Projeto. Nota Técnica 02. Mapeamento, metodologia de identificação e critérios de seleção para políticas de apoio nos. Arranjos Produtivos Locais

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1 Projeto Análise do Mapeamento e das Políticas para Arranjos Produtivos Locais no Norte, Nordeste e Mato Grosso e dos Impactos dos Grandes Projetos Federais no Nordeste Nota Técnica 02 Mapeamento, metodologia de identificação e critérios de seleção para políticas de apoio nos Arranjos Produtivos Locais Pernambuco

2 Projeto Análise do Mapeamento e das Políticas para Arranjos Produtivos Locais no Norte, Nordeste e Mato Grosso e dos Impactos dos Grandes Projetos Federais no Nordeste Nota Técnica 02 ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO: MAPEAMENTO, METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO PARA POLÍTICAS DE APOIO Pernambuco Equipe Estadual Coordenadora: Lúcia Maria Góes Moutinho Pesquisadores: Luís Henrique Romani Campos Isabel Pessoa de Arruda Raposo Eder Lira de Souza Leão João Marcelo de Melo Ferraz Estagiários: Ariany Maria Araújo Gomes Lutemberg Francisco de Andrade Santana Rafaela Rodrigues Lins Tarcísio Regis de Souza Bastos Equipe de Coordenação do Projeto / RedeSist Coordenadora: Valdênia Apolinário Maria Lussieu da Silva Thaís de Miranda Moreira

3 SUMÁRIO Introdução... 4 Capítulo 1 - Antecedentes Conceitos Utilizados e Atenção Dispensada à Questão dos Arranjos Produtivos Locais em Pernambuco... 7 Capítulo Antecedentes e Conceitos Utilizados... 7 Capítulo Atenção Dispensada à Questão dos Arranjos Produtivos Locais em Pernambuco Capítulo 2 - Organismos Responsáveis pelo Apoio a APLs Pernambucanos e Políticas de Apoio Implementadas Capítulo 3 - Conceitos e Metodologias Adotadas para a Identificação dos APLs e Critérios para Seleção dos Arranjos objetos das Políticas Capítulo 4 - Mapeamentos de Arranjos Produtivos Locais Identificados e que São Focos de Políticas no Estado APL de Tecnologia da Informação e Comunicação do Recife APL do Gesso da Região do Araripe APL de Leite e Derivados do Agreste Pernambucano APL de Vitivinicultura de Pernambuco APL de Confecções do Agreste Pernambucano APL de Ovinocaprinocultura APL do Audiovisual de Recife APL de Fruticultura Irrigada do São Francisco Pernambucano APL de Saúde do Recife APL de Apicultura no Araripe Capítulo 5 - Os Demais Arranjos Não Apoiados Capítulo 5.1. Transpondo a Invisibilidade dos APLs de Pernambuco: Os Arranjos Não Incluídos em Listagens/ Mapas Estaduais de APLs Não Identificados/ Vazios APL de Polímeros da RMR APL Caruaru - A Capital do Forró APL de Artesanato de Barro de Caruaru APL Cultural de Olinda APL de Tecnologia da Informação e Comunicação de Olinda Considerações Finais Referências Anexo 1: Roteiro de Entrevista Anexo 2: Entrevistas Realizadas Anexo 3: Memória da última Reunião GTP-APL/PE Anexo 4 APLs Apoiados e Idenficados Anexo 5 APL de Polímero de Recife Anexo 6 APLs Incentivados pelo SEBRAE PE e Instituições parceiras

4 INTRODUÇÃO À semelhança do que ocorre no País, e, principalmente nas regiões Norte e Nordeste como um todo, a necessidade de inclusão produtiva de áreas marginalizadas no processo de desenvolvimento é reconhecidamente uma prioridade no estado de Pernambuco. Isso requer que a realidade sócio-econômica pernambucana seja observada a partir de uma perspectiva sistêmica, que políticas regionais contemplem os potenciais econômicos em seu território. Para que as políticas públicas incluam essa realidade é necessária que se faça uma revisão dos instrumentos que até o momento vêm sendo utilizados. Esta revisão impõe, na prática, a quebra de barreiras culturais institucionalmente estabelecidas que é ultrapassada quando os anseios da sociedade se encontram em sintonia com a vontade política. Para isto, se faz necessário um longo processo de aprendizado institucional. Os esforços das instituições para localização de APLs com vistas à destinação de incentivos seguiram as mais diversas concepções e metodologias para identificá-los, e, de modo geral apresentam vieses que desviam os esforços dos verdadeiros alvos da política além de restringir seus efeitos. Em que pese ainda encontrar-se em aberto o entendimento da verdadeira natureza das políticas de apoio a APLs, ela vem sendo compreendida como um poderoso instrumento capaz de viabilizar e iniciar um processo de desenvolvimento com inclusão social. Ressalte-se que, para os organismos públicos e privados incluir essa realidade em suas ações é necessário um longo processo de aprendizado institucional, capaz de quebrar poderosas barreiras culturais na maioria das vezes inerentes a cada instituição e que as impedem de operar a partir de uma visão comum. O destaque de espaços produtivos não identificados e apoiados pelas instituições requer adicionalmente o entendimento do ambiente de interação inter-institucional bem como entre as instituições e os demais agentes locais dos APLs. Estes últimos detentores de conhecimento tácito constituem importante fonte para viabilizar a complementação das estatísticas formais disponíveis considerando que essas priorizam o setor industrial em detrimento dos demais e que ainda não incluem atividades informais que estejam espacialmente concentradas e que sejam localmente importantes do ponto de vista da dinâmica sócio-econômica do estado. 4

