A Quiropraxia como um método de tratamentos das Hérnias discais lombares nos seguimentos L4-L5 e L5-S1.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Quiropraxia como um método de tratamentos das Hérnias discais lombares nos seguimentos L4-L5 e L5-S1."

Transcrição

1 1 A Quiropraxia como um método de tratamentos das Hérnias discais lombares nos seguimentos L4-L5 e L5-S1. Lorena Silva Bahia 1 losiba@hotmail.com Orientação: Dayana Priscila Maia Meji Pós-graduação em Traumato-Ortopedia Faculdade Ávila Resumo A expressão hérnia de disco é utilizada para descrever um processo em que ocorre ruptura do anel fibroso, com subsequente deslocamento da massa central do disco nos espaços intervertebrais, comuns ao aspecto dorsal ou dorso-lateral do disco. À medida que as propriedades hidrofílicas do núcleo pulposo sofrem degradação, o disco perde altura, os ligamentos que anteriormente eram tensos ficam afrouxados e dando liberdade para novos movimentos, como deslizamento e torção, criam lacerações no anel fibroso; o que contribui para os padrões de dor crônica e recorrente na parte inferior das costas. Este tema foi escolhido, devido aos altos índices de hérnias discais, e pacientes que procuram uma melhor qualidade de vida para aliviar as dores, assim tentando retornar as suas atividades diárias. Este trabalho tem objetivo de mostrar a importância da técnica manipulativa Quiropraxia, no tratamento de portadores de hérnia discal, visando assim, uma recuperação em uma escala menor de tempo. Palavra-chave: Hérnia de Disco; Dor crônica; Quiropraxia. 1. Introdução A hérnia de disco é considerada uma patologia extremante comum, que causa seria incapacidade em seus portadores, constituindo um problema serio de saúde publica. Esse processo ocorre mais frequentemente em pacientes entre 30 e 50 anos, embora possa ocorrer em adolescentes e idosos e muito raramente em crianças (NEGRELLI, 2001). A hérnia de disco pode ser definida como um processo em que ocorre ruptura do anel fibroso, com subsequente deslocamento da massa central do disco nos espaços intervertebrais. Essas alterações levam ao enfraquecimento do anel e a herniação do núcleo pulposo e das fibras anulares degeneradas através de pontos mais comprometidos. Na região lombar, há um estreitamento mais acentuado na região posterior, e a herniação ocorre, geralmente, à direita ou à esquerda da linha media, na região posterior. O núcleo pulposo comprime e desloca raízes espinhais, causando dor proporcional ao grau de compressão. A Quiropraxia tem como método de tratamento realizar os ajustes das articulações da coluna vertebral passivamente, restaurando a relação e função articulares normais, restabelecendo a integridade neurológica e influenciando os processos fisiológicos, visando o alivio da dor, o aumento da capacidade funcional e o retardamento da progressão da doença. 1 Fisioterapeuta, Pós-Graduanda em Especialização em Reabilitação Traumato -Ortopedia com ênfase em Terapia Manual da Faculdade Ávila.

2 2 2. Metodologia Este estudo foi construído através de dados encontrados em literaturas já existentes. Tendo como método de pesquisa uma revisão bibliográfica, utilizando-se de livros dispostos nos acervos da Universidade Paulista UNIP (campos Manaus), UFAM, Universidade Nilton Lins, internet e artigos científicos pesquisados em sites específicos descritos nas referencias citadas. Visando um estudo mais aprofundado das hérnias discais lombares e o método de tratamento manual quiroprático, para maior coleta de dados relacionada ao tema proposto. 3. Anatomia da Coluna Vertebral. A coluna vertebral estende-se do crânio até o ápice do cóccix, forma o esqueleto do pescoço e do dorso e a parte principal do esqueleto axial (os ossos articulados do crânio, coluna vertebral, costelas e esterno (MOORE E DALLEY, 2001). Ela está dividida em quatro curvaturas fisiológicas: lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar e cifose sacral. São essas curvas que mantém a estabilidade da coluna (COHEN e ABDALLA, 2003). A coluna vertebral tem como principal função: proteger a medula espinhal e os nervos espinhais, suportando o peso do corpo, fornecendo um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça, exerce um papel importante na postura e na locomoção (MOORE e DALLEY, 2001). A primeira e a segunda vértebras cervicais são atípicas, elas não estão presente no atlas (C1) já as vértebras C3 e S1, os corpos tornam-se progressivamente maiores, suportando mais peso (SNELL, 1999; LIPPERT, 2008). As articulações dos corpos vertebrais são compostas de cartilagens secundárias, projetadas para suportar peso e resistência, sendo que as faces articulares das vértebras adjacentes são conectadas pelos discos intervertebrais (MOORE e DALLEY, 2001). A união entre um disco intervertebral a vértebra superior e inferior forma a articulação cartilaginosa, enquanto as articulações das facetas representam as articulações sinoviais (STARKEY e RYAN, 2001). As articulações entre a quinta vértebra lombar e a primeira vértebra sacral assemelha se às demais articulações da coluna vertebral. Seus corpos são unidos por uma sínfise incluindo um grande disco intervertebral. Suas facetas são separadas por um intervalo mais largo do que as demais vértebras (WILLIAMS, 1995). A articulação sacroilíaca e descrita como uma articulação plana, com tudo, suas faces articulares são bastante irregulares que ajudam a manter as duas superfícies juntas, sendo que sua função é transmitir peso da parte superior do corpo, através da coluna vertebral aos ossos do quadril, assim fica projetada uma grande estabilidade resultando em pouca mobilidade (LIPPERT, 2008). O funcionamento normal da coluna vertebral depende muito das propriedades mecânicas dos discos intervertebrais. Sendo que essas estruturas são constituídas de tecido conjuntivo que uni os corpos vertebrais adjacentes, começando da segunda e terceira vértebra cervicais percorrendo até a quinta vértebra lombar e sacra. Os discos intervertebrais variam de tamanho, sendo que na região cervical apresentam discos de pequena dimensão transversal e delgados e na região lombar inferior os discos já são de grande dimensão transversal e espesso (WEINSTEN e BUCKWAKTER, 2000). Os discos atuam como absorventes de choque, e suas formas variadas produzem as curvaturas secundarias da coluna vertebral (MOORE E DALLEY, 2001). O disco intervertebral é constituído por duas estruturas funcionais sendo elas: um anel externo espesso, formado por cartilagem fibrosa, denominado anel fibroso e o núcleo pulposo que é constituído por um material gelatinoso localizado na parte central do disco intervertebral (HALL, 2005). O núcleo pulposo é normalmente muito elástico. E está localizada mais posteriormente do que centralmente e possui elevado conteúdo de água,

