o SUJEITO NA HIST6RIA: PELA CONSTITUI~AO DO SUJEITO SERVIDOR PUBLICO NO DISCURSO EM SITUA(::AO DE TRABALHO

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1 o SUJEITO NA HIST6RIA: PELA CONSTITUI~AO DO SUJEITO SERVIDOR PUBLICO NO DISCURSO EM SITUA(::AO DE TRABALHO ABSTRACT: This study presents an analysis of the civil servant discourse in the work place in relation to "1", "another" and "tier-parlant" in the Federal University of Santa Maria ideological apparatus. KEY WORDS: discourse analysis,' work place discourse; ideological apparatus; subject; dialogism. Fazendo analogia ao tecido conjuntivo que, segundo Holanda (1993:528), eo que liga os 6rgiios entre si e serve de susten~iio para diversas estruturas, chamamos de tecido discursivo a jun~iio das condi~oes de produ~lio do discurso que definem as circunslancias de urn discurso e as influencias hist6rico-sociais constitutivas dessa tecelagem discursiva. Assim, tendo como interesse de pesquisa a constitui~lio identitaria do sujeito servidor publico no discurso em situa~lio de trabalho, 0 presente artigo tern 0 objetivo de analisar 0 recorte discursivo: solici~oes de representa~lio - convites (ver nota I) do espa~o discursivo Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), quanta a constitui~lio do sujeito nas modalidades "eu", "outro" e "tiers-parlant". Entlio, num primeiro momento, apresentamos como pano de fundo a Analise de Discurso da Escola Francesa, para situarmos em que perspectiva decorreni nossa an81ise. Num segundo momento, apresentaremos as possibilidades de reversibilidade dos locutores do discurso, nas variantes "eu", "outro" e "tiers-pari ant", e, por fim, num terceiro momento, juntaremos os pontos para arrematar a costura desse tecido discursivo. Entendemos que a AD e 0 pang de fundo que nos da respaldo para que percebamos a constitui~iio do sujeito servidor publico (ver nota 2) nas solicita~oes de represen~lio. Partimos, assim, da n~lio althusseriana de "forma-sujeito", isto e, a forma de exist8ncia hist6rica de qualquer indivfduo agente de praticas sociais e inscrito numa pratica pohtica, para entendermos que 0 sujeito servidor publico come~a a formar-se a partir da sua interpel~lio e identifica~lio ao aparelho ideol6gico (ver nota 3) ao qual pertence, a UFSM. Logo, as forma~oes ideol6gicas (ver nota 4) desse aparelho determinam o que pode e deve ser dito por esse sujeito, ou seja, determinam 0 comportamento do sujeito servidor publico em determinada forma~lio discursiva (ver nota 5). Em outras palavras, entendemos que 0 sujeito e determinado s6cio, cultural e historicamente,

2 600 submetido a institui~oes. No entanto, 0 sujeito servidor publico manifesta-se pelo efeitosujeito, 0 efeito ideol6gico pelo qual tern a impressiio de ser origem de seu dizer e de representar 0 sentido de forma transparente (P&;heux, 1995), niio percebendo, muitas vezes, que a constitui~lio da linguagem aconteee num movimento social, nlio individual como representa, pois 0 dizer tern sua Hist6ria e nlio e considerada quando 0 sujeito pensa ser a origem do seu discurso. Assim, a AD trabalha a n~lio da exist8ncia do sujeito na Hist6ria e da Hist6ria, pois e nesse meio que os sentidos circulam e siio produzidos, ou seja, 0 sujeito na materialidade do discurso articula-se a urn sujeito ideol6gico ocupando urn lugar nas forma~oes sociais. Desse lugar, 0 sujeito se expressa obedecendo A posi~lio ideol6gica que ocupa no processo discursivo. Dito de outra forma, entendemos que a UFSM possui urn mercado discursivo institufdo, cujo aparelho ideol6gico molda as produ~oes discursivas, revelando que os sujeitos envolvidos no processo se preocupam constantemente com a censura e com as forma~oes discursivas, para assim poderem ter alguma chance de lucro nas trocas oficiais. Enfim, no mecanismo discursivo, os sujeitos revelam suas expectativas, seja de