Trabalho e Desigualdades de Gênero na Região Metropolitana de São Paulo

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1 São Paulo março de 2010 nº 21 Trabalho e Desigualdades de Gênero na Região Metropolitana de São Paulo Balanço do mercado de trabalho feminino em 2009 Emprego doméstico no período

2 SUMáRIO apresentação 3 A Mulher no Mercado de Trabalho em 2009 na Região Metropolitana de São Paulo 5 Mercado de Trabalho 6 Desemprego 9 Ocupação 13 Rendimentos 18 O EMPREGO DOMÉSTICO NO PERÍODO DE 2000 A 2009 NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO 22 2

3 Governador do Estado José Serra Vice-Governador Alberto Goldman Secretário de Economia e Planejamento Francisco Vidal Luna Diretora Executiva Felícia Reicher Madeira Diretor Adjunto Administrativo e Financeiro Marcos Martins Paulino Diretor Adjunto de Análise e Disseminação de Informações Sinésio Pires Ferreira Diretora Adjunta de Metodologia e Produção de Dados Marise Borem Pimenta Hoffmann Chefia de Gabinete Ana Celeste de Alvarenga Cruz Conselho de Curadores Francisco Vidal Luna (Presidente) Carlos Antonio Gamero Geraldo Biasoto Junior Haroldo da Gama Torres José Paulo Zeetano Chahad Márcio Percival Alves Pinto Michael Paul Zeitlin Saulo Pereira Vieira Sérgio Besserman Vianna Tania Di Giacomo do Lago Conselho Fiscal Berenice de Oliveira Gustavo Ogawa Inês Paz de Oliveira Diretoria Adjunta de Análise e Disseminação de Informações Daadi Zilda Pereira da Silva (gerente de Análise Socioeconômica) Nádia Pinheiro Dini (gerente de Metodologia e Estatística) Alexandre Jorge Loloian (coordenador) Leila Luiza Gonzaga, Marcia Halben Guerra, Junior E.S. Rosa, Edna Yukiko Taira, Neuci Arizono e Susana Maria Frias Pereira (equipe técnica) Diretoria Executiva Assessoria de Relações Institucionais Maria Cecília Comegno Superintendência de Editoração e Tecnologia de Informação e Comunicação Setic Vivaldo Luiz Conti Gerência de Editoração e Arte Icléia Alves Cury Programação Visual: Cristiane de Rosa Meira, Elisabeth Erharter, Tânia Pinaffi Rodrigues Preparação de Texto: Denise Niy de Moraes, Vania Regina Fontanesi Revisão de Texto: Maria Aparecida Andrade Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados Seade Avenida Cásper Líbero 464 CEP São Paulo SP Fone (11) Fax (11) ouvidoria@seade.gov.br atendimento@seade.gov.br Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados Seade Felícia Reicher Madeira (Diretora Executiva) Conselho Estadual da Condição Feminina CECF Rosmary Correa - Delegada Rose (Presidente) 3

4 APRESENTAÇÃO Retomando a parceria já desenvolvida em anos anteriores, o Conselho Estadual da Condição Feminina e a Fundação Seade reafirmam a disposição de divulgar dados e estudos sobre as relações de gênero e mercado de trabalho na sua versão impressa do Boletim Mulher & Trabalho. Desta vez, além da análise comparativa do desempenho do mercado de trabalho no período de 2008 e 2009, o boletim aborda, de forma mais detalhada, o comportamento do emprego doméstico na primeira década do século XXI, ocupação tipicamente exercida por mulheres. Esses estudos inserem-se no conjunto das análises produzidas pela Fundação Seade que procuram entender como as desigualdades de gênero interagem com os demais indicadores de mercado de trabalho. Assim, foram detectadas algumas transformações que já vinham ocorrendo, desde os anos 1990, no mercado de trabalho da Região Metropolitana de São Paulo, e que continuam se manifestando neste século, em ritmo menos intenso, mas que são referências para entender a situação da mulher na sociedade e as relações entre os sexos. A primeira mudança diz respeito ao crescimento contínuo e sustentado do número de mulheres ativas no mercado de trabalho nesse período. Apesar da menor intensidade de seu crescimento em 2009 e da estabilização da taxa de participação das mulheres em torno de 55%, na Região Metropolitana de São Paulo, essa proporção mantém-se bastante elevada se comparada com os dados de 2000 e mesmo com os países da União Europeia (44,8%, em 2006). O aumento da atividade feminina não foi detido pela menor geração de empregos, nem pela queda do crescimento econômico, nem pela escalada do desemprego estrutural. Entretanto, tudo isso é complexo e contraditório porque essa entrada massiva das mulheres no mercado de trabalho não reduziu as disparidades entre empregos femininos e masculinos. A segunda modificação evidenciou um fato até agora pouco explorado: taxas elevadas de desemprego feminino e superiores às dos homens levaram as mulheres a constituir mais da metade da população desempregada em Finalmente, as informações disponíveis reafirmam a desvantagem da inserção produtiva das mulheres quanto à qualidade do emprego e ao nível de remuneração. Ao lado de uma concentração no segmento dos Serviços e em ocupações tidas como tradicionalmente femininas muitas vezes exercidas em condições precárias devido à menor proteção legal e com rendimentos inferiores aos dos homens, tem-se verificado uma paulatina ampliação do contingente de mulheres em cargos antes considerados masculinos, tais como os de gerenciamento e chefia e profissões de nível superior direito, medicina, arquitetura, para citar alguns exemplos, em que as mulheres passaram a ingressar principal- 4

5 apresentação mente em decorrência do acesso ao nível superior de ensino. Contudo, é mister observar que os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego indicam que mesmo entre as assalariadas mais escolarizadas mantêm-se as diferenças de rendimento entre os sexos. Este boletim trata também de uma questão central nas modalidades de articulação da vida familiar e profissional das mulheres: o emprego doméstico. Se tradicionalmente as camadas mais favorecidas da população delegaram as tarefas domésticas às empregadas e o cuidado dos filhos às babás, hoje a expansão dessas atividades assume papel determinante na divisão sexual do trabalho, liberando outras mulheres para o exercício remunerado fora do âmbito doméstico. Assim, não deixa de ser contraditório e necessário lembrar que como não se redefiniram as relações de gênero no âmbito das responsabilidades domésticas, o crescimento da participação das mulheres no mercado laboral vem submetendo as trabalhadoras a uma dupla jornada de trabalho, mais extenuante para aquelas que exercem o trabalho doméstico remunerado. Vale ressaltar que vêm se alterando progressivamente as condições de exercício dessa atividade tradicionalmente caracterizada por baixa qualificação, extensas jornadas de trabalho e limitadas garantias trabalhistas. Atualmente, a lei garante, além de direito à carteira de trabalho assinada e rendimento nunca inferior ao salário mínimo, férias anuais remuneradas com adicional de um terço ao salário normal, 13º salário, repouso semanal remunerado, aviso prévio, salário-maternidade e estabilidade no emprego até o quinto mês após o parto, além do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FGTS opcional. Tentativas de ampliação dos direitos desse segmento vêm sendo realizadas, tais como: recebimento do abono salarial; salário-família; benefícios por acidente de trabalho; adicional de periculosidade e insalubridade; pagamento de horas extras; jornada de trabalho fixada em lei e adicional noturno. Ainda constitui um grande desafio a melhoria das condições de exercício dessa atividade, que compõe o segundo setor de atividade que mais emprega mulheres na Região Metropolitana de São Paulo e uma das raras opções de inserção para parte considerável delas, principalmente as adultas, negras e com baixa escolaridade. Portanto, é de grande valia o acompanhamento dos principais indicadores sobre o emprego doméstico, notadamente neste ano, quando se realiza a 99ª Conferência Internacional do Trabalho, em que esse tema será tratado no âmbito das discussões do chamado trabalho decente. Desse modo, o Conselho Estadual da Condição Feminina e a Fundação Seade buscam fornecer elementos que permitam olhar e entender as peculiaridades do mercado de trabalho na perspectiva de gênero. Pretende-se, desse modo, subsidiar a construção de políticas públicas eficazes de redução das desigualdades entre os sexos que ainda persistem no mercado de trabalho, visando construir um futuro melhor de relações entre homens e mulheres. 5

