Estatutos da Associação de Estudantes da Escola Secundária Emídio Navarro
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- Luiz Henrique Jerónimo Tavares Galindo
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1 Estatutos da Associação de Estudantes da Escola Secundária Emídio Navarro
2 A verde o que queremos acrescentar ou rectificar e a vermelho o que queremos retirar. A Associação de Estudantes da Escola Secundária Emídio Navarro, abreviadamente AE, é uma instituição sem fins lucrativos constituída pelos alunos regularmente matriculados e frequentadores da Escola Secundária Emídio Navarro sediada na península de Setúbal, cidade de Almada, na Av. Rainha D. Leonor. A AE tem por finalidade melhorar a qualidade de vida e de educação dos alunos da referida unidade escolar sem qualquer distinção de raça, credo político ou religioso, orientação sexual ou qualquer outra forma de discriminação, estimulando o interesse dos alunos na construção de soluções para os problemas da escola supracitada, contribuindo para formar assim, cidadãos conscientes, participativos e multiplicadores de valores. CAPÍTULO I PRINCÍPIOS GERAIS ARTIGO 1.º A Associação de Estudantes de Escola Secundária Emídio Navarro, adiante designada por AE, é a Associação de todos os estudantes da escola; ARTIGO 2.º A AE rege-se pelos presentes estatutos, pela Lei n.º 33/87, de 11 de Julho, da AAEE, e demais legislação aplicável; ARTIGO 3.º Os princípios básicos do movimento associativo pelos quais se rege a Associação de Estudantes são: 1) Independência - a AE é independente do Estado, dos partidos políticos, das organizações religiosas, ou de quaisquer outras; 2) Democracia - a eleição dos seus orgãos dirigentes é realizada de uma forma democrática, bem como qualquer prática e actividade da AE; 3) Autonomia a AE goza da autonomia na elaboração dos respectivos estatutos e das demais regras internas, na eleição dos seus orgãos dirigentes, na gestão e administração do respectivo património, e na elaboração do plano de actividades; 4) Unidade A AE deve dinamizar actividades para promover a unidade dos estudantes em torno de questões concretas, deve constituir um corpo único em defesa dos interesses dos estudantes e, na actividade, a minoria respeitará e ficará vinculada às decisões da maioria;
3 ARTIGO 4.º São objectivos da AE: 1) Defender e representar os estudantes da escola; 2) Mobilizar e consciencializar os estudantes para todas e quaisquer actividades escolares ou moção escolar; 3) Dinamizar e promover actividades de carácter cultural, desportivo e recreativo, garantindo a ligação dos estudantes à realidade económica, cultural, social e política da região e do país; 4) Participar em todas as questões de interesse estudantil, designante na definição da política educativa, na elaboração de legislação sobre o ensino e nas actividades da acção social escolar, tanto nos orgãos de gestão da escola, como uniões, federações ou confederações de AE s; 5) Fomentar a unidade estudantil pela defesa dos interesses dos estudantes; 6) Tomar iniciativas de carácter social com vista de minorar as dificuldades dos estudantes; ARTIGO 5.º Julho; A AE tem sede nas instalações da Escola, nos termos previstos do artigo 8.º da Lei n.º 33/87, de 11 de ARTIGO 6.º São Membros da AE todos os estudantes da Escola. CAPÍTULO II DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS. São direitos dos membros: 1) Participar nas actividades associativas respeitando os estatutos da AE; 2) Eleger e ser eleitos para todos os orgãos representativos dos estudantes; 3) Votar e intervir em todos os organismos a que pertence; 4) Exigir da AE as contas de todas as suas actividades; 5) Convocar a RGA nos termos previstos no ponto 5 do artigo 11º de estruturas e orgãos da AE;
