DOCUMENTO-TEXTOS SETEMBRO, 2013 JAQUES WAGNER

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1 DOCUMENTO-TEXTOS PACTUAÇÃO DAS DIRETRIZES, OBJETIVOS E INDICADORES (SISPACTO) E PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES DO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE (PROGVS) SETEMBRO, 2013 JAQUES WAGNER

2 GOVERNADOR DO ESTADO JORGE JOSE SANTOS PEREIRA SOLLA SECRETÁRIO DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA COLEGIADO DE GESTÃO DA SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA SECRETÁRIO DA SAÚDE Jorge Jose Santos Pereira Solla SUBSECRETÁRIA Suzana Ribeiro CHEFE DE GABINETE Washington Luís Silva Couto COORDENADOR DE PROJETOS ESPECIAIS Chaider Gonçalves Andrade COORDENADORA DE CONTROLE INTERNO Ana Rosa Lessa Vieira DIRETOR DA AUDITORIA DO SUS/BA Daniela Neves Castellucci COORDENADORA DA OUVIDORIA DO SUS/BA Elide Oliveira de Carvalho ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL ASCOM Ricardo Wellington Mendonça Alt DIRETOR EXECUTIVO DO FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE FESBA Egídio Borges Tavares Filho DIRETOR GERAL DGE José Sérgio Oliveira de Carvalho SUPERINTENDENTE DE VIGILÂNCIA E PROTEÇÃO DA SAÚDE SUVISA Alcina Marta de Souza Andrade SUPERINTENDENTE DE RECURSOS HUMANOS SUPERH Washington Luiz Abreu de Jesus SUPERINTENDENTE DE GESTÃO E REGULAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE SUREGS Andrés Castro Alonso Filho SUPERINTENDENTE DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM SAÚDE SAFTEC Alfredo Boa Sorte SUPERINTENDENTE DA ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE SAIS Gisélia Santana Souza DIRETOR GERAL DA FUNDAÇÃO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DA BAHIA HEMOBA José Raimundo Mota de Jesus DIRETOR GERAL DA FUNDAÇÃO BAIANA DE PESQUISA CIENTÍFICA, DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO, FORNECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS BAHIAFARMA Julieta Maria Cardoso Palmeira

3 COMISSÃO PARA DISCUSSÃO COAP Representantes SESAB Suzana Ribeiro SUBSECRETÁRIA Daniela Neves Castellucci DIRETORA DA AUDITORIA DO SUS/BA Alcina Marta de Souza Andrade SUPERINTENDENTE DE VIGILÂNCIA E PROTEÇÃO DA SAÚDE SUVISA Washington Luiz Abreu de Jesus SUPERINTENDENTE DE RECURSOS HUMANOS SUPERH Andrés Castro Alonso Filho SUPERINTENDENTE DE GESTÃO E REGULAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE SUREGS Alfredo Boa Sorte SUPERINTENDENTE DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM SAÚDE SAFTEC Gisélia Santana Souza SUPERINTENDENTE DA ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE SAIS Chaider Gonçalves Andrade COORDENADOR DE PROJETOS ESPECIAIS Joana Angélica Oliveira Molesini ASSESSORA DE GABINETE Representantes COSEMS-BA MACRO LESTE: Raul M. Molina Barrios Secretário Municipal de Sapeaçu Suplente: Joseane Mota Bonfim Secretária Municipal de São Felipe MACRO CENTRO LESTE: Núbia Leite Rios Secretária Municipal de Teofilândia Suplente: Denise Lima Mascarenhas Secretária Municipal de Feira de Santana MACRO NORTE: Cássio André Garcia Secretário Municiopal de Juazeiro Suplente: Raquel Ferraz da Costa Secretária Municipal de Chorrocho MACRO CENTRO NORTE: Ivonildo Dourado Bastos Secretário Municipal de Jacobina Suplente: Katy Rodrigues Barcelos Secretária Municipal de Uibai MACRO SUL: Stela dos Santos Souza Secretária Municipal de Itacaré Suplente: Jassicon Queiroz dos Santos Secretários Municipal de Igrapiuna MACRO EXTREMO SUL: Mário Alessandro Gontijo de Melo Secretário Municipal de Eunápolis Suplente: Edna de Souza Alves Santos Secretária Municipal de Porto Seguro MACRO OESTE: Jacqueline do Bonfim Farias Secretária Municipal de Coribe Suplente: Zenubia Alves dos Santos Secretária Municipal de São Felix do Coribe MACRO SUDOESTE: Cynthia Lopes Abreu Marques Secretária Municipal de Caetité Suplente: Zoraide Vieira Cruz Secretária Municipal de Itapetinga MACRO NORDESTE: Reginaldo Paiva de Barros Secretário Municipal de Alagoinhas Suplente: Guilmar de Fátima Santos Secretário Municipal de Entre Rios EQUIPE DE CONDUÇÃO Hadson Namour COPE/GASEC/SESAB Isabel Galo COPE/GASEC/SESAB Joana Molesine COPE/GASEC/SESAB Marta Lima ASTEC/SUVISA

4 ÍNDICE APRESENTAÇÃO TEXTO 1 NOTAS TÉCNICAS PARA PACTUAÇÃO DIRETRIZES, OBJETIVOS, METAS E INDICADORES NO ESTADO DA BAHIA TEXTO 2 ORIENTAÇÕES PARA A PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NO ESTADO DA BAHIA (PROG VS ) PLANILHAS PLANILHA DE PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES DA PACTUAÇÃO DAS DIRETRIZES, OBJETIVOS METAS E INDICADORES (EM TRÊS VIAS A SEREM PREENCHIDAS)

5 APRESENTAÇÃO Este conjunto de textos vem expressar o resultado de uma metodologia participativa que envolveu representantes da SESAB e COSEMS que compõe a Comissão COAP, com o objetivo de promover o diálogo, o debate e a reflexão de forma conjunta e articulada dos parâmetros para pactuação das Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores (SISPACTO) e da Programação das Ações de Vigilância em Saúde (ProgVS). O resultado reflete o esforço, empenho e colaboração de cada participante no processo, que mesmo com várias agendas, compreendeu sua importância, reservando o tempo necessário, para participar ativamente das reuniões de trabalho e oficina. O trabalho foi norteado pela diretriz do SISPACTO, de acordo com a Resolução CIT 05 de 19/06/2013 que elenca o rol único de indicadores composto por 67, 34 universais e 33 específicos. Para o Estado da Bahia ficou definido em Resolução CIB-BA Nº 296/2013 que, após análise e discussão da Comissão COAP, resultou na parametrização/escalonamento dos 34 indicadores universais e definição de 14 indicadores específicos assumir como universal, sendo também criado 01 indicador estadual. Com relação ao Prog.VS, o rol de indicadores trouxe 22 indicadores universais e 02 específicos para Programação das Ações. Com a finalização das discussões, inicia-se uma nova etapa, tão importante quanto à primeira, onde o foco será dirigido para pactuação das Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores no Estado da Bahia e a programação das ações para atingir todas as metas e dos indicadores pactuados, com o monitoramento constante para identificar as fragilidades e realizar os ajustes necessários nos anos seguintes.

6 COORDENAÇÃO DE PROJETOS ESPECIAIS SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA TEXTO 1 NOTAS TÉCNICAS PARA PACTUAÇÃO DIRETRIZES, OBJETIVOS, METAS E INDICADORES NO ESTADO DA BAHIA SETEMBRO, 2013

7 INTRODUÇÃO O Decreto n 7.508, de 28 de junho de 2011, ao regulamentar aspectos da Lei n 8.080, de 19 de setembro de 1990, no tocante ao planejamento da saúde, a assistência à saúde, a articulação interfederativa e a regionalização, entre outros aspectos, cumpre o seu papel no aprimoramento dos processos e práticas inerentes a um novo ciclo de gestão no SUS. Assim, o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), pactuaram em 28 de fevereiro de 2013, sete premissas norteadoras para a definição do processo de pactuação de indicadores. Com base nessas premissas, em 21 de março de 2013, foram definidas de forma tripartite as Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores , com vistas ao fortalecimento do Planejamento Integrado do Sistema Único de Saúde e a implementação do Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde (Coap). Visando auxiliar os entes federados na definição das metas, o Ministério da Saúde disponibilizou no site do SISPACTO ( o caderno com orientações relativas ao processo de pactuação de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores de , bem como, as fichas de qualificação de cada indicador, com o detalhamento das diretrizes, objetivos e metas aos quais estão vinculados, além dos métodos de cálculo, fonte dos dados e relevância dos indicadores incluindo as informações necessárias para sua utilização. O presente Documento-textos dispõe sobre as Notas Técnicas do rol único de indicadores a ser utilizada pelos gestores no processo de planejamento de cada ente, municipal e estadual, bem como as orientações para Programação das Ações destes em consonância com o Planejamento Regional Integrado. Ressalta-se que o documento é produto das discussões promovidas pela Comissão COAP, composta por Superintendentes das áreas técnicas da Secretária da Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e Secretários Municipais representantes do COSEMS-BA. Com intuito de fortalecer a construção dos processos e práticas do Planejamento Integrado do SUS neste novo ciclo de gestão, a Coordenação de Projetos Especiais (COPE/SESAB) e a Superintendência de Vigilância a Saúde (SUVISA/SESAB) iniciam uma série de Articulações Interfederativas nas 28 Regiões de Saúde do Estado da Bahia com o objetivo de potencializar o processo de Planejamento Regional Integrado dando enfase a Pactuação de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores de e Programação das Ações de Vigilância em Saúde , a fim de auxiliar os entes federados na definição de metas.

8 ORIENTAÇÕES PARA PACTUAÇÃO DAS DIRETRIZES, OBJETIVOS METAS E INDICADORES Os entes federados que ainda não assinaram o COAP, deverão realizar o processo de pactuação de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores , conforme fluxo previsto na Resolução CIT nº 5, de 19 junho de 2013 registrando as metas anualmente na planilha constante deste Documento-textos e para o ano de 2013 alimentar o aplicativo SISPACTO disponibilizado pelo Ministério da Saúde no endereço eletrônico < conforme mostrado a seguir: O rol único de indicadores é composto por 67 indicadores, destes 33 são universais e 34 são específicos. Para o Estado da Bahia ficou definido em Resolução CIB-BA Nº 296/2013 o escalonamento das metas a serem pactuadas para os indicadores universais e que dos indicadores específicos 14 (quatorze) serão pactuados como universais, sendo inseridos 01 (um) indicador estadual conforme orientações do Texto 1 deste documento, que trata das Notas Técnicas dos Indicadores. A metodologia adotada para pactuação das metas deverá ser por meio de Pré-oficinas de trabalho por Região de Saúde, executadas pelas respectivas Diretorias Regionais de Saúde (DIRES), em conjunto com os técnicos e gestores municipais da saúde que devem realizar a análise da linha base 2012 de cada indicador conforme, tendo como embasamento as notas técnicas. Estas devem atender a seguinte organização, 01 (um) dia inteiro sendo o turno da manhã para apresentação das metas do Sispacto e Programação das Ações e no turno da tarde a análise e discussão das metas por município. Finalizada esta etapa deverá ser realizada Oficinas de trabalho com os gestores municipais da saúde para pactuação dos indicadores tendo duração de 02 (dois) dias e meio realizadas por Macrorregião de Saúde, conforme cronograma publicado no site do Observatório baiano de Regionalização A título de organização das oficinas será realizado um seminário de abertura sendo o Marco inicial para articulação interfederativa da Saúde na Região com vista a pactuação das Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores no Estado da Bahia e posteriormente segue a programação com as discussões nas Comissões Intergestores Regionais (CIR) para o fechamento do SISPACTO , Programação das Ações de Vigilância em Saúde e Programação das Ações de impacto nos indicadores não constantes na ProgVS para os anos de 2013, 2014 e Para facilitar as discussões regionais e análise dos indicadores a SESAB disponibilizou as series históricas e linha base 2012 bem como as Notas técnicas dos Indicadores SISPACTO e Programação das Ações também em meio magnético no site do Observatório Baiano de Regionalização ( Ressalva-se que para pactuação das metas deverá ser instaurada a CIR com o quórum previsto em regimento interno CIR/CIB-BA.

9 ORIENTAÇÕES PARA PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES PARA ALCANCE DOS INDICADORES Desde a publicação do Decreto 7.508/2011, o Ministério da Saúde, junto com estados e municípios, vem elaborando instrumentos normativos e operacionais necessários a sua implementação, incluindo as Diretrizes do Planejamento Regional e o Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde (COAP). Nesse sentido, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) revisou a PAVS, tentando adequá-la a atual conjuntura normativa do SUS e ao quadro epidemiológico brasileiro. A Programação das Ações do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde (ProgVS) para possui um Instrutivo e Instrumento em excell. O Instrutivo e o Instrumento da ProgVS , publicado pelo Ministério da Saúde em julho de 2013, foi adequado à realidade do Estado da Bahia, com base no Plano Estadual de Saúde e no processo de Planejamento Regional Integrado. A Programação das Ações do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde (ProgVS) para terá vigência de três anos e será monitorada anualmente, no primeiro trimestre de cada ano quando poderá haver inclusão de novas ações de acordo com a capacidade operacional de cada município. Após análise das ações constantes no Instrutivo da ProgVS pelas áreas técnicas responsáveis, o aprovado em Resolução CIB-BA Nº 296/2013 é: 1. Programação das Ações de impacto nos indicadores não constantes na ProgVS para os anos de 2013, 2014 e 2015; 2. Programar ações do Eixo I da ProgVS articuladas a 22 dos 25 indicadores do SISPACTO: 19 de Vigilância Epidemiológica; 01 da Informação em Saúde; 01 de Saúde do trabalhador e, 01 de Vigilância Ambiental; 3. Incluir ações no Eixo II da ProgVS: 01 da Vigilância Sanitária e 01 da Saúde do Trabalhador (Indicador Estadual); Para desenvolvimento das atividades no território a SUVISA/SESAB disponibilizará facilitadores que contarão com o apoio dos membros efetivos do nível central nas 28 Comissões Intergestores Regionais e facilitadores regionais contemplado os seguintes papeis: Facilitador SUVISA Apoiar o processo de pactuação e programação em parceria com a coordenação e Facilitador Regional; fazendo a articulação em cada região de saúde, entre o conjunto de regiões de saúde e entre as Regiões e as referências técnicas da SUVISA. Membro Efetivo Contribuir para as pactuações visando o fortalecimento da relação interfederativa e processo solidário e cooperativo das negociações posicionando-se nas negociações baseando-se no Plano Estadual de Saúde. Facilitador Regional Apoiar a coordenação e atuar na condução dos trabalhos na etapa da programação das Ações do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde (ProgVS) para e pactuação das metas dos Indicadores do Sispacto na região de Saúde.

