Projetos. Outubro 2012
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- Neuza Guterres Benke
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1 Projetos Outubro 2012
2 Assunto de gente grande para gente pequena. No mês de outubro os brasileiros foram às urnas para eleger prefeitos e vereadores e a Turma da Lagoa não poderia ficar fora deste grande acontecimento. A cidadania só tem sentido como testemunho e prática de conhecimentos que levam à ação, quando exercida ativamente. Por isso, consideramos importante que, desde cedo, as crianças aprendam a mobilizar conhecimentos, para fazer intervenções solidárias e conscientes. Respeitá-los como cidadãos é fundamental, para franquear a eles a porta do universo cognitivo e afetivo: o conhecimento significativo. Utilizamos como ponto de partida para este trabalho a história Eleição na floresta, que descreve a candidatura de dois animais que queriam ser o rei da floresta, abordando suas propostas e o relacionamento de cada candidato com os demais animais da floresta. À medida que a história ia sendo contada e apareciam os bichos, as crianças faziam o som dos animais, o que os motivou ainda mais. Na roda de conversa, foi investigado o conhecimento prévio de cada criança sobre eleição e, após a conversa, apresentou-se o cartaz com os candidatos a prefeito da nossa cidade e discutiu-se sobre as suas funções e responsabilidades, onde percebemos que algumas crianças já conheciam alguns candidatos. Após ouvir a história, foi feita uma pequena eleição com os candidatos, que são as próprias crianças da turma, onde serão trabalhadas questões relacionadas à coletividade, como por exemplo, o perder e o ganhar. Nossas crianças são o futuro do nosso país e engajá-las desde cedo neste processo é despertar a sua cidadania! Professoras: Nivia e Karina
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5 Semanas Literárias As Semanas Literárias têm sido bastante aproveitadas pelas crianças da nossa turma. Existem várias razões para isto: em se tratando de Literatura Infantil, principalmente os contos de fadas, podem ajudar na formação da criança em relação a si mesma e ao mundo à sua volta. A criança é capaz de perceber certas nuances, dividindo as personagens em boas e más, belas ou feias, poderosas ou fracas, etc. Isto facilita à criança a compreensão de certos valores básicos da conduta humana ou convívio social. O que as crianças encontram nos contos de fadas são, na verdade, categorias de valor que são perenes. O que muda é apenas o conteúdo rotulado de bom ou mau, certo ou errado. A criança é levada a se identificar com o herói bom e belo, por sentir nele a própria personificação de seus problemas infantis: seu inconsciente desejo de bondade e beleza e, principalmente, sua necessidade de segurança e proteção. Pode assim superar o medo que a inibe a enfrentar os perigos e ameaças que sente à sua volta, podendo alcançar gradativamente o equilíbrio adulto. Os livros, em geral, trazem mensagens bastante positivas que enriquecem o aprendizado infantil. A área do Maravilhoso, da fábula, dos mitos e das lendas tem linguagem metafórica, que se comunica facilmente com o pensamento mágico e natural das crianças. Quando uma criança vai à uma livraria, junto dos seus pais, vivencia um contato diferente com o mundo dos livros. Sente o incentivo dos adultos ao escolher um título e retorna pra casa com um grande presente. Ao se sentar, ouvir e ler sua história favorita, a criança sente que está sendo amparada pelos adultos a sua volta, enquanto aprende sobre aqueles valores de conduta, importantes para sua vida social. Normalmente, os adultos conversam sobre as ações dos personagens e isto aproxima pais e filhos a conversarem mais, melhorando o diálogo entre si. Imaginem, então, preparar-se para contar uma história para seus amigos de turma!