3 3 e que diminui com o avançar da idade. Ele atua como um coxim semilíquido que suporta peso durante os movimentos da coluna vertebral. E se torna mais largo quando comprimido (MOORE e DALLEY, 2001). 4. Biomecânica da coluna lombar A coluna vertebral possibilidade a mobilidade em todos os três planos de movimento, bem como a circundação. Por ser pequena a movimentação entre qualquer conjunto de duas vértebras adjacente, os movimentos vertebrais envolvem sempre grande número de segmentos moveis. A amplitude de movimentos vertebrais permite em cada segmento móvel é determinado pelas contenções anatômicas que variam através das regiões cervicais, torácica e lombar da coluna vertebral (HAIL, 2005). A mobilidade da coluna vertebral resulta principalmente da compressibilidade e elasticidade dos discos intervertebrais. Os seguintes movimentos possíveis da coluna vertebral são: flexão, extensão, inclinação lateral e rotação. A amplitude de movimento da coluna é limitada pela: 1) espessura, elasticidade e compressibilidade dos discos intervertebrais; 2) forma e orientação das articulações dos processos articulares; 3) tensão das cápsulas articulares das articulações dos processos articulares; 4) resistência dos músculos e ligamentos do dorso (MOORE E DALLEY, 2001). No movimento de flexão, o corpo vertebral se inclina e desliza para frente, diminuindo a espessura dos discos intervertebral na sua parte anterior e aumentando a sua espessura na parte posterior. Sendo que na extensão, o corpo vertebral se inclina para trás e recua, ao mesmo tempo, o disco se afina na sua parte posterior e se alarga na parte anterior. Já no movimento de inclinação o corpo da vértebra inclina para o lado (KAPANDJI, 2000). Na região lombar a flexão é produzida pelos músculos reto do abdome e psoas. A extensão é produzida pelos músculos pós-vertebrais. A flexão lateral é produzida pelos músculos pós-vertebrais, músculo quadrado do lombo e pelos músculos oblíquos da parede abdominal ântero-lateral. A rotação é produzida pelos músculos rotadores pelos músculos oblíquos da parede abdominal Antero-lateral (SNELL, 1999). Durante o movimento vertebral neutro na ausência de disfunção, L5 e o sacro se movem em direções opostas. Com inclinação para a direita e rotação para esquerda do sacro, L5 se adapta inclinando-se para a esquerda e girando a direita e quando o sacro se move em nutação anterior, L5 se move em extensão em relação ao sacro. Com o sacro movendose em nutação posterior, L5 se move em flexão em relação ao sacro. Na ausência de disfunção, todos os segmentos lombares devem seguir o segmento situado abaixo durante o arco formado pela inclinação para frente e pela inclinação para trás (GREENMAN, 2001). 5. Hérnia de Disco Von Luschka, em 1858, descreveu que as placas cartilaginosas das vértebras, como sendo o disco intervertebral e o núcleo pulposo no individuo normal. Esse autor descreveu o mecanismo da hérnia como sendo o trajeto do núcleo pulposo através de fendas naturais do próprio disco, porém, com passar do tempo, observou-se que essa fenda no disco só existe em condições traumáticas ou degenerativas (KNOPLIVH, 2003). A hérnia de disco é um processo em que ocorre a ruptura do anel fibroso, com subsequente deslocamento da massa central do disco nos espaços intervertebrais (NEGRELLI, 2001). Essas alterações estruturais podem ou não alterar o contorno dos discos, originando os abaulamentos e as hérnias discais (TEXEIRA et. al, 2003). Patologicamente a hérnia de disco consiste na migração do núcleo pulposo com fragmento do anel fibroso e, eventualmente, até da cartilagem do plateau, vertebral para

4 4 o interior do canal. O comprometimento neurológico pode ocorrer por compressão mecânica ou secundaria ao processo inflamatório, com edema das estruturas nervosas (HERNNEMANN E SCHUMACHER, 1994). A degeneração do disco intervertebral é um evento fisiológico do envelhecimento, modificada por eventos como traumatismo, infecção, hereditariedade, uso de tabaco, fatores ambientais, posturais e desequilíbrios musculares (SNIDER, 2000; NEGRELLI, 2001). Os segmentos motores mais caudais (L4/L5) são os que mais sofrem, o núcleo pulposo desidrata e protui em direção ao canal vertebral e a degeneração discal ocorre uma protução e causa uma instabilidade mecânica e funcional dos segmentos (HERNNDEZ et. al, 2004). O fator inicial da hérnia discal é uma diminuição no conteúdo dos proteoglicanos no disco intervertebral sendo o responsável pela hidratação do núcleo pulposo (sua propriedade de gel), que contribui na distribuição das pressões no anel de forma uniforme (HERBERT et. al, (2003). Com essa degradação o disco vai perdendo altura, seus ligamentos que anteriormente eram tensos ficam cada vez mais afrouxados dando liberdade para existência de novos movimentos que anteriormente eram inexistentes, como: deslizamento e torção; resultando no aparecimento de dor crônica na parte inferior das costas (SNIDER, 2000). Na região lombar, o adelgaçamento é mais acentuado na região posterior, e a herniação ocorre, geralmente, à direita ou à esquerda da linha média, na região posterior. Ao herniar o núcleo pulposo comprime e desloca raízes espinhais, causando dor proporcional ao grau de compreensão, as hérnias podem ocorrer em qualquer disco, porem é mais comum em L4, L5 e S1 (BOGLIOLO FILHO, 2000). O processo de herniação esta dividida em três estágios, conforme figura 01: a) hérnia protrusa: quando ainda há integridade das fibras mais externas do anel fibroso; b) hérnia extrusa: o material expulso ainda mantém continuidade com a parte central do disco; c) hérnia sequestrada: o material expulso fica livre no canal medular, podendo migrar caudal, cranial ou lateralmente (GREVE e AMATUZZI, 1999). Fonte: Acesso em: 19 nov.2012 Figura 01: Processo de herniação.

5 5 6. Sinas e Sintomas O sintoma característico consiste em uma dor lombar que irradia para ambas as nádegas, é uma dor que agrava em atividades mecânicas como: inclinar, levantar peso, encurvar ou de torção (SNUDER, 2000). A dor ocasionada pela compressão da raiz de L5 é irradiada para a face lateral da perna e dorso do pé, enquanto que a compressão de S1 é irradiada para face posterior da coxa, perna e lateral do pé (GREVE E AMATUZZI, 1999). Essas desordens acarretam na diminuição de força de extensão dos dedos e do pé nas hérnias localizadas em L4/L5 e ocorre uma diminuição da força de flexão do joelho e do pé nas hérnias localizadas em L5/S1, ocorrendo também diminuição ou perda da sensibilidade no dermátomo correspondente, ocasionando uma diminuição do reflexo aquileu ou abolição do mesmo localizado nas hérnias L5/S1, podendo ser observado na figura 02 abaixo (GREVE E AMATUZZI, 1999). Fonte: Acesso em: 19 nov.2012 Figura 02: Sinais e Sintoma da hérnia discal. 7. Quiropraxia A profissão da Quiropraxia foi fundada em Davenport, Iowa, em 1895 por Daniel David Palmer que alguns anos anteriores haviam realizado curas magnéticas. Palmer deu ênfase ao ajuste ou manipulação vertebral, um de seus primeiros paciente Samuel Weed, sugeriu o nome da profissão, derivado das palavras gregas PRAXIS e CHEIR significando pratica pela mão (SMITH, 2001). A quiropraxia é uma terapia manipulativa que vem crescendo no conhecimento da população, com uma atenção especial na coluna vertebral, por ser uma zona que apresenta mais sintomas dolorosos, devido a sua estreita relação com o sistema nervoso, e esta terapia se torna muito eficiente no tratamento de um mal que aflige uma grande percentagem da população, as dores nas costas (WILSON, 1996). Essa técnica compreende o ajuste das articulações do corpo humano, aplicada passivamente, com o objetivo de restaurar a relação e

6 6 funções articulares normais, restabelecendo a integridade neurológica e influenciando os processos fisiológicos (SOUZA, 2002) Cavitação As manobras quiropráticas são geralmente acompanhadas pó um som semelhante a um estalido (cavitação), é um som relacionado ao colapso de uma bolha de gás que se forma no liquido presente no interior da articulação, devido a uma zona de baixa pressão, quando as duas superfícies articulares são separadas (SMITH, 2001) Subluxação É um segmento de movimento no qual se observa a presença de alterações no alinhamento, integridade de movimento e função fisiológica, provocando interferência ou bloqueio na transmissão dos impulsos nervosos, impossibilitando assim os processos naturais de coordenação, reparação, cura e locomoção (CASTRO, 199; SMITH, 2001) Fixação É usada para referir qualquer mecanismo físico funcional ou psíquico que restrinja a mobilidade de um segmento dentro da faixa fisiológica motora normal (SOUZA, 2002) Mecanismo de ação da manipulação Na cavitação articular e no aumento da amplitude de movimento, ocorre à inibição ou redução da dor. A estimulação dos receptores nos músculos e articulações provoca relaxamento nos músculos paravertebrais. A manipulação pode alongar ou romper as aderências nos tecidos que envolvem as articulações. Ocorre liberação de tecido conjuntivo retido dentro da articulação, atua no alivio da compressão crônica e irritação nervosa (SMITH, 2001) Jogo de juntas É uma manipulação de impulso súbito, aplicado no fim da amplitude de movimento passivo, separando a articulação em um grau que não pode ser atingido pela mobilização (SMITH, 2001). 8. Precauções Sempre realizar uma avaliação minuciosa e completa do paciente, não realiza se manipulação em pacientes que sejam contra indicados. É preciso ter extrema suavidade nos estágios iniciais, a articulação nunca dever ser manipulada com muita força em uma direção que esteja protegida por espasmo muscular e é perigoso manipular o paciente em flexão forçada da coluna lombar (CORRIGAN e MAITLAND, 2000). 9. Testes Além dos procedimentos padrão para avaliação do paciente, os testes ortopédicos são úteis na diferenciação de diagnostico das síndromes lombares (SOUZA, 2002). No teste de milgram o paciente é orientado a estar em decúbito dorsal com as pernas retificadas, o profissional irá pedir-lhe para elevar as pernas em cinco centímetros, o mesmo devera permanecer nesta posição o máximo de tempo possível, caso o paciente

