RCD no Distrito Federal, demonstrou-se que é viável a implantação do empreendimento. Os estudos efetuados indicam uma rentabilidade em relação ao custo de investimento e operação, tendo matéria-prima suficiente e sem ônus de aquisição para o funcionamento pleno da capacidade instalada na indústria. Mesmo ocorrendo o crescimento do mercado de material reciclado especificamente na parte da construção civil, com a utilização de agregados de segunda, o preço de venda do produto que será praticado pela indústria para viabilidade de venda no mercado supre os gatos efetuados no investimento e operação. Esta condição de investimento privado viabiliza o futuro do negócio. É necessário que a empresa invista em marketing e propaganda, pois o mercado de reciclado de RCD esta em fase inicial no Brasil. O resultado positivo da propaganda poderá ser mensurado com o aumento do volume de vendas. É de fundamental importância o investimento neste setor, visto que as vendas do agregado reciclado proporcionarão o objetivo. Como o produto reciclado possui valor de mercado mais baixo, beneficiando positivamente o cliente em relação ao custo de sua obra (na ordem de 50% do valor convencional dos agregados naturais vendidos no mercado) o cliente pode diminuir a metade do investimento na compra destes produtos para sua obra.

26 26 REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA. Resolução n 307, de 05 de julho de Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Disponível em < Acesso em: 12/08/2011. BRITO FILHO, J.A. Cidades versus entulho. In: SEMINÁRIO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A RECICLAGEM NA CONSTRUÇÃO CIVIL, 2., 1999, São Paulo. CARNEIRO, A. P. ET AL. Características do entulho e do agregado reciclado. In: CARNEIRO, A. P.; BRUM, I. A. S.; CASSSA, J.C.S. Reciclagem de Entulho para a Produção de Materiais de Construção: projeto entulho bom. Salvador. EDUFBA, 2001a. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. São Paulo. Apresenta informações sobre as legislações acerca do meio ambiente brasileiro. Resolução n.º Disponível em < Acesso em: 02 de maio JADOVSKI, Iuri. Diretrizes técnicas e econômicas para usinas de reciclagem de resíduos de construção e demolição. Porto Alegre f. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponível em: < Acesso em: 13 mar PENG, C.; SCORPIO, D. E.; KILBERT, C.J. Strategies for successful construction and demolition waste recycling operations. Constructio, Management and Economics, London, p.49-58, Sistema Nacional de Preços e Índices da Construção Civil SINAPI, Porto Alegre, jan XAVIER, L. P.; ROCHA, J. C. Diagnóstico do resíduo da construção civil: inicio do caminho para o uso potencial do entulho. In: SIMPÓSIO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A RECICLAGEM NA CONSTRUÇÃO CIVIL: materiais reciclados e suas aplicações, São Paulo IBRACON, 2001.

27 27 WILBURN, D. R.; GOONAN, T. G. Aggregares from Natural and Recycled Sources: economic asssessments for construction apllications: materials flow analysis. U.S. Geological Survey Circular Disponível em: Acesso em:

28 28 ANEXO 1: CUSTO DE ENERGIA ENERGIA EQUIPAMENTO POTÊNCIA (KWH) ALIMENTADOR VIBRATÓRIO 3,70 BRITADOR DE IMPACTO 44,40 PENEIRAS 7,50 4 TRANSPORTADORES DE CORREIA 24,30 TOTAL KWH 79,90 CONSUMO DIA 639,20 COSUMO MÊS ,40 CONSUMO ESCRITÓRIO KWH 0,17 CONSUMO DIA 1,36 CONSUMO MÊS 29,92 CONSUMO MENSAL TOTAL ,32 TARIFA B3 - KWH R$ 0,39 VALOR MENSAL 5.448,00 VALOR ANUAL ,00

29 29 ANEXO 2: DEPRECIAÇÃO DEPRECIAÇÃO ITEM DISCRIMINAÇÃO DETALHAMENTO VALOR (R$) PERÍODO DE DEPRECIAÇÃO/MESES VALOR DEPRECIADO ANUAL/R$ 1 EQUIPAMENTOS LINHA DE RECICLAGEM VERBAM , ,00 2 MÁQUINA PÁ CARREGADEIRA W7e , ,00 3 INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS VERBAM , ,00 4 INSTALAÇÃO ELÉTRICA PRIMOTÉCNICA , ,00 5 MÓVEIS E UTENSÍLIOS MESA, CADEIRA, 1 COMPUTADOR, 1 IMPRESSORA MULTIFUNCIONAL E MATERIAL DE ESCRITÓRIO 5.000, ,00 6 INSTALAÇÕES DE COMUNICAÇÕES TELEFONES E INTERNET 500, ,00

30 30 ANEXO 3: CUSTOS DE MÃO-DE-OBRA E BENEFÍCIOS ITEM DISCRIMINAÇÃO Nº DE PESSOAS MÃO DE OBRA SALÁRIO NOMINAL ENCARGOS SALÁRIO + ENCARGOS CUSTO MENSAL CUSTO ANUAL 1 SUPERVISOR ,00 386, , , ,84 2 OPERADOR DE MÁQUINAS 2 704,00 237,74 941, , ,76 3 AJUDANTE GERAL 6 545,00 184,05 729, , ,60 TOTAL ,00 808, , , ,20 BENEFÍCIOS Nº DE PESSOAS BENEFÍCIOS TRABALHISTAS VALOR/DIA EMPREGADO VALOR/DIA TOTAL VALOR/MÊS TOTAL VALOR/ANO TOTAL VALE TRANSPORTE 9 6,00 36,00 792, ,00 VALE ALIMENTAÇÃO 9 6,00 36,00 792, ,00 TOTAL 18 12,00 72, , ,00

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