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1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ PRISCILA BARBARA BARBOSA MBA EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS, NEGOCIAÇÃO E COMERCIO EXTERIOR. A Situação atual da Segurança do Trabalho no MERCOSUL. Curitiba Novembro/2012

2 A Situação atual da Segurança do Trabalho no MERCOSUL. Priscila Barbara Caetano Barbosa 1 RESUMO: Este trabalho tem como objetivo apresentar o cenário atual para a possibilidade de uma empresa brasileira atuar no mercado de proteção e segurança do trabalho nos países do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). Para isso, foi verificado se existem políticas nos países membros do bloco e se estas medidas são eficazes. Também consideramos as diretrizes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a partir de depoimentos coletados de profissionais atuantes neste ramo, verificaram-se os aspectos culturais que possam influenciar neste segmento. Palavras Chave: Proteção e Segurança do Trabalho, MERCOSUL, Politicas, aspectos culturais. ABSTRACT: This article aims to present a current scenario for a Brazilain company to insert in the market segment of labour safety and protection on the countries of MERCOSUR. In order to do so, we had verified wheter these countris has policies and if they are effective. We had also considered the ILO guidelines and cultural aspects that influence this segment through testimonials of professionals on labour safety and protection market. Key Words: Labour Safety and Protection, MERCOSUR, Policies, Cultural Aspects. 1 Bacharel em Relações Internacionais (2009), pós-graduanda no curso de MBA em Relações Internacionais, Negociação e Comercio Exterior (2012).

3 Introdução Este artigo tem como objetivo verificar o atual cenário de proteção e segurança do trabalho países do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). Estes países alem de fazerem parte do MERCOSUL, fazem também parte da Organização Internacional do Trabalho (OIT) quem tem dois principais objetivos sobre proteção e segurança do trabalho: Ampliar a cobertura e eficácia dos regimes de segurança social. Apenas 20 por cento da população mundial tem acesso a benefícios previdenciários adequados; Promover o trabalho de proteção, que compreende condições dignas de trabalho, incluindo os salários, tempo de trabalho e de segurança e saúde ocupacional, componentes essenciais do trabalho decente. Compreende também as questões relativas aos trabalhadores migrantes e proteção de suas famílias (Social Protection Sector, ILO, site) Os países do MERCOSUL têm suas próprias leis para segurança dos trabalhadores, e seus governos implementam políticas eficientes para que o trabalhador esteja protegido. Entretanto, há pouca fiscalização o que faz com que nem todas as empresas tenham regras de segurança para seus trabalhadores. Por outro lado, também não há políticas de conscientização popular, o que gera pouca ou nenhuma preocupação do trabalhador com sua própria segurança. As empresas levantam e informam os dados de acidentes de trabalhão aos órgãos governamentais competentes. O LABORSTA, site do escritório oficial de estatísticas da OIT, contem os dados das lesões relatadas por país. Infelizmente, os dados não são atualizados desde 2008, e ainda assim, não há dados de acidentes de trabalho de todos os países do MERCOSUL, não soubemos identificar a razão desta ocorrência, visto que os sites dos governos dos países membros contem os dados de acidentes. Sabendo que existem políticas governamentais para este campo, entendemos que há também um mercado de trabalho para este setor.

4 Destacamos a venda de equipamentos de proteção individual, conhecidos como EPI s. De acordo com estatísticas realizadas, os membros superiores do corpo humano, são os locais que são mais atingidos na ocorrência de acidentes de trabalho. Assim, verificamos que o mercado para uma empresa de EPI s dedicada a este segmento, tem um campo amplo de atuação. Porem, apesar das eficientes políticas e programas dos governos, entendemos que há uma dificuldade pela pouca conscientização da população no assunto de proteção e segurança de trabalho. Ao final deste artigo, tentamos desenhar um cenário e também possíveis ações para que este mercado seja potencializado, proporcionando a inserção de empresas especializadas, como a Luvas Yeling, empresa que comercializa luvas para proteção e segurança, nos demais países do MERCOSUL. Verificamos que ações de conscientização podem colaborar para que a preocupação com a segurança possa ser inerente do próprio trabalhador, deixando que este tão somente siga as regras da empresa na qual seja funcionário. As Políticas dos Países Membros do MERCOSUL. Segurança no trabalho é um conjunto de medidas que tem por objetivo proteger os trabalhadores de acidentes de trabalho. Tais medidas podem ter como objetivo eliminar condições inseguras do ambiente do trabalho ou instruir trabalhadores a terem práticas preventivas. Mas não somente acidentes, segurança do trabalho também compreende a prevenção de doenças ocupacionais, enfim, visa preservar a integridade e o bem estar do trabalhador. Para que isto seja possível, se faz necessário a criação de leis e normas regulamentadoras para orientar as empresas diante deste cenário. Os países do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) fazem parte da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e esta organização acredita que a proteção social eficaz contribui para o crescimento justo, estabilidade social e