10 19 (U) ROL DE DIRETRIZES, OBJETIVOS, METAS E INDICADORES DO ESTADO DA BAHIA Diretriz 1 Garantia do acesso da população a serviços de qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde, mediante aprimoramento da politica de Atenção Básica e da atenção Especializada. Objetivo 1.1 Utilização de mecanismos que propiciem a ampliação do acesso a Atenção Básica N Meta Indicador 1 (U) Aumentar a cobertura populacional estimada pelas equipes de Atenção Básica. Cobertura populacional estimada pelas equipes de Atenção Básica 2 (U) Redução de internações por causas sensíveis a Atenção Básica. Proporção de internações por condições sensíveis à atenção básica (ICSAB) Aumentar o percentual de cobertura de 3 (U) acompanhamento das condicionalidades de Cobertura de acompanhamento das condicionalidades de saúde do Programa Bolsa Família Saúde do Programa Bolsa Família (PBF). 4 (U) Aumentar a cobertura populacional estimada pelas equipes de Saúde Bucal. Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde bucal 5 (U) Aumentar o percentual de ação coletiva de escovação dental supervisionada. Média da ação coletiva de escovação dental supervisionada 6 (E) Reduzir o percentual de exodontia em relação aos procedimentos preventivos e curativos. Proporção de exodontia em relação aos procedimentos Objetivo 1.2 Garantir acesso da população a serviços de qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde, mediante aprimoramento da politica de Atenção Básica. e da atenção Especializada. N Meta Indicador Aumentar o numero de procedimentos 7 (U) ambulatoriais de media complexidade Razão de procedimentos ambulatoriais de média complexidade e população residente selecionados para população residente. Aumentar o numero de internações clinicocirurgicas 8 (U) de media complexidade na população Razão de internações clínico-cirúrgicas de média complexidade e população residente Residente. Diretriz 2 Aprimoramento da Rede de Atenção as Urgências, com expansão e adequação de Unidades de Pronto Atendimento (UPA), de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), de prontos-socorros e centrais de regulação, articulada as outras redes de atenção. Objetivo 2.1 Implementação da Rede de Atenção as Urgências. N Indicador 12 (U) Ampliar o numero de unidades de Saúde com Número de unidades de saúde com serviço de notificação de violência doméstica, sexual e outras serviço de notificação continua da violência violências implantado. domestica, sexual e outras violências. 16 (E) Aumentar a cobertura do serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192). Cobertura do serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192). Diretriz 3 Promoção da atenção. integral a saúde da mulher e da criança e implementação da Rede Cegonha, com enfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 Fortalecer e ampliar as acoes de prevenção, detecção precoce e tratamento oportuno docâncer de mama e do colo de útero. N Meta Indicador Ampliar a razão de mulheres na faixa etária de Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos e a população da 18 (U) 25 a 64 anos com um exame citopatológico a mesma faixa etária. cada três anos. Objetivo 3.2 Organizar a Rede de Atenção a Saúde Materna e Infantil para garantir acesso, acolhimentoe resolutividade. N Meta Indicador 20 (U) Aumentar o percentual de parto normal Proporção de parto normal 21 (U) Aumentar a proporção de nascidos vivos de mães com no mínimo sete consultas de pré-natal. Proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré-natal 22 (U) Realizar testes de sífilis nas gestantes usuárias do SUS. Número de testes de sífilis por gestante 23 (U) Reduzir o numero de óbitos maternos Número de óbitos maternos em determinado período e local de residência 24 (U) Reduzir a mortalidade infantil Taxa de mortalidade infantil 25 (U) Investigar os óbitos infantis e fetais Proporção de óbitos infantis e fetais investigados 26 (U) Investigar os óbitos maternos Proporção de óbitos maternos investigados 27 (U) Investigar os óbitos em mulheres em idade fértil (MIF) Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil (MIF) investigados 28 (U) Reduzir a incidência de sífilis congênita Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade Diretriz 4 Fortalecimento da rede de saúde mental, com enfase no enfrentamento da dependência decrack e outras drogas. Objetivo 4.1 Ampliar o acesso a atenção. psicossocial da população em geral, de forma articulada com os demais pontos de atenção. em saúde e outros pontos intersetoriais. N Meta Indicador 29 (E) Aumentar a cobertura dos Centros de Atenção Psicossocial Cobertura de Centros de Atenção Psicossocial Diretriz 5 Garantia da atenção. integral a saúde da pessoa idosa e dos portadores de doenças cronicas, com estimulo ao envelhecimento ativo e fortalecimento das acoes de promoção e prevenção. Objetivo 5.1 Melhoria das condições de saúde do idoso e portadores de doenças cronicas mediantequalificação da gestão e das redes de atenção. N Meta Indicador 30 (U) Ampliar a razão de exames de mamografia em mulheres de 50 a 69 anos de idade. Reduzir a taxa de mortalidade prematura (<70 anos) por Doenças Cronicas Não Transmissíveis DCNTS (doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias Cronicas). Razão de exames de mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 anos e população da mesma faixa etária Para município/região com menos de 100 mil habitantes: Número de óbitos prematuros (<70 anos) pelo conjunto das 4 principais DCNT (Doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas) Para município/região com 100 mil ou mais habitantes, estados e DF: Taxa de mortalidade prematura (<70 anos) pelo conjunto das 4 principais DCNT (Doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas)

11 52 (E) Diretriz 7 Redução dos riscos e agravos a saúde da população, por meio das acoes de promoção evigilância em saúde. Objetivo 7.1 Fortalecer a promoção e a Vigilância em Saúde. N Meta Indicador 35 (U) Alcançar, em pelo menos 70% dos municípios, Proporção de vacinas do Calendário Básico de Vacinação da Criança com coberturas vacinais as coberturas vacinais (CV) adequadas do alcançadas Calendário Básico de Vacinação da Criança. 36 (U) Aumentar a proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera. Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera. 37 (U) Garantir a realização de exames anti-hiv nos casos novos de tuberculose. Proporção de exame anti-hiv realizados entre os casos novos de tuberculose. 38 (U) Aumentar a proporção de registro de óbitos com causa básica definida. Encerrar 80% ou mais das doenças compulsórias Proporção de registro de óbitos com causa básica definida. 39 (U) imediatas registradas no Sistema de Informações Proporção de casos de doenças de notificação compulsória imediata (DNCI) encerradas em até 60 sobre Agravos de Notificação (Sinan), em ate 60 dias após notificação dias a partir da data de notificação. Ampliar o numero de municípios com casos de 40 (U) doenças ou agravos relacionados ao trabalho Proporção de municípios com casos de doenças ou agravos relacionados ao trabalho* notificados Notificados. 68 Municípios desenvolvendo ações de Saúde do Trabalhador (Estado) (ST). Proporção de municípios desenvolvendo ações de Saúde do Trabalhador (ST) Meta regional, estadual e DF: 100% dos municípios ou regiões administrativas, no caso 41 (U) do DF, executando todas acoes de Vigilância Percentual de municípios que executam as ações de vigilância sanitária consideradas necessárias a Sanitária, consideradas necessárias. Meta todos os municípios municipal: realizar 100% das acoes de vigilância sanitária no município. 42 (U) Reduzir a incidência de aids em menores de 5 anos. Número de casos novos de aids em menores de 5 anos 45 (E) Aumentar a proporção de cura nas coortes de casos novos de hanseníase. Proporção de cura de casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes 46 (E) Garantir exames dos contatos intradomiciliares de casos novos de hanseníase. Proporção de contatos intradomiciliares de casos novos de hanseníase examinados 47 (E) Reduzir o numero absoluto de óbitos por leishmaniose visceral. Número absoluto de óbitos por leishmaniose visceral 48 (E) Garantir a vacinação antirrábica dos cães na Proporção de cães vacinados na campanha de vacinação antirrábica canina Campanha. Realizar busca ativa de casos de tracoma em 49 (E) 10% da população de escolares da rede publica do 1o ao 5o ano do ensino fundamental dos Proporção de escolares examinados para o tracoma nos municípios prioritários municípios prioritários integrantes da região. 51 (E) Número absoluto de óbitos por dengue Reduzir o numero absoluto de óbitos por dengue. Realizar visitas domiciliares para controle da Dengue. Proporção de imóveis visitados em pelo menos 4 ciclos de visitas domiciliares para controle da dengue Objetivo 7.2 Implementar acoes de saneamento básico e saúde ambiental para a promoção da saúde e redução das desigualdades sociais, com enfase no Programa de Aceleração do Crescimento. N Meta Indicador Ampliar a proporção de analises realizadas 53 (U) em amostras de água para consumo humano, Proporção de análises realizadas em amostras de água para consumo humano quanto aos parâmetros quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro coliformes totais, cloro residual livre e turbidez residual livre e turbidez.

12 Diretriz 8 Garantia da assistencia farmacêutica no âmbito do SUS. Objetivo 8.1 Ampliar a implantação do Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica (Horus) como estrategia de qualificação da gestão da Assistência Farmacêutica no SUS. N Meta Indicador Meta regional e estadual: Implantar o Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica (Horus), em X% dos municípios. 54 (E) Meta municipal e DF: Implantar o Sistema Percentual de municípios com o Sistema HORUS implantado Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica (Horus), em X% dos serviços farmacêuticos da Atenção Básica. Objetivo 8.2 Qualificar os serviços de Assistência Farmacêutica nos municípios com população em extrema pobreza. N Meta Indicador Meta regional e estadual: x% dos municípios com população em extrema pobreza, constantes no Plano Brasil Sem Miséria, 55 (E) com farmácias da Atenção Básica. e centrais de abastecimento farmacêutico estruturados na região. de Saúde ou estado. Meta municipal e DF: x% de serviços farmacêuticos estruturados no município. Objetivo 8.3 Fortalecer a Assistência Farmacêutica por meio da inspeção nas linhas de fabricação de medicamentos, que inclui todas as operações envolvidas no preparo de determinado medicamento desde a Aquisição de materiais, produção, controle de qualidade, liberação, estocagem, expedição de produtos terminados e os controles relacionados, instalações físicas e equipamentos, procedimentos, sistema da garantia da qualidade. N Meta Indicador 56 (E) 100% das industrias de medicamentos Percentual de indústrias de medicamentos inspecionadas pela Vigilância Sanitária, no ano 64 (U) Proporção de municípios da extrema pobreza com farmácias da Atenção Básica e centrais de abastecimento farmacêutico estruturado MUDOU PARA: Proporção de municípios com o Programa Farmácia da Bahia implantado inspecionadas no ano. Diretriz 11 Contribuição a adequada formação, alocação, qualificação, valorização e democratização das relações de trabalho dos trabalhadores do SUS. Objetivo 11.1 Investir em qualificação e fixação de profissionais para o SUS. N Meta Indicador Implementar acoes de educação permanente 57 (U) para qualificação das redes de Atenção, Proporção de ações de educação permanente implementadas e/ou realizadas pactuadas na CIR e aprovadas na CIB. 60 (E) Ampliar o numero de pontos do Telessaúde Brasil Redes. Número de pontos do Telessaúde Brasil Redes implantados Objetivo 11.2 Investir em qualificação e fixação de profissionais para o SUS. Desprecarizar o trabalho em saúde nos serviços do SUS da esfera publica na região de Saúde. N Meta Indicador X mesas (ou espaços formais) municipais ou 61 (U) estaduais de negociação do SUS, implantados e Proporção de trabalhadores que atendem ao SUS, na esfera pública, com vínculos protegidos. em funcionamento. Diretriz 12 Implementação de novo modelo de gestão e instrumentos de relação federativa, com centralidade na garantia do acesso, gestão participativa com foco em resultados, participação social e financiamento estável Objetivo 12.1 Fortalecer os vínculos do cidadão, conselheiros de Saúde, lideranças de movimentos sociais, agentes comunitários de Saúde, agentes de combate as endemias, educadores populares com o SUS. N Meta Indicador 63 (U) X% de plano de saúde enviado ao conselho Proporção de Plano de Saúde enviado ao Conselho de Saúde de Saúde. Ampliar o percentual dos conselhos de Saúde cadastrados no Siacs. Proporção Conselhos de Saúde cadastrados no Sistema de Acompanhamento dos Conselhos de Saúde - SIACS

13 NOTAS TÉCNICAS DOS INDICADORES Indicador 1 - Cobertura populacional estimada pelas Equipes de Atenção Básica O indicador estima a proporção da população coberta pela Atenção Básica (AB). Considerando a AB enquanto ordenadora das Redes de Atenção à Saúde, o estado da Bahia optou por aumentar a sua cobertura através da implantação de equipes de saúde da família. Organizar a atenção básica por meio desta estratégia permite, além de ampliar o acesso e utilização da população a serviços de saúde, garantir longitudinalidade, integralidade, coordenação do cuidado, vinculo, responsabilização, humanização e participação social. Esses atributos são essenciais para uma Atenção Básica resolutiva, com capacidade para promover melhores resultados em indicadores de saúde, maior satisfação dos usuários, maior equidade em saúde além de menores custos para o Sistema de Saúde. Tabela 01: Cobertura Populacional Estimada pelas Equipes de Atenção Básica, 2008 a Bahia. Ano Percentual de Cobertura 54,25% 54,07% 57,01% 60,18% 61,95% Fonte: Ministério da Saúde. Meta para o estado da Bahia: 64% 1 Considerando a série histórica dos municípios do estado, o valor do último ano e as características locais para o ano de 2013 é proposto o seguinte escalonamento: Tabela 02: Proposta de Escalonamento para Pactuação Municipal ESCALONAMENTO (ano/base 2012) Pactuar (2013) Municípios com cobertura de 0 a 30% 35% Municípios com cobertura de a 30% e < 50% 55% Municípios com cobertura de 50% e < 70% 75% Municípios com cobertura de 70% e < 85% 90% Municípios com cobertura de 85% 95% Obs: nos anos 2014 e 2015 deverá ser pactuado mais 10% a cada ano. Como se trata de cobertura de Atenção Básica a contratação de um (01) médico impacta no indicador. NOTA: É importante salientar que esta é uma sugestão de pactuação buscando a ampliação dos serviços da atenção básica. Na Planilha da Serie histórica encontram-se descritas as metas propostas e quantidade de equipes necessárias para alcance da meta sugerida. 1 Meta definida de acordo com a média da variação apresentada entre os anos da Série Histórica

14 Indicador 2 - Proporção de internações por condições sensíveis à atenção básica (ICSAB) Este indicador apresenta a proporção referente ao número de internações por causas sensíveis à atenção básica em relação ao total de internações em determinado local e período. Ele auxilia na análise da capacidade de resolução da Atenção Primária ao identificar áreas claramente passíveis de melhorias, enfatizando problemas de saúde que necessitam de melhor prosseguimento e organização entre os níveis assistenciais. Um resultado elevado deste indicador pode significar a baixa resolutividade da atenção básica. Tabela 03: Proporção de internações por condições sensíveis à atenção básica. Bahia, Ano Percentual 51,3% 49,0% 48,7% 46,3% 44,8% Fonte: Ministério da Saúde. Tabela 04: Média da variação percentual de internações por condições sensíveis à atenção básica. Bahia, Ano *Média *Variação% -4,5-0,7-4,9-3,3-3,33 *O resultado negativo da variação significa que as proporções de internações apresentam redução no período analisado. Meta 2013 para o estado da Bahia: 43,31%** ** Redução de 3,33% em relação ao resultado do ano de Considerando a série histórica dos municípios do estado e a média de variação percentual do indicador no período de 2008 a 2012, é proposto o seguinte escalonamento para orientar a pactuação dos municípios para o ano de 2013: Tabela 05: Proposta de Escalonamento para Pactuação Municipal Escalonamento (ano/base 2012) Pactuar (2013) Os municípios que apresentaram resultados Reduzir em 1,66% em relação ao resultado 22,4% 2 alcançado em 2012 Os municípios que apresentaram resultados Reduzir em 3,33% em relação ao resultado > 22,4% e 44,8% alcançado em 2012 Os municípios que apresentaram resultados Reduzir em 6,66% em relação ao resultado >44,8% com comportamento de crescimento alcançado em 2012 Os municípios que apresentaram resultados Reduzir o valor percentual da média de >44,8% com comportamento de redução variação da série histórica Nota: Calculo escalonado das metas por município disponível na Planilha da Série Histórica. Os percentuais referentes aos anos 2014 e 2015 deverão ser revisados na primeira avaliação do SISPACTO Indicador 3 Cobertura de Acompanhamento das Condicionalidades de Saúde do Programa Bolsa Família 2 O valor de 22,4% corresponde a 50% do resultado alcançado pelo estado da Bahia no ano de 2012 (44,8%).

15 Segundo o Caderno de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores 2013/2015, a primeira vigência compreende o período entre 01 de janeiro a 30 de junho e a segunda, de 01 de agosto a 31 de dezembro de cada ano, com alcance de meta Brasil maior ou igual 73%. Assim, a periodicidade da informação é semestral respeitando a vigência estabelecida no PBF e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deve respeitar o cumprimento dos prazos de envio dos dados de acompanhamento. Vale ressaltar que para efeitos de pactuação, considera-se como o resultado do ano o percentual de acompanhamento da segunda vigência. Tendo em vista a relevância desse indicador é fundamental a manutenção da meta estabelecida para todos os municípios, conforme tabela abaixo. Acompanhamento/Monitoramento NOME DO INDICADOR Cobertura de Acompanhamento das Condicionalidades de Saúde do PBF Fonte: Sistema de Gestão do PBF HISTÓRICO DE APURAÇÃO UND LINHA DE BASE (2012) % 74, ,5 75 Indicador 4 - Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde bucal Este indicador reflete a proporção estimada da população coberta pelas equipes de Saúde Bucal na Atenção Básica. Busca-se garantir o acesso da população a serviços de qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde, mediante aprimoramento da política de atenção básica, utilizando mecanismos que propiciem a ampliação do acesso à Saúde Bucal. Tabela 06: Cobertura Populacional pelas equipes saúde bucal. Bahia, 2008 a 2012 Ano Percentual Cobertura 42,35% 43,77% 45,22% 48,43% 50,3% Fonte: Ministério da Saúde. Meta para o estado da Bahia: 52% 3 Considerando a série histórica dos municípios do estado, o valor do último ano e as características locais para o ano de 2013 é proposto o seguinte escalonamento: Proposta de Escalonamento para Pactuação Municipal ESCALONAMENTO (ano/base 2012) Pactuar (2013) Municípios com cobertura de 0 a 30% 35% Municípios com cobertura de a 30% e < 50% 55% Municípios com cobertura de 50% e < 70% 75% 3 Meta definida de acordo com a média da variação apresentada entre os anos da Série Histórica

16 Municípios com cobertura de 70% e < 85% 90% Municípios com cobertura de 85% 95% Obs: nos anos 2014 e 2015 deverá ser pactuado mais 10% a cada ano Na Planilha da série histórica encontram-se descritas as metas propostas e quantidade de equipes necessárias para alcance da meta sugerida. Indicador 5 - Média da ação coletiva de escovação dental supervisionada Este indicador reflete em percentual o número médio de pessoas que participaram da ação coletiva escovação dental supervisionada. Expressa a proporção de pessoas que tiveram acesso à escovação dental com dentifrício fluoretado sob orientação/supervisão de um profissional de saúde visando a prevenção de doenças bucais, prioritariamente a cárie dental e doença periodontal.o indicador em questão apresenta como objetivo aumentar o percentual de ação coletiva de escovação dental supervisionada e reflete o acesso à orientação para prevenção de doenças bucais, mais especificamente cárie e doença periodontal. Para o Brasil, a meta para este indicador é de 3%, na Bahia a meta a ser alcançada é 2%. Isso porque nos últimos quatro anos o Estado não conseguiu alcançar o valor proposto conforme observado na série histórica abaixo. Tabela 1 Média da ação coletiva da escovação dental supervisionada, 2008 a Bahia. Ano Índice 1,30 1,44 1,73 1,40 0,87 Fonte: Ministério da Saúde. Meta para o estado da Bahia: 2% Considerando a série histórica dos municípios do estado, o valor do último ano e as características locais para o ano de 2013 é proposto o seguinte escalonamento: Proposta de Escalonamento para Pactuação Municipal ESCALONAMENTO (ano/base 2012) Pactuar (2013) Municípios com média de escovação de 0 a 0,5 1 Municípios com média de escovação de 0,51 a 0,99 2 Municípios com média de escovação de 1,0 a 1,99 2,5 Municípios com média de escovação de 2,0 a 3,0 3 Municípios com média de escovação acima de 3,1 Pactuar minimamente o valor alcançado no ano de 2012 Dessa forma, haverá estímulo de aumento do indicador, viável para os municípios baianos. Municípios que apresentaram valores muito baixos serão estimulados a atingirem minimamente o valor de 1 e os demais a aumentarem gradativamente. Indicador 6 Proporção de Exodontia em Relação aos Procedimentos Em análise, juntamente com o Grupo de Trabalho de Saúde Bucal da DAB, recomendamos que este indicador seja incluído na relação de indicadores universais para os 63 municípios conforme tabela a seguir, tendo em vista apresentarem dados muito distantes do parâmetro considerado aceitável pelo Ministério da Saúde, ou seja, da meta Brasil de 8%, bem como sua periodicidade dos dados seja anual para monitoramento e avaliação.

