PRESERVAÇÃO DIGITAL DE LONGO PRAZO

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1 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO PRESERVAÇÃO DIGITAL DE LONGO PRAZO Estado da arte e boas práticas em repositórios digitais Maria de Lurdes Tainha Saramago Rodrigues (Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas Variante Estudos Portugueses) Dissertação para a obtenção do Grau de Mestre em Estudos de Informação e Bibliotecas Digitais Orientador: Drª Fernanda Maria Guedes de Campos Co-Orientador: Prof. Doutor Pedro Faria Lopes Lisboa, 20 de Julho de 2003

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3 AGRADECIMENTOS O meu primeiro e mais sentido agradecimento vai para a minha orientadora Sra. Dra. Fernanda Maria Guedes de Campos que de forma sábia me acompanhou ao longo da elaboração desta dissertação. Agradeço ainda ao Sr. Prof. Doutor Pedro Faria Lopes por ter aceite ser co-orientador da dissertação, pelos seus bons conselhos e orientações finais. Agradeço à minha família pela paz de espírito que me proporcionou durante estes dois anos de trabalho intenso e em especial ao meu marido pela sua presença e apoio, muitas vezes técnico. Agradeço às minhas colegas Dra. Isabel Goulão e Dra. Margarida Meira pela companhia e amizade constantes. Agradeço também ao meu colega Dr. Paulo Leitão pela paciência de me ter ouvido e pelas boas sugestões que me apresentou. i

4 much as monks of times past, it falls to librarians and archivists to hold to the tradition which reveres history and the published heritage of our times Terry Kuny, 1998 ii

5 RESUMO Aborda-se o estado da arte da preservação de recursos digitais na perspectiva da sua preservação de longo prazo. São enunciadas as práticas e as diversas metodologias tidas actualmente como as mais adequadas para se obviar à fragilidade física dos suportes e à vulnerabilidade do meio digital, assim como a perdas inerentes à preservação de recursos nos mais diversos meios e formatos. A recolha e selecção de recursos a preservar são também pontos que desenvolvemos. Coligimos exemplos reais que espelham as abordagens das comunidades que consideramos mais avançadas nesta matéria. São focados os aspectos tecnicamente mais inovadores do ponto de vista da utilização de metadados e a sua relação com as diversas estratégias implementáveis, nomeadamente a emulação, a migração, a encapsulação, a aplicação do UVC (Universal Virtual Computer) e o XML. São ainda referidas as boas práticas quanto a metadados de preservação e são integrados alguns esquemas que confirmam o acompanhamento das respectivas comunidades em que se inserem, as quais partem de um esquema padrão que elegem, e evoluem numa perspectiva de adaptação ao próprio ambiente. A metodologia de implementação de repositórios digitais à qual nos dedicámos é baseada no modelo de referência OAIS desenvolvido no âmbito da NASA. Este modelo encontra-se em vias de ser implementado pelos repositórios digitais mais relevantes à escala global. Verificámos que a comunidade CEDARS é aquela que, dadas as suas características pode servir de modelo. No seguimento desta investigação simulámos um conjunto de metadados preparado para ajustar ao OAIS na forma de um pacote de informação para depósito passível de ser adaptado a uma comunidade com características similares às da comunidade nacional. Acrescentámos de forma sistematizada as boas práticas que devem ser mantidas pelas instituições que pretendem implementar repositórios ou bibliotecas digitais. Palavras chave : Preservação digital; Boas práticas; Metadados; Estratégias de preservação; Migração; Emulação; OAIS iii

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7 ABSTRACT The long-term digital preservation is focused paying special attention to the state of the art of the practices and methodologies that can tackle the physical fragility of supports and the vulnerability of the digital environment. The minimization of information loss during the preservation process through the various formats and platforms is addressed. The selection of resources to preserve is pointed out, as well as real life cases depicted from the most up-to-date approaches of several communities. We have stressed the most promising techniques of metadata usage and their relationship with the various strategies available, e.g. emulation, migration, encapsulation, Universal Virtual Computer and XML. The good practices of preservation metadata are stressed alongside some metadata schema. The digital repositories methodology that we have adopted is based upon the OAIS reference model developed within NASA. This model is about to be implemented by the world most relevant digital repositories. We have studied with care the most important digital preservation communities in the world and we have considered the CEDARS community as it is one that can be looked as a standard. On the aftermath of our investigation we have simulated a subset of metadata to be implemented within the OAIS model in the form of a deposit information package. The area of application should be the national community. We have included, in a systematic way, the good practices that must be object of maintenance by the various institutions that want to implement digital repositories and digital libraries. Keywords : Digital preservation; Good practices; Metadata; Preservation strategies; Migration; Emulation; OAIS v