6 Em sala, as crianças experimentam a possibilidade de falar em público, exercitar sua timidez, modulando a voz e chamando a atenção dos amigos para ouvirem a história. A diversão, nesta hora, está garantida! Os amigos permanecem atentos, ouvindo as partes da história com atenção, além de ajudarem o contador daquela história, pedindo-lhe que lhes mostre as figuras. A atividade segue depois com o registro de um desenho, um comentário ou um lindo cartaz, contento as principais sensações que a história provocou. Estamos aproveitando cada roda de conversa, com um momento de leitura. Esta atividade já é aguardada com prazer pelos amigos, tanto pelos que já contaram, como por aqueles que ainda vão narrar. Professoras: Ana Kerina e Elisa
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9 SEMANA ABERTA A Semana Aberta tem o objetivo de promover a participação dos pais nas aulas complementares, junto com seus filhos. A rotina das atividades que acontecerão naquele dia, fica fixada na parede da sala, ao alcance das crianças; inclusive, elas ajudam na colocação das fichas e assim são informadas, conhecendo as atividades diárias. É comum as crianças falarem: a aula de Educação Ambiental é depois da atividade na sala ou a aula de Música é depois da quadra, como uma aluna informou para o seu pai na Semana Aberta, já que ele iria participar da aula de Música. Esta rotina contribui, também, para a organização do pensamento das crianças. Durante as aulas, os pais tiveram a oportunidade de se envolver na proposta elaborada pelo professor especializado, observando, vivenciando e participando junto com seus filhos. Nas diversas propostas, percebe-se a atuação da criança, seu desenvolvimento, sua interação e postura. A Semana Aberta contou com a presença de muitos familiares, que demonstraram interesse e envolvimento nas diversas aulas. Foram momentos de carinho, prazer, troca, alegria, brincadeira e aprendizado. Com certeza, esta parceria família / escola é de grande valia, já que os pais compartilham do objetivo comum, que é a felicidade e crescimento das crianças. Professoras: Cida e Lidiana
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12 SEMANA ABERTA A Semana Aberta tem o objetivo de promover a participação dos pais nas aulas complementares, junto com seus filhos. A rotina das atividades que acontecerão naquele dia, fica fixada na parede da sala, ao alcance das crianças; inclusive, elas ajudam na colocação das fichas e assim são informadas, conhecendo as atividades diárias. É comum as crianças falarem: a aula de Educação Ambiental é depois da atividade na sala ou a aula de Música é depois da quadra, como uma aluna informou para o seu pai na Semana Aberta, já que ele iria participar da aula de Música. Esta rotina contribui, também, para a organização do pensamento das crianças. Durante as aulas, os pais tiveram a oportunidade de se envolver na proposta elaborada pelo professor especializado, observando, vivenciando e participando junto com seus filhos. Nas diversas propostas, percebe-se a atuação da criança, seu desenvolvimento, sua interação e postura. A Semana Aberta contou com a presença de muitos familiares, que demonstraram interesse e envolvimento nas diversas aulas. Foram momentos de carinho, prazer, troca, alegria, brincadeira e aprendizado. Com certeza, esta parceria família / escola é de grande valia, já que os pais compartilham do objetivo comum, que é a felicidade e crescimento das crianças. Professoras: Cida e Lidiana
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15 Semanas Literárias As Semanas Literárias têm sido bastante aproveitadas pelas crianças da nossa turma. Existem várias razões para isto: em se tratando de Literatura Infantil, principalmente os contos de fadas, podem ajudar na formação da criança em relação a si mesma e ao mundo à sua volta. A criança é capaz de perceber certas nuances, dividindo as personagens em boas e más, belas ou feias, poderosas ou fracas, etc. Isto facilita à criança a compreensão de certos valores básicos da conduta humana ou convívio social. O que as crianças encontram nos contos de fadas são, na verdade, categorias de valor que são perenes. O que muda é apenas o conteúdo rotulado de bom ou mau, certo ou errado. A criança é levada a se identificar com o herói bom e belo, por sentir nele a própria personificação de seus problemas infantis: seu inconsciente desejo de bondade e beleza e, principalmente, sua necessidade de segurança e proteção. Pode assim superar o medo que a inibe a enfrentar os perigos e ameaças que sente à sua volta, podendo alcançar gradativamente o equilíbrio adulto. Os livros, em geral, trazem mensagens bastante positivas que enriquecem o aprendizado infantil. A área do Maravilhoso, da fábula, dos mitos e das lendas tem linguagem metafórica, que se comunica facilmente com o pensamento mágico e natural das crianças. Quando uma criança vai à uma livraria, junto dos seus pais, vivencia um contato diferente com o mundo dos livros. Sente o incentivo dos adultos ao escolher um título e retorna pra casa com um grande presente. Ao se sentar, ouvir e ler sua história favorita, a criança sente que está sendo amparada pelos adultos a sua volta, enquanto aprende sobre aqueles valores de conduta, importantes para sua vida social. Normalmente, os adultos conversam sobre as ações dos personagens e isto aproxima pais e filhos a conversarem mais, melhorando o diálogo entre si. Imaginem, então, preparar-se para contar uma história para seus amigos de turma!