17 Indicador 6 Proporção de Exodontia em Relação aos Procedimentos: Indicador obrigatório para os seguintes municípios, conforme critérios: Municípios com indicador acima de 50% Proc. Clín. Município EXO 2012 Indv Indicador Abaré , Andorinha , Antônio Gonçalves , Arataca , Aratuípe , Barra do Mendes , Biritinga , Caldeirão Grande , Campo Alegre de Lourdes , Cícero Dantas , Coronel João Sá , Cotegipe , Curaçá , Dário Meira , Encruzilhada , Firmino Alves , Ibipeba , Ibirapitanga , Ibitiara , Ibititá , Ipupiara , Irajuba , Itapitanga , Jussara , Macajuba , Maiquinique , Mirangaba , Mulungu do Morro , Nova Soure , Quijingue , Ribeirão do Largo , Santa Bárbara , Santanópolis , Sento Sé , Sobradinho , Teolândia , Tucano , Wagner ,15 Fonte: TABWIN/DGC Municípios que apresentaram o indicador zerado Proc. Clín. Município EXO 2012 Indv Indicador América Dourada Antas Aurelino Leal Buritirama Candiba Gentio do Ouro Heliópolis Itacaré Itamari Jiquiriçá Jucuruçu Lajedinho Lamarão Manoel Vitorino Mansidão Morpará Novo Triunfo Pedro Alexandre Sebastião Laranjeiras Serrinha Sítio do Quinto Ubatã Urandi Valente Vereda Fonte: TABWIN/DGC Baseando-se apresentados nos dados no ano de 2012 pelos municípios em menção,

18 destacam-se as seguintes situações: Municípios que não apresentaram nenhum procedimento de Saúde Bucal; e Municípios com a proporção de 50% ou mais de exodontias em relação ao total de procedimentos odontológicos clínico-cirúrgicos. Espera-se que o monitoramento deste indicador, nestes municípios, estimule os Gestores Municipais a se implicarem com a Saúde Bucal, assim como com a qualidade de vida de seus munícipes. Acompanhamento/Monitoramento NOME DO INDICADOR Proporção de Exodontia em Relação aos Procedimentos Fonte: SIA/SUS UN D % Meta Brasil HISTÓRICO DE APURAÇÃO FINAL Meta Meta Meta Meta Ministerial Ministerial Ministerial Ministerial Meta Ministerial Obs: na pactuação do dia 15/08/2013 ficou definido que este indicador se tornará UNIVERSAL a partir de Indicador 7 Razão de procedimentos ambulatoriais de média complexidade e população residente e Indicador 8 Razão de internações clinico-cirurgicas de média complexidade e população residente A Comissão COAP com representantes do COSEMS-BA e SESAB consensuou o indicativo de aumentar como indicado pela Referência Nacional, entretanto o quantitativo ficou a ser definido pelos municípios. Indicador 9 Razão de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade e população residente, Indicador 10 Razão de internações clínico-cirurgicas de alta complexidade na população residente e Indicador 11 Proporção de serviços hospitalares com contrato de metas firmado Devem permanecer como específicos. Indicador 12 - Número de unidades de saúde com serviço de notificação de violência doméstica, sexual e outras violências implantado. Monitorar a ocorrência de violências notificadas em municípios do estado pressupõe o registro dos casos, processamento dos dados coletados, produção e análise de informações para subsidiar a tomada de decisão. O Ministério da Saúde (MS) vem desenvolvendo, conjuntamente com as secretarias de saúde estaduais, municipais e do Distrito Federal, ações de vigilância voltadas para prevenção, promoção da saúde e cultura de paz. Essas ações seguem as Políticas Nacionais de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências e de Promoção da Saúde. Destaca-se a Rede de Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde, que tem papel fundamental na articulação e implementação de ações intersetoriais em conjunto com a assistência social, educação, conselhos de direitos, segurança pública, dentre outros. A notificação da violência contra mulheres, crianças, adolescentes e pessoas idosas e/ou com deficiência vem se intensificando no estado, o que possibilita conhecer o perfil epidemiológico de cada município visando a implementação de ações específicas intersetoriais para a prevenção dos agravos, de acordo com a legislação. Até o ano de 2012, 203 municípios notificaram casos suspeitos ou confirmados de violência doméstica e sexual. Os municípios que apresentam maior proporção de casos de notificação da violência

19 doméstica e sexual no SINAN são Salvador (50,1%), Feira de Santana (10,1%), Vitória da Conquista (8,9%), Jequié (3,5%) e Barreiras (2,7%). Quanto aos tipos de violência notificados destacam-se a violência física (74,2%), psicológica (27,6%) e sexual (13,6%). A população do sexo feminino foi a mais acometida por eventos decorrentes de maus tratos (62,6%). A faixa etária das principais vítimas situa-se entre 10 e 19 anos de idade (53,0%), na população masculina, e entre 20 a 29 anos de idade (28,0%) na de sexo feminino. Dos casos notificados de violência sexual, 13,6% recaíram sobre as mulheres; a faixa etária entre 10 e 19 anos de idade (39,5%) foi a mais acometida entre essas. Na população masculina, a maior ocorrência foi na faixa etária entre 1 a 9 anos de idade (61,9%). Quanto ao local, para ambos os sexos, a residência foi o local mais frequente, seguido por vias públicas. No Brasil, para o indicador Ampliar o número de unidades de saúde com serviço de notificação da violência doméstica e sexual e/ou outras violências, a meta foi estimada em ampliação de 20%. O estado da Bahia propõe ampliação de 10% em cada ano, em consonância com o Plano Estadual de Saúde (PES ). O estado vem realizando investimentos nessa ação, com notificação implantada em diversos municípios independentemente do corte populacional (tabela 1). Tabela 1 - Número de Unidades de Saúde com o serviço de notificação de violência doméstica, sexual e outras violências implantado na Bahia, 2009 a Ano Número Fonte: SINAN Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Coordenação das Doenças e Agravos não Transmissíveis da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Divep Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde - Suvisa divep.dant@saude.ba.gov.br Indicador 13 - Proporção de acesso hospitalar dos óbitos por acidente Deve permanecer como específicos. Indicador 14 - Proporção de óbitos nas internações por infarto agudo do miocárdio(iam) A relevância do indicador é avaliar o acompanhamento das condições associadas ao IAM pela atenção básica, como a hipertensão arterial e a disseminação e utilização da linha de cuidado do IAM pelos serviços de saúde. O parâmetro trazido pelo MS (IDSUS) é de 10% (80% do resultado médio do indicador nos municípios de referência) ou de 15,3%, conforme média nacional (DATASUS/MS). As proporções de óbitos por IAM dos melhores serviços, de referências internacionais, estão em torno de 5 a 7 %. Na análise do indicador pela área técnica da DAE, para o mesmo ser incluído na pactuação do estado da Bahia, tecemos as seguintes considerações: a)limitações do indicador: O não acesso a assistência médica e, portanto, a falta de diagnóstico dessa doença pode resultar na nula ou pouca ocorrência de internações por IAM, acarretando sub-registros dessas internações e variações bruscas (baixas ou altas) proporções de óbitos nas internações; a inexistência de internações por IAM de residentes de municípios pouco populosos, mesmo com a soma de eventos de 3 anos, faz com que o método de ajuste traga como resultado a média desse

20 indicador para região onde está localizado o município e isso pode não representar bem a realidade local(fonte MS); b) se considerarmos o cálculo do indicador por município de residência, poderá ser necessário aplicar métodos de ajustes estatísticos, para medir o risco por município (IDSUS). Além disso, a ausência de informação em vários municípios, pode não representar a realidade, conforme disposto na tabela da DIS/SESAB (limitações/ms). Destacamos também a dificuldade de operacionalização do indicador, considerando o município se propor a pactuar a redução, o que não depende muitas vezes do próprio município, como do fortalecimento da atenção básica (Promoção da saúde/hipertensão e diabetes), pois a redução envolve também, um atendimento adequado pré-hospitalar (SAMU ou UPA) ou na unidade hospitalar fora do território (qualificação da infraestrutura), o que foge do controle desse gestor; c)se considerarmos o cálculo por município de ocorrência, destacamos novamente a dificuldade de operacionalização do indicador, no que diz respeito ao município gestor da unidade hospitalar pactuar a redução do indicador, já que para a redução do mesmo, não se configura uma atuação isolada do próprio município na atenção básica e/ou na unidade de serviço, mas há uma relação de dependência direta com investimentos dos municípios da região, seja na atenção básica e/ou na atenção pré hospitalar (SAMU/UPA). Diante do exposto, sugerimos: retirar este indicador específico, tendo em vista a dificuldade de operacionalização tanto do indicador (ajustes), quanto da pactuação a nível municipal ( base município de residência); ou Considerar manter o indicador, somente se a pactuação for a nível regional (base município de ocorrência). Indicador 15 - Proporção de óbitos, em menores de 15 an'os, nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) Na análise do indicador pela área técnica da DAE/SESAB, para o mesmo ser incluído na pactuação do estado da Bahia, tecemos as seguintes considerações: A falta de assistência local para intervenção precoce de doenças na fase etária especificada pelo indicador, pode resultar em agravamento do quadro clínico infantil e neonatal e consequentemente aumentar as proporções de óbitos nas internações em UTI; a existência de leitos de terapia Intensiva Infantil e neonatal em alguns poucos municípios que dispõe da unidade hospitalar de referência para esta demanda, faz com que o método de ajuste traga como resultado a média desse indicador para a região e pode não representar bem a realidade local dos municípios isoladamente; Destacamos também a dificuldade de operacionalização do indicador pelo município sede da unidade hospitalar que oferta os leitos de Terapia Intensiva, uma vez que considerando que este se proponha a pactuar a redução dos óbitos, dependerá ainda da pactuação do fortalecimento da atenção básica (Promoção da saúde/saúde da Criança. Materno-Infantil) dos demais municípios. Além disso, a redução envolve o atendimento adequado pré hospitalar (SAMU ou UPA) ou na unidade hospitalar quanto a qualificação da infraestrutura/ protocolos da assistência, o que foge do controle dos gestores que não possuem leitos de UTI;

21 Diante do exposto, sugerimos: 1) Retirar este indicador específico, tendo em vista a dificuldade de operacionalização tanto do indicador (ajustes), quanto da pactuação a nível municipal ( base município de residência); ou 2) Considerar manter o indicador, somente se a pactuação for a nível regional (base município de ocorrência). Indicador 16 Cobertura do serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) A Comissão COAP com representantes do COSEMS-BA e SESAB consensuou transformar em UNIVERSAL apenas para 2014 com meta de 100%. Indicador 17 - Proporção das internações de urgência e emergência reguladas A Comissão COAP com representantes do COSEMS-BA e SESAB consensuou mantê-lo com indicador específico. Indicador 18 - Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos e a população feminina na mesma faixa etária. Exames citopatológicos de mulheres na faixa etária de 25 e 64 anos: manter o fator 0,5. A orientação do INCA/MS preconiza a ampliação da razão das mulheres na faixa etária de 25 a 64 com exames citopatológicos a cada 3 anos. Cabe destacar que devido a implantação do SISCAN, alguns prestadores não enviaram os dados dos últimos meses do ano 2012 o que poderá levar a uma queda no alcance da meta deste indicador. Além disso, ainda nos deparamos com a falta da garantia do acesso, da qualificação dos profissionais e insuficiência dos insumos. Série histórica , , , ,5 Fonte: SESAB/SUVISA/DIS/SIA-SUS, sujeito a alteração. Indicador 19 - Razão de exames de mamografia realizados em mulheres de 50 a 69 anos e população da mesma faixa etária. Mamografias de mulheres entre 50 e 69 anos: aumentar do fator > = 0,25 para > = 0,37 considerando que ultrapassamos a meta nacional de 0,38. A orientação do INCA/MS preconiza ampliar a razão de exames de mamografia em mulheres de 50 a 69 anos de idade. Devido ao Programa Estadual de Mamografia Itinerante iniciado em outubro de 2011 e que se estenderá durante o ano de 2013, permitiu o alcance da meta Bahia. Desta forma, sugerimos manutenção da meta em 0,37. Série histórica , , , ,37 Fonte:SESAB/SUVISA/DIS/SIA-SUS, sujeito a alteração. Indicador 20 - Proporção de parto normal.

22 Considerando a série histórica e o resultado alcançado em 2012 sugerimos manter a meta de 60%. Apesar de observarmos uma redução nos quantitativos de partos normais, entendemos que estimular o parto normal configura-se uma importante estratégia para fortalecer e ampliar as ações voltadas a saúde materna e infantil. Devemos considerar ainda, a implantação da Rede Cegonha no estado que possibilita discussão das boas práticas evitando intervenções desnecessárias e construindo um modelo de atenção humanizado baseado em evidências cientificas. Série histórica , , , , , ,4¹ Fonte: SESAB/SUVISA/DIS/SINASC ¹Dados processados em julho de 2013, sujeito a alteração. ESCALONAMENTO PROPOSTO: Municípios menos de 40% - pactuar 45%; Municípios que alcançaram acima de 40% e 50% - pactuar 60%. Municípios acima de 60% manter ou aumentar o percentual alcançado em 2012 Obs. Todas as faixas devem aumentar em 5% ao ano em 2014 e 2015 Indicador 21 - Proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré natal. Considerando a série histórica e o resultado alcançado em 2012, sugerimos como meta alcançar 48,0. Devemos considerar a implantação da Rede Cegonha no estado que preconiza para todas as gestantes a realização de no mínimo 3 consultas/médicas, 3 consultas/enfermagem, 1 consulta/odontológica durante o pré-natal. Ressaltamos que apesar de observamos um aumento nos resultados alcançado neste indicador devemos garantir a melhoria da qualidade da assistência prestada. Série histórica , , , , , ,3 Fonte: SESAB/SUVISA/DIS/SINASC ¹Dados processados em julho de 2013, sujeito a alteração. ESCALONAMENTO PROPOSTO: Municípios que alcançaram até 30% - pactuar 30%; Municípios que alcançaram de 30% a 48% - pactuar 48%; Municípios que alcançaram acima de 48% - pactuar minimamente 48%. Obs. A partir de 2014 e 2015 todas as faixas devem aumentar 10% ao ano Indicador 22 - Número de testes de sífilis por gestante

23 Este indicador expressa a qualidade do pré-natal, uma vez que a sífilis nas gestantes pode ser diagnosticada e tratada em duas oportunidades, no 1º e no 3º trimestre. O tratamento adequado da gestante e de seus parceiros previne a transmissão vertical (TV) da sífilis. Para o cálculo do indicador, utiliza-se no denominador o número de partos hospitalares como uma aproximação (proxy) do número de gestantes. O resultado expressará a média de testes de sífilis realizados por gestantes. Existem dois testes para detecção de sífilis em gestantes, o teste rápido e o VDRL, que devem ser registrados no Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/SUS). Existe um código específico para registro de VDRL em gestantes, na tabela de procedimentos do SIA/SUS. No entanto, no período 2008 a 2013, não há registro desse procedimento na Bahia. Em relação à realização de testes rápidos para sífilis, em levantamento de dados realizado em julho de 2013, observou-se que apenas 2 (dois) municípios da Bahia registraram o procedimento no SIA-SUS (tabela 1), o que sugere o desconhecimento dos profissionais quanto à necessidade de registro do procedimento, independentemente do faturamento. Tabela 1. Número de teste rápido para sífilis em gestante por município de residência e ano/mês do processamento, Bahia, 2008 a 2013*. Município abril/2013 maio/2013 Total Santo Antônio de Jesus Senhor do Bonfim 2-2 Total Fonte: SIA-SUS *dados até julho/2013 Compete às secretarias municipais de saúde orientar os laboratórios (municipal, estadual ou contratado) quanto à importância do registro do VDRL em gestantes (Código ) no SAI/SUS ou Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS). Ressalta-se, no entanto, que a responsabilidade do registro da realização de testes rápidos em gestantes em Boletim de Produção Ambulatorial (BPA) é das equipes da Atenção Básica, por meio do código A implantação da política de assistência materno-infantil, por intermédio da Rede Cegonha, contribuirá para o aumento da realização desses exames e ampliação da cobertura de tratamento adequado das gestantes com sífilis e de seus parceiros e, consequentemente, para a redução da incidência de sífilis congênita. Na Bahia e em seus municípios, optou-se por assumir a meta de realizar, no mínimo, 2 testes de sífilis nas gestantes usuárias do SUS nos anos 2013, 2014 e Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Coordenação de Vigilância e Controle de Agravos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Divep Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde - Suvisa dstaidsba.vigilancia@gmail.com tel.: /0076/0057 Indicador 23 - Nº de óbitos maternos em determinados período e local de residência. Considerando o resultado alcançado em 2012, sugerimos manter a meta de redução 5% neste indicador, alcançado o valor de 112,1. Devemos considerar ainda que há subnotificação dos óbitos maternos e demora no fechamento desses dados e o conhecimento da real dimensão do problema. Ressaltamos que um dos principais objetivos da Rede Cegonha é a redução dos óbitos maternos, e neste sentido tem sido desenvolvidas ações voltadas para o fortalecimento, a organização e ampliação da rede de atenção a saúde materna em nosso estado. Série histórica