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9 ÍNDICE RESUMO... iii ABSTRACT... v 1. INTRODUÇÃO DELIMITAÇÃO DO TEMA MOTIVAÇÃO PARA A ESCOLHA DO TEMA APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA E DOS SEUS PONTOS CHAVE QUESTÕES FUNDAMENTAIS OBJECTIVOS BIBLIOTECAS DIGITAIS E PRESERVAÇÃO DE RECURSOS CARACTERÍSTICAS DE UMA BIBLIOTECA DIGITAL A PRESERVAÇÃO DOS RECURSOS E A GESTÃO DAS BIBLIOTECAS DIGITAIS Alguns aspectos tecnológicos básicos das bibliotecas digitais A tecnologia do acesso QUADRO TEÓRICO DE REFERÊNCIA A PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA DOS POVOS O PAPEL DAS INSTITUIÇÕES PATRIMONIAIS Os recursos digitais e o depósito legal Modo de aquisição dos recursos CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE TECNOLÓGICO Características dos recursos Características dos suportes de armazenamento dos recursos Obsolência dos dispositivos de leitura vii

10 3.4. CICLO DE VIDA DOS RECURSOS DIGITAIS Criação dos recursos Selecção dos recursos Identificação persistente dos recursos Descrição e acesso dos recursos Armazenamento dos recursos Preservação de longo prazo e recuperação da informação INTEGRIDADE, AUTENTICIDADE E AUTENTICAÇÃO DE RECURSOS DIGITAIS Integridade Autenticidade Autenticação ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO DIGITAL Preservação tecnológica e impressão em papel Emulação Migração Encapsulação Software Máquina Virtual (UVC - Universal Virtual Computer) XML (Extensible Markup Language) METADADOS DE PRESERVAÇÃO DE LONGO PRAZO Comunidades temáticas e respectivas necessidades de metadados Sistemas de metadados aplicáveis à preservação digital METODOLOGIAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE UM REPOSITÓRIO DIGITAL CONFIABILIDADE DE UM REPOSITÓRIO DIGITAL As questões legais As questões financeiras A gestão do risco As garantias de acesso continuado aos recursos digitais O Modelo de referência OAIS viii

11 4.2. AS GRANDES OPÇÕES DE PRESERVAÇÃO Internet Archive NEDLIB - Networked European Deposit Library CEDARS (CURL Exemplars in Digital Archives) PANDORA (Preserving and Accessing Networked Documentary Resources of Australia) OCLC/RLG Working Group on Preservation Metadata FEDORA (Flexible Extensible Digital Object and Repository Architecture) A MOTIVAÇÃO PARA A UTILIZAÇÂO DO MODELO DE REFERÊNCIA OAIS Os interesses das potenciais comunidades utilizadoras Simulação de uma matriz de metadados de preservação OS REPOSITÓRIOS DIGITAIS E A DESCOBERTA E CAPTURA DE METADADOS O OAI-PMH (Open Archives Inititative Protocol for Metadata Harvesting) O exemplo do serviço de acesso do Projecto FEDORA BOAS PRÁTICAS DE PRESERVAÇÃO RECOMENDADAS NA IMPLEMENTAÇÃO DE UM REPOSITÓRIO DIGITAL CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA ANEXO 1 SIMULAÇÃO DE MATRIZ DE METADADOS DE PRESERVAÇÃO ANEXO 2 GLOSSÁRIO ANEXO 3 SIGLAS E ACRÓNIMOS ANEXO 4 SÍTIOS RECOMENDADOS NA ÁREA DA PRESERVAÇÃO DIGITAL ix

