Modelo de Validação de Projetos

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1 Modelo de Validação de Projetos Janeiro de 2015

2 ÍNDICE Índice de Figuras... 3 Nomenclatura... 4 Introdução... 5 Constituição da Entidade de Validação, competências e atribuições... 6 Definição de preços e venda dos créditos de carbono... 7 Capítulo I - Processo de Validação de um Projeto Elaboração Submissão Análise Análise pela Entidade de Validação do LCCX Análise pela Entidade Certificadora Análise e Registo do Projeto pelo VCS e SOCIALCARBON Publicação Formalização do contrato Publicação do projeto Angariação de apoiantes Capítulo II Monitorização e acompanhamento dos projetos Execução do projeto Monitorização Fiscalização Capítulo III - Avaliação final e Encerramento do projeto Bibliografia Anexos Modelo de contrato entre proponente e LCCX

3 ÍNDICE DE FIGURAS Figura nº 1 Processo de validação de projetos... 9 Figura nº 2 Submissão do projeto na plataforma do LCCX Figura nº 3 Intervenientes no processo de análise do projeto Figura nº 4 Etapas da análise de projetos pelo VCS e SOCIALCARBON Figura nº 5 Publicação do projeto na plataforma do LCCX Figura nº 6 Avaliação final e encerramento do Projeto

4 NOMENCLATURA CO2 DOE GEE HFC LCCX N2O SF6 VCS VER Dióxido de Carbono Entidades Operacionais Designadas Gases com Efeito de Estufa Hidrofluorocarboneto Luso Carbono Climate Exchange Óxido Nitroso Hexafluoreto de Enxofre Verified Carbon Standard Verified Emissions Reductions 4

5 INTRODUÇÃO As mudanças climáticas são a maior ameaça ambiental das últimas décadas, representando consequências profundas e transversais à economia, à sociedade e ao meio ambiente. É fulcral que sejam tomadas medidas e adotadas estratégias que combatam e travem essas alterações e as suas consequências. Neste sentido, a promoção do Luso Carbono Climate Exchange (LCCX) pretende, com a criação de um Mercado Voluntário de Créditos de Carbono, possibilitar que qualquer entidade que pretenda compensar a sua pegada ecológica o faça através da aquisição de créditos de compensação. Este mercado será operado através de uma plataforma online de crowdfunding 1 que permitirá divulgar projetos que tenham como objetivos reduzir as emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE) e impulsionar um desenvolvimento sustentável, a entidades ou indivíduos que pretendam adquirir esses créditos de carbono gerados ou simplesmente, apoiar um projeto que seja do seu interesse. Deste modo, a presente proposta de Modelo de Validação de Projetos pretende ajudar as entidades promotoras de projetos geradores de créditos de carbono a definir a estratégia e a gestão da validação desses projetos. Ou seja, este modelo expõe as várias fases necessárias à validação e integração de um projeto gerador de créditos de carbono na plataforma LCCX, de acordo com as suas regras e requisitos e dos padrões escolhidos para a certificação dos créditos gerados: Verified Carbon Standard (VCS) e SOCIALCARBON. Pretende-se que as etapas a que o projeto e o proponente estão sujeitos, sejam facilmente compreendidas para que o projeto seja desenvolvido, reunindo todas as condições necessárias e assim, o processo de certificação e integração na plataforma seja agilizado. O Modelo de Validação apresenta numa primeira parte a constituição da Entidade de Validação, respetivas competências, atribuições e funções. Posteriormente, aborda a definição dos preços dos créditos de carbono e as suas condições de venda, foca detalhadamente todo o processo de validação de um projeto, referindo toda a informação, documentos e procedimentos necessários. Expõe ainda as exigências relativamente à monitorização e acompanhamento do projeto e finalmente, a avaliação final e encerramento do projeto. 1 Crowdfunding sistema de financiamento colaborativo, ou seja, financiar coletivamente um projeto ou uma iniciativa, através da angariação de pequenas contribuições monetárias. 5