24 Fonte:SESAB/SUVISA/DIS/SIM *Dados processados em julho de 2013,sujeitos a alteração Indicador 24 - Taxa de mortalidade infantil Considerando que existe subnotificação dos dados do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), a curva de tendência da Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) calculada através do método direto é de queda, e que os dados de 2011 e 2012, sujeitos a retificação, mostram uma pequena elevação quando comparados, provavelmente em virtude de melhorias da informação, sugerimos que seja pactuado uma queda de 3%, com valor a ser alcançado de 16,49 já que espera-se que com as ações prevista na Rede Cegonha se mantenha a tendência de queda, principalmente às custas do componente neonatal. Série histórica , , , , , ,0* Fonte:SESAB/SUVISA/DIS/SIM/SINASC *Dados processados em 16/07/13, sujeitos a alteração. Indicador 25 Proporção de óbitos infantis e fetais investigados Este indicador mede o esforço de aprimoramento da informação sobre mortalidade infantil, levando à reclassificação de óbitos infantis notificados como fetais e à identificação de determinantes que originaram o óbito, com o objetivo de apoiar aos gestores locais quanto à adoção de medidas direcionadas a resolver o problema para evitar a ocorrência de eventos similares. No estado da Bahia, dos óbitos infantis e fetais registrados no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), em 2012, foram registrados no SIM WEB (43,6%) óbitos infantis e fetais investigados. Analisando-se o ano 2012, observa-se não haver incremento significativo das ações realizadas quando comparado a 2011, portanto, não se atingiu a meta Bahia. Tabela 1. Proporção de óbitos infantis e fetais investigados, Bahia, 2007 a Ano Proporção 8,8 21,3 26,7 40,5 43,4 43,6 Fonte: 2006 a SIM /Fichas de Investigação; 2010 a 2013-SIM WEB (julho/2013); A análise dos dados aponta que as macrorregiões extremo-sul (78,2%), norte (63,7%), nordeste (57,6%), oeste (54,7%), sudoeste (52,0%), centro-leste e sul (46,5%) conseguiram ultrapassar a meta mínima pactuada (45%). As macrorregiões leste e centro-norte foram as que obtiveram os menores percentuais 23,5% e 32%, respectivamente, das investigações cadastradas no SIM WEB, portanto, não atingiram a meta Bahia.

25 Dos 417 municípios, 411 registraram óbitos no SIM, dos quais 303 (73,7%) realizaram investigação e cadastraram no SIM WEB e, desses, 204 (67,3%) atingiram a meta Bahia estabelecida. No Brasil, para o indicador Investigar os óbitos infantis e fetais a meta estimada é de 40%. O estado da Bahia propõe, em consonância com o Plano Estadual de Saúde (PES ), a meta mínima de 45%, 47% e 50% em 2013, 2014 e 2015 respectivamente. Para os municípios, propõe-se o seguinte escalonamento: Em 2013: municípios que investigaram menos que 45%, pactuar a meta mínima de 40%; municípios que investigaram 45% ou mais, manter ou ampliar a meta. Em 2014 e 2015, os municípios deverão assumir minimamente a meta estadual. Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Coordenação de Vigilância e Controle de Agravos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Divep Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde - Suvisa veo.divep@yahoo.com.br Indicador 26 Proporção de óbitos maternos investigados O indicador permite aprimorar a causa do óbito materno e identificar fatores determinantes que a originaram. Todos os óbitos maternos devem ser investigados, além de identificar os fatores determinantes e avaliar a assistência prestada no ciclo gravídico puerperal. No ano 2012, com a ampliação do monitoramento dos óbitos de Mulheres em Idade fértil (MIF) e maternos registrados no módulo de investigação do SIM/WEB, constatou-se a necessidade de se priorizar o município Salvador e municípios/regionais com baixa cobertura de investigação e elevadas Razões de Mortalidade Materna. No ano 2013, outras regionais estão sendo priorizadas como Vitória da Conquista, Feira de Santana, Irecê, Jacobina, Santa Maria da Vitória, Ilhéus e Itabuna, nas quais vem sendo realizada capacitação para os técnicos. Na análise da série histórica do período 2007 a 2012, verifica-se que a média de óbitos investigados é 60,6%, no período; em 2011 se atingiu o melhor percentual, entretanto, a meta de 100% de investigados não foi alcançada em nenhum dos anos (tabela 1). Tabela 1 - Proporção de óbitos maternos investigados, Bahia, 2007 a Ano Proporção 67,4 63,6 45,2 53,7 68,2 65,3 Fonte: SIM WEB, 2013 Para o estado da Bahia e municípios, a meta é investigar 100% de óbitos maternos em cada ano da pactuação. Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Coordenação de Vigilância e Controle de Agravos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Divep Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde - Suvisa veo.divep@yahoo.com.br Indicador 27 Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil (MIF) investigados O indicador permite detectar casos de óbitos maternos não declarados, ou descartar, após investigação, a possibilidade dos óbitos dessas mulheres terem sido maternos, independentemente da causa declarada no

26 registro original. Permite, também, identificar fatores determinantes que originaram o óbito materno, com o objetivo de apoiar aos gestores locais na adoção de medidas direcionadas a resolver o problema que possam evitar a ocorrência de eventos similares. Nos anos 2007 a 2009, o estado não atingiu o percentual de 75% estabelecido. Em 2010, houve redução da meta para 50% e o estado a ultrapassou, ao atingir 56,6%; em 2011, houve aumento da meta para 60% e atingiu 61,1%. Em 2012, atingiu 54,7% dos óbitos investigação de MIF, cuja meta pactuada era 60% (Tabela 1). É necessário, portanto, que a Bahia realize a investigação do maior número de óbitos de MIF para detectar todos os óbitos maternos não declarados no SIM. Dos 417 municípios, 404 (96,8) notificaram óbitos de MIF ao SIM. Desses, 310 (76,7%) realizaram investigação, destes municípios que realizaram investigação 195 (63%) atingiu a meta de 60% estabelecida, o que representou um incremento de 40% em relação a Os demais municípios (94) não realizaram investigação ou realizaram-na e não alimentaram o SIM/WEB. Todas as macrorregiões de saúde atingiram a meta de 60% de investigação, exceto as leste e centro-norte. Cerca de 60% das regionais atingiram a cobertura de 60% de investigação. Dentre as 28 Regiões de Saúde, os municípios de Camaçari, Paulo Afonso, Porto Seguro e Valença realizaram 100% de investigação. Em 2012, a investigação oportuna alcançou 48,6%. Ressalta-se que, o município Salvador realizou 330 investigações, dos óbitos de MIF, (22%) do total do estado. Tabela 1 - Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil (MIF) investigados, Bahia, 2007 a Ano Proporção 36,0 32,0 44,5 56,6 61,1 54,7 Fonte: SIM WEB No Brasil, o indicador Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil (MIF) investigados, a meta proposta é de 70%. O estado da Bahia propõe, em consonância com o Plano Estadual de Saúde (PES ), a meta mínima de 65%, 70% e 80%, respectivamente, em 2013, 2014 e Para os municípios propõe-se o seguinte escalonamento: Para o ano de 2013: municípios que investigaram menos da meta nacional em 2012 ( 70%), pactuar a meta mínima estadual em 2013 (65%); municípios que investigaram 70% ou mais, manter ou aumentar a meta. Para os anos de 2104 e 2015, todos os municípios deverão assumir a meta igual ou maior que a estadual. Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Coordenação de Vigilância e Controle de Agravos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Divep Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde - Suvisa veo.divep@yahoo.com.br Indicador 28 Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade Múltiplos fatores estão relacionados à dificuldade de controle da sífilis congênita (SC), das quais as mais relevantes são a cobertura insatisfatória da estratégia de Saúde da Família (ESF), incipiente implantação do Teste Rápido (TR) nas unidades da atenção básica, baixa qualidade e início tardio do pré-natal, dificuldades para o uso da antibioticoterapia (penicilina) na atenção básica e tratamento dos parceiros. A sífilis congênita é doença de notificação compulsória, desde 1986, cuja notificação de 100% dos casos de sífilis congênita no Sinan é obrigatória; no entanto, persiste a subnotificação. Ressalta-se que 50% dos

27 municípios da Bahia estão silenciosos, ou seja, não registraram no Sinan casos de SC em menores de 1 ano no período 2007 a No Brasil, foi estabelecida a meta de redução da incidência de SC, tendo como parâmetro < 0,5 caso por nascidos vivos. Para o estado da Bahia, a meta proposta é a redução de 50% (1,5 casos por nascidos vivos). Para os municípios propõem-se metas diferenciadas: Em 2013: municípios silenciosos: notificar 100% dos casos de SC no Sinan, com base no número de casos esperados por ano (planilha 2 da série histórica). Os demais municípios: reduzir 50% dos casos notificados no ano anterior. Em 2014 e 2015: Reduzir 50% dos casos encontrados em Para os municípios silenciosos, sugere-se a realização de ações como o monitorar a realização do VDRL em parturientes e recém-nascidos nas maternidades; realizar o curso de atualização em vigilância epidemiológica da SC para profissionais das maternidades; realizar a busca ativa de casos nos prontuários das maternidades, com base nos critérios de definição de caso de SC e buscar casos em outros sistemas de informação, como o SIH/SUS. Tabela 1 - Número de casos de sífilis congênita em menores de um ano de idade, Bahia, 2007 a Ano Casos de sífilis congênita Taxa de incidência 1,1 1,0 1,5 1,9 2,6 3,1 Fonte: Sinan Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Coordenação de Vigilância e Controle de Agravos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Divep Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde - Suvisa dstaidsba.vigilancia@gmail.com tel.: /0076/0057 Indicador 29 Cobertura de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) O CAPS é uma estratégia de saúde na atenção especializada da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), no âmbito do SUS. É constituído por equipe multiprofissional que atua sob a ótica interdisciplinar e realiza atendimento às pessoas com transtornos mentais graves e persistentes e às pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em sua área territorial, em regime de tratamento intensivo, semi-intensivo, e não-intensivo. O trabalho no CAPS é realizado prioritariamente em espaços coletivos (grupos, assembleias de usuários, reunião diária de equipe), de forma articulada com os outros pontos de atenção da rede de saúde e das demais redes. O cuidado é desenvolvido através de Projeto Terapêutico Individual, envolvendo em sua construção a equipe, o usuário e sua família, portanto deve ter uma abordagem integral do cuidado. Este indicador, dentre outras ações, permite monitorar a ampliação do acesso e a qualificação/diversificação do tratamento nos CAPS. Deverá ser pactuado pelos municípios com população igual ou superior a habitantes e ter periodicidade anual dos dados para monitoramento e avaliação.

28 Tendo em vista o número de municípios com uma população abaixo de habitantes, ou seja, 180, correspondendo a 43,16% dos municípios do estado (IBGE 2007), recomendamos a sua manutenção no rol de indicadores por meio de método de cálculo por Regiões de Saúde, bem como por aqueles municípios cuja população é acima de habitantes, por considerar grandes centros de atenção e cuidado. Dada a sua relevância é fundamental a sua obrigatoriedade com meta estimada em 0,94%, conforme meta Bahia/2013. Vale ressaltar os seguintes aspectos quanto a implantação/implementação da RAPS: Municípios com população menor que habitantes não têm indicação para implantação de CAPS; Municípios com população menor que habitantes deverão ter sua população assistida em CAPS Regional, implantado em município a ser indicado a partir da Região de Saúde; Municípios com população igual ou acima de habitantes deverão garantir a integralidade da assistência, a partir da implantação de no mínimo as seguintes modalidades de CAPS: CAPS II, CAPS ad e CAPS i; Apesar do Estado da Bahia apresentar o percentual de Cobertura de CAPS de 0,94, a maioria dos municípios está com valores abaixo da meta nacional, tendo em vista o grande número de municípios com população abaixo de habitantes, bem como o número de municípios com população acima de habitantes sem CAPS habilitado. Municípios com a Cobertura de CAPS acima da meta nacional deverão manter a habilitação de seus serviços, observando a necessidade de implantação de outras modalidades. Acompanhamento/Monitoramento NOME DO INDICADOR UND META BRASIL LINHA DE BASE (2013) HISTÓRICO DE APURAÇÃO FINAL Cobertura de CAPS % 0,77 0,94 0,94 0,94 0,94 0,94 Fonte: CNES e População (IBGE) Nota: Este indicador deverá ser assumido como Universal para municípios com população acima de habitantes Indicador 30a Para município/região com menos de 100 mil habitantes: Número de óbitos prematuros (<70 anos) pelo conjunto das quatro principais doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas; e Indicador 30b - Para município/região com 100 mil ou mais habitantes, estados e DF: Taxa de mortalidade prematura (<70 anos) pelo conjunto das quatro principais doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas)

29 Este indicador reflete a mortalidade pelo conjunto das quatro principais doenças crônicas não transmissíveis, responsáveis por 72% das mortes no Brasil, em 2007; essas têm em comum quatro principais fatores de risco (inatividade física, alimentação não saudável, tabagismo e uso nocivo do álcool). Estudos mostram que políticas públicas voltadas para a prevenção de DCNT e promoção da saúde impactam positivamente este cenário, assim, o monitoramento deste indicador poderá subsidiar a implementação dessas políticas. Na Bahia, apesar do número de óbitos ter aumentado no período 2007 a 2010, a taxa de mortalidade prematura apresentou tendência decrescente. Em 2011, a taxa foi superior ao ano anterior e, para 2012, os dados preliminares apontam um decréscimo no número de óbitos prematuros de 4,2% e, de 4,8% na taxa de mortalidade prematuros em relação ao ano anterior. Nas regiões de saúde, a taxa apresentou pouca flutuação, com tendência decrescente nas regiões de Ibotirama, Ribeira do Pombal, Jacobina e Serrinha. Vale ressaltar que os resultados preliminares de 2012 para as regiões de Brumado, Irecê, Itaberaba, Juazeiro, Paulo Afonso, Porto Seguro e Santa Maria da Vitória são superiores aos de Tabela 1. Número de óbitos prematuros e taxa de mortalidade prematura (< 70 anos), Bahia, 2007 a Ano Óbitos prematuros Taxa de mortalidade prematura 272,0 264,4 263,9 263,5 271,0 257,9 Fonte: SESAB/SUVISA/DIS-SIM 1 Taxa por habitantes e calculada para os municípios com e mais habitantes 2 DCNT - Doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas. 3 Dados processados em julho de 2013, sujeitos a alteração. Para o estado da Bahia, propõe-se a redução de 2% ao ano, conforme o parâmetro nacional. Para os municípios, recomenda-se a redução de acordo com a série histórica, tendo como referência a redução de 2% ao ano. Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Coordenação das Doenças e Agravos não Transmissíveis da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Divep Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde - Suvisa divep.dant@saude.ba.gov.br Indicador 31 - Percentual de crianças indígenas < 7 anos de idade com esquema vacinal completo Só será pactuado nas Regiões com COAP Indicador 32 - Proporção de óbitos infantis e fetais indígenas investigados Só será pactuado nas Regiões com COAP Indicador 33 - Proporção de óbitos maternos em mulheres indígenas investigados Só será pactuado nas Regiões com COAP Indicador 34 - Proporção de óbitos de mulheres indígenas em idade fértil (MIF) investigados. Só será pactuado nas Regiões com COAP Indicador 35 - Proporção de vacinas do Calendário Básico de Vacinação da Criança com coberturas vacinais alcançadas

30 Para estados, esse indicador permite avaliar a homogeneidade de coberturas vacinais, calculando-se o percentual de municípios que alcançam as metas estabelecidas para cada vacina. Para municípios, entendese por cobertura vacinal adequada 75% das vacinas do calendário básico de vacinação da criança com cobertura vacinal alcançada, de acordo com o preconizado. Analisando-se os resultados do estado, observa-se que na série histórica houve variação do denominador, decorrente da ampliação de imunobiológicos, nos últimos dois anos da série (Tabela 1). A atualização do banco de dados da população Sinasc no API, ocorrida em 2008 e 2009, quando se verificou diminuição da meta populacional na maioria dos municípios, pode ter gerado melhores resultados nesses anos. O ano 2012 apresentou resultados insatisfatórios, que podem ter relação com a implantação do SI-PNI nos municípios, pois nesse período, os municípios estariam com ambos os sistemas operantes (SI-PNI e API). A falta de envio oportuno dos dados dos sistemas (API e SI-PNI) reflete negativamente na análise comparativa do estado, por interferir diretamente nos resultados, limitando suas conclusões e encaminhamentos. Tabela 1. Proporção de vacinas do Calendário Básico de Vacinação da Criança com cobertura vacinal adequada, Bahia, 2008 a Ano Proporção 46,52% 58,75% 36,45% 31,41% 29,74% Nº de imunobiológico Fonte: SI-PNI; Divep-CEI, julho A análise dos resultados, por municípios, indica grande diferença entre os valores, com variação entre 0 e 100% na homogeneidade de cobertura entre vacinas. Esse achado também é verificado quando se analisam as coberturas vacinais de cada imunobiológico, por município, com diferenças extremas, entre < 50% até 579%, principalmente relacionada à vacina BCG. No entanto, observa-se que esse fenômeno acontece porque as doses são registradas para o município que aplica o imuno e não por município de residência, o que leva à manutenção da heterogeneidade das coberturas vacinais quando estratificadas por municípios. A Bahia, em consonância com o parâmetro nacional, propõe a meta de pelo menos 70% dos municípios com coberturas vacinais (CV) adequadas do Calendário Básico de Vacinação da Criança. Para os municípios, propõe-se a pactuação de 75% ao ano, das vacinas do calendário básico de vacinação da criança com cobertura vacinal alcançada. Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Coordenação Estadual de Imunizações da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Divep Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde - Suvisa sesab.imune@saude.ba.gov.br Indicador 36 - Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera. Alcançar melhores índices de cura da tuberculose na Bahia tem sido um desafio a vencer a cada ano. Apesar de ter havido decréscimo da incidência no estado, a série histórica do percentual de cura é preocupante por apresentar uma tendência declinante (Tabela 1), enquanto as transferências e óbitos se mostram crescentes. Tabela 1 - Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera, Bahia, 2007 a Ano * Proporção 75,2 75,0 72,0 69,4 70,23 49,4 Fonte: Divep/Suvisa/Sesab SINAN, atualizado em * dados preliminares.

