INTERREG IIIB «Espaço Atlântico»

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1 INTERREG IIIB «Espaço Atlântico» Missão de capitalização dos resultados dos projectos e do programa Esta missão de capitalização dos resultados dos projectos e do programa INTERREG IIIB «Espaço Atlântico» inscreve-se numa acção de avaliação e de valorização da cooperação territorial à escala de um espaço transnacional unido à volta da maritimidade. Com a participação da União Europeia Projecto cofinanciado pelo FEDER

2 Indice Secção preliminar: Missão de avaliação... 3! 1 - Objectivos e finalidade da avaliação:... 3! 2 Metodologia :... 3! Secção 1 O programa «Espaço Atlântico»... 4! 1- A estratégia de intervenção do programa... 4! 1.1.! Pertinência da diligência em função das necessidades do espaço... 4! 1.2. Identificação e análise dos objectivos do programa: coerência e complexidade do quadro lógico de intervenção... 5! 1.3. Quantificação dos objectivos: pertinência e dificuldades de preenchimento dos indicadores... 6! 1.4. Avaliação dos critérios de selecção em função dos objectivos quantificados... 8! 2 A execução do programa... 9! 2.2. A eficácia financeira do programa: taxa de programação dos fundos disponíveis... 10! 2.3. Eficiência da assistência técnica : financiamento de estudos e de projectos temáticos, valorização dos projectos financiados... 10! Secção 2 Os projectos de cooperação do Espaço Atlântico... 13! 1 - Uma melhoria da qualidade das parcerias :... 13! 1.1.! Os dois grandes tipos de parcerias:... 13! 1.2. Um alargamento das parcerias:... 14! 1.3. Uma diversificação das parcerias :... 14! 1.4. Uma melhor estruturação das parcerias :... 14! 1.5. Uma sustentabilidade e uma autonomização das parcerias:... 14! 1.6. Uma tomada de consciência identitária :... 15! 2 - Os resultados em termos de actividade... 15! 2.1. Repartição do orçamento por medida:... 15! 2.2. O apoio à inovação:... 16! 2.3. Resultados em termos de empregos:... 16! 2.4. Resultados em termos de comunicação:... 17! 3 - Os resultados em termos de boas práticas:... 17! 3.1. Objectivo : dos resultados operacionais tangíveis... 17! 3.2. Parceria: parceiros chave mobilizados... 18! 3.3. Governança: um espírito de cooperação e uma boa repartição das tarefas... 18! 3.4. Realização: uma iniciativa inovadora e uma abordagem integrada:... 19! 3.5. Transnacionalidade: uma abordagem global e uma abertura cultural... 20! 3.6. Sustentabilidade: renovação dos projectos ou sustentabilidade das estruturas... 20! 3.7. Capitalização: comunicação, disseminação dos resultados e mainstreaming... 21! CONCLUSÃO:... 22! ANEXOS... 23! Anexo 1 Os projectos analisados... 23! Anexo 2 Repartição dos projectos por prioridade e medida... 25! Anexo 3 Estrátegia do programa INTERREG IIIB «Espaço Atlântico»... 26! Anexo 4 Repartição dos projetos por convocação... 30! Anexo 5 Temas do programa... 32! Anexo 6 Grade de avaliação dos projetos... 42! 2

3 Secção preliminar: Missão de avaliação 1 - Objectivos e finalidade da avaliação: A missão de capitalização confiada ao Cabinet YTES pela Autoridade de Gestão do Programa INTERREG IIIB tem por objectivo a análise e a síntese dos resultados do Programa e dos projectos. Trata-se de optimizar os resultados obtidos pela recolha, análise e disseminação das boas práticas no domínio da cooperação territorial. A missão de avaliação reteve 3 objectivos operacionais principais:! Recensear as realizações nos domínios chave do Espaço Atlântico.! Dispôr de uma abordagem qualitativa da cooperação ao nível dos projectos e do programa.! Contribuir para a disseminação dos resultados e boas práticas dos projectos. 2 Metodologia : A missão de peritagem foi realizada na base de uma abordagem temática e qualitativa das acções de cooperação transnacional. Para isso, os peritos procederam, por um lado, à análise dos diferentes documentos de referência do programa e dos projectos (programa operacional, complemento de programação, relatórios anuais de execução, avaliação intercalar ). Por outro lado, a um inquérito qualitativo junto de 10 chefes de fila de projectos exemplares representativos do programa e das suas realizações. Um projecto exemplar em matéria de cooperação transnacional implica uma parceria entre actores chave no conjunto da zona e apresenta uma dimensão suficientemente estruturante para o espaço de cooperação transnacional. A partir destes 10 projectos, foi elaborada uma grelha de avaliação qualitativa recenseando 7 elementos de boas práticas. Os 7 elementos recenseados são os seguintes:! Resultados operacionais tangíveis! Mobilização de parceiros chave! Boa governança e espírito de cooperação! Transnacionalidade! Perenidade das iniciativas e das estruturas! Disseminação dos resultados e mainstreaming! Abordagem inovadora prospectiva e integrada 3