6 CONSTITUIÇÃO DA ENTIDADE DE VALIDAÇÃO, COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES A Entidade de Validação possui a responsabilidade de receber e validar os projetos candidatos ao fundo garantindo a sua adequação à metodologia e regulamento; propor à Entidade Gestora a aprovação dos projetos validados; conceber a metodologia de base à criação do fundo LCCX; definir as regras inerentes ao funcionamento do mercado, garantindo a objetividade e credibilidade do sistema; assegurar, para efeitos de certificação, que auferiu informações adequadas da Entidade Gestora sobre os procedimentos, resultados e verificações efetuadas e, que estes se enquadram nos requisitos e exigências de atividade do LCCX; receber os relatórios anuais de monitorização dos projetos e encaminhá-los para aprovação pela entidade certificadora designada. Esta Entidade de Validação deverá basear-se num Conselho constituído por representantes de Entidades relevantes e especialistas das diversas áreas relevantes para os projetos como de Economia e Finanças, Biologia, Ambiente, Carbono, Alterações Climáticas, Desenvolvimento Sustentável e Gestão de Território. Assim, esta Entidade de Validação poderá integrar representantes de entidades como: Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Associação Industrial do Minho (AIMinho), Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional Norte e Centro (CCDR), Comunidades Intermunicipais (CIM), Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Forest Stewardship Council (FSC), Business Council for Sustainable Development (BCSD Portugal), World Wide Fund for Nature Portugal (WWF), Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente (APEA), Associação para a Promoção da Bioenergia (CEBIO). 6

7 DEFINIÇÃO DE PREÇOS E VENDA DOS CRÉDITOS DE CARBONO O financiamento do projeto tem como base o conceito de crowdfunding, ou seja, o financiamento colaborativo e coletivo cuja contrapartida neste caso, será um certificado dos créditos adquiridos na plataforma do LCCX. Os créditos de carbono gerados pelo projeto são negociáveis, designam-se de Reduções Verificadas de Emissões (VERs) e um crédito representa uma tonelada de dióxido de carbono equivalente (CO 2e) reduzida ou que deixou de ser emitida. Cada projeto poderá ser financiado por várias entidades e, como tal, os créditos obtidos serão proporcionais ao valor investido. Ou seja, um crédito gerado por um determinado projeto tem um preço associado, os apoiantes decidem a quantidade de créditos a comprar, dependendo das emissões que pretendem compensar. Os preços dos créditos de carbono dependem do tipo, localização, origem, qualidade, garantias de entrega e condições do projeto. A procura do mercado, os padrões utilizados e o rigor das exigências do programa de compensação interferem ainda na definição do valor de venda dos créditos. Cada projeto terá um valor específico para os créditos gerados, em função de todas as características enunciadas anteriormente, ou seja, diferentes projetos de compensação podem prometer uma quantidade igual de reduções de emissões de carbono, mas os seus créditos possuírem preços bastante distintos. Isto é, dois projetos poderão apresentar valores de reduções de emissão na mesma ordem e no entanto, um deles apresentar preços unitários dos seus créditos muito superiores. Deste modo, o preço unitário do crédito de carbono é definido pelo proponente, avaliando todas as características do projeto em questão e o investimento necessário, garantindo sempre a sensatez e razoabilidade do valor definido, para que o projeto não corra o risco de não obter qualquer apoio. O valor conseguido com a venda dos créditos gerados pelo projeto presente na plataforma serve para que o proponente consiga reunir o valor de investimento necessário para a execução do seu projeto de redução ou compensação de emissões de GEE. Dentro do conceito de crowdfunding, a operação do mercado voluntário de carbono possibilita, com a venda de créditos de carbono gerados pela implementação do mesmo, que o 7

8 projeto seja financiado e consiga ser executado. A grande parte das comercializações de carbono efetuadas são instrumentos de negociação e, particularmente as compensações são vendidas como contratos futuros. Esses contratos consistem na promessa de entregar uma determinada quantidade de créditos de carbono, com um preço estabelecido, numa data designada. Na venda de créditos, existe a possibilidade de realizar promessas de entrega de créditos de carbono numa data futura, com um preço específico. Para que o risco de não entrega de créditos seja reduzido, a venda de créditos de entrega garantida em que o vendedor completará a diferença (por exemplo, com um pagamento em dinheiro), se o projeto subjacente não compensar o número de créditos prometido deve ser o método adotado. Esta promessa torna os créditos de compensação garantidos mais caros do que os nãogarantidos; porém, ainda serão negociados a preço mais reduzido quando comparado com as permissões emitidas por governos, consideradas as mais seguras. Este tipo de instrumento de negociação surge quando, por exemplo, uma das partes não dispõe de imediato, das importâncias necessárias para celebrar o contrato prometido ou quando o contrato não pode ser celebrado nesse momento por se tratar de algo futuro ou por não ser possível, desde logo, cumprir algumas formalidades. O proponente do projeto escolhe a altura em que recebe o montante referente à venda de um crédito, isto é, se pretende recebê-lo aquando da venda do mesmo, ou apenas quando esse crédito for efetivamente gerado, isto é, com o projeto já implementado. 8