31 Fatores que contribuem diretamente para esse panorama: Casos de TB entre pessoas de difícil adesão ao tratamento, como os usuários de álcool/drogas ilícitas; Pouco investimento na Atenção Básica, com reflexo na baixa cobertura da estratégia Saúde da Família, a dificultar a expansão do Tratamento Diretamente Observado (TDO) e busca de faltosos; Diagnóstico tardio com maior comprometimento pulmonar; Retardo na alimentação do sistema de informação, mantendo-se elevado o índice de casos sem encerramento; Elevado número de transferências, com rede de referência e contrarreferência desarticulada, propiciando o aumento de abandono do tratamento; Necessidade de reforço no acolhimento e orientação dos pacientes quanto aos riscos de resistência ao abandonar o tratamento; Descontinuidade das ações desenvolvidas devido à rotatividade dos profissionais das equipes de Atenção Básica demandando novas capacitações e reestruturação dos programas municipais; Falta de uma política que contemple as questões sociais que impeçam o adoecimento dos que são mais vulneráveis à TB (inclusão dos pacientes em programas de benefícios sociais, por exemplo); Dificuldades no gerenciamento e distribuição dos tuberculostáticos nos níveis local e central, em A Bahia pactuará, em 2013, a meta de 75% dos casos de tuberculose bacilífera curados, considerando o escalonamento proposto pelo Ministério da Saúde e a linha de base de dois anos anteriores (em 2013, considerar 2011). Para os anos 2014 e 2015, a meta será pactuada de acordo com o mesmo escalonamento e os valores de cura de dois anos anteriores. Metas propostas para os municípios: Quando a linha de base for menor que 75%, o parâmetro de referência passa a ser, pelo menos, 75% dos casos de tuberculose bacilífera curados. Quando a linha de base for de 75% a 84%, o parâmetro passa a ser, pelo menos, 85% dos casos de tuberculose bacilífera curados. Quando a linha de base for maior que 85%, manter ou ampliar o percentual dos casos de tuberculose bacilífera curados. Nota: Estabelecido pela Comissão COAP um grupo de trabalho nucleado pela Coordenação de Projetos Especiais (COPE/SESAB) composto por representantes do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS-BA) e representantes da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB) com membros da Superintendência de Vigilância em Saúde, Superintendência Assistência Farmacêutica, Ciência e Tecnologia em Saúde e Superintendência de Ação Integral à Saúde para aprimoramento dos fluxos e definição das responsabilidades no que diz respeito a logística de distribuição de medicamentos, assim como o diagnóstico e tratamento dos portadores de Tuberculose na Atenção Básica. Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Coordenação de Vigilância e Controle de Agravos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Divep Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde - Suvisa pctbahia@gmail.com Indicador 37 - Proporção de exame anti-hiv realizados entre os casos novos de tuberculose. Este indicador reflete o quantitativo de casos de tuberculose (TB) que foram testados para HIV. Devido ao fato de a tuberculose ser a primeira causa de óbito em pacientes portadores de aids, a vigilância quanto à ocorrência simultânea de tuberculose e infecção pelo HIV constitui-se uma das prioridades do Programa Nacional de Controle da Tuberculose MS, considerando-se os benefícios decorrentes do diagnóstico precoce e da instituição imediata do tratamento antirretroviral. Na Bahia, as macrorregiões que apresentaram índices de positividade mais elevados são leste (17,2%), extremo-sul (12%) e norte (11,3%), enquanto que a coinfecção se destaca nessas macrorregiões em diferente ordem, extremo-sul (6,74%); leste (6,6%); norte (5,9%).

32 No Brasil, a meta garantir a realização de exames anti-hiv nos casos novos de tuberculose tem como parâmetro 100% dos casos de tuberculose. O estado da Bahia ainda mostra-se incipiente no desempenho do indicador, pois, em 2012, apenas 40,8% dos casos de tuberculose foram identificados (tabela 1). Tabela 1. Proporção de casos novos de tuberculose com exame anti-hiv realizado, Bahia, Ano Proporção 19,7 21,2 25,7 37,4 43,7 40,8 Fonte: DIVEP/SUVISA De acordo com o escalonamento proposto pelo Ministério da Saúde, tomando-se como referência a linha de base de ano anterior (em 2013, considerar 2012), a Bahia pactuará, em 2013, a meta de 70% de exame anti- HIV realizados entre os casos novos de tuberculose. Para os anos 2014 e 2015, a meta será pactuada de acordo com o mesmo escalonamento e valores do ano anterior. Também para os municípios recomenda-se que: Quando a linha de base for menor que 70%, o parâmetro de referência passa a ser, pelo menos, 70% dos casos de tuberculose testados para HIV. Quando a linha de base for de 71% a 84%, o parâmetro passa a ser, pelo menos, 85% dos casos de tuberculose testados para HIV. Quando a linha de base for maior que 85%, manter ou ampliar o percentual dos casos de tuberculose testados para HIV. Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Coordenação de Vigilância e Controle de Agravos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Divep Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde - Suvisa pctbahia@gmail.com Indicador 38 - Proporção de registro de óbitos com causa básica definida. Este indicador mostra a participação proporcional dos óbitos com causa definida no total de óbitos não fetais notificados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Apresenta o seguinte método de cálculo: Método Cálculo de Total de óbitos não fetais com causa básica definida Total de óbitos não fetais X 100 Os valores elevados deste percentual indicam um registro mais adequado das causas básicas de óbito por parte dos profissionais responsáveis pela assistência médica aos pacientes, acesso aos serviços de saúde e aos meios de diagnóstico, além de refletir os resultados da atividade de investigação de óbitos por causas mal definidas, dentre outros. Neste sentido, como margem de segurança para a garantia da qualidade da distribuição da mortalidade por causas, este indicador deve corresponder a um valor mínimo de 90%, conforme recomendação do Ministério da Saúde. No Estado da Bahia, as mortes por causas definidas vêm apresentando tendência crescente desde 2006 (tabela abaixo), resultado de ações de vigilância e informação, tais como: Treinamento de médicos no registro de causas, na Declaração de Óbito; Busca ativa dos óbitos classificados no grupo de causa mal definida (cap. XVIII) através da investigação de óbitos mal definidos, para alteração de causa básica de morte.

33 Formação de novos codificadores de causa de óbito CID10ª regionais e municipais descentralização do processamento do Sistema de Informação sobre Mortalidade SIM. visando a Proporção de óbitos por causa básica definida e variação percentual. Bahia, Ano Causa Definida , , , , , , (1) 86, (1) 84,6 Variação % 2000/ ,2 Fonte: Sesab/Suvisa/DIS-SIM (1) Dados preliminares, elaborados em Observa-se um aumento de 13,2% de óbitos com causa definida, sendo que o percentual médio para esta proporção foi de 84,5%, neste período. Porém, estes valores são bastante heterogêneos quando se observa os 417 municípios da Bahia, com percentuais médios variando de 98,0% a 47,5%. A meta de pactuação estabelecida para este indicador para o Estado foi de um aumento 5,0% para 2014, para o alcance de 90% de causa definidas de mortalidade. Para os municípios deve-se observar o porte populacional e volume de óbitos estimado para o ano, tendo sempre como referência a recomendação do Ministério da Saúde de 90% ou mais de óbitos não fetal, com causa básica definida em residentes. O quadro abaixo orienta sobre a meta mínima a ser pactuada, de acordo o valor médio da proporção de registro de óbitos com causa básica definida para 2013 e o porte populacional do município. Quadro1. Valor alcançado da proporção de óbitos com causa básica definida em 2013 e a meta mínima recomendada por porte populacional do município. Valor alcançado da proporção de óbitos com causa básica definida em 2012 Meta mínima recomendada Municípios < hab Municípios > hab 100% Manter Manter % Manter e/ou elevar Manter e/ou elevar % Elevar para 90% e mais Elevar para 90% e mais % Elevar para 85% e mais Elevar para 80% e mais < 70 % Elevar para 80% e mais Elevar para 70% e mais Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Diretoria de Informação em Saúde DIS Coordenação de Análise de Situação de Saúde Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde SUVISA Telefone: Indicador 39 - Proporção de casos de doenças de notificação compulsória imediata (DNCI) encerradas em até 60 dias após notificação

34 O resultado da investigação concluída oportunamente fornece o conhecimento de casos confirmados e descartados e, por conseguinte, permite orientar a aplicação e avaliação das medidas de controle em tempo oportuno. A série histórica apresenta a média de 65,10%, no período 2007 a 2012, na qual o menor valor observado foi 61,28%, em 2008, e o maior foi 70,58%, em 2010 (tabela 1). Tabela 1. Proporção de Doenças de Notificação Compulsória Imediata (DCNI) encerradas oportunamente 1, Bahia, 2007 a 2013*. Ano Proporção 62,60 61,28 68,14 70,58 62,90 65,14 1 Foram elencadas as 14 doenças com maior magnitude e/ou relevância do grupo de notificação imediata, como botulismo, cólera, coqueluche, dengue (somente os casos que evoluíram com complicações, síndrome do choque ou febre hemorrágica), difteria, febre amarela, febre maculosa, hantavirose, leptospirose, meningite, paralisia flácida aguda, raiva, rubéola ou sarampo). Uma das hipóteses para justificar o bom desempenho de 2010 foi a realização do Curso Básico de Vigilância Epidemiológica (CBVE) em No ano de 2012, 58,1% das Diretorias Regionais de Saúde (Dires) apresentaram proporção de encerramento oportuno igual ou maior que 70%. A maior proporção observada foi na região de Juazeiro, com encerramento oportuno de 87,22%. A região de Santo Antônio de Jesus apresentou a menor proporção da série, com 44,2%. O monitoramento do Sinan é uma ação que fortalece o Sistema Nacional de Vigilância em Saúde, por manter atualizada a base de dados nas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e subsidiar os gestores para tomada de decisão de forma oportuna. O encerramento da investigação dos casos notificados como suspeitos deverá ser efetuado conforme normativas vigentes. O monitoramento do Sinan mede a regularidade do envio dos dados das doenças de notificação compulsória, por meio do Sisnet, para o Ministério da Saúde, de acordo com o fluxo e os prazos definidos em normas operacionais do Sinan. No Brasil, estabeleceu-se a meta 80% das doenças de notificação compulsória imediata encerradas em até 60 dias após notificação. Para o estado da Bahia, em 2013 e 2014, a meta proposta é 70%; em 2015, a meta será 80%, em consonância com o PES ( ). Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Coordenação de Planejamento, Avaliação e Monitoramento da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Divep Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde - Suvisa divep.coplam@saude.ba.gov.br Indicador 40 - Proporção de municípios com casos de doenças ou agravos relacionados ao trabalho* notificados Este indicador, proposto pelo MS, não se aplica para municípios e DF. No âmbito municipal e no DF, deve ser considerada a notificação dos casos. O parâmetro do MS, que era da existência de pelo menos um caso de doença ou agravo relacionado ao trabalho notificado, foi alterado para pelo menos 12 casos notificados/ano em Para a proposição de metas para as regiões de saúde, primeiro arbitrou-se parâmetros diferenciados para dois grupos de municípios, considerando-se o comportamento dos municípios frente à série histórica; depois definiu-se o parâmetro a ser aplicado para o conjunto da região de saúde. Para os municípios, portanto, há parâmetros diferenciados, a saber: Municípios que não notificaram NENHUM caso de agravo relacionado ao trabalho entre os anos de 2010 a 2012, propõe-se que apresentem, em 2013 e 2014, pelo menos 12 notificações ao ano. A partir de 2015 sugere-se que a meta para estes municípios seja de incremento anual de 100% no número de notificações em relação ao ano anterior. Municípios que tiveram casos notificados e ou que apresentaram incremento positivo nos anos anteriores, propõe-se que apresentem, em 2013 e 2014, uma meta de incremento de 50% até 2014,

35 tomando como referência o número de notificações em Em 2015, sugere-se uma meta de 10% de incremento em relação ao apresentado em Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Diretoria de Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador - DIVAST/SUVISA/SESAB Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde SUVISA sesab.divast@saude.ba.gov.br ESTE INDICADOR É ESPECÍFICO DO ESTADO DA BAHIA Indicador 68 Proporção de municípios desenvolvendo ações de Saúde do Trabalhador (ST). Trata-se de um indicador de processo, uma vez que se refere ao processo de descentralização das ações de ST. Neste caso, a imagem objetivo foi de que, conforme proposto no Plano Estratégico de Saúde do Trabalhador (PLANEST- 2010) para a Política Estadual de ST, seja possível, até 2015, avançar na ampliação, fortalecimento e consolidação da RENAST-BA. A consolidação desta rede deverá ser traduzida pela incorporação de ações de ST pelas diversas instâncias da rede (atenção básica, especializada, hospitalar, vigilância em saúde) em todos os municípios, para além da ampliação dos municípios sede de CEREST. O desenvolvimento de ações de ST no município já é monitorado pela DIVAST desde 2012, sendo do conhecimento da área técnica da DIRES e das SMS com sede de CEREST. As seguintes ações de ST compõe o referido indicador: Elaborar o diagnóstico de situação de saúde do trabalhador e as ações de ST e registrar no Plano Municipal de Saúde (PMS). Notificar óbitos por acidentes de trabalho e demais Acidentes, Doenças e Agravos Relacionados ao Trabalho ADRT no SINAN e SIM. Registrar agravos e doenças relacionados ao trabalho no SINAN. Realizar a vigilância de ambientes e processos de trabalho em graus crescentes de complexidade. Registrar nos Sistemas de Informação Ambulatorial (SIA-SUS) e Hospitalar (SIH-SUS) os atendimentos em Saúde do Trabalhador realizados na rede básica, pré-hospitalar e hospitalar. Realizar ações de ST nas Inspeções Sanitárias realizadas em estabelecimentos que a VISA atua (ação integrada de VISA em ambientes de trabalho realizada pela equipe de VISAU). Capacitar equipes mediante cursos de especialização e atualização em ST oferecidos pela DIVAST, DIRES e SMS. Constituir Comissão Intersetorial em Saúde do Trabalhador (CIST) ligadas ao Conselho Municipal de Saúde (CMS). Será considerado como município desenvolvendo ações de saúde do trabalhador (ST) aquele que realizar pelo menos 03 tipos de ação. Ano Meta Estadual Municípios desenvolvendo ações de Saúde do Trabalhador (ST) Porcentagem Quantidade 2012* 19% 80 municípios % 130 municípios % 130 municípios