6 A mulher no mercado de trabalho em 2009 na região metropolitana de são paulo Após crescer em 2008, a taxa de participação das mulheres, na Região Metropolitana de São Paulo, diminuiu de 56,4%, naquele ano, para 55,9%, em Entre os homens também houve decréscimo, quase na mesma proporção do que o das mulheres, passando de 72,0% para 71,5%. Essa redução da presença feminina no mercado de trabalho ocorreu, principalmente, entre os grupos economicamente vulneráveis, como as jovens, as que ocupam a posição de filha no domicílio em que residem, aquelas menos escolarizadas e as negras. A taxa de desemprego total das mulheres diminuiu pelo sexto ano consecutivo, embora com menor intensidade do que nos anos anteriores, passando de 16,5%, em 2008, para 16,2%, em Entre os homens, ao contrário, a taxa cresceu de 10,7% para 11,6%. Tal comportamento reduziu a diferença desse indicador entre homens e mulheres. A redução da taxa de desemprego para as mulheres refletiu o pequeno aumento do nível ocupacional, bem como o decréscimo da sua participação no mercado de trabalho. Este último movimento também foi observado entre os homens, mas, para eles, o nível ocupacional diminuiu, resultando no aumento de sua taxa de desemprego total. Para as mulheres, o pequeno crescimento do nível de ocupação (0,4%) refletiu, principalmente, o aumento do número de ocupações nos Serviços Domésticos e nos Serviços, enquanto a retração do nível ocupacional masculino (0,5%) decorreu, principalmente, da retração observada na Indústria e no Comércio. O rendimento médio real por hora das mulheres ocupadas aumentou 3,0% e passou a corresponder a R$ 6,17, valor que equivale a 79,8% do atribuído aos homens (R$ 7,73). Já a remuneração média masculina reduziu-se em 1,4%, o que diminuiu a diferença entre os dois rendimentos. Setorialmente, o aumento do rendimento médio real por hora das mulheres foi generalizado. Por posição ocupacional, esse indicador elevou-se, principalmente, para as trabalhadoras autônomas, as assalariadas no setor público e as assalariadas no setor privado sem carteira de trabalho assinada. 6

7 MERCADO DE TRABALHO Diminui taxa de participação feminina, mas patamar continua entre os maiores da série A proporção de mulheres com dez anos de idade ou mais na situação de ocupadas ou desempregadas taxa de participação feminina decresceu de 56,4% para 55,9%, entre 2008 e 2009 (Gráfico 1). Essa taxa apresentou trajetória de expansão até 2004, que foi interrompida entre 2005 e 2007, voltando a crescer em A súbita retração em 2009 pode ser reflexo da crise econômica internacional que atingiu a economia brasileira a partir do último trimestre de 2008, interrompendo a trajetória de acelerada expansão experimentada ao longo daquele ano. Desse modo, o atual patamar da taxa de participação feminina só é menor do que o de 2008, quando o ingresso das mulheres no mercado de trabalho regional foi estimulado, principalmente, pelo forte crescimento do nível ocupacional. Note-se que movimento semelhante ocorreu entre os homens, em 2008 e 2009, reforçando a hipótese de que o comportamento das taxas específicas de participação refletiu os efeitos da forte expansão econômica de 2008 e da crise internacional em Gráfico 1 Taxas de participação, por sexo Região Metropolitana de São Paulo Em % 53,8 54,4 55,1 Mulheres 55,5 55,5 55,4 55,1 56,4 55,9 Em % 73,4 72,9 73,4 73,0 73,0 Homens 72,4 72,0 52,7 71,3 71,4 71,

8 MERCADO DE TRABALHO O decréscimo da taxa de participação feminina concentrou-se nas faixas etárias mais baixas: crianças e adolescentes de 10 a 17 anos e jovens de 18 a 24 anos, cujas taxas passaram, respectivamente, de 17,5% para 15,0% e de 79,7% para 78,7%, entre 2008 e 2009 (Tabela 1). As maiores retrações, para os homens, também ocorreram nestes grupos de idade (de 18,8% para 16,5% e de 89,0% para 87,9%, respectivamente, no período analisado). Faixa etária Tabela 1 Taxas de participação, por sexo, segundo faixa etária Região Metropolitana de São Paulo Em porcentagem Mulheres Homens Variações 2009/ Mulheres Homens Total 56,4 55,9 72,0 71,5-0,9-0,7 10 a 17 anos 17,5 15,0 18,8 16,5-14,3-12,2 18 a 24 anos 79,7 78,7 89,0 87,9-1,3-1,2 25 a 39 anos 78,4 78,8 93,7 94,0 0,5 0,3 40 a 49 anos 69,5 70,2 90,6 91,0 1,0 0,4 50 a 59 anos 50,1 51,8 77,9 77,5 3,4-0,5 60 anos e mais 13,0 13,2 32,9 32,7 1,5-0,6 Coerentemente com estes resultados, sob a ótica da posição no domicílio, os filhos apresentaram as maiores retrações da taxa de participação, tanto para as mulheres como para os homens. Destacam-se, ainda, os decréscimos entre os menos escolarizados (analfabetos até aqueles com ensino médio incompleto), para ambos os sexos, e as negras (Tabela 2). 8

9 MERCADO DE TRABALHO Tabela 2 Taxas de participação, por sexo, segundo posição no domicílio, raça/cor e nível de escolaridade Região Metropolitana de São Paulo Atributos pessoais Em porcentagem Mulheres Homens Variações 2009/ Mulheres Homens Total 56,4 55,9 72,0 71,5-0,9-0,7 Posição no domicílio Chefe 58,1 59,0 81,6 81,5 1,5-0,1 Cônjuge 58,6 58,6 80,7 81,2 0,0 0,6 Filho 54,3 52,2 57,8 56,2-3,9-2,8 Outros 48,6 47,3 65,8 67,2-2,7 2,1 Raça/cor Negra 58,3 57,5 71,0 70,6-1,4-0,6 Não-negra 55,3 55,0 72,6 72,0-0,5-0,8 Nível de escolaridade Analfabeto/Ensino fundamental incompleto 33,9 33,0 52,6 51,1-2,7-2,9 Ensino fundamental completo/ensino médio incompleto 56,7 53,7 75,6 73,3-5,3-3,0 Ensino médio completo/ Ensino superior incompleto 76,5 75,8 89,9 89,6-0,9-0,3 Ensino superior completo 83,5 83,4 90,6 90,6-0,1 0,0 9