4 Secção 1 O programa «Espaço Atlântico» 1- A estratégia de intervenção do programa 1.1. Pertinência da diligência em função das necessidades do espaço A iniciativa comunitária INTERREG IIIB «Espaço Atlântico» prosseguiu a sua acção de 2000 a 2006 para encorajar a cooperação transnacional em torno de problemáticas comuns às regiões dos cinco Estados membros reunidos pela sua ligação ao Oceano Atlântico. O programa operacional desta iniciativa, estabelecido em comum pela Irlanda, o Reino Unido, a França, a Espanha e Portugal e aprovado pela Comissão Europeia, apresenta o conjunto de acções que a iniciativa entende cumprir num objectivo determinado: «garantir um desenvolvimento social e económico equilibrado que seja ao mesmo tempo coerente e sustentável do Espaço Atlântico no seu conjunto, especialmente pela cooperação em matéria de ordenamento do território» 1 A estratégia do programa foi elaborada a partir do «estudo estratégico sobre a cooperação interregional sobre o Espaço Atlântico». Este documento foi realizado durante o programa Interreg IIC «Espaço Atlântico». A iniciativa INTERREG IIIB «Espaço Atlântico» procede de duas experiências precedentes: a 1993 Acção Piloto ATLANTIS 2-22 projectos financiados para um orçamento global de 4 Milhões de euros a 1999 INTERREG II C - 47 projectos financiados para um orçamento global de 16 Milhões de euros. Ela é o culminar de uma década de reflexão e de experimentação da cooperação transnacional no seio do Espaço Atlântico e beneficiou de um aumento significativo do seu orçamento total com 200 Milhões de euros dos quais 194 Milhões para os projectos. A dimensão periférica e marítima comum às regiões que compõem o Espaço Atlântico faz deste conjunto um espaço de cooperação coerente. Ele responde à abordagem «ordenamento do território europeu» que prevalece no seio dos programas de cooperação em aplicação do Esquema de Desenvolvimento do Espaço Comunitário (EDEC) 3. A estratégia do programa de cooperação repousa sobre um diagnóstico socio-económico detalhado também chamado FFOA (acrónimo de pontos Fortes Fracos Oportunidades Ameaças). Pode-se globalmente reter do programa INTERREG IIIB «Espaço Atlântico» que ele visa a organização espacial do espaço sob o ângulo do desenvolvimento equilibrado dos territórios por via nomeadamente da implementação das TICs (tecnologias da informação e da comunicação) e de um sistema de transporte devendo contribuir para este equilíbrio (Prioridades A e B). Ele visa Programa de Iniciativa Comunitária INTERREG IIIB «Espaço Atlântico» - p.47 Dita «Acção piloto do artigo 10 do regulamento FEDER». «Esquema de Desenvolvimento do Espaço Comunitário Para um desenvolvimento espacial equilibrado e sustentável do território da União Europeia, documento de orientação não vinculativo adoptado pelos Estados membros e a Comissão em Potsdam em Maio de

5 igualmente a valorização dos pontos fortes do território, numa óptica de desenvolvimento sustentável e de promoção da identidade atlântica (Prioridades C e D). A dimensão transnacional tem por objectivo a integração e o desenvolvimento na mondialização de um espaço unido na sua ligação ao litoral atlântico. As especificidades dos territórios atlânticos, nomeadamente a sua dimensão marítima, sua identidade cultural e ambiental, implicam um tratamento à escala transnacional e não simplesmente regional ou nacional Identificação e análise dos objectivos do programa: coerência e complexidade do quadro lógico de intervenção O programa INTERREG IIIB «Espaço Atlântico» é um instrumento para animar um território transnacional e fazer nascer simultaneamente uma consciência do litoral atlântico e uma consciência europeia. Esta estratégia expõe-se em primeiro lugar em dois objectivos estratégicos no Programa Operacional : Estes objectivos estratégicos visam:! O desenvolvimento territorial coerente, eficaz e sustentável do Espaço Atlântico! A progressão da cooperação transnacional Esta estratégia de desenvolvimento de uma cultura de cooperação transnacional visa responder às necessidades do Espaço e a valorizar eficazmente os seus pontos fortes. É a linha vermelha que liga os períodos de programação sucessivos do Espaço Atlântico 4. Encontra-se assim esta estratégia de conjunto no programa operacional INTERREG IVB «Espaço Atlântico» : «Fazer progredir de maneira significativa e tangível uma cooperação territorial orientada para um desenvolvimento territorial solidário, sustentável e equilibrado do Espaço atlântico e do seu património marítimo» 5. Aplicada ao território do Espaço Atlântico, esta estratégia expõe-se em 4 objectivos prioritários 6. Estes objectivos prioritários são os seguintes:! Ordenamento do território e competitividade (29 projectos)! Mobilidade sustentável e utilização das TICs (17 projectos)! Protecção dos recursos naturais (22 projectos)! Promoção turística e económica do EA (16 projectos) Em seguida, estas 4 prioridades comportam por sua vez 10 medidas que determinam os projectos que poderão ser financiados pelo programa. Estas prioridades e Piloto Atlantis, 1993 ; INTERREG IIC «Espaço Atlântico» , INTERREG IIIB «Espaço Atlântico» , INTERREG IVB «Espaço Atlântico» Programa Operacional de Cooperação Territorial Europeia Espaço Atlântico Cooperação transnacional , p. 35 Programa de Iniciativa Comunitária INTERREG IIIB - Espaço Atlântico (Programa Operacional) - p.47 5

6 medidas são os temas que revestem uma importância chave e um carácter estruturante para o território do Espaço Atlântico. Enfim, sob cada uma das 10 medidas, são igualmente apresentados os objectivos específicos que os projectos financiados devem procurar atingir. Cada medida comporta entre 2 e 3 objectivos específicos que guiam a programação dos projectos. O conjunto destes objectivos, gerais, prioritários e específicos são indicados no quadro que retraça a lógica de intervenção do programa 7 " Esta sequência de objectivos permite expor uma estratégia de abordagem da mais prospectiva à mais operacional. Apesar da lógica de conjunto do programa e a vontade de precisão dos objectivos, a multiplicação destes últimos torna difícil a leitura do programa operacional e o posicionamento dos promotores de projectos relativamente à estratégia de conjunto. Observar-se-à em seguida que os promotores de projectos conseguiram identificar as necessidades do território e puderam depor projectos correspondentes Quantificação dos objectivos: pertinência e dificuldades de preenchimento dos indicadores Desde a elaboração da estratégia e dos objectivos do programa, um sistema de avaliação por indicadores de êxito foi desenvolvido a fim de mostrar as realizações do programa e portanto dos objectivos atingidos. Ao nível do programa, 6 indicadores de resultado foram definidos ex ante com o objectivo de avaliar quantitativamente os resultados deste em termos de cooperação transnacional. Ao nível dos objectivos prioritários, 20 indicadores foram elaborados a fim de avaliar os resultados dos projectos em função das medidas definidas pelo programa. Enfim, 59 indicadores foram definidos para o conjunto das temáticas abordadas afim de avaliar a realização dos objectivos específicos ao nível das medidas operacionais. Este sistema de indicadores permite orientar os chefes de fila de projectos assim como o Comité de Gestão para uma programação mais eficaz. Objectivos: Avaliação: Programa operacional : 2 objectivos estratégicos 4 objectivos prioritários 4 prioridades temáticas 10 medidas temáticas Programa operacional : 6 indicadores de avaliação de os objectivos estratégicos 20 indicadores de avaliação de as prioridades Complemento de programação : 59 indicadores de avaliação de as medidas - Resultados - Realizações 7 Cf. quadro «quadro lógico de intervenção» em anexo. 6