5 maior produtividade (Site OIT) e partir desta afirmação, lista os seguintes objetivos principais: Ampliar a cobertura e eficácia dos regimes de segurança social. Apenas 20% da população mundial tem acesso a de benefícios previdenciários adequados; Promover o trabalho de proteção, que compreende condições dignas de trabalho, incluindo os salários, tempo de trabalho e de segurança e saúde ocupacional, componentes essenciais do trabalho decente. (site OIT, -) Os países membros do MERCOSUL ratificaram as principais convenções da OIT que garantem os direitos essenciais aos trabalhadores e elaboraram a Declaração Sociolaboral do MERCOSUL, e o Ministério Brasileiro do Trabalho e Emprego disponibilizou uma Cartilha chamada Como trabalhar nos países do MERCOSUL, com isso entendemos que existe a preocupação dos governos em garantir as condições saudáveis de trabalho. Esta preocupação descrita nos artigos 17 e 18 da declaração Sociolaboral, nos quais os países membros se comprometem a assegurar o direito de todos os trabalhadores a exercer suas atividades em um ambiente de trabalho sadio e seguro e ainda proteção adequada no que se refere às condições e ao ambiente de trabalho. Para isso, os países devem formular e aplicar políticas e programas para atender estes objetivos. No site do Ministério Brasileiro do Trabalho e Emprego, é possível verificar que há diversas leis, decretos e normas regulamentadores sobre segurança no Trabalho. A lei determina que as empresas devam cumprir com as obrigações referentes à segurança e medicina do trabalho: Art As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados em segurança e em medicina do trabalho. No Brasil existem 35 Normas regulamentadoras sobre segurança no trabalho, e verificamos que existem orientações em diversas áreas sobre segurança nas empresas e em diversos segmentos. As empresas brasileiras seguem diversas recomendações e inclusive, incluem os trabalhadores na organização e cumprimento destas recomendações. É o caso da criação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). Os trabalhadores fazem parte desta comissão auxiliando assim no cumprimento das diretrizes sobre o assunto de segurança no

6 trabalho. A integração dos funcionários nesta comissão permite que os mesmos fiquem mais atentos aos problemas e aumenta também o senso critico de proteção e segurança, permitindo assim que os acidentes de trabalho sejam menos frequentes. Para assegurar a segurança dos trabalhadores, existem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI s) os quais a empresa deve obrigatoriamente aos seus funcionários. Todos os EPI s devem conter a indicação do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho. (Art. 166 e 167, lei 6.514), portanto, ao comprar ou importar deve-se observar se tal indicação existe. Sem esta indicação não é possível comercializar EPI s no território brasileiro. No Brasil, segundo o gerente comercial da Luvas Yeling, Mauricio Toledo, o mercado brasileiro de EPI s é um dos que mais cresce no nosso território. Nos últimos anos, houve uma grande conscientização por parte das empresas e também por parte dos trabalhadores, que têm escolhido viver melhor, com mais segurança, e querem se proteger. Isso por que, a leis trabalhistas têm sido aplicadas com rigor neste sentido. Toledo vê isso como uma evolução, as pessoas estão sempre buscando viver e trabalhar em melhores condições. Por outro lado, o gerente industrial da mesma empresa, Ricardo Moreira, que possui 24 anos de experiência no segmento de segurança do trabalho, analisa de uma maneira diferente: Apenas 10% da população brasileira tem real consciência da importância de se proteger, segundo ele, apesar de as empresas seguirem as leis e normas também com rigor, as razões que as levam a isto, são outras: Nas grandes indústrias o trabalho de conscientização dos trabalhadores veio somente após o custo alto com afastamento, e ate processos trabalhistas por parte dos empregados isto quer dizer que culturalmente, o brasileiro ainda não tem a consciência da importância da sua segurança, pois mesmo possuindo o respaldo da empresa para se proteger, o mesmo trabalhador na sua casa não utiliza uma luva ou protetor auricular ao manusear a sua furadeira. Podemos verificar que o governo brasileiro trata com seriedade a segurança dos trabalhadores brasileiros. A obrigatoriedade das empresas e a regulamentação do comercio dos chamados EPI s demonstra isso. No site do