7 7 não consiga sustentar e relatar dor, o teste será positivo, podendo haver patologias intra ou extratecais (hérnia de disco) ou excesso de pressão sobre a teca. (HOPPENFELD, 2007). No teste de valsava, é necessário que o paciente esteja sentado e o profissional deve instruí-lo a fazer força como se fosse defecar, este teste aumenta a pressão intratecal, visto que dor localizada secundaria ao aumento da pressão pode indicar uma lesão ocupadora de espaço, como defeito discal, massa e osteófito no canal ou forame lombar (CIPRIANO, 1999). O Teste de Laségue o paciente se posiciona em decúbito dorsal, o examinador lentamente eleva a perna testada com o joelho em extensão, se o paciente referir dor contralateral a lesão pode ser central de grande volume no canal medular, normalmente hérnia mediolateral extrusa (CECIN, 2010). 10. Tratamento Quiroprático Todo tratamento devesse começa com um alongamento das áreas a ser tratada para aumentar a mobilidade dos tecidos moles e subsequentemente melhora da ADM (KISNER e COLBY, 2005). O ajustamento é um ato de manipulação que serve para colocar novamente em movimento uma articulação, parcial ou totalmente imobilizada, é um método que aplica uma pressão rápida e precisa de técnica a separar momentaneamente as superfícies das articulações (WILSON, 2002). Para um resultado eficiente deve se um tratamento por completo, avaliando a coluna vertebral como um todo, pois as hérnias discais lombares podem influenciar na postura e causar dores em outra parte da coluna vertebral, portanto os ajustes começam na região cervical e finalizam na região sacral Ajuste geral para região cervical Este desbloqueio é especifico para a região C1 a C6, e é executado do lado da subluxação, o ajuste deve ser realizado com cautela: o paciente em posição deitada em decúbito dorsal, mãos cruzadas entre o peito com a cabeça para fora da maca nas mãos do terapeuta, o mesmo realiza uma rotação para o lado do bloqueio exercendo pressão látero ascendente e aplicando impulso dinâmico (CASTRO, 1999). Fonte: em: 23 nov.2012 Figura 03: Ajuste geral para região cervical

8 Ajuste geral para região torácica É um ajusto geral em rotação onde o terapeuta realiza manipulação com o arco posterior do pisiforme com a mão ativa, realizando força com a mão de apoio e em seguida é feito o impulso, durante a expiração do paciente (SOUZA, 2002). Fonte: cunhaharikyu-in.blogspot.com.br/2010_03_01_archive.html >Acesso em: 23 nov.2012 Figura 04: Ajuste geral para região torácica Ajuste geral indireto para a região lombar É recomendado para hérnias discal e quando há inclinação ou rotação lombar do lado contrário da dor: o paciente deve esta em decúbito lateral com bloqueio para baixo ou para cima o tronco torcido para trás de modo que o ombro quase toque a maca, a mão inferior do paciente fica sob a cabeça e a superior descansa sobre o peito, a perna inferior semi-fletida e a superior se projeta no vazio; o terapeuta se posiciona de frente ao paciente debruçando sobre ele, sua mão ativa com o braço enlaçado pelo braço superior do paciente apalpando a apófise transversa do lado aposto da vértebra bloqueada com o polegar ou indicador, sendo que a mão de apoio fica espalmada sobre a nádega superior do paciente. Os movimentos são realizados sincronizadamente para aumentar a pressão e desbloquear a vértebra (CASTRO, 1999). Fonte: >Acesso em: 23 nov.2012 Figura 05: Ajuste geral indireto para a região lombar

9 Ajuste para hérnia discal L4/L5 e L5/S1 Para realizar esta manipulação é necessário que ela seja antecedida pelo desbloqueia da articulação sacroilíaca: o paciente sentado com os pés no chão, mãos sobre a coxa, cotovelos afastado e tronco flexionado; o terapeuta marca com pincel a localização exata da hérnia discal, está sentado atrás do paciente, com a mão ativa o polegar fica sobre a hérnia e com a mãe de apoio o polegar fica sobre a marca do outro lado da hérnia como estabilizador. O paciente vai endireitando o corpo, num movimento lento e contínuo ate o corto ficar ereto enquanto o terapeuta mantém a pressão, este ajuste não possui estalido e deve ser repetido varias vezes durante a sessão (CASTRO, 1999). Fonte: >Acesso em: 23 nov.2012 Figura 06: Ajuste para hérnia discal L4/L5 e L5/S Ajuste especifico para sacroilíaca É um ajuste especifico em flexão da região sacroilíaca superior: paciente em decúbito lateral, perna superior flexionada, terapeuta com a mão ativa pressionando o pisiforme, mão de apoio estabilizando o ombro e em seguida o terapeuta realiza o body drop durante a expiração do paciente (SOUZA, 2002). Fonte: em: 23 nov.2012 Figura 07: Ajuste especifico para sacroilíaca

10 Resultados/Discussão A hérnia de disco é considerada uma patologia extremamente comum, que causa séria inabilidade em seus portadores e em vista disso, constitui um problema de saúde publica mundial, embora ela não sendo uma doença fatal. Os problemas oriundos dessa afecção tem sido as razões mais freqüentes de dispensa no trabalho por incapacidade (NEGRELLI, 2001). A quiropraxia apóia uma estratégia de tratamento interventivo mais ágil, incluindo administração manipulativa especializada, restaurando a função e podendo ser o fator mais importante na prevenção de inabilidade crônica, dando ênfase ao alivio sintomático, proporcionando um rápido recomeço as atividade diárias (BYFIEL, 2001). 12. Conclusão A hérnia de disco é uma patologia muito comum, causada por traumatismos, sedentarismo, tabagismo, posturas inadequadas, problemas musculares, tendo como sintomatologia a dor que pode se agravar com a execução de esforço físico, posição ortostática ou sentada. E uma doença que afeta mais frequentemente adultos do sexo masculino entre uma faixa etária de 30 a 50 anos de idade. As hérnias discais mais afetadas são as do segmento L4/L5 ou L5/S1, pois são as que comprimem a raiz nervosa causando síndrome radicular, podendo ocorre protrusão do núcleo pulposo e fissura das fibras internas do ânulo fibroso e comprimindo as estruturas neurais. Normalmente a dor é descrita como queimação, formigamento, choques ou fisgadas, irradiando para os membros inferiores. O tratamento proposto com os ajustes da quiropraxia têm como objetivo de recuperar o movimento articular e sua integridade, diminuindo a pressão sobre os discos vertebrais e consequentemente dando liberdade aos nervos. Favorecendo a diminuição da inflamação e o do limiar da dor, o tempo de cicatrização dos tecidos se torna mais rápido e a compressão nervosa se normaliza. A manipulação e de baixo risco, desde que aplicada por um terapeuta treinado, porem deve ser evitada em doentes com déficit neurológico intenso ou progressivo. 13. Referências BOGLIOLO FILHO, Geraldo B. Patologia. 6.ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, BYFIERLD, David. Chiropractic Manipulative Skills. Boston: Butterworth Heinemann, CASTRO, Eliza A. Quiroprática (Chiropractic): Um manual de ajuste do esqueleto. São Paulo: Ícone, CECIN, Hamid Alexandre. Sinal de Cecin (Sinal "X"): um aprimoramento no diagnóstico de compressão radicular por hérnias discais lombares. Rev. Bras. Reumatol. [online]. 2010, vol.50, n.1, pp ISSN CIPRIANO, J. J. Manual Fotográfico de Testes Ortopédicos e Neurológico. 3.ed, São Paulo: Manole, COHEN, Moisés; ABDALLA, Rene J. Lesões nos Esportes: diagnóstico, prevenção tratamento. Rio de Janeiro: Revinter, 2003.