5 Deste modo, ganha importância o esforço de mapear os APLs de Pernambuco a partir da compilação de diversas fontes de dados dispersos, mas disponíveis nas várias instituições de ensino, pesquisa e agências de governo que tenham produzido um grande acervo de bancos de dados variados, de teses e dissertações, relatórios de pesquisas de órgãos públicos, com vistas a consolidar conhecimentos sobre a experiência de identificação dos APLs e das políticas atuais. Nesta direção, e em consonância com os objetivos da nova atuação do BNDES em APLs, é objetivo desse relatório de pesquisa prover subsídios para o refinamento das ações do referido Banco através de uma maior nitidez da dimensão territorial para suas intervenções em APLs de Pernambuco. Destaque-se que a concepção de Arranjos e Sistemas Produtivos Locais AAPLs que permeia a análise desenvolvida nesse documento é a que, enquanto conceito, operacionaliza a compreensão do processo produtivo e inovativo, e, refere-se a conjuntos de atores econômicos, políticos e sociais, que partilham um mesmo território, e que se articulam, formalmente ou informalmente, finalidade de obtenção de ganhos econômicos através de atividades produtivas e inovativas. Os AAPLs, como regra, são identificados a partir de uma atividade produtiva central ou um conjunto de atividades correlacionadas sob aspecto produtivo ou comercial ou pelo mercado, em torno da qual os demais atores se articulam, tais como empresas produtoras de bens e serviços finais, fornecedores de bens e serviços (matérias-primas, equipamentos e outros insumos), empresas especializadas na distribuição e comercialização, consumidores, organizações de capacitação empresarial ou de trabalhadores, difusoras de informação, laboratórios e centros de pesquisa, desenvolvimento e engenharia, organismos voltados à promoção e financiamento, cooperativas, associações, sindicatos e demais órgãos de representação e Governos. Nessa perspectiva, serão comparadas as metodologias de identificação e critérios de seleção que servem de base para políticas de apoio a APLs das instituições envolvidas mapeadas. Segue-se ainda a caracterização dos arranjos identificados e daqueles selecionados para apoio por instituições públicas e privadas bem como, a identificação de arranjos que foram excluídos do âmbito da política devido aos conceitos e critérios 5

6 adotados. Para tanto, o presente documento está estruturado em cinco capítulos além dessa introdução, conclusões e anexos, como seguem. O capítulo 1 trata dos antecedentes, conceitos utilizados e desenvolvimento da atenção dada à questão dos arranjos produtivos locais no Estado. Os organismos responsáveis pelo apoio a APLs no Estado e políticas de apoio implementadas são objeto do capítulo 2. Por outro lado, o capítulo 3 contém conceitos e metodologias adotadas para a identificação dos arranjos produtivos locais e os critérios para seleção dos arranjos objetos das políticas. O quarto capítulo apresenta mapeamentos ou listagens de arranjos produtivos locais identificados e que são focos de políticas no estado. Os demais arranjos não apoiados ou não identificados são abordados no capítulo 5. Aqueles não incluídos em listagens/ mapas estaduais de APLs não identificados/vazios, serão indicados de acordo com o conhecimento tácito dos pesquisadores de Pernambuco. Finalizam o documento, as considerações finais, referências bibliográficas e anexos, respectivamente. 6

7 CAPÍTULO 1 ANTECEDENTES CONCEITOS UTILIZADOS E ATENÇÃO DISPENSADA À QUESTÃO DOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS EM PERNAMBUCO ANTECEDENTES E CONCEITOS UTILIZADOS Experiências bem-sucedidas de organização produtiva/industrial em diferentes países, em particular na Itália, motivaram estudos sobre aglomerações produtivas em Pernambuco como em todo o Brasil e chamou a atenção de diversas instituições, dos agentes privados, bem como das esferas de governo. No entanto, o termo passou a ser usado de forma indiscriminada a toda e qualquer concentração geográfica de determinada atividade, não somente em Pernambuco, mas no País como um todo. As abordagens de cadeias produtivas e clusters vem sendo explicitamente adotada pelo governo do estado de Pernambuco 1, principal agente formulador e executor de Políticas para aglomerações produtivas no passado e que evoluiu para a abordagem de APLs. O que se observa, entretanto, é que na prática, a abordagem de cadeias produtivas e de clusters ganhou apenas um novo rótulo, o de APL. A metodologia consiste em identificar as principais cadeias produtivas localizadas no estado, diagnosticar os gargalos tecnológicos e as oportunidades para inovação e formular as ações necessárias à superação das dificuldades e ao aproveitamento das oportunidades de negócios, em especial, no aspecto inovativo. Um exemplo em Pernambuco desse uso indevido pode ser observado no que denominam de APL de Turismo de Recife que é nada mais nada menos do que toda a costa do estado, quando se sabe que não há comunicação entre os atores de muitas das praias que compõem essa orla marítima. Tal confusão conceitual também foi observada no modelo de desenvolvimento adotado pelo Governo Jarbas a partir das chamadas Regiões de Desenvolvimento (RDs). Essas regiões embora concentrassem de fato alguns APLs, aglutinavam também simples concentrações produtivas que não apresentavam um componente sistêmico, com laços de cooperação e base inovativa e que, portanto, não deveriam ser nomeados como APLs. 1 Ver AGENDA 21 do Estado de Pernambuco. 7

8 Conseqüentemente, as políticas adotadas também refletiam esta confusão conceitual e não se caracterizavam como políticas típicas de APL. A conseqüência mais imediata desse uso indevido do termo APL eliminou as vantagens de trabalhar com ele na retaguarda das políticas de desenvolvimento local. Por outro lado, uma multiplicidade de ações de instituições públicas e privadas que, ao privilegiar com exclusividade a aglomeração espacial como referência, e, ao utilizar bases de dados secundários sem a devida cobertura da informalidade - característica predominante da realidade do Nordeste e do Estado de Pernambuco - excluiu a compreensão mais profunda do funcionamento sistêmico daqueles espaços. Não foram considerados os efeitos da inovação sobre o desenvolvimento local que as forças potencializadoras das interações socialmente organizadas poderiam exercer. As forças advindas das sinergias que a cooperação proporciona em termos de aprendizagem interativa, coletivizada e enraizada que o conhecimento tácito poderia agregar como informações às fontes secundárias de dados, para desenhar o cenário alvo das políticas foram igualmente desconsideradas. Ao longo dos anos o conceito de APL vem sendo apresentado a partir de abordagens análogas, a saber: distritos industriais, aglomerações produtivas/setoriais, redes locais, sistemas produtivos locais, sistemas locais de inovação, clusters, parques/pólos tecnológicos, entre outras. Todas essas denominações têm em sua essência a idéia de que a aglomeração de produtores dentro de uma região é capaz de gerar vantagens competitivas, sendo fundamentais para a competitividade do arranjo a presença das pequenas e médias empresas, a proximidade geográfica, o elevado grau de confiança entre os agentes e o senso de cooperação. Os métodos antigos continuam apenas recebendo um rótulo mais atual. A política é setorial na maioria dos casos, a exemplo das agências de financiamento e de governo. As várias aglomerações produtivas de uma mesma atividade encontradas em diversas regiões do estado formam um único APL, quando a proximidade geográfica leva ao compartilhamento de visões e valores econômicos, sociais e culturais que constitui fonte de dinamismo local bem como de diversidade e de vantagens competitivas em relação a outras regiões 2. Portanto a questão da cooperação ou qualquer tipo de interação entre os atores 2 Glossário RedeSist 8