9 CAPÍTULO I - PROCESSO DE VALIDAÇÃO DE UM PROJETO Para um projeto integrar o LCCX terá de respeitar todas as fases de validação, sintetizadas na figura seguinte, desde a fase de elaboração da ideia do projeto e as suas características, passando pela submissão na plataforma, pela análise para a validação e registo do projeto no Elaboração O proponente elabora o projeto conforme o regulamento do LCCX, subjacente a metodologia VCS e SocialCarbon, mencionando os créditos de carbono a gerar até Os créditos a gerar têm de representar uma redução de, no mínimo, 20% face ao ano 0. Submissão O proponente submete o projeto na plataforma LCCX. Análise A entidade de Validação do LCCX, analisa o projeto submetendo à sua validação e certificação da SocialCarbon. Publicação A entidade gestora do LCCX divulga o projeto na plataforma para angariação dos apoiantes VCS e SOCIALCARBON e finalmente com a publicação do projeto. 1. ELABORAÇÃO O proponente desenvolve o projeto de acordo com o regulamento do LCCX, subjacente à metodologia VCS e SOCIALCARBON, considerando os créditos de carbono que serão gerados até ao ano de Estes créditos têm de representar no mínimo, uma redução das emissões de GEE de 20% face ao ano zero. Nesta fase, o proponente deve considerar e definir todas as características e especificidades práticas do conceito e da ideia do projeto, tendo em consideração os padrões VCS e 9 Figura nº 1 Processo de validação de projetos

10 SOCIALCARBON, quer para o cálculo do cenário de referência, das reduções de emissões previstas quer para a sua monitorização. Os projetos a desenvolver devem pertencer às áreas incluídas como fontes ou remoções de emissões de GEE no Inventário Nacional de Emissões de GEE, tais como transportes e mobilidade; eficiência energética; gestão de resíduos e efluentes; processos industriais; uso do solo, alteração de uso do solo e florestas. Estes projetos podem consistir na substituição de combustíveis, recuperação de calor residual em processos da indústria, redução de emissões de SF 62, redução de emissões de HFCs em sistemas de refrigeração e aquecimento, recuperação e tratamento de biogás a partir do tratamento de efluentes e resíduos, sistemas de gestão de tráfego, florestação e reflorestação, gestão agrícola e de pastagens, redução de emissões de N 2O em instalações industriais. Os projetos são elegíveis para o LCCX se conduzirem à redução ou remoção verificável de emissões de GEE iguais ou superiores a 500 toneladas de CO 2 equivalentes (CO 2e) até 31 de Dezembro de 2020, que cumpram a legislação nacional e comunitária aplicável e condições de licenciamento da atividade. Têm ainda de demonstrar a adicionalidade 3 do projeto, que a redução de emissões não ocorreria se este não fosse implementado e a adicionalidade regulamentar, isto é, que o projeto não decorre de obrigações legais ou regulamentares. Para o projeto ser aprovado pelo LCCX tem de assegurar e impulsionar o desenvolvimento sustentável compreendendo os seus três pilares: económico, social e ambiental. Seja qual for o tipo ou atividade de projeto, espera-se que este contribua para a redução das emissões dos GEE. Uma vez que o LCCX segue as linhas do carbono social, qualquer projeto que queira integrar esta plataforma deverá ponderar os seis indicadores: social, humano, natural, carbono, biodiversidade e financeiro em todas as atividades, processos, planos e resultados. Os projetos integrantes da plataforma poderão ser promovidos por entidades públicas como Autarquias Locais e Comunidades Intermunicipais ou entidades privadas, desde que estas cumpram todos os requisitos impostos e as suas ações se enquadrem nas pretendidas no âmbito do LCCX. 2 SF6 - Hexafluoreto de enxofre, gás utilizado em equipamentos de energia elétrica. 3 Adicionalidade - se as emissões de gases com efeito de estufa resultantes da ação humana são reduzidas para níveis inferiores aos que teriam ocorrido na ausência do projeto. 10

