Formação Continuada de Professores de Matemática a Distância: uma perspectiva da abordagem do "Estar Junto Virtual Ampliado"

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1 Formação Continuada de Professores de Matemática a Distância: uma perspectiva da abordagem do "Estar Junto Virtual Ampliado" Polliana Gottardi Macedo Cabanha 1 GD6 Educação Matemática, Tecnologias Informáticas e Educação à Distância Resumo: Esta pesquisa de mestrado, que está em desenvolvimento no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, tem como objetivo analisar a aprendizagem de professores de Matemática em uma ação de formação continuada na modalidade a distância, na perspectiva do "Estar Junto Virtual Ampliado". A investigação é baseada no pressuposto teórico da abordagem do Estar Junto Virtual proposta por Valente (2005) e estudo do "Estar Junto Virtual Ampliado" de Fernandes (2014), bem como nas atitudes de "habitante, visitante e transeunte" de acordo com estudos de Scherer (2005), além da discussão de professor reflexivo (MACEDO, 2005). A pesquisa é de abordagem qualitativa e a ação de formação focará em conteúdos do campo da álgebra, como funções polinomiais do 1º e 2º graus, funções exponenciais e modulares, equações do 1º grau e fatoração de expressões algébricas. Os dados coletados para a análise serão obtidos a partir dos registros dos participantes da pesquisa no ambiente virtual de aprendizagem, professores de matemática de escolas públicas do estado de Mato Grosso do Sul. Espera-se que a pesquisa possa contribuir com pesquisas sobre formação continuada de professores de matemática para uso de tecnologias digitais, na modalidade da Educação a Distância. Palavras-chave: Formação Continuada. Estar Junto Virtual Ampliado. Educação Matemática. Introdução Durante a minha formação inicial no curso de Licenciatura em Matemática na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), mais especificamente, no segundo ano do curso de graduação, comecei a investigar questões relacionadas ao tema de Informática Educativa, na cidade de Dourados/MS. Nesse período, participei de dois projetos de pesquisa 1 Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, pollianagottardi5@gmail.com, orientadora: Dra. Suely Scherer.

2 desenvolvidos nessa área, financiados pelo Programa de Projetos de Pesquisa na Licenciatura (PROLICEN) 2. O primeiro apresentou como objetivo analisar o contexto da Informática Educativa em Dourados, além da realização de três aulas de matemática desenvolvidas com o uso de aplicativos digitais em escolas da rede pública estadual de educação. Essa pesquisa me instigou a pensar na formação de professores de matemática para uso de computadores. Por esse motivo, o segundo projeto de pesquisa, com o apoio do Núcleo de Tecnologia Educacional Municipal (NTEM), consistiu em uma ação de formação para/com a utilização de aplicativos digitais em aulas de matemática em turmas dos anos finais do Ensino Fundamental. Essa ação foi destinada a professores de matemática lotados no Laboratório de Informática, com o objetivo de serem multiplicadores de ações com uso de tecnologias nas escolas. Porém, a continuidade da pesquisa ocorreu com uma formação em serviço de professores de matemática na escola, obtendo alguns bons resultados. Um resultado positivo desse processo foi o fato de professores desenvolverem atividades com aplicativos digitais com seus alunos, a partir da ação de formação. Os caminhos que percorri durante o curso de graduação juntamente com depoimentos dos docentes que participaram da pesquisa, geraram alguns questionamentos quanto à formação continuada que é oferecida aos professores de matemática para/com o uso de tecnologias digitais: As formações oportunizam a reflexão do docente em/sobre sua ação? Quais as possibilidades de aprendizagem do professor nessas formações, considerando a articulação entre tempo e lugar que dispõe para essas ações? Nesse contexto de organização de tempo e espaço, a Educação a Distância (EaD) como modalidade de educação é uma aliada ao processo de formação continuada de professores. Afinal, segundo Moran (2002, p. 1) ela "[...] pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação". E, com o 2 O PROLICEN tem como objetivo incentivar a participação de discentes da UFGD, por meio de concessão de bolsas, em projetos de pesquisa de natureza institucional, que invistam na qualidade dos cursos, para aprimorar e incentivar a formação de profissionais capacitados para desenvolverem ações pedagógicas apoiadas no trabalho coletivo e que busquem a interdisciplinaridade. O PROLICEN proporciona a articulação das licenciaturas com a Educação Básica, tendo como objetivo unir a teoria e a prática, integrando ensino, pesquisa e extensão. Disponível em <

