RETALHO DECLARA APOIO EXPRESSO À PLATAFORMA SYNC PT PARA GARANTIR CUMPRIMENTO DO REGULAMENTO EUROPEU

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1 CONGRESSO NACIONAL GS1 PORTUGAL 2014 Comissão organizadora REGULAMENTO EUROPEU 1169/11: CONTAGEM DECRESCENTE PARA AS NOVAS REGRAS DE ROTULAGEM E VENDA ONLINE DE PRODUTOS ALIMENTARES Faltam cinco meses para a entrada em aplicação das novas regras de rotulagem e venda online de produtos alimentares na União Europeia. A partir de 13 de dezembro, as empresas que não cumprirem estas regras, não podem transacionar os seus produtos nos canais tradicionais e meios de venda à distância..01 RETALHO DECLARA APOIO EXPRESSO À PLATAFORMA SYNC PT PARA GARANTIR CUMPRIMENTO DO REGULAMENTO EUROPEU A plataforma de sincronização de dados SYNC PT, da GS1 Portugal, está a ser recomendada pelos principais retalhistas nacionais para o cumprimento das novas regras de informação alimentar nos meios de venda à distância. Mais de 100 produtores já estão a utilizar..02 Empenhados em continuar a vender géneros alimentícios, produtores e retalhistas têm em marcha planos de ação para venda online..03 NA PRIMEIRA PESSOA: NESTLÉ E EL CORTE INGLÉS REVELAM ESTRATÉGIA PARA AS NOVAS REGRAS DE INFORMAÇÃO ALIMENTAR NO ONLINE FISCALIZAÇÃO DO REG. EU 1169/11: ASAE TERÁ PAPEL ATIVO JUNTO DO SETOR ALIMENTAR Patrocinadores Platinum A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) será a entidade responsável pela fiscalização dos rótulos e da informação disponibilizada nos meios de venda à distância. Saiba como vai atuar. FATURAÇÃO ELETRÓNICA: EFICIÊNCIA E POUPANÇA A UM CLIQUE DE DISTÂNCIA E.INVOICE: UM SERVIÇO DE FATURAÇÃO ELETRÓNICA GRATUITO E SIMPLES PARA PME Gold Silver Bronze Uma ligação à internet é quanto basta para as micro, pequenas e médias empresas associadas da GS1 Portugal trocarem os seus documentos de negócio por via eletrónica e pouparem até sete euros por fatura..05 ENTREVISTA A NATASCHA ROSSNER, DA GS1 FRANÇA: AS TROCAS ELETRÓNICAS DE DADOS DE NEGÓCIO SÃO UMA EVOLUÇÃO NECESSÁRIA Gestora de Standards e responsável por projetos na área do e.government na GS1 França, Natascha Rossner falou com a GS1 Portugal sobre os benefícios do comércio eletrónico para o setor público e sobre as tendências que se avizinham. Technology Sponsor INSCREVA-SE Esta edição da da GS1 Portugal foi escrita segundo o novo acordo ortográfico. GRUPO REDATORIAL Editor: Patrícia Tavares Novo Grafismo de 2014: Linha 21 Marketing e Publicidade Edição: GS1 Portugal DIREÇÃO 2014 Presidente: JOHNSON & JOHNSON - Eng.º Paulo Gomes Vice-Presidente: SONAE - Eng.º Luís Moutinho Diretores: AUCHAN - Dr. Américo Ribeiro, NESTLÉ - Eng.º João de Castro Guimarães, SOGRAPE - Dr. Manuel Sousa Pinto PARCEIRO TECNOLÓGICO