10 desemprego Taxa de desemprego feminino diminui ligeiramente e a dos homens aumenta A entrada da mulher no mercado de trabalho, nas últimas décadas, não alterou a situação conhecida de ter sua taxa de desemprego movendo-se em patamar mais elevado que a dos homens (Tabela 3 e Gráfico 2). Entre 2008 e 2009, a taxa de desemprego total 1 das mulheres diminuiu ligeiramente de 16,5% para 16,2%, enquanto a dos homens cresceu de 10,7% para 11,6%, reduzindo a diferença entre os patamares em que flutuam esses dois indicadores embora essa diferença ainda seja muito elevada. Tal comportamento, isto é, a redução da diferença entre os níveis das taxas de desemprego de homens e mulheres, parece ser característico de períodos de queda ou desaceleração do crescimento do nível de ocupação, como sugere a Tabela 3. Ao contrário, em períodos de crescimento, aquela diferença tende a se ampliar, ou seja, a taxa de desemprego masculino tende a ser mais aderente à conjuntura econômica do que a das mulheres. A Tabela 4 adiciona outros elementos a esse ponto: em 2009, ano marcado pelos efeitos negativos da crise internacional sobre o mercado de trabalho, a taxa de desemprego total das mulheres chegou a diminuir ligeiramente (1,8%) em relação a 2008, enquanto a dos homens cresceu 8,4%. A taxa de desemprego aberto é, sabidamente, mais sensível a movimentos conjunturais: a das mulheres, que é bem mais elevada do que a dos homens, aumentou 3,3%, no período, enquanto a deles cresceu 13,2%. 1. A taxa de desemprego total corresponde à soma das taxas de desemprego aberto e oculto. Consideram-se, em desemprego aberto, as pessoas que procuraram trabalho de maneira efetiva nos 30 dias anteriores ao da entrevista e não exerceram qualquer tipo de atividade nos sete últimos dias. O desemprego oculto, por seu turno, engloba pessoas nas seguintes situações: a) que exerceram algum trabalho, de auto-ocupação, de forma descontínua e irregular, inclusive não remunerado em negócios de parentes e, simultaneamente, tomaram providências concretas, nos 30 dias anteriores ao da entrevista ou até 12 meses atrás, para conseguir um trabalho diferente deste (desemprego oculto pelo trabalho precário); b) que não trabalharam nem procuraram trabalho nos 30 dias que antecederam a entrevista, por desestímulos do mercado de trabalho ou por circunstâncias fortuitas, mas procuraram-no efetivamente nos últimos 12 meses (desemprego oculto pelo desalento). 10

11 desemprego Anos Taxas (A) Tabela 3 Taxas de desemprego total, por sexo Região Metropolitana de São Paulo Mulheres Variação anual Taxas (B) Homens Variação anual Em porcentagem Relação A / B ,9-15,0-1, ,8-0,5 14,9-0,7 1, ,2 6,7 16,4 10,1 1, ,1 4,1 17,2 4,9 1, ,5-6,9 16,3-5,2 1, ,7-8,4 14,4-11,7 1, ,6-5,6 13,4-6,9 1, ,8-4,3 12,3-8,2 1, ,5-7,3 10,7-13,0 1, ,2-1,8 11,6 8,4 1,40 Gráfico 2 Taxas de desemprego total, segundo sexo Região Metropolitana de São Paulo Mulheres Homens Em % 20,9 20,8 15,0 14,9 22,2 16,4 23,1 17,2 21,5 16,3 19,7 14,4 18,6 13,4 17,8 12,3 16,5 16,2 10,7 11,

12 desemprego Tipo de desemprego Tabela 4 Taxas de desemprego, por sexo, segundo tipo de desemprego Região Metropolitana de São Paulo Em porcentagem Mulheres Homens Variações 2009/ Mulheres Homens Total 16,5 16,2 10,7 11,6-1,8 8,4 Aberto 12,0 12,4 6,8 7,7 3,3 13,2 Oculto 4,4 3,8 3,9 3,9-13,6 0,0 Pelo trabalho precário 2,8 2,3 3,3 3,3-17,9 0,0 Pelo desalento 1,6 1,5 0,6 0,6-6,3 0,0 Já as taxas de desemprego oculto que não apresentam diferenças de patamar tão expressivas entre os sexos também tiveram comportamento curioso: diminuíram de forma expressiva, entre as mulheres, e mantiveram-se inalteradas, entre os homens. Ou seja, mesmo indicadores menos sensíveis às variações de curto prazo, aqueles associados às mulheres apresentaram comportamento oposto ao esperado. Detalhando o comportamento da taxa de desemprego total feminino por atributos pessoais (Tabela 5), observaram-se redução entre as cônjuges, as negras e aquelas com menor escolarização, relativa estabilidade para as pessoas a partir de 40 anos e as jovens de 18 a 24 anos, as filhas e as não-negras e aumento para as crianças e adolescentes de 10 a 17 anos, as pessoas de 25 a 39 anos, as chefes e as mais escolarizadas. O aumento da taxa de desemprego dos homens refletiu crescimento praticamente generalizado entre estes grupos, com exceção das crianças e adolescentes e aqueles que não chegaram a completar o ensino fundamental, para os quais houve decréscimo. 12

13 desemprego Tabela 5 Taxas de desemprego total, por sexo, segundo atributos pessoais Região Metropolitana de São Paulo Em porcentagem Atributos pessoais Mulheres Homens Variações 2009/ Mulheres Homens Total 16,5 16,2 10,7 11,6-1,8 8,4 Faixa etária 10 a 17 anos 50,1 50,8 43,6 41,2 1,4-5,5 18 a 24 anos 26,1 26,1 17,8 20,4 0,0 14,6 25 a 39 anos 14,2 14,6 7,8 9,3 2,8 19,2 40 a 49 anos 10,3 10,0 6,4 6,8-2,9 6,3 50 a 59 anos 7,8 7,6 6,0 6,6-2,6 10,0 60 anos e mais -(1) -(1) -(1) -(1) - - Posição no domicílio Chefe 10,0 10,6 5,9 6,9 6,0 16,9 Cônjuge 14,4 13,7 -(1) -(1) -4,9 - Filho 23,6 23,4 20,3 21,3-0,8 4,9 Outros 19,7 21,8 15,9 16,2 10,7 1,9 Raça/cor Negra 19,5 18,8 12,8 13,5-3,6 5,5 Não-negra 14,7 14,9 9,5 10,7 1,4 12,6 Nível de escolaridade Analfabeto/Ensino fundamental incompleto 15,7 14,3 11,4 11,3-8,9-0,9 Ensino fundamental completo/ensino médio incompleto 26,6 25,4 16,2 17,1-4,5 5,6 Ensino médio completo/ Ensino superior incompleto 16,5 17,4 9,1 11,2 5,5 23,1 Ensino superior completo 6,1 6,7 4,3 5,2 9,8 20,9 (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. 13