9 dessas aglomerações produtivos espacialmente distribuídas e geograficamente distantes não são consideradas quando se pensam e executam as ações em APLs. O foco da política limita-se a cadeias produtiva (completas ou não) de uma determinada atividade. Acrescente-se ainda que as mais densas e promissoras são as apoiadas. Abre-se, desse modo, um grande distanciamento entre o discurso e o resultado das ações políticas em direção à inserção sócio-econômica de grande parte do potencial local presente, porém sem a cobertura do apoio por estar sendo sub-dimensionado. As ações para APLs em Pernambuco remonta há pouco mais de meia década. Segundo Sebrae-PE (2005), a presença do governo do Estado e do próprio Sebrae-PE apoiando a estruturação e o desenvolvimento de empresas em APLs com base em inovação teve início em A estratégia é de apoiar as iniciativas locais procurando envolver esses setores e torná-los protagonistas no processo de governança local do APL. O posicionamento adotado por todos os atores públicos tem como princípio a redução gradual do aporte de recursos públicos. A escolha dos APLs locais do governo do Estado foi demarcada por uma metodologia proveniente da definição das Regiões de Desenvolvimento-RDs de Pernambuco ainda no período que foi estendida para o período e ainda vem sendo usada no pelo governo atual com outra denominação. Nesse sentido algumas iniciativas de APL foram destacadas no PPA para o Semi-Árido de Pernambuco como as ações de apoio aos APLs de confecção, bovinocultura de leite, caprino-ovinocultura, fruticultura irrigada, gesso, indústria moveleira, vitivinicultura, além daquelas relacionadas à infra-estrutura (aeroportuária, hídrica, do gás natural, rodoviária e elétrica), turismo e cultura (circuito pernambucano de artes cênicas e festa da uva e do vinho), desenvolvimento local e apoio a ações a cargo do setor privado (PCPR ou Projeto Renascer e Programa de Logística - articulando os portos e aeroportos do Litoral aos de Petrolina, que se situa na ponta extrema do Sertão). O problema associado ao critério acima apresentado é que apesar de ter havido uma atenção expressa aos APLs no PPA do governo do Estado, esta preocupação foi pautada pela lógica das RDs, em que se predominava uma visão macroeconômica da região com políticas cujo foco era o desenvolvimento regional (como por exemplo os 9

10 investimentos em infra-estrutura) e não o incentivo a APLs que priorizassem ações de estímulo à governança, cooperação e inovação. Contudo, as instituições têm amadurecido as suas visões acerca da idéia sistemática de um APL e têm desenhado políticas cada vez mais próximas do seu conceito. Exemplo mais recente foi o da criação por parte do Governo Federal do Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP-APL) através da Portaria Interministerial nº 200 de 03/08/04, reeditada em 24/10/2005, composto por 33 instituições governamentais e não-governamentais de abrangência nacional. Pode-se assim considerar que a evolução conceitual da questão dos arranjos produtivos locais revela uma mudança gradual, porém lenta, da ênfase em políticas clássicas de desenvolvimento local e regional (diminuição das disparidades inter e intraregionais, oportunidades de geração de emprego e renda, presença de micro, pequenas e médias empresas, interiorização do desenvolvimento e a dinamização das regiões estagnadas, impacto na balança e pagamentos e inserção nas prioridades de estados e municípios), denominadas de política para APL. O entendimento de que essa política deve enfatizar a capacidade inovativa dos sistemas produtivos (possibilidade de inserção de C&T no arranjo; a existência de instituições coordenadoras ou lideranças locais dispostas a implementar projetos cooperativos e de interesse comum, participação de instituições de cunho tecnológico que ofertem serviços e/ou possibilidade de desenvolvimento tecnológico para as empresas do arranjo e a possibilidade de cooperação das empresas entre si e com os atores locais por meio da formação de uma governança que resulte no efetivo desenvolvimento do arranjo, possibilitando a geração de economias externas e de sinergias ao arranjo) já vem sendo observada nos discursos e conceitos como o Sebrae-PE. SECTMA/ITEP e CODEVASF, como será observado no capítulo 3 dessa Nota Técnica. 10

11 1.2 - ATENÇÃO DISPENSADA À QUESTÃO DOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS EM PERNAMBUCO Em Pernambuco, todos os órgãos e agências de governo entrevistadas, sem exceção, têm um segmento (seja: seção, setor, departamento ou mesmo uma equipe, entre outras formas) responsável pelos APLs na perspectiva de atuação daquela instituição. Portanto, a ênfase dispensada aos APLs como vetores de desenvolvimento local com inclusão social, gerador de emprego e renda no âmbito da política de Pernambuco é uma realidade concreta que evoluiu e vem se consolidando desde