36 % 150 municípios *Linha de Base Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Diretoria de Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador - DIVAST/SUVISA/SESAB Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde SUVISA sesab.divast@saude.ba.gov.br Indicador 41 - Percentual de municípios que executam as ações de vigilância sanitária considerada necessária a todos os municípios. O indicador proposto consiste em ações mínimas e necessárias de Vigilância Sanitária possíveis de serem executadas por todos os municípios. As ações consideradas necessárias correspondem a 7 dos 43 procedimentos de VISA alimentados no Sistema de Informação Ambulatorial do SUS (SIA-SUS): Cadastro de Estabelecimentos Sujeitos à Vigilância Sanitária Instauração de Processo Administrativo Sanitário Inspeção dos Estabelecimentos Sujeitos à Vigilância Sanitária Atividade Educativa para a População Atividade Educativa para o Setor Regulado Recebimento de Denúncias/Reclamações Atendimento a Denúncias/Reclamações A Meta Estadual depende diretamente da execução das ações pelos municípios. Nesse sentido, o Sistema Estadual de Vigilância Sanitária pactuará a meta sugerida pelo nível federal e como fomento assumirá a responsabilidade de capacitar às equipes de VISA municipais, através da realização do Curso de Aperfeiçoamento em Vigilância Sanitária e Saúde Ambiental e Curso em Processo Administrativo Sanitário e execução de ações conjuntas. Meta Regional e Estadual: 100% dos municípios executando todas as ações de Vigilancia Sanitária, consideradas necessárias Meta Municipal: manter 2013 e ampliar em 2014 e Salientamos que os procedimentos de Vigilância Sanitária devem ser alimentados mensalmente no Sistema Nacional de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA-SUS). Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental sesab.divisa@saude.ba.gov.br (71) Núcleo de Instrução Processual NIP divisa.nip@saude.ba.gov.br (71) Coordenação de Vigilância Sanitária COVISAN divisa.covisan@saude.ba.gov.br (71) Coordenação de Suporte Estratégico CSE divisa.cse@saude.ba.gov.br (71) Núcleo de Avaliação e Acompanhamento NAA divisa.naa@saude.ba.gov.br (71) Indicador 42 - Número de casos novos de AIDS em menores de 5 anos

37 Este indicador representa uma aproximação (proxy) da transmissão vertical do HIV. Pode-se afirmar que a persistência dos casos de aids por transmissão vertical está relacionada ao aumento da epidemia entre mulheres. Por outro lado, pode indicar falha do sistema de serviços de saúde (captação precoce de gestantes para início oportuno da assistência pré-natal; acesso a exames; organização da rede de serviços etc.). Na Bahia, observa-se redução do número de casos e taxa incidência de aids em menores de 5 anos de idade, no período 2000 a Em 2011 e 2012, com base em dados do Sinan, as taxas de incidência foram inferiores a 1/ habitantes (0,7 e 0,6/ respectivamente). O número de casos variou entre 20, em 2007, e 7, em 2012 (tabela 1). Tabela 1 - Número de casos novos de aids em menores de 5 anos, Bahia, 2007 a 2012*. Ano Casos novos de aids Fonte: SINAN * Dados preliminares O número de casos registrados no estado da Bahia, no entanto, pode significar subnotificação e/ou diagnóstico tardio da doença. Com isso, a situação dos casos em cada município deve ser analisada, a fim de se implementarem medidas que visem o diagnóstico precoce da infecção pelo HIV, a ampliação do acesso a serviço especializado e o seguimento da criança exposta ao HIV. O esforço da vigilância epidemiológica deve ser no sentido de zerar o número de casos de aids em crianças menores de 5 anos. Em relação ao método de cálculo, a despeito da recomendação do Ministério da Saúde de utilizar no numerador dados dos demais sistemas de informação do Departamento de DST, aids e Hepatites Virais (Siscel - Sistema de Controle de Exames Laboratoriais e Siclom - Sistema de Controle Logístico de Medicamentos), na página institucional (www2.aids.gov.br/final/dados/dados_aids.asp) estão disponíveis apenas dados até 2012, o que torna inviável utilizar a base de dados relacionada para fins de monitoramento no ano Portanto, recomendamos como fonte de dados exclusiva o Sinan. Recomendamos que a tabulação de dados para o monitoramento no nível local e regional seja feita pelo Portal da Suvisa ( a fim de captar casos diagnosticados em outros municípios/regionais. Esses dados devem ser tabulados por município/regional de residência. O estado da Bahia, em consonância com o nível nacional, pactuará a redução em 10% a cada ano do número de casos novos de aids em menores de 5 anos. Para os municípios propõe-se a redução do número de casos, levando-se em consideração a série histórica. Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Coordenação de Vigilância e Controle de Agravos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Divep Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde - Suvisa dstaidsba.vigilancia@gmail.com Tel.: /0076/0057 Indicador 43 - Proporção de pacientes HIV+ com 1º CD4 inferior a 200cel/mm 3 Deve permanecer como específicos. Indicador 44 - Número de testes sorológicos anti-hcv realizados Deve permanecer como específicos. Indicador 45 - Proporção de cura de casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes

38 O indicador avalia a efetividade do serviço e possibilita a inferência sobre a qualidade do atendimento e acompanhamento dos casos e a disponibilidade de poliquimioterapia - PQT/OMS. A cura refletirá na redução dos focos de contágio da doença e contribuirá para prevenir incapacidades físicas. O retardo na atualização e transferência dos dados de altas pelos municípios/regionais de saúde implica em limitação para análise desse indicador, uma vez que a alta acaba por não acontecer em tempo oportuno. Nos últimos anos, orientações do Ministério da Saúde a respeito de datas diferentes para fechamento da base de dados anual provocaram modificações na estrutura da série histórica, produzindo dados conflitantes nas páginas oficiais do Ministério da Saúde, e mesmo dentro do próprio estado. É importante destacar que para a Organização Mundial de Saúde (OMS) os parâmetros são classificados em: Bom 90%; Regular 89,9 a 75%; Precário < 75%. Observa-se, na Tabela 1, que o Estado não atingiu na série histórica apresentada as metas pactuadas, no entanto, a partir de 2010, a situação do indicador passou a ser classificada como regular. Tabela 1. Proporção de cura de casos novos de Hanseníase diagnosticados nos anos das coortes, Brasil e Bahia 2008 a Ano % Pactuado - 85,2 84,0 85,0 85,0 % Resultado 70,2 70,8 76,6 75,9 80,0 Fonte: Dados do Br: site do MS. Dados da Bahia - Sinannet GT-Hanseníase/Coagravos/Divep/Sesab: Dados 2008 Sinannet com DBF de Dados 2009 Sinannet com DBF de Dados 2010 Sinannet com DBF de Dados 2011 Sinannet com DBF de Dados 2012 Sinannet com DBF de Na Bahia, o estado pactuará, em 2013, a meta de 85% da proporção de cura de casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes, em consonância com o PES Nos anos 2014 e 2015, a meta pactuada será de 90%. Considerando a linha de base de dois anos anteriores (em 2013, considerar 2011), para os municípios propõe-se para os anos 2013, 2014 e 2015: Quando a proporção de cura estiver entre 0% e 74,9%, o parâmetro de referência passa a ser, no mínimo, 82,5%, em 2013; Quando a proporção de cura estiver entre 75,0% e 89,9%, o parâmetro de referência passa a ser, no mínimo, 90%, em 2013; Quando a proporção de cura estiver em 90% ou mais, o parâmetro de referência passa a ser manter ou aumentar a proporção de cura em Nota: Estabelecido pela Comissão COAP um grupo de trabalho nucleado pela Coordenação de Projetos Especiais (COPE/SESAB) composto por representantes do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS-BA) e representantes da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB) com membros da Superintendência de Vigilância em Saúde, Superintendência Assistência Farmacêutica, Ciência e Tecnologia em Saúde e Superintendência de Ação Integral à Saúde para aprimoramento dos fluxos e definição das responsabilidades no que diz respeito a logística de distribuição de medicamentos, assim como o diagnóstico e tratamento dos portadores de Hanseníase na Atenção Básica. Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Coordenação de Vigilância e Controle de Agravos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Divep Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde - Suvisa divep.hanseniase@saude.ba.gov.br Indicador 46 - Proporção de contatos intradomiciliares de casos novos de hanseníase examinados

39 O indicador avalia a capacidade dos serviços para realizar a vigilância de contatos intradomiciliares de casos novos de hanseníase para detecção de novos casos e de focos da doença. Em supervisões/assessorias, realizadas em 2012, identificou-se que muitas vezes os serviços avaliam os contatos no decorrer do tratamento do doente, mas não atualizam/repassam essa informação para a vigilância epidemiológica municipal, denotando falha na rotina mensal da vigilância por essa informação fazer parte do Boletim de Acompanhamento da Hanseníase do SinanNet. O exame físico dermatoneurológico dos contatos intradomiciliares é fator primordial na quebra da cadeia de transmissão da doença. Vale destacar que, para a Organização Mundial de Saúde (OMS), os parâmetros são classificados como Bom: 75%; Regular: 50 a 74,9%; Precário:< 50%. No SinanNet, as informações apresentam resultados muito abaixo do ideal para o estado da Bahia, considerando-se precário esse indicador na séria histórica apresentada (tabela 1). Tabela 1 - Proporção de contatos intradomiciliares de casos novos de hanseníase examinados entre os contatos registrados, 2008 a Bahia (Série Histórica). Ano % Pactuado - 50,0 54,0 60,0 60,0 % Resultado 35,3 33,2 43,8 43,3 48,6 Fonte: Dados do Br: site do MS. Dados da Bahia - Sinannet GT-Hanseníase/Coagravos/DIVEP/SESAB: Para haver alteração do quadro descrito, é necessário o envolvimento de todos os níveis de gestão no compromisso de atingir as metas pactuadas por meio de ações efetivas para o controle da doença como investimento na divulgação sistemática de sinais e sintomas para a população e profissionais de saúde; avaliação de todos os contatos dos casos novos; capacitação/atualização dos profissionais dos serviços; implantar/implementar ações de educação em saúde e mobilização comunitária anuais na comunidade e nas escolas; realizar busca ativa de faltosos, para agilizar o tratamento e a interrupção da cadeia de transmissão da doença; implementar o sistema de informação, por intermédio de capacitação dos envolvidos, para que os casos diagnosticados sejam notificados/atualizados no tempo oportuno. Tomando como linha de base o ano 2012, o Ministério da Saúde propõe o seguinte escalonamento para a pactuação de estados e municípios: Quando a linha de base for igual a 0%: pelo menos 30% de contatos intradomiciliares examinados. Quando a linha de base for menor que 50%: ampliar 30% de contatos intradomiciliares examinados. Quando a linha de base estiver entre 50% e 74,9%: ampliar 15% de contatos intradomiciliares examinados. Quando a linha de base estiver entre 75% e 89,9%: ampliar 5% de contatos intradomiciliares examinados. Quando a linha de base for igual ou maior que 90%, o parâmetro passa a ser manter acima de 90% de contatos intradomiciliares examinados. A meta Bahia para 2013, 2014 e 2015 será ampliar em 30% ao ano a proporção de contatos intradomiciliares de casos novos de hanseníase examinados. Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Coordenação de Vigilância e Controle de Agravos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Divep Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde - Suvisa divep.hanseniase@saude.ba.gov.br Indicador 47 - Número absoluto de óbitos por leishmaniose visceral Este indicador pretende medir, de forma indireta, a qualidade da assistência, quanto ao acesso, oportunidade no diagnóstico e manejo clínico do paciente. Na Bahia, no período 2007 a 2012, no que se refere ao número absoluto de óbitos por leishmaniose visceral (LV) observa-se a variação dos dados, com elevação do número de óbitos em 2010 (tabela 1). Os óbitos foram observados em 75% das regiões do estado, o que corresponde a 21 regiões de saúde. As regiões com maior número de óbitos foram as de Feira de Santana, Guanambi, Serrinha e Irecê, todas com a maioria dos

40 municípios com casos notificados de LV nos últimos 3 anos. No município Jequié registrou-se o maior número de óbitos (4), com 52,2% em menores de 5 anos. Tabela 1. Número de óbitos por Leishmaniose Visceral, Bahia, 2007 a Ano Proporção Fonte: Bahia. Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. Diretoria de Vigilância Epidemiológica. Coordenação de Doenças Transmitidas por Vetores. Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) Verifica-se que os óbitos ocorreram nas regiões classificadas epidemiologicamente como de transmissão intensa e moderada. Demonstra-se, neste caso, a correlação entre a intensidade de transmissão e a elevação do número de óbitos, a indicar a necessidade de intensificação das medidas de vigilância, prevenção, controle, diagnóstico e tratamento do Programa de Controle da Leishmaniose nessas regiões do estado. Recomenda-se para fins de vigilância epidemiológica das leishmanioses: -Integrar as ações de vigilância canina (realização de inquéritos censitários e amostrais para predição da ocorrência de casos humanos); de vigilância entomológica (identificação das espécies de flebotomíneos em novas regiões autóctones; monitoramento da densidade dos flebotomíneos para controle ambiental e químico das populações; de diagnóstico e tratamento oportuno das pessoas; de notificação, encerramento e investigação oportuna das leishmanioses nos municípios. -Articular e estimular atividades de educação em saúde e meio ambiente. -Articular e estimular atividades de controle ambiental de resíduos com os órgãos de saneamento, com a sociedade e outros parceiros sociais de interesse. Na ocorrência de óbitos, em consonância com o parâmetro nacional, a Bahia assumirá como meta a redução 20% ao ano, no período 2013 a Para municípios, na ocorrência de óbitos, propõe-se a redução de 20% ao ano, nos municípios com 8 ou mais óbitos por leishmaniose visceral. No caso de municípios com até 7 óbitos, a redução deve ser de 1 óbito em cada município e região. Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Coordenação de Doenças de Transmissão Vetorial da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Divep Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde - Suvisa leish.divep@saude.ba.gov.br Indicador 48 - Proporção de cães vacinados na campanha de vacinação antirrábica canina A raiva é uma zoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus presente na saliva e secreções do animal infectado, principalmente pela mordedura. Apresenta letalidade de aproximadamente 100%. Apesar da redução da sua ocorrência no país, observada nos últimos anos, a raiva humana continua sendo problema de saúde pública pela altíssima gravidade do seu acometimento, além do alto custo na assistência, profilaxia e controle da doença. O cão é um dos principais transmissores da raiva humana na América Latina, devido ao estreito relacionamento entre as pessoas e seus animais de companhia. Mesmo com a redução do número de casos de raiva humana transmitida por cães, a Campanha de Vacinação Antirrábica Canina é estratégia importante para a prevenção de casos humanos, interrupção da circulação viral e controle do ciclo urbano da doença. A Bahia vem apresentando uma redução da proporção de cães vacinados, a partir de 2010 (tabela 1). Em 2012, 70,2% (293) dos municípios alcançaram a meta mínima de 80% de cães vacinados na campanha de Dos 124 (29,8%) municípios que não alcançaram a meta, 19,4% localizam-se nas macrorregiões oeste e centro-leste; a primeira não realizou vigilância da circulação viral e na segunda houve registro de 1 caso de raiva canina e maior incidência de casos de raiva em outros animais.