11 11 CORRIGAN, Brian; MAITLAND, G. D. Ortopedia e Reumatologia: diagnóstico e tratamento. 2.ed, São Paulo: Premier, GREENMAN, Philip E. Princípios da Medicina Manual. 2.ed, São Paulo: Manole GREVE, Júlia M; AMATUZZI, Marcos M. Medicina de Reabilitação Aplicada à Ortopedia e Traumatologia. 1.ed, São Paulo: Rocca, HALL, Susan J. Biomecânica Básica. 4ª.ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005 HEBERT, Sizíno. et al. Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Práticas. 3.ed, São Paulo: Artmed, HENNEMANN, S. A.; SHUMACHER, W. Hérnia de disco lombar: revisão de conceitos atuais. Revista Brasileira Ortopédica, v. 29, n. 3, p , março de HERNANDEZ, Arnaldo J., et al. Ortopedia do Adulto. Rio de Janeiro: Revinter, HOPPENFELD, Stanley. Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades. 3.ed, São Paulo: Atheneu, KAPANDJI, A. I. Fisiologia Articular: tronco e Coluna vertebral. 5.ed, vol. E, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn A. Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e Técnicas. 4. ed, São Paulo: Manole, KNOPLICH, José. Enfermidades da Coluna Vertebral. 3.ed, São Paulo: Robe Editorial, LIPPERT, Lynn S. Cinesiologia Clínica e Anatomia. 4.ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogon, MOORE, Keith L; DALLEY, Arthur F. Anatomia Orientada para a Clínica. 4.ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, NEGRELLI, Wilson Fábio. Hérnia discal: procedimentos de tratamento. Acta ortop. bras. 2001, vol.9, n.4, pp ISSN SCHUMACHER, Walter; HENNEMANN, Sérgio A. Hérnia de Disco Lombar: Revisão de Conceitos Atuais. Vol. 29, Nº 3. Março, Revista Brasileira de Ortopedia, SMITH, David C. Quiropraxia: Uma profissão na área da saúde. São Paulo: Anhembi Morumbi, SNELL, Richard S. Anatomia Clínica para Estudantes de Medicina. 5.ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.

12 12 SNIDER, Robert K. Tratamento das Doenças do sistema Músculo esquelético. São Paulo: Manole, SOUZA, Matheus M. Manual de Quiropraxia: Filosofia, Ciência, Arte e Profissão de Curar com as Mãos. São Paulo: Ibraqui, STARKEY, Chard; RYAN, Jeffrey L. Avaliação de Lesões Ortopédicas e Esportivas. São Paulo: Manole, TEXEIRA, Manole J. et al. Dor: Manual para o Clínico. São Paulo: Atheneu, WEINSTEIN, Stuart L; BUCKWALTER, Joseph A. Ortopedia de Turek: Princípios e sua Aplicação. 5.ed, São Paulo: Manole, WILLIAMS, Peter L., et al. Gray Anatomia. 37,ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koongan, WILSON, Michel B. Medicina Alternativas: Quiroprática. Lisboa: Estampa, 1996 Figura 01 Disponível em: caracteristicas-clinicas-das-hernias_9069.html Acesso em: 19 nov.2012 Figura 02 Disponível em: caracteristicas-clinicas-das hernias_9069.html Acesso em: 19 nov.2012 Figura 03 Disponível em: em: 23 nov.2012 Figura 04 Disponível em: cunhaharikyu-in.blogspot.com.br/2010_03_01_archive.html >Acesso em: 23 nov.2012 Figura 05 Disponível em: >Acesso em: 23 nov.2012 Figura 06 Disponível em: em: 23 nov.2012 Figura 07 Disponível em: em: 23 nov.2012

ERGONOMIA CENTRO DE EDUCAÇÃO MÚLTIPLA PROFESSOR: RODRIGO ARAÚJO 3 MÓDULO NOITE

ERGONOMIA CENTRO DE EDUCAÇÃO MÚLTIPLA PROFESSOR: RODRIGO ARAÚJO 3 MÓDULO NOITE ERGONOMIA CENTRO DE EDUCAÇÃO MÚLTIPLA PROFESSOR: RODRIGO ARAÚJO 3 MÓDULO NOITE A ERGONOMIA ESTUDA A SITUAÇÃO DE TRABALHO: Atividade Ambiente (iluminação, ruído e calor) Posto de trabalho Dimensões, formas

Leia mais

Cuidando da Coluna e da Postura. Texto elaborado por Luciene Maria Bueno. Coluna e Postura

Cuidando da Coluna e da Postura. Texto elaborado por Luciene Maria Bueno. Coluna e Postura Cuidando da Coluna e da Postura Texto elaborado por Luciene Maria Bueno Coluna e Postura A coluna vertebral possui algumas curvaturas que são normais, o aumento, acentuação ou diminuição destas curvaturas

Leia mais

Global Training. The finest automotive learning

Global Training. The finest automotive learning Global Training. The finest automotive learning Cuidar da saúde com PREFÁCIO O Manual de Ergonomia para o Motorista que você tem em agora em mãos, é parte de um programa da Mercedes-Benz do Brasil para

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 01. Ossos da coluna vertebral A coluna vertebral é formada por um número de 33 ossos chamados vértebras. Estas se diferenciam pela sua forma e função. Vértebras semelhantes se agrupam em regiões

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Lombar Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Lombar Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Lombar Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Existem 2 tipos de artic. encontradas

Leia mais

Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia

Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia Dr. Leandro Gomes Pistori Fisioterapeuta CREFITO-3 / 47741-F Fone: (16) 3371-4121 Dr. Paulo Fernando C. Rossi Fisioterapeuta CREFITO-3 / 65294 F Fone: (16) 3307-6555

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 A coluna vertebral, assim como qualquer articulação, apresenta movimentos que possuem tanto grande como pequena amplitude articular. Estes recebem o nome de Macromovimentos e Micromovimentos,

Leia mais

3.2 A coluna vertebral

3.2 A coluna vertebral 73 3.2 A coluna vertebral De acordo com COUTO (1995), o corpo é dividido em cabeça, tronco e membros; unindo porção superior e a porção inferior do corpo temos o tronco, e no tronco, a única estrutura

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 01. Movimentos da coluna vertebral A coluna vertebral como um todo se apresenta como uma articulação que possui macromovimentação em seis graus de liberdade: flexão, extensão, láteroflexão esquerda,

Leia mais

O que é ERGONOMIA? TERMOS GREGOS: ERGO = TRABALHO NOMIA (NOMOS)= REGRAS, LEIS NATURAIS

O que é ERGONOMIA? TERMOS GREGOS: ERGO = TRABALHO NOMIA (NOMOS)= REGRAS, LEIS NATURAIS O que é ERGONOMIA? TERMOS GREGOS: ERGO = TRABALHO NOMIA (NOMOS)= REGRAS, LEIS NATURAIS...é um conjunto de conhecimentos relativos ao homem e necessários à concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Cervical Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Cervical Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Cervical Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada A coluna cervical consiste em diversas

Leia mais

ANATOMIA e SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL. Prof. Dr. GABRIEL PAULO SKROCH

ANATOMIA e SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL. Prof. Dr. GABRIEL PAULO SKROCH ANATOMIA e SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL Prof. Dr. GABRIEL PAULO SKROCH - COMPOSIÇÃO: 24 Corpos Vertebrais 5 Fusionadas Sacro 4 Cóccix 23 Discos Intervertebrais - FUNÇÕES 1. Postura 2. Movimento e Locomoção

Leia mais

Maria da Conceição M. Ribeiro

Maria da Conceição M. Ribeiro Maria da Conceição M. Ribeiro Segundo dados do IBGE, a hérnia de disco atinge 5,4 milhões de brasileiros. O problema é consequência do desgaste da estrutura entre as vértebras que, na prática, funcionam

Leia mais

DE VOLTA ÀS AULAS... CUIDADOS COM A POSTURA E O PESO DA MOCHILA!