3 objetivo de estudar mais sobre essa temática/problemática, junto com a professora orientadora, no Programa de Pós-Graduação de Educação Matemática da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (PPGEduMat/UFMS), definimos a seguinte questão que norteia esta pesquisa: Como ocorre a aprendizagem, em uma ação de formação continuada de professores de matemática a distância, na abordagem "Estar Junto Virtual Ampliado"? Ao mencionar a palavra aprendizagem estamos interessadas em discutir dois aspectos distintos. O primeiro está relacionado ao processo de (re)construção do conhecimento do professor ao apreender o objeto matemático específico, partindo de reflexões sobre conceitos institucionalizados anteriormente, com o uso de Tecnologias Digitais (TD). O segundo aspecto está relacionado com aprendizagens oriundas de reflexões do professor sobre sua prática pedagógica para/com o uso das TD na sala de aula. Ao discutirmos (re)construção de conhecimentos estamos sendo orientados pelos estudos de Becker (2001, p.47) que discute que um objeto (matemático) nunca é abstraído pelo sujeito em sua totalidade, "[...] mas apenas algo, algumas características". Dessa maneira, é ampliado o conhecimento do aprendiz na medida em que ao resolver tarefas em outros ambientes de aprendizagem, o sujeito vai mobilizar conhecimentos que são exigidos por esses ambientes e, agregar aos conhecimentos anteriores. E, ao investigarmos uma ação de formação de professores a distância, desenvolvida em um ambiente virtual de aprendizagem (AVA), teremos como suporte a abordagem "Estar Junto Virtual" proposta por Valente (2005). Essa abordagem consiste em ações a distância que prevêem um alto índice de interação entre professor e alunos que estão em espaços fisicamente e temporalmente distintos. Ampliando esse estudo, na abordagem "Estar Junto Virtual Ampliado" de Fernandes (2014), que orienta de fato essa investigação considera-se que coexistem "[...] os ciclos de ações dos alunos e do professor, a integração das tecnologias digitais na modalidade EaD e a possibilidade de interação com o uso de ambientes virtuais" (FERNANDES, 2014, p. 40). Na abordagem "Estar Junto Virtual Ampliado", softwares e applets são usados para o desenvolvimento de atividades para que alunos e professores possam vivenciar o ciclo de ações e a espiral de aprendizagem proposta por Valente (2005) e assim, construir conhecimento.

4 Perante a questão de pesquisa apresentada definimos como objetivo geral, analisar o processo de aprendizagem de professores de matemática, em uma ação de formação continuada a distância, proposta na abordagem "Estar Junto Virtual Ampliado". Para atingir o objetivo geral elencamos alguns objetivos específicos que são: o Analisar a (re)construção de conhecimentos matemáticos de professores em formação, ao usarem tecnologias digitais a distância. o Identificar e analisar atitudes de professores em formação e da professora formadora que contribuam para a interação e aprendizagem no AVA. o Identificar e analisar reflexões dos professores em formação sobre suas práticas pedagógicas. Contexto da Pesquisa Ao definirmos o problema e objetivos da investigação, identificamos algumas pesquisas relacionadas com a problemática da formação continuada de professores de matemática a distância. A identificação foi realizada a partir de buscas em bancos de dissertações e teses de programas de pós-graduação em Educação Matemática do Brasil, sendo elas da: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), UFMS, Universidade Estadual Paulista (UNESP/Rio Claro), Universidade Bandeirante de São Paulo (UniBan). Ainda, foram acessados pesquisas do programa de pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Uma das pesquisas é a de Santos (2007), que objetivou apresentar uma proposta de capacitação em Geometria para professores de Matemática, utilizando-se para isso, de uma plataforma de EaD. Como referencial teórico, o autor buscou fundamentação na teoria vigotskiana no que diz respeito a conceitos relacionados a interação e colaboração, também se orientou pela Teoria de Registros de Representações Semióticas de Raymond Duval, visando a compreensão de conteúdos de Geometria. O pesquisador assumiu papel de formador na ação de formação que ocorreu tanto em espaços presenciais quanto a distância. Em seus resultados, Santos (2007) concluiu que a maioria das interações no AVA aconteceram em fóruns de discussões, e afirmou que uma "[...] característica que favoreceu o repensar da prática pedagógica do professor foi conceber a formação de modo que o professor pudesse criar atividades e aplicá-las imediatamente na sala de aula" (SANTOS, 2007, p. 148).