12 CAPÍTULO 2 ORGANISMOS RESPONSÁVEIS PELO APOIO A APLS PERNAMBUCANOS E POLÍTICAS DE APOIO IMPLEMENTADAS O Governo Estadual tem sido, ao longo dos últimos anos, o catalizador e articulador do esforço de inovação local, com o apoio de outras instituições, outras esferas de governo, universidades, do setor produtivo e da sociedade em geral. No centro dessa cooperação destaca-se o Sistema Estadual de Ciência e Tecnologia (SISTEC), que é composto por vários agentes, destacando-se: a Companhia Pernambucana de Controle da Poluição Ambiental e Administração de Recursos Hídricos (CPRH); Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (HEMOPE); Laboratório Farmacêutico do estado de Pernambuco (LAFEPE); Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária (IPA); a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do estado de Pernambuco (FACEPE); o Instituto Tecnológico de Pernambuco (ITEP). Sistema de Ciência & Tecnologia do Governo do Estado PE tem atuado através de alguns importantes programas desde 2005 a exemplo do Programa de Apoio à Competitividade aos Arranjos Produtivos Locais-PROAPL. O PROAPL constitui-se em um programa de apoio à competitividade dos APLs de Pernambuco, através do uso do conhecimento gerado por processos de inovação incremental e radical e da internacionalização desses arranjos. Tais ações visam o aumento da competitividade e da produtividade das empresas favorecidas e crescimento da oferta de emprego e da renda das populações de tais áreas. O programa vem sendo operacionalizado pelo ITEP/SECTMA, faz uso de instrumentos inovadores voltados para a melhoria da competitividade dos APLs de PE: Produção Cultural (Recife); Tecnologia da Informação e Comunicação (Recife); Confecções (Caruaru); Laticínios (Garanhuns); Caprino Ovinocultura (Serra Talhada); Gesso (Araripina); Vinho, Uva e Derivados (Petrolina). Associação Instituto de Tecnologia de Pernambuco-ITEP/Organização Social-OS, atua como instrumento de execução de políticas de CT&I coordenadas pela SCTMA. Através do Programa de Apoio À Competitividade dos APLs em Pernambuco atende a APLs de Garanhuns, Petrolina, Araripina, Caruaru, Recife etc. O referido Programa tem o objetivo principal de aumentar a competitividade dos APLs através do uso de 12

13 conhecimentos gerados por processos de inovação sejam radical ou incremental e da internacionalização desses APLs. O ITEP trata APL e clusters como sinônimos. Realiza pesquisa aplicada; capacitação de recursos humanos; apóia o empreendedorismo e gestão tecnológica, geração e difusão de tecnologias para modernização e melhoria dos serviços e bens produzidos na região. Os APLs atendidos pelo ITEP são os de: fruticultura e vitivinicultura no Vale do São Francisco; gesso no sertão do Araripe; confecções no Agreste; Laticínio e Carcinicultura; APLs de Tecnologia da Informação e Comunicação; APL de produção cultural; e, o de Ovino-caprinocultura. A Fundação de amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco-FACEPE desenvolve as seguintes ações: 1-apóia à interiorização de Centros Tecnológicos Regionais através de Mecanismo de Fixação de Pesquisadores nos Pólos Regionais; 2- contribui para a expansão e incentivo das atividades de pós-graduação, tematicamente relacionada ao pólo (ou APL) em questão, nas respectivas localidades; 3-financia projetos de pesquisa, de capacitação de recursos de alto nível e de difusão tecnológica na área de interesse do pólo de desenvolvimento; 4- induz à montagem de projetos de ICTs em temas de interesses dos pólos; 5- apóia o Núcleo Regional de Propriedade Intelectual, e, suporte a estruturação do núcleo de PI, na UFPE, para atender as demandas de outras instituições. As parcerias são mecanismos de ação na execução das políticas propostas pelo governo do estado, sendo seus agentes os Governos (Federal, Estadual e Municipal), o empresariado nacional e local, ONGs, agências de financiamento (nacionais e internacionais), movimentos sociais, agências governamentais. Há cooperação interinstitucional entre a CODEVASF, os Ministérios da Integração Nacional, Ciência e Tecnologia, do Desenvolvimento Agrário e Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca. Para execução das ações nos territórios a Empresa atua diretamente por meio das Superintendências Regionais ou em parceria com instituições públicas e privadas, como governos estaduais, prefeituras, ONGs, empresas de pesquisa e extensão rural, organizações de produtores e fundações. As parcerias são mecanismos de ação na execução das políticas propostas pelo governo do estado, sendo seus agentes os Governos (Federal, Estadual e Municipal), o 13

14 empresariado nacional e local, ONGs, agências de financiamento (nacionais e internacionais), movimentos sociais, agências governamentais. Relativamente à cooperação entre o Governo do Estado e o Governo Federal, em abril do corrente, segundo Ata de Reunião (Anexo III) foi realizada uma Oficina de Trabalho do GT-APLs de Pernambuco na ADDIPER, oportunidade em que proposto a inclusão dos APL s de Móveis,Biodiesel e Aqüicultura. Por outro lado, foi argumentado e aceito naquela ocasião que, calçados poderia ser trabalhado dentro do APL da Moda e Vitivinicultura junto com o APL de Fruticultura. No entanto, havia dúvidas quanto a inclusão do APL de Móveis entre a lista dos dez APLs que comporiam a lista de APLs prioritário de Pernambuco no MDIC.3 Posteriormente, esses três APLs foram incluídos na lista do MDIC. Entre outras parcerias interistitucional, vale destacar a observada entre instituições de pesquisa e o Instituto de Pesquisas Agronômicas - IPA, tais como: universidades, Embrapa com apoio técnico e recursos de custeio. A cooperação é importante para o preenchimento de lacunas materiais e de recursos humanos em complementação à ação do IPA, afirmou o entrevistado. O Instituto Agronômico de Pernambuco-IPA, realizar pesquisa, desenvolvimento tecnológico, extensão rural, assistência técnica e obras de infra-estrutura hídrica para o desenvolvimento do meio rural. Produz insumos tecnológicos de apoio ao desenvolvimento dos APLs de: Fruticultura irrigada (Uva e vinho) no Vale do São Francisco; Gesso na Microrregião do Araripe; Caprino-ovinocultura no Sertão; Leite no Agreste. A política pode ser ilustrada com ações direcionadas ao APL do Gesso, para onde o IPA oferece tecnologias de preservação, recuperação ou de alternativas de produção de lenha que não a da vegetação da Caatinga. Entre as ações mais demandadas pelos APLs, citou o entrevistado, a de pesquisa e de infra-estrutura hídrica, tais como: poços, melhoria da qualidade da água, etc.. Com isso, o IPA pretende contribuir para o avanço tecnológico aos APLs visa a melhoria da renda e condições de vida das famílias. O maior desafio do IPA, segundo o entrevistado, é o timing institucional, pois as ações de pesquisa não são suficientes ao desenvolvimento global do APL sendo outras 3.Que tipo de móveis? De madeira? O uso da madeira é sustentável ambientalmente e financeiramente? É possível trabalhar alternativas?. 14

