O Menino Que Queria Ser Celular Marcelo Pires PROJETO DE LEITURA

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1 O Menino Que Queria Ser Celular Marcelo Pires PROJETO DE LEITURA O Autor e o ilustrador Marcelo Pires é gaúcho, de Porto Alegre, e tem 44 anos. Publicou, com os amigos Camila Franco e Jarbas Agnelli, o livro infantil Liga-Desliga. Com a esposa, Letícia Wierzchowski, publicou o livro infantil O Menino Paciente e o livreto de troca de s euteamo. com.br. Além de escritor, é publicitário e torcedor do Internacional. O ilustrador Roberto Lautert é artista plástico, tem 51 anos, e é pai de três meninos: Eduardo (17 anos), Bruno (7 anos) e Otto (3 anos). Ele é de Porto Alegre, mas mora em São Paulo há muitos anos. Este é o seu primeiro livro. Também atua como fotógrafo e tem uma agência de publicidade. Resenha A história O Menino Que Queria Ser Celular, de Marcelo Pires e Roberto Lautert, trata da relação entre pais e filhos. Narrada em primeira pessoa, traz o ponto de vista de uma criança sobre seus pais em relação ao tempo gasto com as tarefas cotidianas exigidas pela sociedade moderna e a atenção dispensada a ele. O menino expressa o desejo de ser um celular porque, na visão dele, é o objeto mais próximo dos pais, que com ele interagem o tempo todo. Assim, se ele fosse tal objeto seria visto, ouvido e se sentiria membro participante daquela família. A narrativa é instigante porque leva o leitor a refletir sobre o espaço que ocupa na família, a sua maneira de interagir nesse meio e a importância do respeito ao outro. Ficha Autor: Marcelo Pires Título: O Menino Que Queria Ser Celular Ilustrador: Roberto Lautert Formato: 20,5 x 27,5 cm N o de páginas: 56 Elaboração: Shirley Bragança Quadro sinóptico Gênero: literário Palavras-chave: família, relações interpessoais e convivência Temas transversais: ética (valores e atitudes) e pluralidade cultural Interdisciplinaridade: Artes, História e Língua Portuguesa Indicação: Leitor em processo a partir dos 8 anos ensino fundamental

2 Conversa com o professor A obra possui um projeto gráfico colorido que chama a atenção do leitor pelos tons fortes, a cada página. Essa escolha insinua uma provocação e certo impacto no leitor, ao passar de uma página para outra, impedindo que a sua atenção seja desviada. A exploração do tamanho das letras no decorrer da história e a diagramação do texto contribuem, também, para manter o leitor preso à história, além de ampliar a significação da situação vivida pelo narrador-personagem. O ilustrador brinca com os números, sugerindo diferentes contornos de meninos e celulares, como se eles acompanhassem a trajetória do garoto na história. É importante explorar a ilustração nesta obra porque o olhar do aluno e do professor será aguçado, ampliando sua visão e percepção de mundo e de si mesmo. Como eu, sujeito-leitor, me vejo em relação às coisas que me cercam (livros, escola, moda, alimentação etc.) e às pessoas com quem me relaciono (pai, mãe, irmãos, amigos, colegas de classe, professores etc.). Como as pessoas me percebem nos meus hábitos, na minha maneira de ser, na aparência. Segundo Vygotsky, a aprendizagem humana se dá com base na convivência social, na apropriação das atividades historicamente engendradas pelos homens, pela internalização dos significados sociais. Desse modo, o homem vai conhecendo o mundo por meio das atividades simbolizadas nas relações sociais (Caiado, 2006). A tecnologia e a modernização da sociedade interferem na construção dessas atividades, em especial nas relações interpessoais e no desempenho dos papéis sociais. Podemos, por exemplo, estar mais próximos de pessoas que nunca vimos pessoalmente, por meio da internet, conversando sobre vários assuntos, dandonos a conhecer, do que das pessoas que estão fisicamente perto de nós. Talvez por considerarmos que a nossa presença no mesmo ambiente é suficiente para que a amizade seja estabelecida e, sem percebermos, nos limitamos a um jogo de perguntas e respostas corriqueiras do dia a dia, sem qualquer aprofundamento. Para desfazer esse equívoco é necessário compreender que estar próximo é investir tempo no outro para que haja troca, pois todo conhecimento é construído na partilha, com o outro. É pelo outro que vou percebendo o mundo ao meu redor e construindo a partir dele o meu próprio (Freitas in Paiva, 2000 p. 186). Para isso, a escola pode desenvolver estratégias que levem a comunidade à reflexão, propondo debates sobre a interferência e a contribuição da tecnolo- gia na construção da amizade entre pais e filhos, o espaço que cada um ocupa nessa relação e as suas responsabilidades. O resultado certamente implicará a qualidade da relação entre pais, filhos e escola. Esse trabalho pode ser iniciado a partir da leitura da obra, explorando o texto verbal e o não verbal, discutindo sob a perspectiva do menino da história, que não tem voz na família e, ávido por ser notado, faz peripécias para alcançar seu objetivo. >>