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13 1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO 1.1. DELIMITAÇÃO DO TEMA Em 1986 J. M. Dureau e D. W. G. Clements 1 no âmbito da IFLA (International Federation of Library Association) definiam a preservação de espécies bibliográficas como : Preservação engloba todos os aspectos financeiros e de gestão incluindo a armazenagem em todos os seus aspectos, questões de pessoal, política, técnicas e métodos envolvidos na preservação das espécies bibliográficas e a informação que elas contenham Nesta definição apontam-se dois grandes objectivos, sendo um a preservação do conteúdo intelectual da informação, transferindo-o de um para outro suporte, p. ex. papel para microfilme e o outro a preservação da integridade física original da espécie bibliográfica tão intacta e utilizável quanto possível. Como nem todas as bibliotecas ou arquivos teriam condições nem manifesto interesse para assegurar a integridade física de todas as espécies que possuíam, deveria ser estabelecida, no âmbito da gestão de colecções, uma política de prioridades. Estes conceitos, mantêm actualidade para documentos que não são exclusivamente livros e manuscritos mas também filmes, fotografias, gravuras, mapas, registos de som e imagem, etc. Em Portugal, Luísa Cabral (1998) 2 manifesta a sua preocupação ao constatar que no virar do século XX as bibliotecas e arquivos portugueses ainda não encararam com conhecimento de causa e seriedade a extensão do problema que têm em mãos, dado que o estado das colecções nunca foi diagnosticado. Não existem, de facto, práticas instaladas de gestão das colecções onde se insira a selecção dos documentos a preservar, uns pela simples transmissão do conteúdo intelectual, 1 DUREAU, J. M., CLEMENTS, D. W. G. (1992) - Princípios para a preservação e conservação de espécies bibliográficas. Edição em língua portuguesa por Maria da Conceição Casanova, Maria Fernanda Casaca Ferreira, Maria Luísa Macedo. Lisboa : Biblioteca Nacional. 2 CABRAL, Maria Luísa (1998) Microfilmagem e digitalização : a coexistência pacífica. Páginas a & b, 2, p

14 1. INTRODUÇÃO outros ainda acrescentando o valor do artefacto, e outros unicamente pelo valor do artefacto. No que diz respeito aos recursos digitais, não obstante as enormes barreiras a ultrapassar, particularmente nos campos económico e financeiro devido aos custos altos que acarreta, preservar e facilitar o acesso aos recursos electrónicos a longo prazo tornou-se um objectivo que deve ser inscrito no plano de gestão de colecções das bibliotecas digitais, para que a persistência a longo prazo do acesso aos recursos possa ser efectivamente gerida e monitorizada. É que, no domínio digital e ao contrário do recurso em papel, a informação e o seu suporte são muito mais perecíveis e voláteis. Em ambiente arquivístico propriamente dito estes factores são normalmente objecto de legislação específica para evitar a perda irremediável de informação. A criação e desenvolvimento de uma colecção, digital ou tradicional deve, por conseguinte, submeter-se a alguns parâmetros, tais como : 1) Missão da instituição e da biblioteca detentoras dos recursos 2) Estratégia e política de desenvolvimento das colecções 3) Caracterização da própria colecção articulando as necessidades de potenciais utilizadores com os limites temáticos e também com compromissos em termos de cooperação com outras instituições e bibliotecas. É indispensável a existência de um documento escrito que explicite a política de desenvolvimento das colecções e dele devem constar: 1) Uma introdução com enquadramento e âmbito da política de desenvolvimento 2) As missões da instituição e da biblioteca e o resumo das necessidades e prioridades 3) Parâmetros das colecções: grupos de utilizadores, programas e requisitos, limites genéricos dos temas, inclusões e exclusões em termos gerais, compromissos de cooperação, etc. A estes pontos devem ser acrescentados outros relacionados com necessidades de preservação a fim de obviar a perdas irrecuperáveis. É o caso da selecção, ponto fulcral no ciclo de vida dos recursos digitais a preservar, que deve estar inscrita no âmbito da gestão de colecções. 2