DE VOLTA ÀS AULAS... CUIDADOS COM A POSTURA E O PESO DA MOCHILA! DE VOLTA ÀS AULAS... CUIDADOS COM A POSTURA E O PESO DA MOCHILA! SUA MOCHILA NÃO PODE PESAR MAIS QUE 10% DO SEU PESO CORPORAL. A influência de carregar a mochila com o material escolar nas costas, associado

Leia mais

AVALIAÇÃO DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO Articulação Sinovial Forma de sela Três graus de liberdade Posição de Repouso Posição de aproximação

Leia mais

CARTILHA DE AUTOCUIDADO DE COLUNA

CARTILHA DE AUTOCUIDADO DE COLUNA CARTILHA DE AUTOCUIDADO DE COLUNA APRENDA A CUIDAR DA SUA COLUNA Elaboração: Júlia Catarina Sebba Rios Pesquisa: Efeitos de um programa educacional de autocuidado de coluna em idosos ati vos e sedentários

Leia mais

COLUNA LOMBAR TODOS OS PERIÓDICOS ESTÃO NO ACERVO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE.

COLUNA LOMBAR TODOS OS PERIÓDICOS ESTÃO NO ACERVO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE. OBJETIVOS: O aluno deverá ser capaz de identificar as principais doenças da coluna lombar assim como avaliação e prescrição de conduta fisioterápica pertinente. LER: O que é Hérnia de disco? A coluna vertebral

Leia mais

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO 1. Quais as funções do esqueleto? 2. Explique que tipo de tecido forma os ossos e como eles são ao mesmo tempo rígidos e flexíveis. 3. Quais são as células ósseas e como

Leia mais

Lombociatalgia. www.fisiokinesiterapia.biz

Lombociatalgia. www.fisiokinesiterapia.biz Lombociatalgia www.fisiokinesiterapia.biz Conceitos Lombalgia; Lombociatalgia; Ciatalgia/Ci /Ciática; Característica região lombar Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana Vértebra lombar Fonte:

Leia mais

www.josegoes.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoes.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 A hérnia de disco se apresenta como sendo uma extrusão, isto é, um deslocamento da massa discal para fora do contorno vertebral, geralmente em direção a medula. Isso ocorre pela ruptura do anel

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Lombar

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Lombar Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Lombar Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Disciplina: MFT-0377 Métodos de Avaliação Clínica e Funcional Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

Leia mais

É responsável pelo movimento do corpo

É responsável pelo movimento do corpo É responsável pelo movimento do corpo O sistema locomotor é formado pelos ossos, músculos e articulações. O sistema esquelético sustenta, protege os órgãos internos, armazena minerais e íons e produz células

Leia mais

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas O que é escoliose? É um desvio látero-lateral que acomete acoluna vertebral. Esta, quando olhada de frente, possui aparência reta em pessoas saudáveis. Ao

Leia mais

CINESIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

CINESIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior CINESIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior COLUNA VERTEBRAL 7 vértebras cervicais 12 vértebras torácicas 5 vértebras lombares 5 vértebras sacrais 4 vértebras coccígeas anterior

Leia mais

2. ANATOMIA. Fig.2.1 Coluna Vertebral (SOBOTTA, 1999, p.2).

2. ANATOMIA. Fig.2.1 Coluna Vertebral (SOBOTTA, 1999, p.2). 1. INTRODUÇÃO A hérnia discal lombar afeta episodicamente cerca de 75% da população na maioria dos países industrializados (TOSCANO, 2001). As doenças que afetam o sistema músculo esquelético, nos Estados

Leia mais

ESCOLIOSE. Prof. Ms. Marcelo Lima

ESCOLIOSE. Prof. Ms. Marcelo Lima ESCOLIOSE Prof. Ms. Marcelo Lima DEFINIÇÃO A escoliose é um desvio da coluna vertebral para a esquerda ou direita, resultando em um formato de "S" ou "C". É um desvio da coluna no plano frontal acompanhado

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc 1 TRM Traumatismo Raqui- Medular Lesão Traumática da raqui(coluna) e medula espinal resultando algum grau de comprometimento temporário ou

Leia mais

ESTUDO DO MOVIMENTO OSTEOLOGIA COLUNA VERTEBRAL E TÓRAX 1 TERMOS DIRECCIONAIS ORIENTAÇÃO DO TIPOS DE OSSOS MOVIMENTOS ARTICULARES

ESTUDO DO MOVIMENTO OSTEOLOGIA COLUNA VERTEBRAL E TÓRAX 1 TERMOS DIRECCIONAIS ORIENTAÇÃO DO TIPOS DE OSSOS MOVIMENTOS ARTICULARES TERMOS DIRECCIONAIS EB 23S DE CAMINHA CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO GESTÃO DESPORTIVA ESTUDO DO MOVIMENTO TÓRAX POSIÇÃO DESCRITIVA ANATÓMICA PLANOS DESCRITIVOS PLANO SAGITAL PLANO HORIZONTAL INFERIOR ANTERIOR

Leia mais

CARACTERÍSTICAS POSTURAIS DE IDOSOS

CARACTERÍSTICAS POSTURAIS DE IDOSOS CARACTERÍSTICAS POSTURAIS DE IDOSOS 1INTRODUÇÃO A partir dos 40 anos, a estatura começa a se reduzir em torno de um centímetro por década¹.a capacidade de manter o equilíbrio corporal é um prérequisito

Leia mais

DISTÚRBIOS DA COLUNA VERTEBRAL *

DISTÚRBIOS DA COLUNA VERTEBRAL * A. POSTURA DISTÚRBIOS DA COLUNA VERTEBRAL * 1 POSTURA LORDÓTICA Trabalho realizado por: Karina Mothé Bianor Orientador: Prof. Blair José Rosa Filho Caracterizada por um aumento no ângulo lombossacro (o

Leia mais

EXAME CLÍNICO DE MEMBROS SUPERIORES E COLUNA ATIVO CONTRA-RESISTÊNCIA MOVIMENTAÇÃO ATIVA

EXAME CLÍNICO DE MEMBROS SUPERIORES E COLUNA ATIVO CONTRA-RESISTÊNCIA MOVIMENTAÇÃO ATIVA Logomarca da empresa Nome: N.º Registro ESQUERDA EXAME CLÍNICO DE MEMBROS SUPERIORES E COLUNA ATIVO CONTRA-RESISTÊNCIA MOVIMENTAÇÃO ATIVA PESCOÇO (COLUNA CERVICAL) Inclinação (flexão lateral) OMBROS Abdução

Leia mais

Clínica Deckers. Fisioterapia Exercícios Terapêuticos para a Coluna Lombar O QUE É

Clínica Deckers. Fisioterapia Exercícios Terapêuticos para a Coluna Lombar O QUE É Fisioterapia Exercícios Terapêuticos para a Coluna Lombar O QUE É Estes são alguns dos exercícios recomendados com maior freqüência para a terapia da coluna lombar, Eles foram compilados para dar a você,