3 Papai foi pro quarto, checou os recados da secretária eletrônica, colocou roupa esportiva, e eu tropecei numa mesinha na tentativa de simular uma atitude natural e descompromissada. Papai foi dar uma corridinha na esteira, eu sentei ao lado dele, lendo relaxadamente o guia telefônico (é que não achei nada melhor por perto para simular uma atitude natural e descompromissada). Daí, ele tomou um banho, comeu um sanduíche e foi ver TV. Cansado daquele jogo de gato e rato, menino e celular, adormeci. Papai dormiu bem mais tarde, depois de assistir a todos os filmes do madrugadão (p. 36). Na ótica do personagem, pai e mãe estão muito preocupados com eles mesmos: seus programas, amigos, diversão, trabalho, o que impede que eles percebam as necessidades do filho. Dramatizar partes da história, bem como levantar causas e consequências da situação vivenciada pelo narradorpersonagem, pode ser outra maneira de ampliar a discussão proposta anteriormente, permitindo que a comunidade escolar compreenda melhor as situações semelhantes vividas pelos alunos, levando a família a buscar caminhos que a transformem em um espaço mais solidário e comprometido com a alteridade. Ampliando o tema A obra suscita duas temáticas que merecem a nossa atenção: a família na sociedade moderna, ressaltando o cuidado com o outro; e a tecnologia, em especial o celular, como instrumento preferencial de comunicação da comunidade. Para fomentar e enriquecer a discussão em sala de aula, apresentamos os comentários abaixo: Entre laços de família O nosso cotidiano é recheado de notícias, de acontecimentos que merecem ser partilhados com alguém para crescermos juntos, buscarmos soluções adequadas, nos posicionarmos diante das questões e nutrirmos sentimentos de pertencimento. Para isso, é importante eleger em nossa casa um lugar e um horário para esses momentos, porque é nesse espaço que desenvolveremos a nossa maneira de perceber uns aos outros. A troca de olhares, sorrisos, abraços não ocorre sempre do mesmo modo, mas, por serem gestos corriqueiros, só notaremos a diferença do abraço triste para um abraço de contentamento, do olhar de novidade para o olhar de quem está escondendo alguma coisa, percebendo os detalhes da pessoa com quem convivemos, o que exige empenho e investimento de tempo e espaço. A mesa de refeições pode ser um desses espaços. Fazemos várias refeições ao dia e muitas durante o ano, o que abre possibilidades de muitos encontros entre os familiares. Nessa mesa, aprendemos a partilha do pão, as preferências de cada um, o tom de voz, a ouvir as novidades, tudo isso envolto pela escolha da louça e o carinho de quem proporcionou o momento. À mesa de refeições há espaço, também, para tratamentos especiais: escoriações, machucados ocorridos no trabalho, no colégio, transformando-a, muitas vezes, numa mesa de cirurgia, cujos instrumentos e medicamentos utilizados são o olhar, o falar e o carinho, capazes de fechar as feridas e fortalecer as pessoas para prosseguirem no caminho. Ali, há a oportunidade de aprender com a fartura e a ausência, pois a estrada da vida é sinuosa e, às vezes numa curva sem visibilidade, traz surpresas amargas, mas ao mesmo tempo faz brotar sentimentos como a solidariedade e o compromisso com o outro. Descobrir espaços de troca na nossa casa em tempos de correria é um desafio que devemos aceitar, porque ele favorecerá o estreitamento dos laços, fundamental para todos aqueles que optaram por formar uma família. Nesse espaço, pais, mães, filhos, amigos e aque- >>