11 Estes deverão ter em atenção a necessidade de desenvolver projetos que sensibilizem o público e fazê-lo de forma que desperte a sua curiosidade e atenção. Isto é, os projetos devem privilegiar as pessoas, as regiões, os seus interesses e bem-estar, devem ser apelativos, originais, mostrando todas as informações, pormenores e envolventes da história e da ideia do projeto em causa, para que o apoiante se identifique ou se interesse pelo mesmo. Importa ainda realçar que qualquer entidade que tenha um plano de sustentabilidade ou uma ideia de projeto que contemple várias ações deverá criar, para a plataforma do LCCX, um projeto específico para cada ação, conseguindo assim reduzir o valor do investimento de cada projeto, facilitar a compreensão dos objetivos e do conceito e medir efetivamente a quantidade de emissões reduzidas por cada ação. Esta última situação é relevante não só para a compreensão e inventariação das emissões de GEE mas também para a perceção da redução ou compensação de emissões alcançadas com cada uma das ações e consequentemente, a quantidade de créditos gerados por cada projeto submetido na plataforma do LCCX. 11

12 2. SUBMISSÃO Depois de desenvolvida a ideia, o proponente do projeto efetua o registo e submissão do seu projeto na plataforma LCCX. Este registo na plataforma visa a criação de uma conta pessoal, na qual poderá futuramente, aceder, alterar, submeter informação, documentos e ainda fazer todo o acompanhamento do processo de candidatura e aprovação do projeto proposto. Desenvolvimento do conceito do Projeto Registo na plataforma do LCCX Submissão do projeto Figura nº 2 Submissão do projeto na plataforma do LCCX Os projetos podem ser submetidos por pessoas singulares ou coletivas, do setor público, cooperativo ou privado, com ou sem fins lucrativos, desde que cumpra as condições legais de exercício da sua atividade, tenha a sua situação fiscal regularizada e assuma o compromisso de cumprir a programação temporal, física e financeira do projeto. Neste ponto deverão ser preparados os indicadores SOCIALCARBON. Nesta metodologia, os indicadores variam de zero a seis, sendo que 0 (zero) é o ponto inicial, o 1 (um) será o pior cenário e 6 (seis) a situação ideal e, fornecem informações acerca dos níveis de sustentabilidade relacionados com os seis recursos do SOCIALCARBON: social, humano, financeiro, natural, biodiversidade e carbono. Assim, será definida a baseline 4, ou seja, o Marco Zero 5 do projeto, para que se consiga avaliar a contribuição do mesmo para um desenvolvimento sustentável, através da apreciação dos seis recursos enunciados anteriormente. Estes dados poderão ser recolhidos através de 4 Baseline Representa o cenário base, isto é, a condição inicial, antes do projeto ser implementado. 5 Marco Zero - O ponto central no hexágono da Metodologia do Carbono Social representa o Marco Zero, ou seja, o acesso zero aos recursos e que no máximo poderá atingir o nível seis (Marco 6), a situação ideal de sustentabilidade dos recursos disponíveis. 12

13 métodos participativos, como entrevistas, questionários ou reuniões com as partes envolvidas e, integram o Relatório SOCIALCARBON. Os projetos seguem as duas metodologias, VCS e SOCIALCARBON, pelo que o modelo de Descrição do Projeto VCS+SOCIALCARBON serve como Descrição do Projeto do VCS e como Relatório do Marco Zero do SOCIALCARBON (ou Relatório SOCIALCARBON). Ao submeter o seu projeto na plataforma LCCX, o proponente terá de fornecer toda a informação que integrará a Descrição do Projeto VCS+SOCIALCARBON, com informações sobre o carbono, as componentes sociais e ambientais do projeto. Este documento pretende fornecer uma descrição sumária do projeto para que seja possível compreender o proponente, o tipo de projeto e a sua atividade, a sua adicionalidade, localização, data de início, a forma como serão reduzidas as emissões, uma breve descrição do cenário existente antes da implementação do projeto, uma estimativa das reduções anuais de emissões, estabelecer os dados e parâmetros que serão monitorizados e descrição detalhada dos mesmos, participantes no projeto, resumo dos objetivos sociais e ambientais do projeto, licenciamentos e autorizações necessárias, entre outros aspetos que sejam relevantes para a clara exposição do projeto em causa. Nesta etapa deverão ainda ser fornecidas as quantidades de créditos a gerar com a implementação do projeto tal como o seu preço unitário. O proponente do projeto deve nesta etapa definir o prazo de angariação do financiamento, o prazo de execução do projeto, o montante mínimo a angariar para que deste modo, e ponderando todos os fatores relevantes seja definido o preço de cada crédito de carbono gerado pelo projeto. Deve ainda fornecer toda a informação que a equipa do LCCX solicite e ache necessária para a apresentação do projeto na plataforma, como por exemplo o tipo de projeto, proponente, objetivos, atividades, partes envolvidas, localização, investimento, contactos, vídeos de apresentação e fotos e outros dados que se considerem importantes. 13