porta-voz enunciador, seja de porta-voz destinat8rio, entrando no jogo ficcional hist6rico-discursivo para cumprir uma fun~lio determinada. Os lugares ocupados pelos servidores publicos na estrutura hierarquica da UFSM encontram-se presentes nos processos discursivos, porem transformados, funcionando a partir de uma serie de forma~oes imagin8l'ias que designam 0 lugar que 0 sujeitoenunciador e 0 sujeito-destinat8rio se atribuem cada urn a si e ao "outro", a imagem de seu proprio lugar e do lugar do "outro", obedecendo regras de proj~iio que estabelecem as rela~es entre as situa~es (objetivamente definfveis) e as posi~oes (represen~oes dessas situ~oes). Percebemos, porem, que mesmo obedecendo a uma posi~iio ideol6gica e a urn processo discursivo, 0 sujeito atravessa e e atravessado por v8l'ios discursos, pois nilo se relaciona mecanicamente com a ordem social da qual faz parte. 0 sujeito representa v8l'ios papeis, porem essa represen~lio caracteriza-se pela reversibilidade, na qual 0 "eu" pode ocupar 0 lugar do "outro" e vice-versa, e e nessa possibilidade de ser "outro" que 0 sujeito e marcado pela incompletude; (Orlandi, 1988). Nessa ordem, introduzimos a atitude responsiva ativa que, segundo Bakhtine (1992:290), pressupoe uma compreensilo responsiva ativa, e toda compreensilo e prenhe de resposta. Aconteee, entiio, uma altemdncia de sujeitos falantes em que urn transfere a palavra ao "outro". Ou melhor, 0 sujeito-destinat8rio toma-se sujeito-enunciador, pois cedo ou tarde, 0 que foi enunciado e compreendido de modo ativo ecoara no discurso ou no comportamento do sujeitodestinat8rio. Por isso, tambem 15 reconhecida a compreenslio responsiva muda, uma vez que a resposta ao discurso nlio precisa ser imediata pode ocorrer depois, no discurso a ser elaborado posteriormente pelo sujeito-destinat8rio que entiio passara a ser sujeitoenunciador. Logo, conforme Bakhtine (1992), entendemos que as solici~oes de represent~lio - convites silo constitufdas de urn "eu" (sujeito-enunciador) que espera uma resposta, uma concorddncia, adesilo ou obj~lio do "outro" (sujeito-destinat8rio), para nessa alteridade "eu" e "outro" 0 sujeito formar uma identidade propria e dar lugar A compreensilo responsiva ativa do "outro", 0 que vai resultar em urn enunciado diferente, mas com algo do anterior. Nessa perspectiva, 0 enunciado (unidade mfnima de significa~lio) passa a ser visto como urn elo na cadeia de outros enunciados, ja que 0

3 enunciado atual pressupoe urn anterior que 0 determinou e aponta para urn enunciado futuro como resultado de uma compreensao responsiva ativa. Nessa rela~ao de proximidade, entre sujeito-enunciador e sujeito-destinatarlo, a expressividade do enunciado do "eu" e determinada nao s6 pelo objeto do discurso (0 teor do convite), mas tambem pelos enunciados do "outro" sobre 0 mesmo assunto. Dessa forma, a rel~ao "eu" e "outro" manifesta-se no enunciado por urn processo dial6gico (Bakhtine, 1992:317), em que 0 enunciado atual e uma resposta ao que ja foi dito sobre 0 mesmo objeto. Assim, a composi~ao do processo discursivo vai acontecendo em intera~ao "eu" e "outro", 0 que nos permite distinguir no enunciado do "eu" a alteridade da palavra e do enunciado do "outro". Entendemos, conforme Bakhtine (1992:321), que 0 enunciado se forma a partir de algumas queswes: A quem se dirige 0 enunciado? Como 0 enunciador percebe e imagina 0 destinatlirio? Qual e a for~a da influencia do destinatarlo no enunciado? No caso das solicita~oes de representa~ao, percebemos, por urn lado. que hii uma coincidencia em pessoa a quem os convites sao dirigidos, ou seja, 0 sujeito-destinatlirio e 0 pr6prio Reitor, como nos convites model0 offcio. Por outro lado, nos convites de formatura, 0 sujeitodestinatarlo pode ser qualquer urn que receber 0 convite, sao tipos padronizados, portanto, a influencia do destinatarlo no enunciado