14 ocupação Comportamento do nível de ocupação das mulheres é positivo e, para os homens, negativo Mesmo com os efeitos da crise sobre o mercado de trabalho, o nível de ocupação feminina variou positivamente (0,4%), em 2009, ainda que tenha desacelerado o ritmo de crescimento verificado nos últimos anos, especialmente em 2008 (Gráfico 3). Para os homens, houve pequena variação negativa de 0,5%, interrompendo trajetória de elevação dos cinco anos anteriores. Esse ritmo diferenciado entre homens e mulheres ampliou a participação feminina no total de ocupados de 45,1%, em 2008, para 45,3%, em O crescimento do nível ocupacional entre as mulheres deveu-se ao desempenho positivo nos Serviços (1,3%) e nos Serviços Domésticos (5,6%), uma vez que houve redução de 3,1% na Indústria e de 4,4% no Comércio (Tabela Gráfico 3 Índices do nível de ocupação, por sexo Região Metropolitana de São Paulo Mulheres Homens 130 Base: média de 2000 =

15 ocupação Setores de atividade Tabela 6 Índices do nível de ocupação, por sexo, segundo setores de atividade econômica Região Metropolitana de São Paulo Índices do nível de ocupação (Base: média de 1989 = 100) Mulheres Homens Variações 2009/2008 (%) Mulheres Homens Total 162,9 163,5 123,5 122,9 0,4-0,5 Indústria 85,2 82,6 77,4 71,6-3,1-7,4 Comércio 187,4 179,1 132,5 129,6-4,4-2,2 Serviços 200,4 202,9 167,2 170,6 1,3 2,0 Construção Civil -(1) 149,6 95,7 109,8-14,7 Serviços Domésticos 176,2 186,1 163,0 142,0 5,6-12,9 Demais setores -(1) -(1) 70,5 61, ,4 (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. 6). A retração do número de ocupações masculinas ocorreu na Indústria (7,4%) e no Comércio (2,2%), sendo atenuada pelo aumento nos Serviços (2,0%) e na Construção Civil (14,7%). Os Serviços, setor que engloba mais da metade das mulheres ocupadas da RMSP (53,5%), desaceleraram seu ritmo de expansão entre 2008 (7,6%) e 2009 (1,3%). Entre os ramos de atividade analisados, os movimentos foram diversificados, destacando-se o forte crescimento nos serviços de administração e comércio de valores imobiliários e de imóveis (55,4%), bem como a retração nos serviços creditícios e financeiros (21,5%). Os serviços de educação e os de saúde, ramos com grande presença feminina, tiveram variações de 5,4% e -0,4%, respectivamente. Nos Serviços Domésticos, a elevação de 5,6% em seu contingente, após relativa estabilidade em 2008, implicou importante aumento da participação desse segmento no conjunto das ocupações femininas (de 16,3% para 17,1%) (Tabela 7). O nível de ocupação feminina na Indústria voltou a diminuir em 2009 (3,1%), após aumento no ano anterior, e passou a responder por 13,5% do total de mulheres ocupadas na RMSP. Houve redução, principalmente, no ramo de vestuário, calçados e artefatos de tecido (11,8%) e no metal-mecânico (9,7%), não compensada pelo aumento verificado no ramo de alimentação (22,7%) e de gráficas e editoras (17,4%). Por posição na ocupação, o desempenho entre as mulheres foi positivo 15

16 ocupação Setores de atividade Tabela 7 Distribuição dos ocupados, por sexo, segundo setores de atividade econômica Região Metropolitana de São Paulo Em porcentagem Mulheres Homens Total 100,0 100,0 100,0 100,0 Indústria 14,0 13,5 23,0 21,4 Comércio 15,8 15,0 16,6 16,3 Serviços 53,0 53,5 54,5 55,9 Construção Civil -(1) 0,5 4,6 5,3 Serviços Domésticos 16,3 17,1 0,6 0,6 Demais setores -(1) -(1) 0,6 0,5 (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. principalmente por não ter ocorrido redução no número das ocupações mais protegidas pela legislação trabalhista. O assalariamento total apresentou pequena variação positiva para as mulheres (0,4%) e pequeno decréscimo para os homens (0,9%). Tais resultados devemse, no caso das mulheres, à pequena oscilação no setor privado e à relativa estabilidade no público e, para os homens, à relativa estabilidade no setor privado e ao decréscimo no público (Tabela 8). No segmento privado, aumentou o assalariamento com carteira de trabalho assinada para mulheres (4,9%) e, com menos intensidade, para os homens (2,5%), e diminuiu o sem carteira também para ambos (14,9% e 9,9%, respectivamente). Os trabalhos autônomo e familiar femininos diminuíram 3,7% e 9,9%, respectivamente, enquanto os masculinos aumentaram 2,0% e 10,7%, respectivamente. Já o contingente de empregadores reduziu-se para mulheres (3,1%) e homens (4,5%). 16

17 ocupação Posição na ocupação Tabela 8 Índices do nível de ocupação, por sexo, segundo posição na ocupação Região Metropolitana de São Paulo Índices do nível de ocupação (Base: média de 1989 = 100) Mulheres Homens Variações 2009/2008 (%) Mulheres Homens Total (1) 162,9 163,5 123,5 122,9 0,4-0,5 Assalariado (2) 157,0 157,6 116,8 115,7 0,4-0,9 Setor privado 164,8 165,5 119,9 119,7 0,4-0,2 Com carteira assinada 149,6 156,9 110,2 113,0 4,9 2,5 Sem carteira assinada 253,6 215,8 176,2 158,8-14,9-9,9 Setor público 128,1 128,2 93,2 84,4 0,1-9,4 Autônomo 170,3 164,0 157,7 160,9-3,7 2,0 Trabalha para o público 166,6 156,4 149,4 151,9-6,2 1,7 Trabalha para empresa 176,7 177,3 173,5 177,8 0,3 2,5 Empregador 225,7 218,7 114,6 109,5-3,1-4,5 Empregado doméstico 176,2 186,1 163,0 142,0 5,6-12,9 Mensalista 186,3 189,0 164,8 145,3 1,5-11,9 Diarista 154,5 179,8 - (3) - (3) 16,4 - Trabalhador familiar 93,5 84,3 56,2 62,2-9,9 10,7 (1) Inclusive as demais posições na ocupação. (2) Inclusive os assalariados que não informaram o segmento em que trabalham. (3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. 17