15 ações necessárias e nem sempre acontecem de forma coordenada. Essa talvez seja uma questão a ser repensada quando se trata de lidar com APLs pois nem sempre as instituições ligadas estão atuando sob uma mesma lógica de gestão ou mesmo de política. Na perspectiva do entrevistado (IPA), a vantagem em lidar com o enfoque APL está na materialização de políticas focadas em determinados segmentos sem haver esforços difusos com a concentração de esforços para atingir objetivos específicos. O maior desafio, pelo lado público, é o de manter o constante monitoramento das atividades do APL de se ter um diagnóstico contínuo dinâmico um acompanhamento das ações que estão sendo feitas e com isso otimizar o uso dos recursos ali empregados. O Ministério da Educação e Cultura-MEC apóia os APLs de Pernambuco através das unidades vinculadas aos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) que oferecem cursos específicos para os arranjos produtivos locais de: Caruaru, Garanhuns, Afogados da Ingazeira, Salgueiro e Ouricuri são, segundo sua denominação, as cidadespólo. Em Garanhuns, na região do Agreste, os cursos são voltados para as áreas têxteis, de leite e derivados. Ainda no Agreste, em Caruaru, o foco está no setor de confecções. Afogados da Ingazeira e Salgueiro, no sertão, tem cursos específicos para os arranjos produtivos locais, que são direcionados para a caprinocultura e o artesanato. Em outra cidade do sertão, Ouricuri, tem como prioridade a área da agricultura. Além dos Cefets, Pernambuco conta com três unidades de ensino, descentralizadas, em Ipojuca, Pesqueira e Floresta; três escolas agrotécnicas federais, em Vitória de Santo Antão, Barreiros e Belo Jardim, e um colégio agrícola, em Recife. O Ministério da Integração-MI através da liberação de recursos, associada à troca de informações e transferência de tecnologias acerca das políticas de desenvolvimento sustentável tem dado apoio aos arranjos produtivos pernambucanos. Esses recursos beneficiam municípios como Petrolina, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista e Orocó, em Pernambuco. Por meio da agilização do projeto integrado de turismo, cada um desses municípios já conta com alguns equipamentos necessários para o desenvolvimento econômico da região. O Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior/MDIC - Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP APL) - As atividades desse Grupo de Trabalho foram focalizada, inicialmente, em 11 APLs pilotos, distribuídos nas 5 15

16 regiões do país, sendo dois deles em Pernambuco: Fruticultura em Petrolina e Gesso em Araripina, com o propósito de testar a metodologia de atuação integrada. Segundo, MIDIC (2006), a escolha dos APLs pilotos baseou-se em um Levantamento da Atuação Institucional em APL. Foram escolhidas as localidades em que atuam 11 instituições, daquelas que participam do Grupo de Trabalho, e que usam o enforque de APL. Os registros contém APLs em diferentes estágios de desenvolvimento em termos de: 1- integração com o território, e 2- capacidade de cooperação entre firmas e com entidades de apoio entre outros. A seleção levou em consideração os seguintes aspectos: 1- número de instituições atuantes no APL; 2- pelo menos um APL em cada macrorregião; e 3- diversidade setorial entre os APLs selecionados. No âmbito da rodada de negociação Interinstitucional o GTP-APL, com a interlocução do Sebrae-PE e do SINDGESSO, a APEX tem um projeto de exportação que beneficia 20 empresas desde Em 2008, o MDIC selecionou os seguintes APLs prioritários para Pernambuco 4 : APL de Apicultura - Araripina / PE APL de Caprinovinocultura - Floresta / PE APL de Confecções - Caruaru / PE APL de Fruticultura - Petrolina / PE APL de Gesso - Araripina / PE APL de Laticínios - Garanhuns / PE APL de TI - Recife / PE 4 Como mencionado anteriormente, em 2009, o MDIC incluiu mais três APLs prioritários em Pernambuco Móveis, Biodiesel e Aqüicultura. 16

17 Mapa 1 APLs Prioritários de Pernambuco do GTP-APL do MDIC em 2008 APL de Gesso e APL de Apicultura de Araripina APL de Caprinovinocultura de Floresta APL de Confecções de Caruaru APL de Tecnologia da Informação de Recife APL de Fruticultura de Petrolina APL de Laticínios de Garanhuns Fonte: MDIC, O Banco do Brasil (BB) e Caixa Econômica Federal (CEF) e o Bradesco têm trabalhado facilitando a concessão de crédito para Arranjo Produtivo Local (APL). Porém, são essas políticas setoriais, a exemplo dos setores prioritários de Pernambuco, como: o setor gesseiro, o setor de confecções, de hortifrutigrangeiros, de fruticultura, de ovinocaprincultura, de tecnologia da informação e de turismo de modo geral. Esse último é uma ilustração do equívoco conceitual porque se refere exclusivamente a atividade produtiva. Outra ilustração desse fato é o caso em que todo o litoral de Pernambuco é considerado um APL de turismo pelo MIDIC, independente da existência ou não de relações de cooperação entre os demais atores (produtivos, cooperativas, associações, instituições de ensino e pesquisa, etc.) do APL. Os bancos têm treinado gerentes em operações com micros e pequenos empresários. Nas linhas de financiamento para capital de giro, estes concedem, por exemplo: carência de até 90 dias e menores taxas de juros do que a de mercado, etc. Deve-se considerar que tem havido uma aproximação maior entre os bancos, os micros e pequenos empresários e demais instituições de apoio nos APLs com a intenção de criar produtos e soluções 17

18 adequadas para as necessidades locais, mas, na prática, o corte setorial que caracteriza suas ações ainda constitui um impedimento ao alcance deste objetivo. Tomando consciência da importância dos APLs no desenvolvimento econômico e social do país, a Companhia de Vale do São Francisco-CODEVASF, por outro lado, tem identificado estratégias de ação que visam à exploração das potencialidades e vocações regionais, organização dos processos produtivos e de comercialização, valorização do capital humano e da governança local. O objetivo é incentivar e apoiar o desenvolvimento endógeno que possam reverter em melhoria das condições de vida da população, geração de emprego e renda, exploração racional e sustentável dos recursos naturais. A Companhia vem atuando desde 2004 através de investimentos no estruturadores das atividades produtivas de maiores potencialidades locais, limitando-se aos municípios da bacia do São Francisco, que em Pernambuco, correspondem a 69 municípios. As atividades que predominam nesses municípios são a Caprinovinocultura, Apicultura, Pisicicultura e Fruticultura. As ações da Codevasf encontram-se no âmbito da PNDR, Politica Nacional de Desenvolvimento Regional, do Ministério da Integração, com a execução dos programas orçamentários disponibilizados. No entanto, os recursos são bastante limitados. Essas atividades ainda não configuram, stricto sensu, um Arranjos Produtivos Locais, mas tem potencialidade para tal, carecendo de mais investimentos em infra-estrutura, qualificação dos produtores, e demais ações com vistas a configuração de uma governança, afirma o entrevistado. Por outro lado, o mesmo considera que a fruticultura irrigada no pólo Juazeiro-Petrolina, no entanto, é uma atividade que já se configura um APL. 5 5 Mais uma vez a confusão conceitual é comprovada. 18

