Questionário - Proficiência Clínica

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1 Tema Elaboradora Texto Introdutório Questão 1 Questão 2 PARASITAS NÃO HABITUAIS Vera Lucia Pagliusi Castilho. Médica Patologista Clinica, Doutora em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Diretora do Laboratório Clinico do Instituto de Infectologia Emilio Ribas. Médica-chefe do Laboratório de Parasitologia Clínica da Divisão de Laboratório Central do Hospital das Clínicas da FMUSP. Médica Assistente do Laboratório Central da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. No dia-a-dia do Laboratório Clinico, algumas parasitoses que podem ser importantes ao acometer o ser humano, passam despercebidas, ou podem não ser valorizadas por serem pouco conhecidas, ou aparecerem raramente. Em laboratórios que recebem amostras de pacientes vindos de outros países, ou mesmo de pessoas que fazem turismo em regiões com acesso a parasitoses, poderão vir contaminadas. Nosso país está sediando eventos mundiais, com circulação de milhares de pessoas e de diversos países, assim precisamos estar atentos às parasitoses que poderemos encontrar em nossos exames. Dentre as parasitoses não habituais ou emergentes, abordaremos algumas delas pouco comuns, mas muito importantes para diagnósticos diferenciais. Além dos coccídeos: Cryptosporidium spp e Cyclospora cyetanensis que para podermos diagnosticá-los precisamos ter métodos diferenciados dos habitualmente utilizados em nossa rotina, ainda poderão ser encontrados parasitas adquiridos em outras localidades, como por exemplo o Clonorchis sinensis, o Schistosoma haematobium, cujos hospedeiros intermediários não estão em nosso meio. Comidas contaminadas também poderão conter parasitas, como o Diphyllobothrium latum. Assim os laboratórios devem estar atentos e com pessoal treinado para a identificação de parasitas não habituais. Em crianças que vivem em locais sem condições mínimas de saneamento básico ou em condições precárias de higiene, poderemos encontrar com maior frequência a giardíase, ascaridíase, tricuriase e os coccídeos. Lembrando sempre, conforme a campanha em hospitais e instituiçoes de saúde, que a lavagem de mãos com água e sabão evita muitas doenças. Adultos também podem ser parasitados por estas mesmas parasitoses, assim o diagnóstico laboratorial de parasitoses é muito importante para que os pacientes recebam o tratamento adequado. Os oocistos de Cryptosporidium sp, não são frequentes nos exames protoparasitológicos das fezes, mas poderão ser identificados nestes exames se houver uma pesquisa melhor através de preparações, colorações e concentrações diferenciadas. Qual pode ser uma destas preparações? 1. Direto das fezes frescas com salina; 2. Faust e cols; 3. Rugai ou Baerman; 4. Coloração pelo Kinyoun. Os oocistos de Cryptosporidium sp e Cyclospora cayetanensis são semelhantes em sua morfologia, quando visualizados na microscopia pelas colorações álcool-ácido resistentes, no entanto, a diferença entre estes 2 coccideos podem ser feita na microscopia através de: 1. Coloração; 2. Espessura; 3. Tamanho; 4. Estrutura interna. Questão 3 O principal sintoma do paciente portador da coccidiose por Cryptosporidium spp e Cyclospora cayetanensis é: 1. Sangramento anal; 2. Diarréia; 3. Dores articulares; 4. Anemia. Página 1 de 5

2 Questão 4 A isosporíase humana é causada pelo oocisto de Cystoisospora belli transmitido através de contaminação fecal oral. O paciente pode apresentar dores abdominais, diarréia, náuseas e vomitos. O diagnóstico laboratorial pode ser feito através do exame parasitológico das fezes, pesquisando: 1. Oocisos; 2. Ovos; 3. Trofozoitos; 4. Cistos. Questão 5 Entre as parasitoses não habitualmente identificadas em nossos serviços encontra-se o Diphyllobothrium latum, um cestódeo longo com cerca de 8 a 10m de comprimento possuindo de 3 a 4 mil anéis, localizado no intestino delgado. O homem se infecta comendo carne crua ou insuficientemente cozida de: 1. Porco; 2. Vaca; 3. Salmão ou truta; 4. Capivara. Questão 6 O paciente parasitado pode apresentar diarreia e dores abdominais, mas o sintoma mais importante da difilobotriase é: 1. Anemia ferropriva; 2. Anemia megaloblástica; 3. Anemia hemolitica; 4. Anemia aplastica. Questão 7 O diagnóstico laboratorial do Diphyllobothrium latum é realizado através do exame das fezes e ou dos proglotes. Em qual método estes ovos poderão ser mais facilmente identificados pela coloração de lugol? 1. Lutz/Hoffman, Pons e Janer; 2. Coloração pelo Leishman; 3. Gram-Chromotrope; 4. Coloração pelo Kiyoun. Página 2 de 5