18 ocupação Posição na ocupação Tabela 9 Distribuição dos ocupados, por sexo, segundo posição na ocupação Região Metropolitana de São Paulo Mulheres Homens Em porcentagem Total 100,0 100,0 100,0 100,0 Assalariado (1) 63,0 63,0 72,2 71,8 Setor privado 52,9 52,9 66,2 66,4 Com carteira assinada 41,0 42,8 52,0 53,5 Sem carteira assinada 11,9 10,1 14,3 12,9 Setor público 10,1 10,1 5,9 5,4 Autônomo 15,7 15,0 20,5 21,0 Trabalha para o público 9,7 9,1 12,7 13,0 Trabalha para empresa 5,9 5,9 7,8 8,0 Empregador 2,6 2,5 5,1 4,9 Empregado doméstico 16,3 17,1 0,6 0,6 Mensalista 11,7 11,9 0,6 0,6 Diarista 4,5 5,3 -(2) -(2) Trabalhador familiar 1,3 1,1 0,5 0,5 Demais 1,1 1,1 1,1 1,1 (1) Inclusive os assalariados que não informaram o segmento em que trabalham. (2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. 18

19 rendimentos Rendimento das mulheres aumenta e o dos homens diminui Em 2009, o rendimento médio anual 2 das mulheres ocupadas na Região Metropolitana de São Paulo equivalia a R$ e o dos homens, a R$ No entanto, como a jornada semanal média de trabalho dos homens (45 horas) é maior do que a das mulheres (39 horas), o rendimento médio real por hora torna-se a medida de comparação mais adequada. Para as mulheres, tal indicador era de R$ 6,17, em 2009, 3,0% acima do registrado no ano anterior. Já para os homens, o valor equivalia a R$ 7,73, 1,4% abaixo do patamar de Com isso, o rendimento médio por hora das mulheres passou a corresponder a 79,8% daquele recebido pelos homens, proporção maior do que a de 2008, quando era 76,5% (Gráfico 4). Gráfico 4 Relação entre o rendimento médio real por hora de mulheres ocupadas e o de homens ocupados (1) Região Metropolitana de São Paulo Em % 78,9 78,6 77,9 77,7 77,9 79,8 74,6 75,5 75,7 76, (1) Inflator utilizado: ICV do Dieese. 2. Os dados de rendimentos em 2009 referem-se ao período de dezembro de 2008 a novembro de

20 rendimentos O comportamento do rendimento médio real por hora das mulheres refletiu elevação na maioria das formas de ocupação analisadas. Entre as assalariadas, houve aumento de 4,2%, com relativa estabilidade para aquelas com carteira de trabalho assinada e elevação para as sem carteira. O rendimento por hora das empregadas no setor público cresceu 6,7%, o das trabalhadoras autônomas, 15,1%, e o das domésticas, 4,7% (Tabela 10). Neste último caso, tal crescimento reflete, em parte, os reajustes dos salários mínimos nacional e regional. Entre os homens, o salário médio por hora apresentou pequeno crescimento de 0,7%, em função do aumento no setor privado, uma vez que no público Posição na ocupação Tabela 10 Rendimento médio real (1) por hora dos ocupados no trabalho principal, por sexo, segundo posição na ocupação Região Metropolitana de São Paulo Rendimento médio real (1) por hora dos ocupados no trabalho principal (R$) Mulheres Homens Variações 2009/2008 (%) Mulheres Homens Total 5,99 6,17 7,84 7,73 3,0-1,4 Assalariado (2) 6,64 6,92 7,56 7,61 4,2 0,7 Setor privado 6,01 6,04 7,11 7,19 0,4 1,2 Com carteira assinada 6,36 6,36 7,53 7,56-0,1 0,4 Sem carteira assinada 4,33 4,56 5,62 5,55 5,2-1,2 Setor público 11,27 12,02 14,24 13,51 6,7-5,1 Autônomo 3,79 4,36 6,10 6,10 15,1 0,0 Trabalha para o público 3,37 3,73 5,26 5,30 10,8 0,7 Trabalha para empresa 4,55 5,38 7,32 7,55 18,3 3,1 Empregador -(3) -(3) 16,81 16, ,4 Empregado doméstico 3,40 3,56 -(3) -(3) 4,7 - Mensalista 3,19 3,34 -(3) -(3) 4,7 - Diarista 4,43 4,47 -(3) -(3) 0,9 - Demais -(3) -(3) -(3) -(3) - - (1) Inflator utilizado: ICV do Dieese. Valores em reais de novembro de Exclusive os que não trabalharam na semana, os assalariados e empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício. (2) Inclusive os assalariados que não sabem o tipo de empresa em que trabalham. (3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. 20

21 rendimentos diminuiu. O desempenho positivo do rendimento médio por hora no segmento privado deveu-se à oscilação entre aqueles com carteira de trabalho assinada, pois entre os sem carteira houve retração. Registraram-se estabilidade no rendimento médio por hora de autônomos e redução no de empregadores. Por setor de atividade econômica (Tabela 11), o rendimento horário médio das mulheres aumentou nos principais setores analisados (Comércio, Serviços, Indústria e Serviços Domésticos). Para os homens, cresceu apenas nos Serviços. Com tais desempenhos, reduziuse a diferença entre estes rendimentos médios por hora de mulheres e homens. Na Indústria, o rendimento médio por hora das mulheres, que correspondia a 67,7% do masculino, em 2008, passou a equivaler a 71,9%, em No Comércio, essa relação passou de 75,5% para 82,1% e, nos Serviços, de 87,9% para 91,5%, no mesmo período. Segundo nível de instrução, o rendimento horário médio das mulheres ocupadas aumentou para todos os grupos (Tabela 12), enquanto para homens cresceu entre os menos escolarizados e diminuiu para aqueles com maior instrução. Em razão deste comportamento, os rendimentos médios por hora das mulheres aproximaram-se daqueles recebidos Setores de atividade Tabela 11 Rendimento médio real (1) por hora dos ocupados no trabalho principal, por sexo, segundo setores de atividade econômica Região Metropolitana de São Paulo Rendimento médio real (1) por hora dos ocupados no trabalho principal (R$) Mulheres Homens Variações 2009/2008 (%) Mulheres Homens Total (2) 5,99 6,17 7,84 7,73 3,0-1,4 Indústria 5,97 6,19 8,82 8,61 3,7-2,4 Comércio 4,25 4,59 5,63 5,60 8,1-0,6 Serviços 7,18 7,59 8,18 8,30 5,7 1,5 Construção Civil -(3) -(3) 7,38 6, ,6 Serviços Domésticos 3,40 3,52 -(3) -(3) 3,7 - (1) Inflator utilizado: ICV do Dieese. Valores em reais de novembro de Exclusive os que não trabalharam na semana, os assalariados e empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício. (2) Inclui os demais setores de atividade. (3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. 21