5 Em sua tese de doutorado, Zulatto (2007) teve como objetivo analisar como acontece a aprendizagem matemática em um ambiente virtual; como se desenvolvem as discussões de cunho matemático; como as pessoas comunicam suas ideias; como expressam seu raciocínio; como se realiza a interação entre as pessoas e as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Para a construção do referencial teórico, a autora se fundamentou em diversos autores que tratam de questões sobre a utilização do AVA e suas concepções educacionais, bem como o papel do professor e aluno na EaD. Ainda, respaldada em teóricos, descreve que a aprendizagem dos professores em formação pode acontecer a partir de suas interações. As fontes usadas para a coleta e análise dos dados da investigação de Zulatto (2007) são realizadas a partir do "[...] chat, , fórum e videoconferência" (ZULATTO, 2007, p. 90). A autora concluiu que a aprendizagem matemática: [...] tinha natureza coletiva, envolvendo diferentes coletivos pensantes; colaborativa, que pelo diálogo e telepresença reuniu pessoas e mídias em uma CVA [comunidade virtual de aprendizagem], produzindo conhecimento colaborativamente; e argumentativa, na medida em que as discussões matemáticas culminavam no encadeamento de justificativas e argumentações matemáticas. (ZULATTO, 2007, p. 132, grifo da autora) Além disso, a autora concluiu que no curso "não só nós, professores, levantávamos novas questões e compartilhávamos soluções, como também os próprios alunos-professores o faziam" (ZULATTO, 2007, p. 139). A investigação de Dias (2010) objetivou entender como ocorrem as interações online entre participantes deste curso e quais os conhecimentos desenvolvidos por meio das interações. A formação mencionada é um curso oferecido pela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo para Professores Coordenadores de Matemática 3. Esse curso foi totalmente a distância, dispondo de três tecnologias online: videoaula, videoconferência e fórum de discussão. Em sua análise, optou pelos registros do fórum de discussão. A autora salienta que o movimento de interação é encontrado, em sua grande maioria, nesses espaços que "[...] proporcionou aos participantes compartilharem além dos CONTEÚDOS MATEMÁTICOS e PRÁTICAS PEDAGÓGICAS, as vivências positivas, as dificuldades, as angústias e incertezas relacionadas ao processo de ensino e de aprendizagem" (DIAS, 2010, p. 99, grifo da autora). 3 Esses educadores estavam afastados da sala de aula com a função de atuarem como formadores e orientadores dos professores de matemática em, oficinas pedagógicas.