14 3. ANÁLISE O projeto será submetido para análise pelas diferentes entidades competentes e responsáveis por tal procedimento. Num momento inicial, é avaliado pela Entidade de Validação do LCCX que reencaminha posteriormente a Descrição do Projeto para a Entidade Certificadora selecionada. Obtendo a aprovação desta última e o respetivo Relatório de Validação VCS + SOCIALCARBON, este será enviado juntamente com a Descrição do Projeto, para o VCS e o SOCIALCARBON. Entidade de Validação LCCX Entidade Certificadora VCS e SOCIALCARBON Figura nº 3 Intervenientes no processo de análise do projeto 3.1. ANÁLISE PELA ENTIDADE DE VALIDAÇÃO DO LCCX Nesta etapa, é realizada uma análise inicial do projeto e das suas características pela Entidade de Validação do LCCX, com o propósito de compreender se este cumpre e considera todos os requisitos e regras dos Standards VCS e SOCIALCARBON. A Entidade de Validação do LCCX é constituída por pessoas capacitadas e conhecedoras das diversas áreas e temas dos projetos de sustentabilidade. É responsável pela avaliação da racionalidade económica e técnica dos projetos submetidos. Esta entidade é quem faz a seleção das candidaturas por ordem decrescente de emissão reduzida, não impondo qualquer limite máximo de emissões reduzidas ou de candidaturas de 14

15 projetos. A entidade de validação avalia a metodologia utilizada e as informações utilizadas para o cálculo do cenário de referência e das reduções de emissões, analisa a adicionalidade do projeto, as componentes técnicas e financeiras, os riscos associados e valida o plano de monitorização. A candidatura pode ser aceite ou recusada. Podem ser propostas ainda algumas alterações, caso a equipa de especialistas do LCCX reconheça a existência de potencial no projeto apresentado, desde que alterados alguns aspetos ou características, sendo estabelecido um prazo para a sua entrega. Após a análise e a aprovação da candidatura, a entidade de validação do LCCX comunica a decisão sobre o projeto e fornece uma minuta do contrato entre o proponente e o LCCX ANÁLISE PELA ENTIDADE CERTIFICADORA É necessário que o projeto cumpra as regras e exigências do VCS e do SOCIALCARBON pelo que para tal, deve ser escolhida uma entidade de validação, de entre as que integram a lista de Entidades Operacionais Designadas (DOEs) pelo SOCIALCARBON, para que verifique e valide a conformidade do projeto. Esta entidade avalia o projeto tendo em conta as regras e exigências VCS e SOCIALCARBON e emite uma decisão. Caso seja positiva, a entidade elabora um relatório de validação para o projeto, usando o modelo de Relatório de Validação VCS + SOCIALCARBON. Caso não se verifique a conformidade do projeto, o proponente será informado da necessidade de efetuar alterações ANÁLISE E REGISTO DO PROJETO PELO VCS E SOCIALCARBON O SOCIALCARBON estabelece três critérios para que um projeto possa ser certificado como neutralizador de carbono: a utilização da Metodologia do SOCIALCARBON; a monitorização e melhoria contínua do projeto e a auditoria independente através de relatórios SOCIALCARBON 15

16 realizada por uma Entidade Certificadora. Após a conclusão da validação do projeto pela Entidade Certificadora, procede-se então ao Registo do mesmo no sistema de Registo VCS e no Registo SOCIALCARBON (SCR). Para tal, são enviados todos os documentos necessários para a respetiva entidade, devendo primeiramente informar o SOCIALCARBON por , do futuro pedido de registo. Todos os documentos relevantes como por exemplo, a Descrição do Projeto, Relatórios de Validação e Registo VCS e SOCIALCARBON, deverão ser apresentados nesta fase. O registo encaminha todos estes documentos para o SOCIALCARBON e alerta o VCS do registo pendente. As duas entidades revêm a documentação do projeto segundo as suas regras e requisitos e poderão exigir mais informações, clarificações ou correções. Obtendo a aprovação do VCS e do SOCIALCARBON, o registo do projeto é finalizado e, este integra então a lista de projetos destas entidades. Registo no VCS e SOCIALCARBON Notificação do SOCIALCARBON para o futuro pedido de registo de projeto Apresentação e envio dos documentos do projeto, necessários para o VCS e o SOCIALCARBON Revisão da documentação Aprovação e Registo do projeto nos standards VCS e SOCIALCARBON Figura nº 4 Etapas da análise de projetos pelo VCS e SOCIALCARBON 16