19 CAPÍTULO 3 CONCEITOS E METODOLOGIAS ADOTADAS PARA A IDENTIFICAÇÃO DOS APLS E CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DOS ARRANJOS OBJETOS DAS POLÍTICAS A partir de uma amostra de definições, pode-se perceber a diversidade de interpretações sobre o que seja um Arranjo Produtivo Local, em vários aspectos, e isto impacta sobre o direcionamento e efeitos esperados das políticas. Embora alguns dos conteúdos a seguir pareçam semelhantes, tendo em vista que o espaço geográfico é a referência, não há uma sintonia entre as interpretações atribuídas ao termo APL porque as ênfases conceituais e metodológicas diferem entre as instituições. Como conseqüência o alvo e alcance da política em cada caso também. É comum o uso dos termos, cluster, aglomerado, cidade pólo do APL, entre outros que muitas vezes são excludentes de parte do APL objeto de políticas. O termo aglomerado espacial é de fato o setor de atividade e, este é usado como sinônimo de arranjo. Independente da denominação APL, é o conteúdo conceitual que norteia a metodologia para os grupos alvos para o apoio da política, tendo em vista que pode ampliá-lo demais, desperdiçando esforços ou reduzindo demais, deixando de fora partes importantes do APL. Pode-se observar que os conceitos diferem entre si. Uns são mais abrangentes que outros, e, o que é importante: na prática não são observados na íntegra. Objetivamente, a questão que se coloca, é: - qual é o comprometimento do alcance das ações voltadas para APLs 6? O que chamou mais a atenção dos pesquisadores dessa equipe é o modo como os entrevistados descrevem o que ocorre na prática o uso do conceito para delimitar o alvo das ações e apoios que oferecem. Por exemplo, a Agência de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco (AD-Diper), o método de escolha dos APLs alvo de suas políticas não é destacado o papel da cooperação entre os agentes econômicos, políticos e sociais, bem como dos processos de aprendizado (formal e informal) necessários à capacitação produtiva, gerencial, comercial e, em especial, inovativa, sem os quais qualquer política de promoção do desenvolvimento local teria dificuldades em construir a sustentabilidade 6 As ações atuais continuam as mesmas do passado somente mudando as nomenclaturas. 19

20 almejada. São escolhidas as atividades mais dinâmicas, com cadeias produtivas mais bem estruturadas e em municípios que podem ser vizinhos ou não. A análise aprofundada do processo de formulação, implementação e dos resultados das políticas de promoção de atividades produtivas em Pernambuco, pode-se inferir a partir dos projetos divulgados, evidências de insuficiente atividade cooperativa e incipientes processos de aprendizado inovativo e fraco desempenho competitivo, frente ao dispêndio de recursos públicos (materiais, humanos e financeiros). O alcance das metas desejadas pelos formuladores das políticas, em termos de melhoria substancial nos níveis de competitividade empresarial, geração de emprego e renda e melhoria do bem-estar da população, encontra obstáculos a partir da própria visão que norteia os projetos, podendo resultar na precária sustentabilidade do desenvolvimento local e permanente dependência de suporte público tradicional. Através de uma comparação conceitual de alguns órgãos que apóiam os APLs de Pernambuco, tais como: o Banco do Brasil, a Agência de Promoção de Exportação e Investimentos-Apex-Brasil, o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa- SEBRAE-PE, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF, o Ministério da Educação - MEC, tem-se uma amostra suficientemente rica para comprovar as críticas postas inicialmente, como segue: 1 - Para o BB: APL é uma concentração de agentes (instituições e empreendimentos empresas, cooperativas e associações urbanas, profissionais liberais e empreendedores informais) localizados em um mesmo território, operando em atividades produtivas correlacionadas e que apresentam vínculos expressivos de interação, cooperação e aprendizagem, tendo por objetivo o desenvolvimento econômico/social 7. Nesse caso, embora o conceito esteja impecável, a política, como aquelas das demais instituições financeiras, se baseia metodologicamente, em cortes setoriais. 2 - Para a Agência de Promoção de Exportação e Investimentos - Apex-Brasil: APL são aglomerações de empresas de um mesmo setor. É mais do que um grupo de firmas com os mesmos produtos, os APLs se caracterizam por reunir uma cadeia amadurecida desde fornecedores de matéria-prima a fabricantes de ponta 8. 7 Fonte: acesso em 02/06/ Fonte: 20

21 A fragilidade metodológica para atingir os fins pretendidos com políticas para APLs é observada a partir da identificação de APL com uma cadeia amadurecida. Isso denota uma visão estreita de todo o sistema, pois exclui atores importantes nos APLs: as associações, os sindicatos, os informais, o sistema de ensino e pesquisa, entre outros. 3- Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa- SEBRAE-PE: APL são concentrações geográficas de empresas e instituições interconectadas numa área de atuação específica. O APL tem como principais potencialidades a articulação, interação, integração, cooperação, inovação e aprendizado conjunto (empresas, instituições e governo) para o desenvolvimento e crescimento de sua competitividade 9. 4 Para a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF: APL é caracterizado por ter um número significativo de empreendimentos no território e de indivíduos que atuam em torno de uma atividade produtiva predominante, que compartilhem formas percebidas de cooperação e algum mecanismo de governança e, podem incluir Micro e Pequenas Empresas Para o Ministério da Educação: arranjos produtivos são aglomerações de empresas especializadas em uma determinada atividade econômica. O objetivo do MEC neste caso é o de capacitar os agentes locais de desenvolvimento regional 11. O problema na identificação de APLs é que tradicionalmente vem sendo usado no como indicadores de APLs os Coeficientes de Localização (QLs) que consiste em encontrar a distribuição espacial das atividades econômicas. O numerador do Coeficiente representa a participação do setor no emprego do município em questão e o denominador representa a participação do setor no emprego do estado. Quando QL > 1 há indicação de concentração de uma dada atividade econômica, mensurada pela maior utilização relativa da mão-deobra. Isto significa que aquele município é mais especializado naquela atividade e, portanto, é um exportador líquido para outras localidades. Nessa perspectiva, a mão-deobra local é o determinante das especializações de cada espaço econômico. Essa abordagem é mais utilizada para os sub-setores pertencentes ao secundário e parte do terciário, excluindo o primário. 9 (Fonte: Produção e difusão de Inovações para a competitividade de arranjos produtivos locais APLs em PE/ Recife, março de 2005). 10 (Fonte: 11 (Fonte: ij 21