22 rendimentos Níveis de escolaridade Tabela 12 Rendimento médio real (1) por hora dos ocupados no trabalho principal, por sexo, segundo níveis de escolaridade Região Metropolitana de São Paulo Rendimento médio real (1) por hora dos ocupados no trabalho principal (R$) Mulheres Homens Variações 2009/2008 (%) Mulheres Homens Total (2) 5,99 6,17 7,84 7,73 3,0-1,4 Analfabeto/Ensino fundamental incompleto 3,17 3,24 4,54 4,66 2,0 2,5 Ensino fundamental completo/ensino médio incompleto 3,69 3,85 5,13 5,25 4,2 2,5 Ensino médio completo/ Ensino superior incompleto 5,06 5,17 7,41 7,36 2,1-0,7 Ensino superior completo 15,73 16,04 24,63 22,96 1,9-6,8 (1) Inflator utilizado: ICV do Dieese. Valores em reais de novembro de Exclusive os assalariados e empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício. (2) Inclusive os que não declararam nível de instrução. pelos homens em quase todos os níveis de instrução. Para aquelas com ensino fundamental completo ou médio incompleto, o rendimento, que correspondia a 72,0% do masculino, em 2008, passou a equivaler a 73,2%, em 2009, para as mulheres com ensino médio completo ou superior incompleto, essa relação aumentou de 68,3% para 70,3%, e, entre aquelas com ensino superior completo, de 63,9% para 69,9%. Apenas para os rendimentos de homens e mulheres que não sabiam ler ou escrever ou que possuíam o ensino fundamental incompleto essa relação diminuiu (de 69,9% para 69,5%, no período estudado). É interessante notar que, no ano em análise, essas proporções ficaram muito parecidas entre os níveis de escolaridade analisados, destoando apenas a das ocupadas com ensino fundamental completo ou médio incompleto, que continua a apresentar a menor desigualdade em relação aos homens. 22

23 o Emprego doméstico no período de 2000 a 2009 na região metropolitana de são Paulo As atividades associadas ao trabalho doméstico remunerado restringemse quase exclusivamente ao âmbito da casa, em afazeres que historicamente estiveram ligados às habilidades consideradas femininas, tais como cozinhar, limpar, lavar, passar e cuidar de crianças, e por isso mesmo, são exercidas predominantemente por mulheres. Mais reconhecido pela execução de serviços gerais em domicílio privado, trabalhador doméstico, também é o termo usado para cozinheiras, governantas, babás, lavadeiras, vigias, motoristas, jardineiros, acompanhantes de idosos, caseiros, entre outros. Dado seu caráter singular, sem finalidade lucrativa, em que o empregador é pessoa física, a legislação que regula a profissão é bastante específico, limitando os direitos trabalhistas desses profissionais em comparação aos de outras ocupações. Esse é o único segmento em que os homens são minoritários e ainda perdem espaço para as mulheres. Em 2000, elas ocupavam 94,5% dos postos de trabalho nos Serviços Domésticos e, em 2009, passaram a ocupar 96,2%. Dada essa característica, optou-se por considerar apenas o contingente feminino neste estudo, em que se apresentam aspectos do emprego doméstico (tipo de contratação, tempo de permanência no trabalho, número de horas trabalhadas na semana, contribuição à Previdência Social e rendimentos) e algumas características de suas ocupantes (faixa etária, posição no domicílio e escolaridade), além de destacar as diferenças mais relevantes entre domésticas negras e não-negras. 1 Em termos gerais, observa-se que o trabalho doméstico ainda é uma das principais alternativas de inserção ocupacional para considerável parte das mulheres, especialmente as adultas, negras e com baixa escolaridade. Paralelamente, nota-se o crescimento das ocupações que exigem maior escolaridade e qualificação profissional, tais como a de babás e das chamadas cuidadoras. Atualmente, as atividades domésticas exercidas particularmente por cônjuges e chefes de domicílio, que enfrentam ainda antigos problemas como a não-for- 1. O grupo de negras refere-se às mulheres negras e pardas e o de não-negras corresponde às brancas e amarelas. 23

24 o Emprego doméstico no período de 2000 a 2009 malização das relações de trabalho e as extensas jornadas, aliadas, na maior parte das vezes, às baixas remunerações. A reduzida proteção da legislação contribui para acirrar a desvalorização desse tipo de trabalho, exercido em condições diferenciadas da maioria das ocupações, trazendo desafios que ainda não foram totalmente enfrentados. A análise indica a relativa precariedade dessa profissão e pode subsidiar o atual debate legislativo sobre a ampliação de seus direitos trabalhistas e de sua proteção social. Desse modo, pretendese oferecer um quadro atualizado sobre a situação dessa atividade e chamar a atenção para sua importância e para os problemas mais evidentes. Para tanto, utilizaram-se informações do período de 2000 a 2009 da Pesquisa de Emprego e Desemprego PED, realizada na Região Metropolitana de São Paulo pela Fundação Seade e pelo Dieese. EMPREGO DOMÉSTICO AINDA É ALTERNATIVA IMPORTANTE DE TRABALHO PARA AS MULHERES As mulheres vêm ampliando gradativamente sua participação no total de ocupados da RMSP: esta passou de 42,4%, em 2000, para 45,3%, em Em termos setoriais, os Serviços continuam como o principal setor gerador de empregos femininos e até ampliaram sua importância entre 2000 e 2009, seguidos pelos Serviços Domésticos, cuja relevância vem se reduzindo nos últimos anos, mas ainda supera a do Comércio e da Indústria (Gráfico 1). Gráfico 1 Distribuição das mulheres ocupadas, por setor de atividade, segundo raça/cor Região Metropolitana de São Paulo Total Negras Não-negras Em % ,2 54,1 Em % ,4 53,5 47,9 41,2 19,2 30,8 14,0 14,5 15,5 15,2 15,0 15,3 12,1 25,3 17,1 15,0 14,1 15,5 12,9 13,5 14,3 12,2 Serviços Serviços Domésticos Comércio Indústria Serviços Serviços Comércio Indústria Domésticos 24

25 o Emprego doméstico no período de 2000 a 2009 No caso dos Serviços Domésticos, duas características específicas se destacam: do total de mulheres ocupadas em 2009, 34,2% eram negras e 65,8% não-negras, distribuição semelhante às observadas na Indústria, no Comércio e nos Serviços, mas discrepante da registrada nos Serviços Domésticos. Neste setor, as negras são sobrerrepresentadas, isto é, há proporção de mulheres com essa característica (50,6%) muito superior à média das ocupadas (34,2%). Note-se, ainda, que embora a proporção de negras e não-negras inseridas nessa atividade sejam praticamente iguais em 2000 e 2009, as últimas passaram a ser maioria, diferentemente do que ocorria em 2000 (Tabela 1). CONTINUA PREVALECENDO AS MULHERES ADULTAS E PARTICIPAÇÃO DE JOVENS DIMINUI Em termos de perfil etário das domésticas, predominam as mulheres adultas, com idade entre 25 e 49 anos, nos dois períodos analisados (Tabela 14). Nota-se, também, o envelhecimento dessa mão de obra, principalmente pela diminuição da parcela de jovens de 18 a 24 anos e pelo crescimento daquela de 50 a 59 anos. Nos dois anos analisados, há pouca distinção entre negras e nãonegras. Dessa forma, constata-se que o trabalho doméstico deixou de ser opção Setores de atividade Tabela 1 Distribuição das mulheres ocupadas, por raça/cor, segundo setores de atividade Região Metropolitana de São Paulo Em porcentagem Total Negras Não-negras Total Negras Não-negras Total 100,0 30,6 69,4 100,0 34,2 65,8 Indústria 100,0 30,1 69,9 100,0 30,8 69,2 Comércio 100,0 25,6 74,4 100,0 32,2 67,8 Serviços 100,0 25,1 74,9 100,0 30,6 69,4 Construção Civil 100,0 -(1) -(1) 100,0 -(1) -(1) Serviços Domésticos 100,0 49,1 50,9 100,0 50,6 49,4 Outros 100,0 -(1) -(1) 100,0 -(1) -(1) (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. 25