3 Questão 8 O Trichostrongylus colubriformis é um parasita que pode ser encontrado no exame protoparasitológico, cujo ovo mede de 80 a 95 micras de comprimento e se assemelha ao do: 1. Ascaris; 2. Ancilostomideo; 3. Trichuris; 4. Enterobius. Questão 9 Questão 10 O Schistosoma haematobium é um trematódeo que ocorre com maior frequência na região da: 1. Dinamarca e Noruega; 2. América do Sul; 3. Ásia e Japão; 4. África e Egito. A pesquisa do Schistosoma haematobium deve ser feita em qual material biológico? 1. Fezes; 2. Urina; 3. Sangue; 4. Escarro. Questão 11 O Clonorchis sinensis é um parasita encontrado na China, Japão, Coréia e Vietnã. São transmitidos através da ingestão de peixe cru e poderão aparecer no Brasil em pacientes que se contaminaram nestes países. Acometem o fígado, onde provocam obstrução mecânica por habitarem nos ductos e vesícula biliar. Os pacientes vão ficando anêmicos, edemaciados e perdem a resistência natural e podem vir a óbito por infecções secundárias. O laboratório clinico pode fazer o diagnóstico através de: 1. Pesquisa por punção do baço; 2. Detecção de ovos na urina; 3. Detecção de ovos operculados nas fezes, através do exame protoparasitológico; 4. Pesquisa do parasita no sangue do paciente contaminado. Página 3 de 5

4 Questão 12 Questão 13 O nematóide Lagochilascaris spp, pode ocasionalmente parasitar o homem, ocasionando nódulos subcutâneos cervicais ou abscessos, que eliminam o parasita na secreção purulenta. No Brasil a doença é emergente e lidera a casuística mundial. A maioria dos casos humanos tem distribuição geográfica na Amazônia Legal. A espécie mais encontrada é a minor. Como pode ser feito o diagnóstico laboratorial? 1. No material do abscesso podem ser identificados ovos, larvas e parasitos; 2. Nas amostras fecais, deve-se empregar a sedimentação espontânea e diferenciar os ovos de Lagochilascaris minor com os de Ascaris lumbricoides; 3. O parasito pode ser identificado através de cortes histopatológicos; 4. Todas estão corretas. O parasita da imagem a seguir é encontrado em países pastoris, onde há grande criação de carneiros, como sul da Austrália, Nova Zelândia, sudeste da Africa, América do Sul, Argentina, Uruguai e sul do Brasil. A principal fonte de infestação para o homem são os cães que entram em contato com carneiros e que podem trazer os ovos em seu pelo. Na figura ao lado encontra-se o escólex, encontrado na areia hidatica de um cisto retirado do fígado de um paciente com cisto, observem os acúleos na região central. No organismo humano a principal localização é no fígado, seguido pelos pulmões. Qual é este parasita? 1. Dipilidium caninum; 2. Taenia solium; 3. Echinococcus granulosus; 4. Taenia saginata. Questão 14 Questão 15 Na questão anterior (13), o diagnóstico laboratorial do parasita identificado é feito através de: 1. Após a retirada do cisto, deve ser feita coloração de Kinyoun do liquido do mesmo; 2. Retirada do líquido do cisto e exame parasitológico a fresco; 3. Retirada do líquido do cisto e concentração pelo Kato-Katz, para a contagem de escólex; 4. Exame do sangue do paciente. O Anisakis marine pode ser adquirido pela ingestão de peixes (arenque) crús ou mal cozidos e podem ocasionar no homem uma síndrome denominada: 1. Granuloma eosinofilico intestinal; 2. Granuloma anular disseminado; 3. Abscesso peridural; 4. Granuloma nodular. Página 4 de 5

5 Referências Bibliográficas: Garcia, LS. Diagnostic Medical Parasitology. 5th ed. Washington DC.:ASM Press. De Carli, GA. Parasitologia Clinica - Seleção de Métodos e Técnicas de laboratório para o Diagnóstico das Parasitoses humanas. 2ª Ed. Atheneu Pessoa, SB. Parasitologia Médica.11ªed. Editora Guanabara Koogan pgs.498, 479,608,668 Imagem questão 2 e 5: Arquivos do Laboratório de Parasitologia Clinica DLCHCFMUSP - Ines Horroiva Uemura Imagem questão 4: Imagem questão 6: ovos de Diphyllobothrium latum, paciente JLR, 56 anos caso do HCFMUSP. Laboratório de Parasitologia Clinica- DLC HCFMUSP Questão 8: imagem - m=isch&sa=x&ei=7sidu42tarcvsqtq_ocwaw&ved=0cagq_auoaq&biw=1024&bih=634#facrc =_&imgdii=_&imgrc=xsxjzpnody2jim%253a%3ba3ka6qdcc_n2im%3bhttp%253a%252f%252 Fwww.medical-enc.ru%252F18%252Fimages%252Ftrichostrongyluscolubriformis.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.medicalenc.ru%252F18%252Ftrichostrongylidoses.shtml%3B588%3B387 Imagem questão 10: Imagem questão 11: Questão 12- Fonte: (Silva, DMB; Camargo,LMA) Imagem questão 13: Laboratório de Parasitologia Clinica- DLC - HCFMUSP. Página 5 de 5

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