22 A base de dados utilizada para o cálculo do QL tem sido tradicionalmente a RAIS (Relação Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho) para. Esta base traz informações anuais em nível municipal sobre as empresas dos diversos setores de atividades CNAE 12. Para cada município do Estado de Pernambuco em geral é calculado um QL referente a cada atividade econômica com informação disponível sobre as empresas. O inconveniente é que a RAIS apresenta apenas informações para as empresas formais e assim sendo, todo o emprego informal estaria desconsiderado do cálculo do QL. O cálculo do QL indicará então o grau de concentração das atividades econômicas mais competitivas de cada município num determinado ano. Note que este é um resultado estático e, portanto, não traz informações sobre a evolução temporal dos segmentos econômicos que estão sendo estudados. Em outros termos, o uso do QL tem como principal limitação tratar-se de uma visão ex-post da competitividade, uma visão de competitividade revelada. Se esses procedimentos não são eficientes para as atividades manufatureiras, muito menos para as atividades de serviços porque os dados da RAIS apresentam subdivisões detalhadas deste setor. No segmento agropecuário, pois há uma grande diversidade de produtos e formas produtivas, fazendo com que as informações existentes na RAIS não permitam saber se uma localidade é especializada na produção de caju, por exemplo. Além disto, a informalidade na agricultura e o auto-emprego (agricultura familiar) são grandes, fazendo com que esta não seja, definitivamente, a fonte de pesquisa para o setor primário. A pequena subdivisão dos serviços, não permite que certas atividades do setor terciário sejam tratadas com os dados da RAIS, quer seja pela agregação, quer seja porque estas atividades não são desenvolvidas em caráter empregatício. Um exemplo refere-se aos artesãos e artistas, que na maioria das vezes são autônomos. Assim, o uso do QL com dados da RAIS não permite que sejam localizados APLs culturais, por exemplo. A base para o conceito usado nessa Nota Técnica são lentes de identificação de APls da RedSist 13. Conseqüentemente, aqui, a compreensão é a de que a elaboração de Políticas Públicas para apoio a APLs tem o objetivo de desenvolvimento local, ou seja, a melhoria do padrão de vida da população do mesmo território, no entanto, o que permite a 12 Classificação Nacional de Atividades Econômicas. 13 Ver em Glossário na homepage da RedeSist ( 22

23 aplicabilidade do conceito é a existência ou não de organização sistêmica na realização da atividade produtora de bens ou serviços estudada, sendo esta voltada para a produção de bens tangíveis ou intangíveis. As aglomerações produtivas mais estruturadas são denominadas de Sistemas Produtivos Locais e as menos estruturadas, são denominadas de Arranjos Produtivos Locais. Adicionalmente, seja arranjo ou sistema, o local deve ser entendido como um espaço de incremento de competências, espaço de aprendizado em última instância e menos a idéia da cadeia produtiva tradicional, contudo, mais uma idéia de cadeia de inovação. Segundo a RedeSist, a formação de Arranjos ou Sistemas Produtivos geralmente encontra-se associada trajetórias históricos de formação de identidade e de formação de vínculos territoriais a partir de uma base social, cultural, política e econômica comum. No entanto, dando prosseguimento, afirma que os sistemas são mais propícios a desenvolverem-se em ambientes favoráveis a interação, cooperação e confiança entre os atores. E que A ação de políticas, tanto públicas como privadas, podem contribuir para fomentar e estimular ( até mesmo destroçar) tais processos históricos de longo prazo. Diante disso, a interação, cooperação e confiança apresentam-se como elementos propulsores do aprendizado e do conhecimento, alimentadores da competitividade dinâmica e da sustentabilidade do desenvolvimento local. Os esforços das instituições para localização de APLs com vistas à destinação de incentivos seguiram as mais diversas concepções e metodologias para identificá-los. Apesar de se defrontarem com desafios ainda não superados, avançaram em termos de aprendizado institucional. Isto poderia ser traduzido na idéia de cadeia de aprendizagem institucional, de cadeia de inovação institucional que, no período recente, adquiriu importância em Pernambuco, mas ainda não são suficientes para viabilizar as mudanças adequadas a essa nova forma de olhar o processo de desenvolvimento, o desenvolvimento local. Ao mesmo tempo este novo olhar está vinculado a uma perspectiva de dimensões diversas: regional, nacional e global. Nesse caso, não daria para dispensar a questão do ambiente de aprendizado institucional tendo em vista que a inserção competitiva dos espaços vazios requer muito mais do ambiente de interação entre instituições que consolida o próprio capital social no âmbito do espaço institucional do estado, que aprimora uma espécie de visão comum apesar da heterogeneidade. O próprio sentido de que existe uma trajetória 23

24 evolutiva na direção de algum compartilhamento de visão comum entre as instituições daquilo que é considerado importante, aponta para o avanço na direção do amadurecimento institucional em Pernambuco. Apesar disso, ainda encontra-se em aberto durante o processo de concepção, implementação e avaliação de políticas em Pernambuco, como no Brasil, o entendimento da verdadeira natureza da Política para APLs e da adequação dos instrumentos de Políticas para APLs. 24