41 Em 2012, foram diagnosticados 58 casos de raiva animal: 1 canino, 41 bovinos, 8 equinos, 2 quirópteros hematófagos e 6 raposas. De acordo com a Organização Panamericana de Saúde (2005), uma área é considerada como livre de raiva quando por mais de 5 anos não registrar circulação de vírus na população canina e possuir vigilância epidemiológica confiável. Tabela 1. Proporção de cães vacinados na campanha de vacinação antirrábica canina, entre 2007 e Bahia Ano Proporção 94,7 83,8 95,5 74,2 72,6 70,2 Fonte: DIVEP/SESAB A meta do estado da Bahia e de seus municípios, em consonância com o parâmetro nacional, no período 2013 a 2015, é pactuar o alcance de 80% da proporção de cães vacinados na campanha de vacinação antirrábica canina. Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Coordenação de Estadual de Imunizações da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Divep Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde - Suvisa divep.raiva@saude.ba.gov.br Indicador 49 - Proporção de escolares examinados para o tracoma nos municípios prioritários Tracoma é uma inflamação crônica da conjuntiva ocular, recidivante, a qual, em decorrência de infecções repetidas, produz cicatrizes que podem levar a sequelas como o entrópio, triquíase e perda da visão. As crianças são os principais reservatórios da doença na forma ativa, motivo pelo qual a busca ativa em escolares é uma das estratégias para vigilância epidemiológica e controle do agravo, cujo objetivo é o diagnóstico precoce, tratamento imediato e, consequentemente, interrupção da cadeia de transmissão. No estado da Bahia, 46 municípios são prioritários para implementação de ações de vigilância epidemiológica e controle do tracoma (anexo I). Entretanto, nem todos estão desenvolvendo essas ações de forma continuada; 2007 (20 municípios), 2008 (26 municípios), 2009 (16 municípios), 2010 (20 municípios), 2011 (21 municípios) e 2012 (32 municípios). A proporção de escolares examinados nesse conjunto de municípios, no período 2007 a 2012, vem se comportando conforme tabela abaixo: Tabela 1. Proporção de escolares examinados para o tracoma nos municípios prioritários, Bahia, 2007 a Ano Proporção 14% 4,7% 9,1% 13,3% 12,2% 17,2% Fonte: Divep/Suvisa Considerando o compromisso de eliminar o tracoma como causa de cegueira até 2015, é importante que os municípios que desenvolvem a ação de busca ativa, continuem a intensificação, principalmente nas áreas com população em extrema pobreza e precária oferta de água, fatores determinantes para permanência do tracoma. Nas situações em que a prevalência de tracoma no município for 10%, o tratamento deverá atender ao preconizado pela Portaria MS nº 67/2005. A meta mínima da Bahia (2013 e 2014) será 17%, de escolares examinados na rede pública do 1º ao 5º do ensino fundamental. Para 2015, a meta estadual será 20%. Para os municípios propõe-se o seguinte escalonamento: Municípios prioritários

42 municípios que não desenvolveram ação ou ficaram abaixo de 10%: nos anos de 2013 e 2014 deverão alcançar o parâmetro nacional. Para o ano 2015, manter ou aumentar o número de escolares examinados no ano anterior. municípios que examinaram acima de 10%: manter ou aumentar o número de escolares examinados no ano anterior, nos anos de 2013 a Municípios não prioritários: Municípios que desenvolvem ações de vigilância epidemiológica e controle do tracoma (Camaçari, Dias d Ávila, Lauro de Freitas, Simões Filho, Mortugaba, Angical, Barreiras, Riachão das Neves, Correntina): dar continuidade na execução dessas ações. Municípios com interesse em implantar essas ações: contatar com a Divep para orientações. Nota: O COSEMS e SESAB recomendam a todos os municípios prioritários a adesão ao Programa Saúde na Escola. A SESAB através da SUVISA se compromete em articular com a Secretaria de Educação do Estado da Bahia a fim de incluir conteúdos sobre o Tracoma no treinamento dos professores que realizarão o exame de acuidade visual dos escolares e também incluir no Programa Olhar Brasil o atendimento aos pacientes com suspeita de tracoma. Quadro 1 Municípios prioritários e proporção de escolares examinados, período 2007 a Municípios DIRES Proporção de Escolares do 1º ao 5º da rede pública examinados ANO Ichu Riachão do Jacuípe Água Fria 12 70,2 10,9 89,9 83,6 85,3 85,4 Araci 12 22,6 9 13,8 48,6 45,7 29,8 Barrocas ,3 37,6 56,7 51,8 40,7 Biritinga 12 98,7 13,7 61,5 57,8-11,1 Cansanção ,6 Canudos ,4 Conceição do Coité ,1 Euclides da Cunha ,4 0,7 Lamarão 12 87,5 21,3 67,3 44,7 4,4 79,9 Monte Santo 12 7,8 2, ,6 18,2 Nordestina ,5 80 Queimadas ,7 Quinjingue ,3 Retirolândia 12 55,5 22, ,3 Santa Luz 12 29,1 9,2-4,7 4,9 12,4 São Domingos ,9 Serrinha 12 23,4 7,7 20,0 18,5 29,2 24,1 Teofilândia 12 75,1 35,8 73,9 79,2 38,4 - Tucano , ,9 Valente 12-16, ,0 Capela do Alto Alegre Gavião Nova Fátima Pé de Serra Mirangaba , Gentio do Ouro ,4 Ibititá ,7 Lapão ,4 Itapicuru Adustina ,1 Antas Banzaê ,4 Cícero Dantas Cipó ,5 Fátima Heliópolis Nova Soure

43 Olindina Ribeira do Pombal ,1 Uauá Cristópolis 25 19,9 63,1 28,7 43,4 63,6 37,4 Mansidão 25-8, ,5 10,5 São Desidério ,4 41,5 Santa Rita de Cássia ,1 34,4 27,9 15,6 Barra da Estiva 19 6, ,2 2,8 62,7 Fontes: INEP/SINAN/DIRES. Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Coordenação de Vigilância e Controle de Agravos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Divep Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde - Suvisa tracomadivep.ba@gmail.com Indicador 50 - Incidência Parasitária Anual (IPA) de malária Não se aplica ao Estado da Bahia Indicador 51 - Número absoluto de óbitos por dengue Verifica-se que o estado da Bahia tem apresentado, para os períodos avaliados, elevada ocorrência de óbitos por dengue, considerado 2009 o ano com maior número de óbitos e registro da maior epidemia de dengue. Observou-se o aumento dos óbitos a partir da reintrodução do DENV-1(2008) e da introdução do DENV-4 (2011). Em 2012, com a circulação simultânea dos 4 sorotipos, identificados por isolamento viral do Lacen, verifica-se o aumento da ocorrência de óbitos em relação ao ano anterior (tabela 1). Tabela 1. Número de óbitos por dengue, Bahia, 2007 a Ano Óbitos por dengue Fonte: Divep/Suvisa As regiões de saúde com a maior ocorrência de óbitos na série histórica são Salvador (38), Jequié (26), Itabuna (18), Porto Seguro (15), Feira de Santana (14). Recomenda-se: Qualificar os municípios no acompanhamento dos casos graves pela atenção básica, sobretudo quanto à organização e funcionamento dos serviços. Melhoria pela vigilância epidemiológica dos processos de captação oportuna dos casos graves de dengue e verificação das inconsistências dos sistemas de informação. Fortalecer a integração e a responsabilidade compartilhada das diversas áreas que têm interface com o controle da dengue, particularmente no que se refere à atenção aos pacientes e organização da assistência. O parâmetro estadual para referência será a redução de óbitos 10% ao ano. Para os municípios será adotado o mesmo escalonamento do nível nacional, ou seja, municípios com 6 ou mais óbitos por dengue (redução de 10% ao ano). No caso de municípios com 1 óbito, a redução, no ano seguinte, deve ser 100%; em locais com 2, 3, 4 e 5 óbitos, a redução deve ser de 1 óbito em cada município e região. Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Coordenação de Doenças de Transmissão Vetorial da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Divep Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde - Suvisa gerenciadengue@gmail.com

44 Indicador 52 - Proporção de imóveis visitados em pelo menos 4 ciclos de visitas domiciliares para controle da dengue O indicador evidencia o quantitativo de imóveis localizados em áreas infestadas pelo vetor que será visitado pelos agentes de controle de endemias, em cada ciclo. Recomenda-se a realização dos 6 ciclos de visitas conforme preconizado pelo Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD). Após análise das ações de controle, concluiu-se que este indicador não refletiria a realidade do estado, por haver considerável diferença no número de imóveis entre municípios. Isto é, os grandes municípios, entre os quais a capital, determinam o resultado da meta estadual, devido ao seu maior número de imóveis. Dessa forma, mesmo que a maioria dos municípios cumprisse as metas, isto não seria suficiente para o alcance da meta estadual. Portanto, este indicador deverá ser pactuado exclusivamente com os municípios. Propõe-se como meta municipal, em consonância com o parâmetro nacional, pactuar: 2013 pelo menos 4 ciclos de visitas domiciliares em 80% dos domicílios em cada ciclo e ciclos de visitas domiciliares em 80% dos domicílios em cada ciclo. Entretanto, destacam-se fatores que podem comprometer a análise do desempenho do alcance das metas de visitas pelos municípios: Insuficiência do número Agente de Controle de Endemias (ACE) atuando no programa de controle da dengue; Ausência dos trabalhadores nos processos de trabalho (greves, atestados médico, falta não justificada, atrasos etc.); Horário corrido (turnão); Baixo rendimento dos ACE; Imóveis fechados ou com recusa para entrada do ACE; Falta de material para inspeção e tratamento dos criadouros; Aumento do número de imóveis dos municípios. Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Coordenação de Doenças de Transmissão Vetorial da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Divep Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde - Suvisa gerenciadengue@gmail.com Indicador 53 - Proporção de análises realizadas em amostras de água para consumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez A Secretaria Estadual de Saúde do Estado da Bahia (SESAB) entendendo que seria viável e exequível a meta proposta pelo Ministério da Saúde acatou as recomendações para o Parâmetro Nacional de ampliar em 5 (cinco) pontos percentuais, a proporção de análises realizadas em amostras de água para consumo humano, quanto aos parâmetros Coliformes Totais, Cloro Residual Livre e Turbidez em relação ao ano anterior (2012). A vigilância da qualidade da água para consumo humano é dever da saúde previsto na lei 8080/90, e na Resolução CIB nº 84 que define o sistema estadual de vigilância da saúde essa ação está prevista como responsabilidade de todos os municípios.

45 Considerando a diversidade de estrutura e organização dos municípios baianos nas diferentes regiões, e considerando ainda os vazios existentes de estruturas laboratoriais do Estado, que se refletem em diferentes alcances de metas anuais do Indicador 53 conforme tabela em anexo; a SESAB propõem pactuação diferenciadas por Região de Saúde e por município através das Comissões Intergestores Regionais (CIR). Recomenda-se: 1. Para os municípios que não alcançaram a meta de 2012 (35%), a meta será a mesma estadual: ,00%, ,75% e ,59%. 2. Para os municípios que alcançaram a meta: 2013: manter o resultado alcançado em e 2015: ampliar a meta de 2013 em 5 pontos percentuais. Para o Estado da Bahia: ,00%, ,75% e ,59% A SESAB apoiará os municípios, desenvolvendo estratégias de treinamentos no Programa VIGIAGUA, doando Kit Cloro para os municípios que ainda não foram contemplados na resolução CIB 99/13, bem como Implementando laboratórios que estão previstos no planejamento do LACEN para os anos de 2013 a Responsável pelo Monitoramento na SESAB: Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental DIVISA Coordenação de Saúde Ambiental Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde SUVISA Telefone: Indicador 54 - Percentual de municípios com o Sistema HORUS implantado Este indicador reflete a proporção estimada de municípios com o Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica - Hórus implantado. A implantação do Sistema Hórus tem como referência a capacitação dos técnicos municipais e efetiva utilização do Hórus Básico que se aplica aos serviços farmacêuticos do nível de atenção básica. Tabela 01 Percentual estimado de municípios com o Sistema Hórus implantado até Bahia. Nº Total de municípios % para 2013 % para 2014 % para % 50% 100% NOTA: Para o ano de 2013 são considerados os municípios prioritários do Qualifar-SUS e para os anos subsequentes uma distribuição proporcional dos demais municípios. Na tabela 2 é apresentada a distribuição percentual dos municípios por região de 2013 a 2015 e na tabela 3 a Relação de municípios por região de saúde com o Sistema Hórus implantado até Para o ano de 2015 não foi possível estimar a descrição dos municípios por região, uma vez que tem-se a proposta de promover a adesão em massa até 2014, entretanto o processo de implantação depende das condições estruturais dos municípios, que deverão ser solucionadas até o final de TABELA 2 Percentual estimado de municípios por região de saúde com o Sistema Hórus a ser implantado até Bahia.

46 Regiões de Saúde Nº Total de municípios % para 2013 % para 2014 % para 2015 Alagoinhas 18 22% 50% 100% Barreiras 15 28% 50% 100% Brumado 21 11% 50% 100% Camaçari 6 6% 50% 100% Cruz das Almas 9 0% 50% 100% Feira de Santana 28 28% 50% 100% Guanambi 21 6% 50% 100% Ibotirama 9 6% 50% 100% Ilhéus 8 0% 50% 100% Irecê 19 22% 50% 100% Itaberaba 14 11% 50% 100% Itabuna 22 6% 50% 100% Itapetinga 12 0% 50% 100% Jacobina 19 17% 50% 100% Jequié 25 17% 50% 100% Juazeiro 10 0% 50% 100% Paulo Afonso 9 11% 50% 100% Porto Seguro 8 6% 50% 100% Ribeira do Pombal 15 6% 50% 100% Salvador 10 0% 50% 100% Santa Maria da Vitória 13 6% 50% 100% Santo Antônio de Jesus 23 28% 50% 100% Seabra 11 6% 50% 100% Senhor do Bonfim 9 6% 50% 100% Serrinha 19 6% 50% 100% Teixeira de Freitas 13 0% 50% 100% Valença 12 6% 50% 100% Vitória da Conquista 19 44% 50% 100% Total dos municípios baianos % 50% 100% Tabela 3 Relação de municípios por região de saúde com o Sistema Hórus implantado até Bahia. REGIÃO MUNICÍPIOS REGIÃO MUNICÍPIOS Acajutiba Irajuba Alagoinhas Aporá Jequié Itiruçu Cardeal da Silva Planaltino Jandaíra Glória Paulo Afonso Baianópolis Rodelas Brejolândia Porto Seguro Guaratinga Barreiras Cotegipe Ribeira do Pombal Ribeira do Amparo Formosa do Rio Preto Santa Maria da Vitória Serra Dourada Wanderley Elísio Medrado Brumado Contendas do Sincorá Santo Antônio de Jesus Presidente Tancredo Neves Jussiape Santa Teresinha Camaçari Conde São Felipe

47 Baixa Grande Varzedo Ichu Seabra Iraquara Feira de Santana Nova Fátima Senhor do Bonfim Pindobaçu Pintadas Serrinha São Domingos Tanquinho Valença Camamu Guanambi Palmas de Monte Alto Belo Campo Ibotirama Muquém de São Francisco Bom Jesus da Serra Cafarnaum Cordeiros Irecê Central Vitória da Conquista Encruzilhada Ibititá Mirante Presidente Dutra Piripá Itaberaba Andaraí Presidente Jânio Quadros Itaeté Tremedal Itabuna Pau Brasil Jacobina São José do Jacuípe Serrolândia Várzea do Poço Indicador 55 Proporção de municípios da extrema pobreza com farmácias da Atenção Básica e centrais de abastecimento farmacêutico estruturado O Estado optou por não aderir ao indicador referente ao objetivo 8.2. (Proporção de municípios de extrema pobreza com Farmácias da Atenção Básica e Centrais de Assistência Farmacêutica estruturada) considerando a dificuldade de estabelecer parâmetros para a avaliação da estruturação dos serviços farmacêuticos, pois a ferramenta de avaliação disponível, o E-CAR, não estabelece marcadores para caracterizar o que corresponde a um serviço estruturado. O ESTADO DA BAHIA APÓS NEGOCIAÇÃO COM O MINISTÉRIO DA SAÚDE ASSUMIU COM ESTA REDAÇÃO: Proporção de municípios com o Programa Farmácia da Bahia implantado. O Estado optou por não aderir ao indicador referente ao objetivo citado, considerando a dificuldade de estabelecer parâmetros para a avaliação da estruturação dos serviços farmacêuticos, pois a ferramenta de avaliação disponível, o E-CAR, não estabelece marcadores para caracterizar o que corresponde a um serviço estruturado. Como indicador complementar o Estado da Bahia propõe medir a Proporção de municípios com população inferior a habitantes com o Programa Farmácia da Bahia implantado. Este indicador reflete a proporção estimada de municípios com população inferior a habitantes com unidades do Programa Farmácia da Bahia, implantadas. O Programa Farmácia da Bahia tem o objetivo de fortalecer o processo da reestruturação dos serviços farmacêuticos através de uma proposta que integra incentivo financeiro ao apoio técnico científico para o desenvolvimento das ações de Assistência Farmacêutica nos municípios baianos, contemplando a construção de um serviço farmacêutico de referência, conforme diretrizes definidas nacionalmente.