2 Mais de 200 produtores já estão a carregar os dados dos seus produtos na SYNC PT..01 RETALHO DECLARA APOIO EXPRESSO À PLATAFORMA SYNC PT PARA CUMPRIMENTO DO REGULAMENTO EUROPEU A plataforma de sincronização de dados SYNC PT, da GS1 Portugal, está a ser recomendada pelos principais retalhistas nacionais para o cumprimento das novas regras de informação alimentar nos meios de venda à distância. Sonae já utiliza há mais de um ano. Auchan, El Corte Inglés e Intermarché já contactaram os seus fornecedores para começarem a utilizar esta plataforma. Em concreto, estes retalhistas pediram aos seus fornecedores para inserirem os dados de produto (dados-mestre, logísticos, nutricionais e de imagem, entre outros) na SYNC PT. Mediante autorização dos fornecedores, essa informação pode depois ser consultada pelos retalhistas e utilizada nos respetivos websites de venda. O objetivo é transformar a SYNC PT na ferramenta central do relacionamento entre retalhistas e produtores no que diz respeito à partilha de dados de géneros alimentícios. Esta informação - exata e de qualidade pode ser fornecida ao consumidor final sem qualquer custo. Informação ao consumidor nos meios de venda à distância: Lista de atributos obrigatórios sobre géneros alimentícios 1. Denominação ou nome do género alimentício; 2. Lista de ingredientes; 3. Indicação de todos os ingredientes ou auxiliares tecnológicos que provoquem alergias ou intolerâncias; 4. Quantidade de determinados ingredientes ou categorias de ingredientes; 5. Quantidade líquida do género alimentício; 6. Data de durabilidade mínima ou data limite de consumo; 7. Condições especiais de conservação e/ou condições de utilização; 8. Nome ou firma e endereço do operador responsável pela informação; 9. País de origem ou local de proveniência, quando aplicável; 10. Modo de emprego, quando a sua omissão dificultar uma utilização adequada do género alimentício; 11. Teor alcoólico para bebidas com título alcoométrico volúmico superior a 1,2%; 12. Uma declaração nutricional. SAIBA MAIS AQUI PRETENDE ADERIR SOBRE A SYNC PT? CONTACTE-NOS: syncpt@gs1pt.org

3 .02 NA PRIMEIRA PESSOA: NESTLÉ E EL CORTE INGLÉS REVELAM ESTRATÉGIA PARA AS NOVAS REGRAS DE INFORMAÇÃO ALIMENTAR NO ONLINE Empenhados em continuar a vender géneros alimentícios, produtores e retalhistas têm em marcha plano de ação para venda online. A Nestlé, do lado dos produtores, e o El Corte Inglés, do lado dos retalhistas, explicam em que consiste a sua estratégia. Jörg Deubel, Direção de Supply Chain O Regulamento Europeu 1169/2011 determina novas regras europeias ao nível de rotulagem e de venda online de produtos alimentares, pretendendo garantir um adequado esclarecimento ao consumidor sobre os géneros alimentícios. Já bem antes deste novo regulamento da UE, a Nestlé normalizou os seus dados ( ) e criou os processos internos necessários a uma correta atualização nos seus sistemas transacionais, com o objetivo de eliminar registos duplicados, obsoletos e incorretos LEIA O TESTEMUNHO COMPLETO NA REVISTA CÓDIGO 560 CONTINUAÇÃO

4 .02 NA PRIMEIRA PESSOA: NESTLÉ E EL CORTE INGLÉS REVELAM ESTRATÉGIA PARA AS NOVAS REGRAS DE INFORMAÇÃO ALIMENTAR NO ONLINE (continuação) Rui Galante, Grupo Administrador de E.D.I. Este novo Regulamento inclui a obrigatoriedade de disponibilizar ao consumidor novas informações sobre todos os produtos alimentares presentes nas lojas de venda online. Por apostarmos fortemente neste modelo de negócio ( ), temos vindo a sensibilizar os nossos parceiros, nas várias reuniões celebradas comercialmente, para que nos disponibilizem o quanto antes a informação alimentar, de forma que os seus produtos possam continuar presentes neste canal comercial. Os que não nos disponibilizarem esta informação ficarão de fora LEIA O TESTEMUNHO COMPLETO NA REVISTA CÓDIGO 560 Leia também os testemunhos da Auchan e da Sogrape aqui. A GS1 Portugal ajuda-o a preparar-se para as novas regras europeias de venda à distância. Contacte-nos: syncpt@gs1pt.org