25 CAPÍTULO 4 MAPEAMENTOS DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS IDENTIFICADOS E QUE SÃO FOCOS DE POLÍTICAS NO ESTADO Neste capítulo são apresentados os APLs do Estado de Pernambuco que são apoiados por instituições governamentais e não-governamentais ( Anexo 4), com o intuito de realizar uma caracterização de seu funcionamento destacando as atividades principais, os municípios abrangidos e todos os atores que fazem parte deste sistema produtivo. Serão listadas as instituições que amparam os APLs do Estado, bem como o tipo de apoio concedido, explicitando-se como se dá a interação entre esses organismos e os demais agentes do APL. Atualmente existem 10 APLs em Pernambuco que recebem algum tipo de ajuda institucional. A caracterização de cada um desses APL terá uma subseção específica, em virtude do grau de heterogeneidade de suas atividades e forma de funcionamento. Mostrarse-á que cada APL é um sistema distinto. Uns são mais bem estruturados do que outros, há APLs que foram originados de um processo espontâneo dos agentes produtivos e só depois receberam apoios institucionais, já outros foram induzidos por instituições e assim por diante. Vale reforçar que além dos 10 APLs identificados e apoiados, este trabalho encontrou mapeamentos que indicassem mais 2 APLs: turismo e floricultura. Tais Arranjos, contudo, não estão sendo considerados neste trabalho como APLs e, portanto, não farão parte deste mapeamento. A inclusão dos APLs de turismo e floricultura em mapeamentos já feitos faz parte da confusão conceitual já mencionada. O turismo do litoral engloba todos os municípios da costa que não necessariamente se comunicam e cooperam entre si. No caso de floricultura além da não haver uma proximidade geográfica na produção de flores, não existe concentração produtiva, há cidades, por exemplo, que só tem um único produtor, chegando a um número máximo de 9 produtores por município (LOMACHINSKY, 2005). 25

26 4.1 APL DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO DO RECIFE O arranjo produtivo de tecnologia da informação e comunicação se situa no centro histórico do Recife, no bairro do Recife Antigo, e existe desde o ano 2000 congregando empresas do setor de software e demais serviços de TI. A gênese deste APL nasceu de um encontro de oportunidades. De um lado, o fluxo de profissionais da área de informática recém-chegados de seus cursos de pós-graduação no exterior, de outro, grandes grupos empresariais (a exemplo do Bompreço) com uma demanda latente por serviços de TI e, entre esses, o Governo do Estado de Pernambuco que investiu inicialmente R$ 33 milhões na criação do Porto Digital com o objetivo de prover a infra-estrutura e as condições necessárias para a implantação deste APL. A reboque deste montante de recursos públicos foi injetada a mesma quantia de recursos privados das empresas que então se instalaram no Bairro do Recife a fim de usufruir de uma infra-estrutura construída a partir dos investimentos públicos 14. O APL é composto majoritariamente por pequenas e médias empresas, porém multinacionais como IBM, Motorola, Samsung e Microsoft também estão presentes no Porto Digital. Ao todo são cerca de 120 empresas de pequeno porte, mais as multinacionais, que empregam uma média de 4 mil pessoas e oferecem para o mercado um conjunto variado de serviços que vão desde produção de softwares com aplicações em áreas diversas (gestão, financeira, segurança, games, etc), passando por soluções de sistemas para gerenciamento de tráfego e transporte, até o desenvolvimento de portais, extranets e intranets. Além dessas empresas, o APL de TIC do Recife é composto pelos demais atores que organizam a sua governança e representam a base institucional do Arranjo. O principal responsável por esta governança é o Núcleo de Gestão do Porto Digital que é uma Organização Social, sem fins lucrativos e possui como principais âncoras: (i) a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectma) do Governo do Estado de Pernambuco 14 Esses investimentos produziram uma infra-estrutura no Bairro do Recife Antigo de: (i) Oito quilômetros de fibra ótica (Telemar e Embratel); ii) Central Telefônica Digital (Telemar); iii) Rede Digital de Serviços Integrados (Telemar); iv) Cobertura total no Bairro do Recife das redes GSM da TIM, Claro, Oi; v) Centro de Videoconferência (MCU ponto a ponto e multiponto para até 16 sites); vi) Servidor www e (Núcleo de Gestão do Porto Digital); vii) Conexão à Internet 24h (Núcleo de Gestão do Porto Digital); viii) Banda larga (Núcleo de Gestão do Porto Digital); ix) Ponto de consolidação de rede local - roteamento independente - (Núcleo de Gestão do Porto Digital) e (x) Energia elétrica estabilizada (110/220 V). 26

27 que define, implementa e fomenta a Política Estadual de Ciência e Tecnologia; (ii) o Centro de Informática da UFPE que oferece curso de bacharelado em ciência da computação e forma a mão-de-obra especializada em TI; (iii) o SoftexRecife (Centro de Tecnologia de Software para Exportação do Recife) que incentiva projetos de desenvolvimento de software para exportação; (iv) o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR) e (v) o C.A.I.S do Porto. Essas duas últimas atuam como incubadoras de empresas que desejam ingressar no mercado de TI. O CESAR além deste papel também atua como empresa desenvolvendo soluções tecnológicas para as necessidades de mercado. O C.A.I.S do Porto, por sua vez, abriga atividades de capacitação, treinamento, assessorias e desenvolvimento empresarial. Todas essas instituições são articuladas e cooperam intensivamente entre si. Pode-se dizer que esses 5 organismos mais o Núcleo de Gestão do Porto Digital formam a base de apoio permanente do APL de TIC do Recife. Contudo há também uma outra base institucional que apóia o APL mediante a realização de projetos em regime de parcerias, cooperações e fomento. A homepage oficial do Porto Digital lista como principais parceiros: (i) a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), que é parceira do Porto Digital na implementação do Programa Juro Zero que visa estimular a capacidade inovadora das micro e pequenas empresas brasileiras nos aspectos comerciais, de processo ou de produtos/serviços, por meio de financiamento de longo prazo e com juro real zero; (ii) o Sebrae que desenvolve diversas parcerias institucionais como o Projeto para Exportação de Software (PSI), de financiamento de APLs submetido ao BID, além de promover feiras e rodadas de negócios voltadas para as empresas do APL; (iii) a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação, Software e Internet Regional (Assespro Regional), que tem trabalhado para aproximar os empresários de investidores e para a formação de consórcios entre empresas de atividades complementares e (iv) o Escritório de Promoção de Investimentos e Tecnologia do Recife (Investment and Technology Prommotion Office) que faz parte da rede de promoção de negócios da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO). O quadro a seguir produzido pelo Porto Digital (2009) traz um resumo da base institucional do APL de TIC do Recife. Note que é uma base ainda maior do que o já 27

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