7 Ministério Brasileiro do Trabalho e Emprego temos acesso a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho, que está de acordo com a Convenção n.º 155 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que dispõe sobre Segurança e Saúde dos Trabalhadores e o Meio Ambiente de Trabalho e estabelece o dever do Estado-Membro de elaborar uma política nacional sobre o tema; e o Plano de Ação Mundial sobre a Saúde dos Trabalhadores da Organização Mundial da Saúde (OMS), que reforça a necessidade de uma política com coordenação intersetorial das atividades na área. (Portal do Trabalho e Emprego, -). Esta política é um plano de ação para órgãos governamentais (como o próprio MTE) e outras entidades ligadas às empresas e trabalhadores, para que os oito objetivos propostos sejam atingidos, e para isso, é dividido em tarefas de longo, médio e curto prazo, alem de ações permanentes, tal como ações do campo da educação. Na Argentina, segundo a cartilha do MTE, entre as principais regulamentações temos a Lei Nº que trata sobre as condições de higiene e segurança no trabalho em todos os estabelecimentos dentro do território nacional. Os objetivos desta lei são proteger a vida dos trabalhadores; prevenir ou ate eliminar os riscos; e desenvolver a prevenção de acidentes e doenças derivadas de atividades laborais. Para que isto seja atingido, foram estabelecidas algumas ações entre elas, a criação de Serviços de Higiene e, Segurança e de Medicina do Trabalho; criação de estatísticas; Determinação de condições de Segurança e higiene mínimas entre outras. Vemos que o governo também esta comprometido com ações que visam à segurança do trabalho. Outra Lei importante é a Lei de Riscos do Trabalho Nº sobre acidentes e doenças que podem ser consideradas profissionais. Tem como um dos principais objetivos promover ações para prevenir riscos de acidentes de trabalho. O governo argentino também criou normas regulamentadoras definindo as obrigações e direitos dos trabalhadores. Outra orientação

8 importante é que o empregador está obrigado por Lei a contratar uma Seguradora de Riscos do Trabalho (ART) ou ter garantias para cobrir todos seus empregados se vier ocorrer acidentes do trabalho ou doenças profissionais. Assim como o governo brasileiro, vemos na Argentina que há um esforço continuo em políticas sobre a segurança no trabalho. Entretanto, para verificar o cenário nas empresas argentinas, conversamos com Francisco Sureko, da trader Symko que analisa que nos últimos anos ocorreram muitas melhorias nesta área. Os trabalhadores formais contam com varias leis que os ajudam e os mesmos vão atrás de seus direitos. As empresas argentinas são obrigadas a contratar seguros para que os trabalhadores estejam protegidos na ocorrência de algum acidente. A estratégia do governo argentino, segundo Francisco, é que o numero de trabalhadores formais aumente, para que possam ser de fato protegidos. Ressaltou que há investigações e organizações que recebem denuncias, garantindo assim os direitos dos cidadãos. No Uruguai, a Lei obriga todas as empresas a tomar medidas para evitar acidentes de trabalho garantindo a segurança dos trabalhadores. Esta lei enfoca dois aspectos: Primeiro e prevenção, e segundo a responsabilidade do patrão. Apesar de que quando a lei foi criada, o conceito de segurança do trabalho não estava tão forte, já se identificou que a prevenção é mais relevante. Já no primeiro artigo da lei, vemos este conceito. A responsabilidade civil do patrão se dá na decorrência de um acidente, for constatado que não havia medidas de prevenção de acidentes. Assim entendemos que, na criação da lei, o conceito de prevenção foi priorizado, portanto toda atividade que traga algum perigo para o trabalhador, deve ter medidas de segurança para os empregados. Tais medidas serão definidas pelo Poder executivo do Uruguai. A partir desta lei, surgiram normas especificas para obter esse resultado. Entre os mais importantes está o decreto N.º 89/95 para a Construção, o qual é bem específico sobre as condições que devem ser garantidas e cuidados que devem ser notados em toda e qualquer obra. Outro decreto é o de N.º 406/88 para a Indústria, Comércio e Serviços, o decreto N.º 307/2009 sobre riscos químicos e o decreto N.º 321/2009 para o âmbito rural. Existe também o decreto N.º 291/007, que contem disposições mínimas obrigatórias para a gestão da prevenção e proteção contra os riscos derivados