15 1. INTRODUÇÃO Infelizmente não existem ainda ferramentas electrónicas de selecção que possam substituir o elemento humano de forma eficaz durante esta fase. O lado positivo da questão é que o desempenho humano vem acrescentar qualidade e consistência à decisão sobre as colecções a preservar. Atendendo à orientação do trabalho que nos propomos apresentar, deixando de lado os aspectos da preservação dos documentos com suporte físico, é necessário atingir e ultrapassar uma nova meta com base em aspectos tecnológicos, dadas as especificidades dos documentos enquanto unicamente digitais. As tecnologias introduzem factores de mudança na arquitectura dos recursos digitais com repercussões ao nível dos serviços a desenvolver, tais como a pesquisa, a recuperação ou a preservação dos recursos. Surgem dificuldades de preservação que podemos considerar diferentes e novas, que dizem respeito ao ambiente de mudança permanente, à obsolência tecnológica, à vulnerabilidade do ambiente digital, etc. Os factores mais preocupantes da era digital, que assustam pelos riscos que acarretam são: 1) A natureza efémera dos recursos digitais a) Efémera para os suportes de armazenamento Discos, bandas, etc, cujos formatos podem ser substituídos e se tornam obsoletos (caso, p. ex., das disketes de 5 ¼ substituídas pelas de 3,5 ainda há relativamente poucos anos). A deterioração dos suportes pode também constituir um alto factor de risco se a exposição ao calor, humidade, calamidades ou actos terroristas, não for acautelada. b) Efémera para as tecnologias de armazenamento - Sistemas operativos e software que aparecem com novas versões em espaços de tempo muito curtos dando origem a ambientes hostis, onde os recursos deixam de ser reconhecidos à medida que envelhecem; - Para os formatos dos ficheiros ou esquemas de compressão com base em sistemas proprietários. c) Efémera devido ao fraco envolvimento institucional e à ausência de políticas e procedimentos de preservação definidas para o efeito. 3

16 1. INTRODUÇÃO 2) A dependência da tecnologia É impossível ter acesso a recursos digitais sem assegurar a existência de sistemas de hardware e software compatíveis pois ao contrário do documento impresso, o documento electrónico para ser lido necessita de apoio tecnológico. A combinação destes factores torna impossível a sobrevivência dos recursos digitais sem uma atenção constante. Um texto digital não pode ser deixado ao abandono durante anos e voltar a ser lido sem intervenção humana. Os meios de edição e impressão estão relativamente normalizados à escala internacional. Um físico na Finlândia e um poeta em Portugal esperam que a sua produção científico/cultural mantenha a sua integridade no essencial. Já o ambiente digital proporciona variantes dos recursos digitais e encoraja grupos diferentes a prosseguir diversos objectivos e normas. Acrescente-se ainda vários tipos de recursos e vários tipos de hardware e software que as diversas disciplinas podem produzir e para os quais se espera que sejam preservados. Todas as variáveis devem, pois, ser equacionadas face à mudança tecnológica: a) A rapidez da mudança é uma característica das tecnologias da informação digital. Esta rapidez significa que todos os passos dados na busca da estabilidade e permanência estão também em risco de se tornarem obsoletos, até mesmo antes de serem adoptados. b) Os regimes de propriedade intelectual encorajam privatizações de vários tipos, incluindo a restrição do acesso à informação, p. ex., através da criação de sistemas proprietários que permitem encriptar e esconder a informação a utilizadores que não estão autorizados a aceder ao sistema, até que a informação perca o seu valor comercial. c) A quantidade de trabalho criado na forma digital ameaça ultrapassar as nossas práticas tradicionais de gestão. d) O conjunto dos factores já apresentados ameaça atingir custos de gestão imprevisíveis. e) Finalmente, a efemeridade da natureza dos meios de armazenamento e transmissão impõe a maior urgência na tomada de medidas. Contra esta lista de tendências impõe-se uma enorme expectativa. Existem padrões comportamentais na comunidade das bibliotecas e também na editorial no que diz respeito à 4