4 les mais chegados que um irmão devem ser nutridos com alimento físico, psicológico e espiritual, o que desembocará em uma sociedade com equidade e plural. A escola pode ser um instrumento propulsor no incentivo da criação desses ambientes, sugerindo estratégias e promovendo atividades em que a participação da família seja fundamental. Com esse trabalho estaremos caminhando para o sucesso da construção de uma comunidade solidária. >> Telefonia móvel No Brasil a telefonia móvel está em plena expansão e hoje conta com cerca de 175 milhões de assinantes no Serviço Móvel Pessoal (SMP), segundo a Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel). Com a evolução dessa tecnologia de comunicação, os usuários têm acesso a um maior número de serviços que facilitam e agilizam as suas atividades cotidianas, como: acesso à internet, aos serviços de banco, envio de mensagens, downloads de fotos e vídeos, MP3, entre outros, além de os telefonemas estarem na ponta dos dedos, a qualquer hora. Esses serviços foram disponibilizados ao consumidor a partir da introdução da tecnologia 3.G (terceira geração), que utiliza uma banda de frequência maior, de MHz a MHz, aumentando a taxa de transmissão, que permite que até 100 usuários falem ao mesmo tempo no mesmo canal. O seu método de acesso é por código e suporta voz e dados de até 2 Mbps. Um dos fatores que contribuíram para o crescimento da qualidade de transmissão e recepção de dados foi a abertura de mercado para o capital privado, que obrigou as antigas estatais e as novas empresas que se instalavam a fazer um grande investimento no setor. Com isso, houve um aumento na oferta de novos serviços ao consumidor, acirrando a disputa por novos clientes. O caminho dessa expansão da telefonia móvel iniciou-se nos anos 1990 com a introdução da 1G (primeira geração), que contava com a tecnologia AMPS (sistema analógico de telefonia móvel), cuja taxa de transmissão era baixa, permitindo apenas o serviço de voz. O total de aparelhos no Brasil, que nessa época era de apenas 667, saltou para unidades no ano seguinte. Em seguida, surgiu a 2G (segunda geração) com a tecnologia CDMA, em que todos os assinantes transmitiam e recebiam informações usando o mesmo canal, ao mesmo tempo, e cada usuário tinha um código exclusivo. A s s i m, para

5 receber as informações de um assinante específico, era necessário o conhecimento do código. Os telefones celulares CDMA podem receber vários sinais ao mesmo tempo porque comparam e aproveitam o melhor sinal de cada um deles. A tecnologia GSM trouxe a vantagem da segurança, garantida através do chip, onde ficam armazenadas as informações dos assinantes, dificultando a clonagem de telefones. Hoje o celular é o objeto mais presente nos lares do país, depois da TV e do rádio, seja na área urbana ou rural, e nesta última, apesar de problemas de infraestrutura e de falta de cobertura, os celulares já chegam a 62% da população. Atualmente, com a portabilidade numérica, acreditamos que haverá um aumento significativo, pois a disputa por clientes entre as operadoras ficará mais acirrada, o que pode implicar preços mais acessíveis. Esse sistema concede ao assinante o direito de exercer o domínio sobre o seu número de telefone, ainda que mude de operadora, de endereço ou de plano de serviço, o que estimulará as operadoras a aperfeiçoar seus canais de comunicação com os clientes, desenvolvendo novos produtos e facilidades com preços mais atraentes.