9 ou que possam derivar de qualquer atividade. São de obrigação dos empregadores garantir saúde, boas condições de segurança para seus empregados. No Paraguai, membro atualmente suspenso do MERCOSUL até abril de 2012, o empregador é obrigado pela Lei N.º 213/93 a garantir a higiene, segurança e saúde dos trabalhadores e devem adotar todas as medidas necessárias para isso. Existe também normativas complementares a Lei. De uma maneira geral, os empregadores devem dar as condições necessárias de higiene e segurança, e no caso de alguma ocorrência, Comunicar ao Instituto de Previdência Social os acidentes de trabalho ou doenças profissionais que ocorram em seu estabelecimento. Entretanto, conversando com o empresário paraguaio Jair Henzel Hilgert, da empresa Impacto Eletrecidad, a maioria das empresas do Paraguai não da à devida atenção às questões de segurança no trabalho. Existem empresas que são conscientes e que levam a serio a questão da segurança, mas é minoria. Muitos profissionais trabalham na informalidade e não gastam com equipamentos de segurança. Jair também diz que é um mercado um tanto desconhecido, não é um segmento em que há fiscalização ou políticas de conscientização, não é comum. No dia 29 de junho de 2012, a entrada da Venezuela como membro pleno do MERCOSUL, a partir de 31 de julho de Atualmente, a principal legislação sobre segurança no trabalho se dá a partir da Lei Orgânica da Prevenção, Condições e Meio Ambiente de Trabalho, a qual contem diretrizes para promover ambiente de trabalho seguro e saudável, e prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Com esta lei, o trabalhador tem saúde e segurança no seu local de trabalho. Esta lei teve uma recente reforma, aprovada em 30 de abril de 2012 pelo presidente Hugo Chaves e restabelece direitos perdidos pelos trabalhadores e também estabelece novos direitos, como esta na Ficha de Interesse publicada pela embaixada da Venezuela no Brasil. Essa reforma é principalmente referente e outros benefícios como licenças, feriados e jornadas de trabalho, entretanto, aqui iremos dar atenção nos pontos de segurança no trabalho que já era previstos anteriormente nesta lei. Toda empresa deve elaborar e implementar um Programa de Segurança e Saúde no Trabalho, a qual deve ser elaborada juntamente com os

10 trabalhadores, conforme o artigo 56. Este artigo também obriga as empresas a informar aos trabalhadores quais são as condições inseguras da empresa. O artigo 53 desta lei informa os direitos dos trabalhadores, dentre os quais destacamos: 1. Ser informados antes do inicio da atividade das condições que irá desenvolver (...) os danos que as mesmas podem causar a sua saúde, bem como a maneira de preveni-las. 2. Receber formação teórica e prática, suficiente, adequada e periodicamente, para e execução das funções inerentes a sua atividade, para a prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. (...) 3. Não ser submetido a condições de trabalho perigosas ou insalubres que com avanços técnicos e científicos existentes possam ser eliminadas ou atenuadas (...) 7. Denunciar ao Instituto Nacional de Prevenção, Saúde e Segurança Social qualquer violação às condições e meio ambiente de trabalho, quando for solicitado ou quando o empregador não corrija oportunamente as deficiências denunciadas. (LOPCYMAT, Artigo 53, itens 1, 2, 3 e 7) Assim vemos que existem leis, e políticas eficientes em todos os países membros do MERCOSUL. Entretanto, de acordo com os depoimentos recolhidos, nota-se que há pouca fiscalização do governo, e devido a isto, as empresas acabam implementando reais medidas de segurança após algum acontecimento grave de acidente de trabalho, devido aos custos que tal acidente trás para a empresa. È sabido que as empresas cumprem o que está estabelecido em leis, mas a real preocupação existe após os acidentes acontecerem. Culturalmente, notamos que não há preocupação dos próprios trabalhadores em sua segurança, na maioria dos casos, eles seguem as normas das empresas, Acidentes de Trabalho Para apresentar as estatísticas de acidente de trabalho, se faz necessário esclarecer o conceito de acidente de trabalho. O acidente de trabalho se caracteriza quando no exercício do trabalho a serviço da empresa, há lesão corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente. A Organização Internacional do Trabalho, a OIT, diz que anualmente acontecem 270 milhões de acidentes de trabalho no mundo, com