Leia mais

GUIA DO PACIENTE. Dynesys Sistema de Estabilização Dinâmica. O Sistema Dynesys é o próximo passo na evolução do tratamento da dor lombar e nas pernas

GUIA DO PACIENTE. Dynesys Sistema de Estabilização Dinâmica. O Sistema Dynesys é o próximo passo na evolução do tratamento da dor lombar e nas pernas GUIA DO PACIENTE Dynesys Sistema de Estabilização Dinâmica O Sistema Dynesys é o próximo passo na evolução do tratamento da dor lombar e nas pernas Sistema de Estabilização Dinâmica Dynesys O Sistema Dynesys

Leia mais

Cuidados Posturais. Prof Paulo Fernando Mesquita Junior

Cuidados Posturais. Prof Paulo Fernando Mesquita Junior Cuidados Posturais Prof Paulo Fernando Mesquita Junior Vídeo: Cuidados_posturais_Dr.MiguelMastropaulo A postura correta Considera-se uma boa postura aquela condição em que o alinhamento corporal proporciona

Leia mais

C. Guia de Treino ------------------------------------------------

C. Guia de Treino ------------------------------------------------ C. Guia de Treino ------------------------------------------------ A FORÇA / RESISTÊNCIA ( FUNÇÃO MOVIMENTO OSCILAÇÃO ) A01 Joelhos inclinados Com os pés afastados na plataforma, segure a barra de apoio

Leia mais

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO POSTURA INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO *Antigamente : quadrúpede. *Atualmente: bípede *Principal marco da evolução das posturas em 350.000 anos. *Vantagens: cobrir grandes distâncias com o olhar, alargando seu

Leia mais

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade 13 Epidemiologia e Flexibilidade: Aptidão Física Relacionada à Promoção da Saúde Gláucia Regina Falsarella Graduada em Educação Física na Unicamp Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Leia mais

12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna

12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna 12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna Enunciado Paciente do sexo feminino, 34 anos, G1P1A0, hígida, está no terceiro mês pós-parto vaginal sob analgesia peridural, que transcorreu sem intercorrências.

Leia mais

3.4 Deformações da coluna vertebral

3.4 Deformações da coluna vertebral 87 3.4 Deformações da coluna vertebral A coluna é um dos pontos mais fracos do organismo. Sendo uma peça muito delicada, está sujeita a diversas deformações. Estas podem ser congênitas (desde o nascimento

Leia mais

Seqüência completa de automassagem

Seqüência completa de automassagem Seqüência completa de automassagem Os exercícios descritos a seguir foram inspirados no livro Curso de Massagem Oriental, de Armando S. B. Austregésilo e podem ser feitos em casa, de manhã ou à tardinha.

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP

Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação esternoclavicular: É uma

Leia mais

Lesoes Osteoarticulares e de Esforco

Lesoes Osteoarticulares e de Esforco Lesoes Osteoarticulares e de Esforco Dr.Roberto Amin Khouri Ortopedia e Traumatologia Ler/Dort Distúrbio osteoarticular relacionado com o trabalho. Conjunto heterogênio de quadros clínicos que acometem:

Leia mais

Plano de Exercícios Para Segunda-Feira

Plano de Exercícios Para Segunda-Feira Plano de Exercícios Para Segunda-Feira ALONGAMENTO DA MUSCULATURA LATERAL DO PESCOÇO - Inclinar a cabeça ao máximo para a esquerda, alongando a mão direita para o solo - Alongar 20 segundos, em seguida

Leia mais

Luxação da Articulação Acrômio Clavicular

Luxação da Articulação Acrômio Clavicular Luxação da Articulação Acrômio Clavicular INTRODUÇÃO As Luxações do ombro são bem conhecidas especialmente durante a prática de alguns esportes. A maior incidencia de luxção do ombro são na verdade luxação

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 01. Definição A escoliose é uma disfunção da coluna vertebral que provoca uma angulação lateral desta. A coluna é torcida, de modo que cada vértebra gira em torno de seu próprio eixo, causando

Leia mais

ANULOPLASTIA INTRADISCAL ELECTROTHERMAL THERAPY IDET

ANULOPLASTIA INTRADISCAL ELECTROTHERMAL THERAPY IDET ANULOPLASTIA ANULOPLASTIA DEPARTAMENTO DE NEUROCIRURGIA ANULOPLASTIA MARCELO FERRAZ DE CAMPOS JOSÉ CARLOS RODRIGUES JR. LUIZ CARLOS BRAGA JOÃO EDUARDO CHARLES SÉRGIO LISTIK DEPARTAMENTO DE NEUROCIRURGIA

Leia mais

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Avaliação Fisioterapêutica do Quadril Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação do Quadril: É uma articulação

Leia mais

PORQUÊ EU TENHO DORES NAS COSTAS?

PORQUÊ EU TENHO DORES NAS COSTAS? Dores nas Costas PORQUÊ EU TENHO DORES NAS COSTAS? O QUE CAUSA DORS NAS COSTAS? Várias podem ser as causas de suas dores nas costas: - Posturas inadequadas - Esforço exagerado - Permanecer por muito tempo

Leia mais

SISTEMA OSTEOARTICULAR II ESQUELETO AXIAL: COLUNA VERTEBRAL E CAIXA TORÁCICA SUMÁRIO

SISTEMA OSTEOARTICULAR II ESQUELETO AXIAL: COLUNA VERTEBRAL E CAIXA TORÁCICA SUMÁRIO SISTEMA OSTEOARTICULAR II ESQUELETO AXIAL: COLUNA VERTEBRAL E CAIXA TORÁCICA SUMÁRIO I COLUNA VERTEBRAL 1 Os constituintes da coluna vertebral: 7 vértebras cervicais, 12 vértebras torácicas, 5 vértebras

Leia mais

Por esse motivo é tão comum problemas na coluna na sua grande maioria posturais.

Por esse motivo é tão comum problemas na coluna na sua grande maioria posturais. R.P.G. E A MECÂNICA DA NOSSA COLUNA VERTEBRAL * Dr. Gilberto Agostinho A coluna vertebral, do ponto de vista mecânico é um verdadeiro milagre. São 33 vértebras (7 cervicais + 12 torácicas + 5 lombares

Leia mais

Teste de Flexibilidade

Teste de Flexibilidade Teste de Flexibilidade Introdução O teste de Fleximetria foi aprimorado pelo ICP à partir do teste do Flexômetro de LEIGHTON deve ser aplicado com a intenção de se coletar informações sobre o funcinamento

Leia mais

Quick Massage. Venha ser um membro filiado e compartilhar. seu conhecimento conosco! sbtcatendimento@outlook.com. Denis Fernando de Souza

Quick Massage. Venha ser um membro filiado e compartilhar. seu conhecimento conosco! sbtcatendimento@outlook.com. Denis Fernando de Souza Quick Massage Venha ser um membro filiado e compartilhar seu conhecimento conosco! sbtcatendimento@outlook.com Denis Fernando de Souza HISTÓRICO QUICK MASSAGE (MASSAGEM RÁPIDA) Algumas literaturas trazem

Leia mais

ANÁLISE BIOMECÂNICA DOS MOVIMENTOS NO STOOL

ANÁLISE BIOMECÂNICA DOS MOVIMENTOS NO STOOL 1 ANÁLISE BIOMECÂNICA DOS MOVIMENTOS NO STOOL Aurélio Alfieri Neto Juliana Navarro Lins de Souza A bioenergética procura entender o caráter do indivíduo pelo corpo e seus processos energéticos, sendo estes,

Leia mais

Treino de Alongamento

Treino de Alongamento Treino de Alongamento Ft. Priscila Zanon Candido Avaliação Antes de iniciar qualquer tipo de exercício, considera-se importante que o indivíduo seja submetido a uma avaliação física e médica (Matsudo &

Leia mais

Relaxar a musculatura dos braços. Entrelace os dedos de ambas as mãos com suas palmas para cima e levante os braços por 10 segundos.