7 Quantificação dos objectivos: Uma grelha de indicadores complexa: Um sistema de avaliação por indicadores de êxito foi desenvolvido desde a elaboração da estratégia e dos objectivos do programa. Existe portanto uma grelha complexa de indicadores destinados ao acompanhamento e à avaliação da execução do programa. Eles podem ser reagrupados em três tipos: 1. Os indicadores de realização que nos informam sobre os efeitos imediatos ou a curto prazo da execução de um projecto ou de uma actividade. 2. Os indicadores de resultado informam sobre os resultados ou sobre o produto imediato derivado de um projecto. 3. Os indicadores de impacto medem os efeitos a longo prazo de uma actividade ou de um projecto. No entanto, a recolha de dados necessários a este sistema de indicadores é muitas vezes difícil. Em certos casos, a ausência de dados específicos que permitam preencher um indicador impedem de avaliar a capacidade dos projectos a atingir os objectivos fixados. Esta dificuldade verifica-se mais relativamente aos indicadores de impacto. Sendo o programa de duração limitada, os promotores de projectos não podem preencher concretamente os indicadores que se inscrevem no longo prazo. Por outro lado, a Autoridade de Gestão assinalou igualmente as fraquezas de um sistema de indicadores repousando sobre alvos quantificados a priori. Com efeito, fiando-se nos indicadores numéricos, observa-se uma taxa de realização do programa nitidamente superior às expectativas. As metas fixadas ex ante pelo programa operacional são largamente atingidas e ultrapassadas. Tal é a constatação que ressalta da avaliação da taxa de realização dos indicadores de realização e de resultado efectuada no relatório de execução de As taxas obtidas (que se referem apenas aos indicadores para os quais a Autoridade de Gestão pôde quantificar os avanços de cada projecto, quer dizer os indicadores de resultado e de realização com excepção dos 5 indicadores anteriormente citados pondo problemas) são muito largamente superiores a 100% 8. Apesar da fraqueza já citada, o preenchimento dos indicadores relativos à realização e resultado obtidos pelos projectos apresenta um muito bom nível de realização dos objectivos prioritários e estratégicos do programa em termos de progressão da cooperação e de desenvolvimento territorial do Espaço Atlântico. " O estabelecimento de um conjunto de indicadores objectivamente verificáveis é indispensável a fim de orientar e de avaliar o programa do seu início de execução até ao seu termo e a fim de alimentar a reflexão aquando da elaboração das novas estratégias de cooperação. Ele deve no entanto ser simplificado ao máximo e orientado para o promotor do projecto a fim de lhe permitir propôr uma avaliação adaptada ao objecto do seu projecto e ao contexto socio-económico-ambiental no qual é levado a cabo. Por outro lado, as taxas de realização surrealistas atingidas indicam que as metas fixadas ex ante estavam fortemente sub-avaliadas. 8 Cf. Quadro em Anexo «Lógica de intervenção do Programa INTERREG IIIB - Espaço Atlântico». Ele apresenta o conjunto dos alvos fixados pelo programa operacional e o complemento de programação e os resultados obtidos para cada um dos indicadores para os quais os dados estão disponíveis. 7

8 Apesar da falta de actualização dos indicadores com vista a avaliar os avanços do programa e de reajustar os seus objectivos, pode-se estimar que a sobre-realização dos objectivos elaborados a montante indica que o programa cumpriu a sua missão. Com efeito, as metas foram fixadas aquando da redacção do programa, logo que a cooperação e os projectos, financiados por INTERREG II, estavam ainda pouco desenvolvidos. Isso explica a falta de ambição dos objectivos quantificados. O nível de realização destes últimos ilustra no entanto que, entre 2002 e , o programa permitiu melhorar a qualidade e aumentar o número dos projectos de cooperação transnacional no seio do Espaço Atlântico Avaliação dos critérios de selecção em função dos objectivos quantificados # Um conjunto de critérios de selecção específicos foi definido para cada uma das medidas com o objectivo de programar vários projectos mas respondendo às diferentes prioridades definidas para o espaço de cooperação. # Uma primeira lista de 9 condições de admissibilidade 10 foi estabelecida para o conjunto do programa. Estes critérios permitem operar uma pré-selecção e reter apenas os projectos que respondem às condições mínimas de um projecto de cooperação transnacional. # Os projectos devem em seguida respeitar os 4 critérios gerais que «permitem medir e avaliar a qualidade e a pertinência dos projectos no que diz respeito aos objectivos em geral do Programa» 11. O primeiro critério requer «resultados concretos e inovadores» assim como um «impacto territorial real». Este critério impõe portanto aos promotores de projectos de claramente justificarem os objectivos, o interesse e os resultados esperados dos seus projectos. # Os outros critérios gerais visam assegurar que os projectos respeitem as grandes políticas e prioridades temáticas da UE. O primeiro critério parece-nos assim o mais concreto e inteligível para os promotores de projectos ainda que a formulação é vaga e susceptível de interpretações variadas. # Enfim, o complemento de programação define um conjunto de critérios de selecção específicos para cada medida. Estes critérios, cerca de 6 por medida, permitem orientar os projectos com vista a atingir os objectivos definidos para cada medida. " A multiplicação destes critérios, que reiteram os objectivos da medida e retomam em parte os indicadores, torna complexa a apreensão da lógica do programa. No entanto, os critérios de selecção são incontornáveis e permitem orientar os projectos no sentido das necessidades do Espaço Atlântico. É portanto necessário defini-los melhor e racionalizá-los em torno de uma acção de melhoria da qualidade da parceria e da cooperação assim como da pertinência do projecto para o Espaço Atlântico Aprovação da estratégia do programa pela Comissão europeia em Março de 2002 e fim das realizações dos projectos em Dezembro de Cf. Complemento de programação INTERREG IIIB - Espaço Atlântico , p.16. Cf. Complemento de programação INTERREG IIIB - Espaço Atlântico , p.17. 8