26 o Emprego doméstico no período de 2000 a 2009 Faixa etária Tabela 2 Distribuição das empregadas domésticas, por raça/cor, segundo faixa etária Região Metropolitana de São Paulo Em porcentagem Total Negras Não-negras Total Negras Não-negras Total 100,0 49,1 50,9 100,0 50,6 49,4 10 a 17 anos 3,9 -(1) -(1) -(1) -(1) -(1) 18 a 24 anos 18,3 10,1 8,2 6,5 3,6 2,9 25 a 39 anos 41,1 20,0 21,1 39,2 20,0 19,3 40 a 49 anos 23,0 11,1 11,9 29,3 14,9 14,4 50 a 59 anos 9,8 4,1 5,7 18,9 9,4 9,6 60 anos e mais 3,8 -(1) -(1) 4,7 -(1) -(1) Fonte: SEP. Convênio Seade Dieese e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego PED. (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. relevante para a inserção das jovens no mercado de trabalho na RMSP: entre 2000 e 2009, a participação de empregadas domésticas de 18 a 24 anos diminuiu de 18,3% para 6,5% (Tabela 2) e a de filhas, de 10,9% para 7,2% (Tabela 4). Essa alteração de perfil pode ser explicada por diversos fatores, como o aumento do nível de escolaridade dessas jovens, que preferem buscar alternativas de ocupação com maior chances de progresso e status profissional, ou por exigências das famílias empregadoras, que preferem pessoas mais experientes. O fato é que o trabalho doméstico tem absorvido cada vez mais mulheres adultas, em faixas etárias mais elevadas, com maiores responsabilidades na condução de suas próprias famílias. A escolaridade das domésticas (Tabela 3) também pode ajudar na explicação dessa tendência. A maioria não chegou a concluir o ensino fundamental nos dois anos analisados (76,7%, em 2000 e 60,2%, em 2009). Ou seja, esse tipo de ocupação, por não exigir níveis de instrução elevados, constitui uma das poucas possibilidades hoje existentes para o emprego de pessoas com baixa escolaridade, como é o caso de muitas mulheres adultas. Entretanto, nota-se que aumenta a importância da participação de trabalhadoras com ensino médio completo ou superior incompleto (de 6,7%, em 2000 para 20,2%, em 2009), o que expressa a melhora do nível de escolaridade da população nos anos recentes. Possivelmente isso também indica uma importante diferenciação das ocupações englobadas como serviços domésticos, tais como as de babás e acompanhantes de idosos (estas com tendência a aumentar sua presença diante do envelhecimento da 26

27 o Emprego doméstico no período de 2000 a 2009 Tabela 3 Distribuição das empregadas domésticas, por raça/cor, segundo níveis de escolaridade Região Metropolitana de São Paulo Níveis de escolaridade Em porcentagem Total Negras Não-negras Total Negras Não-negras Total 100,0 49,1 50,9 100,0 50,6 49,4 Analfabetas e ensino fundamental incompleto 76,7 37,9 38,8 60,2 31,3 28,9 Ensino fundamental completo e médio incompleto 15,9 7,8 8,1 19,1 9,4 9,7 Ensino médio completo e superior incompleto 6,7 3,2 3,5 20,2 9,8 10,4 Ensino superior completo -(1) -(1) -(1) -(1) -(1) -(1) Fonte: SEP. Convênio Seade Dieese e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego PED. (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. população, da diminuição do tamanho das famílias e da maior inserção feminina no mercado de trabalho), além de outras relacionadas à prestação de serviços de saúde no domicílio, que requerem maior qualificação e escolaridade. Essas ocupações, no total de empregados domésticos, aumentaram de 7,9%, no biênio 1999/2000, para 11,3%, em 2008/2009. Do ponto de vista de sua posição no domicílio, as empregadas domésticas são, principalmente, cônjuges e chefes de domicílio (Tabela 4). Tal característica se reforçou entre 2000 e 2009: a proporção de cônjuges aumentou de 43,2% para 51,7% e a de chefes, de 22,9% para 31,4%. Vale ressaltar que a importante proporção de chefes de domicílio entre as domésticas, está provavelmente associada a sua presença em famílias monoparentais (nos quais há filhos, mas não existe a figura do cônjuge). Esse tipo de arranjo familiar possui os mais baixos rendimentos per capita, uma vez que formado por considerável número de mulheres cujo rendimento do trabalho é a única ou a principal fonte de renda para o sustento de suas famílias, reforçando a necessidade de políticas públicas dirigidas a esse segmento Ver FUNDAÇÃO SEADE. Relação família e trabalho na perspectiva de gênero: a inserção de chefes e cônjuges no mercado de trabalho. Boletim Mulher & Trabalho, São Paulo, mar Disponível em: < 27

28 o Emprego doméstico no período de 2000 a 2009 Tabela 4 Distribuição das empregadas domésticas, por raça/cor, segundo posição no domicílio Região Metropolitana de São Paulo Posição no domicílio Em porcentagem Total Negras Não-negras Total Negras Não-negras Total 100,0 49,1 50,9 100,0 50,6 49,4 Chefes 22,9 11,4 11,5 31,4 16,6 14,8 Cônjuges 43,2 20,3 22,9 51,7 25,2 26,6 Filhas 10,9 5,9 5,0 7,2 3,7 3,4 Outras 23,0 11,5 11,5 9,7 5,1 4,7 Fonte: SEP. Convênio Seade Dieese e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego PED. MENSALISTAS AINDA SÃO MAIORIA, MAS FORMALIZAÇÃO POUCO CRESCE A proporção de empregadas domésticas diaristas aumentou entre 2000 e 2009 (de 20,4% para 30,8%), principalmente entre as não-negras (Tabela 5). Em 2000, as parcelas eram semelhantes, fato que se alterou no último ano, quando as não-negras superaram ligeiramente as negras. Paralelamente, diminuiu a participação das empregadas mensalistas no período, embora permaneçam majoritárias nessa atividade (em 2009, 69,2%). Esse movimento atingiu negras e nãonegras, embora tenha sido mais intenso entre as últimas, que em 2009 passaram a corresponder a 33,4% das empregadas domésticas, em comparação a 35,9% das negras. As mensalistas com carteira assinada representavam 36,5% do total de domésticas em 2009, porcentual bem abaixo do observado no mercado de trabalho em geral, em que o assalariamento com carteira assinada predomina. Note-se que essa situação é recorrente, mesmo com o aumento da regularização do contrato de trabalho das domésticas mensalistas observado no período (Tabela 5). 3 Entre as diaristas são ainda menos frequentes as práticas do registro em carteira de trabalho ou de contribuição ao INSS, embora também tenham se ampliado no período. Como resultado, apenas 42,1% do total das trabalhadoras nos Serviços Domésti- 3. Tal comportamento talvez possa ser, em parte, atribuído ao incentivo à formalização do contrato de trabalho pela dedução, para os empregadores, do gasto com a Previdência Social no imposto de renda, conforme Lei n.º , de 19 de julho de