Relaxar a musculatura dos braços. Entrelace os dedos de ambas as mãos com suas palmas para cima e levante os braços por 10 segundos. por Christian Haensell A flexibilidade do corpo e das juntas é controlada por vários fatores: estrutura óssea, massa muscular, tendões, ligamentos, e patologias (deformações, artroses, artrites, acidentes,

Leia mais

Médico Neurocirurgia da Coluna

Médico Neurocirurgia da Coluna Médico Neurocirurgia da Coluna Caderno de Questões Prova Discursiva 2015 01 Um homem de 55 anos de idade foi internado. Tinha histórico de câncer de pulmão operado, vinha apresentando uma dor constante

Leia mais

TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM)

TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM) Protocolo: Nº 63 Elaborado por: Manoel Emiliano Última revisão: 30/08/2011 Revisores: Samantha Vieira Maria Clara Mayrink TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM) DEFINIÇÃO: O Trauma Raquimedular (TRM) constitui o conjunto

Leia mais

A coluna vertebral é formada por vários ossos empilhados, uns sobre os outros, denominados vértebras (figura 1).

A coluna vertebral é formada por vários ossos empilhados, uns sobre os outros, denominados vértebras (figura 1). HÉRNIA DE DISCO A hérnia de disco é uma das doenças que mais afligem o homem moderno. Falta de exercício, excesso de peso, má postura, todas podem causar ou agravar uma hérnia de disco. Mas afinal, o que

Leia mais

DIAGNÓSTICO DAS LOMBALGIAS. Luiza Helena Ribeiro Disciplina de Reumatologia UNIFESP- EPM

DIAGNÓSTICO DAS LOMBALGIAS. Luiza Helena Ribeiro Disciplina de Reumatologia UNIFESP- EPM DIAGNÓSTICO DAS LOMBALGIAS Luiza Helena Ribeiro Disciplina de Reumatologia UNIFESP- EPM LOMBALGIA EPIDEMIOLOGIA 65-80% da população, em alguma fase da vida, terá dor nas costas. 30-50% das queixas reumáticas

Leia mais

EXAME DO QUADRIL E DA PELVE

EXAME DO QUADRIL E DA PELVE EXAME DO QUADRIL E DA PELVE Jefferson Soares Leal O quadril é composto pela articulação coxofemural e a pelve pelas articulações sacroilíacas e pela sínfise púbica. O exame do quadril e da pelve devem

Leia mais

LER/DORT. www.cpsol.com.br

LER/DORT. www.cpsol.com.br LER/DORT Prevenção através s da ergonomia DEFINIÇÃO LER: Lesões por Esforços Repetitivos; DORT: Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho; São doenças provocadas pelo uso inadequado e excessivo

Leia mais

CUIDADOS COM A COLUNA

CUIDADOS COM A COLUNA SENADO FEDERAL CUIDADOS COM A COLUNA SENADOR CLÉSIO ANDRADE 2 Cuidados com a coluna 3 apresentação As dores na coluna vertebral são um grande transtorno na vida de muita gente, prejudicando os movimentos

Leia mais

Proteger a medula espinal e os nervos espinais. Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça

Proteger a medula espinal e os nervos espinais. Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça Cinthya Natel Baer Cristiane Schwarz Gelain Isabella Mauad Patruni Laila Djensa S. Santos Laiza Tabisz Mariana Escani Guerra Paula Moreira Yegros Veronica Dalmas Padilha Ana Paula Trotta Aline Sudoski

Leia mais

Lesões Meniscais. O que é um menisco e qual a sua função.

Lesões Meniscais. O que é um menisco e qual a sua função. Lesões Meniscais Introdução O menisco é uma das estruturas mais lesionadas no joelho. A lesão pode ocorrer em qualquer faixa etária. Em pessoas mais jovens, o menisco é bastante resistente e elástico,

Leia mais

Núcleo de Ensino em saúde www.sogab.com.br Escola de Massoterapia APOSTILA DE POMPAGEM. Pompagem

Núcleo de Ensino em saúde www.sogab.com.br Escola de Massoterapia APOSTILA DE POMPAGEM. Pompagem Pompagem Dentre as várias técnicas da terapia manual, a Pompagem é uma das mais simples de ser aplicada e traz benefícios aos pacientes quase de imediato. Foi desenvolvida por um osteopata Norte-Americano

Leia mais

2) Funções Movimentos: flexão, extensão e rotação. Proteção: medula espinhal no canal vertebral.

2) Funções Movimentos: flexão, extensão e rotação. Proteção: medula espinhal no canal vertebral. Osteologia da Coluna Vertebral Anatomia dosanimais Domésticos I Prof. Paulo Junior 1/8 OSTEOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL 1) Formação Vértebras desde o crânio até a ponta da cauda. 2) Funções Movimentos: flexão,

Leia mais

Patologias da coluna vertebral

Patologias da coluna vertebral Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia Patologias da coluna vertebral Prof. Marcelo Bragança dos Reis Introdução Escoliose idiopática Dorso curvo Cervicobraquialgia Lombalgia e lombociatalgia

Leia mais

É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia. Clavícula

É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia. Clavícula Fratura da Clavícula Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia O osso da clavícula é localizado entre o

Leia mais

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL)

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Projeto: Unidade de Correção Postural AMIL Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Autores: LACOMBE,Patricia, FURLAN, Valter, SONSIN, Katia. Instituição: Instituto

Leia mais

PILATES E BIOMECÂNICA. Thaís Lima

PILATES E BIOMECÂNICA. Thaís Lima PILATES E BIOMECÂNICA Thaís Lima RÍTMO LOMBOPÉLVICO Estabilidade lombopélvica pode ser definida como a habilidade de atingir e manter o alinhamento ótimo dos segmentos da coluna (lombar e torácica), da

Leia mais

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia Dor no Ombro Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo O que a maioria das pessoas chama de ombro é na verdade um conjunto de articulações que, combinadas aos tendões e músculos

Leia mais

Mesa de TRAÇÃO CERVICAL E LOMBAR 1200

Mesa de TRAÇÃO CERVICAL E LOMBAR 1200 Mesa de TRAÇÃO CERVICAL E LOMBAR 1200 Manual do Usuário Índice: 03...Informações Gerais 03...Símbolos 04...Instalação e Conexão à Rede Elétrica 05...Controles 06-07...Operação da Mesa 07...Precauções 07-08...Indicações

Leia mais

Banco de imagens Aparelho locomotor Semiologia Médica II. Espondilite Anquilosante

Banco de imagens Aparelho locomotor Semiologia Médica II. Espondilite Anquilosante Banco de imagens Aparelho locomotor Semiologia Médica II Espondilite Anquilosante Espondilite Anquilosante É uma doença de caráter inflamatório, crônico e progressivo que afeta primariamente as articulações

Leia mais

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes*

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes* Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes* * Fisioterapeuta. Pós-graduanda em Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e Reumatológica. CREFITO 9/802 LTT-F E-mail: laisbmoraes@terra.com.br Osteoporose

Leia mais

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Avaliação Fisioterapêutica do Cotovelo Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação ulnoumeral ou troclear:

Leia mais

Anatomia da Medula Vertebral

Anatomia da Medula Vertebral Anatomia da Medula Vertebral Anatomia da Vértebra Disco Intervertebral Anatomia da Coluna Vertebral Características Gerais: Corpo Vertebral Foramens Vertebrais: Forame Medular: Medula Vertebral Forames

Leia mais

ANATOMIA. Osso. VISTA LATERAL DO SACRO (Braço maior e menor e fixações musculares)

ANATOMIA. Osso. VISTA LATERAL DO SACRO (Braço maior e menor e fixações musculares) SACRO CBES ANATOMIA Osso O sacro é formado por 5 vértebras fundidas. Os forâmens de conjugação se transformam em forâmens sacrais anteriores e posteriores. Sua face anterior é côncava e lisa Sua face posterior

Leia mais

O QUE É TREINAMENTO FUNCIONAL? Por Artur Monteiro e Thiago Carneiro

O QUE É TREINAMENTO FUNCIONAL? Por Artur Monteiro e Thiago Carneiro O QUE É TREINAMENTO FUNCIONAL? Por Artur Monteiro e Thiago Carneiro O corpo humano é projetado para funcionar como uma unidade, com os músculos sendo ativados em seqüências especifica para produzir um

Leia mais

NÃO TENHA MAIS DORES EM CIMA DE SUA MOTOCICLETA

NÃO TENHA MAIS DORES EM CIMA DE SUA MOTOCICLETA NÃO TENHA MAIS DORES EM CIMA DE SUA MOTOCICLETA Não importa se você ainda usa uma Honda 55 para andar na sua propriedade, ou se você tem uma grandalhona Gold Wing ou uma velha roncadora Harley Panhead.