4 6) Apelar para os orgãos dirigentes e reuniões deliberativas na defesa dos interesses lesados, desde que não o faça ferindo o conteúdo dos estatutos da AE; São deveres dos membros: 1) Cumprir e fazer cumprir os estatutos; ARTIGO 8.º 2) Exercer com assiduidade qualquer cargo para o qual tenham sido eleitos ou nomeados; 3) Indemnizar a AE por todo e qualquer dano material causado; 4) Representar devidamente os alunos e estar atento a quaisquer problemas que possam surgir tendo elos de ligação e comunicação com o Ensino Básico, Secundário, Profissional e Nocturno CAPÍTULO III ESTRUTURA E ÓRGÃOS DA AE. ARTIGO 9.º São orgãos dirigentes da AE, a Direcção e a Reunião Geral de Alunos; ARTIGO 10.º A AE organiza secções, que dinamizam questões concretas da actividade associativa, que poderão ser ou não autónomas da AE, podendo dividir-se nas seguintes secções: 1) A Reunião Geral de Alunos; 2) A Direcção da AE; 3) O Conselho Fiscal; A RGA: 1) É o orgão máximo de decisão da AE; 2) É composta por todos os estudantes da escola; ARTIGO 11.º 3) É dirigida pela respectiva mesa, constituída obrigatoriamente por pelo menos três membros e no máximo cinco, um presidente e dois secretários, e se estes não se apresentarem, outros membros da AE ou da RGA, caso estes não se apresentem;
5 4) Caso a AE em vigor não seja capaz de reunir três membros a RGA deverá votar os membros restantes necessários; 5) Tem por competência: a) Pronunciar-se sobre todos os problemas da Escola; b) Deliberar sobre todos os assuntos da vida da AE, demitir ou dissolver qualquer orgão da AE, necessitando para isto de 75% dos votos, substituir qualquer orgão dirigente durante o período do mandato, apreciar ou alterar os estatutos da AE; c) Apreciar os relatórios de actividades e de contas da AE, procedendo à sua votação; 6) Pode ser convocada pela respectiva mesa, pela DAE ou por convocatória subscrita por 10% dos estudantes da escola, com pelo menos 48 horas 8 dias de antecedência. 7) As decisões da RGA são tomadas por maioria absoluta; 8) O voto é secreto ou por braço no ar, como a própria RGA deliberar; 9) Se o objectivo da RGA for a alteração de estatutos as propostas deverão ser colocadas em local apropriado para análise dos alunos com 48 horas de antecedência, logo que a data para a RGA seja aprovada pela Direcção da Escola e; 10) Após a alteração dos estatutos é necessária a redacção de uma acta para posterior publicação e oficialização dos estatutos em Diário da República; A Direcção da AE: 1) É o orgão executivo da AE; ARTIGO 12.º 2) É composta pelos elementos da Lista vencedora, com cargos distribuídos hierarquicamente ou não; 3) Deverá possuir um orgão de comunicação com os membros exteriores à AE; 4) Tem como competências: a) Cumprir e fazer cumprir os presentes estatutos; b) Coordenar e orientar o trabalho da AE, tendo como base o programa pelo qual foi eleita, e as deliberações da RGA; c) Administrar o património da AE e manter uma adequada organização contabilística da AE; d) Elaborar e dar publicidade aos relatórios anuais de actividades e de contas e submeter à RGA; e) Nomear representantes para as secções associativas; f) Convocar a RGA sempre que necessário, nos termos da alínea c) no artigo 11.º, sobre órgãos e estruturas da AE;
6 ARTIGO 13.º O Conselho Fiscal: 1) É composto por três elementos da AE; 2) Tem como competência: a) Fiscalizar a actividade financeira da AE; b) Emitir parecer sobre o relatório de contas da AE; c) Emitir parecer sobre todas as questões da ordem associativa; CAPITULO IV ELEIÇÕES ARTIGO 14.º O mandato dos membros da DAE, do CF e da mesa da RGA tem duração de um ano; ARTIGO 15.º As eleições para todos os órgãos dirigentes deverão ser realizadas anualmente, e a tomada de posse da lista vencedora deverá ser o mais próximo possível do dia em que esta foi eleita; ARTIGO 16.º As eleições far-se-ão por escrutínio secreto, directo e universal entre todos os estudantes da escola; ARTIGO 17.º A AE cessante tem como tarefa, no fim do seu mandato, se possível em RGA, o lançamento de um novo processo eleitoral, com propostas de prazos de entrega de listas, de datas e locais de campanha e de eleições. Depois da entrega de listas à Direcção da Escola, será eleita uma Comissão Eleitoral, que será composta por 1 membro da AE cessante, 1 membro da Direcção da Escola e o número, a estipular entre as listas, de elementos de cada lista. Depois de eleita, o processo eleitoral passa a estar a cargo da Comissão Eleitoral; ARTIGO 18.º As competências da comissão eleitoral são: 1) Elaborar os cadernos eleitorais; 2) Decidir sobre a composição das assembleias do voto e o número das mesmas;