48 Tabela 01: Percentual cumulativo de municípios com população inferior a habitantes com o Programa Farmácia da Bahia implantado até Bahia. Nº Total de municípios % para 2013 % para 2014 % para % 29% 58% Nota: Na tabela 2 é apresentada a distribuição percentual dos municípios por região com o Programa Farmácia da Bahia implantado até Na sequência estão as tabelas 3 e 4 que apresentam as Relações de municípios por região de saúde com Programa Farmácia da Bahia implantados, respectivamente, nos anos de 2013 e Para o ano de 2015 não foi possível estimar a distribuição e descrição dos municípios por região, pois se trata de um Programa de adesão voluntária, sendo a seleção realizada no ano anterior. Tabela 2: Percentual estimado de municípios com população inferior a habitantes por região de saúde e com o Programa Farmácia da Bahia a ser implantado até Bahia. Regiões de Saúde Nº Total de municípios Municípios Farmácia da Bahia total Nº Municípios 2013 % Municípios 2013 Nº Municípios 2014 % Municípios 2014 Alagoinhas % 2 29% Barreiras % - - Brumado % 2 17% Camaçari Cruz das Almas Feira de Santana % - - Guanambi % Ibotirama Ilhéus Irecê % - - Itaberaba % - - Itabuna Itapetinga Jacobina % 1 13% Jequié % 4 27% Juazeiro Paulo Afonso % - - Porto Seguro Ribeira do Pombal Salvador % Santa Maria da Vitória 6 1 0% 1 - Santo Antônio de Jesus % - - Seabra % - - Senhor do Bonfim % - - Serrinha % - - Teixeira de Freitas Valença Vitória da Conquista % 1 11% Total dos municípios baianos % 14 29%

49 Tabela 3: Relação de municípios por região de saúde com o Programa Farmácia da Bahia implantado em Bahia. Alagoinhas Barreiras Brumado Feira de Santana Irecê Itaberaba Jacobina Jequié Paulo Afonso Santo Antônio de Jesus Seabra Senhor do Bonfim Serrinha Vitória da Conquista MICRORREGIÃO MUNICÍPIOS Aramari Cardeal da Silva Baianópolis Botuporã Contendas do Sincorá Rio de Contas Anguera Capela do Alto Alegre Ichu Nova Fátima Santanópolis Terra Nova Gentio do Ouro Uibaí Andaraí Itaeté Marcionílio Souza Caém Quixabeira São José do Jacuípe Saúde Serrolândia Várzea Nova Planaltino Chorrochó Macururé Salinas da Margarida Abaíra Lençóis Mucugê Novo Horizonte Andorinha Barrocas Nordestina São Domingos Cordeiros Tabela 4: Relação de municípios por região de saúde com o Programa Farmácia da Bahia a ser implantado em Alagoinhas Brumado Guanambi Jacobina REGIÃO MUNICÍPIO Araças Ouriçangas Aracatu Guajeru Ibiassucê Jacaraci Caldeirão Grande

50 Jequié Salvador Santa Maria da Vitória Vitória da Conquista Barra do Choça Boa Nova Itaji Itamari Saubara Feira da Mata Presidente Jânio Quadros Indicador 56 - Percentual de indústrias de medicamentos inspecionadas pela Vigilância Sanitária. Este indicador será de responsabilidade da VISA Estadual nos dois primeiros anos , tendo em vista que a descentralização desta ação ainda não foi efetivada. Meta: 100% indústrias de medicamentos inspecionadas pela Vigilância Sanitária. Indicador 57 - Proporção de ações de educação permanente implementada e/ou realizadas Este indicador contribui para a medir o percentual de ações de Educação Permanente em saúde desenvolvidas nos espaços loco-regionais de acordo com as suas necessidades em saúde e em consonância com o Plano Regional. A Educação Permanente em Saúde se apresenta como uma política de educação na saúde que possui no seu centro o trabalho. Apresenta-se como uma prática de ensino-aprendizagem, fato que a define como produção de conhecimentos no cotidiano das instituições de saúde, a partir da realidade vivida pelo atores envolvidos, tendo os problemas enfrentados no dia a dia do trabalho e as experiências desses atores como base de interrogação e mudança (FERLA e CECCIM, 2006, p. 1). Neste sentido, considerando a conformação das redes de atenção e vigilância à saúde nas regiões do Estado da Bahia, como arranjo organizacional potencialmente capaz de fornecer resposta social aos problemas e necessidades de saúde da população, mediados pelo componente intersubjetivo das relações de trabalho em saúde, faz-se necessário o estabelecimento de parâmetros que orientem o desenvolvimento de ações de Educação Permanente em todo o Estado de acordo com as particularidades de cada região ou município. Neste contexto, caracteriza-se como processos de educação permanente os processos educativos tais como: 1 Seminário, Oficinas, Mostras, Cursos de Atualização: Consiste na realização de eventos pedagógicos previstos no processo de educação permanente com carga horária de quatro a vinte e quatro horas com programação pedagógica previamente estabelecida e registro de frequência dos participantes. 2 Estágios Extracurriculares, modalidade de Vivência no SUS : Espaços de imersão no SUS em seus diferentes âmbitos de organização para potencializar o aprendizado dos estudantes de graduação pelo contato com a realidade, pela vivência. Em geral, são organizados para durarem de 10 a 15 dias, onde um grupo de estudantes e de facilitadores vivenciam o SUS de algum município (carga horária aproximada entre 100 a 200 horas de atividade educativa).

51 3 Habilitação: Inclui cursos com carga horária mínima de 1200 horas, com o propósito de formar profissionais em técnicos de saúde. Envolve profissionais de nível médio, que possuam idade mínima de 18 anos e ensino médio completo. 4 Atualização: os cursos de atualização buscam, principalmente, atualizar ou ampliar conhecimentos, habilidades ou técnicas em uma determinada área de conhecimento, possibilitando uma maior compreensão de um determinado tema que subsidiará a ação profissional da área. Tem carga horária mínima de 30 (trinta) horas. 5 Aperfeiçoamento: os cursos de aperfeiçoamento objetivam, principalmente, aprimorar, aperfeiçoar e melhorar conhecimentos e habilidades técnicas de trabalho em uma área de conhecimento em função das mudanças e das inovações ocorridas nas técnicas de trabalho ou na estrutura do campo de ação. Possui carga horária mínima de 180 (cento e oitenta) horas. 6 Qualificação: os cursos de qualificação buscam, principalmente, atualizar ou ampliar conhecimentos, habilidades ou técnicas em uma determinada área de conhecimento, possibilitando uma maior compreensão de um determinado tema que subsidiará a ação profissional da área. Tem carga horária variável e definida pelos órgãos de regulamentação profissional. 7. Especialização - os cursos de especialização são considerados cursos de pós-graduação latu sensu, e tem como objetivo aprofundar os conhecimentos técnicos do profissional em uma área específica de conhecimento, proporcionando um diferencial na sua formação profissional. A carga horária mínima é de 360 (trezentos e sessenta) horas-aula e o aluno deverá apresentar uma monografia ou um trabalho final de conclusão do curso. 8 Mestrado: Pós-graduação Stricto Sensu voltada para a formação docente-profissional, com exigência de defesa de dissertação em determinada área do conhecimento, definida pelo interesse da SESAB/EESP, que revele completo domínio sobre o tema, com, no mínimo, 600 horas/aula/atividade e duração máxima de 4 semestres. sendo a turma formada por no mínimo 20 alunos. Considera-se, entretanto, que tais processos estejam em consonância com as políticas públicas vigentes para fins de cumprimento dos objetivos e alcance dos resultados, contemplando aspectos técnico-científicos, o processo de trabalho e as necessidades de saúde local ou regional. Para tanto, considerando-se o Plano Estadual de Educação na Saúde com ênfase nas Redes de Atenção e Vigilância à Saúde bem como as diretrizes propostas para a pactuação interfederada (Caderno de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores 2013/2015), propõem-se nesta nota o estabelecimento de elenco mínimo de ações orientadas por categorias e subcategorias descriminadas abaixo: 1. Fortalecimento da Atenção Básica como estratégia ordenadora do cuidado - Atenção Básica

52 - Vigilância Sanitária e Ambiental - Vigilância Epidemiológica 2. Qualificação das Redes de Atenção Regionais - Rede de Doenças Crônicas Não Transmissíveis Enfrentamento do Câncer de Colo de Útero e do Câncer de Mama - Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência - Rede Cegonha - Rede de Atenção Psicossocial - Enfrentamento do Crack e outras drogas - Rede de Atenção às Urgência e Emergências 3. Estímulo à integração entre as redes de atenção à saúde por meio da gestão do conhecimento - Gestão do Trabalho Em virtude da necessidade do fortalecimento das ações de saúde para atendimento aos problemas de saúde loco-regionais, destaca-se o compartilhamento de competências entre Estado e Municípios para o desenvolvimento das ações de Educação Permanente nas regiões de saúde. Desta forma, a partir da construção dos Planos Regionais de Educação Permanente, preconiza-se a execução das ações mediante apoio das áreas técnicas da Secretaria Estadual de Saúde bem como a co-participação dos municípios/regiões de saúde no levantamento de necessidades de qualificação dos trabalhadores, na organização e conformação político-pedagógica dos processos de educação e na execução e acompanhamento sistemático destas. Parâmetros : 1) 12 ações de educação permanente em Atenção Básica; 2) 03 ações de educação permanente em vigilância Sanitária e Ambiental; 3) 03 ações de educação permanente em vigilância Epidemiológica; 4) 03 ações de educação permanente orientada para a qualificação de Redes de Atenção; 5) 06 ações de educação permanente em Gestão do Trabalho; Sugere-se para fins de pactuação junto aos municípios a meta de 33%, a cada ano, das 27 ações de educação permanente propostas no indicador para o período Indicador 58 Proporção de novos e/ou ampliação de Programas de Residência em Medicina de Família e Comunidade e da Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família/Saúde Coletiva Este indicador cumpre o papel de medir a qualificação e fixação de profissionais para o SUS mediante a ampliação de vagas do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade e da Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família/Saúde Coletiva. Entretanto, considerando que as negociações do Programa Pró-residência ainda encontram-se em curso, sugerimos a não pactuação do referido indicador.

53 Indicador 59 - Proporção de novos e/ou ampliação de Programas de Residência médica em psiquiatria e multiprofissional em saúde mental Este indicador cumpre o papel de medir a qualificação e fixação de profissionais para o SUS mediante a ampliação de vagas do Programa de Residência médica em psiquiatria e multiprofissional em saúde mental. Entretanto, considerando que as negociações do Programa Pró-residência ainda encontram-se em curso, sugerimos a não pactuação do referido indicador. Indicador 60 - Número de pontos do Telessaúde Brasil Redes implantados Considerando a Portaria de 28 de DEZEMBRO de 2012, para conclusão da primeira etapa de Implantação do Telessaúde, o município deverá estruturar os pontos com a aquisição dos equipamentos e conectividade*, considerando 70% das unidades de cada município. Entende-se como ponto Implantado para além da estruturação do ponto, a realização de pelo menos uma teleconsultoria em cada Unidade e a alimentação do Sistema de Monitoramento do Telessaúde. Ações a serem pactuadas: A1- Aquisição dos Kits de equipamentos do Telessaúde com recurso recebido Fundo a Fundo por meio da Portaria de Dezembro de Linha de Base: N de Kits adquiridos. Especificações do KIT do Telessaúde: KIT DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA Item Especificação 1. Computador Intel Core i GHz, 4 (quatro) GB de memória, HD 500 GB, Gravadora de DVD, Leitor de Cartões 7 em 1, Caixas de Som, Teclado, Mouse Óptico, Windows 7 Home Basic (32 bits) UPI Periféricos Monitor LCD 17, Widescreen, bivolt. 5. Estabilizador Estabilizador - 430VA ENTRADA BIVOLT / SAIDA - 115V AUT Webcam Resolução mínima de 5 megapixels. Velocidade de captura 30FPS. Brilho automático inclinação 90 e rotação Mesa/estação de trabalho Estação de Trabalho Dimensões (LAP) 76,5 x 151,5/116,5 x 46,5/37,5 (AxLxP) Mesa com três gavetas, 01 prateleira. 8. Microfone Microfone de mesa Ideal para comunicação de áudio e vídeo. Filtro com eliminador de ruídos. 9. Cabeamento Instalação de cabeamento estruturado para internet. 10. Roteador Roteador Wireless mbps, 4 (quatro) Portas

54 wireless A2 Conectividade* Linha de Base: Nº de Unidades com conectividade. A3 Viabilizar a participação de no mínimo 1 profissional por Equipe da Estratégia de Saúde da Família nos treinamentos da plataforma do Telessaúde. Linha de Base: N de Profissionais treinados. A4 Alimentar o sistema de monitoramento do Telessaúde Linha de Base: N de alimentações realizada no sistema. Obs: O sistema deve ser alimentado a cada 30 dias. *A gestão municipal deverá disponibilizar equipamentos nas secretarias municipais de saúde aos profissionais das unidades da zona rural que não possuem conectividade para fazerem uso da plataforma do Telessaúde, realizando assim as solicitações de Teleconsultoria. Os Profissionais poderão ainda fazer uso de dispositivos moveis tais como: Notebooks, Tabletes e smartphones, para solicitação de teleconsultoria. Nota: Este indicador ficou decidido em consenso na Comissão COAP que será incluído como Universal em Indicador 61 - Proporção de trabalhadores que atendem ao SUS, na esfera pública, com vínculos protegidos.

55 O indicador demonstra sua relevância na medida em que viabiliza mensurar a proporção de trabalhadores que atendem ao SUS, na esfera publica, com vínculos protegidos, orientando as politicas de gestão do trabalho relacionadas à valorização e fixação dos trabalhadores no Estado e Municípios. Tabela 01: Classificação dos vínculos segundo CNES CO_VINC,C,6DS_VINC,C, VINCULO EMPREGATICIO SEM TIPO SEM SUBTIPO PROTEGIDO VINCULO EMPREGATICIO ESTATUTARIO SEM SUBTIPO PROTEGIDO VINCULO EMPREGATICIO EMPREGO PUBLICO SEM SUBTIPO PROTEGIDO VINCULO EMPREGATICIO EMPREGO PUBLICO CLT PROTEGIDO VINCULO EMPREGATICIO CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO SEM SUBTIPO PROTEGIDO VINCULO EMPREGATICIO CARGO COMISSIONADO SEM SUBTIPO PROTEGIDO VINCULO EMPREGATICIO CARGO COMISSIONADO CARGO COMISSIONADO NAO PROTEGIDO CEDIDO VINCULO EMPREGATICIO CARGO COMISSIONADO CARGO COMISSIONADO CEDIDO PROTEGIDO VINCULO EMPREGATICIO CELETISTA CONTRATO POR OSCIP/OS PROTEGIDO VINCULO EMPREGATICIO CELETISTA CONTRATO POR ONG PROTEGIDO VINCULO EMPREGATICIO CELETISTA CONTRATO POR ENTIDADE FILANTROPICA PROTEGIDO VINCULO EMPREGATICIO CELETISTA CONTRATO POR REDE PRIVADA PROTEGIDO AUTONOMO SEM TIPO SEM SUBTIPO NÃO PROTEGIDO AUTONOMO INTERMEDIADO POR ORGANIZACAO SOCIAL(OS) SEM SUBTIPO NÃO PROTEGIDO AUTONOMO INTERMEDIADO ORG DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PUBL(OSCIP) NÃO - 00 PROTEGIDO - SEM SUBTIPO AUTONOMO INTERMEDIADO POR ORGANIZACAO NAO-GOVERNAMENTAL(ONG) - 00 NÃO - SEM PROTEGIDO SUBTIPO AUTONOMO INTERMEDIADO P ENTIDADE FILANTROPICA E/OU SEM FINS LUCRATIVO NÃO - 00 PROTEGIDO - SEM SUBTIPO AUTONOMO INTERMEDIADO POR EMPRESA PRIVADA SEM SUBTIPO NÃO PROTEGIDO AUTONOMO CONSULTORIA SEM SUBTIPO NÃO PROTEGIDO AUTONOMO SEM INTERMEDIACAO(RPA) SEM SUBTIPO NÃO PROTEGIDO AUTONOMO INTERMEDIADO POR COOPERATIVA SEM SUBTIPO NÃO PROTEGIDO COOPERATIVA SEM TIPO SEM SUBTIPO NÃO PROTEGIDO OUTROS BOLSA SEM SUBTIPO NÃO SE APLICA OUTROS CONTRATO VERBAL/INFORMAL SEM SUBTIPO NÃO SE APLICA Vínculos Protegidos: A classificação dos vínculos protegidos e desprotegidos baseia-se nos critérios de existência de proteção social e cobertura legal dos contratos de trabalho. Na esfera pública, segundo o CNES, serão considerados vínculos empregatícios protegidos (com garantia dos direitos trabalhistas): Vínculos diretos: estatutário: cargo público (Lei n 8112/1990); emprego público: CLT, cargo comissionado e contratos Vínculos indiretos: contratos por prazo determinado ou indeterminado intermediados pela esfera privada. Vínculos não protegidos: contratos tácitos, pagamento de pessoa jurídica, pagamento de autônomos e trabalhadores contratados por cooperativas. Desconsiderar no calculo: os trabalhadores cadastrados no CNES nas seguintes modalidades: estagio (Lei no /08), residência, bolsa, e voluntario (Lei n 9.608/98), pois elas não caracterizam vinculo empregatício (protegido ou desprotegido). Meta para o estado da Bahia: 100% Considerando a série histórica dos municípios do estado, o valor do último ano e as características locais para o ano de 2014 é proposto o seguinte escalonamento, na tabela 2, devendo ser pactuado o aumento de 10% anualmente: Tabela 02: Proposta de Escalonamento para Pactuação Municipal

56 ESCALONAMENTO (ano/base 2012) Pactuar (2014) Municípios com percentual até 50% 60% Municípios com percentual de a 50% e < 60% 70% Municípios com percentual de 60% e < 70% 80% Municípios com percentual de 70% e < 80% 90% Municípios com percentual de 90% 100% NOTA: É importante salientar que esta é uma sugestão de pactuação haja vista que o Estado da Bahia apresenta um percentual de 92,05% de trabalhadores com vínculo protegido. Formula para tabulação dos dados - TABWIN [Opções] DEF=C:\TABWIN\CNES\Profissional.def PATH=PROFISS\pF*.DB? Linha=Municipios BA Coluna=VínculoSISPACTO Incremento=Profis.ATEND.SUS Suprime_Linhas_Zeradas=false Suprime_Colunas_Zeradas=true Não_Classificados=0 [Seleções_Ativas] Esfera Administiva: FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL [Arquivos] PFBA1306.DBC Registros_Processados= Tempo_Decorrido= 0:00 Indicador 62 Deve permanecer como específicos. Indicador 63 - Proporção de Plano de Saúde enviado ao Conselho de Saúde Esta e uma exigência legal a meta deve ser 100% Indicador 64 - Proporção Conselhos de Saúde cadastrados no Sistema de Acompanhamento dos Conselhos de Saúde - SIACS A Bahia já tem 75% com previsão de atingir 100% em dezembro de 2013 Indicador 65 - Proporção de municípios com Ouvidoria Implantada Deve permanecer como específicos. Indicador 66 - Componente do SNA estruturado Deve permanecer como específicos. Indicador 67 - Proporção de entes com pelo menos uma alimentação por ano no Banco de Preço em Saúde Deve permanecer como específicos.

57 TEXTO 2 ORIENTAÇÕES PARA A PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NO ESTADO DA BAHIA 4 ProgVS SETEMBRO, Adaptado do Instrumento de Programação das Ações de Vigilância em Saúde PROGVS , publicado pelo Ministério da Saúde em julho de 2013.

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