sera mais distante e mais geral, nao tao direta e especffica quanta no model0 offcio. Assim, a partir das respostas presumidas de modo ativo,o "eu" precavem-se das obje~oes que preve, leva em conta 0 grau de informa~ao do sujeito-destinatarlo, seus conhecimentos, suas opinioes. Isso tudo condicionara a compreensao responsiva do enunciado do "eu" e determinara a escolha do genero do discurso, a escolha dos procedimentos composicionais e a escolha dos recursos lingili'sticos, ou seja, 0 estilo do enunciado. Por isso, observamos que ha uma preocup~ao na elabora~ao discursiva das solicita~oes de representa~ao, quanto a forma de convidar 0 Reitor, quanto ao cuidado com 0 usa de termos, como as formas de tratamento, as sauda~oes finais, e, sobretudo, com 0 discurso de autoridade (Bourdieu, 1996) institufdo na UFSM, que obedecido contribuira para a credibilidade do convite. Esse reconhecimento de lugar ocupado pelo sujeito-destinatarlo se da a partir do efeito ideo16gico do sujeito quando este nao percebe que 0 que faz sao reformul~oes de sentidos ja estabelecidos pelas forma~oes discursivas na qual esm inserido. Ou seja, 0 sujeito ignora que 0 discurso e produto do interdiscurso (mem6ria discursiva), 0 qual fomece toda e qualquer forma~ao discursiva a ser usada, iludindo-se ser 0 dono e criador do efeito de sentido veiculado pelo enunciado; (Pecheux, 1995: 173). Apoiamo-nos, dessa forma, tambem em Todorov (1981), por entendermos que 0 enunciado e social. variavel e, acima de tudo, dial6gico, pois e produto da intera~ao entre Hngua e Hist6ria. Os sujeitos "eu" e "outro" participam do discurso numa rela~o de transforma~o e de forma~ao permanentes, hii uma constru~ao entre os interlocutores, urn ponto ideo16gico num processo interacional, em que 0 discurso do "eu" eo discurso do "outro" possuem rela~es anaiogas, mas nao identicas, replicas de urn dialogo. Reiterando a teoria bakhtiniana de que 0 enunciado concreto possui fronteiras determinadas pela altemhcia dos locutores "eu" e "outro", Peytard (1992:74) introduz urn novo sujeito, 0 "tiers-parlant", 0 qual entendemos seja relevante na integra~ao da dramati~ao discursiva como efeito da troca verbal entre tres p610s: "eu", "outro" e "tiersparlant". 0 "tiers-parlant" se insere no enunciado por meio do "eu" e do "outro", figurado sob a forma de "a gente", "as pessoas dizem que", "a gente diz", "a gente pretende", etc. (Peytard & Moirand, 1990:119). Sob esse enfoque, apresentamos 0 "tiers-parlant" como 601

4 602 urn processo que se caracteriza por urn jogo avaliativo, pois a focaliza~iio em enunciados do "tiers-parlant" comporta uma atitude avaliativa do discurso. Assim, relatar os enunciados do "tiers-parlant" obriga 0 sujeito-enunciador a situar seus discursos e a situa- Ios avaliativamente, tanto em rela~ao ao seu discurso, discurso do "eu", quanto ao discurso do "terceiro-falante". Esse jogo avaliativo do "tiers-parlant" manifesta-se nas solici~oes de representa~ao - convites quando 0 sujeito-enunciador evolui nos enunciados terceiros para relatar 0 seu proprio enunciado. Ha, assim, urn gesto avaliativo atraves de Cndicesproprios da rela~ao discursiva que, segundo Peytard (1992:82) podem variar entre Cndices de indefini~ao, como por exemplo, no enunciado: "Estamos convidando Vossa Senhoria para assistir a palestra (...)", na expressao 'estamos convidando', 0 "tiers-parlant" manifesta-se, porem nao fica claro quem realmente esta convidando, pois nao esta especificado no convite quem e esse 'n6s' ('estamos convidando~. Sabe-se, por meio da assinatura e do cabe~alho do convite, que e Coorden~ao de urn determinado Curso, todavia, nao esta especificado os componentes dessa Coordena~iio, exceto 0 professor coordenador do Curso que assina 0 convite. Ao mesmo tempo, 0 "tiers-parlant" recobre todos os sujeitos ("eu", "outro"), para juntos darem susten~ao positiva a solicita~ao de represen~iio. No Cndice de pluralidade, 0 "tiers-parlant" esta subjacente a urn grupo nominal plural, por exemplo, no enunciado: "(...) A Faculdade de... eo Mestrado..., t8m a honra de convidar Vossa Magnific8ncia para participar do Seminano (...)", 0 sujeito "tiersparlant" manifesta-se implicitamente como urn "eles" na expressao 't8m a honra'. Ja no Cndicede singularidade, 0 "tiers-parlant" aparece como urn enunciador unico, por exemplo, no enunciado: "(...) 