29 o Emprego doméstico no período de 2000 a 2009 Tabela 5 Distribuição das empregadas domésticas, por raça/cor, segundo posição na ocupação Região Metropolitana de São Paulo Posição na ocupação Em porcentagem Total Negras Não-negras Total Negras Não-negras Total 100,0 49,1 50,9 100,0 50,6 49,4 Mensalistas 79,6 38,8 40,8 69,2 35,9 33,4 Com carteira de trabalho assinada 32,8 17,1 15,6 36,5 19,6 17,0 Sem carteira de trabalho assinada 46,8 21,6 25,1 32,7 16,3 16,4 Diaristas 20,4 10,4 10,1 30,8 14,7 16,1 cos eram contribuintes da Previdência Social em Essa situação de baixa formalização certamente não se explica pela alta rotatividade que possa existir, uma vez que o registro em carteira deveria ser feito a partir do primeiro mês de trabalho. Além disso, a média de tempo de permanência no emprego sugere que a rotatividade não seja tão intensa nessa atividade, pois é semelhante à do conjunto de assalariados na RMSP (quatro anos e três meses e cerca de cinco anos, respectivamente, em 2009). Como o registro em carteira garante acesso a importantes proteções sociais e, particularmente, aos benefícios previdenciários, o fato de parte expressiva das empregadas domésticas trabalhar sem carteira assinada deve ser objeto de preocupação para a sociedade e o Estado. Assim, deve-se implementar e intensificar campanhas no intuito de levar ao conhecimento de empregadas e empregadores as vantagens, para ambos, de um contrato formalizado. DOMÉSTICAS COM REGISTRO EM CARTEIRA TÊM JORNADA DE TRABALHO SUPERIOR À DOS ASSALARIADOS DA RMSP Entre as categorias analisadas, as empregadas domésticas mensalistas com carteira de trabalho assinada, independentemente de raça/cor, exerciam as jornadas de trabalho mais longas: 44 horas semanais, contra 38 horas para 4. Em termos de comparação, 48,7% dos assalariados da RMSP possuíam carteira de trabalho assinada, em

30 o Emprego doméstico no período de 2000 a 2009 Posição na ocupação Tabela 6 Horas semanais médias trabalhadas pelas empregadas domésticas (1), por raça/cor, segundo posição na ocupação Região Metropolitana de São Paulo Em horas Total Negras Não-negras Total Negras Não-negras Total Mensalistas Com carteira de trabalho assinada Sem carteira de trabalho assinada Diaristas (1) Exclusive as que não trabalharam na semana. as que não possuem carteira assinada (Tabela 6). Note-se que a jornada de trabalho das primeiras supera a dos ocupados em geral (42 horas semanais), realidade que deve ser particularmente vivenciada por aquelas trabalhadoras que residem no local de trabalho (4,8% do total de mensalistas). Entre as domésticas diaristas, a jornada média semanal é menos intensa (23 horas), provavelmente como reflexo do menor número de dias trabalhados na semana e não necessariamente por causa da menor jornada diária. A legislação não estabelece limite de jornada de trabalho para essas profissionais, uma das poucas heranças de uma sociedade que perpetua hierarquias e nega direitos. 5 EMPREGADAS DOMÉSTICAS RECEBEM OS MENORES RENDIMENTOS, QUE POUCO SE DIFERENCIAM ENTRE NEGRAS E NÃO-NEGRAS O rendimento médio real por hora das empregadas domésticas equivalia, em 2009, a R$ 3,52, praticamente o mesmo valor pago para negras e não-negras (Tabela 7). Trata-se também do menor valor registrado entre os ocupados em 5. Ver, entre outros, ÁVILA, M.B.de M. O tempo do trabalho das empregadas domésticas: tensões entre dominação/exploração e resistência. Tese (Doutorado) Universidade Federal de Pernambuco UFPE, Recife, fev. 2009; INTERNATIONAL LABOUR OFFICE ILO. Decent work for domestic workers. Geneva, Disponível em: < 30

31 o Emprego doméstico no período de 2000 a 2009 Posição na ocupação Tabela 7 Rendimento médio real por hora (1) das empregadas domésticas, por raça/cor, segundo posição na ocupação Região Metropolitana de São Paulo Em reais Total Negras Não-negras Total Negras Não-negras Total 3,41 3,44 3,36 3,52 3,52 3,60 Mensalistas 3,12 3,14 3,09 3,34 3,31 3,37 Com carteira de trabalho assinada 3,78 3,83 3,73 3,68 3,64 3,73 Sem carteira de trabalho assinada 2,55 2,48 2,61 2,89 2,84 2,95 Diaristas 5,61 5,67 -(2) 4,47 4,43 4,51 (1) Inflator utilizado: ICV do Dieese. Valores em reais de novembro de (2) A amostra não comporta desagregação para esta categoria. diferentes setores de atividade da RMSP (Tabela 8). O montante percebido por hora pelas domésticas equivale praticamente à metade do recebido pelo total de ocupados (R$ 7,08) e a um terço do recebido por homens não-negros (R$ 9,11). Restringindo-se a comparação ao contingente feminino, o rendimento médio por hora das domésticas corresponde a menos da metade do recebido nos Serviços (R$ 7,59), é bem menor do que o auferido na Indústria (R$ 6,19) e apresenta diferença menos acentuada em relação ao Comércio (R$ 4,59). Talvez pelo fato de os rendimentos médios nos Serviços Domésticos serem os menores entre todos os setores analisados, é nesse segmento que se constata a menor diferença entre negras e não-negras em 2000 e Neste último ano, enquanto os rendimentos médios por hora das negras representavam 66,0% dos recebidos pelas nãonegras no Comércio, 61,9% na Indústria e apenas 54,7% nos Serviços, nos Serviços Domésticos essa proporção era de 97,7%. Em 2009, as diaristas recebiam, em média, R$ 4,47 por hora, valor superior ao das mensalistas com carteira assinada (R$ 3,68) e sem esta (R$ 2,89). No entanto, o rendimento médio mensal das diaristas (R$ 447) é pouco inferior ao das mensalistas sem carteira assinada (R$ 474) e menor que o das mensalistas que possuem carteira assinada (R$ 689), como reflexo da combinação entre o valor/hora e suas respectivas jornadas semanais de trabalho, de eventuais benefícios previstos na legislação, além de o salário mínimo ser piso obrigatório no caso das mensalistas com carteira (Gráfico 2). 31

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