6 Preparando a leitura O LIVRO NA SALA DE AULA 1. Leve para a sala de aula um celular. Comente com os alunos como você utiliza essa tecnologia, destacando funcionalidade, praticidade, modelo, moda, problemas enfrentados com a operadora e as suas reais necessidades como consumidor(a) desse produto. Compare suas respostas com as que serão dadas pelos alunos. 2. Faça uma linha do tempo em retrospectiva sobre os aparelhos de telefone, abordando os temas destacados no item anterior. A seguir, afixe acima da linha do tempo o primeiro cartaz com gravuras contendo modelos de celular bem modernos. Pergunte aos alunos quais daqueles aparelhos eles conhecem, quais os modelos que eles gostariam de ter e o porquê etc. 3. Em seguida apresente o segundo cartaz com aparelhos celulares mais antigos. Compare os dois cartazes e acrescente aos itens discutidos anteriormente a classe social refletida no modelo de aparelho. 4. O terceiro cartaz conterá aparelhos de telefones fixos (vários modelos). Nesse momento, aborde a questão histórica da telefonia celular no Brasil, explorando os aspectos: político (presidentes e principais ações na área da telefonia), econômico (a entrada de empresas estrangeiras no mercado brasileiro) e social (o acesso da população a essa tecnologia e a mudança no comportamento do brasileiro). 5. Peça aos alunos para entrevistarem os pais, a fim de conhecer suas opiniões sobre o assunto e assim estreitar laços. a) Quando vocês (pai/mãe) adquiriram o primeiro celular? b) Nessa época, qual era a principal preocupação? (Linha? Aparelho? Sinal? Outros?) c) O que modificou na rotina da família a utilização dessa tecnologia? d) Quanto tempo o pai ou a mãe gasta falando ao celular? e) Quais os assuntos tratados no celular? Quando fala com os filhos, quais os assuntos mais comuns? (Recomendações? Monitoramento? Notícias?) f) Quando estão juntos, um ao lado do outro, quais os assuntos das conversas? São os mesmos? 6. Por fim, solicite aos alunos que comentem com os pais o livro que estão lendo. Oriente-os para que leiam algumas páginas e, com os pais, estabeleçam paralelos entre a família da história e a sua família. Depois disso, abra um espaço na aula para ouvir os relatos da entrevista e discuta com os alunos os aspectos que você julgar importantes.

7 Trabalhando a leitura 1. Explore a ilustração da capa do livro, instigando no aluno um olhar curioso. Leve-o a perceber que dentro da letra O o ilustrador sugere um aparelho celular e, acima dele, uma mão feita de números. 2. Abra o livro na página 24 e proponha a leitura até a página 31, da seguinte maneira: um aluno lerá o discurso indireto (narrador); outro aluno lerá o discurso direto do narrador-personagem, mas terá o seu nome incluído na história, e um terceiro aluno lerá a fala do personagem Celular. 3. Pergunte ao aluno que emprestou o nome para o narrador-personagem como ele se sentiu no papel da criança. 4. Na página 27 chame a atenção dos alunos para a exploração que o autor faz do signo linguístico e a interferência semântica que isso provoca no texto. Ressalte as siglas que aparecem no texto e a alusão que elas fazem ao sistema utilizado na telefonia móvel (CDMA, GSM, TDMA etc.). 5. Escolha mais três crianças e proceda do mesmo modo na leitura das páginas 38 a 41. Teça comentários sobre os pronomes de tratamento utilizados pelo garoto e sobre o trocadilho celular / Seu Lular. 6. Como a narrativa fala sobre comportamento humano, é impossível deixar de refletir sobre atitudes e procedimento dos personagens e de nós mesmos como personagens sociais. Enumere, com os alunos, as atitudes dos personagens (o garoto, a mãe, a tia, o pai e o Seu Lular ) que mais chamaram a atenção. Comente cada uma delas, ressaltando as emoções despertadas nos alunos: tristeza, chateação, revolta, angústia, indignação etc. Acrescente à discussão os Direitos da Criança, lendo com ênfase o Princípio 6 (ver Referências bibliográficas).