5 .03 FISCALIZAÇÃO DO REG. EU 1169/11: ASAE TERÁ PAPEL ATIVO JUNTO DO SETOR ALIMENTAR A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) será a entidade responsável pela fiscalização dos rótulos e da informação disponibilizada nos meios de venda à distância. Enquanto autoridade competente, a ASAE tem e terá um papel ativo no que concerne à qualidade dos dados e cumprimento dos requisitos [do Reg. EU 1169/11]. Ou seja, será responsável por averiguar a possibilidade de a informação fornecida sobre géneros alimentícios em plataformas online apresentar erros e/ou omissões, aquando da sua disponibilização ao consumidor final, explicam Graça Mariano, diretora de serviços do Departamento de Riscos Alimentares e Laboratórios da ASAE, e Susana Gaspar, nutricionista, num artigo publicado na revista Código 560. A atuação da ASAE abrange ainda os rótulos físicos dos produtos, visando, assim, garantir que as informações disponibilizadas ao consumidor, ao abrigo do Reg. EU 1169/11, o capacitam para realizar escolhas informadas, protegendo-o de informações omissas, menos precisas e/ou enganosas, concluem as especialistas. LEIA O ARTIGO NA ÍNTEGRA NA REVISTA CÓDIGO 560

6 E.INVOICE: UM SERVIÇO DE FATURAÇÃO ELETRÓNICA GRATUITO E SIMPLES PARA PME Uma ligação à internet é quanto basta para as micro, pequenas e médias empresas associadas da GS1 Portugal trocarem os seus documentos de negócio por via eletrónica e pouparem até sete euros por fatura. Sem qualquer custo de implementação ou utilização. 560 e.invoice é uma solução para o envio e receção eletrónicos de documentos de negócio como faturas, notas de encomenda ou guias de remessa. Trata-se de uma solução de Web EDI isto é, os documentos são desmaterializados e a sua informação é partilhada com os parceiros de negócio através de mensagens eletrónicas comerciais, de acordo com os Standards GS1. A sua implementação e utilização são gratuitas para as empresas associadas da GS1 Portugal que enviam até 300 documentos por ano e registem um nível de faturação igual ou inferior a 7 milhões de euros. Para utilizar, basta um acesso à internet, um nome de utilizador e uma palavra-chave. QUER ADERIR AO 560 E.INVOICE? CONTACTE-NOS: 560einvoice@gs1pt.org

7 .05 ENTREVISTA A NATASCHA ROSSNER, DA GS1 FRANÇA: AS TROCAS ELETRÓNICAS DE DADOS DE NEGÓCIO SÃO UMA EVOLUÇÃO NECESSÁRIA Gestora de Standards e responsável por projetos na área do e.government na GS1 França, Natascha Rossner falou com a GS1 Portugal sobre os benefícios do comércio eletrónico para o setor público e sobre as tendências que se avizinham. 1. O e.government consiste na disponibilização de informação e no acesso a serviços públicos através de meios eletrónicos. É um formato de comércio eletrónico que permite aproximar o setor público das empresas e dos cidadãos. Como é que o e.governement beneficia as empresas e serviços do Estado no dia-a-dia? À semelhança do tecido empresarial privado, o setor público reconhece que existem muitos benefícios na adoção de métodos de partilha eletrónica de documentos com as empresas e com o próprio cidadão. Falo de benefícios como eficiência, redução de tempo e erros, redução de custos, utilização de menos papel ou integração automática de dados de negócio. Não é de admirar, por isso, que o setor público tenha adotado novas formas de comunicação e de prestação de serviços à comunidade empresarial e cidadãos. Os drivers são mesmos: querem poupar dinheiro e trabalhar de forma mais inovadora. CONTINUAÇÃO