16 Em sala, as crianças experimentam a possibilidade de falar em público, exercitar sua timidez, modulando a voz e chamando a atenção dos amigos para ouvirem a história. A diversão, nesta hora, está garantida! Os amigos permanecem atentos, ouvindo as partes da história com atenção, além de ajudarem o contador daquela história, pedindo-lhe que lhes mostre as figuras. A atividade segue depois com o registro de um desenho, um comentário ou um lindo cartaz, contento as principais sensações que a história provocou. Estamos aproveitando cada roda de conversa, com um momento de leitura. Esta atividade já é aguardada com prazer pelos amigos, tanto pelos que já contaram, como por aqueles que ainda vão narrar. Professoras: Ana Kerina e Priscila
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19 LITERATURA INFANTIL Reconhecer a importância da literatura infantil e incentivar a formação do hábito de leitura na idade em que todos os hábitos se formam, isto é, na infância, é o que este informativo vem mostrar. Neste sentido, a literatura infantil é um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos, de forma prazerosa e significativa. Ouvir histórias é um acontecimento tão prazeroso que desperta o interesse das pessoas em todas as idades. Se os adultos adoram ouvir uma boa história, um bom causo, a criança é capaz de se interessar e gostar ainda mais por elas, já que sua capacidade de imaginar é mais intensa. A narrativa faz parte da vida da criança desde quando bebê, através da voz amada, dos acalantos e das canções de ninar, que mais tarde vão dando lugar às cantigas de roda, a narrativas curtas sobre crianças, animais ou natureza. Aqui, crianças bem pequenas, já demonstram seu interesse pelas histórias, batendo palmas, sorrindo, sentindo medo ou imitando algum personagem. Neste sentido, é fundamental para a formação da criança que ela ouça muitas histórias desde a mais tenra idade. O primeiro contato da criança com um texto é realizado oralmente, quando o pai, a mãe, os avós ou outra pessoa conta-lhe os mais diversos tipos de histórias. A preferida, nesta fase, é a história da sua vida. A criança aprecia ouvir como foi que ela nasceu ou fatos que aconteceram com ela ou com pessoas da sua família. À medida que cresce, já é capaz de escolher a história que quer ouvir ou a parte da história que mais lhe agrada. É nesta fase, que as histórias vão se tornando, aos poucos, mais extensas e mais detalhadas. A criança passa a interagir com as histórias, acrescenta detalhes, personagens ou lembra de fatos que passaram despercebidos pelo contador. Essas histórias reais são fundamentais, para que a criança estabeleça a sua identidade e compreenda melhor as relações familiares. Outro fato relevante é o vínculo afetivo que se estabelece entre o contador das histórias e a criança. Contar e ouvir uma história aconchegado a quem se ama é compartilhar uma experiência gostosa, na descoberta do mundo das histórias e dos livros.
20 Algum tempo depois, as crianças passam a se interessar por histórias inventadas e pelas histórias dos livros, como: contos de fadas ou contos maravilhosos, poemas, ficção, etc. Têm nesta perspectiva, a possibilidade de envolver o real e o imaginário. É importante contar histórias mesmo para as crianças que já sabem ler. Quando as crianças maiores ouvem as histórias, aprimoram a sua capacidade de imaginação, já que ouvi-las pode estimular o pensar, o desenhar, o escrever, o criar, o recriar. Num mundo hoje tão cheio de tecnologias, onde as informações estão tão prontas, a criança que não tiver a oportunidade de suscitar seu imaginário, poderá no futuro, ser um indivíduo sem criticidade, pouco criativo, sem sensibilidade para compreender a sua própria realidade. Portanto, garantir a riqueza da vivência narrativa desde os primeiros anos de vida da criança contribui para o desenvolvimento do seu pensamento lógico e também de sua imaginação. O grupo IV está trabalhando a literatura de forma alegre e descontraída, cada criança escolhe um livro e traz para a sala de aula, contando a história para seus amigos. A partir dessa atividade, descobriram o que significa ilustração e quem são os autores e ilustradores dos livros. Com a ajuda dos familiares na escolha e na aprendizagem para a contação das histórias, as crianças estão, cada vez mais, ampliando seu vocabulário e desenvolvendo sua linguagem e expressão corporal. As atividades são feitas três vezes na semana e cada história lida é trabalhada por todo o grupo, de maneira que enriquece a imaginação e a capacidade interpretativa das crianças. Os alunos esperam ansiosamente a sua vez de contar a história, sentindo-se orgulhosos em fazer parte da atividade, de forma ativa. A cada dia que passa, esse projeto literário ganha vida nos trabalhos construídos e na participação de todos, validando de forma significativa a importância dos livros na vida de todos nós. Professoras: BÁRBARA E LUCIANA
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