8 Explorando a leitura: TEMA: Fatos e fotos de família narrados através do celular O garoto da nossa história solicita ao Seu Lular que o transforme em um aparelho de telefonia móvel para que ele possa acompanhar os pais em todos os lugares. E o aluno-leitor, já parou para pensar em quantos momentos importantes ele e os pais estiveram juntos? Registrou? Aproveite esta oportunidade para refletir sobre esses momentos e realize esta atividade. Etapa 1 1. Peça aos alunos para registrarem, por meio do celular, momentos vividos com os membros da família. Em seguida, solicite aos alunos que compartilhem as fotos enviando-as para um dos colegas da sala que ainda não conheça a família. 2. Comente com os alunos se as fotos conferem com a imagem que eles faziam dos membros da família (alto, baixo, moreno, loiro, cabelos encaracolados etc.). 3. Selecione, com os alunos, algumas fotos e imprima cada uma na metade de uma folha A4. Ao lado, o aluno deverá narrar a história da fotografia escolhida, expondo o motivo da escolha, as circunstâncias em que ela foi registrada, ano, dia, local e qual a importância da foto para aquele álbum. 4. Peça aos alunos que escolham um dos membros da família e fotografe-o da seguinte maneira: close do rosto da pessoa escolhida, close dos pés ou mãos e uma foto no plano médio. 5. Ao lado de cada foto os alunos descreverão a pessoa escolhida, citarão o signo do zodíaco a que ela pertence e, para exercitar a fantasia, traçarão o seu futuro utilizando o gênero horóscopo. 6. Ao final, junte todo o material e solicite a cada aluno que confeccione um álbum. Etapa 2 1. Exponha os álbuns na sala de aula. Para apresentá-los ao público, promova um desfile. 2. Caracterize o aluno com roupas ou acessórios da pessoa escolhida na etapa 1, mas sem informá-la sobre o evento, o que causará surpresa durante o desfile. 3. Convide as pessoas escolhidas pelos alunos para assistir ao desfile. Faça breves comentários na hora em que o aluno estiver desfilando. Destaque a escolha do aluno, a sua importância, o perfil que ele traçou da pessoa escolhida, o signo dela e as reações do público. Depois, deixe os convidados à vontade para conferir as fotos dos álbuns. 4. Publique todo o trabalho no fotoblog da turma.

9 Quer saber mais? Inegáveis são as mudanças sofridas pela sociedade brasileira em meio ao dinamismo do mundo globalizado. Nessa esteira, está a família patriarcal que dá lugar a uma nova concepção de família, cujo eixo central está na afetividade em detrimento da sexualidade e dos vínculos puramente genéticos. A partir da publicação do Código Civil de 2002, observa-se uma crescente tendência ao reconhecimento, pela sociedade e pelo próprio Estado, das variadas formas de família: aquelas formadas pelo casamento civil ou religioso, união estável ou comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes (família com apenas um dos pais e os filhos, uniões conjugais entre pessoas do mesmo sexo, indivíduos sozinhos e uniões cujos membros consideram-se familiares). A família, hoje, deixou de ser uma instituição fechada e individualista para ser definida modernamente como uma comunidade de afeto e entreajuda, ambiente propício à realização da dignidade da pessoa humana e, por isso mesmo, caracterizada como um ente voltado para o próprio homem, plural como ele mesmo é, democrática, aberta, multifacetária, não discriminatória, natural e verdadeira. Wald, Arnold. Curso de Direito Civil Brasileiro: O novo direito de família. 15.ª São Paulo: Saraiva, Outras obras Dugnani, Patrício. O Seu Lugar. São Paulo: Paulinas, Cooke, Trish. Tanto, Tanto. São Paulo: Ática, Furnari, Eva. Nós. São Paulo: Global, Furnari, Eva. Os Problemas da Família Gorgonzola. São Paulo: Global, Abreu, Aline. Cada Família É de um Jeito. São Paulo: DCL, Pinto, Ziraldo Alves. O Menino e Seu Amigo. São Paulo: Melhoramentos, Música: Família CD Titãs 84/94 Um CD Acústico MTV Titãs.