17 4. PUBLICAÇÃO Depois de concluído todo o processo de verificação, validação e registo do projeto, procede-se à publicação do projeto na plataforma de crowdfunding LCCX. Registo do projeto no VCS e SOCIALCARBON Divulgação Formalização do Contrato Publicação na Plataforma Figura nº 5 Publicação do projeto na plataforma do LCCX 4.1. FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO A publicação do projeto na plataforma LCCX só poderá acontecer depois de celebrado o contrato entre o proponente do projeto e o LCCX. O proponente recebe uma minuta de contrato no momento da submissão do projeto na plataforma. Nesta etapa, o contrato deve estar completamente definido e assinado por ambas as partes. O contrato deve compreender a identificação do proponente; a designação do projeto; os objetivos, a caracterização das ações previstas, os prazos de realização e resultados a alcançar; as responsabilidades assumidas por ambas as partes; a obrigação do proponente criar um sistema ou código contabilístico adequado para as transações necessárias; a especificação das consequências de possíveis incumprimentos; a obrigação do proponente cumprir as disposições do Regulamento do LCCX; a comissão que o proponente deve ao LCCX pela comercialização dos créditos de carbono resultantes; as obrigações de comunicação das 17

18 reduções ou remoções conseguidas e as condições de verificação das mesmas; a obrigatoriedade do proponente comunicar previamente qualquer contrato de comercialização dos créditos de carbono aprovados e divulgados pelo LCCX PUBLICAÇÃO DO PROJETO Depois de reunidas e verificadas todas as condições, documentação e requisitos necessários, o projeto é publicado na plataforma LCCX com as informações de interesse para os apoiantes, para que estes entendam o projeto, compreendam o conceito, os propósitos, objetivos e se interessem em apoiá-lo e acompanhar o seu progresso e resultados. O projeto terá um prazo máximo de angariação de financiamento de 90 dias, ou seja, é este o tempo que permanece na plataforma para obtenção de apoio na plataforma do LCCX. Esta plataforma pretende proporcionar um sistema em que uma entidade possa reduzir a sua pegada de carbono, de forma simples e voluntária, apoiando projetos num sistema de crowdfunding. A plataforma do LCCX possibilita que projetos deste género, que necessitam de apoio financeiro, estejam reunidos num só local e sejam apresentados de forma simples, clara, transparente e fidedigna. O crowdfunding é um mecanismo de financiamento colaborativo utilizado neste caso, com o objetivo de obter o valor necessário para implementar projetos de desenvolvimento sustentável e de reduções de emissões de GEE. Deste modo, ao ser publicado na plataforma, o projeto é passível de alcançar o financiamento solicitado, por entidades que procuram compensar as suas emissões de GEE. 18

19 ANGARIAÇÃO DE APOIANTES A divulgação do projeto cabe não só ao LCCX, mas também ao próprio proponente, é importante que este passe a palavra e propague a ideia através das redes sociais, comunidades e associações mas sobretudo, entre os seus círculos de amigos e conhecidos, uma vez que estes são os potenciais apoiantes. Para além desta razão, o proponente é também aquele que melhor conhece a área e o meio em que o seu projeto se insere. Uma boa divulgação é crucial para que o projeto e o seu conceito sejam conhecidos pelo maior número de pessoas possível e, deste modo, o montante necessário para a realização do projeto seja adquirido. É fulcral que o proponente desenvolva um projeto original, real e autêntico, acreditando na sua ideia e desejando que ela resulte. A motivação e convicção são essenciais no sucesso do projeto, para que o promotor faça tudo que seja do seu alcance e se dedique numa comunicação atrativa, inovadora, capaz de convencer e conquistar as pessoas a apoiar o projeto. O proponente deverá elaborar um texto com o enquadramento dos factos e da história do projeto, tendo o cuidado de o redigir de forma que este seja apelativo, impressionante, de leitura fácil e acessível a qualquer tipo de apoiante ou visitante da plataforma, complementando-o e enriquecendo-o com imagens, fotos e vídeos. A ideia central para conseguir o apoio e o financiamento na plataforma é então criar e mostrar projetos que sensibilizem e cativem as pessoas, criando proximidade e estima com elas. Para isso deverá mostrar a história, os rostos, os nomes, as pessoas, factos e curiosidades, facultando sempre informações claras e verdadeiras, de modo que o leitor consiga visualizar e confiar no projeto. O promotor deverá ter presente que os projetos que beneficiam e priorizam a integração, inclusão e melhoria do bem-estar da sociedade e das regiões, além de constituírem requisitos para a integração da plataforma LCCX e certificação do VCS e do SOCIALCARBON, representam ainda valores que qualquer indivíduo estima e entende tendo dessa forma, mais interesse e vontade em se envolver, participar e acompanhar a causa e o projeto. Ou seja, o proponente do projeto deverá dedicar-se não só na fase de planeamento, desenvolvendo e delineando o projeto de forma rigorosa, mas também na divulgação e 19