8 .05 ENTREVISTA A NATASCHA ROSSNER, DA GS1 FRANÇA: AS TROCAS ELETRÓNICAS DE DADOS DE NEGÓCIO SÃO UMA EVOLUÇÃO NECESSÁRIA (continuação) 2. Qual é o papel da GS1 nesta área e como é que pode apoiar os seus Associados? Algumas Organizações-Membro têm mantido uma relação forte com o setor público há bastante tempo. A Suécia e a Dinamarca são dois exemplos. Noutros países, esta relação é mais recente. De modo a apoiar as Organizações-Membro e consequentemente, as empresas -, a GS1 in Europe tem estado a colaborar com a Comissão Europeia em diferentes áreas de negócio onde é possível implementar este formato de partilha eletrónica nos serviços estatais. Acreditamos que se conseguirmos que os nossos standards de identificação, captura e partilha sejam reconhecidos pelo setor público, o resultado será, inevitavelmente, uma menor divergência nos processos de transação e um acesso a informação exata e de qualidade entre as empresas privadas e o setor público. É isto que queremos: a menor divergência e o maior alinhamento possível. Idealmente, o panorama do setor público pode ser idêntico ao do privado. 3. Quais são os principais projetos da GS1 in Europe para o e.governement? E as prioridades para os próximos anos? Temos vários projetos de e-procurement (comércio e contratação electrónicos pela Administração Pública) em curso em vários países, nos quais os Identificadores-chave GS1 e processos de partilha de dados são utilizados. As prioridades estão a ser redefinidas, uma vez que GS1 está neste momento a mudar a sua estratégia. 4. Nos últimos anos a Europa tem vivido por um crise económica e financeira, que tem impacto na forma como as empresas pensam e fazem negócio. Considera que este contexto pode acelerar, no setor público, a transição de formas tradicionais de troca de dados para o comércio eletrónico? Como? Existem muitos factos e números que comprovam que as transações são mais rápidas, eficientes, seguras e envolvem menos custos quando as empresas utilizam meios eletrónicos para partilhar os seus documentos de negócio. Mas, claro, abraçar a partilha eletrónica de dados envolve sempre alguns custos de investimento e isso ainda é um desafio em muitos países. CONTINUAÇÃO

9 .05 ENTREVISTA A NATASCHA ROSSNER, DA GS1 FRANÇA: AS TROCAS ELETRÓNICAS DE DADOS DE NEGÓCIO SÃO UMA EVOLUÇÃO NECESSÁRIA (continuação) 5. Na sua perspetiva, qual é o maior obstáculo à implementação do e.government? E a maior oportunidade? Os custos de implementação existem e são um obstáculo, mas os benefícios associados representam uma grande oportunidade. Mais uma vez, falo em poupar algum dinheiro e aumentar a eficiência das transações. A minha opinião pessoal é que as trocas eletrónicas de dados de negócio são uma evolução necessária. Os ganhos de eficiência da troca eletrónica não são uma descoberta; são algo que temos comprovado em várias áreas de negócio. Por isso acredito que o comércio eletrónico é uma área que continuará a crescer na Administração Pública. No âmbito da União Europeia existe, inclusive, uma agenda específica para o digital e para o comércio eletrónico neste setor. 6. Em 2013, tornou-se obrigatória em Portugal a emissão de faturas e a sua comunicação à Autoridade Tributária e Aduaneira. Ainda no ano passado, no âmbito do fluxo de mercadorias, foi estabelecida a emissão e comunicação dos documentos de transporte à mesma Autoridade. Na sua opinião, quem tem de dar o primeiro passo para alavancar o comércio eletrónico: autoridades governamentais ou indústria? Quando as autoridades governamentais impõem uma norma legislativa, a verdade é que as coisas acontecem. Quando o primeiro passo é dado pela indústria, vão acontecendo, mas mais lentamente. Inclusive quando se fala na utilização de standards para normalizar as transações de informação esta utilização é mais heterogénea e fragmentada. É pena, porque é quase como os pais dizerem aos filhos como devem agir. Pessoalmente, gostaria que fosse ao contrário, mas não é. É realmente necessário criar leis para facilitar a evolução dos processos de negócio.