10 REFERENCIAL TEÓRICO No Dicionário Michaelis, a palavra leitura (do latim medievo lectura) significa ação ou efeito de ler, mas também ato de olhar e tomar conhecimento da indicação de um instrumento de medição ou de quaisquer sinais que indiquem medidas ou aos quais se atribui alguma significação. O verbete leitura da Enciclopédia Einaudi assinala que o termo leitura não remete a um conceito e sim a um conjunto de práticas que regem as formas de utilização que a sociedade, particularmente através da instituição escolar, faz dele. Leitura é, pois, conforme acentuam Barthes e Compagnon nessa enciclopédia, uma palavra de significado vago, deslizante, que é preciso ocupar por meio de sondagens sucessivas e diversas, segundo os muitos fios que tecem sua trama. Apesar do questionamento ao conceito fechado de leitura, vale refletir um pouco sobre a etimologia da palavra ler, do latim legere, que pode nos ajudar a compreender um pouco melhor essa prática. Numa primeira instância ler significava contar, enumerar letras; numa segunda, significava colher e, por último, roubar. Observe-se que em sua raiz a palavra já traduz pelo menos três maneiras, não excludentes, de fazer leitura. Na primeira, soletramos, repetimos fonemas, agrupando-os em sílabas, palavras e frases. É o primeiro ato da leitura, o primeiro estágio, correspondente à alfabetização. Já no segundo momento, o verbo colher implica a ideia de algo pronto, correspondendo a uma tradicional interpretação de texto, em que se busca um sentido predeterminado. Ao leitor caberia apenas descobrir que sentido o autor quis dar a seu texto. Ele colheria o sentido como se colhe uma laranja no pé. 10

11 Referências bibliográficas REFERENCIAL TEÓRICO Nesse tipo de leitura é que se busca sobretudo a mensagem do texto, seu tema. Aparentemente, o leitor não teria poder algum, a não ser o de traduzir o sentido que estaria pronto no texto. Entretanto, o texto não se apresenta ao leitor senão como uma proposta de produção de sentido, que pode ou não ser aceita. Trata- -se de um pacto de leitura que constitui o que denominamos interação leitor/texto. Há ainda uma terceira instância, correspondente ao verbo roubar, que traz uma ideia de subversão, de clandestinidade. Não se rouba algo com conhecimento e autorização do proprietário, logo essa leitura do texto vai se construir à revelia do autor, ou melhor, vai acrescentar ao texto outros sentidos, a partir de sinais que nele estão presentes, mesmo que o autor não tivesse consciência disso. Nesse tipo de leitura, o leitor tem mais poder e vai, como diz Umberto Eco, construir suas próprias trilhas no texto/bosque. Considerando a ideia de leitura como transgressão, De Certeau também compara o leitor a um viajante: Bem longe de serem escritores, fundadores de um lugar próprio, herdeiros dos lavradores de antanho mas, sobre o solo da linguagem, cavadores de poços e construtores de casa, os leitores são viajantes; eles circulam sobre terras de outrem, caçam, furtivamente, como nômades através de campos que não escreveram, arrebatam os bens do Egito para com eles se regalar. Como se vê, embora não tenha um sentido fixo, a palavra carrega significações que nos levam a encarar sondagens sucessivas e diversas. (Paulino, Graça e outros. Tipos de Textos, Modos de Leitura. Belo Horizonte: Formato, 2001, p ) Paiva, Aparecida e outros. No Fim do Século: A diversidade O jogo do livro infantil e juvenil. Belo Horizonte: Autêntica, Caiado, Kátia Regina Moreno. Aluno Deficiente Visual na Escola Lembranças e depoimentos. Campinas, SP: Autores Associados, Correio Braziliense. Suplemento Projeto Especial Portabilidade. Brasília, 9 de fevereiro de Paulino, Graça e outros. Tipos de Textos, Modos de Leitura. Belo Horizonte: Formato, Ribeiro, Jonas. Colcha de Leituras Unindo amores, alinhavando leitores. São Paulo: Elementar, Manguel, Alberto. Lendo Imagens: Uma história de amor e ódio; tradução de Rubens Figueiredo, Rosaura Eichemberg, Cláudia Strauch. São Paulo: Companhia das Letras, Simonati, Aline Fagnani. Teatrando Aplicação do teatro na escola Com uma abordagem psicopedagógica. São Paulo: Elementar, Chalita, Gabriel. A Educação Está no Afeto. São Paulo: Gente, Nani. Jornal do Menininho. Rio de Janeiro: Record, Os Direitos da Criança. Adaptação do texto da Declaração dos Direitos da Criança, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 20 de novembro de São Paulo: Ática, Site 11

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