20 comunicação de forma ativa e enérgica sabendo que, para tal será fundamental aplicar muito do seu tempo e esforço. Apesar de muitas entidades possuírem já vontade e interesse em se tornarem verdes, nem todas sabem por onde começar, o que poderão fazer ou as respostas que existem no mercado. Nesse sentido, a divulgação de projetos de desenvolvimento sustentável, geradores de créditos de carbono, na plataforma do LCCX aumenta a probabilidade de um proponente ver o seu projeto ser financiado já que, essas entidades estão à procura deste tipo de ações e soluções para mitigarem as suas emissões. Deste modo, é fulcral que o proponente deposite a sua atenção numa boa apresentação e divulgação não só do seu projeto mas também da plataforma, uma vez que poderá assim, garantir o financiamento de outros projetos que possa vir a desenvolver e a colocar na plataforma do LCCX. 20

21 CAPÍTULO II MONITORIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOS PROJETOS 1. EXECUÇÃO DO PROJETO O projeto apenas poderá ser executado quando a totalidade (100%) do montante requerido na plataforma for conseguido, empregando o conceito tudo ou nada característico das plataformas de crowdfunding. Assim sendo, caso o valor requerido não seja alcançado no prazo designado, a quantia angariada com a venda dos créditos de carbono, será devolvida aos respetivos apoiantes, sem qualquer custo ou implicação para os envolvidos. Todos estes parâmetros deverão ser devidamente ponderados e calculados já que poderão comprometer o sucesso da angariação de apoios e a execução do projeto, em si. Findo o prazo de angariação e alcançado o montante definido, estão reunidas as condições para a implementação do projeto, ou seja, a construção de infraestruturas, estruturação de atividades e processos necessários para alcançar os objetivos e metas assumidos. Esta implementação deverá respeitar criteriosamente, todas as condições, características e objetivos assumidos inicialmente e cumprir as regras e requisitos dos padrões VCS e SOCIALCARBON. 2. MONITORIZAÇÃO Implementado o projeto é necessário proceder ao acompanhamento da sua atividade. Para cada período de monitorização, estabelecido como anual, o proponente deve elaborar e submeter à Entidade de Validação do LCCX um relatório anual de progresso do desenvolvimento do projeto que inclui o Relatório de Monitorização VCS+SOCIALCARBON. Deve submetê-lo a verificação para que, por intermédio dos indicadores, seja atestada a contribuição do projeto para um desenvolvimento sustentável. Claramente, observar alterações nesses indicadores poderá ser um processo demorado e, de melhoria contínua. O Relatório de Monitorização VCS+SOCIALCARBON serve como relatório de monitorização VCS 21