11 quase 1% de óbitos, o que indica que é preciso sim, existirem políticas para a proteção do trabalhador. Embora alguns setores industriais são naturalmente mais perigosos do que outros, existe o fato que alguns trabalhadores acabam aceitando trabalhos que não oferece segurança. Isto nos remete à questão cultural do trabalhador, não há de fato uma cultura de proteção no seu trabalho, ainda vemos muitos grupos que não se preocupam, e sim, a empresa que se oferece, motivada por questões de obrigatoriedade e legislação. Cabe aqui uma reflexão: Como conscientizar a população de que ela deve querer se proteger e não apenas seguir as regras da empresa na qual trabalha? Do total de acidentes de trabalho, a estimativa é que 30% dos acidentes atingem as mãos, dedos e punhos. Destacamos aqui que a possibilidade de um mercado direcionado para o cuidado das mãos, que é o caso atual da empresa Luvas Yeling, é promissor. Antigamente, era mais comum os trabalhadores terem lesões graves nas mãos. Os trabalhadores mais jovens, já estão mais protegidos. Entretanto, vale também ressaltar que conforme pudemos verificar, a segurança do trabalho é algo que é iniciativa das empresas, seja por preocupação com a segurança dos trabalhadores ou ainda como resultado de alguma fiscalização. Culturalmente, os cidadãos não têm ou tem pouca consciência de proteção e segurança, a grande maioria tão somente segue as instruções das empresas, mas estes mesmos trabalhadores não protegem suas mãos usando luvas ao cuidar do seu jardim em casa, ou seus ouvidos utilizando protetores auriculares ao manusear uma furadeira. A maioria dos países compilam dados estatísticos sobre acidentes de trabalho. Geralmente estes dados vêm dos relatórios administrativos de lesões que são apresentados às agências responsáveis pela indemnização, trabalho, inspeção ou segurança no trabalho e saúde. Cerca de 110 países regularmente enviam seus dados para a OIT para publicação em seu Anuário de Estatísticas do Trabalho. A proporção de pessoas empregadas abrangidas pelas estatísticas geralmente varia entre 30 e 70 por cento, mas pode cair tão baixo quanto 10 por cento. Mesmo assim, a OIT fez estimativas globais de lesões devido a acidentes de trabalho, que mostram que mais de 300 mil trabalhadores morrem a cada ano por causa de acidentes no local de trabalho, e cerca de oito trabalhadores são seriamente feridos a cada segundo.

12 O LABORSTA, site do escritório oficial de estatísticas da OIT, contem os dados das lesões relatadas por país. Infelizmente, os dados não são atualizados desde 2008, e ainda assim, não há dados de acidentes de trabalho de todos os países do MERCOSUL (A ultima estatística do Brasil encontrada no site, por exemplo, é de 2002), e devido a isso, não temos as informações compiladas. Entretanto, nos portais na internet dos governos dos países membros, pudemos coletar os seguintes dados sobre acidentes do trabalho: BRASIL: Dados da Inspeção e, Segurança e Saúde no Trabalho. Setor Econômico Notificações Agricultura Comercio Construção Educação 329 Hotéis/Restaurantes Ind. Alimentos Ind. Madeira e Papel Ind. Metal Ind. Mineral Ind. Químicos Ind. Tecido e Couro Outras Indústrias Instituições Financeiras 214 Saúde Serviços Transportes Outros TOTAL Fonte: Site Ministério Trabalho e Emprego MTE