17 1. INTRODUÇÃO preservação, permanência, e difusão. Estes valores emergem com grande vitalidade perante os riscos envolvidos na instabilidade do ambiente digital. Face aos novos desafios colocados pela Internet que, de igual modo, facilitam os acessos e os contactos entre instituições congéneres, é fundamental ou mesmo condição de sobrevivência pensar em termos de cooperação entre arquivos, bibliotecas, museus, grandes editores, produtores de informação em geral, criadores de software, etc. Os altos custos a ultrapassar, por um lado, e a distribuição generalizada dos recursos em redes, por outro, facilitam a emergência de parcerias. A título de exemplo podemos referir a utilização do modelo de referência OAIS (Open Archive Information System) criado sob os auspícios da NASA (National Aeronautics and Space Administration) pelo CCSDS (NASA Consultative Committee for Space Data Systems) que será desenvolvido em detalhe no ponto Os projectos de preservação digital CEDARS (Curl Exemplars in Digital Archives Project), PANDORA (Preserving and Accessing Networked DOcumentary Resources of Australia) e NEDLIB (Networked European Deposit Library) adoptaram este modelo de referência e podemos considerá-los verdadeiras instituições virtuais de partilha de recursos, tanto no campo tecnológico como na gestão do conhecimento. Para fazer face aos elevados custos da preservação deve, portanto, pré-existir discussão e consenso ao mais alto nível das instituições que pretendam levar a cabo a criação de repositórios digitais. Entenda-se aqui por repositórios digitais, arquivos ou bibliotecas digitais que decidiram manter e preservar os próprios recursos ou ainda com a capacidade de armazenar recursos alheios, acessíveis ou não a utilizadores externos. Os resultados dos projectos implementados devem estar documentados de forma transparente e ser amplamente divulgados. No seguimento de trabalho pluridisciplinar devem surgir linhas orientadoras de selecção de recursos. A título de exemplo, podemos referir-nos às linhas orientadoras da Biblioteca Nacional do Canadá e também da Biblioteca Nacional da Austrália. Durante a selecção dever-se-á verificar se os recursos digitais a preservar são cópias de documentos com existência física ou nascidos digitais. A sua forma original poderá influenciar as opções de selecção para preservação, tendendo a deixar para um segundo plano, as cópias de documentos com existência física que não estão em risco de desaparecimento ou não têm valor acrescentado pelo suporte físico. Os recursos nascidos digitais ao serem sujeitos ao crivo da selecção, terão à partida o seu suporte electrónico como alerta para um possível desaparecimento. 5

18 1. INTRODUÇÃO No decurso deste trabalho vamos procurar: 1. Abordar a perspectiva da criação de bibliotecas digitais e das opções de gestão da preservação, assumidas com vista a prevenir o desaparecimento dos recursos a longo prazo. 2. No âmbito do quadro teórico de referência, fazer o ponto da situação da preservação digital a nível mundial. 3. Discutir as estratégias a implementar com vista a ultrapassar os problemas da obsolência tecnológica. 4. Ir ao encontro das boas práticas utilizadas e dos sistemas de metadados de uso mais corrente utilizando, como metodologia, o benchmarking. Os projectos seleccionados para comparação são o CEDARS, o PANDORA, o NEDLIB e o OCLC/RLG-WG. 5. Simular uma matriz de metadados adaptada a uma determinada comunidade de utilizadores. 6. Enumerar as boas práticas conducentes à eficaz implementação de um repositório digital confiável MOTIVAÇÃO PARA A ESCOLHA DO TEMA A motivação para a escolha do tema e do problema desta dissertação surge da experiência do exercício profissional de bibliotecária. A conservação e preservação de documentos é uma disciplina querida dos profissionais da documentação em geral, bibliotecários ou arquivistas e alicerça-se em épocas distantes, com muitos séculos de permeio. Com a emergência das novas tecnologias e a utilização alargada da Internet surgem elementos novos, como a possibilidade de gerar e difundir recursos criados em computador baseados em múltiplos meios, aos quais chamamos multimedia digital e surge também, a possibilidade de digitalizar documentos em suporte papel, documentos sonoros, artefactos museológicos, etc. Estes recursos, uns nascidos digitais, outros cópias de documentos com existência física, dadas as suas características, possuem enormes potencialidades do ponto de vista da difusão e acesso à informação e ao conhecimento, mas possuem também alguns factores de alto risco para a sua sobrevivência a longo prazo. Estes serão detalhadamente estudados ao logo desta dissertação. 6