22 e relatório SOCIALCARBON para o ponto um e todos os pontos posteriores. A entidade de validação do LCCX analisa as reduções e remoções relatadas, com base no plano de monitorização aprovado no processo de candidatura. A entidade certificadora avalia o projeto e as suas reduções e remoções de emissões de GEEs, de acordo com as regras e exigências VCS e SOCIALCARBON aplicáveis. Produz então o relatório de verificação, utilizando o modelo de Relatório de Verificação VCS +SOCIALCARBON e emite uma verificação de representação VCS. Após a primeira comercialização de créditos de carbono, o proponente deverá demonstrar metas de melhoria e fornecer provas de que são alcançadas e, não será aceite que o projeto apresente uma diminuição do mesmo indicador por dois períodos consecutivos. O proponente do projeto receberá uma notificação ao dia 5 de Janeiro de cada ano, para que elabore e submeta o relatório de monitorização na plataforma, até 31 de Março. 3. FISCALIZAÇÃO O proponente do projeto desenvolvido e integrado na plataforma do LCCX, deve guardar todos os registos, declarações, relatórios, documentos originais ou cópias autenticadas associados ao projeto relativos a qualquer fase, que atestem a sua elegibilidade, conformidade, transparência, comprovativos da sua execução e apresentá-los sempre que solicitado por qualquer entidade integrante e envolvida no LCCX, ou qualquer outra entidade exterior a este, com poder e legalidade para tal. 22

23 CAPÍTULO III - AVALIAÇÃO FINAL E ENCERRAMENTO DO PROJETO Nesta fase, depois de concluído o período de implementação do projeto, garantidas as entregas e satisfeitos os pressupostos, deverá ser elaborado um Relatório Final, onde se procederá à análise de todas as mudanças conseguidas e dos objetivos que foram alcançados ao longo de todo o projeto, confrontando-os com os estabelecidos na fase inicial de desenvolvimento da ideia e das caraterísticas do projeto e na Descrição do Projeto. Será realizada uma análise global a todos os relatórios de monitorização anuais apresentados, para que se consiga fazer uma apreciação da relevância e importância da execução do projeto. O objetivo desta avaliação final será a perceção e a conclusão das mais-valias, benefícios e incrementos conseguidos para todos os stakeholders, regiões e populações envolventes, para o meio ambiente e no fundo, para um desenvolvimento e crescimento mais sustentáveis. Será ainda realizada uma avaliação das maiores lacunas, entraves e perdas registadas no período de implementação do projeto e elaboração das respetivas explicações, justificações e esclarecimentos. Assim, analisados todos os aspetos positivos e feito o balanço do projeto, será então dado por encerrado o projeto de desenvolvimento sustentável e gerador de créditos desenvolvido no âmbito do LCCX. Período de Implementação do Projeto Relatórios de Monitorização Relatório Final Encerramento do Projeto Figura nº 6 Avaliação final e encerramento do Projeto 23

24 BIBLIOGRAFIA FERN Diferentes preços no mercado de carbono. Disponível em < [consultado em 5 de Agosto 2014]. Friends of the Earth Subprime Carbon: Offsets & Lessons from the Credit Crisis International Trade Centre SOCIALCARBON Standard. Novembro Michelle Chan, Friends of the Earth US Carbon Markets and Financial Risk (Briefing Paper). UN Climate Change Conference, Copenhaga. Dezembro Planeta Sustentável Sete lições das campanhas de crowdfunding bem-sucedidas da Garupa. Disponível em < [consultado em 11 de Agosto 2014]. SOCIALCARBON Carbon Guidelines: Manual for registration of projects in the Social Carbon Registry (SCR). Maio SOCIALCARBON VCS and SOCIALCARBON Guidance: VCS + SOCIALCARBON Project Development Process. Versão 3. Maio Verified Carbon Standard (VCS) 24

25 ANEXOS 1. MODELO DE CONTRATO ENTRE PROPONENTE E LCCX O contrato deverá compreender: A identificação do proponente; A designação do projeto; Os objetivos, a caracterização das ações previstas, os prazos de realização e resultados a alcançar; As responsabilidades assumidas por ambas as partes; A obrigação do proponente criar um sistema ou código contabilístico adequado para as transações necessárias; A especificação das consequências de possíveis incumprimentos; A obrigação do proponente cumprir as disposições do regulamento do LCCX; A comissão que o proponente deve ao LCCX pela comercialização dos créditos de carbono resultantes; As obrigações de comunicação das reduções ou remoções conseguidas e as condições de verificação das mesmas; A obrigatoriedade do proponente comunicar previamente qualquer contrato de comercialização dos créditos de carbono aprovados e divulgados pelo LCCX. 25

26 Entidade Consultora:

CGD. Relatório de Compensação de Emissões de GEE

CGD. Relatório de Compensação de Emissões de GEE CGD 1 RELATÓRIO DE COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GEE CGD S.A. 2014 2 CGD Relatório de Compensação de Emissões de GEE - CGD S.A. 2014 1.1 Introdução O Programa de Baixo Carbono, pioneiro no setor da banca

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