13 VENEZUELA: Ano: 2010 Acidentes de Trabalho Formalizados Setor Econômico Quantidade (%) Indústrias (Geral) 42,5 Comercio e Serviços 16 Construção 6,3 Transportes e Comunicação 6 Serviços Sociais e de Saúde 4,9 Agricultura 4,8 Atividades Imobiliárias 4,5 Indústria de Minas e Canteiros 4 Outras Atividades Econômicas 10,9 TOTAL 100 % Fonte: Site Instituto Nacional de Prevenção Saúde e Segurança no Trabalho Governo da Venezuela. ARGENTINA: Ano: 2010 Setor Econômico Acidentes de Trabalho Notificações Quantidade Agricultura, Silvicultura, Pecuária e Pescas Indústria de Minas e Canteiros Indústrias (Geral) Eletricidade, Gás e Água Construção Comercio, Restaurante e Hotéis Transportes. Armazenagem e Comunicação Serviços Financeiros e Imobiliários Serviços Comunitários, Sociais e Pessoais Outras Atividades Econômicas TOTAL Fonte: Site Ministério do Trabalho Emprego e Segurança Social Argentina.

14 URUGUAI: Ano: 2010 Acidentes de Trabalho Ocorridos Setor Econômico Quantidade Agricultura, Gado, Frigorifico e Pescas Indústria de Minas e Canteiros 46 Indústrias (Geral) Eletricidade, Gás e Água 305 Construção Comercio Atacado e Varejo Transportes Atividades Administrativas e Financeiras 564 Serviços Comunitários e Pessoais Outras Atividades Econômicas 319 TOTAL Fonte: Site Instituto Nacional de Estatística Governo do Uruguai PARAGUAI: Para este país não encontramos dados estatísticos de acidentes de trabalho. Entretanto, nos dados estatísticos do setor da Saúde encontramos as ocorrências informadas como acidentes de trabalho, conforme segue: Acidentes de Trabalho Ocorridos Ano: 2010 Quantidade Fonte: Site Departamento de Estatísticas, Pesquisas e Censos Governo do Paraguai. Faz-se interessante observar que cada governo coleta os dados de maneira diferente. Devido a isso, uma comparação entre os países membros do MERCOSUL é dificultada. Ao consultar os dados do Brasil, notamos que há vários tipos de classificação destes dados, como quantidade de acidentes analisados, quantidade de notificações, entre outros. Os demais, são os dados de ocorrências, como vimos, as empresas devem notificar os órgãos competentes, e a partir disso, são realizadas as estatísticas. No caso do Paraguai, não encontramos dados referente à segurança do trabalho, e sim acidentes laborais como um dado da saúde porem não se pode determinar a

15 metodologia aplicada para a classificação das ocorrências como acidentes de trabalho. Nos demais países, conforme pesquisas realizadas, as empresas são as responsáveis a notificar os acidentes para seus respectivos governos, ou ainda, os trabalhadores notificam através de denuncia, a ocorrência de acidentes laborais. Pudemos verificar que as empresas são as responsáveis pela segurança no trabalho. Existem leis e programas de governo que são eficientes, entretanto, conforme os depoimentos recolhidos, a fiscalização não é intensa, o que abre a brecha para que as políticas não sejam implementadas, parcial ou totalmente pelas empresas. È sabido que é uma obrigatoriedade, visto que tais medidas estão previstas em leis, porém, o trabalhador seguirá sempre a norma da empresa. Acreditamos que se essa cultura de proteção individual fosse mais divulgada, ou se houvesse alguma ação de conscientização popular, os trabalhadores poderiam passar a exigir condições de trabalho realmente seguras. Entendemos também, que este mercado tem se fortalecido. No Brasil, a Luvas Yeling tem se consolidado oferecendo produtos de qualidade e que de fato, cumprem com as normas de segurança referentes aos EPI s, e com isso acreditamos que o mercado será sempre promissor, especialmente se oferecer produtos de qualidade, com diferenciais que possam garantir a segurança do trabalhador. Porem, havendo uma política de conscientização popular, fazendo com que os trabalhadores passassem a se preocupar com sua segurança, o mercado seria potencializado. Como já levantamos neste artigo, os trabalhadores dos países do MERCOSUL, se preocupam em seguir as regras da empresa, caso estes notem um falta grave que põe em risco sua segurança, estes denunciam para os órgãos competentes, mas parte da empresa as ações sobre segurança do trabalho. E preciso também que alem de conscientizar a população, as empresas também deixem de considerar os gastos com segurança do trabalho, contratação de pessoal especializado, etc como custo, e passe a considerar investimentos. Além de cumprir as exigências trabalhistas dos governos, investindo na segurança do trabalhador, promove melhor qualidade de vida mo ambiente de trabalho, que se reflete na produtividade. Os custos ocorrem quando acontece um acidente, pelos quais as empresas podem receber