6 Na pesquisa de Branco (2010) o objetivo foi o de analisar as possibilidades de interatividade e colaboração de professores de matemática em um ambiente virtual, a partir de uma proposta de formação continuada em EaD. A pesquisadora desempenhou o papel de formadora nos encontros, presenciais e a distância, estabelecendo assim uma Educação Bimodal (SCHERER, 2005). A formação não foi constituída somente a partir da aprendizagem de um conteúdo matemático, mas também de questões relacionadas à Educação Matemática e ao uso de tecnologias. Para Branco (2010, p. 81) "o ambiente virtual é um espaço de contribuições onde se somam individualidades em torno de um benefício comum. O coletivo não precisa ser maciço e uniforme, pois enquanto grupo, respeita-se a individualidade e nas diferenças e dúvidas o grupo cresce junto". Na pesquisa de Oliveira O. (2012), cujo objetivo consistiu em investigar e compreender as possíveis inter-relações existentes entre as redes comunicativas Blogs e as comunidades de práticas no processo de formação de professores de Matemática, a autora destaca que nos ambientes de comunicação, houve a oportunidade dos docentes dialogarem sobre suas práticas docentes, gerando vários depoimentos. Oliveira O. (2012, p. 74) afirma que, "é nesse contexto de inquietação e incertezas que se busca compreender a prática do professor, diante dos processos de mudanças na formação inicial e continuada dos professores". É importante destacar o anseio por discussões que levem ao entendimento mútuo de forma que todos os participantes contribuam de modo significativo para a aprendizagem do outro. Por fim, Oliveira (2012) objetivou analisar possibilidades de aprendizagem em uma ação de formação continuada de professores de matemática, na modalidade EaD, em AVA. Oliveira (2012) destaca a importância do formador ao propor questionamentos que desafiem os docentes e, assim "[...] estando sempre 'junto' do professor em formação, evidenciando sua importância em manter em funcionamento o ciclo de ações e a espiral de aprendizagem" (OLIVEIRA, 2012, p. 81). Tomando como base essas investigações, é possível identificar algumas aproximações com a presente pesquisa. Destacam-se como exemplos, a atenção em planejar ações que favoreçam que professores em formação e professora formadora sejam sujeitos ativos no processo, a utilização de ferramentas online para a coleta de dados, discussões de conceitos relacionados ao uso das TD no âmbito escolar. No entanto, a proposta dessa pesquisa é

7 avançar analisando a aprendizagem do professor em formação e da professora formadora ao vivenciarem ações na abordagem "Estar Junto Virtual Ampliado". O referencial teórico do trabalho é constituído pelos estudos de Scherer (2005) sobre as atitudes de "habitante, visitante e transeunte", que permite compreender de que forma as atitudes dos sujeitos nas interações, em ambientes virtuais e presenciais, podem contribuir para a aprendizagem. O que buscamos, no desenvolvimento dessa pesquisa, são atitudes de habitantes no AVA, "pois quem habita é responsável pelo ambiente e pelo grupo, participa, é leitor atento, questiona, propõe, cria coletivamente e individualmente, de forma responsável e comprometida, isto é, aprende" (SCHERER, 2005, p. 59). Em busca de compor o referencial teórico da investigação, nos baseamos também na proposta de abordagem ampliada do estudo de Valente descrita como "Estar Junto Virtual Ampliado" oriundo dos estudos de Fernandes (2014). Dessa maneira, o agente de aprendizagem inicia o movimento do "Estar Junto Virtual Ampliado" com um problema exposto no AVA, orientado pela abordagem construcionista (PAPERT, 2008), cuja sua resolução é atividade para os aprendizes. Esse problema pode conter algum recurso digital ou não e ao receber as informações e questões enviadas pelo docente, o aprendiz começa a agir sobre a resolução da atividade, e vivencia o ciclo de ações descrição-execuçãoreflexãodepuração. Ao concluir algo ou produzir ainda mais indagações, o aprendiz reporta ideias e questões para todos os sujeitos que estão inseridos no AVA, podendo também usar algum recurso digital, como software e applets. Os participantes do curso online (agente de aprendizagem e demais aprendizes), ao observarem e agirem sobre as conclusões e indagações enviadas pelo aprendiz, terão a oportunidade de vivenciar o mesmo ciclo e então poderá surgir novas ideias e questionamentos que serão reportadas para o aprendiz, também usando ou não algum recurso digital que o auxilie na resolução do problema. Quando o aprendiz agir sobre as novas indagações, elas poderão oportunizar momentos de reflexões que vai desencadear o crescimento da espiral de aprendizagem e, por consequência contribuir no processo de construção de conhecimento do aprendiz. Por fim, o referencial teórico sobre a prática reflexiva do professor em formação será realizado a partir dos estudos de Macedo (2005). O autor afirma que refletir sobre a ação significa "[...] fazer da memória uma forma de conhecimento. Implica saber corrigir erros,