0 Departamento de... do Centro de... da UFSM tern 0 prazer de convidar V. sa. para 0 Debate (...)", 0 sujeito "tiers-parlant" e estabelecido pela forma verbal da fala "convidar", em que 0 estilo discursivo e efeito da singularidade s6ciolingii{stica do 'Chefe de Departamento' que assina 0 convite para representar 0 Departamento que dirige. Entendemos, conforme Peytard (1992:78), que, na composi~ao do enunciado, 0 "tiers-parlant" e convocado pelo "eu" (sujeito-enunciador) no instante em que e chamado a ser testemunha, ou seja, dar respaldo aos enunciados. Assim, no enunciado: "(...) Neste encontro contaremos com a participa~ao de vanos palestrantes de palses europeus (...)", 0 "eu" (sujeito-enunciador) convoca 0 "tiers-parlant" para dar susten~ao a forma~iio discursiva predominante do convite. Observamos que nesse entrecruzamento de enunciados e testemunhada a valoriza~ao do que vem de "fora", do exterior, da representa~ao de Europa para n6s. Parece que, por si s6, 0 evento ja vai ser importante, independente de quem sejam os europeus. Essa atitude avaliativa do "eu" conduz a suscitar nao s6 a pesquisa de julgamento ditos, mas tamb6m do "modo de dizer". A avalia~iio se realiza mais para 0 prop6sito do que para 0 conteudo, pois 0 fato de apelar ao testemunho de urn terceiro (0 "tiers-parlant"), por si s6 ja e uma especie de aval do conteudo do enunciado. No ambito dos tres p6ios, "eu", "outro" e "tiers-parlant", que compoem a dramatiza~ao discursiva, 0 "tiers-parlant" se realiza de maneira gradual: 0 enunciador esb~a uma drarnatiza~ao entre dois atores, 0 "eu" (sujeito-enunciador) e "a gente" (equivalente a "n6s"), enquanto as palavras do enunciado siio relatadas de forma imphcita e nao explicitamente. 0 enunciador, desse modo, vai construindo a dramatiza~ao no relato de palavras do "tiers-parlant", 0 que possibilita 0 diatogo, consequentemente, as possibilidades dial6gicas vao-se multiplicando e urn jogo c8nico se desdobra no discurso.

5 Fonna-se, assim, uma sucessilo de palavras relatadas sobre varios atores, momenta em que o "tiers-parlant" constitui-se como pessoa e 0 "eu" situa-se nilo mais somente em rela~ilo ao "outro" do discurso, mas na instaur~ao do "tiers-parlant", 0 qual pode ser posicionado como protagonista do enunciado, como no caso do enunciado: 'estamos convidando Vossa Senhoria', em que 0 "nos" impllcito equivale "a gente". Constatamos, a partir dessa preocupa~ao de como se constitui 0 sujeito servidor publico nas solicita~oes de representa~io - convites, que 0 sujeito se fonna pela identifica~ao e pelo assujeitamento ao aparelho ideol6gico da UFSM, obedecendo as fonn~oes ideol6gicas que determinam as fonna~oes discursivas dos convites. Mesmo com essa obedi@ncia, consciente e livre, 0 sujeito nio consegue esconder os discursos outros que atravessam 0 seu pr6prio discurso, pois 0 discurso atual emerge de outros discursos (interdiscurso), numa rela~io dinfunica, daf a possibilidade das marcas dial6gicas entre 0 "eu" e 0 "outro" e do resgate do "tiers-parlant" que vem testemunhar 0 conteudo do enunciado. Finalmente, nio tivemos a inten~io aqui de privilegiar quaisquer dos sujeitos trabalhados, todavia queremos esclarecer que nio ha possibilidade de enfocar 0 "eu" sem relaciona-lo com 0 "outro", e vice-versa, da mesma fonna que nio ha condi~oes de enfocar o "eu" e "outro", conjuntamente, sem considerar 0 "tiers-parlant". Esses tr@ssujeitos sio constitutivos do enunciado, e, mais ainda, do processo discursivo do sujeito servidor publico em situa~iio de trabalho, pois 0 discurso e tecido na rela~io do "eu" com 0 "outro", do "outro" com 0 "eu", do "eu" com 0 "tiers-parlant", do "tiers-parlant" com 0 "eu", do "outro" com 0 "tiers-parlant", do "tiers-parlant" com 0 "outro", e, ate que novas pesquisas provem 0 contrario, de todas as outras combina~oes poss{veis entre os sujeitos. Nesse sentido, fa~amos nossas as palavras de Maffesoli (1996:305): 0 sujeito e um efeito de composi(:iio, quando parece completar-se, foge-nos, daf seu aspecto composito e complexo. 1. Utilizaremos no decorrer do artigo, a expressio, ou parte dela, solicita~oes de representa~io - convites, para nos referinnos ao corpus de analise, os convites oficiais que os servidores da UFSM enviam ao Reitor da Institui~ao. Esse recorte faz parte do discurso em si~ao de trabalho, 0 qual resulta de uma organiza~io penneada pelo servidor publico, em que sac considerados: rela~oes sociais, espa~o, tempo, historia e posi~oes hierarquicas. 2. Chamamos de servidor publico a gama de trabalhadores em prol de uma institui~iio publica, no caso, a UFSM aparelho ideol6gico, segundo Althusser (p. 43), age como uma institui~io especializada e, a partir da leitura de P@cheux(1995), passou a ser considerado 0 lugar e 0 meio de realiz~iio da domina~iio da ideologia da classe dominante que se manifesta no discurso via fonna~io ideol6gica.

6 4. Forma~ao ideol6gica e urn conjunto complexo de atitudes e representa~oes relacionadas diretamente a posi~oes de classe em conflito umas com as outras (P8cheux & Fuchs, 1993:166). 5. Empregamos form~ao discursiva, conforme Pecheux, Henry e Haroche, referido em Pecheux (1995:160), como aquilo que numa forma~ao ideol6gica dada, isto e, a partir de uma posi~ao dada, numa conjuntura dada, determina 0 que pode e deve ser dito. 604 RESUMO: 0 presente artigo tem 0 objetivo de apresentar uma andlise da constituifiio do sujeito servidor publico no discurso em situafiio de trabalho, quanto as varidveis "eu", "outro" e "tiers-parlant" no aparelho ideo16gico Universidade Federal de Santa Maria. PALAVRAS-CHA VE: andlise do discurso, discurso em situafiio de trabalho, aparelho ideo16gico, sujeito, dialogismo. ALTHUSSER, L. [s.d]. Ideologia e aparelhos ideo16gicos de estado. 3. ed. Trad. Joaquim Jose de Moura Ramos. Lisboa: Presen~a. BAKHTINE, M. (1992). Estetica da criafiio verbal. Trad. Maria Ermantina Galvao Gomes Pereira. Sao Paulo: Martins Fontes. BOURDIEU, P. (1996). A economia das trocas lingufsticas: 0 que falar quer dizer. Trad. Sergio Miceli et ai. Sao Paulo: EDUSP. HOLANDA, A. B. (1993). Minidiciondrio da lfngua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. MAFFESOLI, M. (1996). No fundo das aparencias. Trad. Bertha Halpern Gurovitz. Rio de Janeiro: Vozes. ORLANDI, E. (1988). A incompletude do sujeito: e quando 0 outro somos n6s? In Eni Orlandi et ai., Sujeito e texto, Cadernos PUC, Sao Paulo: EDUC. P~CHEUX, M. (1995). Senu2ntica e discurso: uma crftica a afirm~ao do 6bvio. 2. ed. Trad. Eni Orlandi et ai. Sao Paulo: UNICAMP. P~CHEUX, M. & FUCHS, C. (1993). A prop6sito da anaiise automatica do discurso: atualiza~ao e perspectivas. Trad. Pericles Cunha. In F. Gadet & T. Hak (Orgs.), Por uma andlise automdtica do discurso: uma introdu~ilo a obra de Michel P8cheux. 2. ed. Silo Paulo: UNICAMP. PEYTARD, J. (1992). Syntagmes 4: de evalution et de l'alt6ration des discours. Annales litteraires de IUniversite de Besan~on. Paris: Les Belles Lettres. PEYTARD, J. & MOIRAND, S. (1990). Discours et enseignement du/ranfais: les lieux d'une recontre. Paris: Hachette. TODOROV, T. (1981). Mikhail Bakhtine: Ie principe dialogique suivi de ecrits du cercle de Bakhtine. Paris: SeuiI.

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