9 Em síntese Duas leituras podem ser feitas desta primeira análise e confirmam-se pela análise dos projectos e as entrevistas junto dos chefes de fila. # A primeira consiste em sublinhar o carácter muito geral e transversal da estratégia de conjunto do programa que visa antes de tudo a progressão da cooperação no seio do Espaço Atlântico ao serviço do seu desenvolvimento territorial. Este carácter geral deixa uma margem de manobra para os actores de terreno e uma certa liberdade aos projectos inovadores. # Uma segunda leitura consiste ao contrário em dizer que a multiplicação dos objectivos de todos os níveis, dos indicadores, condições de admissibilidade e critérios de selecção inibem os parceiros na definição dos seus projectos e não valoriza as iniciativas promovidas directamente pelos actores de terreno e peritos nos sectores estruturantes do Espaço Atlântico. São finalmente os promotores de projectos experimentados e conhecedores das restrições do programa INTERREG que podem efectivamente ultrapassar a complexidade do programa a fim de realizar os seus projectos ao serviço do Espaço Atlântico. 2 - A execução do programa 2.1. Avaliações intermédias A primeira avaliação intermédia foi realizada durante o segundo semestre de Ela tinha constatado uma programação desequilibrada entre as diferentes medidas na primeira convocatória de projectos. Duas opções eram possíveis :! reavaliar a estratégia e reafectar os créditos sub-consumidos a uma outra medida.! Reescrever a convocatória de projectos em benefício das medidas objecto de poucos projectos. As autoridades optaram assim por modular as convocatórias de projectos a fim de seguir o mais fielmente possível a estratégia do programa. Recomendações foram igualmente feitas relativamente à gestão do programa em si mesmo e à coordenação entre os diferentes órgãos do programa, suas competências e responsabilidades. Os Relatórios anuais de execução permitem constatar que foram dispendidos esforços com vista a delimitar as competências dos órgãos e permitir uma melhor coordenação com vista à gestão do programa e dos projectos. Estas recomendações permitiram desenvolver um apoio mais eficaz aos chefes de fila dos projectos, nomeadamente na aplicação das regras financeiras obrigatórias do programa de cooperação. O guia dos promotores de projectos foi deste modo actualizado, nomeadamente para aí introduzir mais informação sobre o sistema de acompanhamento das realizações e de certificação das despesas. Por outro lado, foram desenvolvidos esforços em matéria de comunicação no seio do projecto mas também em relação ao mundo exterior (inquérito sobre a cooperação em 2005). 9

10 2.2. A eficácia financeira do programa: taxa de programação dos fundos disponíveis A programação dos projectos avalia-se em função dos objectivos fixados pelo programa bem como da maquete financeira estabelecida para este último. É preciso sublinhar que os fundos FEDER foram programados em 98,44%. Com efeito, sobre os 110 milhões de euros de fundos FEDER inicialmente previstos para o conjunto das prioridades operacionais (sem contar a assistência técnica), perto de 109 milhões foram programados, quer dizer o conjunto das ajudas FEDER programadas para os 84 projectos. Por outro lado, o programa opera um efeito de alavanca sobre os fundos públicos e privados ao nível dos 5 Estados membros. Com efeito, os fundos FEDER intervém em complementaridade dos fundos públicos e privados nacionais. Por cada euro FEDER, os parceiros privados e públicos contribuiram com 0,76 euros para o financiamento dos projectos. A taxa média de intervenção dos fundos FEDER sobre o conjunto do programa eleva-se assim a 55%. A fim de avaliar a eficácia financeira da programação e o respeito dos objectivos fixados pelo programa, tem de se observar a taxa de programação dos fundos FEDER inicialmente previstos por medida Eficiência da assistência técnica : financiamento de estudos e de projectos temáticos, valorização dos projectos financiados Para além das 4 prioridades operacionais do programa, uma 5 a prioridade é destinada ao financiamento da gestão administrativa e da coordenação dos órgãos do programa mas também ao estabelecimento do Plano de Informação e de Publicidade 13 e às actividades de comunicação interna e externa. Esta prioridade é principalmente destinada ao financiamento da Autoridade de Gestão e das suas acções de comunicação, do Secretariado Comum e dos Correspondentes Nacionais. Sobre o conjunto do período do programa, os indicadores permitem concluir que a gestão da Autoridade de Gestão foi satisfatória, nomeadamente em termos de apoio aos chefes de fila e parceiros dos projectos (melhoria e animação do site internet ao longo do programa, contactos telefónicos, seminários de informação ). Por outro lado, a Autoridade de Gestão mandatou uma «missão de marketing Espaço Atlântico» 14. O inquérito realizado por esta missão incidiu sobre a qualidade da cooperação no seio do Programa INTERREG IIIB Espaço Atlântico. Este concluiu que quase 98% dos chefes de fila estavam satisfeitos ver mesmo muito satisfeitos com as respostas do Secretariado Comum e da Autoridade de Gestão aos seus pedidos de apoio ou de informação. Um certo número de eventos foi igualmente organizado em parceria com as autoridades do programa a fim de comunicar as realizações do INTERREG IIIB «Espaço Atlântico». Estas iniciativas deviam dar a conhecer as oportunidades do INTERREG 12 Cf anexo 4, «Repartição dos Projectos por Prioridades e Medidas» 13 Cf. Complemento de programação INTERREG IIIB - Espaço Atlântico , pp Cf. «Inquérito ligado à qualidade da cooperação ao nível dos projectos e do programa INTERREG IIIB Espaço Atlântico», Maio de 2008, Edater. 10