19 1. INTRODUÇÃO Diz-nos Fernanda Campos em intervenção no Congresso da BAD (Associação Portuguesa de Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas) de que: Uma das mais importantes qualidades da informação em formato digital consiste no facto de não ser fixa pela sua própria natureza, ao contrário do que sucede com os textos impressos. Os textos digitais não são finais nem finitos nem são fixos, quer na essência quer na forma (...) Por um lado, nós, bibliotecários, lidamos com ferramentas electrónicas que aumentam a capacidade de gerir o conhecimento, de forma a que a difusão da informação se alargue a um número de utilizadores da vez maior, não só da nossa comunidade mas de comunidades à escala planetária. Por outro, corremos o risco de perder todas as mais valias acrescentadas pelo nosso trabalho, assim como os recursos digitais propriamente ditos devido à vulnerabilidade do ambiente digital e à obsolência tecnológica. É o elevado sentido do risco de perda que nos dá a motivação para nos dedicarmos a esta investigação sobre preservação de recursos digitais a longo prazo APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA E DOS SEUS PONTOS CHAVE O problema que iremos explorar ao longo deste trabalho de tese é muito complexo e diz respeito à preservação de recursos digitais, nomeadamente quando vista sob a perspectiva biblioteconómica, isto é, pelo gestor de colecções. Tencionamos abordá-lo pelas seguintes vertentes: a) Deterioração e obsolência de hardware e suportes de armazenamento - Qualquer peça de hardware deteriora-se com o tempo, por vezes até ao ponto de já não poder voltar a ser usada. Mas é acima de tudo a sua desactualização / obsolência e não a sua deterioração que preocupa os responsáveis pela preservação dos recursos digitais. - A longevidade dos suportes de armazenamento é outra variável a ter em conta. A titulo exemplificativo referimos que se estima que a duração de uma banda magnética seja de 10 a 20 anos 4 e que a de um CD-ROM seja de 50 a 100 anos. Enumeraremos estas referências no ponto assim como outras, relativas a outros suportes. 3 CAMPOS, Fernanda Maria (2001) Bibliotecas digitais : uma nova perspectiva de valorização e acesso ao património cultural. In: Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas. Porto, Aschenbrenner, A. (2001) - Long-term preservation of digital material : building an archive do preserve digital cultural heritage from the Internet. Institut für Softwaretechnik und Interaktive Systeme der Technischen Universität Wien 7

20 1. INTRODUÇÃO b) Obsolência de software Preservar o fluxo de bites, não garante que a informação seja preservada. É necessário software que a leia de forma inteligível. Essas peças de software são desenvolvidas de modo contínuo por parte dos produtores comerciais de software ou mesmo em instituições sem fins lucrativos. Assiste-se, por este motivo a uma frenética aparição de produtos novos, ou novas versões, que tomam conta do mercado e obrigam a actualizações no seio dos próprios repositórios que estão destinados a receber e armazenar recursos a longo prazo. c) Boas práticas usadas na criação e manutenção dos recursos digitais O conceito boas práticas é encarado neste trabalho essencialmente como criação de metadados. Em Borbinha (2001) 5 encontramos a seguinte definição para metadados: informação estruturada sobre ou representativa de um recurso (documento ou obra em geral). A normalização nesta área do conhecimento tem sido objecto de estudo alargado e este mesmo trabalho dá-nos uma comparação entre biblioteca tradicional e biblioteca digital bem como a caracterização dos metadados relacionados. Mais à frente nesta tese abordaremos de modo detalhado o assunto metadados, no entanto podemos desde já acrescentar que: A gestão efectiva da preservação digital é facilitada pela criação, manutenção e evolução de metadados de apoio à preservação. Estes podem documentar os processos técnicos associados à preservação, especificar os direitos da gestão da informação e estabelecer a autenticidade dos conteúdos digitais. Diversas iniciativas foram desenvolvidas no que diz respeito a metadados para preservação. Estes desenvolvimentos, existem de forma independente e respondem a necessidades particulares de instituições e projectos. Existem pontos comuns, mas também muitas diferenças. A uns e a outros nos referiremos ao longo do desenvolvimento do trabalho. Iniciativas tais como o Dublin Core Metadata Initiative (DCMI) demonstram o valor do consenso no campo das boas práticas a implementar. Dentro 5 BORBINHA, J. (2001) - Metadata: conceito e sua relevância para as bibliotecas. In : Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, 7º, Porto,