8 reconhecer acertos, compensar e antecipar nas ações futuras o que se pôde aprender com as ações passadas" (MACEDO, 2005, p. 41). Metodologia Essa investigação é caracterizada como de abordagem qualitativa considerando que "[...] a preocupação do pesquisador não é com a representatividade numérica, mas com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, de uma instituição, de uma trajetória, etc." (GOLDENBERG, 2004, p. 14). Ou seja, o foco da pesquisa não é o resultado final, mas as ações que irão contribuir para que ocorra a aprendizagem dos professores, participantes da pesquisa. É importante ressaltar a importância do caráter qualitativo nesta pesquisa, pois tal abordagem permite ao pesquisador criatividade e flexibilidade na elaboração das atividades, na coleta de dados, na organização da formação continuada, enfim, em todo o processo de investigação. Dessa maneira, pesquisa qualitativa para Garnica (2001, p.42) "[...] é um meio fluido, vibrante, vivo e, portanto, impossível de prender-se por parâmetros fixos, similares à legislação, às normas, às ações formalmente pré-fixadas". Para o desenvolvimento da pesquisa, traçamos um caminho metodológico. Primeiramente realizamos o estudo do referencial teórico da pesquisa, que dará suporte para a realização da experimentação da pesquisa e análise dos dados. Em seguida, serão elaboradas as atividades para a experimentação da pesquisa, considerando as particularidades dos participantes e da modalidade. As atividades estão previstas para serem desenvolvidas com carga horária de 30 horas, distribuídas em 7 semanas, com aproximadamente 4 horas semanais de estudo. Os conteúdos abordados são do campo da álgebra: funções polinomiais do 1º e 2º graus, funções exponenciais e modulares, equações do 1º grau e fatoração de expressões algébricas. Articulados ao conteúdo matemático, serão explorados estudos sobre o uso de tecnologias digitais em sala de aula. Além da elaboração das atividades, serão organizados materiais (vídeos, materiais didáticos digitais) e o AVA para a realização da ação de formação, com base no referencial teórico da pesquisa. A seleção dos participantes da pesquisa vai acontecer a partir de inscrições online, cuja divulgação será realizada por , em todas as escolas públicas da rede estadual do estado

9 de Mato Grosso do Sul. A formação será direcionada para até trinta professores de matemática que atuam no Ensino Médio, exceto aqueles que residem em Campo Grande. A partir do desenvolvimento da ação de formação, cujas atividades podem ser reconstruídas ao longo do processo a depender dos interesses e dificuldades do grupo, será realizada a análise dos dados (registros escritos no AVA) a partir do referencial teórico da pesquisa. Resultados esperados Com o desenvolvimento desta pesquisa espera-se colaborar com o cenário da Educação Matemática no que tange as pesquisas sobre formação continuada de professores de matemática na modalidade de Educação a Distância. Também esperamos contribuir com o professor em formação, oportunizando reflexões na ação e sobre a ação na ação de formação. Neste momento estamos em fase de redação do referencial teórico e organização das atividades a serem desenvolvidas como experimentação da pesquisa. Referências BECKER, F. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed Editora, BRANCO, E. S. Possibilidades de Interatividade e Colaboração Online: uma proposta de formação continuada de professores de matemática f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Paraná. Curitiba. DIAS, F. A. S. Educação online e Formação Continuada de Educadores: uma investigação sobre interação em um curso para professores de Matemática do Ensino Médio f. Dissertação (Mestrado Acadêmico) Universidade Bandeirante de São Paulo. São Paulo. FERNANDES, F. F. O uso de tecnologias digitais na modalidade EaD: Um estudo sobre cursos de formação inicial de professores de matemática f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, GARNICA, A. V. M. Pesquisa Qualitativa e Educação (Matemática): de regulações, regulamentos, tempos e depoimentos. MIMESIS. Bauru: USC. V. 22, no. 1, pp GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. 8.ª ed. Rio de Janeiro: Record, p. MACEDO, L. Ensaios pedagógicos: como construir uma escola para todos?. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

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