11 aos actores de terreno e permitir o encontro de parceiros potenciais à volta de projectos comuns. A necessidade destes seminários de informação, fóruns e bolsas de projectos é sublinhada pelo conjunto dos chefes de fila questionados durante as nossas entrevistas. Alguns testemunharam sinergias e mutualizações entre projectos nascidas por ocasião destes encontros. Os chefes de fila entrevistados sublinham no entanto a necessidade de reforçar os encontros organizados na fase de preparação dos projectos. Eles sugerem encontros, formações e bolsas de projectos para os parceiros de projectos potenciais a fim de fazer emergir parcerias de melhor qualidade permitindo atingir mais eficazmente os resultados. Eles pedem igualmente um acompanhamento mais activo ao longo da realização dos projectos plurianuais a fim de se manterem orientados para os objectivos fixados a montante. Enfim, um dossier INTERREG IIIB «O Atlântico, Espaço de futuro» foi constituído e editado em exemplares. Foi enviado aos membros do Comité de Acompanhamento e de Gestão bem como aos parceiros do programa. Esta publicação contém informações relativas aos 84 projectos aprovados, às regiões abrangidas, assim como um anuário do conjunto de parceiros do programa. Esta iniciativa inscreve-se claramente na acção de capitalização dos resultados dos projectos e do programa. A assistência técnica permitiu o financiamento de estudos prospectivos visando fazer emergir projectos de importância estratégica para o Espaço Atlântico. Quatro missões de peritagem foram assim financiadas pela prioridade E «Assistência técnica» a fim de inscrever o programa no tempo capitalizando sobre a experiência já adquirida pelos programas de cooperação interregional e fornecendo pistas para a cooperação em domínios estratégicos para o Espaço Atlântico: " Uma primeira missão em 2004 sobre a cooperação transnacional em matéria de segurança marítima. " Uma segunda em 2006 no domínio da gestão integrada dos recursos em água. " Duas outras missões em 2009 nos domínios das mudanças climáticas e das energias marinhas renováveis. " A presente missão de capitalização inscreve-se na lógica das missões de peritagem. Esta acção parece-nos interessante e inovadora porque ela permite analisar as condições de êxito dos projectos de cooperação em domínios chave para o Espaço Atlântico. Ela permite valorizar as iniciativas inovadoras e a experiência dos actores de terreno e peritos nos sectores estruturantes do Espaço Atlântico. Esta abordagem permitirá a termo tornar os projectos mais operacionais e a cooperação mais eficaz ao serviço das necessidades do Espaço. A análise da prioridade «assistência técnica» permite-nos sublinhar a vontade das autoridades do programa de manter a sua coerência global e a sua adequação aos objectivos do Espaço Atlântico e aos actores de terreno. Observa-se assim uma acção de clarificação e de valorização das possibilidades ofertas pelo programa e dos resultados obtidos pelos projectos. No entanto, apesar deste esforço fornecido para tornar o programa INTERREG IIIB «Espaço Atlântico» mais acessível, o elemento que ressalta do conjunto das entrevistas realizadas e do estudo dos documentos de referência do programa, é a complexidade e sobretudo a percepção desta complexidade pelos beneficiários alvo. 11

12 BALANÇO:! Uma cooperação funcional, capacidade de atingir os objectivos através de uma boa gestão das competências e envolvimento dos parceiros.! Uma cooperação temática, mutualização das competências e savoir-faire de vários actores sobre um tema.! Um espírito de cooperação sustentável entre vários parceiros ao serviço do Espaço Atlântico. 12

13 Secção 2 Os projectos de cooperação do Espaço Atlântico 1 - Uma melhoria da qualidade das parcerias : A qualidade das parcerias foi uma das maiores preocupações do Comité de Gestão aquando da selecção dos projectos. As condições de admissibilidade e os critérios gerais de selecção assim como os indicadores de resultado tendiam a encorajar parcerias vastas (transnacionais), variadas (envolvendo actores públicos e privados, organismos de pesquisa e de transferência de tecnologias ) e dinâmicas. Parece no entanto que para além da composição orgânica da parceria, é a sua capacidade de trabalhar de maneira coordenada e eficaz com um objectivo preciso que deve ser tomado em conta Os dois grandes tipos de parcerias: Retém-se dois tipos de parcerias : - parcerias funcionais organizando a acção conjunta de vários parceiros com vista a um resultado concreto. É o caso do projecto SDEA que reúne um organismo transnacional (a Comissão das Regiões Periféricas Marítimas) e actores públicos territoriais (os Conselhos Regionais). Esta cooperação permite utilizar os recursos organizacionais do chefe de fila (funcionamento ao nível transnacional, ligações privilegiadas com as regiões) e a sua capacidade em mobilizar actores heterogéneos (politicamente, culturalmente, economicamente...). Ela permite igualmente um efeito de alavanca dos actores territoriais que têm a capacidade de mobilizar actores socioeconómicos (Conselhos Económicos e Sociais Regionais), especialistas (Universidades, laboratórios de investigação) ou ainda actores económicos (Câmaras de Comércio e de Indústria, Câmaras de Agricultura). Esta parceria envolve organismos com competências gerais e específicas sobre o campo temático do ordenamento do território. A mobilização de numerosos actores públicos (20 regiões) permite uma intervenção mais eficaz ao nível territorial. - parcerias temáticas organizando uma filial de montante a jusante. É nomeadamente o caso do projecto SAL para a filial do sal marinho. Este último reagrupou associações de produtores, laboratórios de investigação privados e públicos e das Universidades, das câmaras de agricultura, dos museus, das colectividades territoriais, das associações de defesa do ambiente e dos organismos de formação tendo um interesse comum na revalorização das salinas do Espaço Atlântico. Os organismos envolvidos contribuem todos com uma competência específica e uma abordagem original do problema da estruturação desta filial económica assim como da sua valorização cultural e ambiental. A diversificação dos actores e das peritagens na parceria permitem desenvolver uma abordagem temática integral e mais completa. O projecto VALBIOMAR permitiu igualmente uma aproximação dos laboratórios de biotecnologias marinhas com estruturas de apoio ao desenvolvimento tecnológico e dos agrupamentos de pescadores. Esta cooperação permitiu tratar a valorização dos recursos marinhos sob o ângulo científico, em ligação com as necessidades industriais e com as necessidades dos actores a montante da filial. 13