16 processos trabalhistas e de responsabilidade civil (que são mais caros), notificações das entidades governamentais, e às vezes com novas contratações. Considerações Finais Ao realizar este artigo, foi possível verificar que existem leis e políticas especificas para a segurança do trabalho, os governos de todos os países membros do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL, seguindo o que é determinado pela Organização Internacional do Trabalho OIT, possuem leis e políticas específicas para segurança do trabalho. Notamos nestas leis, que há a preocupação na saúde do trabalhador e que muitas das recomendações são para as empresas executarem ações que garantam a segurança dos trabalhadores. Conforme depoimentos coletados, vimos porem, que a fiscalização do governo neste assunto, é pouco realizada, muitas das vezes, a fiscalização ocorre somente após denuncias dos trabalhadores, ou alguma ocorrência de um grave acidente de trabalho. Somente então, as notificações são realizadas, e ações são tomadas por parte das empresas. Pudemos entender também, que culturalmente, os próprios trabalhadores se preocupam pouco em verificar se os ambientes de trabalho em que se encontram são realmente seguros. Percebemos que os funcionários de uma empresa seguem as regras destas, quando há, mas que o mesmo trabalhador que utiliza os equipamentos de proteção individuais (EPI s) no seu ambiente de trabalho, é o mesmo que cuida do seu jardim sem proteger as suas mãos. Acreditamos que devido a pouca fiscalização dos governos, as empresas não empenham esforços ou investimentos elevados para garantir a segurança do trabalhador. Devido a isso, muitas empresas só criam ações e políticas internas depois de receber processos trabalhistas, e ter ai sim, custos altos por não seguir as regras estabelecidas. Como também, os trabalhadores não tem essa preocupação partindo deles, estes também acabam por tão somente seguir as regras das empresas.

17 Para que este mercado seja potencializado, acreditamos que devem existir ações para conscientização da população, para que esta possa exigir que seu ambiente de trabalho seja totalmente seguro. Uma vez que os trabalhadores passem a perceber os riscos que são sujeitos e passem e exigir segurança, o mercado para a Luvas Yeling, e outras empresas de EPI s se expandirá, proporcionando que estas empresas cresçam e possam levar seus produtos aos trabalhadores. As empresas, por outro lado, devem se conscientizar de que os gastos com segurança do trabalho são investimentos e não custos. Uma vez que os trabalhadores estão protegidos, a produtividade aumenta, pois não havendo ocorrências de acidentes, não há interrupções no trabalho. Alem do mais, promove qualidade de vida, e faz com que os trabalhadores fiquem atentos a possíveis situações de risco. Sabendo que os países do MERCOSUL têm leis especificas para promover segurança aos trabalhadores, é preciso então, fazer com que as empresas tomem conhecimento e entendam segurança de trabalho como um dever social, algo que as empresas podem fazer para realmente melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, enquanto estiverem em suas plantas, escritórios ou canteiros. Acreditamos que ações para conscientização podem ser eficazes na promoção da segurança, potencializando este mercado. Estas ações podem partir do governo, ou talvez, um esforço de empresas como a Luvas Yeling, que deseja se firmar como referencia na América Latina.

18 Referências: %20Argentina.pdf ult&lastday=0&collection=&offset= ubseccion=7

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