21 1. INTRODUÇÃO deste espírito a OCLC/RLG Working Group em metadados de preservação 6 (Online Computer Library Center/ Research Libraries Group) foi criada para iniciar um processo de construção consensual de metadados para preservação d) Confiabilidade de um repositório digital A preservação a longo prazo, em larga escala, capaz de responder às necessidades dos investigadores e académicos do futuro, carece de infra-estruturas profundas, capazes de suportar sistemas distribuídos de repositórios digitais. Um dos pontos críticos para a criação de infra-estruturas de repositórios digitais é a inexistência de número suficiente de organizações avalizadas, capazes de armazenar, migrar e assegurar o acesso às colecções digitais. Neste contexto, um elemento da maior importância será a existência de um processo de certificação de repositórios digitais que assegure um clima de segurança no que diz respeito ao futuro da preservação digital. O problema no caso português surge quando : Instituições que se lançam na criação de bibliotecas digitais estão apenas parcialmente habilitadas à passar à sua concretização, tanto do ponto de vista de conhecimentos teóricos como tecnológicos. A vertente preservacionista é simplesmente ignorada. Ressalvamos o caso da manutenção e permanência dos recursos, que ao longo do tempo tem vindo a sensibilizar as instituições e mesmo os particulares. A preservação de recursos digitais é pois, um assunto que deve ser encarado como sendo de importância estratégica nacional, sob pena de vermos desaparecer pedaços da nossa História QUESTÕES FUNDAMENTAIS Ao longo desta tese tentaremos aprofundar algumas questões por nós consideradas fundamentais. 6 OCLC/RLG Working Group on preservation metadata (2001) - Preservation metadata for digital objects: a review of the state of the art: a white paper. org/ digitalpreserva- 9

22 1. INTRODUÇÃO a) A preservação da memória dos povos Conscientes que estamos do crescimento acelerado da criação de recursos digitais à escala planetária e consequente proliferação destes através de redes, tais como, Internet, Intranet, Extranet, etc, e também conscientes da vulnerabilidade do ambiente digital, surgemnos as seguintes questões : - A produção intelectual dos dias de hoje, nascida digital, estará em dias futuros mais ou menos longínquos, depositada em repositórios digitais confiáveis e bem protegidos? Ou desaparecerá, deixando as nações irremediavelmente empobrecidas? b) A preservação de recursos digitais Com o surgimento da tecnologia digital muitos criadores produzem directamente em computadores. Alguma dessa informação pode ser impressa, mas a maior parte, com ênfase em bases de dados, recursos multimedia, informação geográfica, páginas da Internet, etc., existe unicamente em formato digital, ainda com a possibilidade da existência simultânea de formatos diversos no mesmo recurso e de versões diferentes do seu conteúdo. Surgenos de imediato a questão da selectividade. - Será que toda essa informação é importante para o futuro? - Que herança vamos deixar? - Quem decide que recursos preservar perante o cenário preocupante da questão anterior? - Os responsáveis pelas unidades documentais? - Os profissionais da informática? - Os decisores políticos? c) Sensibilização para a criação de bibliotecas digitais Uma biblioteca digital é uma colecção de recursos electrónicos de informação proveniente de uma variedade de fontes, incluindo a Web. Fisicamente, uma biblioteca deste tipo aparece como um sítio Web ou uma compilação de ligações a sítios num ou mais servidores que podem ser acedidos através da Internet (Kovaks, 2000) 7. Manter uma biblioteca digital é um compromisso entre a gestão da qualidade das colecções e a administração dos sítios na Web. tion/presmeta_wp.pdf. (acedido em ) 7 KOVACS, Diane K, ELKORDY, Angela (2000) Collection development in ciberspace. Library Hi Tech, 18 (4), p

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