14 1.2. Um alargamento das parcerias: # O número de parcerias por projecto era em média de 8 ou 9 durante o programa INTERREG IIIC contra apenas 4 ou 5 durante o programa INTERREG IIC. # 75% dos projectos envolvem parceiros oriundos de pelo menos 4 Estados membros Uma diversificação das parcerias : # Das 33 regiões que participaram no programa, mais de 160 colectividades territoriais (de todos os níveis) estão representadas. # Conta-se igualmente um certo número de órgãos internacionais tal como a CRPM # Enfim, as parcerias diversificaram-se fazendo intervir actores públicos e privados. Trata-se de universidades, de laboratórios de investigação, de associações profissionais, de centros de transferência de tecnologia, de fundações e de associações, de estabelecimentos públicos 1.4. Uma melhor estruturação das parcerias : Assistiu-se ao desenvolvimento de uma governança de parceria operacional que reforça o valor acrescentado da cooperação. # 68% dos beneficiários declaram ter bons contactos operacionais e de co-decisão com os seus parceiros. # 98% dos beneficiários estimam que os resultados obtidos provém directamente do carácter transnacional Uma sustentabilidade e uma autonomização das parcerias: O programa INTERREG IIIB foi criado para dar às pessoas vontade de cooperar. Trata-se de facilitar um encontro e o nascimento de uma cooperação em torno de um tema aglutinador propondo uma ajuda financeira de partida. No entanto, o programa não se preocupa com a criação de ligações duradoiras. Cabe aos parceiros decidir se pretendem prolongar essa cooperação. Na prática, constata-se que numerosas parcerias exprimem o desejo de continuar para além do fim do programa. Várias atitudes foram desenvolvidas para criar uma cooperação duradoira: # Certas parcerias decidiram criar estruturas permanentes funcionando com base em fundos próprios. Neste caso, trata-se de uma verdadeira autonomização. Estas estruturas financiam-se muitas vezes respondendo a concursos. # É igualmente possível «tentar de novo a aventura» no novo programa INTERREG. Assim, dos 23 projectos aprovados na sequência da primeira chamada em 2009, apenas 11 projectos são novos e podem incluir parceiros tendo já experimentado a cooperação no período Parece lógico que o conjunto dos actores territoriais possam participar no novo programa INTERREG porque existe uma 14

15 certa coerência nas temáticas tratadas de um período para o outro. Tendo o programa de cooperação transnacional na zona sido reforçado, é normal que novos parceiros sejam levados a participar nele igualmente Uma tomada de consciência identitária : Para numerosos parceiros com práticas culturais diferentes, a participação em projectos de cooperação permitiu tomar consciência da sua identidade atlântica e europeia comum. A experiência do West Country Rivers Trust ilustra muito bem esta realidade. Esta fundação, que gere afluentes e outros cursos de água dos condados de Devon, Cornwall, Dorset et Somerset, foi chefe de fila de dois projectos sucessivos : ASAP e ASAP2. Ao longo destes projectos, a fundação trabalhou nomeadamente com parceiros espanhóis cujo modo de exploração dos cursos de água é muito diferente do modo britânico. Na base desta diferença, o West Country Rivers Trust desenvolveu um projecto para o desenvolvimento dos cursos de água tendo em conta as boas práticas espanholas. A fundação foi igualmente parceira em três outros projectos do programa Espaço Atlântico (INDICANG, WATERWAYSNET, SALAR). Enriquecida com esta experiência, ela é hoje chefe de fila do novo projecto WATER (programa INTERREG IVA) e parceiro do projecto Collabor8 (programa INTERREG IVB North West Europe). Capitalizando estes métodos, ela afina os seus objectivos a cada novo projecto e tende para resultados mais operacionais e de melhor qualidade para o espaço de cooperação no qual trabalha. O Programa INTERREG IIIB «Espaço Atlântico» estabeleceu assim uma cooperação variada e pertinente, adaptada às necessidades do território. É lamentável no entanto que em certos projectos, a parceria se tenha limitada aos actores operacionais e não tenha sido alargada àqueles que dispõem de poder sobre a evolução das práticas locais ou regionais. 2 - Os resultados em termos de actividade O conjunto de projectos financiados pelo programa é revelador da progressão qualitativa e quantitativa da cooperação transnacional e da sua capacidade em dar resposta às necessidades do Espaço Atlântico. As 4 prioridades definidas pelo programa foram objecto de um grande número de candidaturas. Os projectos aprovados cobriram de uma forma global estes 4 eixos prioritários através de acções variadas em cada uma das temáticas visadas. O quadro em anexo 15 apresenta o conjunto das grandes acções levadas a cabo em cada uma das prioridades. Observa-se assim que para cada tema tratado, uma variedade de acções em termos de filiais de cooperação, de redes de peritagem e de actores múltiplos foi realizada Repartição do orçamento por medida: A fim de responder aos grandes objectivos definidos para o programa, as 3 convocatórias de projectos, realizadas durante o período, foram moduladas, permitindo obter uma repartição equilibrada e coerente entre as dez medidas : 15 Cf. Quadro sobre as estratégias do programa INTERREG IIIB em anexo. 15

16 $ Estruturação territorial: 14 projectos 23,8 M! $ Desenvolvimento de pólos de competência: 15 projectos - 24,5 M! $ Desenvolvimento de uma mobilidade sustentável: 5 projectos 42 M! $ Melhoria do acesso à sociedade da informação: 12 projectos 19,7 M! $ Protecção dos recursos naturais: 6 projectos 20,5 M! $ Gestão integrada das zonas húmidas: 10 projectos 23,7 M! $ Gestão sustentável das actividades económicas: 6 projectos 13,3 M! $ Valorização das culturas e do património Atlântico: 8 projectos 16,5 M! $ Criação de produtos turísticos Atlânticos: 5 projectos 9 M! $ Promoção do Espaço Atlântico: 6 projectos 6,6 M! No momento do encerramento do programa INTERREG IIIB «Espaço Atlântico», a taxa de realização dos indicadores 16, parece indicar que os objectivos específicos dos projectos e objectivos gerais do programa foram globalmente atingidos. O alto nível de realização dos objectivos do programa permite constatar um aumento e sobretudo a melhoria da qualidade da cooperação transnacional ao nível do Espaço Atlântico em 2000 e Esta constatação pode ser ilustrada através de algumas realizações ao nível dos projectos: $ 382 estudos e estratégias foram realizados sobre o conjunto das prioridades operacionais do programa. $ pessoas físicas participaram em acções de formação durante o período de programação. $ 415 eventos de informação, de sensibilização e de promoção foram organizados em torno dos projectos e do programa. $ 272 projectos piloto foram realizados cobrindo um conjunto de domínios de intervenção. $ acções foram realizadas no quadro de redes ou de actividades de cooperação O apoio à inovação: Representa 30% do conjunto de despesas efectuadas ao longo do período e diz respeito a 272 projectos piloto sobre o conjunto dos temas. Que se trate de acções inovadoras ou de despesas em inovação e transferência de tecnologia, o programa concentrou-se sobre o carácter inovador trazido pelos projectos. Este elemento ilustra a acção de dinamização do Espaço Atlântico e sua inscrição no futuro. No entanto, pode-se notar que a maior parte das redes de actores que se orientava para actividades de apoio à inovação não perduraram para além do período do projecto. Segundo alguns chefes de fila, isso resultaria do financiamento à investigação que se efectua em geral através de créditos e convite para propostas Resultados em termos de empregos: Ao longo do período , foram criados 590 empregos. Este resultado é um indicador interessante para a avaliação da criação de actividades. No entanto, a ausência 16 Secção 1 Parágrafo 1.3. Quantificação dos objectivos : pertinência e dificuldade de preenchimento dos indicadores 16