Leia mais

Conteúdo do curso de massagem desportiva

Conteúdo do curso de massagem desportiva Conteúdo do curso de massagem desportiva Massagem desportiva Vamos fazer uma massagem desportiva na pratica. A massagem desportiva pode denotar dois tipos diferentes de tratamento. Pode ser utilizada como

Leia mais

Dra. Sandra Camacho* IMPORTÂNCIA DA ACTIVIDADE FÍSICA

Dra. Sandra Camacho* IMPORTÂNCIA DA ACTIVIDADE FÍSICA Uma cadeira e uma garrafa de água O que podem fazer por si Dra. Sandra Camacho* IMPORTÂNCIA DA ACTIVIDADE FÍSICA A prática de uma actividade física regular permite a todos os indivíduos desenvolverem uma

Leia mais

ABRCOLUNA Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna

ABRCOLUNA Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna ABRCOLUNA Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna Guia de Exercícios preventivos para a Coluna Vertebral Dr. Coluna 01 Helder Montenegro Fisioterapeuta Guia de Exercícios Dr Coluna 2012.indd 1

Leia mais

Biomecânica. A alavanca inter-resistente ou de 2º grau adequada para a realização de esforço físico, praticamente não existe no corpo humano.

Biomecânica. A alavanca inter-resistente ou de 2º grau adequada para a realização de esforço físico, praticamente não existe no corpo humano. Biomecânica Parte do conhecimento da Ergonomia aplicada ao trabalho origina-se no estudo da máquina humana. Os ossos, os músculos, ligamentos e tendões são os elementos dessa máquina que possibilitam realizar

Leia mais

DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL: avaliação postural em adolescentes da faixa etária entre 11 a 16 anos

DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL: avaliação postural em adolescentes da faixa etária entre 11 a 16 anos DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL: avaliação postural em adolescentes da faixa etária entre 11 a 16 anos CAROLINE GONSALEZ FLAVIO PILOTO CIRILLO JULIANA THIEMI IMANO KAMILLA FERNANDES LINS SP 2009 DEFORMIDADES

Leia mais

Ergonomia é o estudo do. relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e. particularmente a aplicação dos

Ergonomia é o estudo do. relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e. particularmente a aplicação dos ERGONOMIA ERGONOMIA relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos deste relacionamento. Em

Leia mais

Coluna no lugar certo Fisioterapeutas utilizam método que reduz dores nas costas em poucas sessões e induz paciente a fazer exercícios em casa

Coluna no lugar certo Fisioterapeutas utilizam método que reduz dores nas costas em poucas sessões e induz paciente a fazer exercícios em casa Atualizado aos domingos ESTADO DE MINAS Coluna no lugar certo Fisioterapeutas utilizam método que reduz dores nas costas em poucas sessões e induz paciente a fazer exercícios em casa Ellen Cristie Dores

Leia mais

Incidência de Disfunção Sacroilíaca

Incidência de Disfunção Sacroilíaca Incidência de Disfunção Sacroilíaca ::: Fonte Do Saber - Mania de Conhecimento ::: adsense1 Introdução A pelve e em especial as articulações sacroilíacas sempre foram consideradas como tendo valor clínico

Leia mais

COLUNA VERTEBRAL RAUL KRAEMER

COLUNA VERTEBRAL RAUL KRAEMER COLUNA VERTEBRAL RAUL KRAEMER ANATOMIA E RADIOLOGIA SIMPLES RAIOS-X RAIOS-X RAIOS-X Coluna Cervical Indicações: trauma, cervicalgia, incapacidade funcional, tumores... Solicitação: - Raios-X

Leia mais

Qualidade de vida laboral

Qualidade de vida laboral Qualidade de vida laboral Qualidade de vida laboral INTRODUÇÃO: Prevenir doenças ocupacionais (DORT Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho / LER Lesões por Esforços Repetitivos) decorrentes

Leia mais

Uma Definição: "Estudo entre o homem e o seu trabalho, equipamentos e meio ambiente".

Uma Definição: Estudo entre o homem e o seu trabalho, equipamentos e meio ambiente. ERGONOMIA: palavra de origem grega. ERGO = que significa trabalho NOMOS = que significa regras Uma Definição: "Estudo entre o homem e o seu trabalho, equipamentos e meio ambiente". Tríade básica da Ergonomia:

Leia mais

Artroscopia do Cotovelo

Artroscopia do Cotovelo Artroscopia do Cotovelo Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo Artroscopia é uma procedimento usado pelos ortopedistas para avaliar, diagnosticar e reparar problemas dentro

Leia mais

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R O QUE SÃO AS LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS LER são doenças do trabalho provocadas pelo uso inadequado e excessivo do

Leia mais

PROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL

PROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL PROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL Lígia Maria Presumido Braccialli. (bracci@marilia.unesp.br) Aila Narene Dahwache Criado Rocha.

Leia mais

Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar

Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar A displasia coxofemoral (DCF) canina é uma doença ortopédica caracterizada pelo desenvolvimento inadequado da articulação coxofemoral.

Leia mais

Protocolos coluna. Profº. Claudio Souza

Protocolos coluna. Profº. Claudio Souza Protocolos coluna Profº. Claudio Souza Coluna vertebral A coluna vertebral é composta por 33 vértebras, e eventualmente por 32 ou 34, estas são classificadas como ossos irregulares. A coluna vertebral

Leia mais

CURSO DE FORMAÇÃO ISO-STRETCHING

CURSO DE FORMAÇÃO ISO-STRETCHING CURSO DE FORMAÇÃO ISO-STRETCHING O Curso de Formação em Iso Stretching é ministrado pelo fundador da técnica, o osteopata e fisioterapeuta francês Bernard Redondo. O método Iso Stretching foi desenvolvido

Leia mais

ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS RELACIONADAS À POSTURA

ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS RELACIONADAS À POSTURA ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS RELACIONADAS À POSTURA Karina de Sousa Assad * Layana de Souza Guimarães ** RESUMO A proposta desse artigo é demonstrar que algumas alterações posturais podem levar a distúrbios

Leia mais

A Lesão. A Lesão. A lesão provoca congestão local causada por obstrução de QiE XUE nas articulações

A Lesão. A Lesão. A lesão provoca congestão local causada por obstrução de QiE XUE nas articulações Acupuntura Acupuntura e Traumatologia e Traumatologia É o estudo das patologias próprias do sistema esquelético, causadas principalmente por traumatismos utilizando a especialidade de acupuntura como recurso

Leia mais

Humberto Bia Lima Forte

Humberto Bia Lima Forte Humberto Bia Lima Forte Observando-se a maneira como o paciente se move, é possível, em algumas infecções neurológicas, suspeitar-se ou dar-se o diagnóstico sindrômico Marcha helicópode, ceifante ou hemiplégica

Leia mais

A importância da Ergonomia Voltada aos servidores Públicos

A importância da Ergonomia Voltada aos servidores Públicos A importância da Ergonomia Voltada aos servidores Públicos Fisioterapeuta: Adriana Lopes de Oliveira CREFITO 3281-LTT-F GO Ergonomia ERGONOMIA - palavra de origem grega, onde: ERGO = trabalho e NOMOS

Leia mais