7 3) Definir os locais de afixação de propaganda; 4) Verificar a legalidade das listas apresentadas; 5) Elaborar boletins de voto; 6) Definir questões sobre a contagem dos votos; 7) Analisar e tomar posição sobre qualquer processo de impugnação de listas ou do acto eleitoral e demais questões ligadas com o acto eleitoral: ARTIGO 19.º Os alunos concorrentes à AE fazem-no por listas com o número de elementos por eles a estipular, com um limite mínimo de 10 alunos e máximo de 20. OS alunos podem ter ou não nas suas listas os cargos distribuídos hierarquicamente. As Listas: ARTIGO 20.º 1) Deverão elaborar as bases programáticas pelas quais irão reger a sua actividade, se eleitos; 2) Os candidatos só poderão pertencer a uma lista; 3) As listas de nomes que apresentarem nomes de alunos inscritos noutras serão anuladas As assinaturas que aparecerem em mais que uma lista serão anuladas; 4) Todas as Listas terão de ser subscritas por 5% do total de alunos da escola não podendo estas incluir as pessoas que farão parte de alguma lista; 5) As assinaturas devem ser apresentadas à Direcção da Escola CE, em folha A4, acompanhadas do programa da respectiva lista, assim como todos os nomes e assinaturas dos alunos que a compõem; ARTIGO 21.º A campanha para a propaganda das listas terá a duração de três dias. Se, por razões suficientemente justificadas, o número de dias de campanha tiver de ser alterado, pode ser; ARTIGO 22.º Haverá um dia de descanso eleitoral e outro para a votação durante os quais não é permitida propaganda de nenhuma lista. A mesa de votos abrirá às 9 horas e encerrará às 20h00 19h30 para a contagem de votos;
8 ARTIGO 23.º Se concorrerem três ou mais listas, ganha aquela que obtiver maioria absoluta. Caso nenhuma das listas obtenha maioria absoluta, realizar-se-á um novo acto eleitoral com as duas listas mais votadas; Se concorrerem duas listas, a lista com mais votos ganha se tiver 10 ou mais votos de diferença em relação à outra lista. Se tal não acontecer, porque a diferença entre uma lista e a outra não é representativa, o acto eleitoral tem de ser repetido; Impugnação: ARTIGO 24.º 1) A impugnação, se por motivo de problemas relacionados com o acto eleitoral, deverá ser feita no prazo de 12 horas após o fecho da mesa de votos; 2) A impugnação, se por motivo de questões relacionadas com aquilo que é definido nos termos dos artigos do capítulo IV deste Estatuto, deverá ser feita no prazo de 72 horas; ARTIGO 25.º A CE decidirá sobre a impugnação e como proceder se for aceite; CAPÍTULO V FINANCIAMENTO ARTIGO 26.º São receitas da AE, todos os subsídios que lhes sejam atribuídos nos termos da Lei nº 33/87, de 11 de Julho. CAPÍTULO VI DISCIPLINA ASSOCIATIVA ARTIGO 27.º Consideram-se infracções à disciplina associativa e, como tais, passíveis de sanções disciplinares: 1) Infracções dos estatutos da AE; 2) Atitudes de sabotagem a actividade associativa e ao movimento associativo em geral; 3) Utilização abusiva do nome da Associação; A decisão sobre a aplicação de sanções cabe à RGA; ARTIGO 28.º
9 ARTIGO 29.º Nenhuma sanção será aplicada sem que sejam dadas aos estudantes garantias devidas nos respectivos processos disciplinares, podendo o acusado e a acusação requerer todas as diligências que pensem necessárias à sua causa; 1) Professor 2) Testemunhos oculares; 3) Visão imparcial do CD. CAPÍTULO VII GERAIS ARTIGO 30.º Os elementos dos órgãos dirigentes da AE são solidariamente responsáveis pela administração dos bens e patrimónios da AE; ARTIGO 31.º A dissolução da AE só pode ser decidida em RGA, expressamente convocada para o efeito que decidirá o destino a dar ao património da AE; ARTIGO 32.º Os presentes estatutos estão imediatamente em vigor após a sua aprovação em RGA, embora seja necessária a sua publicação no Diário da República; ARTIGO 33.º A revisão dos presentes estatutos poderá ser em RGA, expressamente convocada para o efeito. Está conforme o original.
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