17 de precisão sobre a avaliação destes dados numéricos implica que sejam utilizados com precaução. Com efeito, nunca é fácil determinar a partir de que momento se pode considerar que um emprego foi directamente criado pelo projecto financiado. Podese igualmente perguntar como devem ser considerados os empregos temporários criados para a assistência administrativa ou a sub-contratação de actividades de investigação Resultados em termos de comunicação: A análise das actividades levadas a cabo pelo programa permite constatar que uma parte das acções financiadas pelos projectos ou pela assistência técnica, é consagrada à comunicação. Com efeito, a complexidade do funcionamento do programa INTERREG e dos seus documentos de referência assim como o desconhecimento do espaço de cooperação transnacional implicam a necessidade de comunicar sobre o programa, suas prioridades, projectos e realizações. A este propósito, realizaram-se 415 eventos de informação e de formação a título dos projectos e da assistência técnica. Deve-se igualmente sublinhar que 7833 pessoas assistiram a estes eventos. Estes números permitem valorizar a acção de difusão dos resultados e dos benefícios da cooperação transnacional. É igualmente importante notar que a quase totalidade dos projectos criaram um website a fim de tornar acessível a informação sobre o projecto, os objectivos e a parceria. Esta acção é uma vez mais primordial para facilitar a disseminação dos resultados dos projectos. No entanto, numerosos sites internet, financiados principalmente pelos fundos FEDER a título das actividades de comunicação, já não são acessíveis 17. A manutenção em linha dos sites de informação para além do período de financiamento do projecto ou, no mínimo, a manutenção de uma página de informação completa com ligações dinâmicas sobre o site do chefe de fila deveria ser imposto com o objectivo de capitalizar a experiência e os resultados dos projectos. 3 - Os resultados em termos de boas práticas: A missão de avaliação permitiu reter 7 elementos de boas práticas: 3.1. Objectivo : dos resultados operacionais tangíveis Os projectos exemplares seleccionados foram avaliados tendo em conta a sua capacidade em produzir um impacto territorial real ao serviço do Espaço Atlântico. Eles distinguem-se pela sua capacidade em atingir os resultados esperados à partida e a valorizar os resultados concretos, não se limitando a estudos ou simples trocas de boas práticas. Eles respondem por isso a uma problemática existente ao nível do espaço, a uma necessidade identificada pelos actores de terreno e mobilizam-se a fim de atingir os beneficiários finais potenciais. ASAP / ASAP 2 Levados a cabo sucessivamente durante o mesmo período de programação, estes dois projectos conseguiram atingir resultados significativos em dois aspectos diferentes no domínio da preservação do salmão atlântico. O primeiro consiste em identificar geneticamente o salmão e a obter uma aceitação mundial que reconheceria a identidade genética do salmão atlântico assim como as consequências técnicas e económicas que daí resultem. Esta acção, coroada de êxito, foi deste modo reconhecida ao nível internacional pois investigadores de outros países (América do 17 Cf. Quadro «Temas cobertos pelos projectos» na coluna «site internet mantido». 17

18 Norte, Islândia) completam doravante estes primeiros resultados europeus. Ela produzirá igualmente efeitos para a gestão dos stocks de peixe à escala do litoral atlântico. O segundo projecto permitiu por sua vez atingir resultados concretos de restauração, de ordenamento e de melhoria dos habitats naturais do salmão atlântico a fim de garantir a sua reprodução e portanto a manutenção dos stocks existentes Parceria: parceiros chave mobilizados Convém constituir a parceria o mais adaptada aos objectivos prosseguidos pelo projecto, velando pela mobilização de actores chave dotados de competências específicas mas também unindo os actores de uma filial e instituindo uma ligação entre sectores de actividade. É preciso igualmente mobilizar as autoridades públicas territoriais que podem aglutinar os actores territoriais e que têm uma influência sobre as políticas territoriais visadas. Uma parceria eficaz é geralmente multi-actores (e nomeadamente as parcerias público-privadas visadas pelo programa) e permite a cooperação entre actores intervindo em diferentes fases do projecto ou em diferentes campos da temática. A acção de valorização biotecnológica dos recursos marinhos conduziu o projecto a estruturar uma filial inovadora tomando em consideração as perspectivas económicas de um tal sector assim como os constrangimentos regulamentares (lixo rejeitado no mar) ou técnicos (capacidade das PME do sector da pesca). Para isso, a rede constituída junta laboratórios de investigação no domínio das biotecnologias marinhas e das estruturas de apoio ao desenvolvimento tecnológico nas empresas. Ele põe assim as competências dos laboratórios à disposição das empresas no domínio das biotecnologias. Esta aproximação entre laboratórios de investigação e estrutura de difusão tecnológica permitiu identificar empresas interessadas com vista a utilizar os resultados da investigação mas também com vista a permitir aos laboratórios tomarem em consideração as necessidades das empresas nos seus trabalhos de pesquisa. Um novo projecto (BIOTECMAR), apresentado no quadro do INTERREG IVB Espaço Atlântico, retomou a composição global desta parceria insistindo sobre a componente PME. Trata-se de dinamizar a competitividade das empresas ajudando-as a integrar a co-concepção, a simulação e a escolha dos materiais Governança: um espírito de cooperação e uma boa repartição das tarefas A vontade de cooperar a montante e ao longo do projecto é indispensável para a elaboração de um projecto sólido e para as trocas de experiência e de conhecimentos necessários à realização dos seus objectivos. A fim de facilitar a compreensão mútua entre actores de comunidades diferentes (territórios e culturas diferentes ou domínios de actividade diferentes) e a fim de permitir uma melhor apropriação dos resultados pelos beneficiários alvo, convém elaborar instâncias de parceria para mobilizar o conjunto de parceiros sobre a gestão do projecto e repartir as tarefas entre os actores. indicang O projecto comporta um número elevado de parceiros de natureza jurídica variada (17 parceiros provenientes de 4 Estados membros representando em simultâneo Universidades, Centros de investigação, Autoridades públicas territoriais e agrupamentos de profissionais). Instâncias de parcerias foram portanto desenvolvidas a 18

19 fim de favorecer a boa compreensão mútua entre comunidades de actores. Esta estrutura é a seguinte : Chefe de fila IFREMER Comité de pilotagem Abordagem consensual pelo conjunto das partes interessadas pelos elementos técnicos e objectivos apresentados Comité técnico/científico Fusão dos conhecimentos e saber produzidos Comité de leitura e de comunicação Vulgarização dos conhecimentos produzidos para tornar inteligíveis os saberes produzidos e permitir a apropriação dos resultados pelos profissionais Estruturas de animação das bacias Permitir a transferência de conhecimento ascendente e descendente Tratar os problemas de biologia e de sócio-economia sobre as bacias piloto 3.4. Realização: uma iniciativa inovadora e uma abordagem integrada: O desempenho de um projecto avalia-se em função da sua capacidade em tratar de forma inovadora uma temática pouco abordada ao nível do Espaço Atlântico e a desenvolver uma visão prospectiva para a zona. A fim de tomar em consideração o conjunto dos aspectos económicos, sociais e ambientais do projecto, convém desenvolver estas dimensões simultaneamente na constituição da parceria, na elaboração da problemática do projecto e no método empregue. SAL Desde o início, os actores do projecto SAL decidiram abordar as salinas de uma maneira pluridimensional: desenvolveram a dimensão ambiental do projecto (preservação das reservas naturais e das fontes de biodiversidade); a sua dimensão económica (promoção e dinamização deste sector de actividade: a produção do sal) mas também a sua dimensão sóciocultural integrando as práticas dos produtores de sal, as suas formações e a dimensão identitária das salinas. Esta abordagem diversificada tornou-se possível pela constituição de uma parceria compreendendo os actores de todos os domínios abordados. Sendo a parceria muito alargada (31 actores), as actividades foram delimitadas e repartidas entre os parceiros a fim de desenvolver os instrumentos de estudo apropriados a cada tema. No quadro da dimensão cultural por exemplo, foram desenvolvidos instrumentos de comunicação (uma exposição móvel, um filme documentário), um projecto de eco-museu assim como recursos documentários. Esta dimensão, em adequação com o desenvolvimento económico e a valorização do património de biodiversidade, permitiu revalorizar a identidade destes espaços (salinas), destas práticas (produção de sal), destes produtos (sal) e destes produtores (de sal). 19

20 3.5. Transnacionalidade: uma abordagem global e uma abertura cultural Tendo em vista a natureza do programa INTERREG IIIB Espaço Atlântico, o envolvimento de actores oriundos de diferentes Estados membros constitui um critério de selecção de um projecto de cooperação transnacional. Convém portanto mobilizar actores de vários Estados membros cuja acção conjunta e a transferência de conhecimentos poderiam ser benéficos. Trata-se igualmente de abordar temáticas que não poderiam ser abordadas ao nível local-regional-nacional ou para as quais existe um valor acrescentado transnacional/comunitário. ASAP / ASAP2 Os dois projectos ilustram perfeitamente o tratamento conjunto à escala do litoral atlântico de uma temática que não pode ser abordada apenas à escala regional ou nacional devido às migrações dos peixes de um habitat para um outro. O recenseamento genético da população dos salmões atlânticos e as acções de restauração e de preservação dos habitats naturais dos peixes foram efectuados do Norte da Escócia ao Oeste da Espanha a fim de tomar em consideração as deslocações das colónias de peixe do seu lugar de nascimento e procriação em riachos para o seu habitat no mar Sustentabilidade: renovação dos projectos ou sustentabilidade das estruturas A sustentabilidade de um projecto ou de uma parceria que apresenta um carácter estruturante para o espaço permanece um objectivo da cooperação. A resposta a esta preocupação passa pela introdução em rede sustentável dos actores da filial tratada ou o desenvolvimento de um novo projecto no quadro do INTERREG ou de outros programas nacionais ou europeus. A criação de uma estrutura sustentável com fundos próprios continua no entanto problemática para o conjunto dos projectos. NEA Durante 3 anos, os 11 parceiros deste projecto de desenvolvimento e de estruturação da filial náutica atlântica efectuaram um trabalho que permitiu estabelecer as bases de uma rede interregional estável, reagrupando as 7 redes regionais que participaram neste projecto. O desenvolvimento dos Jogos Náuticos Atlânticos ligou de forma sustentável os parceiros do projecto, levando-os a coordenarem-se para manter esta iniciativa e fazer dela a montra do desenvolvimento da filial náutica do Oeste da Europa. A rede NEA tem desde 1 de Janeiro de 2009 um novo projecto (NEA2) visando o desenvolvimento sustentável do conjunto da filial náutica (actividades, pontos de diversão, indústrias, comércio e serviços) no Espaço Atlântico. Este projecto estruturante (23 parceiros e 3 milhões de euros do FEDER esperados) sublinha o interesse que suscita esta iniciativa para novos parceiros que se juntaram à parceria inicial. Como o sublinha o chefe de fila, «ganhamos gosto pela cooperação por razões de abertura e de intercâmbios culturais, não queremos que isso fique por aqui». É assim que a parceria actual avalia a possibilidade de estruturar a sua rede em Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) a fim de fazer perdurar a sua cooperação para além do financiamento pelo FEDER. 20

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